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Russas - CE
Abril de 2022
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DOS SOLOS
Russas - CE
Abril de 2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
2. OBJETIVO GERAL......................................................................................... 5
5. CONCLUSÃO.................................................................................................. 17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 18
7. ANEXOS.......................................................................................................... 19
1. INTRODUÇÃO
Para que as construções civis, em sua totalidade, possam ser realizadas e iniciadas,
é essencial a obtenção de informações aprofundadas sobre o comportamento do terreno no
qual a obra irá assentar-se (PINTO, 2013). Como características importantes tem-se o teor
de umidade e a granulometria dos solos.
Saber o teor de umidade do solo é essencial, principalmente em construções no qual
exigem uma maior resistência daquele solo por estarem diretamente e constantemente em
contato com a água. Dessas obras, é possível citar as construções de barragens e a utilização
do solo como material para aterros em estradas. O teor de umidade é encontrado por meio
do experimento em laboratório e, a partir dele, é possível realizar uma análise e identificar
aspectos como o peso específico dos solos. O experimento em laboratório é feito de acordo
com a NBR 6457:1986.
A granulometria dos solos é definida como sendo a especificação dos tamanhos dos
solos. A partir da análise granulométrica é possível realizar uma classificação daqueles solos
em estudo. Um solo que possui uma má graduação, é um aspecto negativo pois, por
apresentar uma baixa diferença nos tamanhos granulométricos, acaba possuindo muitos
espaços vazios, e, com isso, o solo no qual apresenta essa classificação deforma - se
facilmente e rapidamente. Diferentemente, um solo bem graduado se constitui de muitos
tamanhos granulométricos, logo, apresenta um baixo índice de vazios e, com isso, uma boa
resistência e baixa deformação. O ensaio granulométrico pode ser feito de duas formas:
● Método do peneiramento: consiste da utilização de peneiras de acordo com a
NBR 6457:1986 e NBR 7181:1984. A peneira mais fina utilizada é a de número
200 que possui abertura de 0,0074 mm.
● Método da sedimentação: é baseada na Lei de Stokes que diz que, num meio
aquoso, é possível relacionar a rapidez com que a partícula se sedimenta com o
seu tamanho. Assim, quanto maior for o tamanho da partícula, maior será a
velocidade no qual a partícula sedimenta - se no interior da proveta.
Logo, foi feito o ensaio em laboratório pelo método de peneiramento de acordo com a
NBR 6457:1986 e NBR 7181:1984. O ensaio granulométrico permite uma análise do solo
permitindo uma classificação de acordo com o seu tamanho granulométrico, podendo ser
classificado como, argila, silte e argila, areia fina, média ou grossa.
2. OBJETIVO GERAL
O presente trabalho tem por objetivos: determinar o teor de umidade e realizar a análise
da composição granulométrica do solo coletado apresentado no laboratório da Universidade
Federal do Ceará.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS
a) Estufa;
d) Bandejas de alumínio;
e) Cápsulas de metal;
i) Pincel grosso;
j) Pinças metálicas;
k) Peneiras de 50, 38, 19, 9,5, 4,8, 2,0, 1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15, e 0,075mm;
3.2. MÉTODOS
Primeiramente, foi realizado a pesagem de cada uma das cápsulas, obtendo os seguintes
resultados, apresentados na Tabela 2:
CÁPSULA PESO DA
Nº CÁPSULA (g)
4 16,38
5 14,59
6 16,10
Em seguida, foi colocado uma certa quantidade de solo em cada uma das cápsulas, e
realizado a pesagem das cápsulas novamente, obtendo os seguintes resultados, apresentados na
Tabela 3:
4 77,06
5 52,77
6 59,77
4 75,709
5 51,939
6 58,813
Finalmente, com os pesos obtidos das cápsulas após a passagem pela estufa, é possível
calcular o teor de umidade.
