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QUANTIDADE DE MOVIMENTO

No módulo sobre dinâmica, discutimos a 2ª Lei de Newton. Exercício Resolvido


Quando o vetor velocidade de um corpo muda é porque há atuação
de força(s) sobre o mesmo. Na verdade, de fato, essa formulação está 01. Uma bola de sinuca (m = 200 g), inicialmente em repouso,
correta, mas não corresponde à formulação original da 2ª Lei. Newton adquire uma velocidade inicial de 5,0 m/s, após uma tacada.
a definiu como: Sabendo-se que o tempo de contato entre o taco e a bola é na
“A quantidade de movimento é a medida do mesmo, que se ordem de 10-2 s. Qual é a intensidade da força com que o taco
origina conjuntamente da velocidade e da massa.” colide com a bola?
Ou seja, Newton definiuuma grandeza física vetorial chamada Resolução:
 
quantidade de movimento Q , ou momento linear, como sendo o Q0 = 0
produto da massa pela velocidade do corpo: Qf = mv = 0,2 ⋅ 5 = 1 kgm/s
 
Q = mv ∴ ∆ Q = 1 kgm / s
∴ I = F ∆ t = 1 ∴ F ⋅ 10-2 = 1 ∴ F = 100N
Unidade: Kgm/s.
Note que:
   Exercício Resolvido
dQ dv  dQ 
m  ma  F
dt dt dt 02. Um canhão carregado (Mconjunto= 420 kg) está inicialmente em
repouso. Qual a velocidade inicial de recuo do canhão, sabendo
Podemos entender que uma força externa modifica a quantidade que o projétil tem 20 kg e a sua velocidade na boca do canhão é
de movimento de um corpo. de 200 m/s.
Vamos imaginar uma colisão entre dois móveis. A variação da Resolução:
quantidade de movimento do sistema é dada pela equação abaixo:
Como não há força externa, a quantidade de movimento do

dQ   sistema permanece inalterada:
 F12  F21
dt Q0 = Qf = 0
  Então:
Em que F12 é a força que o móvel 1 faz no 2, e F21 a força que o - mpvp + mcvc = 0
2 faz no 1. Pela 3ª Lei, sabemos que as forças têm o mesmo módulo
e sentidos opostos, logo: Como é uma grandeza vetorial e o sentido do movimento do
 canhão é oposto ao do projétil, temos que considerar um vetor
dQ  
 F12  F21  0 positivo e o outro negativo. Substituindo os valores:
dt
- 20 ⋅ 200 + 400vc = 0 ∴ vc = 10 m/c
Então, como não há atuação de forças externas no sistema,
podemos dizer que a quantidade de movimento de sistema é E se a força depender do tempo? Bom, nesse caso não podemos
conservada durante a colisão:    
considerar que Ft  I, mas sim Fdt = I. Perceba:
 
Qantes = Qdepois    t 
   
m1v 01  m2 v 02  m1v f1  m2 v f2
F  t  dt  dI  I  
t0
F  t  dt

Há menos de uma constante. Ou seja, em um gráfico F x t, o


Mas, havendo atuações de forças externas, haverá variação na impulso é numericamente igual a sua área:
quantidade de movimento. Podemos dizer que, nesses casos, o corpo


sofre um impulso I , responsável por tal variação:
  
= Fdt
dQ = I

De modo mais simplificado (para forças que não dependam do


tempo):
 
Ft  I

Unidade: N.s
 10 10
I  (1 2)    10N  s
2 2

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COLISÕES Os exercícios de física de vestibulares (civis e militares) costumam


usar a diferenciação abaixo:
Vamos voltar ao exemplo de colisões. É muito comum os exercícios
fornecerem as massas e velocidades iniciais dos corpos em rota de
colisão e perguntarem as velocidades finais de cada um. O problema COLISÃO COLISÃO
COLISÃO
é que apenas com a equação que fizemos, aplicando a conservação PERFEITAMENTE PARCIALMENTE
INELÁSTICA
da quantidade de movimento, não conseguiremos resolver as duas ELÁSTICA ELÁSTICA
incógnitas. O que faremos, então?
e=1 0<e<1 e=0
O enunciado vai informar o que acontece com a energia cinética
do sistema, mesmo que de modo indireto. A conservação ou não
dessa energia é que classifica os tipos de colisões. Apesar de sabermos as limitações desse conceito.
A energia total do sistema sempre se conserva numa colisão
Observação
(embora possa haver dissipação por calor, por exemplo). Porém, mesmo
nas colisões que conservam a energia mecânica, parte da energia Dos três tipos de choques acima, a colisão inelástica é aquela que
cinética pode virar potencial ou o contrário. Numa colisão frontal entre apresenta a maior perda de energia cinética possível. Às vezes, o
duas bolinhas, por exemplo, durante um tempo infinitesimal, parte da enunciado não informa o tipo de choque, mas pode avisar se a
energia cinética delas vira potencial elástica, associada à deformação energia é conservada ou até mesmo pode informar que a perda de
de cada uma das bolinhas, voltando a se converter em energia cinética energia é a maior possível. Nesse último caso, podemos inferir que
após o contato. se trata de uma colisão inelástica.
Se dois carros realizarem uma colisão perfeitamente inelástica
COLISÕES ELÁSTICAS (OU PERFEITAMENTE (ou inelástica), como e = 0, a velocidade relativa do sistema
após o choque é nula, ou seja, ou os corpos terão a mesma
ELÁSTICAS)
velocidade (módulo, direção e sentido) ou estarão grudados.
Quando a energia cinética total dos corpos se conserva antes e Matematicamente, não fará diferença. A sugestão é que faça
depois da colisão. Sendo assim, temos duas equações agora: como se os corpos ficassem grudados após o choque.
     
