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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

Faculdade da Agricultura

Engenharia Hidráulica Agrícola e Água Rural

Nível: 4º Ano; I Semestre

RETENÇÃO DA HUMIDADE NOS SOLOS DE TEXTURA ARENOSA NA MACIA,


DISTRITO DE BILENE.

Autor:

Aplínio da Rosa Maurício Mário

Tutor:

Engº: Cesário Manuel Cambaza

Co-tutor:

Engº: Agostinho Hlavanguane


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

Protocolo de investigação sobre estudo retenção da humidade nos solos de textura


arenosa no distrito de Bilene-Macia, a ser apresentado ao Curso de Engenharia
Hidráulica Agrícola e Água Rural na Divisão de Agricultura do Instituto Superior
Politécnico de Gaza, como requisito para o início de actividades de investigação no
âmbito do Trabalho de Culminação do Curso em forma de Monografia em Engenharia
Hidráulica Agrícola e Água Rural.

Tutor: Engº Cesário Manuel Cambaza.

Co-tutor: Engº Agostinho Hlavanguane

Lionde, Junho de 2021

Índice

2
RESUMO..........................................................................................................................7

1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................8

2.1. Problema E Justificação...........................................................................................10

2.2. OBJECTIVOS..........................................................................................................10

3. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................10

3.1. Disponibilidade de água no solo...............................................................................11

3.1.1. Água no solo..........................................................................................................11

3.1.2. Capacidade de campo............................................................................................12

3.1.3. Ponto de Murcha Permanente................................................................................12

3.2. Granulometria...........................................................................................................12

3.3. DETERMINAÇÃO DE VELOCIDADE.................................................................13

3.3.1. Solos de textura arenosa........................................................................................14

3.4. Forças que atuam sobre a energia livre de água do solo..........................................15

3.4.1. Forcas de adesão....................................................................................................15

3.4.2. O potencial matricial.............................................................................................16

3.4.3. Potencial gravitacional..........................................................................................16

4. Palha............................................................................................................................17

5. Textura do solo............................................................................................................17

6. Estrutura do solo..........................................................................................................18

7. Delineamento de Blocos Causalizados (DBC)............................................................18

8. MÉTODOS E MATERIAIS........................................................................................19

8.1. Área de estudo..........................................................................................................19

8.1.2. Recolha das amostras............................................................................................19

8.1.3. Análise granulométrica e grau de humidade.........................................................20

8.1.4. Determinação da velocidade da infiltração básica (VIB)......................................20

8.1.5. Determinação da capacidade de água disponível..................................................22

8.1.6. Modelo estatístico..................................................................................................23

3
8.1.7. Tabela de ANOVA................................................................................................23

9. RESULTADOS ESPERADOS...................................................................................24

10. CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO ESTUDO E FACTORES DE RISCO


.........................................................................................................................................25

10.1. Condições de implementação.................................................................................25

10.2. Factores de risco.....................................................................................................25

11. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES....................................................................26

12. PLANO ORÇAMENTAL.........................................................................................27

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................28

Índice de figuras

4
Figura 1: exemplo de curva do ensaio de granulometria adaptado (Carlos Palha, 2008).

Figura 2: exemplificação da instalação de infiltrómetro de anel (instalação de dois


anéis), (Goiânia, 2012).

Índice de tabelas

Tabela 1: ANOVA

Tabela 2: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Tabela 3: PLANO ORÇAMENTAL

Abreviaturas

5
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

CC – capacidade de campo.

PMP – ponto de murcha permanente

VIB – velocidade de infiltração básica

GW – cascalho bem graduado;

GP – cascalho mal graduado;

GM – cascalho siltoso;

GC – cascalho argiloso;

SW – areia bem graduada;

SP – areia mal graduada;

SM – areia siltosa;

SC – areia argilosa;

ML – silte;

OL – silte orgânico ou argila orgânica;

LCS – laboratório de ciências de solo.

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

DECLARAÇÃO

Declaro por minha honra que este Protocolo de Culminação do Curso é resultado da
minha investigação pessoal e das orientações dos meus tutores, o seu conteúdo é
original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas
notas e na bibliografia final. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em
nenhuma outra instituição para propósito semelhante ou obtenção de qualquer grau
académico.

Lionde, Janeiro de 2022

______________________________________

(Aplínio da Rosa Maurício Mário)

7
RESUMO

O presente trabalho objectiva avaliar o efeito de diferentes tipos de palha na a retenção


da humidade nos solos de textura arenosa na Macia, distrito de Bilene. A avaliação do
efeito de diferentes tipos de palha será feita com base nos ensaios laboratoriais e ensaios
de campo, porém, o intuito de fazer os ensaios laboratoriais será para conhecer o a
granulometria do solo e seu comportamento depois da adição da palha. O propósito de
fazer ensaios do campo será para determinar a quantidade de água perdida por
infiltração, ou seja, saber a velocidade de infiltração de água no solo, sendo que o solo é
de textura arenosa. O teste de infiltração será feito antes e depois de adicionar a palha
no solo. Na implementação deste experimento, os ensaios a serem utilizados serão feitos
de acordo o com as especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas) e LCS
(Laboratório de ciências de solo).

Palavras-chave: Infiltração, solo de textura arenosa, água, palha.

8
INTRODUÇÃO

A água é um factor indispensável na produção vegetativa, pois, que garante o ciclo de


desenvolvimento das culturas consumindo alta taxa de volume de água. A agricultura é
uma actividade que está sendo mais praticada e de grande interesse a nível mundial,
pois, para garantir a sua eficiência, um dos factores mais importantes é a irrigação.

Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a irrigação é uma necessidade das


culturas que possibilita exceder bom rendimento e a eficiência do uso de água,
mantendo o solo e a cultura em condições fitossanitárias desejáveis, diminuindo o
impacto ambiental. No acto da irrigação ocorrem perdas de água no campo agrícola por
meio de diversos factores, sendo que a infiltração é o que mais se destaca,
principalmente em solos de textura arenosa, devido a sua estrutura granulométrica.

Nível nacional……

Entretanto, o solo é um reservatório que armazena a água, fornecendo as plantas á


medida de suas necessidades para garantir a produtividade agrícola. Os solos de textura
arenosa são conhecidos por apresentarem maior porosidade conforme a sua estrutura, o
que influencia na elevada taxa de infiltração nos campos agrícolas quando irrigados.

A infiltração é fundamental nos campos agrícolas porque é com base nela que a água
penetra no solo através dos poros para fornecer as culturas. Portanto, quanto maior for a
infiltração menor será a humidade do solo e, quanto menor for a infiltração maior será a
humidade do solo por um certo período de tempo, porém, é necessário que haja
manutenção de água nos solos de textura arenosa porque a água que infiltra no solo fica
muito pouco tempo disponível para as culturas devido a elevada taxa de infiltração.

A humidade do solo é de suma importância agrícola para que haja um bom


desenvolvimento das culturas, assim sendo, reduzindo gastos de água e de energia
elétrica, possibilitando água disponível para as plantas sem exercerem nenhum esforço
para absorvê-la. Uma vez que a quantidade de água a ser aplicada no campo agrícola é
determinada antes de se irrigar, a mitigação da infiltração será feita com adição de
matéria orgânica nos solos da textura arenosa, como intuito de reduzir a quantidade de
água que é usada para irrigação agrícola (SANTA, 2013).

Neste contexto, no presente trabalho abordar-se-á sobre a retenção da humidade nos de


textura arenosa usando e técnica de adição de palha distrito de Bilene-Macia, com o

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objectivo de disponibilizar a água no solo para as plantas, como para mitigar os gastos
de água e energia usada na irrigação agrícola.

2.1. Problema E Justificativa

A agricultura é uma actividade que actualmente preocupa muito e está sendo mais
praticada a nível mundial, pois, para garantir a sua eficiência, um dos factores mais
importantes é a irrigação. Entretanto, a irrigação é uma necessidade que influencia nas
perdas de água através diversos factores, assim sendo, destaca-se a infiltração como um
dos factores que influencia nas perdas de água principalmente nos solos de textura
arenosa. Contudo, as perdas de água por infiltração nos campos agrícolas de solos de
textura arenosa é o maior problema a se considerar. Segundo as Nações Unidas, et al.
(2020), a escassez de água é um problema que afecta a nível mundial, sendo causada
pelo seu alto uso ou consumo. A escassez de água está sendo estudada desde o final da
década 70, sendo causada à medida que a população e economia crescem, o uso nas
indústrias e na agricultura.

Portanto, é importante mitigar as perdas de água por infiltração porque a água está cada
vez mais escassa no mundo, sendo que temos 2,6% da água doce disponível no nosso
planeta terra, sendo que, pela prática da irrigação perdemos muita água por infiltração,
água essa que poderia ser utilizada para diversos fins.

2.2. OBJECTIVOS

Geral

Avaliar o efeito de diferentes coberturas na retenção da humidade nos solos de


textura arenosa na época de verão.

Específicos

Determinar parâmetros físicos do solo


Determinar a taxa de infiltração do solo antes e depois da cobertura;
Comparar a eficiência da retenção da água entre as diferentes coberturas.

Hipótese

Será que com a adição de diferentes variedades de palha nos solos de textura arenosa
terá algum efeito eficiente na retenção da humidade??

