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2012
PONTE
P SO
OBRE O R
RIO ZENZA
Bengo - Ango
ola
PROSPE
ECÇÃO GEOLÓGIC
G CO-GEOTÉ
ÉCNICA
Relatório
Data
a / Date: Out.2012
Índice Ge
eral
2. Enquadrame
ento geográfiico .................. ........................................................................................................................... 2
3. Enquadrame
ento Geológico................... ........................................................................................................................... 3
5. C
Consideraçõ
ões e recome
endações ..... ......................................................................................................................... 11
1
6. A
Anexos ........................................................... ......................................................................................................................... 13
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Data
a / Date: Out.2012
1. Intrrodução
2. Enq
quadramento geográ
áfico
A área e
em estudo encontra-se
e localizada na
a província do
d Bengo, nas
n margens esquerda e direita do riio
Zenza. O local dos trabalhos enc
contra-se insserido numa zona margin
nal ao rio Ze
enza, com um
m encaixe de
d
pequeno
o a médio de
eclive, numa
a zona densa
amente floresstada com ve
egetação de
e médio a grrande porte.
Figu
ura 1 – Enquad
dramento geo
ográfico do loc
cal em estudo (Extracto do Google
G earth, sem escala asssociada)
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Data
a / Date: Out.2012
3. Enq
quadramen
nto Geológ
gico
Do ponto
o de vista ge
eológico e de
d acordo co
om a carta geológica
g de
e Angola, na
a Escala 1:1000000, a áre
ea
em estud
do situa-se so
obre formaçõ
ões rochosass do grupo su
uperior do Arrcaico inferio
or. Localmente verificou-sse
a presen
nça de níveiss actuais de aterros e nív
veis recentes de depósito
os coluvio-alu
uvionares, esssencialmentte
arenososs.
Figura 2 – Extra
acto da Carta
a Geológica de
e Angola, 1:1 000
0 000 (Repre
esentação sem
m escala assoc
ciada)
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a / Date: Out.2012
4. Trab
balhos realizados e re
esultados o
obtidos
O prese
ente estudo teve por base a carac
cterização geológico-ge
g eotécnica a
através da execução
e d
de
sondage
ens à rotação
o, conciliado
os com a ava
aliação visua
al da área em
m estudo e co
onsulta biblio
ográfica.
4.1 Sond
dagens
Foram re
ealizadas 2 so
ondagens me
ecânicas co
om recurso a uma sonda rotativa acc
cionada por motor
m a diese
el
de avan
nço hidráulic
co automátic
co (Figura 3) , com amosstragem contínua, com rrecurso a ca
aroteiro dupllo
(amostra
adores de parede dupla
a) com coro
oas de prism
mas e diama
antadas (Figu
ura 4), com diâmetro de
d
furação de 86 mm, que no decorrer da operação de
d corte, ac
condiciona no seu interrior o terren
no
atravessa
ado, possibilitando a obttenção de u ma amostra contínua. Ass sondagens foram executadas até às
à
profundidades de 9.0
00 m e 12.00 m, num tota
al de 21.00 m.
Va
ara
eça
Cabe
Calibradorr
Mola extractora
e
Coroa
a
O fasea
amento consstrutivo dos trabalhos de
e furação in
nicia-se com
m a implanta
ação dos fu
uros previsto
os,
limpeza e preparaçã
ão da área envolvente
e a
ao local do furo,
f de form
ma a permitirr a execução
o de todas as
a
tarefas in
nerentes ao posicioname nto no local e
ento do equiipamento e à furação. Posiciona-se o equipamen
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Data
a / Date: Out.2012
Cabeç
ça de amostrador Tubo de meiia cana Sapata de Terzagh
hi
Válvula
Figura 5 – Aparelho
o de Terzaghi
Antes de
e qualquer ensaio o furo de sondage
em é limpo de detritos de ermitir que o mesmo tenh
e forma a pe ha
início no
o terreno na
atural sem pe
erturbação. O aparelho
o de Terzagh
hi, ligado a um conjunto de varas é
descido até à profundidade de execução d
do ensaio. O processo de ensaio limiita-se ao reg
gisto do nº de
d
pancada
as necessáriias para a penetração de 3 fasess distintas, cada uma d
de 15 cm (F
Figura 6) e o
comprim
mento de pen
netração, ca
aso o ensaio permita a ob
btenção de pelo menos 60 pancada
as na primeira
a,
ou segun
nda e terceirras fases.