Qantes  Qdepois  m1v 01  m2 v 02  m1v f1  m2 v f2

e: COLISÕES BIDIMENSIONAIS
2 2 2 2 Podem ser elásticas ou inelásticas. Veja a figura abaixo:
m1v 01 m2v 02 m1v f1 m2v f2
  
2 2 2 2

Substituindo a 1ª na 2ª, chegamos à relação abaixo:

vrelativaantes = vrelativadepois

O módulo das velocidades relativas entre os corpos é a mesma


antes e depois do choque. Podemos dizer que:

vrelativadepois
e=
vrelativaantes

Essa relação entre as velocidades relativas depois e antes dos


choques é conhecida como coeficiente de restituição. No caso de uma
colisão elástica, como vimos, e = 1. Aplicando a conservação da quantidade de movimento,
podemos dizer que a componente horizontal do vetor quantidade de
movimento final é igual a componente horizontal inicial, assim como
COLISÕES INELÁSTICAS as componentes verticais final e inicial também se conservam.
Qualquer colisão que não conserve a energia cinética. A energia
Sendo assim, vamos resolver o nosso exemplo apresentado na
cinética pode ser final, menor ou até mesmo maior que a inicial. Uma
figura:
granada, por exemplo. Quando atirada no solo, a energia química se
converte em cinética. Horizontal
Uma subdivisão nesse tipo de colisão é muito comum. Podemos
Q0 = Qf ∴ m1v1 = (m1 + m2) vf cos θ
dizer que, se e = 0, o choque é perfeitamente inelástico. Mas,
se o coeficiente de restituição for entre 0 e 1, podemos chamar de
parcialmente elástico, apesar de essa definição comum apresentar Vertical:
problemas (no caso da granada, por exemplo, a velocidade relativa
antes do choque é zero, então, e = vdepois/0, o que não faz sentido). Esse Q0 = Qf ∴ m2v2 = (m1 + m2) vf sen θ
coeficiente não é algo que se estude em física, devido a esse problema.
Mas, como aparece comumente em exercícios, temos de discutir aqui. Com os valores das massas e das velocidades iniciais, por exemplo,
A diferenciação correta entre os tipos de colisões é: basta dividirmos a 2ª pela 1ª que podemos descobrir que
m2v 2
tan  
COLISÃO ELÁSTICA COLISÃO INELÁSTICA m1v1
Não há conservação da
Energia cinética se conserva. E, descobrindo o ângulo, basta substituirmos em uma das
energia cinética.
equações e teremos a velocidade final do conjunto.

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LEITURA EXTRA: 02. (EEAR 2012) O gráfico a segui representa a relação entre o módulo
da força (F), em newtons, e o tempo (t), em segundos. Considerando
MOVIMENTO DE UM FOGUETE que essa força tem direção constante, o módulo do impulso da força
Desde o momento em que o foguete é lançado até o instante de 0 a 4 s, em N.s, é igual a ______.
em que escapa da ação gravitacional do planeta, sofre mudança de
massa, devido à perda absurda de combustível durante toda essa a) 5
trajetória (a massa total de combustível representa quase toda a massa b) 10
do foguete).
c) 20
A velocidade que um foguete deve alcançar para escapar
d) 40
totalmente dessa ação gravitacional é chamada de velocidade de
escape (ve). Para chegar até a Lua, por exemplo, o foguete deve
atingir uma velocidade muito próxima a essa (~11,2 Km/s). Usando
querosene com oxigênio líquido, veficaria próxima de 2,7 Km/s e 03. (EEAR 2014) Um soldado de massa igual a 60 kg está pendurado
usando hidrogênio líquido com oxigênio líquido, ve ficaria próxima de em uma corda. Por estar imóvel, ele é atingido por um projétil de
3,2 Km/s, queimando-os na atmosfera. Esses são os combustíveis mais 50 g disparado por um rifle. Até o instante do impacto, esse projétil
usados. O problema é que só isso não faria o foguete ir à Lua, já que possuía velocidade de módulo igual a 400 m/s e trajetória horizontal.
essas velocidades não chegam perto da necessária. O módulo da velocidade do soldado, logo após ser atingido pelo
Para resolver esse problema o combustível é queimado em projétil é aproximadamente ____ m/s.
estágios. A cada estágio, a carcaça que carregava o combustível Considere
queimado é descartada, diminuindo bastante a massa do foguete.
1. a colisão perfeitamente inelástica,
Como nesse caso a massa é variável, podemos entender que:
2. o projétil e o soldado um sistema isolado, e


dQ d mv

  m 

dv dm 
v
3. que o projétil ficou alojado no colete de proteção utilizado pelo
soldado e, portanto, o mesmo continuou vivo e dependurado na
dt dt dt dt corda após ser atingido.
Conservando a quantidade de movimento durante a decolagem: a) 0,15 b) 1,50 c) 0,33 d) 3

dv dm   dm  04. (EEAR 2015) Um caminhão carregado, com massa total de 20000
m  v  0  dv  – v
dt dt m kg se desloca em pista molhada, com velocidade de 110 km/h. No
semáforo à frente colide com um carro de 5000 kg, parado no sinal.
Com essa equação, podemos entender como a velocidade muda Desprezando o atrito entre os pneus e a estrada e sabendo que após
 a colisão, o caminhão e o carro se movimentam juntos, qual é a
com a massa instantânea. Essa velocidade v acima é a velocidade de
ejeção dos gases (ve) em relação ao foguete, que podemos considerar velocidade do conjunto (caminhão + carro), em km/h, após a colisão?
constante (a queima de combustível é uniforme, fazendo com que a) 80 b) 88 c) 100 d) 110
os gases sejam ejetados com a mesma velocidade em relação ao
foguete). Então: 05. (EEAR 2009) Considere a figura abaixo, que representa uma
mf dm m  gangorra apoiada em seu centro. Admita que a esfera A, cuja massa
v f – v0  – v 
m0 m
 v e ln  0 
 mf 
é o dobro da massa da esfera B, é solta de uma altura H, igual a 20
cm. Ao se chocar com a gangorra, a esfera A transfere totalmente
Logo: a quantidade de movimento para a esfera B que é imediatamente
 v f – v0  lançada para cima. Desconsiderando a massa da gangorra e qualquer
  tipo de atrito, admitindo que a aceleração da gravidade local seja igual
v
m0  mf  e e  a 10m/s2 e que a articulação da gangorra seja ideal, a altura h, em
Em que m0 é a massa inicial do foguete e mf é a massa após a metros, alcançada pela esfera B, vale:
queima de combustível e de grande parte da carcaça.

EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
01. (EEAR 2010) Duas esferas A e B, de mesmas dimensões, e de
massas, respectivamente, iguais a 6 kg e 3 kg, apresentam movimento
retilíneo sobre um plano horizontal, sem atrito, com velocidades
constantes de 10 m/s e 5 m/s, respectivamente. Sabe-se que a esfera
B está a frente da esfera A e que estão perfeitamente alinhadas,
conforme pode ser visto na figura, e que após o choque a esfera A a) 0,2 b) 0,4 c) 0,8 d) 2,0
adquire uma velocidade de 5m/s e a esfera B uma velocidade v.
06. (AFA 1989) O carrinho A move-se para a direita com velocidade
de 0,5 m/s e colide contra um carrinho B que se encontra em repouso.
Depois da colisão, A move-se para a esquerda com velocidade de 0,1
m/s, enquanto B se move para a direita com 0,3 m/s. Numa segunda
sequência, A está carregado com uma massa de 1 kg e é empurrado
Utilizando os dados do problema, considerando o sistema isolado e contra B com uma velocidade de 0,5 m/s. Depois da colisão, A
adotando o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, permanece e repouso, enquanto B se move para a direita a 0,5 m/s.
determine a velocidade v, em m/s. As massas, em kg, de A e B são, respectivamente:
a) 10. b) 15. c) 20. d) 25. a) 1 e 1 b) 1 e 2 c) 2e2 d) 10 e 11

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07. (AFA 1989) A situação abaixo refere-se a uma colisão em duas


dimensões. À esquerda (Fig. 1), tem-se um instante da situação
anterior ao choque e, à direita (Fig. 2), a representação do ocorrido
após o choque. A direção do movimento da bola II, após a colisão,
pode ser melhor representada pela seta:

a) 2,0 b) 12,2 c) 36,1 d) 137,0

02. (AFA) Os corpos da figura abaixo, que estavam em repouso,


escorregam um sobre o outro sem atrito, de modo que, num
determinado instante, a componente horizontal da velocidade
adquirida pelo corpo menor seja 0,75m/s. Sabendo-se que a massa dos
a) AO b) OB c) OC d) OD corpos maior e menor é, respectivamente, 6 kg e 2 kg, a velocidade do
corpo maior, no mesmo instante, será
08. (AFA 1990) O bloco A (mA = 0,8 kg) e o bloco B (mB = 1,2 kg)
da figura abaixo, estão unidos por um fio inextensível de massa a) 0,25 m/s no mesmo sentido.
desprezível, e se movem à razão de 9 m/s, sobre uma superfície b) 0,25 m/s no sentido oposto.
horizontal lisa. Entre eles existe uma mola ideal, comprimida. Em dado c) 2,25 m/s no mesmo sentido.
instante o fio se rompe, e a mola se solta. O bloco A para e o bloco B
é lançado ainda mais veloz para adiante. A energia potencial da mola d) 2,25 m/s no sentido oposto.
(antes do fio se romper) e a energia cinética final do sistema valem,
respectivamente, em Joules: 03. (AFA) Um projétil é disparado horizontalmente, com velocidade
VA, contra um bloco de madeira de massa M, inicialmente em repouso,
sobre uma superfície horizontal sem atrito. sabendo-se que a colisão
é perfeitamente inelástica e que, após esta, a velocidade do sistema é
VF, a massa m do projétil será,

VF VA VF
a) M c) M
VA + VF VF − VA
a) 54 e 135 b) 81 e 135 c) 54 e 189 d) 8 e 189
VF VA
b) M d) M
09. (AFA 1994) Uma bola A de massa m é lançada, com velocidade 3 VA − VF VF − VA
m/s, em direção a uma bola B, em repouso, de massa m/2, que estão
a certa distância de uma parede (ver figura). Acontecerão choques 04. (AFA) Um tenista, com o auxílio de uma raquete, consegue
perfeitamente elásticos, frontais, num plano horizontal, sem atrito. imprimir velocidade de 120 km/h a uma bola de tênis de 85g de massa.
Após o segundo choque entre as bolas, as velocidades, em m/s, Supondo que a colisão da raquete com a bola seja perfeitamente
das bolas A e B serão, respectivamente: elástica e dure 1 x 10-2 segundos, a força desenvolvida contra a bola,
em newtons, será:
a) 120,2 b) 283,3 c) 1250,4 d) 10200,6

05. (AFA) Um corpo A de massa MA desloca-se com velocidade vA,


num plano horizontal e sem atrito, quando colide com outro corpo B
de massa MB, inicialmente em repouso. Após a colisão, perfeitamente
a) -1,0 e -4,0 c) 2,3 e -2,67
elástica, os corpos A e B deslocam-se nas direções mostradas na figura
b) -0,5 e -2,0 d) 3,5 e -1,5 abaixo. Portanto a velocidade do corpo B, após a colisão, será

10. (AFA 1994) Um avião está voando a 720 km/h quando uma ave de
3,0 kg é apanhada por ele, chocando-se perpendicularmente contra
o vidro dianteiro (inquebrável) da cabine. Se o choque, perfeitamente
inelástico durar um milésimo de segundo, a força, em newtons,
aplicada no vidro valerá:

a) 6 ×105 c) 1,2×106

b) 2,16 ×106 d) 4,32×106

EXERCÍCIOS DE
3MB 3MA 2 3MA 2 3MB

TREINAMENTO
a) vB b) vA c) vA d) vB
2MA 2MB 3MB 3MA

06. (ESPCEX) Na figura abaixo, um projétil de massa m = 10 g bate em


um pêndulo balístico de massa M = 1 kg e se aloja dentro dele. Depois
01. (AFA) Na extremidade da mola de constante elástica 2,0 x 103 N/m, do choque, o conjunto atinge uma altura máxima h = 80 cm. Os fios
ilustrada abaixo, prende-se um bloco de 200 g, inicialmente em repouso, que compõem o pêndulo são inextensíveis, têm massa desprezível,
de forma que o sistema massa-mola possa oscilar sem atrito, na superfície permanecem paralelos entre si e não sofrem qualquer tipo de torção.
horizontal. Dispara-se uma bala de 10 g, com velocidade de 250 m/s, Considerando que a resistência do ar é desprezível e que a aceleração
de encontro ao bloco, de modo a se incrustar nele. Qual a máxima da gravidade é igual a 10 m/s, a intensidade da velocidade com que o
deformação, em cm, que a mola experimenta? projétil atingiu o pêndulo vale

