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RELATÓRIO FINAL INICIAÇÃO CIENTÍFICA

BOLSISTA E VOLUNTÁRIO

ORIENTAÇÕES:

a. Primeiramente salve este formulário em seu computador;


b. Em seguida preencha os tópicos abaixo com as informações pertinentes;
c. Utilize Fonte Arial 12, espaço simples e parágrafo justificado;
d. O relatório deverá possuir no mínimo 04 páginas e no máximo 30 páginas, desconsiderando a primeira
(informações gerais) e a última (avaliações e assinaturas);
a. Após, deverá digitalizar o relatório com as assinaturas (orientador (a) e orientando (a) e anexar o
documento no sistema da Iniciação, no campo relatório final
(https://sistemas.uepg.br/producao/pro-reitorias/propesp/pesquisa/pibic/index.php?pg=1);
b. O Relatório Final deverá ser inserido no sistema, impreterivelmente até 30 de setembro de 2023.

1. Período de abrangência deste Relatório: 01/09/2022 a 31/08/2023

2. EQUIPE:
Nome Acadêmico (a): Amanda Sutil Greszesczak
E-mail: 21000521@uepg.br
Nº telefone (celular): (42)99919-5729
Curso de Graduação: Engenharia Civil
Nome Orientador (a): Patrícia Kruger
E-mail Orientador (a): pkruger@uepg.br
Departamento: Engenharia Civil
Nome Coorientador (a): Rafael Jansen Mikami

3. DADOS SUBPROJETO:

Título da Pesquisa Continuada/ Resíduo de Construção Civil (RCD): materiais


Projeto de Pesquisa do (a) constituintes, condições de aplicação e dosagem,
Orientador (a) cadastrado na comportamento macro e microestrutural e
Diretoria de Pesquisa: durabilidade.

Título do subprojeto de Iniciação


Científica desenvolvido pelo (a)
Análise do impacto ambiental da incorporação de
Acadêmico (a). O título, deve
agregado miúdo reciclado em misturas de concreto
ser o mesmo do subprojeto
permeável.
aprovado pelo Comitê de
Iniciação Científica:

1
ANÁLISE DO IMPACTO AMBIENTAL DA INCORPORAÇÃO DE AGREGADO MIÚDO
RECICLADO EM MISTURAS DE CONCRETO PERMEÁVEL

PALAVRAS-CHAVE: RCD, concreto permeável, ACV.

RESUMO
Pela busca de alternativas sustentáveis na construção civil, a utilização do concreto
permeável para pavimentação vem sendo estudada, assim como o emprego de RCD
(resíduo de construção e demolição) na produção de concretos. Além disso há a ACV
(Análise de Ciclo de Vida) contabilizando a emissão de gases do efeito estufa. Por haver
um alto consumo de cimento no concreto permeável e com isso um alto impacto
ambiental, uma possível melhoria no processo de produção seria a adição na mistura de
agregado miúdo, com o intuito de diminuir este consumo. Nesta pesquisa foi incorporado
RCD como agregado miúdo em peças de concreto permeável, realizando-se análises
mecânicas, hidráulicas e impacto ambiental comparando com peças que possuem
agregado miúdo natural ou não possuem. A incorporação se mostrou uma boa opção em
todos os aspectos, com o impacto ambiental diminuindo quase 30%.

