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PRÁTICA LABORATORIAL
SOLO
INTRODUÇÃO:
O solo é um material heterogêneo, formado por três tipos de fração: sólida, gasosa e
líquida, recebendo a nome de trifásico. Esta heterogeneidade é devida às condições pré-
existentes ou às características relacionadas com sua formação e com suas interações com
a flora, a fauna e o manejo para os cultivos. Assim torna-se importantíssima a realização de
diferentes ensaios e análises em laboratório. Importante destacar que as análises podem
ser feitas de modo in situ ou ex situ – em laboratório,
OBJETIVOS:
MATERIAL:
Foi utilizado cinco métodos para analises dos solos utilizados, constituindo testes rápidos
que permitem descrever e identificar os tipos ensaiados:
1) Sensação ao Tato – foi realizada a esfregação simples do material na mão,
objetivando sentir a aspereza da amostra;
2) Plasticidade – foi realizada a moldura de pequenos cilindros de solo úmido com
tentativas de deformação;
3) Resistência do Solo Seco – foi feita a tentativa de desagregação com os dedos de
um torrão de solo argiloso, apresentando alta resistência;
4) Mobilidade da Água Intersticial - foi colocada uma porção de cada solo úmido na
palma da mão e fez-se bater na mesma, fechada, com o solo dentro, contra a outra
mão. Assim foi observado o comportamento fluido dessas batidas;
5) Dispersão em água, onde foi colocada uma amostra de solo seco em uma proveta
de 1 litro e, sem seguida, água. A mistura foi agitada e foi verificado o tempo de
deposição dos sedimentos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Esta prática é de suma importância para a pesquisa de campo, uma vez que, a grosso
modo, dar-se-á para detectar os tipos de solos, com todas as limitações apresentada.
Neste raciocínio, conclui-se que os métodos in situ e ex situ podem apresentar pontos
negativos e positivos. No laboratório o ponto negativo é a limitação da amostragem dos
materiais, em virtude das dimensões reduzidas que os solos ocupam nos corpos de prova.
Ao passo que no laboratório, tem-se maior controle das condições limites do ensaio, do
material e da precisão das medidas realizadas, além da possibilidade de repetição em caso
de resultados insatisfatórios.
CONCLUSÃO:
PENEIRAMENTO
INTRODUÇÃO:
O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em
peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total
ensaiada. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de
distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos bem como a
estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc.
A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou
por peneiramento e sedimentação, se necessário
OBJETIVOS:
MATERIAL:
Estufa;
Recipiente para pesagem.
Balança;
Jogo de peneiras (50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,42; 0,30; 0,15; 0,075mm), e
Agitador de peneiras.
METODOLOGIA:
A prática foi realizada com uma amostra de 300gr de areia seca ao ar e com os torrões
desmanchados e homogeneizados para melhor resultado no ensaio. A amostra foi colocada
sobre as peneiras, posicionadas para uma agitação de aproximadamente 1 minuto. O
material retido na peneira #10 (2,00mm) foi utilizado no peneiramento grosso do solo. Do
material que passou na peneira #10 foram retiradas quantidades para a realização do
peneiramento fino.
Peneiramento grosso: O material retido na peneira #10 foi lavado e em seguida colocado
na estufa. As peneiras de aberturas maiores e igual a #10 foram colocadas uma sobre as
outra com as aberturas das malhas crescendo de baixo para cima. O material seco foi
colocado e agitado. As frações de solo retido de cada peneira foram pesadas.
Peneiramento Fino: O material foi lavado na peneira #200 e em seguida colocando na
estufa. As peneiras de aberturas entre #10 e #200 foram colocadas uma sobre as outra
com as aberturas das malhas crescendo de baixo para cima. O material seco foi colocado e
agitado. As frações de solo retido de cada peneira foram pesadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Nas escolhas dos materiais empregados na construção civil, o agregado miúdo exerce
papel de importância exponencial, uma vez que pode influenciar na qualidade do concreto,
aumentando ou diminuindo sua resistência. O ensaio de granulometria mostra esta
importância, uma vez que categoriza os agregados pela sua forma, tamanho e
característica, destacando aqui, o agregado miúdo, que, a exemplo, pode exercer a função
de preencher os vazios deixados pelo agregado graúdo. Um agregado com partículas muito
finas, por exemplo, pode criar descontinuidades na argamassa e formar uma camada de
material pulverulento prejudicando a aderência do concreto ao agregado graúdo
comprometendo a qualidade do concreto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO:
As tensões e deformações do solo podem ser determinadas pela consistência dos solos.
