INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

CAMPUS RIO VERDE

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Ana Cláudia Marafon

Rayane Cruvinel
Thaila Brasileiro

RELATÓRIO N°05 DE MATERIAIS DE

CONSTRUÇÃO CIVIL I:
Agregados Graúdos

Rio Verde, GO
2023
Ana Cláudia Marafon
 Rayane Cruvinel
Thaila Brasileiro

RELATÓRIO N°05 DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I:

Agregados Graúdos

Relatório Técnico apresentado como requisito

parcial para obtenção de nota na disciplina de
Materiais de Construção Civil I, no Curso de
Engenharia Civil, no Instituto Federal Goiano –
Campus Rio Verde – GO.

Orientador: Prof. Dr. Bacus Nahime

Rio Verde, GO
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................
1.1 Agregados Graúdos no Concreto...........................................................................................
2 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E UNITÁRIA DO
AGREGADO GRAÚDO...............................................................................................................
2.1 Normas......................................................................................................................................
2.2 Objetivo.....................................................................................................................................
2.3 Materiais e Métodos.........................................................Error: Reference source not found
3 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA SOLTA E
COMPACTADA DO AGREGADO GRAÚDO...................Error: Reference source not found
3.1 Normas......................................................................................................................................
3.2 Objetivo.....................................................................................................................................
3.3 Materiais e Métodos.........................................................Error: Reference source not found
4 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
DO AGREGADO GRAÚDO................................................Error: Reference source not found
4.1 Normas......................................................................................................................................
4.2 Objetivo.....................................................................................................................................
4.3 Materiais e Métodos.........................................................Error: Reference source not found
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................Error: Reference source not found
5.1 Ensaio: Determinação da Massa Específica do Agregado Graúdo.....................................
5.2 Ensaio: Determinação da Massa Unitária Solta e Compactada do Agregado
Graúdo............................................................................................................................................
5.3 Ensaio: Determinação da Composição Granulométrica do Agregado Graúdo
................................................................................................9Error: Reference source not found
6 CONCLUSÃO.....................................................................Error: Reference source not found
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................Error: Reference source not found
1 INTRODUÇÃO
1.1 Agregados Graúdos no Concreto

A construção civil está sempre evoluindo, o concreto é o material mais utilizado

no mundo, e um dos mais importantes tanto na área de infraestrutura, construção,
pavimentação e dentre outras. Haja vista que seja imprescindível a análise, pesquisa e
desenvolvimento na modernização e descobertas de novos produtos além de
beneficiamento de produtos recicláveis que juntos irão gerar o concreto. Essa pesquisa é
importante devido ao alto poder de custo do concreto na obra.
Segundo a ABNT NM-53, os agregados graúdos são considerados partículas que
ficam retidas na peneira com abertura de 4,75mm são um dos componentes formadores
do concreto, podendo ser originários de formas naturais -na natureza, como depósitos de
rios, cascalhos e pedriscos, artificiais produzidos pelo britamento de rochas e
industrializados (e também recicláveis), exercendo diretamente na influência das
propriedades mecânicas do concreto, suas formas influenciam no adensamento do
concreto. As análises da absorção de água são de suma importância pois a água influencia
dentro deste agregado interferindo na resistência, durabilidade e trabalhabilidade do
concreto.

2 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO

AGREGADO GRAÚDO
2.1 Normas

NBR NM 53 – Agregado graúdo – Determinação de massa específica, massa específica

aparente e absorção de água
NBR 7211 – Agregados para concreto – Especificações.
NBR NM 26 – Agregados – Amostragem: Procedimento.

2.2 Objetivo

O propósito deste ensaio é determinar a massa específica do agregado graúdo,

adotando uma abordagem abrangente e realizando medições em diferentes estados.
Com os resultados obtidos buscamos obter informações fundamentais para a
compreensão do comportamento do material, auxiliando no planejamento e na
execução de projetos com maior eficiência.

2.3 Materiais e Métodos

- Cesto de arame com abertura de malha de 3,35 ou inferior.

- Balança com sensibilidade de 1 g;
- Tanque de imersão;
- Espátula;
- Estufa;
- Agitador de peneiras;
- Peneiras.
Para conduzir este ensaio, inicialmente, selecionamos uma amostra de brita de
1,5 kg, que foi deixada para secar por um período de 24 horas. Posteriormente,
realizamos o peneiramento da amostra utilizando o Agitador de peneiras, optando por
fracionar esse processo em lotes de 500 gramas para evitar que as peneiras fossem
danificadas. Após concluído o peneiramento, descartamos o material retido na peneira
de 19 mm, assim como o que permaneceu no fundo.
As amostras retidas nas outras duas peneiras foram reunidas e submersas em um
balde com água por 24 horas. Após esse período, retiramos as britas do balde, as
colocamos sobre um pano para secagem superficial e, em seguida, as transferimos para
um recipiente para pesagem, determinando a massa ao ar na condição saturada com
superfície seca (Ms).
Continuando o procedimento, transferimos esse material para uma cesta que foi
pesada submersa em água para determinar a massa em água (Ma). Em seguida, levamos
a amostra para a estufa, onde foi submetida a uma temperatura de 105ºC por 24 horas,
permitindo a medição da massa seca. Finalmente, utilizando os dados coletados,
substituímos nas expressões e determinamos a massa específica do agregado graúdo.