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Data
a / Date: Out.2012
No final d
do ensaio, o amostrador é aberto pe
elo operador, e os 30 cm finais de am ostra são acondicionado
os
em recip
pientes fecha
ados, referen
nciados com
m os dados da
d sondagem
m, profundid
dade de enssaio e registo
os
dos resultados (nº de
e pancadas nas diferenttes fases e re
espectivas pe
enetrações),, permitindo a sua análisse
por um técnico espe
ecialista.
Os resultados obtid
dos dos en
nsaios SPT e
encontram-se
e em anex
xo (nos de
escritivos de sondagem
m),
represen
ntados de forrma gráfica para
p melhor percepção.
As amosstras recupera
adas na fura
ação à rotaç
ção bem com
mo dos ensaios SPT, foram
m dispostas por
p ordem em
m
caixas d
de madeira devidamente
d e compartim
mentadas e re
eferenciadas, de modo a facilitar a sua análise e
classifica
ação.
Na tabe
ela 1 encontram-se as sondagens
s rrealizadas, re
espectivas coordenadas
c s e cotas, profundidade
p es
atingidas, bem como
o ensaios rea
alizados.
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Data
a / Date: Out.2012
Tabela 1
Coo
ordenadas Cota Profund
didade
Sond
dagem SPT (un)
M P (aproximada)) (m
m)
S1 9018634.69 44686
62.48 243.00 9.000 3
S4 9018574.24 50.64
44685 245.00 12.000 8
TO
OTAL 21.000 43
S1
S2
Figura 7 – Lo
ocalização dos trabalhos rea
alizados (Extracto do Google
e earth, sem e
escala associad
da).
FFigura 8 – Loca
al de execuçã
ão da sondage
em S1. Figura 9 – Loca
al de execuçã
ão da sondage
em S2.
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Data
a / Date: Out.2012
Em anexxo, encontra
am-se os resu
ultados obtid
dos nos traba
alhos de pro
ospecção, em
m gráficos in
ndividuais da
as
sondage
ens, nos quais se apresenta, a descriç
ção dos terre
enos atravesssadas, ensaio
os realizados e respectivo
os
os. Foram ainda realizad
resultado dos perfis ge ológico-geotécnico interpretativos d
dos estratos intersectado
i os,
quer litológica quer geomecânic
g camente.
4.2 Desc
crição Litoe
estratigráfica
a
Actual
Aterro – Foi detectad gens na zona superficial do terreno, até às profu
do em ambas as sondag undidades de
d
1.00 m e 5.00 m, resp
pectivamente gens S1 e S2. Estes aterross deverão se
e nas sondag er resultado da
d construçã
ão
da antiiga ponte. Na sondag
gem S1 ca
aracteriza-se por um aterro essen
ncialmente silto-arenoso
o,
acastanhado, com abundantess fragmentoss líticos. Na sondagem S2 é possíve
el individualizar três níve
eis
distintos de aterro. Num primeiro nível observa
am-se materriais silto-aren
nosos, de ton
nalidades casstanho-clara
as,
que se ssobrepõem a um nível essencialme nte arenoso
o de cor casstanho-escurra a negra. Na base do
os
aterros o
observa-se um
m nível areno
o-siltoso com
m blocos de quartzito
q esbrranquiçado.