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3. REVISÃO DA LITERATURA

3.1. Disponibilidade de água no solo

Já é sabido que a humidade do solo é de suma importância, pois mostra em que


condições hídricas o solo se encontra, ajudando na mitigação de gastos de água e
energia elétrica, visto que a manutenção da humidade do mesmo serve como guia no
controlo da aplicação da água, ditando quando e quanto irrigar de acordo com as
necessidades hídricas das culturas. Portanto, a quantidade de água para a irrigação será
determinada sempre antes da implementação.

A retenção de água é capacidade do solo em manter a água fornecida por meio da


precipitação ou irrigação. A disponibilidade de água no solo depende da sua estrutura ou
porosidade do mesmo, onde sabe-se que os solos argilosos são impermeáveis, isto é,
apresentam microporos, os quais capacitam o solo na retenção da humidade ou
disponibilidade de água para as práticas agrícolas, visto que os solos arenosos são
permeáveis, com baixa capacidade de retenção de água devido a presença de
macroporos. A retenção de água no solo usando como técnica a adição de palha
depende do tipo de textura. Sendo que, nos solos de textura arenosa a retenção é
eficiente quando comparado com os solos de textura argilosa (RDAS, et al. 2018).

Vários fatores afetam a retenção de água em um solo, como a textura e a estrutura do


solo, o teor de matéria orgânica e o tipo de argila. A textura é o principal fator, pois
define a área superficial específica (área da superfície das partículas por unidade de
volume) e o tamanho dos poros. Quanto menor o tamanho das partículas maior será a
área superficial específica e, consequentemente, maior o volume de água retida por
adsorção. Quanto maior o tamanho dos poros, menor é a força de retenção da água.

Alguns valores são utilizados como referência, tais como para solos arenosos 0,25 a
0,10 mm cm-1. Visto que a capacidade total de água no solo é utilizada como referência
para iniciar a irrigação, (REGET, 2015).

3.1.1. Água no solo

A água armazenada no solo é importante pois é a principal fonte deste componente às


plantas, bem como é o meio no qual estão solúveis os nutrientes essenciais à planta. Na
ausência da água, não é possível a vida vegetal ou animal. A água funciona como um
solvente dos nutrientes do solo e como meio de transporte destes até e na planta, e

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através da transpiração do vegetal, atua evitando o dessecamento das folhas, além de ter
outras funções, como participar ativamente do metabolismo do vegetal e da composição
e atividades dos microrganismos presentes no solo. A água do solo provém das chuvas
ou irrigação e é assimilada pelas plantas, principalmente através das raízes. A água da
chuva que atinge a superfície do solo pode infiltrar-se ou escorrer pela superfície do
solo. Da água que penetra no solo, parte retorna à atmosfera pela evaporação do solo, ou
por transpiração das plantas (evapotranspiração). A água restante ficará armazenada nos
horizontes do solo ou se acumulará nas camadas mais profundas na forma de lençol
freático, dando origem às nascentes dos pequenos rios (KIEHL, 1979).

A água retida entre a capacidade de campo e ponto de murcha permanente. Convém


ressaltar que a consequência da falta de infiltração da água no solo consiste em um
escorrimento superficial intenso, diminuindo a quantidade de água armazenada. Isso
gera uma grande variabilidade na vazão dos rios quando se compara a época de chuva e
de seca. Vale dizer que a diminuição significativa da capacidade de infiltração do solo,
também favorece a formação de enxurradas e consequentemente leva a erosão, bem
como estresse hídrico para as plantas.

3.1.2. Capacidade de campo

Umidade retida no solo após a drenagem do excesso de água percolante; limite superior
de água disponível para as plantas; argilosos: 0,33 atm e arenosos: 0,10 atm.

3.1.3. Ponto de Murcha Permanente

Umidade retida a 15 atm; limite inferior de água disponível para a planta; ocorre quando
ocorre o murchamento permanente da planta.

3.2. Granulometria

A granulometria do solo vem a ser a distribuição de suas partículas constituintes, de


natureza inorgânica ou mineral, em classes de tamanho. As classes de tamanho das
partículas inorgânicas são também chamadas de frações granulométricas. Ela,
representa uma de suas características mais estáveis, sendo determinada por meio da
análise granulométrica.

As frações granulométricas do solo têm importante papel na retenção de água no solo,


através do efeito na estrutura do solo e consequentemente na distribuição, tamanho e
continuidade dos poros. Essas frações, de acordo com a escala granulométrica brasileira
12
(ABNT), são: areia - entre 4,8 e 0,05 mm; silte, entre 0,05 e 0,005 mm; argila, inferiores
a 0,005 mm. A análise granulométrica, ou a determinação das dimensões das partículas
do solo e das proporções relativas em que elas se encontram, é representada,
graficamente, pela curva granulométrica (ABNT, (1991).

