Você está na página 1de 6

 

Pedro  Cunha  Serra      


     
 
 
 
Segurança da Barragem da Queimadela
Nota Técnica

Esta Nota Técnica é produzida a pedido da empresa Águas do Ave, S.A., e nela aborda-se,
com base na bibliografia listada em baixo, a problemática da segurança da barragem da
Queimadela (segurança hidráulica).

1. Introdução
A barragem da Queimadela, no rio Vizela, afluente do rio Ave, foi construída entre 1991 e
1993 com base num projeto que não atendeu ao disposto no Regulamento de Segurança de
Barragens (RSB), por ter sido elaborado antes da sua publicação e entrada em vigor.
A barragem, em betão, tem um perfil de gravidade de eixo recto e é constituída por blocos
limitados por juntas de contração. A sua altura desde a fundação é de 27,6 m, o que,
considerados outros factores e tendo em conta todos os critérios previstos no RSB, a
classifica como grande barragem (classe 1). O seu coroamento situa-se à cota 389,50.
A bibliografia consultada refere estar a barragem em estado razoável de conservação à data
das inspeções efectuadas (entre 2005 e 2010), não estando em risco a sua estabilidade. Em
[2] são identificadas patologias várias no que concerne ao estado dos betões e das juntas de
contração mas nenhuma que coloque em risco de colapso a infraestrutura.
As circunstâncias da sua construção e inexistência de um quadro legal que o exigisse
explicará que a barragem não estivesse equipada com um sistema de observação de
segurança e não cumprisse com as normas que foram aprovadas respeitantes não apenas à
instrumentação de observação mas também no que respeita aos planos de emergência
interna e externa da barragem. O plano de observação de segurança da barragem foi
entretanto elaborado e estará a ser implementado, o mesmo acontecendo com os planos de
emergência (a confirmar).
O relatório do LNEC [2] aponta algumas questões de carácter geral que deverão já ter sido
corrigidas entretanto. De entre estas destaca-se a falta de alimentação de energia aos
órgãos hidráulicos, inundações na galeria devido ao estado inoperacional do sistema de
bombagem, etc. A questão da alimentação em energia deve ser corrigida rapidamente se
ainda não o foi, uma vez que condiciona a segurança geral da infraestrutura.
No que respeita aos órgãos hidráulicos a barragem apresenta várias condições, umas de
origem e outras que são já do domínio das patologias, que devem merecer a atenção do
dono-de-obra, pois pode estar em risco a segurança da infraestrutura (apenas não são mais
preocupantes dado o tipo de barragem em causa e a sua capacidade para suportar um
incidente de galgamento).
Neste breve apontamento abordaremos apenas as questões do foro da segurança hidráulica
da barragem, merecendo o nosso acordo genérico as recomendações que podem encontrar-
se no final de [7] e que estão em linha com o que é recomendado nos outros documentos
consultados, particularmente em [2].

 
Av.  Duque  de  Ávila  nº  64  -­‐  7º  A  
1050-­‐083  Lisboa  
Portugal  
Tel.  +351  963  667  136     pedrocunhaserra@gmail.com  
 
