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RELATÓRIO DE

PRÁTICA LABORATORIAL

ALUNO: ITALO CELIO R FERNANDES RA: 1079131


POLO: BELO HORIZONTE
CURSO: ENGENHARIA CIVIL ETAPA:
DATA: 14/05/2019 CARGA HORÁRIA: 2H
DISCIPLINA: MECANICA DOS SOLOS 1
PROFESSOR: PRISCILA CAMARGOS

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: 918083-1

IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL DO C.HORÁRIA: 02H DATA: 14/05/2019

SOLO

INTRODUÇÃO:
O solo é um material heterogêneo, formado por três tipos de fração: sólida, gasosa e
líquida, recebendo a nome de trifásico. Esta heterogeneidade é devida às condições pré-
existentes ou às características relacionadas com sua formação e com suas interações com
a flora, a fauna e o manejo para os cultivos. Assim torna-se importantíssima a realização de
diferentes ensaios e análises em laboratório. Importante destacar que as análises podem
ser feitas de modo in situ ou ex situ – em laboratório,

OBJETIVOS:

Esta prática laboratorial objetiva a demonstração das formas de identificação preliminar de


uma amostra de solo.

MATERIAL:

Nesta prática foram utilizados:

 Solos orgânicos ou com matéria orgânica;


 Areias ou solos arenosos;
 Argilas e solos argilosos (menor fração de silte / areia);
 Siltes (areias siltosas);
 Água
 Bandejas de alumínio (ou qualquer outro recipiente para as amostras de solos) e
 Proveta graduada (equivalente a 1000 ml).
METODOLOGIA:

Foi utilizado cinco métodos para analises dos solos utilizados, constituindo testes rápidos
que permitem descrever e identificar os tipos ensaiados:
1) Sensação ao Tato – foi realizada a esfregação simples do material na mão,
objetivando sentir a aspereza da amostra;
2) Plasticidade – foi realizada a moldura de pequenos cilindros de solo úmido com
tentativas de deformação;
3) Resistência do Solo Seco – foi feita a tentativa de desagregação com os dedos de
um torrão de solo argiloso, apresentando alta resistência;
4) Mobilidade da Água Intersticial - foi colocada uma porção de cada solo úmido na
palma da mão e fez-se bater na mesma, fechada, com o solo dentro, contra a outra
mão. Assim foi observado o comportamento fluido dessas batidas;
5) Dispersão em água, onde foi colocada uma amostra de solo seco em uma proveta
de 1 litro e, sem seguida, água. A mistura foi agitada e foi verificado o tempo de
deposição dos sedimentos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Esta prática é de suma importância para a pesquisa de campo, uma vez que, a grosso
modo, dar-se-á para detectar os tipos de solos, com todas as limitações apresentada.

Neste raciocínio, conclui-se que os métodos in situ e ex situ podem apresentar pontos
negativos e positivos. No laboratório o ponto negativo é a limitação da amostragem dos
materiais, em virtude das dimensões reduzidas que os solos ocupam nos corpos de prova.
Ao passo que no laboratório, tem-se maior controle das condições limites do ensaio, do
material e da precisão das medidas realizadas, além da possibilidade de repetição em caso
de resultados insatisfatórios.

Os métodos praticados, apesar de simples, são eficazes, pois obteve-se os seguintes


resultados:
- Areias e solos arenosos são fáceis de identificação pelo tato devido sua aspereza;
- Areias finas, siltes, areias siltosas e pouco argilosas, pelo tato, esfarela facilmente,
quando sob resistência de um torrão seco. Este submerso, desagrega rapidamente. Na
dispersão em água, sedimenta com facilidade;
- Argilas e solos argilosos, pelo tato, são saponáceas quando úmidos e farinhosas quando
secas. Com difícil desagregação, com alta plasticidade.
- Solos Orgânicos possuem pouca plasticidade, com coloração escura.

