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Geotecnia Aplicada
Brasília – DF
2023
Caio Leonardo Dionizio Silva
Eduarda Ferreira de Oliveira
Emanuely Victoria Oliveira Praxedes
Gabriel Abud Martins da Silva
Giovanna Rabelo Ornelas
Maria Eduarda Rezende Crispim
ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO
DO SOLO
Brasília
2023
Sumário
1. Introdução 2
2. Método 3
2.1 Umidade natural 5
2.2 Umidade higroscópica 6
2.3 Preparação para ensaio de LL e LP 7
2.4 Limite de Liquidez 8
2.4.1 Equipamentos 8
2.4.2 Execução 8
2.4.3 Resultados 9
2.5 Limite de Plasticidade 10
2.5.1 Equipamentos 10
2.5.2 Execução 11
2.5.3 Resultados 11
2.6 Compactação e CBR 25
2.6.1 Equipamentos 25
2.6.2 Execução 25
PA
1. Introdução
Neste estudo iremos analisar as propriedades do solo com a influência da fibra de aço
em sua composição, realizando os testes de liquidez, plasticidade, compactação e o Índice de
suporte de Califórnia - CBR. Os ensaios foram realizados de acordo com as Normas
Brasileiras Regulamentadoras - NBR’s, as quais são: estudando o comportamento do solo
com a fibra.
2. Método
Para a extração do solo foi utilizado um trado Holandes, uma alabanca e uma enxada,
e foram utilizados três sacos de plástico para o armazenamento. O solo foi coletado no dia 14
de setembro, com a coloração 5YR 2/2 no sistema Munsell de classificação de cores do solo.
PA
Fonte: autores
Fonte: autores
PA
Fonte: autores
Com a coleta finalizada, foram separadas 3 cápsulas, identificadas como: 319, 277 e
276. As cápsulas foram taradas e uma pequena amostra de solo foi colocada e apresentada na
tabela 1, após isso o solo ficou 24 horas na estufa, depois foi feita uma nova medição da
massa para saber o solo seco.
19 31,32 22,03
27 32,71 23,02
Após alguns dias, com uma amostra de solo sobre a exposição da luz infravermelha
para a secagem prévia, as 3 cápsulas foram retiradas com amostra do solo seco, em seguida
mediu-se a massa da amostra e novamente foram colocadas na estufa. Após 24 horas, o solo
foi retirado da estufa e a massa foi medida novamente para calcular a umidade higroscópica.
Cápsulas Massa do solo antes estufa (g) Massa do solo após estufa (g)
19 33,87 33,15
27 35,63 34,96
Fonte: autores
Para um resultado mais preciso, foi feita a média simples da umidade das 3 cápsulas
analisadas.
Umidade = W
𝑤 = 𝑊𝑠
𝑊𝑤
· 100
W291 = 1,5%
W19 = 2,1% Wt = 1,86% - Umidade higroscópica do solo.
W27 = 2,0%
O solo foi separado e passado pela peneira 0,42mm e destorroado logo em seguida.
Depois o solo foi dividido em dois sacos plásticos transparentes, com100g cada.
2.4.1 Equipamentos
● Cinzéis
● Aparelho de Casagrande
2.4.2 Execução
Pegar uma porção do material equivalente a 70g que foi separado anteriormente. Com
a ajuda da água destilada sendo distribuída gradualmente e da espátula com movimentos
constantes, atingimos um ponto uniforme e homogêneo. A amostra é examinada usando o
aparelho de Casagrande, que foi calibrado com altura de queda de 1cm, para verificar os
pontos dos golpes da amostra.
PA
Fonte:autores
2.4.3 Resultados
Teor de
Massa Solo (g) - Massa Solo (g) - Número de
Umida
Cápsulas Pré Estufa Pós Estufa Golpes
de (%)
A partir dos dados apresentados na planilha, foi gerado um gráfico com a curva e a
equação, como pode ser observado a seguir:
Limite de Liquidez
42
37
32
27
f(x) = − 0.6864 x + 36.748
Umidade %
22 R² = 0.984760019891466
17
12
2
10 15 20 25 30 35 40
-3
Número de Golpes
Fonte: autores
PA
2.5.1 Equipamentos
● Espátula
● Gabarito cilíndrico
● Água destilada
PA
2.5.2 Execução
Para começar é necessário pegar uma porção de 100g do material já separado onde a
preparação para o ensaio em si é o mesmo citado a cima para o de liquidez, chegando assim
em uma amostra consistente e homogênea. Com isso, com o auxílio das mãos forme uma
pequena bola de aproximadamente 10g e comece a rolar sobre a placa de vidro com pressão
suficiente da palma da mão para lhe dar uma forma semelhante a do cilindro comparador.