Pedro  Cunha  Serra      
     
 
2. Descrição breve dos órgãos hidráulicos
A barragem da Queimadela está equipada com uma descarga de fundo e com dois
evacuadores de cheias de superfície.
A descarga de fundo é constituída por uma conduta com ø 1,0 m com controlo de caudais a
jusante através de uma válvula de jacto oco, solução clássica para este tipo de obras. A
montante desta válvula existe uma comporta ensecadeira (provavelmente para funcionar
com águas equilibradas apenas) que em 2005 se encontrava inoperacional. Ambos estes
órgãos de seccionamento só dispunham de comando manual e ambos se encontravam em
mau estado, situação que já terá sido corrigida, de acordo com [4], [5] e [6] (a confirmar, pois
se ainda o não foi, tanto a reparação quanto a motorização dos órgãos devem ser
consideradas prioridade para garantia do bom funcionamento e da segurança da
infraestrutura).
A descarga de fundo é importante, uma vez que, de acordo com a informação disponível,
permite o esvaziamento da albufeira em cerca de 25 horas (volume da albufeira é de
810.000 m3 ao NPA, que se situa à cota 386,00).
Quanto aos descarregadores de cheias, a situação é a seguinte, de acordo com [3]:
1. Descarregador principal com 2 vãos de 7 m de largura separados por um septo;
secção livre e perfil tipo WES com soleira à cota 386,00 (NPA) dimensionado
para uma carga hidráulica de 3,50 m mas para funcionar para um caudal de 110
m3/s à carga de 2,50 m, ou seja, à cota da água na albufeira 388,50 (NMC);
2. Descarregador lateral em canal (ME) com 7,00 m de largura na entrada, soleira à
cota 385,00 e controlo de caudais por comporta plana de 4,00x1,50 m2
(instalada em secção com 4,00 m de vão, de acionamento manual),
dimensionado para um caudal de 70 m3/s.
Estes órgãos foram então dimensionados para evacuar uma cheia de 180 m3/s à qual se
atribuiu um período de retorno de 500 anos (P=0,002), que é inferior ao que determina para
este tipo de infraestruturas o RSB (1000 anos). Este regulamento também não admite
soluções com comportas em evacuadores de cheia com acionamento manual, exigindo
mesmo que disponham de duas fontes distintas de alimentação para prevenir falhas em caso
de avaria de uma delas.
A Aqualogus, no seu relatório [3], faz a reavaliação das condições de segurança hidráulica
da barragem.

3. Reavaliação do caudal de dimensionamento e da capacidade de vazão dos


evacuadores de cheias
Em [3] a Aqualogus reavalia o caudal de cheia e o dimensionamento dos órgãos de
descarga. Para isso recorre a informação sobre precipitações sobre a bacia drenante um vez
que não está disponível informação sobre caudais.
A reavaliação levada a cabo pela Aqualogus assumiu duas vertentes: (i) reavaliação do
caudal de cheia com um período de retorno de 1000 anos (e já não os 500 anos para que
foram dimensionados os evacuadores de cheia com que a barragem está dotada), e (ii)
reavaliação da capacidade de descarga dos dois evacuadores de cheia.
A primeira (caudal de dimensionamento) baseou-se em linhas de possibilidade udométrica
que, no entanto, não tivemos a oportunidade de apreciar (mas não temos razões para
questionar). O hidrograma afluente apresenta uma ponta da ordem dos 235 m3/s e um
volume da onda de cheia da ordem de 2,24x o volume útil da albufeira para uma precipitação
com duração da ordem de 1 tc (tempo de concentração), e de 220 m3/s para uma

 
Av.  Duque  de  Ávila  nº  64  -­‐  7º  A  
1050-­‐083  Lisboa  
Portugal  
Tel.  +351  963  667  136     pedrocunhaserra@gmail.com  
 
Pedro  Cunha  Serra      
     
 
precipitação com duração da ordem de 3 tc (e já não os 170 m3/s de projeto) e com um
volume da onda de cheia bastante superior (da ordem de 4x aquele volume útil).
Quanto à revisão da capacidade de descarga dos evacuadores de cheia, se para os
evacuadores principais conclui que a sua capacidade está corretamente avaliada (a
Aqualogus chega aos 113 m3/s), já para o evacuador lateral equipado com comporta conclui
que a sua capacidade ao NPA é bastante inferior aos 70 m3/s considerados no projeto,
sendo da ordem dos 24 m3/s. Esta valor parece-nos muito baixo uma vez que a carga sobre
a soleira é de 3,5 m ao NMC mas não temos como verificar uma vez que os dados sobre a
sua geometria de que dispomos são muito escassos (admitiremos que os cálculos feitos pela
Aqualogus, empresa idónea, estão corretos).
Para os volumes da onda de cheia calculados, que são da ordem de várias vezes o volume
útil da albufeira (e portanto da ordem de muitas vezes o volume disponível entre o NPA e o
NMC, que é cerca de 250.000 m3) não é de esperar um grande amortecimento da ponta de
cheia, o que os cálculos da Aqualogus confirmam para as várias simulações realizadas.
Temos portanto que os dois dispositivos para evacuação de cheias têm uma capacidade
total da ordem dos 137 m3/s ao NMC de 388,50 e o caudal de cheia de dimensionamento
(efluente) que deve ser considerado é da ordem dos 220 m3/s, ou seja, há que acomodar
mais cerca de 83 m3/s.