3 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA SOLTA E

COMPACTADA DO AGREGADO GRAÚDO

3.1 Normas

NBR NM 45 – Agregado – determinação da massa unitária e do volume de vazios;

NBR NM 26 – Agregados – Amostragem: Procedimento.

3.2 Objetivo

O objetivo deste experimento é analisar e determinar a Massa Unitária do

Agregado Graúdo (brita), tanto em seu estado solto quanto compactado. Processo
conduzido no Laboratório de Materiais de Construção Civil I, conforme as normas
técnicas.

3.3 Materiais e Métodos

- Balança com resolução de 50g;

- Haste de adensamento;
- Recipiente de volume conhecido;
- Pá ou concha;
A realização deste experimento foi dividida em duas etapas :
Na primeira etapa do experimento, preenchemos completamente o recipiente de
volume conhecido, pesamos o recipiente e subtraímos o peso do recipiente vazio. Em
seguida, calculamos a massa unitária solta, utilizando a razão entre a massa e o volume
do recipiente.
Na segunda etapa, preenchemos o recipiente em três camadas, seguido pela
compactação de cada camada com 25 golpes utilizando a Haste de adensamento. Após
essa compactação, pesamos o recipiente e substituímos o valor registrado na fórmula
para determinar a massa unitária compactada da amostra.

4 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA

DO AGREGADO GRAÚDO
4.2 Normas

NBR NM 248 – Agregados – Determinação da composição granulométrica,

NBR NM 26 – Agregados – Amostragem: Procedimento;
NBR NM 27 – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório,
NBR 7211 – Agregados para concreto – Especificações.

3.2 Objetivo
O objetivo principal deste experimento é analisar a composição granulométrica
de brita, por meio do ensaio de peneiramento, realizado no Laboratório de Materiais de
Construção Civil I, conforme as normas técnicas.

3.3 Materiais e Métodos

- Agitador de peneiras;
- Escova de nylon;
- Balança com sensibilidade de 0,1 g;
- Peneiras da série normal.
 Para a realização deste ensaio, inicialmente, foram coletadas duas amostra de
brita, ambas com 500 gramas. Em seguida, as peneiras foram dispostas, devidamente
limpas, formando um conjunto com aberturas de malha em ordem crescente da base
para o topo. Posteriormente, a primeira amostra foi então despejada sobre a peneira e
agitada por um período aproximado de 5 a 8 minutos no Agitador de Peneira. Ao
finalizar a agitação mecânica iniciamos a agitação manual, agitando as peneiras
individuais. Após esta etapa, retiramos o material retido em cada peneira, tendo o
cuidado de remover todo o material aderido à tela, utilizando uma escova de nylon,
realizando a separação, pesando e determinando a porcentagem de material retido e
passante dos agregados miúdos. Por fim, repetimos os procedimentos com a segunda
amostra.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 Ensaio: Determinação da Massa Específica do Agregado Graúdo

Ao conduzir o experimento obtivemos dados que utilizamos para determinar a

massa específica do agregado graúdo seco, calculando através da expressão:
m
d=
m s −ma

Em seguida, calculamos a massa específica na condição saturado com superfície

seca do agregado graúdo por meio da expressão:
ms
d s=
ms−ma

Em sequência, calculamos a massa específica aparente do agregado graúdo pela

equação a seguir:
m
da=
m−ma

Por fim, a absorção de água do agregado foi obtida em porcentagem por:

m s−m
A= ∙ 100
m

Onde:
d=¿ Massa específica do agregado seco, em gramas por centímetro cúbico;
d s=¿Massa específica do agregado na condição saturado superfície seca, em gramas por
centímetro cúbico;
d a =¿ Massa específica aparente do agregado, em gramas por centímetro cúbico;
A=¿ Absorção de água, em porcentagem;
m=¿ Massa ao ar da amostra seca, em gramas;
ms =¿ Massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas;
ma=¿ Massa em água da amostra, em gramas.

