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CÂMPUS GOIÂNIA
DEPARTAMENTO DAS ÁREAS ACADÊMICAS III
ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
PROF. HUMBERTO RODRIGO MARIANO
Goiânia-GO
Abril/2023
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RELATÓRIO EXPERIMENTAL REFERENTE A DETERMINAÇÃO DA MASSA
ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO
AGREGADO GRAÚDO (BRITA)
Goiânia-GO
Abril/2023
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 2
3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 2
3.2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ............................................................................. 2
3.2.1 AGREGADOS ..................................................................................................... 3
4 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA
APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO AGREGADO MIÚDO (ABNT NBR 6458/2017)
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 6
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 8
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 9
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
O presente relatório experimental tem como objetivo descrever cada etapa do ensaio de
determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água do agregado
miúdo estudado durante a aula prática da disciplina de Materiais de Construção I, no laboratório
de materiais de construção do Instituto Federal de Goiás – Campus Goiânia, sob supervisão do
professor Humberto Rodrigo Mariano; assim como, expor os dados obtidos do ensaio e avaliar
a qualidade do agregado miúdo, com base na norma aplicável, para verificar se foi aprovado ou
não e se pode ser utilizado para fins de concreto.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
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3.2.1 AGREGADOS
Os agregados são materiais granulares e inertes (não reagem e não participam efetivamente
de uma reação química), não apresentam forma e volume definidos e constituem a composição
das argamassas e concretos.
São materiais muito importantes no concreto porque cerca de 70% da composição do
concreto é constituída por agregados, além de apresentarem menor custo.
São classificados quanto à origem, em naturais: são aqueles encontrados na natureza (areia
de rio e pedregulho, como o cascalho ou seixo rolado) e que passaram apenas por lavagem e
seleção; e artificiais: são aqueles que passaram por algum processo para obter as características
finais, como as britas originárias da trituração de rochas.
E classificados quanto às dimensões, em miúdo: são os agregados com diâmetro máximo
igual ou inferior a 4,8 mm; e graúdo: são os agregados com diâmetro máximo superior a 4,8
mm.
O método adotado para esse ensaio foi o método de ensaio de Chapman. Os materiais
utilizados para o ensaio de determinação da massa específica, massa específica aparente e
absorção de água do agregado miúdo, são:
1. Areia (2 amostras);
2. Água destilada;
3. Balança com precisão de 0,01g;
4. 2 balões volumétricos (picnômetros);
5. Becker;
6. Borrifador;
7. Concha;
8. Cronômetro;
9. Espátula;
10. Funil;
11. Pincel;
12. Termômetro;
13. Cápsula;
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14. Luva de kevlar;
15. Tela de amianto.
Como a amostra havia passado pelo processo de preparo e secagem à temperatura ambiente
por um período de tempo, o grupo iniciou o ensaio coletando duas determinações de amostra
de areia com 60g (Ma) cada e foram pesadas as massas dos dois balões volumétricos (Mv) que
iam suportar o material de cada amostra.
FIGURA 4-1 – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água
do agregado miúdo: a) Coleta de amostra b) Pesagem do picnômetro nº 12
a b
Cada amostra foi despejada em seu respectivo balão para pesagem da areia (Ma) somado
a massa do balão volumétrico (Mbv). Em seguida, é adicionado uma pequena quantidade de
água destilada em cada balão com a amostra para a etapa da secagem do agregado até a
constância de massa. Devido ao pouco tempo de aula, essa etapa de secagem foi executada no
fogareiro presente no laboratório.
FIGURA 4-2 – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água
do agregado miúdo: c) Pesagem da amostra 2 de areia somado a massa do balão volumétrico nº 12 d)
Adição de água destilada na amostra e) Secagem do material.
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c d e
Após a secagem, as amostras ficam em repouso até que suas temperaturas se regularizem
à temperatura ambiente para a pesagem da amostra (Ma) somada ao balão volumétrico (Mbv) e
água (Mw).
FIGURA 4-3 – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água
do agregado miúdo: f) Pesagem da amostra 2 de areia somado a massa do balão volumétrico e água.
Os balões volumétricos foram esvaziados e preenchidos novamente com água destilada até
a marca de referência, e a massa do balão volumétrico (Mbv) somado a água foi determinada
(Mw).
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FIGURA 4-4 – Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água
do agregado miúdo: g) Pesagem do balão volumétrico nº 12 com água.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com as massas obtidas do ensaio, foi possível determinar a massa específica aparente do
agregado.
A massa específica aparente (ρap) do agregado miúdo é definida como a relação entre a
massa do agregado miúdo e o volume total ocupado pelo agregado e pelo vazio entre as
partículas. Expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3):
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TABELA 4 – Resultado da massa específica aparente.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verificou-se que, com base nas duas determinações, a diferença entre os resultados
individuais obtidos a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio não excedeu a variação
máxima permitida pela norma de 0,02 g/cm³ para a massa específica. Portanto, pode-se concluir
que o ensaio é satisfatório para análise do material estudado, dessa forma, foi possível avaliar
a qualidade do agregado miúdo e verificar que o material está dentro dos limites estabelecidos
pela norma, o que o torna adequado para diversas aplicações.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS