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1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................
2. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO.....................................................................................................
3. POÇOS DE RECONHECIMENTO......................................................................................................
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AVALIAÇÃO EXPEDITA DAS CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO DE EDIFÍCIOS
DE PEQUENA DIMENSÃO NA ALDEIA DA MUDA.
MEMÓRIA DESCRITIVA
1. INTRODUÇÃO
Em conformidade com os Eurocódigos, em particular com o Eurocódigo EC7, aplicável ao
domínio da geotecnia, as obras em apreço, podem ser classificadas na Categoria Geotécnica
Tipo 1, isto é, estruturas simples em que é possível assegurar que os requisitos fundamentais
podem ser definidos com base na experiência e em investigações geotécnicas qualitativas.
Para o efeito e para além da consulta das fontes bibliográficas disponíveis sobre a região,
executaram-se quatro poços de reconhecimento de pequena profundidade, com máquina
rectroescavadora, que permitiram expor os terrenos de fundação das futuras obras,
determinando-se a natureza e espessura das diversas camadas subsuperficiais.
2. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO
Os terrenos em apreço são de idade Pliocénica superior e integram a Formação da
Marateca, (Fig. 1) constituída por areias e pelitos com conglomerados, de fácies continental.
Trata-se de formações pouco consolidadas superficialmente, com cobertura eventual de areias
finas de duna.
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Fig. 1 – Extrato da Carta Geológica da região de Alcácer do Sal, filha 39-C, à escala
1:50.000, editada pelo INETI.
3. POÇOS DE RECONHECIMENTO
Como se afirmou anteriormente, executaram-se quatro poços de reconhecimento, com
máquina rectroescavadora, destinados a expor os terrenos sub-superficiais interessados pela
fundação das futuras edificações; eventual determinação da posição do nível de água estático,
caso ocorra e, se necessário, colheita de amostras para ensaio laboratorial de caracterização
(Fig.2).
P4
P1 P2
P3
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Camada de areia castanha clara a alaranjada, com níveis castanho escuros, de
grão fino a médio, pouco compacta, situada imediatamente abaixo do solo
vegetal;
Camada de areia esbranquiçada, saibrosa, medianamente compacta, de grão
fino a médio.
Nas fotos seguintes mostram-se alguns aspectos dos poços e das camadas
arenosas neles reconhecidas.
Foto 1 – Poço P1
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Foto 3 – Poço P4
Nas fotos apresentadas são patentes os níveis arenosos mencionados,
designadamente as camadas de areia superficial mais descomprimida e os níveis mais
profundos, saibrosos e esbranquiçados, mais compactos. Registe-se ainda a ausência
de nível de água estático, constatando-se que os terrenos se encontram com
humidade relativa reduzida.
O valor de peso específico foi estimado em = 20 KN/m3 que é típico deste tipo
de formações.
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5. DETERMINAÇÃO EXPEDITA DA CAPACIDADE DE CARGA
1
q ult =c . N c . S c . d c +q . N q . S q .d q + . γ . B ' . N γ . S γ . d γ
2
E na qual:
Geólogo de Engenharia
(APG nº 406)
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ANEXO 1
CÁLCULOS DE CAPACIDADE DE CARGA
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EMPREENDIMENTO COMPORTA - MUDA
SAPATA CORRIDA
Coef. de cap. de carga
B= 1.50 m (la rg u ra da s a p a ta ) Nq = 29.44
L= 15.00 m (c o mp rime n to d a s a p a ta ) Nc = 42.16
D= 1.50 m (p ro fu n d id a d e d e fu n d a ç ã o) Ng = 31.15
3
g= 20.0 kN/m Coef. de forma Coef. de Prof.
c´= 0.00 kPa Sq = 1.04 Dq = 1.19
f'= 34 º Sc = 1.07 Dc = 1.38
s 'v= 30 kPa Sg = 1.04 Dg = 1.19
Kp = 3.53 (Co e f. imp . p a s s ivo )
d= 0.00 m (a lt.d e á gu a s o b re a b a s e d e fu n d .)
2
TENSÃO DE ROTURA (Meyerhof) = 166.07 kN/m Factor de Seg.= 2
2
TENSÃO ADMISSÍVEL = 98.04 kN/m
ASSENTAMENTOS
7.00
6.00
5.00
Assentamentos (cm)
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
400.0 350.0 300.0 250.0 200.0 150.0 100.0 50.0 10.0
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