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10. (EN) Analise as afirmativas abaixo, que se referem às grandezas


impulso e quantidade de movimento.
I. Se uma partícula está submetida a uma força resultante constante,
a direção da quantidade de movimento da partícula pode mudar.
II. Se uma partícula está se movendo em círculo com módulo da
velocidade constante v, a intensidade da taxa de variação da
quantidade de movimento no tempo é proporcional a v².
III. Com o gráfico do módulo da força resultante que atua sobre uma
a) 4,4 m/s c) 244 m/s e) 1616 m/s partícula em função da posição x, pode-se obter o módulo do
impulso sobre a partícula, calculando-se a área entre a curva e o
b) 17,6 m/s d) 404 m/s
eixo x. 
 ∆J
07. (ESPCEX) Um móvel movimenta-se sob a ação de uma força IV. Se J representa o impulso de uma determinada força, então
∆t
resultante de direção e sentido constantes, cuja intensidade (FR) varia representa a variação da força.
com o tempo (t) de acordo com o gráfico abaixo.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

11. (ESPCEX) Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explode


sobre uma mesa indestrutível, de superfície horizontal e sem atrito, e
fragmenta-se em três pedaços de massas m1, m2 e m3 que adquirem
velocidades coplanares entre si e paralelas ao plano da mesa.
m
Os valores das massas são m1 = m2 = m e m3 = . Imediatamente
O módulo do impulso dessa força resultante, no intervalo de tempo 2 
de 0 s a 12 s, é de após a explosão, as massas m1 e m2 adquirem as velocidades v1
a) 5 Ns b) 12 Ns c) 25 Ns d) 30 Ns e) 60 Ns 
e v 2 , respectivamente, cujos módulos são iguais a v, conforme o
desenho abaixo.
08. (ESPCEX) Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explodiu
sobre uma mesa, de superfície horizontal e sem atrito, e fragmentou-se
em três pedaços de massas M1, M2 e M3 que adquiriram velocidades
coplanares e paralelas ao plano da mesa, conforme representadas no
desenho abaixo. Imediatamente após a explosão, a massa M1=100 g
adquire uma velocidade v1= 30m/s e a massa M2=200g adquire uma
velocidade v2 = 20 m/s, cuja direção é perpendicular à direção de v1.
A massa M3=125g adquire uma velocidade inicial v3 igual a:

a) 45 m/s b) 40 m/s c) 35 m/s d) 30 m/s e) 25 m/s

09. (AFA) Analise as afirmativas abaixo sobre impulso e quantidade


de movimento. 
I. Considere dois corpos A e B deslocando-se com quantidades de Desprezando todas as forças externas, o módulo da velocidade v 3 ,
movimento constantes e iguais. Se a massa de A for o dobro de B, imediatamente após a explosão é
então, o módulo da velocidade de A será metade do de B.
2
II. A força de atrito sempre exerce impulso sobre os corpos em a) v c) 2v e) 2 ⋅ 2v
4
que atua.
III. A quantidade de movimento de uma luminária fixa no teto de 2 3
b) v d) ⋅ 2v
um trem é nula para um passageiro, que permanece em seu 2 2
lugar durante todo o trajeto, mas não o é para uma pessoa na
plataforma que vê o trem passar. 12. (ESPCEX) Dois fios inextensíveis, paralelos, idênticos e de massas
IV. Se um jovem que está afundando na areia movediça de um desprezíveis suspendem um bloco regular de massa 10 kg formando
pântano puxar seus cabelos para cima, ele se salvará. um pêndulo vertical balístico, inicialmente em repouso. Um projetil
de massa igual a 100 g, com velocidade horizontal, penetra e se aloja
São corretas
no bloco e, devido ao choque, o conjunto se eleva a uma altura de
a) apenas I e III. c) apenas III e IV. 80 cm, conforme figura abaixo. Considere que os fios permaneçam
b) apenas I, II e III. d) todas as afirmativas. sempre paralelos.

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a) v=
A v=
B v=
c v

b) v=
A v=
B 0 e v=
c v

v
c) v=
A 0 e v=
B v=
c
2
A velocidade do projetil imediatamente antes de entrar no bloco é
v
Dados: despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade d) v=
A v=
B v=
c
3
igual a 10 m/s².
a) 224 m/s. c) 370 m/s. e) 404 m/s. 17. (EFOMM) Um jogador de futebol cobra uma falta frontal e
acerta o canto superior esquerdo da baliza, marcando o gol do
b) 320 m/s. d) 380 m/s.
título. Suponha que a bola, com massa de 400 g, tenha seguido uma
trajetória parabólica e levado 1,0 s para atingir a meta. Se a falta foi
13. (ESPCEX) Um canhão, inicialmente em repouso, de massa marcada a 20 m de distância da linha de fundo e a bola atingiu o gol
600 kg, dispara um projétil de massa 3 kg com velocidade horizontal à altura de 2,0 m, qual é o vetor força média que o jogador imprimiu
de 800  m/s. Desprezando todos os atritos, podemos afirmar que a
à bola durante o chute? Considere que o tempo de interação entre
velocidade de recuo do canhão é de:
o pé do jogador e a bola foi de 0,1 s e que não há resistência do ar.
a) 2 m/s c) 6 m/s e) 12 m/s Considere ainda g = 10 m/s² e os vetores unitários î e ĵ ao longo das
b) 4 m/s d) 8 m/s direções horizontal e vertical, respectivamente.

