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Campo Grande – MS
2017
UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO – UCDB
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
Aprovada em:
Banca examinadora:
Prof. Dr. Jose Carlos Taveira Prof. Me. Ana Paula Silva Teles
UCDB UCDB
Campo Grande – MS
2017
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 4 – Bloco de concreto vazado (esquerda) e bloco de concreto maciço (direita). Fonte:
http://www.artmoldados.com.br/p-1377690-Piso-Grama-S e http://www.iporablocos.com.br/bloco-
concreto-intertravado.
Figura 7 – Intervalos de variação de “K” para diferentes tipos de solos Caputo (citado por
Sales, 2008).
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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LISTA DE SÍMBOLOS
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................8
2. OBJETIVOS..........................................................................................................9
3. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................10
3.1.1 Definição................................................................................................10
3.1.4 Funcionamento...................................................................................... 13
3.1.5 Utilização................................................................................................13
3.2.1 Capilaridade...........................................................................................17
3.2.3 Infiltração................................................................................................20
3.3.1.1 Aglomerantes.........................................................................................23
6
3.3.1.2 Agregados..............................................................................................23
3.3.1.2 Aditivos...................................................................................................24
4. METODOLOGIA.................................................................................................25
5. RESULTADOS ESPERADOS............................................................................26
6. CRONOGRAMA................................................................................................. 27
REFERÊNCIAS.........................................................................................................28
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1. INTRODUÇÃO
8
2. OBJETIVOS
9
3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1.1 - Definição
- Filtro geotêxtil;
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Figura 1 - Seção transversal típica de um pavimento permeável Adaptado de Schueler (citado
por Acioli, et. al.).
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Figura 2 - CPA (Fonte: https://www.flatout.com.br/pista-molhada-nao-com-esse-asfalto-que-
bebe-agua/)
Esse tipo de pavimento é feito com concreto comum, podendo variar sua
forma de acordo com o desejado, podendo ser maciços ou vazados. Nos maciços, a
água infiltra pelas juntas das peças que são de material granular jogado após o
assentamento das peças, e nos vazados além de infiltrar pelas juntas, a água infiltra
no espaço livre da peça, geralmente preenchidos com vegetação.
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Figura 4 – Bloco de concreto vazado (esquerda) e bloco de concreto maciço (direita). Fonte:
http://www.artmoldados.com.br/p-1377690-Piso-Grama-S e http://www.iporablocos.com.br/bloco-
concreto-intertravado
3.1.4 - Funcionamento
3.1.5 - Utilização
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Nesse sentido, quando executados a montante, em áreas de calçadas e
estacionamento que somadas resultam em áreas significativas impermeabilizadas,
tem resultados significativos tanto em solos com alta permeabilidade, quanto em
solos com baixa permeabilidade em que seu funcionamento é de armazenamento no
reservatório inferior. Assim, tanto pensando no sistema micro e macro de drenagem,
quanto no sistema local, seu funcionamento é eficaz.
De acordo com dados obtidos nas cidades de São Paulo, Curitiba e Porto
Alegre tem-se o gráfico mostrado na figura 5, que apresenta o aumento da área
impermeável de acordo com a densidade populacional.
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Figura 5 – Relação entre a área impermeável e a densidade populacional, baseada em dados
obtidos nas cidades de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre (Adaptado de: BATEZINI, 2013).
Vale destacar que, de acordo com o tipo de construção local, pode-se adotar
tendências futuras, como a opção por residências verticais nos grandes centros, em
que a densidade populacional continua aumentando e a área impermeabilizada não.
Nesse sentido de acordo com a figura 5, a tendência é que o crescimento pare,
chegando a um ponto de estabilidade. Já em locais onde se opta por residências
térreas, a taxa de impermeabilização continua crescendo conforme o aumento
populacional, sendo característica de cidades de interior. Campana e Tucci (citado
por PINTO, 2011).
- Deve ser feita uma sondagem com profundidade de 0,6 a 1,2m abaixo do
nível inferior do reservatório, para verificar o tipo de solo existente, sendo que solos
com percentual maior do que 30% de argila ou 40% de silte e argila combinados,
não são recomendados para esse tipo de dispositivo;
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- É aconselhado por questões práticas uma profundidade de no mínimo 15cm;
i ƿ . Ac
C= (2)
Ap
Vr
H= (3)
f
3.2.1 - Capilaridade
Esse processo acontece quando, a água entra em contato com o solo seco e
é sugada para o seu interior subindo pelos vazios existentes. De acordo com o tipo
de solo essa ação pode ser facilitada ou dificultada, dependendo da ordem de
grandeza dos vazios existentes, que estão associados aos tamanhos das partículas.
