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FIMCA – FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO

ENGENHARIA CIVIL – BACHARELADO

BRUNO TODERKE
ENRICO MACHADO BORGES
EDUARDO BERGAMASCHI HERRMANN
GEAN OLIVEIRA DA SILVA
GUILHERME BACKES DE ALMEIDA
JULIA PETRILLO
KEMILLY MIRANDA SILVEIRA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA


Caracterização dos Limites de Plasticidade e Liquidez de Solos

Vilhena
2023
BRUNO TODERKE
ENRICO MACHADO BORGES
EDUARDO BERGAMASCHI HERRMANN
GEAN OLIVEIRA DA SILVA
GUILHERME BACKES DE ALMEIDA
JULIA PETRILLO
KEMILLY MIRANDA SILVEIRA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA


Caracterização dos Limites de Plasticidade e Liquidez de Solos
Relatório apresentado à disciplina de
Mecânica dos Solos I, com o objetivo
de obtenção de nota parcial para
aprovação no 4° Semestre do Curso
Bacharelado em Engenharia Civil, na
Universidade FIMCA - Faculdades
Integradas Aparício Carvalho.
Orientador: Prof.º Felipe Miguel de
Almeida

Vilhena
2023
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ......................................................................................................................... 4

2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5

3 PREPARO DO SOLO ....................................................................................................... 6

4 APARELHO DE CASAGRANDE ...................................................................................... 7

4.1 CALIBRAÇÃO DO APARELHO DE CASAGRANDE .................................................... 7

4.2 UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE CASAGRANDE ...................................................... 8

5 RESULTADOS E LIMITE DE LIQUIDEZ ........................................................................ 11

6 RESULTADOS E LIMITE DE PLASTICIDADE .............................................................. 15

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 16

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 17

I. APENDICE A – METODOLOGIAS UTILIZADAS NO RELATÓRIO ............................... 18

II. ANEXO A – FICHA DA AULA PRÁTICA ......................................................................... 19


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1 OBJETIVO

O presente relatório tem como objetivo fundamental discriminar como foi


realizado o ensaio laboratorial para determinar o limite de liquidez e o limite de
plasticidade por meio do aparelho Casagrande Manual. Para tal, fora disponibilizado
o laboratório no dia 11 de setembro de 2023, das 18:50 às 20:20. Que fique registrado
que todo o planejamento, processo, operação e registro do ensaio foi supervisionado
e orientado pelo Eng.º Prof.º Felipe Miguel de Almeida.

Todos os procedimentos foram realizados seguindo minuciosamente as


instruções e etapas propostas pelas normas vigentes, assim como consta no
APÊNDICE A deste documento. As normas foram disponibilizadas pelo orientador
exclusivamente para fins de estudo;

 ABNT NBR 07180 | 10/1984 - Determinação de Limite de Plasticidade


 ABNT NBR 6459 | 10/1984 - Determinação de Limite de Liquidez
 ABNT NBR 6457 | 08/1986 - Amostras de solo — Preparação para ensaios
de compactação e ensaios de caracterização

 Alunos que realizaram o ensaio.

Fonte: O autor.
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2 INTRODUÇÃO

A plasticidade do solo é uma propriedade que descreve a capacidade de um


solo de se deformar e moldar quando sujeito a forças externas, como pressão e
umidade. A plasticidade do solo está relacionada à quantidade de água presente no
solo e à composição dos seus minerais. Solos com alta plasticidade tendem a reter
mais água e são mais suscetíveis a deformações plásticas, como a argila, enquanto
solos com baixa plasticidade, como a areia, têm menos capacidade de deformação e
são mais estáveis.

Engenheiros realizam testes específicos, como o ensaio de limite de liquidez e


limite de plasticidade, para determinar a plasticidade de um solo. Esses dados são
essenciais para projetar estruturas seguras e eficientes, calcular a capacidade de
carga do solo e tomar decisões adequadas durante a construção e a estabilidade de
taludes. Portanto, compreender a plasticidade do solo é crucial para garantir a
segurança e o sucesso de uma ampla gama de projetos de engenharia civil.
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3 PREPARO DO SOLO

Antes de realizar os ensaios para determinar o limite de liquidez e o limite de


plasticidade, os solos a serem utilizados devem ser previamente tratados e
preparados para que os ensaios sigam os critérios estabelecidos na ABNT NBR 6457,
de agosto de 1986. Com ajuda da peneira, o solo foi distribuído corretamente até que
a disposição das partículas estivesse satisfatória. Figura 1 e 2.

FIGURA 1 – REALIZAÇÃO DA PESAGEM E SEPARAÇAO DOS SOLOS UTILIZADOS

Fonte: o autor.

FIGURA 2 – SOLO PENEIRADO

Fonte: o autor.
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4 APARELHO DE CASAGRANDE

A realização do ensaio de limite de liquidez e o limite de plasticidade é realizado


utilizando o aparelho de Casagrande. Este que, acompanhado de algumas
ferramentas, nos auxilia no processo de categorização do solo. Figura 3.

FIGURA 3 – APARELHO DE CASAGRANDE E FERRAMENTAS

Fonte: Adaptado, SOLOTEC.

4.1 CALIBRAÇÃO DO APARELHO DE CASAGRANDE

Antes de dispor o material na Concha, é necessário realizar a calibração da


altura do golpe do aparelho Casagrande. Essa calibração é feita de maneira manual,
utilizando o Calibrador para verificar se o ponto mais alto está disposto em uma altura
mínima. Figura 4.

FIGURA 4 – CALIBRAÇÃO DO APARELHO

Fonte: o autor
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4.2 UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE CASAGRANDE

Justamente, durante o ensaio, o solo a ser analisado é misturado gradualmente


com água, formando então, o solo úmido. Logo após, colocamos o solo já úmido no
aparelho de maneira que a disposição no recipiente fique uniforme, e para verificar se
o solo está disposto corretamente, utilizados o Cinzel para solos arenosos. Então com
o solo disposto no recipiente do aparelho, utilizamos o Cinzel para solos argilosos para
realizar um Sulco na vertical, longitudinalmente. Figura 5.

FIGURA 5 – DISPOSICAO DO SOLO NO APARELHO

Fonte: O autor

De prontidão, o operador do ensaio realizou o giro da manivela do aparelho


Casagrande, numa média de 2 golpes por segundo. O golpe, consiste em movimentar
a Concha do aparelho para cima e deixa-lo ceder da altura que ele foi calibrado
previamente. Os golpes foram realizados até que ambas as extremidades da fenda
formada no solo se tocassem. Depois de realizado o registro fotográfico, foi realizado
o registro na ficha de preenchimento do ensaio.
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A figura 06 mostra o processo realizado, a concha deve ser golpeada contra o


aparelho em queda livre, girando a manivela a cerca de 2 voltas por segundo, até que
a fenda esteja fechada. Figuras 6 e 7.

FIGURA 6: Imagem da massa de solo dividida antes do ensaio e depois do ensaio

Fonte: (ABNT NBR 6459).

FIGURA 7 – REALIZAÇÃO DOS GOLPES

Fonte: o autor.

Após a realização dos golpes, a amostra de solo foi armazenada de volta na


capsula de amostragem, e em seguida colocada no Secador de Solos. Depois da
secagem, voltamos ao laboratório, e então, realizamos a pesagem do solo seco
juntamente com a tara da capsula de amostragem.
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A figura 8 mostra o registro do termômetro durante a secagem das amostras


do solo utilizado no ensaio.

FIGURA 8 – PROCESSO DE SECAGEM DOS SOLOS

Fonte: o autor.

FIGURA 9 – ARMAZENAMENTO DAS CAPSULAS DENTRO DO SECADOR

Fonte: o autor.
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5 RESULTADOS E LIMITE DE LIQUIDEZ

O ensaio laboratorial para determinação de limite de liquidez e limite de


plasticidade foi registrado em uma ficha para um controle cuidadoso. Os solos foram
separados em 3 recipientes distintos, que foram devidamente limpos antes da
disposição dos solos. Cada recipiente estava com 3 tipos diferentes de solos, que,
foram “dopados” com diferentes quantidades de água, isso para determinar de
maneira precisa o limite de Liquidez.

QUADRO 01 – RESULTADOS DO ENSAIO DE LIMITE DE LIQUIDEZ

Procedência da Amostra Limite de Liquidez (Li)

01 Identificação da Cápsula 01 02 03

12 17 30
02 Número de Golpes
golpes golpes golpes

03 Tara da Capsula 14 g 14 g 14 g

04 Massa do Solo Úmido + Tara 30 g 38 g 32 g

05 Massa do Solo Seco + Tara 26 g 32 g 26 g

06 Massa do Solo Úmido – Tara 16 g 24 g 18 g

07 Massa do Solo Seco – Tara 12 g 18 g 12 g

08 Massa da água 4g 6g 6g

09 Teor de umidade 33,3 % 33,3 % 50%


Fonte: O autor.
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FIGURA 10 – TEOR DE ÚMIDADE DOS SOLOS

Fonte: O autor
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O teor de humidade dos solos pode ser definido pela seguinte fórmula:

𝑝1 − 𝑝2
ℎ(%) = . 100
𝑝2 − 𝑡

Sendo:

H (%): Teor de umidade do solo;

P1: Peso do solo úmido + tara;

P2: Peso do solo seco + tara;

T = Tara da cápsula.
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A figura 10 representa isso graficamente, nos mostrando qual o limite de


liquidez do solo que foi analisado no ensaio.