A classificação dos solos quanto a granulometria:

GW – cascalho bem graduado; GP – cascalho mal graduado; GM – cascalho siltoso; GC


– cascalho argiloso; SW – areia bem graduada; SP – areia mal graduada; SM – areia
siltosa; SC – areia argilosa; ML – silte; OL – silte orgânico ou argila orgânica; CH –
argila gorda; MH – silte elástico; OH - silte orgânico ou argila orgânica.

Figura 1: exemplo de curva do ensaio de granulometria adaptado (Carlos Palha, 2008).

3.3. DETERMINAÇÃO DE VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA


Sabe-se que para haver boa gestão de recursos hídricos, um dos controles que exige é a
infiltração, visto que, auxilia no combate contra as inundações e outros aspectos.

A infiltração da água no solo é um processo dinâmico de penetração vertical da água


através da superfície do solo. O conhecimento da taxa de infiltração da água no solo é
de fundamental importância para definir técnicas de conservação do solo, planejar e
delinear sistemas de irrigação e drenagem, bem como auxiliar na composição de uma
imagem mais real da retenção da água e aeração no solo. A infiltração é o processo pelo
qual a água atravessa a superfície do solo (CBGAS, et al. 2013).

A medição da velocidade de infiltração de água ajuda a avaliar a quantidade de água


que infiltra no solo e o escoamento que possa acontecer. Para que não hajam perdas por
escoamento superficial, a determinação da infiltração para prática de irrigação agrícola
em casos de aplicação de sistema de rega por aspersão tem como intuito estabelecer a

13
máxima aplicação de água dos aspersores que utilizar-se-ão. O factor infiltração é
pertinente porque pode ajudar a compreender o que causa a variabilidade na produção
agrícola (VIEIRA, et al 2013).

Quanto a recarga dos lençóis freáticos nos solos de textura arenosa, a infiltração ee mais
fácil comparando com solos de textura argilosa. O processo de recarga de aquíferos ou
reservatórios de agua subterrânea leva um bom tempão para ocorrer todo por completo
(SOUZA, et al. 2014).

Diversos métodos de campo têm sido utilizados para determinar a VI de um solo, dentre
eles destaca-se o método do infiltrômetro de anel, devido a sua simplicidade e de fácil
execução.

Figura 2: exemplificação da instalação de infiltrómetro de anel (instalação de dois


anéis), (Goiânia, 2012).

3.3.1. Solos de textura arenosa


A textura arenosa apresenta teores de areia maiores que 85 %. É um solo solto em grãos
individuais que podem ser vistos e sentidos pelo tato. Quando seco, colapsa ao ser
comprimido entre os dedos, perdendo a estrutura; quando molhado, pode ser moldado,
mas colapsa quando tocado (LIMA, et al. 2019).

A areia é muita solta, pois apresenta partículas com diâmetro de 0,05mm e 2mm. Ela é
normalmente originada de fragmentos de rochas sedimentares apresentando diversos
minerais, sendo que o mais comum é o quartzo (dióxido de silício-SiO2).

A composição do solo pode influir na capacidade de retenção da água. Em areia ou em


um solo arenoso, ocorre infiltração mais rápida e pouca retenção da água devido ao
espaço poroso (predomínio de macroporos), que permite a drenagem livre da água do

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solo. Esses solos são, por natureza, mais secos porque retém pouca água. Eles são
soltos, com menor tendência para a compactação do que os argilosos e fáceis de
preparar. Já nos solos argilosos, existe maior retenção de água no solo devido à presença
dos microporos que retém a água contra as forças da gravidade, porém esses solos
podem ser facilmente compactados. Isto reduz o espaço poroso, o que limita o
movimento do ar e da água através do solo, causando um grande escorrimento
superficial das águas da chuva (LOPES, 1989).

Uma vez que a areia apresenta partículas maiores, a sua porosidade é maior com baixa
retenção de água contra a forca gravitacional e baixa fertilidade ou nutrientes para as
culturas, ou ainda, superfície especifica baixa.

3.4. Forças que atuam sobre a energia livre de água do solo


Segundo BRADY (1989), essas três forças atuam sobre a energia livre da água do solo.
Esta água chega ao solo através de chuva ou irrigação e poderá ser armazenada no solo
pelas forças de adesão ou atração entre as moléculas de água e as partículas de solo, ou
seja, através do potencial matricial. Esta água pode ser perdida por lixiviação ou não ser
absorvida pelo solo e ser perdida por erosão superficial devido ao potencial
gravitacional, ou seja, o líquido tende a ser puxado para baixo. O potencial osmótico é
concernente à presença de solutos no solo, ou em outras palavras, à solução do solo.
Existe à atração das moléculas ou dos iões soluto pelas moléculas de água.

