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PATRÍCIA CARINE DOS SANTOS WEBER

MECÂNICA DOS SOLOS


RELATÓRIO: ENSAIOS LIMITE DE PLASTICIDADE E LIMITE DE LIQUIDEZ

LUCAS DO RIO VERDE, 2024


SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
2. OBJETIVO .................................................................................................. 3
3. MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................... 3
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................ 6
5. CONCLUSÕES ........................................................................................... 7
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 8

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1. INTRODUÇÃO
Solo é a camada que recobre a superfície terrestre, formado pelo intemperismo
químico e físico das rochas, sendo constituído essencialmente por minerais, matéria
orgânica, água e ar, além de pequenos animais e micro-organismos.
O solo tem múltiplas funções e entre as principais podemos citar o fornecimento
de recursos naturais para os seres humanos, base para o desenvolvimento de
atividades econômicas como a agricultura e a pecuária, armazenamento e circulação
de água, fundação para as obras de infraestrutura e edificações etc.
Toda construção se apoia no solo; é ele que suportará toda a carga prevista
para o empreendimento. Portanto, o reconhecimento do solo é um procedimento
essencial para o projeto e a execução de construções de diferentes portes.
Os ensaios de limite de plasticidade e limite de liquidez são procedimentos
utilizados para caracterização geotécnica de um solo, fornecendo informações
importantes para a compreensão do seu comportamento mecânico e hidráulico. Estes
ensaios constituem-se em métodos padronizados para determinar as propriedades de
plasticidade e consistência do solo.
Tradicionalmente, para a determinação do limite de liquidez o método mais
utilizado é aquele padronizado por Arthur Casagrande, que utiliza o aparelho
desenvolvido pelo mesmo.
O Limite de Liquidez (LL) é definido como a umidade abaixo da qual o solo se
comporta como material plástico.
O Limite de Plasticidade (LP) é tido como o teor de umidade em que o solo
deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço.

2. OBJETIVO
Proceder a realização dos ensaios de limites de plasticidade e liquidez de uma
amostra de solo, visando obter os valores do LL e do LP para o solo ensaiado.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Os principais materiais utilizados nos ensaios foram:
• Amostra de solo (ambos);
• Almofariz e pistilo de porcelana, para evitar a perca de umidade (ambos);
• Espátula (ambos);
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• Frasco dosador com água (ambos);


• Peneira com aberturas entre 6,3 à 150 de malha 100 e fundo metálico
(ambos);
• Cinzel (ambos);
• Aparelho de Casagrande (LL);
• Placa de vidro (LP);
• Cápsulas para a determinação de umidade (ambos);
• Balança (ambos);
• Estufa (ambos)

3.2. Passo a passo ensaio limite de liquidez (método Casa Grande):


• Colocar o solo no almofariz de porcelana;
• Monte a peneira e peneire a amostra destorroada;
• O solo que passou completamente pela peneira de 0,42mm será o solo
utilizado nos testes;
• Em uma balança de precisão, pesar 200 gramas da amostra peneirada;
• Transferir a amostra de solo para o almofariz de porcelana e misturar com
água até se tornar uma pasta úmida e homogênea;
• Retirar a concha do aparelho de casagrande e colocar a amostra de solo nela,
de forma que cubra dois terços da parte inferior da concha;
• Colocar a concha de volta no aparelho de casagrande;
• Com o cinzel fazer uma ranhura linear no centro da concha;
• Realize o giro da manivela do aparelho de casagrande para realizar os golpes;
• Contar a quantidade de golpes necessários para fechar a abertura;
• Retirar uma amostra do ponto onde o solo se encontrou na concha;
• Essa amostra é colocada em uma capsula de aluminio;
• A amostra dentro da cápsula é pesada e depois levada à estufa por 24 horas;
• Depois de 24 horas a cápsula é novamente pesada;
• Com os dois resultados é calculado o teor de umidade da amostra.

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Figura 1: Aparelho de Casa Grande

Figura 2: amostra após peneiramento Figura 3: pasta úmida e homgênea

3.1.2. Passo a passo ensaio de plasticidade


• Homogeneizar a amostra que sobrou do ensaio de casagrande com água;
• Retirar uma pequena amostra e formar um bola na mão;
• Com o polegar e o indicador pressionar a bola determinando a viscosidade;
• Formar uma bola novamente e colocá-la sobre uma placa de vidro;
• Enrolar até a bola tomar forma cilíndrica comparável com o guia cilíndrico
metálico;
• Refazer o teste e enrolar a amostra em formato cilíndrico até ela se romper;
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• Medir o diâmetro e determinar a plasticidade.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A tabela abaixo apresenta os pesos da etapa de peneiramento:
PENEIRA PESO (g)
6,3 326,27
4,75 465,61
2 285,63
600 malha 30 330,27
425 malha 40 555,08
150 malha 100 559,00
fundo 394,06

Foi realizado a tara do amostrador na balança.


Amostra saturada = 8,02g
Amostra seca = 3,71g
Peso da água = 4,31g

Figura 4: peso amostra saturada Figura 5: peso amostra seca

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5. CONCLUSÕES
Quanto ao ensaio de limite de liquidez, observou-se que a amostra estava
altamente saturada, pois suportou apenas 8 golpes no equipamento.

Figura 6: ensaio de Casa Grande para determinar limite de liquidez (LL)

Quanto ao ensaio do limite de plasticidade, foi possível observar que a mesma


amostra que estava altamente saturada, apresentou-se como um solo “MUITO
PLÁSTICO”: ao se romper a amostra media 4cm de comprimento e apresentava 2mm
de diâmetro aproximadamente.

Figura 7: ensaio limite de plasticidade (LP)

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Para classe de viscosidade, observou-se que o solo não adere ou adere pouco
aos dedos após a redução da pressão sobre ele, sendo classificado como não viscoso.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC
Editora S.A., 1994. 225p.

Souza, C. M. A. de ., Raful, L. Z. L., & Vieira, L. B.. (2000). Deteminação do limite de


liquidez em dois tipos de solo, utilizando-se diferentes metodologias. Revista
Brasileira De Engenharia Agrícola E Ambiental, 4(3), 460–464.

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