4. Solução proposta
A Aqualogus simulou o funcionamento destes órgãos para a cheia de projeto, para várias
situações de operação dos órgãos.
Dessa análise concluiu que, com os órgãos existentes, seria possível evacuar a onda de
cheia com o funcionamento adequado dos dois órgãos, mas que o nível da água na albufeira
teria de ultrapassar o NMC de projeto (388,50), podendo chegar aos 389,30, ou seja,
aproximar-se-ia perigosamente da cota a que está o coroamento da barragem (389,50).
Entre as hipóteses que simulou admitiu a possibilidade da instalação de comportas sobre o
descarregador principal e a elevação do NPA para a cota 387,00, que não faz muito sentido
pois ao não ser acompanhado pela elevação do NMC (e da cota do coroamento da
barragem) reduz o volume disponível na albufeira para o amortecimento da ponta de cheia.
Tendo em conta os volumes da onda de cheia afluente, muito superiores aos da albufeira,
esta questão acaba por não ser relevante e o resultado em termos de caudal efluente não
serão diferentes dos que foram obtidos para as condições presentes de níveis de exploração
da albufeira (e os cálculos efectuados pela Aqualogos confirmam).
Verifica-se ainda que não há risco de descolamento da veia líquida no evacuador principal,
uma vez que a relação Mmax/Ho, que seria de 3,30/2,50, é inferior a 1,40. O raciocínio da
Aqualogus está correto mas o pressuposto de que parte, de que a soleira foi desenhada para
Ho=2,50 é que não estará correto pois, conforme se afirma no próprio relatório da
Aqualogus, capítulo 2.1, e por razões que desconhecemos, o perfil de descarga terá sido
dimensionado para Ho=3,50m, o que faz com que continuemos do lado da segurança e esta
questão seja ainda menos relevante – em qualquer caso não será daqui que poderão surgir
os problemas.
De acordo com a avaliação da Aqualogus, nas novas condições de funcionamento do
evacuador, para caudal de ponta efluente de 220 m3/s (180 m3/s no descarregador principal)
a bacia de dissipação, dimensionada para 110 m3/s não iria funcionar adequadamente. O
relatório não o diz mas é possível que o ressalto se forme fora da bacia e possa ocorrer
erosão no leito a jusante. Tratando-se de uma situação muito excepcional (T=1000 anos) e
com duração limitada no tempo (3 a 5 horas, consoante a duração do evento de
precipitação) tal não coloca em risco a segurança da infraestrutura e não deve ser motivo de
preocupação.

 
Av.  Duque  de  Ávila  nº  64  -­‐  7º  A  
1050-­‐083  Lisboa  
Portugal  
Tel.  +351  963  667  136     pedrocunhaserra@gmail.com  
 