CONCLUSÃO:

Prática importantíssima para a formação do profissional de engenharia civil, onde evidencia


que o solo deve ser analisado de forma prima para execução de projetos de engenharia
com interferência geológica. A identificação dos diferentes tipos de solo e suas
característica pode resultar, por exemplo, na mitigação de prejuízos exponenciais em
função da movimentação dos solos, como também podem trazer resultados lucrativos pela
simples pratica de identificação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARANTES, Diego Mendonça. Mecânica dos Solos. et al. Uberaba: Universidade de


Uberaba, 2012.
https://www.youtube.com/watch?v=woLsZzEV51U
https://www.youtube.com/watch?v=QGeUr1hH3x8
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ALUNO: ITALO CELIO R FERNANDES RA: 1079131


POLO: BELO HORIZONTE
CURSO: ENGENHARIA CIVIL ETAPA:
DATA: 14/05/2019 CARGA HORÁRIA: 2H
DISCIPLINA: MECANICA DOS SOLOS 1
PROFESSOR: PRISCILA CAMARGOS

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: 918083-2

ENSAIO DE GRANULOMETRIA POR C.HORÁRIA: 02H DATA: 14/05/2019

PENEIRAMENTO

INTRODUÇÃO:
O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em
peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total
ensaiada. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de
distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos bem como a
estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc.
A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou
por peneiramento e sedimentação, se necessário

OBJETIVOS:

Proceder à realização do ensaio de granulometria através do peneiramento e sedimentação


de um solo, objetivando de obter sua curva granulométrica.

MATERIAL:

Nesta prática foram utilizados:

 Estufa;
 Recipiente para pesagem.
 Balança;
 Jogo de peneiras (50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,42; 0,30; 0,15; 0,075mm), e
 Agitador de peneiras.

METODOLOGIA:

A prática foi realizada com uma amostra de 300gr de areia seca ao ar e com os torrões
desmanchados e homogeneizados para melhor resultado no ensaio. A amostra foi colocada
sobre as peneiras, posicionadas para uma agitação de aproximadamente 1 minuto. O
material retido na peneira #10 (2,00mm) foi utilizado no peneiramento grosso do solo. Do
material que passou na peneira #10 foram retiradas quantidades para a realização do
peneiramento fino.
Peneiramento grosso: O material retido na peneira #10 foi lavado e em seguida colocado
na estufa. As peneiras de aberturas maiores e igual a #10 foram colocadas uma sobre as
outra com as aberturas das malhas crescendo de baixo para cima. O material seco foi
colocado e agitado. As frações de solo retido de cada peneira foram pesadas.
Peneiramento Fino: O material foi lavado na peneira #200 e em seguida colocando na
estufa. As peneiras de aberturas entre #10 e #200 foram colocadas uma sobre as outra
com as aberturas das malhas crescendo de baixo para cima. O material seco foi colocado e
agitado. As frações de solo retido de cada peneira foram pesadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Material grosso saturado: 57,6g


Material grosso seco em estufa: 52,2g

Peneira Material retido (g)


9,52 21,9
4,75 9,9
2,36 13,6
2 3,6
fundo 2,8
Material fino saturado: 89,6g
Material fino seco em estufa: 58,5

Peneira Material retido (g)


2 0
1,18 6,5
600 8,5
4,25 2,9
300 7,2
250 2,9
150 14,2
75 12,8
fundo 2,8

CONCLUSÃO:

Nas escolhas dos materiais empregados na construção civil, o agregado miúdo exerce
papel de importância exponencial, uma vez que pode influenciar na qualidade do concreto,
aumentando ou diminuindo sua resistência. O ensaio de granulometria mostra esta
importância, uma vez que categoriza os agregados pela sua forma, tamanho e
característica, destacando aqui, o agregado miúdo, que, a exemplo, pode exercer a função
de preencher os vazios deixados pelo agregado graúdo. Um agregado com partículas muito
finas, por exemplo, pode criar descontinuidades na argamassa e formar uma camada de
material pulverulento prejudicando a aderência do concreto ao agregado graúdo
comprometendo a qualidade do concreto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

NBR-7181/ABNT - Análise Granulométrica de Solos; D421-58 e D422-63/ASTM; T87-70 e


T88- 70/AASHTO; MSL-05/CESP.
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PRÁTICA LABORATORIAL

ALUNO: ITALO CELIO R FERNANDES RA: 1079131


POLO: BELO HORIZONTE
CURSO: ENGENHARIA CIVIL ETAPA:
DATA: 14/05/2019 CARGA HORÁRIA: 2H
DISCIPLINA: MECANICA DOS SOLOS 1
PROFESSOR: PRISCILA CAMARGOS

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: 918083-3

DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE C.HORÁRIA: 02H DATA: 14/05/2019

LIQUIDEZ E LIMITE DE PLASTICIDADE

INTRODUÇÃO:
As tensões e deformações do solo podem ser determinadas pela consistência dos solos.
Os ensaios d0 limite de liquidez e do limite de plasticidade ajudam na observação das
características da propriedade de consistência do solo. O limite de liquidez é o teor de
umidade limite entre o estado de consistência líquido e o plástico, e o limite de plasticidade
é o teor de umidade limite entre o solo plástico e quebradiço.

