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Síntese Usinas Hidrelétricas
André Luiz Oliveira Silva, Unipac Lafaiete, Natália Alcântara, Unipac Lafaiete
Resumo – Esta síntese busca um melhor entendimento da
dimensão de um projeto de uma usina hidrelétrica, de
maneira simples as boas práticas de projeto e construções da
mesma visando segurança e operação estável.
Palavras Chave – hidrelétrica, geração
I. SIGLAS
II. MHCS: MICRO CENTRAL HIDRELÉTRICA
III. PCHS: PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS
III UHDS: USINA HIDRELÉTRICAINTRODUÇÃO
Este trabalho dispoe se a apresentar as principais fases de um
projeto de uma usina hidreletrica desde seus estudos
preliminares dos estudos iniciais ate o projeto executivo
mostrando a importancia de cada uma das suas fases
mostrando seus principais aspectos, tais como, planejamento
da geração com os aspectos da legislação vigente a ser
seguida durante todo o projeto, os tipos de usina e os arranjos
das obras a serem executadas, as informações sober estudos
hidrologicos do empreendimento, informações geologicas e
geotecnicas tambem para compor o projeto, em nosso pais
temos grandes projetos de usinas que estão em operação visto
que a nossa matriz energetica e composta por sua maior parte
a geração por hidreletricas.
IV. OBJETIVOS
Atender com clareza e transparência o contexto abordado
no trabalho de forma simples e objetiva para melhor
entendimento proposto pelo professor na disciplina vista em
sala de aula.
V. DESENVOLVIMENTO
A HISTORIA DAS USINAS HIDRELÉTRICAS
Alguns estudos nos mostram que as barragens estão sendo
utilizadas na humanidade desde os tempos A.C (antes de
Cristo) que eram utilizadas para diversos fins no decorre dos
seculos como era utilizada para barragens, cisternas poços na
irrigação, suprimentos de agua por gravidade como canais e
condutos, porem foi necessário um pouco mais de tempo para
que as barragens começassem a ser utilizadas como uma
forma de armazenar água para a geração de energia eletrica.
Começando com as interpretações Matemáticas das
experiencias de Faraday por Maxuel. No ano de 1882 foi
construida a primeira usina hidrelétrica nos Estados Uindos
que era responsável por uma potência de 12,5kW, assim com
as descobertas de Nikola Tesla as transmissões em longas
ditancias passaram a ser viavel economicamente, porém a
partir do ano de 1930 a potencia das turbinas passou a ser >
15MW para atender a crescente demanda e com seu custo
caindo cada vez mais.
Planejamento da geração e fase de estudos de projeto
Com uma bacia hidrografica tão ampla como a bacia
brasileira torna os projetos de usinas hidreletricas bastante
atraentes visto que os cursos dos rios favorecem bastante para
este tipo de projeto, dentre eles as quedas naturais que foram
aproveitadas para a construção de algumas usinas
hidreletricas como por exemplo a de Urubupungá no Rio
Paraná, visto que possuimos um grande volume de água
proveniente de um alto nivel de precipitação que esta por
volta de 1800mm, também em decorrencia do pais se
localizar em uma zona de clima tropical. No Brasil o processo
para o inicio do projeto e longo e passa pelas seguintes fases:
Estudo de inventário Hidrelétrico e Elaboração do Orçamento
padrão Eletrobras ambos ajudam a definir o projeto inicial
como mostrado nos varios tipos de hidreletricas como são
classificadas:
MCHs: com potência instalada menor que 1,0 MW, de
acordo com a
Resolução nº 395, de 4 de dezembro de 1998, da Aneel
(1998b);
• PCHs: com potência instalada entre 1,0 MW e 30,0 MW,
de acordo com a
Resolução nº 652, de 9 de dezembro de 2003, da Aneel
(2003);
• UHEs: com potência instalada maior que 30 MW.

Tipos de Usinas e Tipos de arranjo de obras
Chamado de Estudor de Inventário Hidreletrico (EIH)
sempre é a primeira fase do estudo de uma bacia hidrografica
desenvolvido pelo MME (Ministério de Minas e Energia)
atraves da Eletrobrás (ELB) vale resaltar que estes estudos
determinam qual sera a finalidade do reservatório que pode
ser apenas para o fornecimento de agua mas que também
pode ser usado para geração de energia elétrica e demais usos
de acordo com as necessidades locais a serem atendidas. Pode
se dizer que as usinas são classificadas pelo seu tipo de
operação, como as usinas a fio de água que não utilizam
reservatorios de regularização visto que nível de água
operativo (NA) não varia (ou varia muito pouco). Nessas
usinas, incluem-se as usinas com regularização diária ou
semanal, que permitem o fornecimento da potência máxima
em períodos de ponta.
Estudos hidrologicos e energéticos
Na fase de projetos os estudos hidrológicos correpondentes
aos projetos de PCHs. Os estudos para as UHEs segue mesma
linha, mas com grau de complexidade maior e com aspectos
específicos particulares. Em geral a potencia instalada das
usinas se concretiza sendo o produto de uma vazão media
com a queda liquida da usina hidreletrica. A serie de vazões
extrema nos deixau um recado que o correto
dimensionamento e fundamental pois em uma situação de
subdimensionamento pode se causar graves acidentes sendo
assim causados por uma insuficiencia menores do que 20% da
capacidade dos vertedouros.
A curva-chave do canal de fuga caracteriza a variação dos
níveis de água do canal de fuga essa curva é feita com base no
histórico de dados do posto fluviométrico instalado no próprio
canal de fuga da usina quanto maior for o tempo de historico
de tempo masi bem determinada esta curva se torna, mas
nosdias atuais isto se tornou algo raro de acontecer visto que
retirar estes dados da bacia para a obtenção desta curva
juntamente com os dados obtidos localmente.
Deve se avaliar também o dimensionamento energetico
economico contemplando análise dos incrementos, pela qual
se aumenta gradualmente a potência instalada da usina até
que os benefícios econômicos resultantes da energia adicional
sejam superados pelo custo desse aumento, considerando-se
os parâmetros econômicos este custo deve ser aproximado de
sua vida util que e´de aproximadamente 30 anos com uma
taxa de juros estabelecida e os custos de manutenção e
operação.
Estudos geologicos e geotécnicos
Os estudos geológicos e geotécnicos, são atraves deles que
obtemos dados de suma importancia na construção das usinas
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hidreletricas pois eles devem estar presentes em todos os
projetos de usinas não importando com o tamanho das
mesmas pois ele também ajuda a preservar a segurança das
estruturas sendo bem executados sabendo que as barragens
retem agua no solo e deve ser muito bem detalhado e
investigado nesta fase.
Sendo importante um estudo bem detalhado sobre as
fundações para que seja possivel a operação da barragem sem
o devido cuidado com a segurança visando eliminar uma
possivel ruptura da mesma.
Barragens
Os tipos de barragem são variáveis e influenciados por
condicionantes locais.
Os mais comumente usados são:
• barragem de terra com seção homogênea;
• barragem de enrocamento com núcleo impermeável, face
de concreto,
face de concreto asfáltico e núcleo asfáltico;
• barragem de concreto tipo gravidade (CCV e CCR) e
barragem em arco.
Com o avanço da mecanica dos solos estes projetos ganharam
uma forma mais racional de serem realizados com base em
práticas de engenharia que ajudam a manter os criterios
básicos para a constução das mesmas deve atender.
Deve se atender a esses requisitos de segurança, três
princípios básicos de projeto devem ser obedecidos: o do
controle do fluxo, o da estabilidade dos espaldares e o da
compatibilidade das deformações dos vários materiais.
Princípio do controle do fluxo:
Com relação ao eixo, pelo lado de montante, todo o esforço
deve ser concentrado no sentido de vedar ao máximo a
barragem e sua fundação, introduzindo todos os sistemas de
vedação necessários. Pelo lado de jusante, deve-se facilitar ao
máximo a saída da água, introduzindo todos os sistemas de
drenagem necessários na barragem e na fundação.
Princípio da estabilidade
Os espaldares da barragem devem ter características de
resistência que garantam a estabilidade dos taludes. Essas
características têm que ser compatibilizadas com os materiais
de fundação, a fim de garantir a estabilidade do conjunto
barragem-fundação para as várias condições de carregamento.
Princípio da compatibilidade das deformações
A compressibilidade dos materiais das várias zonas da
barragem e de sua fundação deve ser compatibilizada por
zonas adicionais de transição, a fim de reduzir os recalques
diferenciais e totais que venham a prejudicar o desempenho
dos sistemas de drenagem e de vedação, seja pela ocorrência
de trincas que tornem feições de fluxo concentrado, seja pela
inversão dos gradientes de fluxo nos sistemas de drenagem,
devido a recalques totais excessivos.
O dimensionamento das estruturas devem estar
completamente embasado nas normas vigentes relaçionadas
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as barrgens. variável em cada projeto. Como orientação geral, procura-se