Pedro  Cunha  Serra      
     
 
Destes resultados a Aqualogus parte para a análise das soluções:
1. Fixação de um NPA de exploração mais baixo, para que se possa dispor de um maior
volume de encaixe da cheia – esta solução é abandonada, como se compreende se se
tiver em conta que o volume da onda de cheia é várias vezes o volume total da albufeira,
como já foi referido; ela comprometeria os objetivos do dono-de-obra (reserva de água
para abastecimento) e não resolveria as questão de segurança hidráulica do
aproveitamento;
2. Instalação de comportas no evacuador – vai no sentido contrário (elevação do NPA e
redução do volume disponível na albufeira para o amortecimento da cheia) e não vemos
como é que poderia alguma vez funcionar, para já não referir que iria introduzir um factor
adicional de risco (não funcionamento dos órgãos quando fosse necessário);
3. Descida do NPA para a cota 385,00 (cota da soleira do descarregador lateral) e
remodelação do evacuador de cheias lateral, com remoçam da comporta – esta é
mesmo a única proposta alternativa de entre as estudadas que faz sentido: aumenta a
capacidade de amortecimento da onda de cheia, elimina um risco (de encravamento da
comporta deste evacuador lateral) e aumenta a capacidade de vazão do evacuador de
cheias lateral.
A alternativa não fazer nada não faz sentido por razões que têm a ver com o que dispõe o
BRS – seria incumprir a lei – e também não faz sentido porque numa barragem com estas
características não deve haver comportas no evacuador de cheias (deve poder funcionar
abandonada sem grandes riscos para a segurança). Como mínimo sempre haveria que
retirar a comporta do evacuador secundário, o que automaticamente desceria o NPA para os
385,00, que é a cota a que se encontra a soleira de entrada deste descarregador (perdendo-
1
se cerca de 100.000 m3 de capacidade útil, ou seja, cerca de 12% do volume útil actual ).
A solução proposta pela Aqualogus (solução A) consiste então de:
§ Retirar a comporta do evacuador secundário, baixando automaticamente com isso o
NPA para os 385,00 (1 m abaixo do que está previsto no projeto da barragem); com
isto o volume para o amortecimento da onda de cheia para o NMC 388,50 passa de
250.000 para 350.000 m3, o que sem ser espetacular tem alguma relevância (e o
volume útil da barragem é diminuído dos mesmos 100.000 m3, entenda-se, o que
pode não ser irrelevante);
§ Aumentar o vão do evacuador secundário de 7 para 10 m e reformular o
convergente, alterando também a estrutura do seu dissipador (não dispomos de
informação acerca desta estrutura, mas essa intervenção estará seguramente
justificada pois este é o descarregador que vai funcionar mais frequentemente, uma
vez que a sua soleira de entrada está situada 1 m abaixo da soleira de entrada do
evacuador principal e a sua capacidade de vazão vai passar dos 24 m3/s que hoje
tem para cerca de 112 m3/s depois da intervenção, sempre para o NMC 388,50,
segundo os cálculos da Aqualogus);
Em alternativa poderiam considerar-se duas outras soluções:
Solução B – Uma solução intermédia entre o que está e o que é proposto pela Aqualogus:
retirar apenas as comportas do evacuador secundário. Nesta solução, que não foi simulada
pela Aqualogus, teríamos de admitir que o NMC se aproximaria perigosamente da cota do
coroamento da barragem. Considerando as curvas de vazão e a restante informação que
está disponível no relatório da Aqualogus diremos que nestas condições o caudal de projeto
afluente revisto para o período de retorno de 1000 anos (1 tc, 235 m3/s) daria lugar a um

                                                                                                               
1
A informação disponível não é clara mas aparentemente a tomada de água situa-se a jusante e é feita no rio,
sendo os caudais descarregados pela descarga de fundo existente no corpo da barragem. Também não dispomos
de informação sobre qual o volume captado anualmente e quais as afluências em ano médio, pelo que não temos
condições para avaliar o impacto desta descida do NPA sobre o abastecimento de água que depende desta origem.
 
Av.  Duque  de  Ávila  nº  64  -­‐  7º  A  
1050-­‐083  Lisboa  
Portugal  
Tel.  +351  963  667  136     pedrocunhaserra@gmail.com  
 