Nos pedregulhos essa elevação pode ser de centímetros, em solos arenosos de um
a dois metros, em silte de três a quatro metros, podendo atingir dezenas de metro
em solos argilosos. Caputo (citado por ALMEIDA e CÂNDIDO, 2015).
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Darcy em 1850 verificou como os elementos geométricos apresentados por
um tubo permeâmetro alteravam a vazão da água. A partir disso ele desenvolveu
uma equação (equação 1) que ficou conhecida posteriormente com o seu nome,
utilizada na determinação do coeficiente de permeabilidade e gradiente hidráulico.
h
Q=K . .A (5)
L
Onde:
Q- Vazão;
A- Área do permeâmetro
Q=KiA (6)
V =Ki (7)
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O coeficiente de permeabilidade também pode ser encontrado através da
proporcionalidade que ocorre entre a velocidade de escoamento e o gradiente
hidráulico devido ao fluxo laminar. Ortigão (citado por Sales, 2008).
Figura 7 – Intervalos de variação de “K” para diferentes tipos de solos Caputo (citado por
Sales, 2008).
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Tabela 1 – Valores típicos de coeficiente de permeabilidade. Adaptado de Pinto (citado por Sales,
2008).
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Tabela 2 – Valores de impermeabilidade. Adaptado de Ortigão (citado por Sales, 2008).
3.2.3 - Infiltração
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O concreto poroso é um material composto por um ligante hidráulico, material
britado de granulação uniforme, água e pouca quantidade de agregado miúdo.
Podem-se utilizar diferentes tipos de aditivos que tem a finalidade de atribuir melhor
desempenho, durabilidade, resistência e trabalhabilidade ao concreto poroso.
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3.3.1 - Materiais utilizados na composição do concreto permeável
Materiais Consumo/Proporção
Ligante Hidráulico (kg/m³) 270 a 415
Agregado Graúdo (kg/m³) 1.190 a 1.700
Relação água/cimento (a/c) em massa 0,27 a 0,34
Relação cimento/agregado em massa 1:4 a 1:4,5
Relação agreg. miúdo/agreg. graúdo em massa 0 a 1:1
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Aditivos superplastificantes são aplicados com a finalidade de melhorar as
características de trabalhabilidade e tempo de pega das misturas de concreto
permeável.
3.3.1.1 - Aglomerantes
3.3.1.2 - Agregados
24
3.3.1.3 - Aditivos
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4. METODOLOGIA
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5. RESULTADOS ESPERADOS
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6. CRONOGRAMA
FE MA AB MA JU JU AG SE OU NO DE
MÊS V R R I N L O T T V Z
1- Escolha do tema X
2- Revisão bibliográfica X X
3- Levantamento de dados X X
4- Análise e interpretação de dados X X
5- Parâmetros para projeto X
6- Modelagem X X
7- Conclusão X
8- Apresentação final X
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Renato Damasceno de; CÂNDIDO, Rodolfo Aurélio Vieira. Afloramento do lençol freático
na estrutura do IFMS (campus Campo Grande): Estudo do caso de técnicas propostas. 2015. 85 f.
Trabalho de Conclusão de Curso/ Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS.
ARAÚJO, Paulo Roberto de; GOLDENFUM, Joel A; TUCCI, Carlos E. M. Avaliação da eficiência dos
pavimentos permeáveis na redução de escoamento superficial. RBRH – Revista Brasileira de
Recursos Hídricos, v. 5, n.3, p. 21-29, Jul./Set. 2000.
GONÇALVES, Andre Bertoletti; OLIVEIRA, Rafael Henrique de. Pavimentos permeáveis e sua influência
sobre a drenagem. In: DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL – PHA2537 –
ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS – SEMINÁRIOS, 2014, São Paulo. São Paulo: Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo 2014. 12f.
PINTO, Liliane Lopes Costa Alves. O desempenho de pavimentos permeáveis como medida
mitigadora da impermeabilização do solo urbano. 2011. 255 p. Tese (Doutorado em Engenharia
Hidráulica) – Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária, Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo, São Paulo, SP.
SALES, Tarso Luiz de. Pavimento permeável com superfície em blocos de concreto de alta
porosidade. Florianópolis, S.C., 2008, 173p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa
Catarina. Departamento de Engenharia Civil.
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