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RELATÓRIO DE ENSAIO

Determinação de composição granulométrica do


agregado miúdo - areia.
(Método NBR NM 248/2003)

Aluna: Andrielly Caroline da Silva Pinheiro


Engenharia Civil – MACO 1

Prof. Humberto Rodrigues Mariano

GOIANIA - GO

13/04/2022
RELATÓRIO DE ENSAIO
Determinação de composição granulométrica
(Método NBR NM 248/2003)

I. INTRODUÇÃO

O agregado é um material granular, geralmente inerte, sem forma e volume


definido que apresenta características adequadas para uso em construção. no início do
desenvolvimento do concreto, eram adicionados à massa de cimento e água, para dar-
lhe consistência, tornando-a mais econômica. Hoje eles representam cerca de 80% do
peso do concreto e além de sua influência benéfica quanto à retração e à resistência, o
tamanho, a densidade e a forma dos seus grãos podem definir várias das características
desejadas em um concreto.

Os agregados podem ser classificados de quatro formas diferentes:


• Pela origem – Naturais ou artificiais;
• Pela dimensão das partículas;
• Pela massa específica – Leves, médios ou pesados;
• Composição mineralógica – Igneas ou metamórficas;

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão que define


estes ensaios e suas formas de execução. Os resultados dos mesmos vão implicar na
aprovação dos agregados para sua utilização no concreto.
1. Objetivo

Determinar a composição granulométrica dos agregados miúdo.

2. Materiais e equipamentos

➢ Amostra de 500g de areia;


➢ Balança de precisão;
➢ Peneiras: 9.5, 6.3, 4.75, 2.36, 1.18, 0.6, 0.3, 0.15 e fundo;
➢ Espátula;
➢ Escova;
➢ Vasílias plásticas;
➢ Cápsulas com tampa;

3. Procedimento

Obter amostra de acordo com a NM 26 e aplicar a NM27.


Pesar a amostra de areia, em seguida montar as peneiras com o fundo para realizar o
peneiramento manual. Cada peneiramento deve durar cinco minutos, e fazer a
pesagem do que ficar retido em cada uma.

Devido o peneiramento ser manual, deve-se montar as peneiras de tres em tres,


seguindo a ordem:

1° peneirada – 6,3mm ; 4,75mm ; 2,36mm e fundo;

2° peneirada – 1,18mm; 0,6mm; 0,3mm e fundo;

3° peneirada – 0,15mm e fundo;


4. Análise dos resultados

A amostra de areia ensaiada foi coletada na quantidade de 500g, conforme


prescreve a NBR NM 248. Reunidos todos os materiais, procedeu-se o ensaio,
montando-se o conjunto de peneiras, conforme a seguir:
Peneiras (mm): 9,50; 4,75; 2,36; 2,00; 0,60; 0,30; 0,15 e fundo.
Em cada peneira o material retido foi, então, separado e pesado, anotando-se o
valor na planilha de composição granulométrica. Os grãos de agregado miúdo que
ficaram presos nas malhas das peneiras foram retirados através da passagem da
escova, de modo que nenhuma partícula fosse perdida.
Ao final do processo, com todos os valores dos pesos retidos em cada peneira,
procede-se o cálculo da planilha de composição granulométrica, definindo-se os
percentuais de material retido e retido acumulado. O percentual retido acumulado em
relação a cada peneira da série utilizada forneceu os dados para a definição da curva
granulométrica do agregado miúdo em estudo. Também foram definidos o módulo de
finura e o diâmetro máximo do agregado.

Tabela 01 - Composição Granulométrica do Agregado Miúdo – NBR NM 248:2003

Para confeccionar o gráfico da curva granulométrica, utilizamos a coluna de


abertura da peneira como eixo X e porcentagem acumulada média como eixo Y.
Gráfico 01 – Curva Granulométrica – Areia

• Módulo de finura:
O módulo de finura foi obtido somando-se as percentagens retidas acumuladas nas
peneiras de série normal e dividindo o somatório por 100.
5. CONCLUSÃO:

A influência que o agregado miúdo exerce sobre o concreto é praticamente a


mesma influência exercida pelo agregado graúdo: quanto mais fino, maior o consumo de
pasta de cimento, quanto mais grosso, maior a quantidade de vazios no concreto. O
agregado miúdo tem função de preencher os vazios deixados pelo agregado graúdo. Um
agregado com partículas muito finas (com finura da ordem do cimento) pode criar
descontinuidades na argamassa e formar uma camada de material pulverulento
prejudicando a aderência do concreto ao agregado graúdo comprometendo a qualidade
do concreto. Em relação ao material do ensaio, a granulometria do agregado miúdo, está
fora da zona utilizável.
6. Referências.

1. ALVES, JOSÉ D. Materiais de construção. Goiânia: Editora UFG;

2. NBR NM 248/2003. Agregados - Determinação da composição granulométrica.

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