Após ser visualmente analisada a amostra como seca, este material é manuseado para
que seja iniciado o ensaio. A amostra é reduzida e verificada de acordo com as especificações
da norma 7181, em função da dimensão dos grãos maiores:
De acordo com a amostra coletada, o ensaio de granulometria foi realizado com 1kg de
solo. Onde o primeiro procedimento feito foi o quarteamento, sendo realizado utilizando um
repartidor de amostras. No repartidor de amostras, o material foi passado e selecionado em duas
bandejas separadas, onde uma delas é eliminada, utilizando-se apenas a outra para repetir o
processo até que a amostra seja reduzida a uma quantidade próxima a quantidade de 1kg para
dar continuidade ao ensaio.
No peneiramento fino, parte do material que passou pela peneira de 2mm será utilizado,
sendo 120g necessário para o peneiramento fino, desse material retido. Com o material pesado
e coletado, as 120g devem ser passadas na peneira de 200, ou de abertura de 0,075mm, e o que
ficar retido, deve ser lavado na própria peneira, a fim de eliminar os grãos aderentes, e após isso
o material que ficou retido após a lavagem vai para a estufa onde ficará por 12 h e a estufa deve
ficar entre 105 e 110º C.
Após a amostra estar seca, faz-se o peneiramento no conjunto de peneiras de 1,2, 0,6,
0,42, 0,25, 0,15, 0,075 mm² e anota-se o que ficar retido em cada peneira.
No peneiramento grosso, parte do material que passou pela peneira de 2mm será
utilizado, sendo 120g necessário para o peneiramento grosso, desse material retido. Com o
material pesado e coletado, pedregulhos e grãos maiores, o que ficar retido, deve ser lavado na
própria peneira, a fim de eliminar os grãos aderentes, e após isso o material que ficou retido
após a lavagem vai para a estufa onde ficará por 12 h e a estufa deve ficar entre 105 e 110º C.
Após a amostra estar seca, faz-se o peneiramento no conjunto de peneiras de 50, 38, 25,
19, 9,5 e 4,8 mm² e anota-se o que ficar retido em cada peneira.
4. CÁLCULOS E RESULTADOS
h = teor de umidade, em %
M1 = massa do solo úmido + massa da cápsula, em g
M2 = massa do solo seco + massa da cápsula, em g
M3 = massa da cápsula, em g
Tabela 6 - Valores do peso bruto, pedo bruto seco e peso das cápsulas 4,5 e 6.
Desta forma, é possível obter o peso da água, o peso do solo seco, o fator de correção e
finalmente, a umidade do solo em cada cápsula, a partir das seguintes fórmulas:
Pa = Pu - Ps (Peso da Água)
Pss = Ps - Pc (Peso do solo seco)
Fc = 100 / 100 + Um (Fator de correção)
Onde,
Pa = peso da água
Pu = peso bruto úmido
Ps = peso bruto seco
Pss = peso do solo seco
Pc = peso da cápsula
Um = umidade média
𝑀𝑠 = (𝑀𝑡 − 𝑀𝑔) ∗ 𝑓𝑐 + 𝑀𝑔
𝑓𝑐 = 100/(100 + ℎ)
Após encontrarmos Ms, agora iremos calcular a porcentagem do material passado em cada
peneira. abaixo segue as tabelas das as massas obtidas através do peneiramento das frações
grossas e finas de solo.
PENEIRAMENTO GROSSO
50 0 0 100
38 0 0 100
25 0 0 100
19 0 0 100
Fundo 0,15
PENEIRAMENTO FINO
Fundo 0
Com base na literatura o gráfico da figura 5 o material será analisado para que se possa
descobrir qual o tipo de solo que foi usado em laboratório a partir de sua granulometria.
5. CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos, conclui-se, portanto, que o solo coletado estudado
possui os três valores para as diferentes cápsulas coletadas 4, 5 e 6 muito próximos, quando
analisado o teor de umidade, variando em torno de 0,1%. Portanto, é um solo que apresenta
um teor de umidade equivalente a h = 2,25% em média, sendo considerado um solo que possui
pouca massa de água em sua constituição mineralógica.
Anexo 4 - Granulometrias dos solos retidos em cada uma das peneiras utilizadas