Recente
e
Depósito
o coluvio-alu
uvionar – Enc
contra-se prresente em ambas as sondagens,
s ssubjacente aos níveis de
d
aterro, a
até à profundidade de cerca
c de ci nco metros na sondage
em S1 e até à profundid
dade máxim
ma
prospecttada na sond
dagem S2 (12.00 m). Carracterizam-se
e por depósitos constituíd
dos por mate
eriais arenoso
os
de grão médio a fino
o, por vezes com
c passage
ens siltosas.
Arcaico Inferior
Na sondagem S1 foi identificada
a uma rocha
a melanocráttica de cor negra,
n com ttextura fanerítica de grã
ão
médio a fino, muito
o compacta
a e sã. Estess níveis apre
esentam-se com percen
ntagem de recuperaçã
ão
próxima de 100 e índice de qualidade R.Q.D. com
mpreendido entre 90 e 98%, resultado de um
m
espaçam
mento entre fracturas me
edianamente
e afastado (FF3) e de um grau
g de altera
ação pratica
amente nulo..
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Data
a / Date: Out.2012
0 0
10
10
90
20
80
30
70
Argila
40
60
%
eia
Ar
Ar
50
g il
50
%
a
60
40
Argila Arenosa
A Argila Siltosa
70
30
Areia Argilo
osa Silte Argiloso
80
20
90
10
Areia Silto
osa Silte Arenoso
Areia Silte
10
0 0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% Silte Especificação LNEC
L E-219
C
CLASSIFIC
CAÇÃO DO
O ESTADO
O DE ALTER
RAÇÃO DE
E MACIÇO
OS ROCHO
OSOS
Sim
mbologia Designaç
ção Características
W3 M
Medianamente Alterada Aletração visivel em todo o maciço, mas
m não é friável
W5 Decompo
osta pletamente friá
Maciço comp ável, com comportamento de solo
S.I.M.R.
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Data
a / Date: Out.2012
CLA
ASSIFICAÇ
ÇÃO DO ESTADO DE
D FRACTTURAÇÃO
O DE MAC
CIÇOS ROC
CHOSOS
Espaçam mento de
S
Simbologia Cara
acterização
o
fractura
as (cm)
F1 > 200
2 Muitto Afastadas
F2 60 a 200 A
Afastadas
F3 20 a 60 Mediana
amente Afasta
adas
F4 6 a 20 Próximas
S.I.M.R.
Figura
a 11b) – Tabela
a de classificaç
ção do estado
o de fracturaç
ção de maciço
os rochosos.
ÍND
DICE DE QUALIDAD
Q DE DO MA
ACIÇO
Indiice R.Q.D. (%
%) Qualidade do Maciç
ço
90 a 100 Exc
celente
75 a 90 Bom
50 a 75 Razoável
25 a 50 F
Fraco
0 a 25 Muitto Fraco
Em anexxo, encontra
am-se os resu
ultados obtid
dos nos trabalhos de pro
ospecção, e
em gráficos individuais
i d
de
sondage
ens, nos quais se apresenta, a descriç
ção dos terre
enos atravesssados, ensaio
os realizados e respectivo
os
resultado
os.
4.3 Níve
eis de água
Durante a execução
o dos trabalhos de sonda gem, em virttude de ser utilizada
u a como fluid
água do de limpeza
a,
e da currta duração das sondage
ens, não foi p
possível aferir de forma fidedigna o n
nível de água
a estabilizado
o.
No entan
nto dada a proximidade
p dos trabalho
os ao rio, adm
mite-se como nível de ág
gua o mesmo
o do rio Zenzza
(cerca d
da cota 240)..
