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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO


DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ENSAIOS PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO

São Paulo
2024
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NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO

• Não é permitido comer.


• Não é permitido uso de camiseta regata, bermuda ou minissaia.
• Não é permitido uso de sandálias ou similares.
• Mochilas e bolsas não serão permitidos sobre as bancadas, somente o material de uso para
os experimentos.
• Ao final do experimento deixem as bancadas organizadas.
• Os alunos deverão trazer os roteiros do experimento impressos (pelo menos 2 cópias por
grupo) bem como ler com antecedência as instruções do experimento que será realizado no
laboratório.
• Caso nenhum integrante do grupo esteja presente no dia agendado, o grupo ficará sem a nota
do relatório do ensaio executado. Não haverá possibilidade de reposição.
• Os dados serão coletados durante os ensaios e os cálculos deverão ser feitos e entregues até
às 22h do dia da realização do ensaio para conferência posterior do relatório. Os cálculos
deverão ser feitos manualmente.
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1 ENSAIO DE UMIDADE PELO MÉTODO DA ESTUFA

OBJETIVO

Determinar a umidade do solo, conforme a norma ABNT NBR 6457/2016–


Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização.

EQUIPAMENTOS

• Cápsulas de alumínio com tampa;


• Pinças metálicas com aproximadamente 30 cm de comprimento e 15 cm de abertura;
• Dessecador contendo sílica-gel;
• Estufa;
• Balança.

PROCEDIMENTO

• Identificar a cápsula de alumínio por meio de uma numeração.


• Determinar a massa da cápsula de alumínio vazia com tampa, e anotar como M3.
• Tomar uma quantidade de material, função dos grãos maiores contidos na amostra,
como indicado na Tabela A.1, destorroar, colocar no estado fofo, em cápsulas metálicas
adequadas, e fechar com a tampa. Pesar o conjunto, com a resolução correspondente, e
anotar como M1.

• Remover a tampa e colocar a cápsula em estufa, à temperatura de 105 °C a 110 °C,


onde deve permanecer até apresentar constância de massa. Normalmente, um intervalo
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de 16 h a 24 h é suficiente para a secagem do material, podendo intervalos maiores serem


necessários, dependendo do tipo e da quantidade de solo ou se o este estiver muito úmido.
A tampa não pode ser recolocada enquanto o material permanecer em estufa.
NOTA: Solos orgânicos, turfosos ou contendo gipsita são secados em estufa, à
temperatura de 60 °C a 65 °C, requerendo intervalos maiores de secagem.
• Retirar a cápsula da estufa e transferi-la para o dessecador, onde deve permanecer até
atingir a temperatura ambiente. Recolocar a tampa e pesar o conjunto, com a resolução
correspondente, e anotar como M2.
• Determinar o teor de umidade, utilizando a Equação 1:

M1−M2
W= x 100 𝐄𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝟏
M2−M3

W é o teor de umidade, expresso em porcentagem (%);


M1 é a massa do solo úmido mais a massa do recipiente, expressa em gramas (g);
M2 é a massa do solo seco mais a massa do recipiente, expressa em gramas (g)
M3 é a massa do recipiente (cápsula metálica com tampa), expressa em gramas (g).

• Para calcular média das umidades (Wmédia) utiliza-se a Equação 2:

W1+ W2+W3
Wmédia = 3
Equação 2

RESULTADOS

Os resultados devem ser expressos com aproximação de 0,1 %.


Indicar a temperatura de secagem do material, se esta for diferente de 105 °C a
110 °C.
Apresentar os três cálculos da Equação 1 e o cálculo da Equação 2 feitos
manualmente em uma folha.
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2 UMIDADE “MÉTODO DA FRIGIDEIRA”

OBJETIVO

Determinar a umidade do solo por meio do “método da frigideira” conforme


ABNT NBR16097/2012 - Solo — Determinação do teor de umidade — Métodos
expeditos de ensaio.

INFORMAÇÕES SOBRE O MÉTODO

O método da frigideira para a determinação do teor de umidade por secagem é


uma alternativa que oferece vantagem pela sua rapidez, equipamentos simples e baixo
custo, podendo ser utilizado em regiões desprovidas de recursos. A precisão e
confiabilidade dos resultados dependem exclusivamente da habilidade e do conhecimento
do operador. A Figura 1 a seguir ilustra o procedimento.

Figura 1 – Execução do ensaio para determinação da umidade pelo “método da


frigideira”.
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EQUIPAMENTO

• Fogareiro;
• Frigideira de tamanho médio;
• Balança;
• Recipiente de metal ou plástico para pesagem da amostra;
• Saco plástico para coleta da amostra de solo;
• Espátula ou colher metálica de cabo comprido;
• Placa de vidro transparente;
• Concha do tipo jardineira;

PROCEDIMENTO

• Determinar a tara T do conjunto frigideira mais espátula ou colher.


• Tomar cerca de 200 g de amostra úmida e colocar na frigideira, determinando a massa
bruta úmida mbh(solo úmido mais frigideira mais espátula ou colher). Para solos
contendo mais de 20% de material retido na peneira com abertura de malha de 4,75 mm,
utilizar uma quantidade mínima de 300 g de amostra. Para solos contendo mais de 20%
de material retido na peneira com abertura de malha de 19 mm, utilizar uma quantidade
mínima de 500 g de amostra.
• Aquecer a amostra em fogo baixo, revolvendo continuamente com a espátula ou colher
para facilitar a secagem e evitar a queima do material.
• O aquecimento deve ser interrompido quando, ao colocar a placa de vidro um pouco
acima da amostra, não se observar vapor de água sob o vidro.
• Determinar a massa do conjunto (solo seco mais frigideira mais espátula ou colher),
reaquecer por mais alguns minutos e determinar novamente a massa do conjunto. Repetir
esse procedimento até não haver variação de massa, registrando a massa final obtida como
massa bruta seca mbs.
• Determinar o teor de umidade, utilizando a Equação 3:

mbh−mbs
h= x 100 𝐄𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝟑
mbs−T

h é o teor de umidade, expresso em porcentagem (%);


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mbh é a massa do conjunto solo úmido mais frigideira mais espátula ou colher, expressa
em gramas (g);
mbs é a massa do conjunto solo seco mais frigideira mais espátula ou colher, expressa em
gramas (g);
T é a tara do conjunto frigideira mais espátula ou colher, expressa em gramas (g).

RESULTADOS

O teor de umidade deve ser expresso em porcentagem, com resolução de 0,1 %.


Apresentar apenas o cálculo, feito manualmente.

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