Cálculo da Massa Específica do Agregado Seco:

1484 1484 3
d¿ →d = → d ≈ 2 , 81 g /c m
1510−982 528

Cálculo da Massa Específica Saturada com superfície seca:

1510 1510 3
ds ¿ →d s= → d s ≈ 2, 86 g/cm
1510−982 528

Cálculo da Massa Específica Aparente:

1484 1484 3
da ¿ → d a= → d ≈ 2 , 96 g /c m
1484−982 502 a

Cálculo de absorção de água:

1510−1484 26
A¿ ∙100 → A= ∙ 100 → A ≈ 1 , 75 %
1482 1482
Dessa forma, a partir dos dados registrados e os cálculos efetuados foi possível
desenvolver uma tabela como apresentado a seguir:
Tabela 01: Massa específica do Agregado Graúdo – NBR NM 53
Massa
Massa
Massa Específica Absorção de
1510 Específica
Saturada (g) Saturada Água (%)
Seca (g/cm³)
(g/cm³)
Massa em
982
Água (g)
2,81 2,86 1,75
Massa Seca
1484
(g)
Fonte: Roteiro de Ensaio.
5.2 Ensaio: Determinação da Massa Unitária Solta e Compactada do Agregado
Graúdo

Durante o experimento, coletamos dados que foram empregados para calcular a

massa unitária do agregado graúdo, utilizando a seguinte equação:

mar −mr
ρap =
V

Onde:
ρap =¿Massa unitária do agregado, em g/cm ³ ;

mar=¿ Massa do recipiente mas o agregado, em g;

mr =¿ Massa do recipiente vazio em gramas;

V =¿Volume do recipiente, cm3

Cálculo da Massa Unitária Solta:

5408−2967 2441 3
ρap ¿ → ρap= → ρ ap ≈ 1 , 55 g /c m
1570 ,8 1570 ,8

Cálculo da Massa Unitária Compactada:

5610−2967 2643 3
ρap ¿ → ρap= → ρ ap ≈ 1 , 68 g /c m
1570 ,8 1570 ,8

Com base nos dados registrados e nos cálculos realizados, foi viável elaborar a
tabela apresentada a seguir:
Tabela 02: Massa Unitária do Agregado Graúdo – NBR NM 45
Volume Recip. 1570,8 Massa Recipiente 2967
(cm³) (g)
Brita Solta + 5408 Massa Unitária 1,55
Recip. (g) Solta (g/cm³)
Brita Compac. + 5610 Massa Unitária 1,68
Recip. (g) Compac. (g/cm³)
Fonte: Roteiro de Ensaio.

5.2 Ensaio: Determinação da Composição Granulométrica do Agregado Graúdo

No decorrer do experimento de granulometria, foram coletados dados que

desenvolvemos e organizamos na seguinte tabela:
Tabela 03: Dados Experimentais: Análise da Massa Retida.
Abertura da Malha Amostras 01: Amostra 02:
da Peneira (mm) Massa Retida (g) Massa Retida (g)
12,5 0 0
9,5 68,930 70,280
6,3 183,650 174,530
4,75 131,620 129,937
2,36 111,732 119,602
Fundo 3,975 5,651
Σ= 499,907 500
Fonte: Elaborado pelo autor.
 Com base na tabela anterior, calculamos o percentual de massa retida para ambas
as amostras, resultando na criação de uma nova tabela, apresentada a seguir:
Tabela 04: Distribuição Granulométrica do Agregado Graúdo.
Amostra 01 (M1 = 500 g) Amostra 02 ( M2 = 500 g) % % Retida
% Retida % Retida Retida Acumulada
% Retida % Retida
Acumulada Acumulada Média Média
0 0 0 0 0 0
13,789 13,789 14,056 14,056 14,000 14,000
36,737 50,525 34,906 48,962 36,000 50,000
26,329 76,854 25,987 74,949 26,000 76,000
22,351 99,205 23,920 98,870 23,000 99,000
0,795 100 1,130 100 1,000 100,000
Fonte: Elaborado pelo autor.

Diâmetro Máximo → 12, 5 mm

Módulo de Finura → 1, 89
Em seguida, com os dados apresentados na tabela 04, elaboramos um gráfico
da composição granulométrica, gerado a partir dos valores médios do percentual da
massa retida acumulada nas amostras em relação à abertura da peneira, como
ilustrado a seguir:

Gráfico 01: Gráfico ilustrativo da Composição Granulométrica do Agregado Graúdo.

Fonte: Roteiro de Ensaio.

6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 45 – Agregado

– determinação da massa unitária e do volume de vazios.

______.NBR NM 53 – Agregado graúdo – Determinação de massa específica, massa

específica aparente e absorção de água.

______. NBR NM 26 – Agregados – Amostragem: Procedimento, 2001.

______. NBR NM 27 – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaios de

laboratório, 2001.

______. NBR 7211 – Agregados para concreto – Especificações, 2005.