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Data
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5. Con
nsideraçõe
es e recom
mendaçõess
Tabela 2
Litologia % Rec. ɸ’ C’ ɣ’ E’
NSPT
N
% R.Q.D. (º) (kPa) (kN/m3) (MPa))
Depósito coluvio-aluvio
onar 10
0 - 21 - 10 – 15 0 18 10 – 15
5
Depósito coluvio-aluvio
onar 37
7 – 60 - 20 – 25 0-5 18 – 19 20 – 30
0
100 %
Maciço rochoso arcaiico - 40 – 45 80 - 100 23 - 25 500 – 15
500
90 -97%
Dado a pro
ofundidade de
d ocorrênc
cia do maciço rochoso e a espessu
ura de mate
eriais coluvio
o-
a
aluvionares na zona do
os encontro
os, poderá desde
d já su
ugerir-se uma
a solução de
d fundaçã
ão
iindirecta, ten
ndo como ho
orizonte de fu
undação o maciço
m rochoso arcaico..
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Data
a / Date: Out.2012
Os resulttados obtido
os e considerações aqui aduzidas, tê
êm por base
e os elementtos técnicos disponíveis à
data de fecho do prresente relató
ório, e não e
excluem a ne
ecessidade de
d confirmaç
ção e reavaliação por um
m
técnico especializad
do, aquando
o da realizaç
ção da obra
a e/ou na prresença de novas condicionantes ou
o
elementos técnicos, de modo a garantir
g a seg
gurança e manutenção
m das soluçõess previstas.
Luanda, 29 de Outub
bro de 2012
Nuno Dias
D
Geólog
go
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Data
a / Date: Out.2012
6. Ane
exos
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Cliente: ONE SONDAGEM S1
% Rec. 1ª fase
Penetração (cm)
(F) Fracturação
0 100 0 60
Nível de água
(W) Alteração
Observações
Estratigrafia
Simbologia
1ª Fase
0 100 0 60
Cota
NSPT
243 0,0
Aterro silto-arenoso, com abundantes
fragmentos liticos, acastanhado.
242 1,0
Depósito coluvio-aluvionar, constituido por
areia de grão medio, ligeiramente siltoso
a siltoso para a base, acastanhado.
2
10 45
(4+6)
241 2,0
240 3,0 6
60 40
(12+48)
239 4,0
12
60 37
(45+15)
238 5,0
236 7,0
W1/2 F3
235 8,0
234 9,0
FIM
233 10,0
Observações: Des.:
Verif.:
Pag. 1 / 1
Cliente: ONE SONDAGEM S2
% Rec. 1ª fase
Penetração (cm)
(F) Fracturação
0 100 0 60
Nível de água
(W) Alteração
Observações
Estratigrafia
Simbologia
1ª Fase
0 100 0 60
Cota
NSPT
245 0,0
Aterro essencialmente silto arenoso,
castanho-claro com laivos acinzentados.
244 1,0
2
5 45
(2+3)
243 2,0
Aterro essencialmente arenoso (areia
lavada), castanho-escuro a negro.
242 3,0 3
8 45
(4+4)
3
8 45
(4+4)
240 5,0
Depósito coluvio-aluvionar, silto-arenoso
no topo passando a essencialmente
arenoso de grão médio a fino para a
base, castanho-claro.
239 6,0 8
21 45
(9+12)
238 7,0
6
14 45
(6+8)
237 8,0
236 9,0 6
21 45
(11+10)
235 10,0
Observações: Des.:
Verif.:
Pag. 1 / 2
Cliente: ONE SONDAGEM S2
% Rec. 1ª fase
Penetração (cm)
(F) Fracturação
0 100 0 60
Nível de água
(W) Alteração
Observações
Estratigrafia
Simbologia
1ª Fase
0 100 0 60
Cota
NSPT
235 10,0
Depósito coluvio-aluvionar, silto-arenoso
no topo passando a essencialmente
arenoso de grão médio a fino para a
base, castanho-claro. 10
41 45
(18+23)
234 11,0
233 12,0 12
FIM 37 45
(15+22)
232 13,0
231 14,0
230 15,0
229 16,0
228 17,0
227 18,0
226 19,0
225 20,0
Observações: Des.:
Verif.:
Pag. 2 / 2