OBJETIVOS:

Proceder a realização dos ensaios de limites de Atterberg visando obter os valores do limite
de liquidez e do limite de plasticidade do solo ensaiado.

MATERIAL:

Nesta prática foram utilizados:

 Balança;
 Cinzeis;
 Espátula;
 Cápsulas,
 Peneira #40;
 Recipiente de porcelana;
 Aparelho de Casagrande;
 Placa de vidro;
 Estufa, e
 Rolo de solo.

METODOLOGIA:

Ensaio do Limite de Liquidez:


Uma amostra de solo fino peneirado na peneira #40, foi colocado no recipiente de
porcelana e aos poucos se adicionou água até a homogeneização da massa. Certa
quantidade de massa, foi colocada na concha do aparelho de Casagrande aplainando-a
com a espátula, de tal forma que a parte central ficou com 1 cm de espessura.
Utilizando um cinzel, foi feita uma ranhura no meio da massa, no sentido do maior
comprimento do aparelho, e começou-se a girar a manivela à razão de duas voltas por
segundo, contando o número de golpes até que se constate o fechamento da ranhura num
comprimento de 1,2cm.
Uma amostra foi recolhida da parte onde houve o fechamento da ranhura e foi colocada em
uma cápsula de alumínio. A amostra foi pesada e colocada em estufa a 110°C. O restante
de solo que sobrou no aparelho foi colocado de volta no recipiente de porcelana, e se
acrescentou mais água. O processo de ensaio no aparelho foi repetido por mais 4 vezes,
com a quantidade de água sendo maior a cada vez.

Ensaio do Limite de Plasticidade:


Uma amostra de solo fino peneirado na peneira #40, foi colocado no recipiente de
porcelana e aos poucos se adicionou água até a homogeneização da massa, parte desta
massa foi moldada em forma elipsoidal rolando-a em seguida sobre a placa de vidro, até
que foram observadas pequenas fissuras com dimensões de 3mm de diâmetro e 10cm de
comprimento. Alguns fragmentos fissurados foram coletados para a determinação da
umidade. O processo foi realizado 5 vezes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Ensaio do Limite de Liquidez

ENSAIO AMOSTRA AMOSTRA NÚMERO DE TEOR DE


SATURADA (g) SECA (g) BATIDAS UMIDADE
(%)
1 5,9 4,5 44 31%

2 7,8 5,9 32 32%

3 8,1 6,3 24 28%

4 8,1 6,8 19 19%

5 8,3 6,5 10 27%

Fórmula utilizada para calcular o teor de umidade:

W= *100

1- W = *100 w = 31%

2- W = *100 w = 32%

3- W = *100 w = 28%

4- W = *100 w = 19%

5- W = *100 w = 27%
Ensaio do Limite de Plasticidade:

ENSAIO AMOSTRA SATURADA (g) AMOSTRA SECA (g) TEOR DE UMIDADE (%)

1 2,3 1,8 27%

2 2,1 1,5 40%

3 2,2 1,2 55%

4 2,3 1,8 27%

5 3,9 3,1 25%

Fórmula utilizada para calcular o teor de umidade:

W= *100

1- W = *100 w = 27%

2- W = *100 w = 40%

3- W = *100 w = 55%

4- W = *100 w = 27%

5- W = *100 w = 25%

 Cálculo da média dos valores de umidade encontrados no Ensaio do Limite de


Plasticidade: Lp = 34,8%.