Os ensaios d0 limite de liquidez e do limite de plasticidade ajudam na observação das
características da propriedade de consistência do solo. O limite de liquidez é o teor de
umidade limite entre o estado de consistência líquido e o plástico, e o limite de plasticidade
é o teor de umidade limite entre o solo plástico e quebradiço.
OBJETIVOS:
Proceder a realização dos ensaios de limites de Atterberg visando obter os valores do limite
de liquidez e do limite de plasticidade do solo ensaiado.
MATERIAL:
Balança;
Cinzeis;
Espátula;
Cápsulas,
Peneira #40;
Recipiente de porcelana;
Aparelho de Casagrande;
Placa de vidro;
Estufa, e
Rolo de solo.
METODOLOGIA:
W= *100
1- W = *100 w = 31%
2- W = *100 w = 32%
3- W = *100 w = 28%
4- W = *100 w = 19%
5- W = *100 w = 27%
Ensaio do Limite de Plasticidade:
ENSAIO AMOSTRA SATURADA (g) AMOSTRA SECA (g) TEOR DE UMIDADE (%)
W= *100
1- W = *100 w = 27%
2- W = *100 w = 40%
3- W = *100 w = 55%
4- W = *100 w = 27%
5- W = *100 w = 25%
CONCLUSÃO:
Com os resultados obtidos através dos Ensaios dos Limites de Liquidez e de Plasticidade,
conclui-se que através do índice de plasticidade, a amostra apresenta uma forma mais
plástica. Os métodos de determinação do limite de liquidez por um ponto podem ser
utilizados em solos que não apresentem elevada porcentagem da fração argila.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ESPECÍFICA DO SOLO
INTRODUÇÃO:
A importância de se determinar a Massa Específica é para analisar a estrutura do solo,
revelando características importantes para que se possa obter informações como a sua
resistência e estabilidade. Além disso, a Massa Específica pode ser utilizada para o cálculo
de diversos outros índices físicos, como por exemplo, o índices de vazios.
Para se obter a massa específica de um solo, necessário é relacionar a massa e o volume
da amostra analisada (incluindo seus vazios e água). O valor da massa específica pode ser
encontrado de diversas maneiras, inclusive pelo método do picnômetro, utilizado nesta
prática.
OBJETIVOS:
MATERIAL:
Termômetro.
METODOLOGIA:
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Ensaio 01 Ensaio 02
D) peso do picnômetro cheio de agua (g) -pa 681,9 (g) 682 (g)
E) peso do picnômetro com agua e solo (g) -pas 716,1 (g) 714,5 (g)
F) temperatura (ºC) 26 ºC 26 ºC
= 2,3255
= 2,1818
Neste caso a massa especifica real dos grãos seriam maiores devido a presença
do ar.
Logo (cm³)
CONCLUSÃO:
Após a realização dos experimentos foi concluído que a massa específica do solo pode ser
facilmente calculada na prática, tornando-se uma importante ferramenta na determinação,
por exemplo, dos índices de vazios e para análise de sua sedimentação.
O ensaio foi relevante para fins de análises da estrutura do solo, fornecendo ricas
informações sobre a resistência e estabilidade do solo foco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO:
A análise da umidade do solo se destaca na engenharia civil pela possibilidade de
identificar se o teor de umidade está ótimo para alcançar maior resistência de tal solo, e é
justamente sobre esse solo que as estruturas das obras são apoiadas. A determinação do
teor de umidade constitui um método eficiente para a análise da qualidade deste solo.
Nesta pratica, o método utilizado foi o do fogareiro.
OBJETIVOS:
Determinar a umidade de uma porção de solo, por meio do método do fogareiro.
MATERIAL:
Colher;
Balança;
Areia;
Fogareiro, e,
Frigideira.