Pedro  Cunha  Serra      
     
 
caudal efluente da ordem dos 210 m3/s e o nível na albufeira atingiria os 389 m, ficando a
0,5 m da cota do coroamento (ordem de grandeza, valores a confirmar com estudos mais
apurados).
Tendo em conta o que dispõe o RSB esta solução, assim simplesmente, não é admissível.
Para aumentar a segurança teria de se construir ou elevar os muros na passagem que existe
sobre o coroamento da barragem e nas laterais, ganhando 1 m de folga, ou algo de
semelhante que não estou em condições de avaliar sem mais. Esta solução também teria os
seus custos e teria de obter a aprovação da APA (que sempre consultará o LNEC).
Solução C – Uma vez que em qualquer das soluções anteriores o NPA desce para a cota
385,00, esta solução consistiria em rebaixar a cota da soleira de entrada do descarregador
principal para essa mesma cota; a sua capacidade de vazão ao NMC 388,50 passaria de
113 para cerca de 200 m3/s, que somados aos cerca de 24 m3/s que é a capacidade de
vazão do descarregador secundário (a que apenas se retiraria a comporta) resolveria o
problema da segurança hidráulica da barragem.
Destas soluções, a que é proposta pela Aqualogus tem a virtude de não colocar em causa a
estrutura de dissipação do evacuador principal, pois o caudal de funcionamento deste
evacuador mantém-se o de projeto, cerca de 113 m3/s. Mas a restruturação do
descarregados lateral devia incluir uma intervenção no seu dissipador de energia, uma vez
que o caudal evacuado passaria dos 24 para cerca de 112 m3/s.

5. Conclusões
As condições de segurança da barragem da Queimadela devem merecer ao dono-de-obra
cuidados. Dos vários relatórios consultados emergem algumas conclusões que diríamos
pacíficas (e algumas propostas de atuação que provavelmente já foram adoptadas):
1. A comporta no descarregador secundário, lateral, deve ser rapidamente removida, pois
agrava o risco de mau funcionamento da descarga das cheias, uma vez que muito
provavelmente não irá funcionar quando tal seja necessário;
2. Os órgãos da descarga de fundo têm de ser reparados (tanto a comporta como a válvula
de jacto oco, a fazer fé no que consta dos vários relatórios) e pelo menos a válvula de
jacto oco deve ser motorizada; devem ainda ser regularmente operados, no quadro de
uma política de manutenção da sua condição operacional;
3. Terá de haver uma intervenção nos evacuadores da barragem, para reforço da
segurança hidráulica da infraestrutura, seja a solução proposta pela Aqualogus, seja
qualquer das soluções aqui configuradas em alternativa. Destas, admitimos que sejam
mais robustas e mais fáceis de viabilizar junto da APA as soluções A e C (mais
dispendiosas), mas poderia tentar-se sondar a Autoridade para a sua receptividade à
solução B.
É tudo quanto podemos dizer com base na informação que nos foi disponibilizada.

2015-03-04
Pedro Cunha Serra

 
Av.  Duque  de  Ávila  nº  64  -­‐  7º  A  
1050-­‐083  Lisboa  
Portugal  
Tel.  +351  963  667  136     pedrocunhaserra@gmail.com  
 
Pedro  Cunha  Serra      
     
 
Bibliografia
[1] Hidroser - Barragem da Queimadela, Relatório de Diagnóstico sobre o estado de
conservação dos órgãos mecânicos, Novembro de 2005;
[2] LNEC – Barragem da Queimadela, Levantamento do estado da obra em 2005 e Plano de
Observação, Fevereiro de 2006;
[3] Aqualogus – Barragem da Queimadela, Estudo sobre o comportamento hidráulico-
operacional, Fase 2 – Estudo Hidráulico operacional e mapas de inundação, Maio de 2009;
[4] Lisconcebe – Barragem da Queimadela, Equipamento hidromecânico, Relatório da visita
de inspeção realizada em 29.07.09, Setembro de 2009;
[5] Lisconcebe – Barragem da Queimadela, Plano de observação, Especificações técnicas,
Setembro de 2009;
[6] Lisconcebe – Barragem da Queimadela, Avaliação da conformidade com as disposições
do Regulamento de Segurança de Barragens, Parecer, Janeiro de 2010;
[7] Aqualogus – Barragem da Queimadela, Avaliação da conformidade com as disposições
do Regulamento de Segurança de Barragens, Julho de 2010;

 
Av.  Duque  de  Ávila  nº  64  -­‐  7º  A  
1050-­‐083  Lisboa  
Portugal  
Tel.  +351  963  667  136     pedrocunhaserra@gmail.com  

Você também pode gostar