3.4.1. Forças de adesão


A adesão é a propriedade da matéria pela qual se unem duas superfícies
de substâncias iguais ou diferentes quando entram em contacto, e se mantém juntas por
forças intermoleculares. Graças a ao processo de adesão a água molha.

A força de adesão ou adsorção diminui rapidamente com a distância da superfície


sólida. Devido a atração relativamente alta entre moléculas, a água apresenta uma alta
tensão superficial (72,8 N/mm a 20°C) quando comparada com a maioria dos outros
líquidos (por exemplo, álcool etílico, 22,4 N/mm). Como veremos, a tensão superficial é
um fator importante no fenômeno da capilaridade, o qual determina como a água se
move e é retida no solo.

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3.4.2. O potencial matricial

Relacionado com as forças matriciais de superfície, ou a redução da energia livre da


água ao interagir com superfícies coloidais como as proteínas, componentes de parede
celular, amido e argilas. Ao interagir com uma superfície coloidal hidrofílica, grupos
hidrofílicos (eletricamente carregados ou não) se ligam, por pontes de hidrogênio, com
as moléculas de água, aprisionando-as. Esse aprisionamento da água ao colóide reduz a
energia cinética das moléculas da água, geralmente associado com uma mudança
estrutural da macromolécula que tende a ficar mais estável no seu estado hidratado. O
resultado dessas alterações é a diminuição da entalpia e a liberação de energia na forma
de calor, ou ainda, a diminuição da energia livre da água. Essa prática está totalmente
integrada com os conceitos de transferência de energia e redução da energia livre da
água durante o processo de adsorção da água ao amido. Ela tem por objetivo reforçar os
conceitos de potencial matricial e promover a discussão sobre os mecanismos de
transferência de energia livre.

O potencial mátrico (Ψm) é o componente do potencial hídrico que define as influências


que as forças superficiais e espaços intermicelares exercem sobre o potencial químico
da água O potencial mátrico é devido primariamente à pressão negativa local, causada
pela capilaridade, e pela interação da água com as superfícies sólidas. O Ψm é, em geral
negativo, podendo ser zero em sistemas isentos de partículas coloidais. Seu valor é
desprezível em células diferenciadas que apresentam grandes vacúolos. O Ψm é
importante na caracterização do processo de embebição de sementes e nas relações
hídricas de solos. A tensão negativa formada nas paredes celulares e transmitida aos
vasos do xilema é também referida como potencial mátrico.

3.4.3. Potencial gravitacional


Energia que uma quantidade unitária de água possui, em um sistema solo-água em
equilíbrio num nível arbitrário, em relação à energia da água em outro sistema em
equilíbrio, idêntico em todos os aspectos ao primeiro, exceto de que está no nível de
referência. Em energia por unidade de peso, corresponde ao desnível geométrico ( zg) do
ponto considerado em relação a um plano de referência arbitrário. É positivo quando
está acima do plano de referência e negativo quando está abaixo.

ψg=zg

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ψg representa o trabalho envolvido em levar a água, dentro do campo gravitacional, de
um referencial no qualψg=0 até um ponto qualquer desejado, onde, em energia por
unidade de peso ψg=zg . Geralmente considera-se a superfície do solo como referencial
(FRRIZONE, 2017).

4. Palha
A palha é decomposta de forma acelerada quando é enterrada e de forma mais lenta
quando depositada sobre a superfície do solo. A manutenção da palha sobre a superfície
do solo promove o aumento dos estoques de carbono do solo, redução das emissões
totais de gases do efeito estufa, melhoria dos atributos físicos e químicos, aumento da
sua atividade biológica, da infiltração e armazenamento de água no solo, entre outros
(SANTOS, et al. 2016).

Entretanto, em algumas condições climáticas têm-se observado que a manutenção de


grandes quantidades de palha sobre a superfície do solo pode acarretar em algumas
desvantagens, como a redução da brotação das soqueiras, maior incidência de pragas de
solo, aumento do risco de incêndios e dificuldades no cultivo mecanizado da soqueira
(MAGALHÃES et al., 2018).

O aumento na quantidade de palha na superfície do solo pode reduzir significativamente


a pressão atuante no solo, até 0,2 m de profundidade, bem como reduzir o afundamento
superficial, confirmando a hipótese de que os resíduos superficiais podem dissipar
cargas aplicadas sobre o solo (GUIMARÃES, et al. 2016).

Para o presente trabalho, usar-se-á diversos tipos de palha para avaliar a eficiência no
efeito da retenção de água nos solos de textura arenosa, como é o caso da palha de
arroz, palha de milho, palha de amendoim e palha de feijão, fazendo entre elas uma
combinação.