METODOLOGIA:
Colocou-se 300g de areia saturada em uma frigideira que foi levada ao fogareiro até que a
amostra ficasse completamente seca. Logo em seguida, a amostra foi novamente pesada
para se determinar a massa da amostra seca.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Mw = Mt – Ms
Massa total da amostra úmida(g) - Mt 300
Mw = 300 – 256,4
Massa total da amostra seca(g) – Ms 256,4
Mw = 43,6
Massa da água da amostra(g) - Mw 43,6
w (%) = *100
Teor de umidade da amostra(%) - w 17%
w(%) = *100
w = 17%
A determinação da umidade dos solos é importante uma vez que meio dela é
possível identificar a quantidade de água necessária para obter uma melhor
compactação do solo, e se o teor de umidade está na quantidade ótima necessária
para alcançar maior resistência.
Os poros dos solos, que apesar de também serem chamados de volume de vazios, podem
estar preenchidos com água, com ar ou com ambos, que é a forma mais comum
encontrada na natureza. Tudo isso ainda se relaciona com a porosidade como propriedade.
CONCLUSÃO:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO:
O objetivo da compactação do solo é alcançar a densidade do solo ótima, obtendo maciços de
solos resistentes às tensões promovidas. Este processo procura eliminar o ar do meio dos grãos,
transformando o solo num solo com desprezível índice de vazios.
OBJETIVOS:
Realizar ensaio de compactação tipo proctor normal com reutilização de um mesmo solo para
determinar a curva de compactação do solo.
MATERIAL:
Estufa;
Balança;
Extrator de amostras;
Espátula;
Molde cilíndrico de 1.000 cm³, com base e colarinho;
Cápsulas para determinação de umidade;
Bandeja de alumínio, e,
Soquete cilíndrico.
METODOLOGIA:
Foi coletada uma porção do solo necessária para realizar cinco ensaios. Este solo foi passado
pela peneira #4 (4,8mm) e, após, foi adicionada agua à amostra objetivando uma certa
consistência do solo. O molde cilíndrico foi pesado e preenchido em 3 camadas iguais cada uma
cobrindo aproximadamente um terço do molde. Sobre a superfície de cada camada de solo,
foram aplicados 25 golpes distribuídos, com o soquete caindo de 305mm de altura. Foi removido
o colarinho e a base para aplainar a superfície do material à altura do molde e pesado o conjunto
cilindro + solo úmido compactado. Um extrato de amostra auxiliou a retirada da amostra do
molde, sendo aquela partida ao meio com auxílio da espátula e coletada uma pequena
quantidade para a determinação da umidade. A capsula for preenchida com esta quantidade e foi
levada a estufa regulada em temperatura de 105graus.
O material compactado foi desmanchado até ser passado pela peneira #4 (4,8mm), sendo que
foi misturado em seguida ao restante da amostra inicial e adicionada uma quantidade relativa de
2% de agua referente a amostra inicial, com procedimento repetido por mais quatro vezes. Após
um tempo, foram retiradas as amostras da estufa e pesadas novamente, com anotação de todos
os dados conforme tabela.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Após realizado os ensaios e os cálculos percebem-se que para uma boa compactação do solo é
preciso ter bem definido seu teor de umidade e o peso especifico aparente seco:
Teor de umidade.
Umidade Média =
Umidade média =
Umidade média =
Umidade média =
= 1, 753
Se usássemos um soquete mais pesado e caindo de uma altura maior, em que posição ficaria a
curva de compactação em relação à curva original?
Tendo em vista que a compactação esta ligada a energia aplicada no solo, mas também
ao teor de umidade ótima esta curva pode apresentar pico mais elevada se o solo não
apresentar saturação.
Por que o ramo úmido da curva não chega tangenciar a curva Sr = 100%?
podem ser determinadas curvas para diversos graus de saturação (80%%, 90%) sendo
importante ressaltar que a curva de compactação se localiza abaixo da curva de
saturação.
CONCLUSÃO:
A eliminação dos vazios dos agregados contidos no solo, com a explusão do ar contido entre as
partículas dos grãos, constitui a premissa básica para o processo de compactação do solo. Com
isso busca-se melhorar a qualidade da resistência do solo, caracterizando tal processo como de
severa importância nos estudos dos solos e do trabalho sobre eles. Aliado a importância da
compactação, entender o conceito umidade ótima torna-se mister, uma vez que uma
compactação com o solo muito seco ou muito úmido pode provocar prejuízos no processo
construtivo, pelo fato de não alcançar a resistência necessária para a construção projetada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: