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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNIGOIÁS

PRÓ-REITORIA DE ENSINO PRESENCIAL – PROEP


SUPERVISÃO DA ÁREA DE PESQUISA CIENTÍFICA - SAPC
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO TÉCNICO: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA

Arthur Pinheiro Gontijo


PROFESSOR: Warley Dourado Vianna

GOIÂNIA
Setembro/2021
Arthur Pinheiro Gontijo

RELATÓRIO TÉCNICO: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA

Relatório apresentado à disciplina de Materias de


Construções do Centro Universitário Goiás – UNIGOIÁS
como parte da nota de trabalho.

Arthur Pinheiro Gontijo


PROFESSOR: Warley Dourado Vianna

GOIÂNIA
Setembro/2021
RESUMO

O estudo dos solos na engenharia tem como finalidade a análise e compreensão dos
solos, para determinar o grau de consistência e o grau de ligação entre as partículas das
substâncias, para a execução de projetos de engenharia. Com o constante crescimento da
construção civil faz-se necessário um melhor controle tecnológico do agregado miúdo,
visto que a areia é largamente utilizada na construção, mas, de forma geral, apenas as
grandes obras analisam mais efetivamente os agregados. Esta falta de controle propicia
um aumento razoável do custo da obra e uma queda na qualidade do produto final,
podendo ainda surgir patologias indesejáveis devido à presença de materiais deletérios na
areia, como torrões de argila e impurezas orgânicas

Palavras-chave Engenharia, solos, agregado miúdo, qualidade.

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1 Introdução

A NBR NM 45 (ABNT, 2006) - Agregados – Determinação de massa unitária e


volume de vazios que determina os procedimentos e materiais corretos para execução do
ensaio. A norma define ainda o conceito de massa unitária como relação entre a massa do
agregado e o volume de um recipiente utilizado. O volume de vazios é o espaço entre
grãos de uma massa de agregado. Um outro conceito que não se pode confundir é a massa
específica do agregado. Essa apresenta a densidade do material sem nenhum vazio, ou
seja, sem poros permeáveis e espaços entre grãos, como se fosse comprimido.

2 Materiais e Métodos

2.1 Aparelhagem

A aparelhagem para execução do ensaio é a seguinte:

• Amostra de agregado;
• Balança;
• Haste de adensamento;
• Concha;
• Espátula;
• Recipiente de ensaio.

2.2 Métodos

O método empregado é o “A” para determinar a massa unitária compactada para


agregados com dimensão característica máxima de 37,5 mm ou menor. Determinada a
massa do recipiente vazio, deve-se enche-lo com agregado seguindo alguns passos. A
primeira etapa será colocando material até um terço de uma capacidade. Essa camada é
adensada utilizando se uma haste e realizando 25 golpes de forma uniforme sobre toda a
seção. Em seguida, a segunda etapa é encher mais um terço do recipiente e realizar o
mesmo processo. Durante o adensamento, não se deve tocar na camada debaixo em

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nenhuma etapa. Por fim, a terceira e última etapa é encher total o recipiente e também
adensar o material. Nivelada a camada rasando-a com a borda do recipiente, registra-se a
massa do conjunto recipiente mais material. A partir dos procedimentos, pode-se
determinar os parâmetros. Para massa unitária do agregado, utiliza-se a equação a seguir:

Sendo:

ρap = massa unitária do agregado, em kg/m³;

mar = massa do recipiente mais o agregado, em kg;

mr = massa do recipiente vazio, em kg;

A massa unitária final é a média de resultados individuais a partir de, pelo menos,
três determinações. O resultado obtido em cada ensaio individual não pode apresentar
diferença superior que 1% em relação à média calculada. A aproximação de massa
unitária deve ser de 10 kg/m³ e para índice de volume de vazios de 1%.

3 Conclusão

No ensaio realizado no laboratório da Uni-Goiás obtivemos as seguintes massas


unitárias das tabelas a seguir. Sendo que a primeira tabela tem se a massa unitária a areia
e a segunda da brita.
Deste modo podemos concluir que a cada 1,39 quilograma (kg) de areia temos um
volume de um decímetro cúbico e a cada 1,43 kg de brita temos o volume de um decímetro
cúbico.

Determinação Massa do Volume do Massa do


Massa unitária
Massa recipiente recipiente em recip + amostra
(kg/dm³)
Unitária Areia (kg) (dm³) (kg)
1ª 7,55 15,07275 28,700 1,40
2ª 7,55 15,07275 28,450 1,39
Média 7,55 15,07275 28,575 1,39

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Determinação Massa do Volume do Massa do
Massa unitária
Massa recipiente recipiente em recip + amostra
(kg/dm³)
Unitária Brita (kg) (dm³) (kg)
1ª 7,55 15,07275 29,100 1,43
2ª 7,55 15,07275 29,150 1,43
Média 7,55 15,07275 29,125 1,43

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REFERÊNCIAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Agregados –


Determinação de massa unitária e volume de vazios. Rio de Janeiro/RJ – NBR NM 45.
Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. 2006.

ABCP. Manual de ensaios de agregados, concreto fresco e concreto endurecido. Associação


Brasileira de Cimento Portland, 2011.

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