INTRODUÇÃO
A construção civil, além de ser de grande influência para a sociedade, está
associada a diversos impactos ambientais. Um dos grandes problemas nos dias de hoje é
o que chamam de RCD (resíduo de construção e demolição), sua geração e disposição
irregular, como relata PAZ (2020). Esses resíduos podem ser classificados em quatro
classes, sendo que “A” são resíduos reutilizáveis e/ou recicláveis e é nesta classificação
que se enquadra o RCD (SCHAFHAUSER, 2019). A Associação Brasileira de Empresas
de Limpeza Pública e Resíduos Especiais relata que em 2021, o Brasil produziu 47
milhões de toneladas de Resíduos de Construção e Demolição (ABRELPE, 2021).
A má disposição do RCD pode poluir o solo, deteriorar a paisagem urbana,
comprometer o tráfego de pedestres e de veículos, danificar a drenagem urbana e
constituir uma séria ameaça à saúde pública (SANTOS, 2007). Tal disposição afeta
diretamente o meio ambiente, sendo responsável, juntamente com outros fatores, por
enchentes, em virtude do assoreamento do leito dos córregos, por danos à paisagem,
obstrução de vias de tráfego, proliferação de doenças, dentre outros prejuízos à saúde e à
vida humana (JOHN, 2000).
Como solução para o problema, em muitos casos a utilização do RCD como
agregado tanto miúdo quanto graúdo diminui o desperdício de matéria prima e desperdício
econômico. Segundo Reis et al. (2021), no setor de pavimentação as propriedades dos
materiais com o RCD são equivalentes às com o agregado natural, demonstrando o
potencial na sua reciclagem. Com o aumento do custo dos materiais de construção, a
redução da disponibilidade de materiais naturais, aliado às novas exigências/limitações
ambientais impostas na construção e manutenção de pavimentos, é imprescindível a
busca por materiais que possam apresentar bom desempenho com custo relativamente
baixo (HIRSCH, 2007).
Outro fator preocupante são os episódios de inundações causados por
deficiências de drenagem urbana nas cidades brasileiras que podem ser associados a um
processo acelerado e pouco planejado de desenvolvimento urbano. Dentre outros
comportamentos pouco recomendáveis, a falta de planejamento favorece a
impermeabilização do solo, promove a retificação e canalização de corpos de água e não
preserva as áreas de várzea e as calhas dos mesmos (LAMB, 2014).

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Tucci (2001) destaca que, um fator que acaba contribuindo com o aumento do
volume de resíduos sólidos no sistema de drenagem urbano, é que, em países em
desenvolvimento, como o Brasil, as pessoas conscientemente usam os corpos de água, o
sistema de drenagem e os córregos para descarte de materiais inservíveis e lixo.
O concreto permeável pode vir a melhorar o cenário da drenagem urbana, pois
pode ser utilizado como um material de pavimentação altamente eficiente, que não só
pode ajudar na infiltração, mas também atuar como reservatórios temporários de um
considerável volume de água (HÖLTZ, 2011). Sua composição consiste em cimento, água,
agregado graúdo e, ocasionalmente, agregado miúdo (ACI, 2010; IBRAHIM et al., 2020).
No concreto permeável a relação entre os materiais constituintes e o nível de
compactação devem ser definidos para gerar uma estrutura de poros conectados
(PIERALISI et al., 2016; DEBNATH e SARKAR, 2018; XIE et al., 2018). Estes poros são os
responsáveis pela captação de águas pluviais, isto pois, o concreto permeável tem como
principal propriedade a sua elevada permeabilidade, devendo ser maior que 1 mm/s,
segundo a NBR 16416 (ABNT, 2015) como consequência do seu alto teor de vazios
internos interconectados.
O baixo impacto no uso do concreto permeável é um dos maiores fatores
atribuídos ao benefício ambiental do material. Tais benefícios estão relacionados com o
controle do escoamento das águas pluviais, o restabelecimento das fontes de água
subterrânea e a redução da poluição da água e do solo (TENNIS, 2004). O movimento
imediato das águas entre os poros, faz com que a superfície do pavimento fique livre do
acúmulo de água, facilitando a segurança na mobilidade de pessoas e de veículos,
aumentando a resistência ao deslizamento dos pneus nas estradas e dos pedestres nas
passarelas (COSTA, 2019).
Porém, por possuir um alto consumo de cimento em função da quantidade
reduzida ou ausente de agregado miúdo, é uma mistura com alto valor orçamentário e
devido a isso acaba tendo grande impacto ambiental. Com o objetivo de diminuir o
consumo de cimento e o impacto ambiental produzido pelo concreto permeável pode-se
adicionar à mistura o agregado miúdo. Já foi constatado que misturas com até 40% de
areia em relação à massa de cimento diminuem o consumo de cimento sem prejudicar as
propriedades mecânicas e hidráulicas (ISRAEL; MIKAMI; PEREIRA, 2021).
O RCD, resíduo de construção e demolição, também pode ser adicionado à
mistura para diminuir o impacto ambiental, como agregado miúdo. Para saber se
realmente é algo vantajoso, além dos testes mecânicos e hidráulicos, deve ser feito o
estudo do impacto ambiental desse concreto permeável com adição de areia natural e
areia de RCD.
Como avaliação do impacto ambiental, um dos métodos mais conhecidos e que
também é normatizado é a Análise de Ciclo de Vida (ACV), que conforme define-se é uma
técnica desenvolvida para mensuração dos possíveis impactos ambientais causados como
resultado da fabricação e utilização de determinado produto ou serviço. A abordagem
sistêmica da ACV é conhecida como do “berço ao túmulo”, na qual são levantados os
dados em todas as fases do ciclo de vida do produto. O ciclo de vida se refere a todas as
etapas de produção e uso do produto, relativas à extração das matérias-primas, passando
pela produção, distribuição até o consumo e disposição final, contemplando também
reciclagem e reuso quando for o caso.
Os estudos de ACV tiveram início na década de 60, com a crise do petróleo, que
levou a sociedade a se questionar sobre o limite da extração dos recursos naturais,
especialmente de combustíveis fósseis e de recursos minerais. Os primeiros estudos
tinham por objetivo calcular o consumo de energia e, por isso, eram conhecidos como
“análise de energia” (energy analysis) (COLTRO et al., 2007).