CONCLUSÃO:

Com os resultados obtidos através dos Ensaios dos Limites de Liquidez e de Plasticidade,
conclui-se que através do índice de plasticidade, a amostra apresenta uma forma mais
plástica. Os métodos de determinação do limite de liquidez por um ponto podem ser
utilizados em solos que não apresentem elevada porcentagem da fração argila.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

NBR-6459/ABNT - Determinação do Limite de Liquidez de Solos;


NBR-7180/ABNT - Determinação do Limite de Plasticidade de Solos.
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PRÁTICA LABORATORIAL

ALUNO: ITALO CELIO R FERNANDES RA: 1079131


POLO: BELO HORIZONTE
CURSO: ENGENHARIA CIVIL ETAPA:
DATA: 25/06/2019 CARGA HORÁRIA: 1H
DISCIPLINA: MECANICA DOS SOLOS 1
PROFESSOR: PRISCILA CAMARGOS

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: 918083-4

DETERMINAÇÃO DA MASSA C.HORÁRIA: 01H DATA: 25/06/2019

ESPECÍFICA DO SOLO

INTRODUÇÃO:
A importância de se determinar a Massa Específica é para analisar a estrutura do solo,
revelando características importantes para que se possa obter informações como a sua
resistência e estabilidade. Além disso, a Massa Específica pode ser utilizada para o cálculo
de diversos outros índices físicos, como por exemplo, o índices de vazios.
Para se obter a massa específica de um solo, necessário é relacionar a massa e o volume
da amostra analisada (incluindo seus vazios e água). O valor da massa específica pode ser
encontrado de diversas maneiras, inclusive pelo método do picnômetro, utilizado nesta
prática.

OBJETIVOS:

Determinar a massa específica real das partículas menores que 2 mm do solo.

MATERIAL:

Nesta prática foram utilizados:

 Fogareiro elétrico ou bomba de vácuo;


 Picnômetro;
 Estufa;
 Peneira # 10 (2 mm);
 Balança, e

 Termômetro.

METODOLOGIA:

A metodologia seguiu as etapas elencadas:


- foram pesadas 02 porções de solo, sendo estas peneiradas na peneira #10 (2 mm);
- foram separadas 60g de solo para cada ensaio;
- o picnômetro foi auferido, sendo o solo adicionado e pesado novamente;
- em seguida foi adicionada água no picnômetro até a sua metade, sendo colocado no
fogareiro por cerca de 15 minutos. Com a fervura, as partículas de ar foram expulsas.
- o picnômetro foi retirado do fogareiro, ficando em repouso para a diminuição da
temperatura.
- o procedimento foi repetido para um segundo ensaio, sendo os resultados apresentados
na próxima seção.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Ensaio 01 Ensaio 02

A) peso do picnômetro (g) 140,4 (g) 140,4 (g)

B) peso do picnômetro +solo seco (g) 200,4 (g) 200,4 (G)

C) peso do solo seco (g) ps B - A = 60 (g) B-A = 60 (g)

D) peso do picnômetro cheio de agua (g) -pa 681,9 (g) 682 (g)

E) peso do picnômetro com agua e solo (g) -pas 716,1 (g) 714,5 (g)

F) temperatura (ºC) 26 ºC 26 ºC

G) Massa especifica da agua a 26ºC (g/cm³) 0,9968 0,9968

H) massa especifica real dos grãos (g/cm³) 2,3180 2,1748

Media da massa especifica 2,26 2,26

= 2,3255
= 2,1818

Ys = d. yw = 2,3255 x 0,9968 =2,3118

Ys = d. yw = 2,1818 x0,9978 = 2,1748

Media da massa específica; M = yw + yw = 2,3180 +2,1748 = 2,26

 Se a etapa de ferver a agua por 10 ou 15 minutos fosse suprimida, o que aconteceria


com o valor final da massa específica?

 Neste caso a massa especifica real dos grãos seriam maiores devido a presença
do ar.

 Quais as fontes de erro do ensaio?

 arredondamentos, cálculos errados etc .

 Qual o volume em cm3 de solo utilizado?

Logo (cm³)

CONCLUSÃO:

Após a realização dos experimentos foi concluído que a massa específica do solo pode ser
facilmente calculada na prática, tornando-se uma importante ferramenta na determinação,
por exemplo, dos índices de vazios e para análise de sua sedimentação.

O ensaio foi relevante para fins de análises da estrutura do solo, fornecendo ricas
informações sobre a resistência e estabilidade do solo foco.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

NBR-6508 - Determinação da Massa Específica de Grãos de Solos Elaboração do roteiro:


Prof. Me. Tiago Zanquêta de Souza
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PRÁTICA LABORATORIAL

ALUNO: ITALO CELIO R FERNANDES RA: 1079131


POLO: BELO HORIZONTE
CURSO: ENGENHARIA CIVIL ETAPA:
DATA: 25/06/2019 CARGA HORÁRIA: 1H
DISCIPLINA: MECANICA DOS SOLOS 1
PROFESSOR: PRISCILA CAMARGOS

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: 918083-5


C.HORÁRIA: 01H DATA: 25/06/2019
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

INTRODUÇÃO:
A análise da umidade do solo se destaca na engenharia civil pela possibilidade de
identificar se o teor de umidade está ótimo para alcançar maior resistência de tal solo, e é
justamente sobre esse solo que as estruturas das obras são apoiadas. A determinação do
teor de umidade constitui um método eficiente para a análise da qualidade deste solo.
Nesta pratica, o método utilizado foi o do fogareiro.