5. Textura do solo
A textura do solo se refere à proporção relativa das classes de tamanho de partículas de
um solo. Cada classe de tamanho (areia, silte e argila) pode conter partículas de mesma
classe mineral. Descreve o tamanho das partículas do solo. As partículas minerais mais
grosseiras são normalmente incorporadas, e cobertas, por argila e outros materiais
coloidais. Quando houver predomínio de partículas minerais de maior diâmetro, o solo é
classificado como cascalhento, ou arenoso; quando houver predomínio de minerais

17
coloidais, o solo é classificado como argiloso. Todas as transições entre estes limites são
encontradas na natureza (KLEIN, et al. 2014).

Segundo (REGET, et al. 2015), dizem que a textura do solo é que dita a sua
importância, sendo que em solos de textura mais arenosa, a retenção é mais sensível à
quantidade de matéria orgânica do que quando comparado a solos mais argilosos, que
possuem textura mais fina.

6. Estrutura do solo
Descreve a maneira como as partículas do solo estão agregadas. Esta propriedade,
portanto, define a configuração do sistema poroso em um solo.

As propriedades físicas estudadas neste capítulo enfatizam as partículas sólidas e os


espaços porosos entre as partículas sólidas. Juntas, a textura e estrutura do solo ajudam a
determinar a capacidade solo em reter e conduzir água e ar, necessários para a
sustentação da vida. Estes fatores também determinam o comportamento dos solos
quando utilizados em estradas e fundações de edifícios, ou quando manipulados pelo
cultivo. Na verdade, pela sua influência no movimento da água através do solo e fora
dele, as propriedades físicas também exercem uma considerável influência sobre a
degradação do solo pelo processo erosivo.

7. Delineamento de Blocos Causalizados (DBC)


Neste contexto, vai se optar este delineamento para a implementação do estudo no
campo, sendo ele utilizado quando se tem alguma condição experimental (física ou
biológica) heterogênea o suficiente para interferir nas inferências dos tratamentos a
serem testados.

Os blocos deverão ser tão uniformes quanto possível e espera-se que haja uma diferença
entre os blocos. Cada bloco deve incluir necessariamente todos os tratamentos que estão
sendo estudados. Uma vez constituídos os blocos, os tratamentos são atribuídos
aleatoriamente as unidades experimentais.

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8. MÉTODOS E MATERIAIS

8.1. Área de estudo

O experimento será realizado na Macia, Distrito de


Bilene, na época de verão, sem local especifico de estudo ainda por apresentar, pois,
desde que seja uma área de predominância de solos de textura arenosa, entretanto,
salientar que, Macia situa-se a Sudeste da província de Gaza, a Este o Oceano Índico, a
Norte os distritos de Xai-xai e Chibuto e a Oeste os distritos de Chókwe e Magude. O
clima de todo o Distrito é semiárido e no interior, sub-umido. No semiárido seco, a
precipitação varia de 500 a 800mm com uma evapotranspiração superior a 1500mm,
com uma temperatura anual superior a 24 graus celsos. A humidade relativa anual é
cerca de 60-65%. Os solos predominantes são arenosos que estão intercalados com
solos hidromorficos (vulgo machongos).

8.1.2. Recolha das amostras


A recolha das amostras de solo será feita de acordo com as especificações da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) 1991.

Antes da extração das amostras será demarcada a área de estudo, onde fará-se uma
limpeza e serão colhidas amostras deformadas e indeformadas, sendo retiradas vinte
amostras aleatoriamente. As amostras serão colhias a uma profundidade de 20cm
usando catana e enxada para fazer limpeza área demarcada, usar-se-á também o trado
manual para recolha de amostras indeformadas e enxada para amostras deformadas.
Após feita a recolha das amostras serão colocadas em sacos plásticos.

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8.1.3. Análise granulométrica e grau de humidade
A análise granulométrica será feita para definir há homogeneidade na composição
granulométrica do solo. A determinação da granulométrica do solo será feita através da
distribuição, em percentagem, do peso total das partículas de solo, de acordo com as
suas dimensões.

O ensaio será feito de acordo com as especificações da ABNT, 1992, aonde usar-se-á o
processo de peneiramento para caracterização do material grosso (> 0.074mm), e
sedimentação para material fino (< 0.074mm). Após isso irá-se traçar a curva
granulométrica que ira definir a graduação do solo. Com a curva granulométrica irá-se
avaliar a existência (ou não) da homogeneidade entre as partículas do solo.

A determinação do grau da humidade do solo em estudo será feita juntamente com o


ensaio de granulometria, levar-se-á uma certa quantidade de solo com peso definido e
colocar-se-á em estufa a uma temperatura de 105ºC a 110ºC, apos um dia irá-se pesar o
solo e fará-se a diferença do peso húmido e seco. Usar-se-á a equação para determinar a
humidade do solo.

mw−ms
w= ∗100
ms

Onde:

mw- Massa de solo húmido

ms- Massa de solo seco

w- Humidade em termos percentuais.

8.1.4. Determinação da velocidade da infiltração básica (VIB)


A velocidade de infiltração básica (VIB), será determinada seguindo metodologia de
BERNARDO et al., (2006), utilizando-se o infiltrômetro de anel, que consiste em dois
anéis, colocados concentricamente, sendo o menor com diâmetro de 25 cm e o maior
com 50 cm, e altura de 30 cm.

O anel externo tem como finalidade reduzir o efeito da dispersão lateral da água
infiltrada do anel interno. Assim, a água do anel interno infiltra no perfil do solo em
direção predominante vertical, o que evita a superestimava da taxa de infiltração. Após

20
a instalação dos anéis, serão enterrados no solo até aproximadamente metade de sua
altura. A medida que a água vai infiltrando, usar-se-á o cronómetro para determinar o
tempo quando o volume da água estiver a infiltrar.

A equação que será utilizada para determinar a taxa de infiltração e de capacidade de


infiltração (CI). As equações que descrevem a infiltração são:

n
I =C ¿ T

Onde:

I= Infiltração acumulada (mm);

C= constante que evidencia lâmina infiltrada no primeiro minuto (cm);

T= tempo transcorrido para infiltrar a lâmina de agua (cm);

n= declividade da reta, determina no local para cada tipo de solo, tendo com limites
0˂n˂.

A velocidade de infiltração instantânea, será obtida pela equação:

n−1
VI =n ¿ C∗T ; sendo que: n*C=K

Aplicar-se-á os logaritmos seguintes:

LogI = LogC+ n×LogT que é a equação de uma reta do tipo y=a + bx, assim:

y = Log I (infiltração acumulada)

a = LogC

b=n

x = Log T (tempo acumulado)

Para encontrar os valores na equação linear utilizar-se-á o método de regressão linear,


dada pela equação seguinte:

( ⅀ x . ⅀ y)
(x . y )
N ; sendo que: N é igual ao número de leituras que realizar-se-á
n=B= 2
⅀ x −⅀ ¿ ¿ ¿
com a régua.

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A = Y médio – B*X médio e C = anti log A

Para obter o tempo de velocidade de infiltração básica, será usada a seguinte equação:

Tvib=¿

Onde:

Tvib= tempo = tempo para atingir a velocidade de infiltração básica (min);

n = declividade da reta, determinada no local para cada tipo de solo.

C = constante que evidencia lâmina infiltrada no primeiro minuto, em cm;

8.1.5. Determinação da capacidade de água disponível

A capacidade dos solos em armazenar água determina em grande parte sua utilidade
para o crescimento vegetal. Dessa forma, nem toda a água armazenada no solo está
disponível às plantas. Em função disto, foram definidos os limites máximos e mínimos
de retenção de água pelo solo, e a capacidade de água disponível (CAD). A CAD
expressa o volume máximo de água disponível às plantas no perfil do solo, sendo obtida
pela diferença entre os limites máximo (capacidade de campo) e mínimo (ponto de
murcha permanente) de água disponível, multiplicada pela profundidade efetiva do
sistema radicular.

A equação abaixo usar-se-á para expressar o cálculo para obtenção da CAD:

CAD= DTA * Z, em que DTA = (CC - PMP) / 100 * Da,

Onde:

DTA = disponibilidade de água no solo (mm cm-1);

CC = capacidade de campo do solo (m3 m-3);

PMP = ponto de murcha permanente (m3 m-3);

Da = densidade do solo (g cm-3); e

Z = profundidade da camada de solo (m) ou do sistema radical da planta.

22
8.1.6. Modelo estatístico
Para a adição da palha no campo, usar-se-á o delineamento de blocos causalizados,
usando a seguinte equação:

yij=µ+Ƭi +δj+ E ij

Onde:

yij = é a observação no bloco j (j=1,…,b) do tratamento i (i=1,…,k);

µ = é a média geral associada a todas as observações;

Ƭi = é o efeito do tratamento i; tal efeito é medido como a subtração da média do


tratamento i pela média geral (x¯ − μ).

δj = é o efeito do bloco j; tal efeito é medido como a subtração da média do bloco j pela
média geral (bi – μ).

E ij = é o erro associado a observação no bloco j do tratamento i;

Um erro comum de alguns pesquisadores é delinear o experimento como em blocos ao


acaso e ao fazer a ANOVA olhar para a significância dos blocos.