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Normatizada pelas normas NBR ISO 14040 e 14044 da ABNT, a metodologia
usada pode ter variações dependendo do estudo a ser feito, mas como é observado na
Figura 1 é basicamente composto de quatro fases: definição de objetivo e escopo, análise
de inventário, avaliação de impactos e interpretação dos dados obtidos.
Figura 1 - Estrutura básica da avaliação de ciclo de vida

Fonte: ABNT (2009).

Na fase de Análise de Inventário é elaborado um fluxograma do sistema em


estudo, de modo que as atividades e/ou processos que serão avaliados sejam bem
definidos, bem como as fronteiras técnicas do mesmo. Então, é feito um levantamento de
dados de entradas e saídas (consumo de recursos naturais e energia, emissões para o ar,
água e solo) para todas as etapas incluídas nas fronteiras do estudo de ACV. Estes dados
são compilados e as cargas ambientais do sistema são calculadas e relacionadas à
unidade funcional (COLTRO et al., 2007). Desse modo, há a necessidade de propor uma
análise de ciclo de vida para o processo de produção de peças de pavimentação de
concreto permeável, avaliando o uso agregado miúdo. A ACV possui algumas
particularidades, levando em consideração a complexidade de sua composição e dos seus
processos produtivos (DOBROVOLSKI, 2022).

MATERIAL E MÉTODOS
Nesta pesquisa o objetivo foi avaliar a influência da adição de agregado miúdo –
natural e reciclado – nas propriedades do concreto permeável e analisar o impacto
ambiental desse processo. Para isso, esta pesquisa dividiu-se em duas partes: a primeira
consiste na dosagem do traço utilizado para a elaboração de peças de pavimentação de
concreto permeável para os ensaios mecânicos e hidráulicos, sendo uma lajota sem
adição de agregado miúdo e outras duas com adição de agregado miúdo: sendo uma com
agregado miúdo natural e outra com agregado miúdo reciclado, utilizando como base de
dosagem o método do grau de compactação (MIKAMI, 2022). Na segunda etapa foi feita a
análise do impacto ambiental conforme a Avaliação do Ciclo de Vida utilizando o método
numérico empírico (DOBROVOLSKI, 2022).
Para a produção do concreto permeável, os materiais utilizados foram Cimento
Portland (CP F II 32), brita 0/pedrisco, água e areia natural ou proveniente de RCD, nas
lajotas com adição de agregado miúdo. Os ensaios de caracterização do agregado graúdo

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e suas respectivas normas foram: distribuição granulométrica (NBR 7211, ABNT 2022),
massa unitária (NBR 16972, ABNT 2021), densidade (NBR 16917, ABNT 2021) e
absorção (NBR 16917, ABNT 2021). E do agregado miúdo: distribuição granulométrica
(NBR NM 248, ABNT 2001), determinação da massa unitária e do volume de vazios (NBR
NM 45, ABNT 2006), densidade (Chapman) (NBR 9775, ABNT 2011). Além destes, para o
agregado miúdo de RCD também foram feitos os ensaios de absorção (NBR 16916, ABNT
2021) e material fino (NBR NM 46, ABNT 2001).
A distribuição granulométrica da brita 0/pedrisco foi realizada e apresentou 90% do
material na faixa de granulométrica de 12,5 e 4,75 mm. O agregado apresentou uma
pequena quantidade de material pulverulento, que não prejudica o desempenho da
mistura. No ensaio da massa unitária do agregado graúdo realizado conforme a NBR
16972 (ABNT, 2021) foi considerado os estados solto e compactado. No ensaio de
densidade, conforme a NBR 16917 (ABNT, 2021) os resultados obtidos para os estados
de agregado superfície saturada, submersa e seco foram os apresentados na Tabela 1.
Tabela 1– Caracterização do Pedrisco