OBJETIVOS:
Determinar a umidade de uma porção de solo, por meio do método do fogareiro.

MATERIAL:

 Colher;
 Balança;
 Areia;
 Fogareiro, e,
 Frigideira.

METODOLOGIA:

Colocou-se 300g de areia saturada em uma frigideira que foi levada ao fogareiro até que a
amostra ficasse completamente seca. Logo em seguida, a amostra foi novamente pesada
para se determinar a massa da amostra seca.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Foram utilizadas as seguintes fórmulas utilizadas para se calcular o teor de umidade:

Mw = Mt – Ms
Massa total da amostra úmida(g) - Mt 300
Mw = 300 – 256,4
Massa total da amostra seca(g) – Ms 256,4
Mw = 43,6
Massa da água da amostra(g) - Mw 43,6
w (%) = *100
Teor de umidade da amostra(%) - w 17%

w(%) = *100

w = 17%

Foram discutidos e respondidos os questionamento:

 O método gravimétrico consiste no método analítico quantitativo que envolve a


separação e pesagem de um elemento ou composto do elemento na forma mais
pura.

 A determinação da umidade dos solos é importante uma vez que meio dela é
possível identificar a quantidade de água necessária para obter uma melhor
compactação do solo, e se o teor de umidade está na quantidade ótima necessária
para alcançar maior resistência.

 Qual a relação da umidade de um solo com seu índice de vazios?

Os poros dos solos, que apesar de também serem chamados de volume de vazios, podem
estar preenchidos com água, com ar ou com ambos, que é a forma mais comum
encontrada na natureza. Tudo isso ainda se relaciona com a porosidade como propriedade.

CONCLUSÃO:

O conhecimento da umidade do solo é de suma importância para a engenharia civil,


principalmente porque a parti da determinação da umidade pode-se estudar a
movimentação da água no solo.

O médodo fogareiro é um método eficiente para a determinação da umidade do solo,


podendo ser utilizado em análises de rotina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARANTES, Diego Mendonça. Mecânica dos Solos. et al. Uberaba: Universidade de


Uberaba, 2012.
RELATÓRIO DE
PRÁTICA LABORATORIAL

ALUNO: ITALO CELIO R FERNANDES RA: 1079131


POLO: BELO HORIZONTE
CURSO: ENGENHARIA CIVIL ETAPA:
DATA: 25/06/2019 CARGA HORÁRIA: 3H
DISCIPLINA: MECANICA DOS SOLOS 1
PROFESSOR: PRISCILA CAMARGOS

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: 918083-6


C.HORÁRIA: 03H DATA: 25/06/2019
COMPACTAÇÃO DO SOLO

INTRODUÇÃO:
O objetivo da compactação do solo é alcançar a densidade do solo ótima, obtendo maciços de
solos resistentes às tensões promovidas. Este processo procura eliminar o ar do meio dos grãos,
transformando o solo num solo com desprezível índice de vazios.

OBJETIVOS:
Realizar ensaio de compactação tipo proctor normal com reutilização de um mesmo solo para
determinar a curva de compactação do solo.

MATERIAL:

Nesta prática foram utilizados:

 Estufa;
 Balança;
 Extrator de amostras;
 Espátula;
 Molde cilíndrico de 1.000 cm³, com base e colarinho;
 Cápsulas para determinação de umidade;
 Bandeja de alumínio, e,
 Soquete cilíndrico.
METODOLOGIA:

Foi coletada uma porção do solo necessária para realizar cinco ensaios. Este solo foi passado
pela peneira #4 (4,8mm) e, após, foi adicionada agua à amostra objetivando uma certa
consistência do solo. O molde cilíndrico foi pesado e preenchido em 3 camadas iguais cada uma
cobrindo aproximadamente um terço do molde. Sobre a superfície de cada camada de solo,
foram aplicados 25 golpes distribuídos, com o soquete caindo de 305mm de altura. Foi removido
o colarinho e a base para aplainar a superfície do material à altura do molde e pesado o conjunto
cilindro + solo úmido compactado. Um extrato de amostra auxiliou a retirada da amostra do
molde, sendo aquela partida ao meio com auxílio da espátula e coletada uma pequena
quantidade para a determinação da umidade. A capsula for preenchida com esta quantidade e foi
levada a estufa regulada em temperatura de 105graus.