14. (AFA) Um avião a jato, cuja massa é de 40 toneladas, ejeta, a) 20,0 N ˆi − 7,0 N ˆj d) 8,0 N ˆi + 2,8 N ˆj
durante 5 segundos, 100 kg de gás e esse gás sofre uma variação de
velocidade de 500 m/s. b) 80,0 N ˆi − 12,0 N ˆj e) 80,0 N ˆi + 28,0 N ˆj

Com base nessas informações, analise as seguintes afirmativas: c) 40,0 N ˆi + 14,0 N ˆj


I. A variação da velocidade do avião é de 1,25 m/s.
II. A força aplicada no avião é de 10 4 N. 18. (EFOMM) Na figura (a) é apresentada uma mola de constante
K, que tem presa em sua extremidade um bloco de massa M.
III. O impulso sofrido pelo avião vale 5.104 kg.m/s.
Esse  sistema oscila em uma superfície lisa sem atrito com
Está(ão) correta(s) amplitude A, e a mola se encontra relaxada no ponto 0. Em um
a) apenas I. c) apenas I e III. certo instante, quando a massa M se encontra na posição A, um
b) apenas I e II. d) I, II e III. bloco de massa m e velocidade v se choca com ela, permanecendo
grudadas (figura (b)). Determine a nova amplitude de oscilação A’
do sistema massa-mola.
15. (AFA) Uma partícula de massa m é lançada obliquamente com
velocidade v0 próxima à superfície terrestre, conforme indica a figura
abaixo. A quantidade de movimento adquirida pela partícula no ponto
Q, de altura máxima, é

a) mv 0 c) m 2gh
m2v 2 M+m
v 20 =
a) A' + A2 d) A' = v
b) m v 20 − 2gh d) m − gh (m + M)K K
2
16. (AFA) Três esferas idênticas estão suspensas por fios ideais mv 2
b) =A' + A2 e) A' = A
conforme a figura. Se a esfera A for deslocada da posição inicial e K
solta, ela atingirá uma velocidade v e colidirá frontalmente com as
outras duas esferas estacionadas. Considerando o choque entre as (M + m)v 2
=
c) A' + A2
esferas perfeitamente elástico, pode-se afirmar que as velocidades vA, K
vB e vC de A, B e C, imediatamente após as colisões, serão

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19. (EFOMM) Dois móveis P e T com massas de 15,0 kg e 13,0 kg, 22. (EN) Analise a figura abaixo.
respectivamente, movem-se em sentidos opostos com velocidades
VP = 5,0 m/s e VT = 3,0 m/s, até sofrerem uma colisão unidimensional,
parcialmente elástica de coeficiente de restituição e = 3/4. Determine
a intensidade de suas velocidades após o choque.
a) VT = 5,0 m/s e VP = 3,0 m/s
b) VT = 4,5 m/s e VP = 1,5 m/s
c) VT = 3,0 m/s e VP = 1,5 m/s
d) VT = 1,5 m/s e VP = 4,5 m/s
e) VT = 1,5 m/s e VP = 3,0 m/s A figura acima mostra um homem de 69 kg, segurando um pequeno
objeto de 1,0 kg, em pé na popa de um flutuador de 350 kg e 6,0 m
20. (EFOMM) Uma balsa de 2,00 toneladas de massa, inicialmente de comprimento que está em repouso sobre águas tranquilas. A proa
em repouso, transporta os carros A e B, de massas 800 kg e 900 kg, do flutuador está a 0,50 m de distância do píer. O homem desloca-se
respectivamente. Partindo do repouso e distantes 200 m inicialmente, a partir da popa até a proa do flutuador, para, e em seguida lança
os carros aceleram, um em direção ao outro, até alcançarem uma horizontalmente o objeto, que atinge o píer no ponto B, indicado na
velocidade constante de 20 m/s em relação à balsa. Se as acelerações figura acima.
são aA = 7,00 m/s² e aB = 5,00 m/s², relativamente à balsa, a velocidade Sabendo que o deslocamento vertical do objeto durante seu voo é
da balsa em relação ao meio líquido, em m/s, imediatamente antes de 1,25 m, qual a velocidade, em relação ao píer, com que o objeto
dos veículos colidirem, é de inicia o voo?
Dado: g = 10 m/s²
a) 2,40 m/s c) 360 cm/s e) 15,00 km/h
b) 61,0 cm/s d) 3,00 km/h

23. (EN) Analise a figura a seguir.

a) zero d) 2,35
b) 0,540 e) 2,80
c) 0,980

21. (AFA) Considere duas rampas A e B, respectivamente de


massas 1 kg e 2 kg, em forma de quadrantes de circunferência
de raios iguais a 10 m, apoiadas em um plano horizontal e sem
atrito. Duas esferas 1 e 2 se encontram, respectivamente, no topo
das rampas A e B e são abandonadas, do repouso, em um dado
instante, conforme figura abaixo.

A figura acima mostra um sistema formado por duas partículas iguais,


A e B, de massas 2,0 kg cada uma, ligadas por uma haste rígida de
massa desprezível. O sistema encontra-se inicialmente em repouso,
apoiado em uma superfície horizontal (plano xy) sem atrito. Em t = 0,

uma força F1 = 8,0 ˆiN passa a atuar na partícula A e, simultaneamente,
Quando as esferas perdem contato com as rampas, estas se 
movimentam conforme os gráficos de suas posições x, em metros, em uma força F2 = 6,0 ˆjN passa a atuar na partícula B.
função do tempo t, em segundos, abaixo representados. Qual o vetor deslocamento, em metros, do centro de massa do sistema
de t = 0 a t = 4,0 s?
3
a) 2iˆ + ˆj c) 4iˆ + 3jˆ e) 16iˆ + 12jˆ
2
b) 2i + 6jˆ
ˆ d) 4iˆ + 12jˆ

24. (EN) Analise a figura abaixo.

m1
Desprezando qualquer tipo de atrito, a razão das massas m1 e m2
m2
das esferas 1 e 2, respectivamente, é
1
a) c) 2
2
3
b) 1 d)
2