Densidade Massa unitária Índice de Volume de


Vazios
Absorção Aparente Superfície Seca Estado Estado Estado Estado
(%) (g/cm3) Saturada (g/cm3) solto compactado solto (%) compactado
(g/cm3) (g/cm3) (g/cm3) (%)
1,27 2,90 2,93 3,01 1,52 1,65 35,47 32,68
Fonte: O autor.

A distribuição granulométrica da areia natural apresentou 90% na faixa


granulométrica de 4,75 e 0,15 mm e a areia provinda de britagem de RCD apresentou
92% na mesma faixa granulométrica. No ensaio de massa unitária e índice de vazios
segundo a NBR NM 45 (ABNT, 2006) o estado considerado foi o estado solto conforme
resultados da Tabela 2. Os ensaios de absorção e material fino foram somente realizados
para a areia de RCD devido ao seu alto nível de absorção e material fino (KRUGER,
2021).
Tabela 2 – Caracterização do Agregado miúdo

Agregado Densidade (g/cm³) Massa unitária (g/cm³) Índice de Volume de


Vazios (%)
Natural 2,62 1,60 38,97
RCD 2,34 1,24 38,03
Fonte: O autor.

Após a caracterização dos materiais foi realizada a dosagem das misturas de


concreto permeável. O primeiro passo da dosagem é o ensaio de drenagem de pasta de
cimento para definir as relações água/cimento dos traços executados. Foram no total 4
traços finais: sem adição de agregado miúdo, com adição de agregado miúdo natural, com
adição de agregado miúdo proveniente de RCD (substituição em volume), com adição de
agregado miúdo proveniente de RCD (substituição em massa) com as seguintes relações
água/cimento: 0,32, 0,38, 0,34 e 0,38 respectivamente, apresentados na Tabela 3.

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Tabela 3 – Traços finais do concreto permeável

Traço m/c g/c a/c Ccim (kg/m³) Cagm Cagg Dt (g/cm³)


(kg/m³) (kg/m³)
Referência 0 4,17 0,32 373,7 0 1533,1 2,70
Agregado
miúdo 0,5 5,80 0,38 265,7 132,9 1540,8 2,72
natural
Agregado
miúdo
0,23 5,53 0,34 288,3 66,6 1595,4 2,73
RCD
(volume)
Agregado
miúdo
0,5 5,94 0,38 259,3 129,7 1540,8 2,70
RCD
(massa)
Fonte: O autor.
Nota: m/c – Relação agregado miúdo/cimento; g/c – Relação agregado graúdo/cimento; a/c –
Relação água/cimento; Ccim – Consumo de cimento; Cagm – Consumo de agregado miúdo; Cagg – Consumo de
agregado graúdo; dt – Densidade teórica

Devido à relação agregado miúdo/cimento ter um resultado elevado para uma


adição com RCD, foi realizado um teste com a substituição em volume para saber como o
RCD se comportaria, após o resultado foi realizado o traço com substituição em massa.
Com isso, foram confeccionadas 10 lajotas prismáticas de 150x150x60 mm para
cada traço conforme a Figura 2, sendo 5 de cada utilizadas para o ensaio de resistência à
compressão segundo a NBR 9781 (ABNT, 2013) e outras 5 de cada utilizadas para os
ensaios de densidade e porosidade no estado fresco conforme ASTM C1688M (ASTM,
2014), no estado endurecido conforme ASTM C1754 (ASTM, 2012) e taxa de infiltração
conforme ASTM C1701 (ASTM, 2009) e a Figura 3.
Figura 2 – Lajotas confeccionadas em cada traço

Fonte: O autor.

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Figura 3 - Método da determinação da permeabilidade pela taxa de infiltração.

Fonte: Mikami (2022).

