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Faculdade da Agricultura
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Índice
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RESUMO..........................................................................................................................7
1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................8
2.2. OBJECTIVOS..........................................................................................................10
3. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................10
3.2. Granulometria...........................................................................................................12
4. Palha............................................................................................................................17
5. Textura do solo............................................................................................................17
6. Estrutura do solo..........................................................................................................18
8. MÉTODOS E MATERIAIS........................................................................................19
3
8.1.7. Tabela de ANOVA................................................................................................23
9. RESULTADOS ESPERADOS...................................................................................24
Índice de figuras
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Figura 1: exemplo de curva do ensaio de granulometria adaptado (Carlos Palha, 2008).
Índice de tabelas
Tabela 1: ANOVA
Abreviaturas
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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
CC – capacidade de campo.
GM – cascalho siltoso;
GC – cascalho argiloso;
SM – areia siltosa;
SC – areia argilosa;
ML – silte;
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra que este Protocolo de Culminação do Curso é resultado da
minha investigação pessoal e das orientações dos meus tutores, o seu conteúdo é
original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas
notas e na bibliografia final. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em
nenhuma outra instituição para propósito semelhante ou obtenção de qualquer grau
académico.
______________________________________
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RESUMO
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INTRODUÇÃO
Nível nacional……
A infiltração é fundamental nos campos agrícolas porque é com base nela que a água
penetra no solo através dos poros para fornecer as culturas. Portanto, quanto maior for a
infiltração menor será a humidade do solo e, quanto menor for a infiltração maior será a
humidade do solo por um certo período de tempo, porém, é necessário que haja
manutenção de água nos solos de textura arenosa porque a água que infiltra no solo fica
muito pouco tempo disponível para as culturas devido a elevada taxa de infiltração.
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objectivo de disponibilizar a água no solo para as plantas, como para mitigar os gastos
de água e energia usada na irrigação agrícola.
A agricultura é uma actividade que actualmente preocupa muito e está sendo mais
praticada a nível mundial, pois, para garantir a sua eficiência, um dos factores mais
importantes é a irrigação. Entretanto, a irrigação é uma necessidade que influencia nas
perdas de água através diversos factores, assim sendo, destaca-se a infiltração como um
dos factores que influencia nas perdas de água principalmente nos solos de textura
arenosa. Contudo, as perdas de água por infiltração nos campos agrícolas de solos de
textura arenosa é o maior problema a se considerar. Segundo as Nações Unidas, et al.
(2020), a escassez de água é um problema que afecta a nível mundial, sendo causada
pelo seu alto uso ou consumo. A escassez de água está sendo estudada desde o final da
década 70, sendo causada à medida que a população e economia crescem, o uso nas
indústrias e na agricultura.
Portanto, é importante mitigar as perdas de água por infiltração porque a água está cada
vez mais escassa no mundo, sendo que temos 2,6% da água doce disponível no nosso
planeta terra, sendo que, pela prática da irrigação perdemos muita água por infiltração,
água essa que poderia ser utilizada para diversos fins.
2.2. OBJECTIVOS
Geral
Específicos
Hipótese
Será que com a adição de diferentes variedades de palha nos solos de textura arenosa
terá algum efeito eficiente na retenção da humidade??
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3. REVISÃO DA LITERATURA
Alguns valores são utilizados como referência, tais como para solos arenosos 0,25 a
0,10 mm cm-1. Visto que a capacidade total de água no solo é utilizada como referência
para iniciar a irrigação, (REGET, 2015).
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através da transpiração do vegetal, atua evitando o dessecamento das folhas, além de ter
outras funções, como participar ativamente do metabolismo do vegetal e da composição
e atividades dos microrganismos presentes no solo. A água do solo provém das chuvas
ou irrigação e é assimilada pelas plantas, principalmente através das raízes. A água da
chuva que atinge a superfície do solo pode infiltrar-se ou escorrer pela superfície do
solo. Da água que penetra no solo, parte retorna à atmosfera pela evaporação do solo, ou
por transpiração das plantas (evapotranspiração). A água restante ficará armazenada nos
horizontes do solo ou se acumulará nas camadas mais profundas na forma de lençol
freático, dando origem às nascentes dos pequenos rios (KIEHL, 1979).
Umidade retida no solo após a drenagem do excesso de água percolante; limite superior
de água disponível para as plantas; argilosos: 0,33 atm e arenosos: 0,10 atm.
Umidade retida a 15 atm; limite inferior de água disponível para a planta; ocorre quando
ocorre o murchamento permanente da planta.
3.2. Granulometria
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máxima aplicação de água dos aspersores que utilizar-se-ão. O factor infiltração é
pertinente porque pode ajudar a compreender o que causa a variabilidade na produção
agrícola (VIEIRA, et al 2013).
Quanto a recarga dos lençóis freáticos nos solos de textura arenosa, a infiltração ee mais
fácil comparando com solos de textura argilosa. O processo de recarga de aquíferos ou
reservatórios de agua subterrânea leva um bom tempão para ocorrer todo por completo
(SOUZA, et al. 2014).