Vertedouros
O vertedouro e uma das estruturas que mais impressionam a
todos principalmente nas epocas de cheias onde eles de eles
realizam a função para a qual foram construidos ou seja
ajudam a manter a segurança não premitindo que seja
excedida a capacidade do reservatorio dando vazão ao volume
excedente
Fig 0: Vertedouro da UHE Tucuruí
Foto: cortesia Eletronorte.
Nos projetos de usina os vertedouros devem ser construidos de
acordo com as necessidades do local da instalação
compreendem cinco elementos distintos: canal de entrada,
estrutura de controle, calha de descarga, dissipador de energia
e canal de restituição do escoamento à calha do rio.
Podem ser os vertedouros de superficie que permitem o
rebaixamento da barragem até o nivel de sua crista ou os
vertedouros de fundo que permitem o esvaziamento total ou
parcial o reservatorio.
O dimensionamento hidráulico determina a largura (L), ou
comprimento efetivo da crista da estrutura, e a altura da carga
hidráulica sobre a crista, que,para os vertedouros controlados,
é a altura da comporta, ou maior, quando se admite
sobrelevação do nível do reservatório nas grandes enchentes.
reduzir seu comprimento, levando em consideração que seu
custo é relativamente elevado porque é o conduto sujeito às
pressões mais altas.
Equipamentos mecanicos principais
Os pricipais equipamentos mecânicos da usina são
comportas, valvulas e turbinas. Em função do objetivo deste
livro, abordam-se, em resumo, as comportas utilizadas nas
obras de usinas hidrelétricas, seja dos circuitos de adução,
comportas e válvulas de fundo (outletworks), seja dos
vertedouros, comportas de superfície, conforme Davis (1952),
Kohler (1969) e Erbisti (2002). Para detalhes, recomenda-se
consultar as referências bibliográficas, bem como os
fabricantes e fornecedores de comportas e válvulas. os
circuitos de adução pressurizados usam normalmente
comportas e válvulas de fundo, para proteção das turbinas e
dos condutos forçados. Os vertedouros controlados,
normalmente, são dotados de comportas de superfície. As
dimensões do conduto, ou condutos, são o ponto de partida
para a seleção das comportas e válvulas, uma vez que os
vários tipos têm limitação de carga máxima (queda máxima).
As valvúlas mais usadas são as valvúlas borboletas que são
usadas como valvúla de guarda montante das turbinas onde os
condutos são longos.
Turbina:

Circuito de adução e geração

O projeto e composto basicamente por: canal de adução,

tomada de água, conduto forçado, casa de força e canal de
fuga.
Canal de adução usado para usinas com arranjos de obras
Figura 02: Turbina Pelton
de derivação e desvio, com casa de força a jusante, pode
Fonte: ABNT (1987).
existir um canal de adução clássico para conduzir o
escoamento de aproximação à tomada de água. montante da
Dependendo da vazão e da queda, as turbinas Pelton são
tomada de água, trecho final do canal, podem ser necessá-
projetadas com um número de jatos que varia de 1 a 6. O
rios uma câmara de carga, um desarenador e, muitas vezes,
parâmetro decisivo é o número de velocidade. A turbina
um vertedouro.
Pelton tem uma boa eficiência para um amplo intervalo de
Os condutos forçados conduzem o escoamento da tomada
vazão. Em geral, máquinas com um ou dois jatos têm eixo
de água às turbinas O comprimento do conduto forçado é
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horizontal. Com mais de dois jatos, requer eixo vertical que

possibilite afastar a descarga de água do rotor
adequadamente.
A eficiência de pico está entre 91% e 92% para um bom
projeto hidráulico.

Aspectos construtivos

Após as mudanças do setor elétrico promovidas pelo

governo federal no final dos anos 1990, que possibilitaram a
participação efetiva da iniciativa privada na obtenção de
concessões para exploração de empreendimentos
hidrelétricos, os cronogramas de implantação foram
significativamente reduzidos.
A construção de uma usina normalmente prevê o desvio do
rio em duas fases, como descrito a seguir. Para detalhes sobre
o assunto, recomenda-se consultar o livro Desvio de grandes
rios brasileiros (CBDB, 2009).

Riscos de gestão do Patrimônio

E importante referenciar também os riscos que envolvem o

patrimônio visto que no decorrer da historia ja aconteceram
varios acidentes envolvendo barragens Riscos de rupturas de
barragens – ondas de submersão
Os aproveitamentos de alta e média queda têm,
geralmente,reservatórios com grande volume de água. O risco
principal para a população ribeirinha, assim como para os
bens no entorno, é a liberação acidental einstantânea dessa
água, implicando na formação de uma onda de submersão que
se propagará pelo vale a jusante. O principal fenômeno que
origina uma onda de submersão é a ruptura da própria
barragem. Essa ruptura pode ser progressiva ou instantânea,
parcial ou total, segundo o tipo de barragem.

Conclusão

O livro nos traz uma visão nova sobre projetos de

usinashidrelétricas são de grande importância para o
desenvolvimento social e econômico de país visto que quando
são bem projetadas e operadas seus fatores de risco diminuem
bastante, acrescentando grandes demandas de energia no
setor elétrico nacional, visto também que e um projeto muito
complexo que envolve diversas disciplinas, vários materiais
de diferentes fabricantes vários estudos envolvendo órgãos
ambientais e normativos do setor energético do governo e
sociedade que anseia os menores impactos devido a sua
operação.

REFERÊNCIAS Livros: [1] Pereira, Geraldo Magela, Projeto

de usinas hidrelétricas passo a passo, vol. I. São Paulo:
Oficina de Textos , 2015 , p. 40. [2] Pereira, Geraldo Magela,
Projeto de usinas hidrelétricas passo a passo, vol. I. São
Paulo: Oficina de Textos , 2015 , p.59