Para ser calculado a Análise de Ciclo de Vida (ACV) foi utilizado o método empírico
de Dobrovolski (2022). O método segue do princípio de que a emissão de CO2 equivalente
se dá em 3 etapas: produção de concreto para a geração do RCD (𝐸𝐶𝑂2𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢), o transporte
(𝐸𝐶𝑂2𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠) multiplicado pela distância total (𝑆𝑇) e o beneficiamento do RCD (𝐸𝐶𝑂2𝑏𝑒𝑛𝑒𝑓)
dependendo do seu diâmetro médio (𝑑𝑚é𝑑), como mostra a equação a seguir:

A produção de concreto para a geração de RCD se resume na produção em si


(𝐸𝐶𝑂2𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟), sendo utilizado o consumo de cada material que compõe (𝑐𝑖𝑚, 𝑏𝑟𝑖 𝑒 𝑎𝑟𝑒) pela
sua emissão gasosa (𝐸𝑐𝑖𝑚, 𝐸𝑏𝑟𝑖 𝑒 𝐸𝑎𝑟𝑒) e a parte elétrica da produção que multiplica a
emissão de GEE’s do consumo de energia elétrica (𝐸𝐶𝑂2𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟) pelo alfa do mecanismo
utilizado, neste caso betoneira (𝛼𝑏𝑒𝑡𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 = 3,75294 𝐾𝑊ℎ/𝑚³).

Para o beneficiamento do RCD é utilizado o britador que também é um


equipamento elétrico, então para a equação a emissão de GEE’s devido a eletricidade
pode ser representado por 𝐸𝑥 em KgCO2/h.m³ e a demanda do britador dependendo do
diâmetro de agregado utilizado representado por 𝑥 em h/dméd.

Nesta pesquisa não foi considerado a produção do concreto para a produção de


RCD nem seu transporte, sobrando somente o beneficiamento do RCD em casos em que
ele foi utilizado e a produção da lajota. Com isso o Quadro 1 possui os valores utilizados
deste método:

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Quadro 1 – Parâmetros adotados para a modelagem da equação

Parâmetro Símbolo Valor adotado


Emissão de GEE’s da produção 23,45113 KgCO2eq/Kg
de cimento
Emissão de GEE’s da extração da 0,26378 KgCO2eq/Kg
brita
Emissão de GEE’s da extração da 0,25410 KgCO2eq/Kg
areia
Emissão de GEE’s do consumo 0,11575 KgCO2eq/KWh
de energia elétrica
Consumo de britador

Fonte: Dobrovolski (2022), modificado.

Com os dados já identificados como mostra a Tabela 4 pode-se calcular


para a produção de lajotas de concreto permeável desta pesquisa:
Tabela 4 – Dados para o cálculo da ACV

Traço Consumo de cimento Consumo de brita Consumo de areia


(Kg/m³) (Kg/m³) (Kg/m³)
Referência 373,7 1533,1 0
Agregado miúdo natural 265,7 1540,8 132,9
Agregado miúdo RCD 288,3 1595,4 66,6
(volume)
Agregado miúdo RCD 259,3 1540,8 129,7
(massa)
Fonte: O autor.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Primeiramente foi calculado a densidade e porosidade no estado fresco de todas
as 10 lajotas moldadas de todos os traços. Esse parâmetro é importante pois segundo
Mikami e Pereira (2021), no estado fresco a porosidade considera principalmente os poros
intergranulares do material, ou seja, os poros que são capazes de conduzir água pelo
material somado com os isolados, que não conduzem água. Os resultados médios estão
apresentados na Tabela 5.
Tabela 5 – Densidade e Porosidade no Estado Fresco

Traço Densidade no Estado Fresco Porosidade no Estado Fresco (%)


(g/cm³)
Referência 2,029 (0,003) 24,98 (0,11)
Agregado miúdo natural 2,044 (0,007) 24,84 (0,26)
Agregado miúdo RCD (volume) 1,976 (0,002) 27,65 (0,07)
Agregado miúdo RCD (massa) 2,026 (0,003) 25,08 (0,09)
Fonte: O autor. Nota: Valores entre parênteses representam o desvio padrão.