8.1.7. Tabela 1: ANOVA


Fontes de Graus de Soma de Quadrado Médio F calculado
Variação Liberdad Quadrado
e s
Blocos b–1 SQblocos QMblocos=SQblocos/ QMblocos/
(b − 1) QMblocos
Tratamento k–1 SQtrat QMtrat = SQtrat/(k − 1) QMtrat/QMerro
s
Erro (k-1)(b-1) SQerro QMerro = SQerro/(k −
1)(b − 1)
Total kb – 1 SQtotal

23
9. RESULTADOS ESPERADOS

Após fazer o experimento espera-se que pelo menos umas das diferentes palhas tenha
efeito significativo na retenção da humidade nos solos de textura arenosa;

Espera-se ainda:

Que a palha usada e com uma boa eficiência seja disponível para todos os
indivíduos que necessitarem para fazer a operação;
Que a adição da palha seja benéfica para na pratica de agricultura nos solos
arenosos e garantir uma boa produtividade;
Que se promova mais interesse aos colegas na área de pesquisa e avaliação do
efeito diversos métodos para reter a água nos solos de textura arenosa.

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10. CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO ESTUDO E FACTORES DE
RISCO
As condições necessárias para a realização deste estudo estão relacionadas com factores
de financeiros, disponibilidade de campo para realizar o experimento, disponibilidade
de laboratório para a análise das amostras, mão-de-obra qualificada para o
acompanhamento dos ensaios de campo. Porque a falta destes pode vir a constituir um
risco para a implementação do estudo, e interferir nos resultados correndo o risco de
estarem de alguma forma viciados o que diminuí a fiabilidade da investigação.

10.1. Condições de implementação do estudo

As condições para a implementação deste estudo estão relacionadas com:

A disponibilidade de transportes para a recolha das amostras no campo;


Disponibilidade do material de laboratório e do campo para a realização dos
ensaios;
Disponibilidade de técnicos capacitados para fazerem o acompanhamento das
actividades de campo e de laboratório.

10.2. Factores de risco


Os factores que podem vir a dificuldades ou interferirem no alcance dos objectivos
traçados para este estudo são:

Dificuldades financeiras para a aquisição de material, remuneração dos técnicos


e pagamento dos ensaios;
Oscilação da temperatura (chuvas e ventos fortes);
Falta de diferentes palhas e suficiente para aplicar no solo; e
Degradação do solo devido chuvas intensas.

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11. Tabela 2: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Mês 1º Mês 2º Mês 3º Mês
Actividades 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Reconhecimento X
do local
Delimitação do X
local e sua
limpeza
Recolha de X
amostras solo
Adição da palha X X X
no solo
Determinação X X X
do teste de
infiltração
Análise X
laboratorial da
granulometria
Análise e X
avaliação do
efeito da palha
Apresentação do X
relatório
Entrega do X
relatório
Defesa da X
monografia para
culminação do
curso

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12. Tabela 3: PLANO ORÇAMENTAL
Ordem Ensaios e Materiais Custo Quantidad Total
unitário (Mt) e
01 Enxada 350 1 350
02 Catana 270 2 540
03 Fita métrica 200 1 200
04 Sacos plásticos 5 20 100
05 Custos adicionais 3000 - 3000
06 Total - - 4190

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13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANA PAULA GUIMARÃES SANTOS, Manutenção Da Palha Em Superfície E Seu
Efeito Nos Atributos Do Solo E Na Produtividade Do Canavial, CAMPINAS, 2016.

ABNT, 1987. SOLO - ìndice de suporte colifórnia, s.l.: comissão de estudos de ìndice
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BRANDÃO, S.L.; LIMA, S.C. Diagnóstico Ambiental das áreas de preservação


permanente (APP), margem esquerda do rio Uberabinha, em Uberlândia (MG). Revista
Caminhos de Geografia, v. 3, n. 7, out. 2002, p. 41-62.

BREVIK, E.C. et al. The interdisciplinary nature of SOIL. Soil, v. 1, n. 1, p.117-129, 16


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BROWN, S.; CHRISTENSEN, B.; LOMBI, E.; MCLAUGHLIN, M.; MCGRATH, S.;
COLPAERT, J.; VANGRONVELD, J. An inter-laboratory study to test the ability of
amendments to reduce the availability of Cd, Pb, and Zn in situ. Envir. Poll.

BERNARDO, S; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação. 8. Ed.


Atual. e Ampl. Viçosa: UFV, 2006.

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KAMIYAMA, A. Agricultura Sustentável. Secretaria do Meio Ambiente /


Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais. São Paulo, 2001.

KLEIN, V. A. Física do solo. 3º edição, Universidade de Passo Fundo, 2014.

MAGALHÃES, A.C.M. Adubação orgânica com base na taxa de mineralização de


nutrientes do composto orgânico. 2018. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciência do
Solo).

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2020: Água e Mudanças Climáticas.

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REGET, Estratégias para potencializar a retenção e disponibilidade de água no solo,


2236 1170 - V. 19, n. 1, jan.- abr. 2015.

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VIEIRA, L.S. Manual da ciência do solo. São Paulo: Agronômica Ceres, 1975.

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