Diversos métodos de campo têm sido utilizados para determinar a VI de um solo, dentre
eles destaca-se o método do infiltrômetro de anel, devido a sua simplicidade e de fácil
execução.
A areia é muita solta, pois apresenta partículas com diâmetro de 0,05mm e 2mm. Ela é
normalmente originada de fragmentos de rochas sedimentares apresentando diversos
minerais, sendo que o mais comum é o quartzo (dióxido de silício-SiO2).
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solo. Esses solos são, por natureza, mais secos porque retém pouca água. Eles são
soltos, com menor tendência para a compactação do que os argilosos e fáceis de
preparar. Já nos solos argilosos, existe maior retenção de água no solo devido à presença
dos microporos que retém a água contra as forças da gravidade, porém esses solos
podem ser facilmente compactados. Isto reduz o espaço poroso, o que limita o
movimento do ar e da água através do solo, causando um grande escorrimento
superficial das águas da chuva (LOPES, 1989).
Uma vez que a areia apresenta partículas maiores, a sua porosidade é maior com baixa
retenção de água contra a forca gravitacional e baixa fertilidade ou nutrientes para as
culturas, ou ainda, superfície especifica baixa.
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3.4.2. O potencial matricial
ψg=zg
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ψg representa o trabalho envolvido em levar a água, dentro do campo gravitacional, de
um referencial no qualψg=0 até um ponto qualquer desejado, onde, em energia por
unidade de peso ψg=zg . Geralmente considera-se a superfície do solo como referencial
(FRRIZONE, 2017).
4. Palha
A palha é decomposta de forma acelerada quando é enterrada e de forma mais lenta
quando depositada sobre a superfície do solo. A manutenção da palha sobre a superfície
do solo promove o aumento dos estoques de carbono do solo, redução das emissões
totais de gases do efeito estufa, melhoria dos atributos físicos e químicos, aumento da
sua atividade biológica, da infiltração e armazenamento de água no solo, entre outros
(SANTOS, et al. 2016).
Para o presente trabalho, usar-se-á diversos tipos de palha para avaliar a eficiência no
efeito da retenção de água nos solos de textura arenosa, como é o caso da palha de
arroz, palha de milho, palha de amendoim e palha de feijão, fazendo entre elas uma
combinação.
5. Textura do solo
A textura do solo se refere à proporção relativa das classes de tamanho de partículas de
um solo. Cada classe de tamanho (areia, silte e argila) pode conter partículas de mesma
classe mineral. Descreve o tamanho das partículas do solo. As partículas minerais mais
grosseiras são normalmente incorporadas, e cobertas, por argila e outros materiais
coloidais. Quando houver predomínio de partículas minerais de maior diâmetro, o solo é
classificado como cascalhento, ou arenoso; quando houver predomínio de minerais
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coloidais, o solo é classificado como argiloso. Todas as transições entre estes limites são
encontradas na natureza (KLEIN, et al. 2014).
Segundo (REGET, et al. 2015), dizem que a textura do solo é que dita a sua
importância, sendo que em solos de textura mais arenosa, a retenção é mais sensível à
quantidade de matéria orgânica do que quando comparado a solos mais argilosos, que
possuem textura mais fina.
6. Estrutura do solo
Descreve a maneira como as partículas do solo estão agregadas. Esta propriedade,
portanto, define a configuração do sistema poroso em um solo.
Os blocos deverão ser tão uniformes quanto possível e espera-se que haja uma diferença
entre os blocos. Cada bloco deve incluir necessariamente todos os tratamentos que estão
sendo estudados. Uma vez constituídos os blocos, os tratamentos são atribuídos
aleatoriamente as unidades experimentais.
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8. MÉTODOS E MATERIAIS
Antes da extração das amostras será demarcada a área de estudo, onde fará-se uma
limpeza e serão colhidas amostras deformadas e indeformadas, sendo retiradas vinte
amostras aleatoriamente. As amostras serão colhias a uma profundidade de 20cm
usando catana e enxada para fazer limpeza área demarcada, usar-se-á também o trado
manual para recolha de amostras indeformadas e enxada para amostras deformadas.
Após feita a recolha das amostras serão colocadas em sacos plásticos.
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8.1.3. Análise granulométrica e grau de humidade
A análise granulométrica será feita para definir há homogeneidade na composição
granulométrica do solo. A determinação da granulométrica do solo será feita através da
distribuição, em percentagem, do peso total das partículas de solo, de acordo com as
suas dimensões.