PROMILITARES.COM.BR 151
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

A figura acima mostra o gráfico das energias cinéticas de dois carrinhos,


A e B respectivamente, que deslizam sem atrito ao longo de um trilho
horizontal retilíneo. No instante t = 3 s ocorre uma colisão entre os
carrinhos. Sendo assim, assinale a opção que pode representar um
gráfico para as velocidades dos carrinhos antes e depois da colisão.
a)

b)
a) 30 km/h c) 60 km/h e) 75 km/h
b) 40 km/h d) 70 km/h

26. (EN) Um artefato explosivo é lançado do solo com velocidade


inicial v0 fazendo um ângulo de 30° com a horizontal. Após 3,0
segundos, no ponto mais alto de sua trajetória, o artefato explode em
duas partes iguais, sendo que uma delas (fragmento A) sofre apenas
uma inversão no seu vetor velocidade. Desprezando a resistência do
ar, qual a distância, em metros, entre os dois fragmentos quando o
fragmento A atingir o solo?
c)
Dados: sen30° = 0,5; cos30° = 0,9; g = 10 m/s²
a) 280 b) 350 c) 432 d) 540 e) 648

27. (EFOMM) Duas pessoas – A e B – de massas mA e mB, estão sobre


uma jangada de massa M, em um lago. Inicialmente, todos esses
três elementos (jangada e pessoas) estão em repouso em relação à
água. Suponha um plano coordenado XY paralelo à superfície do
lago e considere que, em determinado momento, A e B passam a se
deslocar com velocidades (em relação à água) de módulos VA e VB, nas
direções, respectivamente, dos eixos perpendiculares x e y daquele
d) plano coordenado.
A velocidade relativa entre a pessoa A e a jangada tem módulo:

1
a) (mA VA )2 + (mB VB )2
M
1
b) (mA + M)2 VA2 + (mB VB )2
M

1
c) (mA VA )2 + (mB VB )2
M + mA
e) 1
d) (mA + M)2 VA2 + (mB VB )2
M + mA

1
e) (mA VA )2 + (mB VB )2
M(mA + mB )

28. (AFA) A partícula 1, no ponto A, sofre uma colisão perfeitamente


elástica e faz com que a partícula 2, inicialmente em repouso, percorra,
sobre uma superfície, a trajetória ABMCD, conforme figura a seguir.
O trecho BMC é um arco de 90° de uma circunferência de raio
R = 1,0 m.
Ao passar sobre o ponto M, a partícula 2 está na iminência de perder
25. (ESPCEX) Dois caminhões de massa m1 = 2,0 ton e m2 = 4,0  ton, o contato com a superfície. A energia mecânica perdida, devido ao
com velocidades v1 = 30 m/s e v2 = 20 m/s, respectivamente, atrito, pela partícula 2 ao longo do trecho ABM é exatamente igual
e trajetórias perpendiculares entre si, colidem em um cruzamento no à que ela perde no trecho MCD. No ponto D, a partícula 2 sofre
ponto G e passam a se movimentar unidos até o ponto H, conforme outra colisão, perfeitamente elástica, com a partícula 3, que está em
a figura abaixo. Considerando o choque perfeitamente inelástico, repouso. As partículas 1 e 3 possuem mesma massa, sendo a massa
o módulo da velocidade dos veículos imediatamente após a colisão é: de cada uma delas o dobro da massa da partícula 2.

152 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

A velocidade da partícula 1, imediatamente antes da colisão no EXERCÍCIOS DE

COMBATE
ponto A, era de 6,0 m/s. A aceleração da gravidade é constante e
igual a g. Desprezando a resistência do ar, a velocidade da partícula 3,
imediatamente após a colisão no ponto D, em m/s, será igual a

01. (EPCAR/AFA 2012) De acordo com a figura abaixo, a partícula A,


ao ser abandonada de uma altura H, desce a rampa sem atritos ou
resistência do ar até sofrer uma colisão, perfeitamente elástica, com
a partícula B que possui o dobro da massa de A e que se encontra
inicialmente em repouso. Após essa colisão, B entra em movimento e
A retorna, subindo a rampa e atingindo uma altura igual a

a) 3,0 b) 4,0 c) 5,0 d) 6,0

29. (AFA) A montagem da figura a seguir ilustra a descida de uma


partícula 1 ao longo de um trilho curvilíneo. Partindo do repouso em
A, a partícula chega ao ponto B, que está a uma distância vertical H
abaixo do ponto A, de onde, então, é lançada obliquamente, com um
ângulo de 45° com a horizontal.

H H H
a) H b) c) d)
2 3 9
02. (FUVEST 2012)