Deve-se atingir um diâmetro de 3mm sem se fragmentar.
2.5.3 Resultados
Fonte: autores
A média de todas as amostras foi de 13,22%, procurando não ultrapassar +/-5% deste valor.
PA
IP = LL-LP
IP = 19,58-13,22
Logo, IP = 6,36%
Para determinar o Limite de Plasticidade, foi feita a média do teor de umidade de
todas as amostras. O valor da média de todas as amostras foi de 25,3%. Com este valor de
referência, foram selecionados os teores de umidade que não ultrapassam +/-5% deste valor.
Sendo assim, os valores de umidade selecionados foram os valores encontrados nas cápsulas
#309, #415, #431 e #440. Fazendo uma nova média entre esses valores selecionados é possível
encontrar o Limite de Plasticidade.
Logo, (26,52%+24,39%+24,37%+26,19%)÷4=25,36%
Em seguida, com os valores obtidos, temos como resultado o nosso Índice de Plasticidade.
IP = LL-LP
IP = 26,66% - 25,36%
Portanto, IP = 1,3%
PA
2.6.1 Equipamentos
I. Almofariz;
II. Mão de gral;
III. Peneira;
IV. Pipeta com Água Destilada;
V. Bandejas;
VI. Balança;
VII. Proveta 1000ml;
VIII. Base e sobrecarga;
IX. Molde cilíndrico, colarinho e soquete cilíndrico;
X. Papel filtro;
XI. Régua biselada;
XII. Suporte para manômetro;
XIII. Manômetro;
XIV. Prensa manual;
XV. Extrator hidráulico.
PA
2.6.2 Execução
𝑀𝑠 = 𝑀ℎ → 𝑀𝑠 ∴ 𝑀𝑠 = 3149𝑔
= 4000
(1+𝑤) (1+0,027)
Onde:
● Ms = massa de solo seca (g);
● Mh = massa de solo natural(g);
● w = umidade presente;
N°
Umidade utilizada Massa de solo (g) M. de água (g) M.fibra da aço
dos (%) (g)
Cilindr
os
Fonte:
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17430/material/PUC_GEOI_06_Cap4_Co
mpacta%C3%A7%C3%A3o.pdf
Fonte: autor.
A = 1927,53 mm²
Fonte: NBR 9895
A cada vez que a penetração a ser alcançada atinge o seu tempo correspondente, é anotada
a carga exercida pelo anel dinamométrico.
PA
Fonte: autor.
Fonte: idem.
Após a coleta dos dados foram feitos dois gráficos. Um que diz respeito a
compactação, relacionando a massa específica dos grãos e a umidade. Já outro gráfico, diz respeito ao
índice de suporte Califórnia, que relaciona a pressão em Mpa (Mega Pascal) e a penetração em mm
PA
(milímetro).
PA
Ensaio de Compactação
1.8
1.75
Massa Espec[ifica (g/cm³)
1.7
1.65
1.6
1.55
22.00% 24.00% 26.00% 28.00% 30.00% 32.00% 34.00%
Umidade (%)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: autor
Fonte: Autor
Fonte:Idem
Fonte: Autor
Pressão (MPa)
ISC
Penetração (%)
(mm) Calculad Corrigida Padrã
a o
2,54 3,27 6,9 47,39
2.7 Conclusão
Mediante todas as análises e ensaios, é possível classificar o solo por meio do Sistema
Unificado de Classificação do Solo (SUCS), utilizando os dados de granulometria, limite de
plasticidade, limite de liquidez e índice de plasticidade. Com estes dados deve-se seguir uma
ordem de critérios para a classificação exata do solo.
A amostra de solo analisada apresentou granulometria passante de 72,74% na peneira
de número 200, um limite de plasticidade de 25,36%, um limite de liquidez de 26,66% e um
índice de plasticidade de 1,3%, mediante esses dados classifica-se essa amostra em um solo
silte de baixa compressibilidade (ML).
Utilizando os mesmos resultados da amostra para classificá-lo pelo sistema de
classificação American Association of State Highway and Transportation Officials
(AASHTO), obtém a classificação de um solo do grupo “A-4”, sendo siltoso de subleito
mediano a ruim, apresentando um índice de grupo (IG) igual a 0.