O ensaio será feito de acordo com as especificações da ABNT, 1992, aonde usar-se-á o
processo de peneiramento para caracterização do material grosso (> 0.074mm), e
sedimentação para material fino (< 0.074mm). Após isso irá-se traçar a curva
granulométrica que ira definir a graduação do solo. Com a curva granulométrica irá-se
avaliar a existência (ou não) da homogeneidade entre as partículas do solo.
mw−ms
w= ∗100
ms
Onde:
O anel externo tem como finalidade reduzir o efeito da dispersão lateral da água
infiltrada do anel interno. Assim, a água do anel interno infiltra no perfil do solo em
direção predominante vertical, o que evita a superestimava da taxa de infiltração. Após
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a instalação dos anéis, serão enterrados no solo até aproximadamente metade de sua
altura. A medida que a água vai infiltrando, usar-se-á o cronómetro para determinar o
tempo quando o volume da água estiver a infiltrar.
n
I =C ¿ T
Onde:
n= declividade da reta, determina no local para cada tipo de solo, tendo com limites
0˂n˂.
n−1
VI =n ¿ C∗T ; sendo que: n*C=K
LogI = LogC+ n×LogT que é a equação de uma reta do tipo y=a + bx, assim:
a = LogC
b=n
( ⅀ x . ⅀ y)
(x . y )
N ; sendo que: N é igual ao número de leituras que realizar-se-á
n=B= 2
⅀ x −⅀ ¿ ¿ ¿
com a régua.
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A = Y médio – B*X médio e C = anti log A
Para obter o tempo de velocidade de infiltração básica, será usada a seguinte equação:
Tvib=¿
Onde:
A capacidade dos solos em armazenar água determina em grande parte sua utilidade
para o crescimento vegetal. Dessa forma, nem toda a água armazenada no solo está
disponível às plantas. Em função disto, foram definidos os limites máximos e mínimos
de retenção de água pelo solo, e a capacidade de água disponível (CAD). A CAD
expressa o volume máximo de água disponível às plantas no perfil do solo, sendo obtida
pela diferença entre os limites máximo (capacidade de campo) e mínimo (ponto de
murcha permanente) de água disponível, multiplicada pela profundidade efetiva do
sistema radicular.
Onde:
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8.1.6. Modelo estatístico
Para a adição da palha no campo, usar-se-á o delineamento de blocos causalizados,
usando a seguinte equação:
yij=µ+Ƭi +δj+ E ij
Onde:
δj = é o efeito do bloco j; tal efeito é medido como a subtração da média do bloco j pela
média geral (bi – μ).
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9. RESULTADOS ESPERADOS
Após fazer o experimento espera-se que pelo menos umas das diferentes palhas tenha
efeito significativo na retenção da humidade nos solos de textura arenosa;
Espera-se ainda:
Que a palha usada e com uma boa eficiência seja disponível para todos os
indivíduos que necessitarem para fazer a operação;
Que a adição da palha seja benéfica para na pratica de agricultura nos solos
arenosos e garantir uma boa produtividade;
Que se promova mais interesse aos colegas na área de pesquisa e avaliação do
efeito diversos métodos para reter a água nos solos de textura arenosa.
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10. CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO ESTUDO E FACTORES DE
RISCO
As condições necessárias para a realização deste estudo estão relacionadas com factores
de financeiros, disponibilidade de campo para realizar o experimento, disponibilidade
de laboratório para a análise das amostras, mão-de-obra qualificada para o
acompanhamento dos ensaios de campo. Porque a falta destes pode vir a constituir um
risco para a implementação do estudo, e interferir nos resultados correndo o risco de
estarem de alguma forma viciados o que diminuí a fiabilidade da investigação.
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11. Tabela 2: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Mês 1º Mês 2º Mês 3º Mês
Actividades 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Reconhecimento X
do local
Delimitação do X
local e sua
limpeza
Recolha de X
amostras solo
Adição da palha X X X
no solo
Determinação X X X
do teste de
infiltração
Análise X
laboratorial da
granulometria
Análise e X
avaliação do
efeito da palha
Apresentação do X
relatório
Entrega do X
relatório
Defesa da X
monografia para
culminação do
curso
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12. Tabela 3: PLANO ORÇAMENTAL
Ordem Ensaios e Materiais Custo Quantidad Total
unitário (Mt) e
01 Enxada 350 1 350
02 Catana 270 2 540
03 Fita métrica 200 1 200
04 Sacos plásticos 5 20 100
05 Custos adicionais 3000 - 3000
06 Total - - 4190
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13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANA PAULA GUIMARÃES SANTOS, Manutenção Da Palha Em Superfície E Seu
Efeito Nos Atributos Do Solo E Na Produtividade Do Canavial, CAMPINAS, 2016.
ABNT, 1987. SOLO - ìndice de suporte colifórnia, s.l.: comissão de estudos de ìndice
de suporte colifórnia.
BRADÃO, V.S. CECILIO, R.A. PRUSK, F.F. & SILVA, D.D. Infiltração de Água no
Solo, Viçosa, MG: UFV, 2006. 47p. Universidade Federal de Viçosa, 2006.
BROWN, S.; CHRISTENSEN, B.; LOMBI, E.; MCLAUGHLIN, M.; MCGRATH, S.;
COLPAERT, J.; VANGRONVELD, J. An inter-laboratory study to test the ability of
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Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
2020: Água e Mudanças Climáticas.
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Revista Direito Ambiental e sociedade, v. 7, n. 1, 2017.
SILVA, A.P.; KAY, B.D. & PERFECT, E. Characterization of the least limiting water
range of soils. Soil Science Society of America Journal, Madison, v.58, n.6, p.1775-
1781, 1994.
VIEIRA, L.S. Manual da ciência do solo. São Paulo: Agronômica Ceres, 1975.
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