O material compactado foi desmanchado até ser passado pela peneira #4 (4,8mm), sendo que
foi misturado em seguida ao restante da amostra inicial e adicionada uma quantidade relativa de
2% de agua referente a amostra inicial, com procedimento repetido por mais quatro vezes. Após
um tempo, foram retiradas as amostras da estufa e pesadas novamente, com anotação de todos
os dados conforme tabela.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Após realizado os ensaios e os cálculos percebem-se que para uma boa compactação do solo é
preciso ter bem definido seu teor de umidade e o peso especifico aparente seco:

AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 3 AMOSTRA 4


Peso do cilindro + solo úmido (g) 4007,90 4007,90 4012,00 4012,00 4027,00 4027,00 4012,20 4012,20 Dados pesados in loco
Peso do solo úmido (g) 1959,20 1959,20 1963,30 1963,30 1978,30 1978,30 1963,50 1963,50 Dados pesados in loco
Cápsula 1 2 3 4 5 6 7 8
Peso da cápsula (g) 14,40 13,50 14,00 13,60 13,40 14,20 13,80 13,60 Dados pesados in loco
Peso da cápsula + solo úmido (g) 25,90 26,60 30,60 24,90 25,00 26,00 27,20 31,20 Dados pesados in loco,
Peso da cápsula + solo seco (g) 24,00 24,40 27,40 22,30 22,60 23,40 24,50 27,70 Dados pesados in loco,
Teor de umidade (%) 8% 9% 12% 12% 11% 11% 11% 13%
Teor de umidade 0,08 0,09 0,12 0,12 0,11 0,11 0,11 0,13
Média do teor de umidade (%) 8% 12% 11% 12% média dos dados
Peso do cilindro (g) 2048,70 2048,70 2048,70 2048,70 2048,70 2048,70 2048,70 2048,70 Dados pesados in loco
Volume do cilindro (cm3 ) 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 Dado no exercício
Peso específico natural g (g/cm3) 1,96 1,96 1,96 1,96 1,98 1,98 1,96 1,96
Peso específico seco gd (g/cm3) 1,82 1,80 1,76 1,76 1,79 1,78 1,77 1,74
Média 1,81 1,76 1,78 1,76
z
Gd
w (%) (g/cm3)
8% 1,81
12% 1,76
11% 1,78
12% 1,76
.

Peso do solo úmido.

Teor de umidade.

Umidade Média =

Umidade média =

Umidade média =
Umidade média =

Peso específico úmido.

Peso especifico seco.

= 1, 753

Se usássemos um soquete mais pesado e caindo de uma altura maior, em que posição ficaria a
curva de compactação em relação à curva original?

Tendo em vista que a compactação esta ligada a energia aplicada no solo, mas também
ao teor de umidade ótima esta curva pode apresentar pico mais elevada se o solo não
apresentar saturação.

Quais as fontes de erro desse ensaio?

cálculos, e procedimentos do ensaio.

Por que o ramo úmido da curva não chega tangenciar a curva Sr = 100%?

podem ser determinadas curvas para diversos graus de saturação (80%%, 90%) sendo
importante ressaltar que a curva de compactação se localiza abaixo da curva de
saturação.
CONCLUSÃO:

A eliminação dos vazios dos agregados contidos no solo, com a explusão do ar contido entre as
partículas dos grãos, constitui a premissa básica para o processo de compactação do solo. Com
isso busca-se melhorar a qualidade da resistência do solo, caracterizando tal processo como de
severa importância nos estudos dos solos e do trabalho sobre eles. Aliado a importância da
compactação, entender o conceito umidade ótima torna-se mister, uma vez que uma
compactação com o solo muito seco ou muito úmido pode provocar prejuízos no processo
construtivo, pelo fato de não alcançar a resistência necessária para a construção projetada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

NBR-7182 da ABNT; D698-70 e D1557-70 da ASTM; T99-70 e T180-70 da AASHTO.

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