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em Engenharia Civil
RESUMO
ABSTRACT
This study has the objective to evaluate the properties of mortars with crushing
sand made with aggregates with different grain sized distributions and filler content. It
was produced six mixtures of mortars with sand crushing in the proportion in volume
of cement, lime and sand, 1:1:6, and consistence of 240+10mm. It was used cement
CP IV-32 and CH-I lime. It was observed that increasing the modulus of fineness of
the aggregate the resistance of compression, the density of apparent mass in the
fresh state and the dynamic modulus of elasticity of the mortar increases and the air
incorporated and the coefficient of capillarity decreases. The increase of filler content
increased the value of all the properties of mortars except the air incorporated.
INTRODUÇÃO
um estudo científico que embase sua aplicação, o que resulta em grande quantidade
de manifestações patológicas nas obras onde são utilizadas.
Dentre as características que mais diferenciam as areias naturais das
provenientes do processo de britagem, destacam-se a diferença morfológica entre
os grãos de areia e os do pedrisco, assim como a maior quantidade de fíler inerente
aos grãos de pedrisco. A menor esfericidade dos grãos de pedrisco proporciona à
argamassa maior demanda de água e altera a sua reologia, comparativamente às
argamassas com areia natural, resultando em modificações substanciais nas demais
propriedades das argamassas. A morfologia dos grãos do pedrisco, entretanto, vem
sendo alterada nos últimos anos, em função da adoção de equipamentos de
britagem mais eficientes, tais como os britadores do tipo VSI (Vertical Shaft Impact),
que permitem a produção de grãos mais esféricos, o que exige uma contínua
readequação dos resultados das pesquisas já realizadas.
O objetivo deste trabalho é avaliar as propriedades de argamassas com areia
de britagem proveniente de rocha basáltica da região de Campo Bom – RS, com o
uso de britadores do tipo VSI, confeccionadas com agregados com diferentes
distribuições granulométricas e teores de fíler.
MATERIAIS E MÉTODOS
mm, retirando-se o excesso de fíler, o que resultou numa areia com 6,92% de fíler,
denominada “F0”. Nas demais composições de areia de britagem, além dos 6,92%
existentes, adicionaram-se mais 10% de fíler, o que resultou numa argamassa com
um elevado teor de fíler, denominada “F10”.
A granulometria das areias utilizadas nas argamassas está detalhada na
tabela 4.
90 ZONA ÓTIMA
MF= 3,83
80 MF= 3,62
Porcentagem Acumulada em Peso
MF= 3,19
70
60
50
40
30
20
10
0
0,1 0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8 6,3 9,5
Abertura das Peneiras em mm
Figura 2 – Equipamentos e execução dos ensaios de squeeze-flow (a) e de módulo de elasticidade dinâmico (b).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
2,5
deslocamento no squeeze-flow
F 10
2
F 10 F0
1,5
F 10 F0
F0
1
0,5
17 18 19 20 21 22 23
teor de água (%)
Tabela 6 – Teor de ar incorporado, densidade de massa aparente no estado fresco e retenção de água das
argamassas.
Designação da Teor de ar incorporado Densidade de massa aparente Retenção de água
argamassa (%) no estado fresco (kg/m3) (%)
4,8 F0 1,1 2,13 90
2,4 F0 1,4 2,05 90
1,2 F0 1,7 2,00 89
4,8 F10 1,0 2,18 91
2,4 F10 1,3 2,12 93
1,2 F10 1,6 2,07 93
1,8
1,6
1,2
0,8
1,95 2 2,05 2,1 2,15 2,2
densidade de m assa aparente (kg/dm 3)
Figura 4 – Relação entre o teor de ar incorporado e a densidade de massa aparente das argamassas.
3,5 Rc
Rc
3,0
Rc Rc
Rc
Resistência (MPa)
2,5
Rc
2,0
1,5 Rf
Rf Rf
Rf
1,0 Rf Rf
0,5
0,0
4,8F0 2,4F0 1,2F0 4,8F10 2,4F10 1,2F10
2 2
teor de ar incorporado (%)
teor de ar incorporado (%)
1,8 1,8
1,2 F0 1,2 F0
1,6 1,2 F10 1,6 1,2 F10
0,8 0,8
1,5 2 2,5 3 3,5 1000 1500 2000 2500 3000
resistência a compressão (MPa) módulo de elasticidade dinâmico (MPa)
12
Figura 6 – Relação entre o teor de ar incorporado, a resistência a compressão (a) e o módulo de elasticidade
dinâmico das argamassas (b).
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS