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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

do Norte de Minas Gerais

Materiais de Construção-
Agregados

Professora: Lara Dourado


Januária, 2016
Agregados
Materiais em forma de grãos,
geralmente inertes, sem tamanho e
forma definidos, que têm por objetivo
compor argamassas e concretos.

Fonte: http://www.portaldoconcreto.com.br/
Normas Técnicas
ABNT NBR 7211:2009: Agregados para
concreto – Especificação;

ABNT NBR NM 45:2006: Agregados -


Determinação da massa unitária e do volume
de vazios;

ABNT NBR NM 248:2003: Agregados -


Determinação da composição granulométrica
Funções dos Agregados

• Resistir aos esforços;

• Reduzir as variações volumétricas;

• Reduzir os custos;
Classificação dos Agregados

Origem:

 Naturais: são os que se encontram de


forma particulada na natureza (areia,
cascalho ou pedregulho);

 Artificiais: são aqueles produzidos por


algum processo industrial (pedras
britadas, areias artificiais, escórias de
alto-forno ou argilas expandidas);
Classificação dos Agregados

 Tamanho dos grãos:

 Miúdos: cujos grãos passam na peneira


4,8 mm e ficam retidos na peneira 0,075
mm;

 Graúdos: passam pela peneira 152 mm


e ficam retidos na peneira 4,8 mm;
Classificação dos Agregados

 Massa específica:

 Leves: < 2000 kg/m³;

 Normais: 2000 kg/m³ a 3000 kg/m³;

 Pesados: > 3000 kg/m³


Classificação das Britas
Ensaio de caracterização dos Agregados
• Determinação da composição granulométrica
dos agregados;

• Determinação da massa unitária do agregado


miúdo;

• Determinação da massa unitária do agregado


graúdo;
Determinação da composição
granulométrica dos agregados
Materiais utilizados:
- Baterias de peneira ( da malha 4,8 mm até a malha 0,15 mm e
fundo);
-Balança;
-Escova de aço;
Procedimentos experimentais:
• Coleta de 1 kg de amostra de agregado seca ao ar;
• Montagem da bateria de peneiras, conforme a seguir:
peneiras (mm): 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15; fundo.
• Peneiramento da amostra através da bateria de peneiras,
de maneira enérgica e contínua, permitindo a separação
dos diferentes tamanhos dos grãos do agregado;
• Os grãos de agregado miúdo que ficarão presos nas malhas
das peneiras devem ser retirados através da passagem da
escova de aço, de modo que nenhuma partícula seja
perdida.
• Pesagem do material retido em cada peneira;
• Ao final do processo, com todos os valores dos pesos
retidos em cada peneira, procede-se o cálculo da planilha
de composição granulométrica, definindo-se os percentuais
de material retido;
Análise e interpretação dos resultados dos ensaios:

• Calcular as porcentagens médias retida e acumulada, em


cada peneira, com aproximação de 1%.

OBS.: Quando a soma das porcentagens retidas individuais for


de 99% ou 101%, deve-se acrescentar ou diminuir um ponto
percentual na peneira com a maior quantidade de material
retido.

• Determinar a dimensão máxima característica, como


sendo a abertura da malha em mm, que contenha uma
porcentagem retida igual ou inferior a 5%.

• Determinar o módulo de finura como sendo a soma das


porcentagens retidas acumuladas da série normal de
peneiras, dividida por 100, com aproximação de 0,01.
Classificação das areias segundo o
módulo de finura

Muito grossas MF > 3,90


Grossas 3,30 < MF < 3,90
Médias 2,40 < MF < 3,30
Finas MF < 2,40
Determinação da massa unitária do
agregado miúdo
Conceito:
• Massa unitária: é massa real do agregado,
englobando todos os espaços existentes.
Materiais utilizados:
• Balança;
• Recipiente metálico em forma de paralelepípedo;
• Régua de pedreiro;
• Pá metálica.
Procedimentos experimentais:
• Retira-se, com o auxílio da pá metálica, amostras da
areia e fazendo-se o seu lançamento no recipiente.
• O lançamento deve ser realizado de forma a espalhar
de maneira uniforme o material dentro do recipiente.
• Repete-se o processo repetiu-se até que todo o
recipiente seja preenchido, com o auxílio de uma
régua, procede-se o rasamento da superfície de forma
a deixá-la nivelada em relação às bordas do recipiente.
• Esse processo é realizado tanto para a areia úmida
quanto para a areia seca.
• Posteriormente pesa-se o recipiente com o agregado
miúdo contido. Todo esse processo é repetido para
condição da areia seca e úmida, no total de três
amostras (uma para areia seca e duas para areia
úmida).
Análise e interpretação dos resultados dos
ensaios:

• Areia seca:

s: massa unitária de areia seca;


Pm: peso médio encontrado nos ensaios;
Po: peso do recipiente utilizado no ensaio;
V: volume do recipiente utilizado no ensaio;
• Areia úmida:

H: umidade em percentagem;
Mo: massa inicial;
Mf: massa final;
• Areia úmida:

u: massa unitária de areia úmida;


Pm: peso médio encontrado nos ensaios;
Po: peso do recipiente utilizado no ensaio;
V: volume do recipiente utilizado no ensaio;
Determinação da massa unitária do
agregado graúdo
Utiliza o mesmo procedimento e materiais do
ensaio de determinação da massa unitária do
agregado miúdo.

O valor da massa unitária do agregado graúdo é


determinado pela diferença da média das massa
do recipiente cheio e a massa do recipiente
vazio, dividida pelo volume do mesmo
Referências
BAUD, G. Manual de Construção. Editora Hemus. São Paulo, 1976;
BAUER, L. A ,Falcão. Materiais de Construção.Editora Pini. São Paulo 1995;
CARDÀO, Celso. Técnica da Construção. 4ª edição. Editora Glob. Rio de Janeiro, 1969;
DIAS, P.R.Vilela. Uma metodologia de Orçamentação para Obras Civis. 2ª edição. Ed.
Copiare. Curitiba/PR, 2000;
FALCONI, F.F., et al. Fundações Teoria e prática. 2ª edição. Editora Pini. São
Paulo,1998.;
FUSCO, P.B., Técnica de armar as estruturas de concreto. Editora Pini. São Paulo, 1995;
LIMA, J.C.O. Sistema treliçado global -Boletim Técnico de Edifício. 9ª edição. 1993;
MELLO. F.Caio. Tesouras de Telhados. Editora Tecnoprint. 1996;
MOLITERNO. Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estrutura de Madeira. 1º
volume. Editora Edgard Blucher. 1992;
PIANCA, J. Batista. Manual do Construtor. 3ª edição. 5 volumes. Editora Globo. Porto
Alegre. 1974;
RODRIGUES, P.P. Firme.et al. Pisos Indistriais de Concreto Armado. IBTS -Instituto
Brasileiro de Telas Soldadas. São Paulo;

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