FIGURA 10: Gráfico do limite de liquidez (Li)

Fonte: O autor.

Como é possível notar pela linha destacada em vermelho, o limite de liquidez


pode ser definido em 25 golpes como aproximadamente 42,50 %, já que o índice de
25 golpes se encontra entre 42% e 43%.

𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 = 42,50% ; ± 0,50%


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6 RESULTADOS E LIMITE DE PLASTICIDADE

QUADRO 02 – RESULTADOS DO ENSAIO DE LIMITE DE PLASTICIDADE.

Procedência da Amostra Limite de Plasticidade (LP)

01 Identificação da Cápsula 01 02 03

12 17 30
02 Número de Golpes
golpes golpes golpes

03 Tara da Capsula 14 g 14 g 14 g

04 Massa do Solo Úmido + Tara 30 g 38 g 32 g

05 Massa do Solo Seco + Tara 26 g 32 g 26 g

06 Massa do Solo Úmido – Tara 16 g 24 g 18 g

07 Massa do Solo Seco – Tara 12 g 18 g 12 g

08 Massa da água 4g 6g 6g

09 Teor de umidade 33,3 % 33,3 % 50%

10 Resultado - Plasticidade 38,88 - -

𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = T1 + T2 + T3 Dividido por 3

Procedência da Amostra

01 Limite de Liquidez 42,5

02 Limite de Plasticidade 38,88

03 Indice de Plasticidade 3.7

𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒; IP = LL − LP
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A caracterização correta dos limites de plasticidade e limites de liquidez de um


solo é uma parte fundamental da definição de materiais a serem utilizados na
engenharia civil. Esses ensaios fornecem informações cruciais sobre as propriedades
do solo e desempenham um papel mister no planejamento e na construção de
estruturas seguras e estáveis.

Além disso, a utilização dos ensaios de limites evita o desperdício de recursos


na escolha inadequada de materiais ou na construção de estruturas que não
considerem as propriedades específicas do solo. Isso pode economizar tempo e
dinheiro.

Portanto, os ensaios de limites de plasticidade e liquidez desempenham um


papel muito importante na engenharia civil, fornecendo informações indispensáveis
para o projeto, construção e manutenção de estruturas seguras e duráveis. Eles nos
ajudam a compreender o comportamento do solo e a tomar decisões informadas sobre
o uso de materiais e técnicas adequados, contribuindo para a qualidade e a eficiência
dos diversos processos com solos na engenharia civil.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 07180 | 10/1984:


Determinação de Limite de Plasticidade. Rio de Janeiro. 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459 | 10/1984:


Determinação de Limite de Liquidez. Rio de Janeiro. 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457 | 08/1986


Amostras de solo — Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização. Rio de Janeiro. 1986.
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I. APENDICE A – METODOLOGIAS UTILIZADAS NO RELATÓRIO

Para realizar este relatório, foram utilizadas duas metodologias em específico;


a análise Qualitativa; e a análise Quantitativa.

Sendo que a quantitativa envolve a coleta e análise de dados numéricos e


mensuráveis, frequentemente usando estatísticas. Enquanto isso, a qualitativa se
concentra em dados descritivos, não numéricos.

Além das análises realizadas, para embasamento e respaldo, foram utilizadas


as respectivas normas vigentes no país.

 ABNT NBR 07180 | 10/1984 - Determinação de Limite de Plasticidade


 ABNT NBR 6459 | 10/1984 - Determinação de Limite de Liquidez
 ABNT NBR 6457 | 08/1986 - Amostras de solo — Preparação para ensaios
de compactação e ensaios de caracterização

Toda interpretação, análise e desenvolvimento deste relatório foram realizados


de acordo apenas com a interpretação dos autores. Vale a ressalva que a orientação
durante o ensaio foi fundamental para a realização correta dos procedimentos e
operação do aparelho.
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II. ANEXO A – FICHA DA AULA PRÁTICA

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