A partícula, agora, descreve uma trajetória parabólica e, ao atingir seu


ponto de altura máxima, nessa trajetória, ela se acopla a uma partícula
2, sofrendo, portanto, uma colisão inelástica. Maria e Luísa, ambas de massa M, patinam no gelo. Luísa vai ao
encontro de Maria com velocidade de módulo V. Maria, parada na
Essa segunda partícula possui o dobro de massa da primeira, está
pista, segura uma bola de massa m e, num certo instante, joga a bola
em repouso antes da colisão e está presa ao teto por um fio ideal,
para Luísa. A bola tem velocidade de módulo v, na mesma direção de
de comprimento maior que H, constituindo, assim, um pêndulo. 
Considerando que apenas na colisão atuaram forças dissipativas, e V . Depois que Luísa agarra a bola, as velocidades de Maria e Luísa,
que o campo gravitacional local é constante. O sistema formado pelas em relação ao solo, são, respectivamente:
partículas 1 e 2 atinge uma altura máxima h igual a a) 0; v – V.
H H H H b) –v; v + V/2.
a) b) c) d)
3 9 16 18 c) –mv/M; MV/m.
d) –mv/M; (mv – MV)/(M + m).
30. (AFA) Uma partícula A, de massa m e carga elétrica q, está em e) (MV/2 – mv)/M; (mv – MV/2)/(M + m).
repouso no momento em que uma segunda partícula B, de massa
e carga elétrica iguais às de A, é lançada com velocidade de módulo
03. (EN 2013) Uma granada, que estava inicialmente com velocidade
igual a v0, na direção x, conforme ilustra a figura abaixo.
nula, explode, partindo-se em três pedaços. O primeiro pedaço, de
massa M1 = 0,20 kg, é projetado com uma velocidade de módulo igual
a 10 m/s. O segundo pedaço, de massa M2 = 0,10 kg é projetado em
uma direção perpendicular à direção do primeiro pedaço, com uma
velocidade de módulo igual a 15 m/s. Sabendo-se que o módulo da
A partícula B foi lançada de um ponto muito distante de A, de tal forma
velocidade do terceiro pedaço é igual a 5,0 m/s, a massa da granada,
que, no instante do lançamento, as forças elétricas coulombianas
em kg, vale:
entre elas possam ser desprezadas.
a) 0,30 b) 0,60 c) 0,80 d) 1,0 e) 1,2
Sendo K a constante eletrostática do meio e considerando apenas
interações eletrostáticas entre essas partículas, a distância mínima
entre A e B será igual a 04. (FUVEST 2015) Um trabalhador de massa m está em pé, em
repouso, sobre uma plataforma de massa M. O conjunto se move, sem
2
8mv Kq atrito, sobre trilhos horizontais e retilíneos, com velocidade de módulo
a) 0
c) 2
3Kq 2
mv 20 constante v. Num certo instante, o trabalhador começa a caminhar
sobre a plataforma e permanece com velocidade de módulo v, em
3 K v 20 K q2 relação a ela, e com sentido oposto ao do movimento dela em relação
b) d) 4 aos trilhos. Nessa situação, o módulo da velocidade da plataforma em
4 m q2 mv 20
relação aos trilhos é

PROMILITARES.COM.BR 153
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

a) (2m + M)v/(m + M). 07. (IME 2018)


b) (2m + M)v/M.
c) (2m + M)v/m.
d) (M – m)v/M.
e) (m + M)v/(M – m).

05. (EPCAR/AFA 2018) Um corpo M de dimensões desprezíveis e


massa 10 kg movimentando-se em uma dimensão, inicialmente com

velocidade V , vai sucessivamente colidindo inelasticamente com
N partículas M todas de mesma massa 1 kg e com velocidades de
módulo v = 20 m/s, que também se movimentam em uma dimensão
de acordo com a Figura 1, a seguir:

Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto


A da superfície circular de raio R é atingido por um projétil, que se
move verticalmente para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam
a deslizar sem atrito na superfície circular, perdendo o contato com a
superfície no ponto B. A seguir, passam a descrever uma trajetória no
O gráfico que representa a velocidade final do conjunto vf após cada ar até atingirem o ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a
colisão em função do número de partículas N é apresentado na Figura velocidade do projétil é:
2, a seguir.
Dados:
massa do projétil: m;
massa do corpo: 9m; e
aceleração da gravidade: g.
5Rg 5Rg 2Rg
a) 10 c) 10 e) 10
2 3 3
3Rg 3Rg
b) 10 d) 10
2 5

08. (ESPCEX/AMAN 2017) Um cubo de massa 4 kg está inicialmente


Desconsiderando as forças de atrito e a resistência do ar sobre o corpo em repouso sobre um plano horizontal sem
 atrito. Durante 3 s, aplica-
e as partículas, a colisão de ordem N0 na qual a velocidade do corpo se sobre o cubo uma força constante F horizontal e perpendicular
resultante (corpo M + N0 partículas m) se anula, é, no centro de uma de suas faces, fazendo com que ele sofra um
deslocamento retilíneo de 9 m nesse intervalo de tempo, conforme
a) 25.
representado no desenho abaixo.
b) 50.
c) 100.
d) 200.

06. (ESPCEX/AMAN 2014) Um bloco de massa M = 180 g está sobre


urna superfície horizontal sem atrito, e prende-se a extremidade de
uma mola ideal de massa desprezível e constante elástica igual a 2 ⋅
103 N/m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo,
conforme mostra o desenho. Inicialmente, o bloco se encontra em No final do intervalo de tempo de 3 s, os módulos do impulso da força
repouso e a mola no seu comprimento natural, isto é, sem deformação. 
F e da quantidade de movimento do cubo são, respectivamente:
a) 36N.s e 36 kg.m/s
b) 24N.s e 36 kg.m/s
c) 24N.s e 24 kg.m/s
d) 12N.s e 36 kg.m/s
e) 12N.s e 12 kg.m/s

09. (ITA 2018) Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma
corda de massa desprezível, as massas m1 e m2 giram em órbitas
circulares de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
Um projétil de massa m = 20 g é disparado horizontalmente contra o com raios r1 e r2 = r1/2. Em certo instante essas massas colidem-se
bloco, que é de fácil penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua frontal e elasticamente e cada qual volta a perfazer um movimento
face, com velocidade de v = 200 m/s. Devido ao choque, o projétil circular uniforme. Sendo iguais os módulos das velocidades de m1 e
aloja-se no interior do bloco. Desprezando a resistência do ar, a m2 após o choque, assinale a relação m2/m1.
compressão máxima da mola é de:
a) 1 d) 5/4
a) 10,0 cm. c) 15,0 cm. e) 30,0 cm.
b) 3/2 e) 7/5
b) 12,0 cm. d) 20,0 cm.
c) 4/3

154 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

10. (PUC-PR 2017) A sonda espacial Rosetta realizou um feito sem


3 2πmv 3 2πmv 2πmv
precedentes na história da exploração espacial. Em 2014, quando a) c) e)
viajava com velocidade inicial V0 de 64.800 km/h (18.000 m/s), lançou 2QB QB 2QB
o robô Philae, de 100 kg na direção da superfície de um cometa. A 3πmv
2πmv d)
figura a seguir ilustra a situação. b)
QB 2QB

2  (ITA) Um tubo fino de massa 1.225 g e raio r = 10,0 cm


encontra-se inicialmente em repouso sobre um plano
horizontal sem atrito. A partir do ponto mais alto, um corpo
de massa 71,0 g com velocidade inicial zero desliza sem atrito
pelo interior do tubo no sentido anti-horário, conforme a
figura. Então, quando na posição mais baixa, o corpo terá uma
velocidade relativa ao tubo, em cm/s, igual a

Com efeito do lançamento do robô, as trajetórias foram alteradas de


tal forma Sen α = 0,8 e Sen θ = 0,6. Sendo a massa da sonda Rosetta
de 3.000 kg, o módulo da razão entre a velocidade com que o robô
foi lançado em direção ao cometa V2 e a velocidade final da sonda
Rosetta V1 é:
a) -11,3.
a) 22,5. d) 45,0.
b) -206.
b) 30,0. e) 52,5.
c) 11,3.
c) 37,5.
d) 206.
e) 194.

DESAFIO PRO 3  (ITA) De uma planície horizontal, duas partículas são


lançadas de posições opostas perfazendo trajetórias num
mesmo plano vertical e se chocando elasticamente no ponto de
sua altitude máxima – a mesma para ambas. A primeira partícula
é lançada a 30° e aterriza a 90°, também em relação ao solo, a

1  (IME) uma distância L de seu lançamento. A segunda é lançada a 60°


em relação ao solo. Desprezando a resistência do ar, determine:
a) a relação entre as massas das partículas,
b) a distância entre os pontos de lançamento e
c) a distância horizontal percorrida pela segunda partícula.

4  (ITA)

Duas partículas A e B, ambas com carga positiva +Q e massas 2 m


e m, respectivamente, viajam, em velocidades constantes v e 2v
e nas direções e sentidos mostrados na Figura 1, até se chocarem
e ficarem grudadas no instante em que penetram numa região
sujeita a um campo magnético constante (0,0,B), sendo B uma
constante positiva.
O comprimento da trajetória percorrida pelo conjunto A + B
dentro da região sujeita ao campo magnético é:
Observações: Mediante um fio inextensível e de peso desprezível, a polia da
figura suporta à esquerda uma massa de 60 kg, e à direita, uma
- despreze o efeito gravitacional; massa de 55 kg tendo em cima outra de 5 kg, de formato anelar,
- antes do choque, a partícula B viaja tangenciando a região estando este conjunto a 1 m acima da massa da esquerda. Num
sujeita ao campo magnético; dado instante, por um dispositivo interno, a massa de 5 kg é
- o sistema de eixo adotado é o mostrado na Figura 2; e lançada para cima com velocidade v = 10 m/s, após o que, cai
e se choca inelasticamente com a de 55 kg. Determine a altura
- despreze a interação elétrica entre as partículas A e B.
entre a posição do centro de massa de todo o sistema antes do
lançamento e a deste centro logo após o choque.

PROMILITARES.COM.BR 155
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

5  (IME) A figura acima representa uma lâmina de espessura e densidade


constantes na forma de um semicírculo de raio a. A lâmina está
suspensa por um fio no ponto A e o seu centro de massa está
4a
a uma distância de da reta que contém o segmento DB.

Uma das metades da lâmina é retirada após um corte feito ao
longo do segmento AC. Para a metade que permanece suspensa
pelo ponto A nessa nova situação de equilíbrio, a tangente do
ângulo que a direção do segmento de reta AC passa a fazer com
a vertical é

3
a)
4π − 3


b)
3π − 4

π
Considere um feixe homogêneo de pequenos projéteis c)
deslocando-se na mesma direção e na mesma velocidade π−3
constante até atingir a superfície de uma esfera que está sempre 4
em repouso. d)
3π − 4
A esfera pode ter um ou dois tipos de superfícies: uma superfície
totalmente refletora (colisão perfeitamente elástica entre a 4
e)
esfera e o projétil) e/ou uma superfície totalmente absorvedora 4−π
(colisão perfeitamente inelástica entre a esfera e o projétil).
Em uma das superfícies (refletora ou absorvedora), o ângulo α da
figura pertence ao intervalo [0, β], enquanto na outra superfície
(absorvedora ou refletora) α pertence ao intervalo (β, π/2].
GABARITO
Para que a força aplicada pelos projéteis sobre a esfera seja EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
máxima, o(s) tipo(s) de superfície(s) é(são): 01. B 04. B 07. C 10. A
a) refletora em [0, π/3] e absorvedora em (π/3, π/2]. 02. C 05. C 08. A
b) refletora em [0, π/4] e absorvedora em (π/4, π/2]. 03. C 06. B 09. C
c) absorvedora em [0, π/6] e refletora em (π/6, π/2]. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
d) absorvedora em [0, π/4] e refletora em (π/4, π/2]. 01. B 09. B 17. E 25. C
e) absorvedora em [0, π/2]. 02. B 10. A 18. A 26. E
03. B 11. E 19. B 27. B
6  (ITA) Uma chapa metálica homogênea quadrada de
100 cm² de área, situada no plano xy de um sistema de
referência, com um dos lados no eixo x, tem o vértice inferior
04. B
05. B
12. E
13. B
20. B
21. A
28. B
29. D
esquerdo na origem. Dela, retira-se uma porção circular de 06. D 14. C 22. C 30. D
5,00 cm de diâmetro com o centro posicionado em x = 2,050 cm
e y = 5,00 cm. 07. D 15. B 23. E

Determine as coordenadas do centro de massa da chapa restante. 08. B 16. B 24. A


EXERCÍCIOS DE COMBATE
a) (x c ,y c ) = (6,51, 5,00)cm
01. D 04. A 07. A 10. A
b) (x c ,y c ) = (5,61, 5,00)cm 02. D 05. B 08. C
c) (x c ,y c ) = (5,00, 5,61)cm 03. C 06. D 09. E
DESAFIO PRO
d) (x c ,y c ) = (5,00, 6,51)cm
01. A
e) (x c ,y c ) = (5,00, 5,00)cm 02. D
m2 3
03. a) =

7  (IME) m1 5
4
b) d = L
3
5
c) dTotal = L
3
04. Variação do centro de massa do sistema é nula.
05. B
06. B
07. D

156 PROMILITARES.COM.BR

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