Todos os traços mostram que a porosidade no Estado Fresco atendeu ao método


de dosagem utilizado que era 25%, diferindo dos trabalhos de França e Costa (2021), que

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a substituição com agregado miúdo natural decresceu a porosidade em aproximadamente
6%. A importância da porosidade no Estado Fresco é utilizada para o controle de produção
das lajotas, para saber se o traço está sendo respeitado.
Feito a análise no estado fresco, também foi executado o ensaio de densidade e
porosidade no estado endurecido, que a caracterização resulta na porosidade total do
concreto, uma vez que além dos poros intergranulares os vazios da matriz cimentícia
também são considerados (MIKAMI; PEREIRA, 2021). Neste caso foram utilizadas 5 das10
lajotas de cada traço com os devidos resultados na Tabela 6.
Tabela 6 – Densidade e Porosidade no Estado Endurecido

Traço Densidade no Estado Endurecido Porosidade no Estado Endurecido


(g/cm³) (%)
Referência 2,027 (0,013) 22,94 (0,81)
Agregado miúdo natural 1,985 (0,002) 28,11 (0,36)
Agregado miúdo RCD (volume) 1,902 (0,005) 32,83 (0,21)
Agregado miúdo RCD (massa) 1,948 (0,003) 30,82 (0,14)
Fonte: O autor. Nota: Valores entre parênteses representam o desvio padrão.

Percebe-se que no estado endurecido houve uma maior diferença entre os


traços, devido ao agregado miúdo também gerar poros, o que causa maior porosidade.
Os valores de porosidades apresentados que foram maiores que o do estado fresco
explicam-se pela soma de todos os poros presentes no concreto (NGUYEN et al.,
2014).
Também foi analisado a taxa de infiltração e a resistência à compressão
como apresenta a Tabela 7 e na Figura 4 e
Figura 5.
Tabela 7 – Resistência à Compressão e Taxa de Infiltração

Traço Resistência à Compressão (MPa) Taxa de Infiltração (cm/s)


Referência 35,66 (12,368) 1,451 (0,256)
Agregado miúdo natural 23,14 (0,707) 2,134 (0,494)
Agregado miúdo RCD (volume) 26,03 (2,31) 1,530 (0,16)
Agregado miúdo RCD (massa) 26,93 (1,77) 1,668 (0,26)
Fonte: O autor. Nota: Valores entre parênteses representam o desvio padrão.

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Figura 4 – Resistências Médias

Fonte: O autor.

Figura 5 – Taxas de Infiltração

Fonte: O autor.

Na NBR 16416 (ABNT, 2015), a resistência à compressão mínima pedida é de


20 MPa então todos os traços podem ser aplicados para passagem de pedestres. Em
relação a resistência a compressão, a diminuição com a incorporação de agregado
miúdo se explica pelo fato de o consumo de cimento ser menor, enfraquecendo a
matriz cimentícia. Os valores também foram superiores aos de Ramos et al (2021),
que para uma porosidade de 25% a resistência é 21,6 MPa.
Para a taxa de infiltração, os resultados também estão de acordo pois a NBR
pede 0,1 cm/s e similares ao trabalho de Zhong e Wille (2015), que a infiltração varia de
0,025 até 4,770 cm/s. Conforme os trabalhos de Bonicelli et al. (2015), Manan et al.
(2020) e França e Costa (2021), a incorporação de agregado miúdo reduz a
permeabilidade, podendo tornar o material impermeável, algo que não ocorreu neste
estudo.
Quanto à análise do impacto ambiental, as principais relações estão
apresentadas na Tabela 8 e na Figura 6.

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Tabela 8 – Análise do Ciclo de Vida dos traços estudados

Traço
(KgCO2eq/m³) (KgCO2eq/m³) (KgCO2eq/m³) (KgCO2eq/m³) (KgCO2eq/m³)
Referência 9168,09 0,43 9168,52 - 9168,52
Agregado 6671,17 0,43 6671,60 - 6671,60
miúdo
natural
Agregado 7198,72 0,43 7199,15 0,51 7199,67
miúdo RCD
(volume)
Agregado 6520,27 0,43 6520,70 0,51 6521,21
miúdo RCD
(massa)

Fonte: O autor.

Figura 6 – Relação entre a ACV e Consumo de Cimento

Fonte: O autor.

Quanto aos valores da ACV verificou-se que com a incorporação de agregado


miúdo o impacto ambiental diminuiu em praticamente 30%. Relacionando o consumo de
cimento com a ACV percebe-se que conforme o consumo decresce o impacto ambiental
também. Também é importante ressaltar que com o aumento de consumo de cimento, há
o aumento da resistência à compressão.
Apesar de o concreto permeável muitas vezes ser definido como concreto
sem agregado miúdo, neste estudo foi possível perceber que mesmo incorporando
agregado miúdo o concreto permeável pode ser utilizado se for dosado conforme o
necessário, visto que em todos os pontos estudados nesta pesquisa a incorporação foi
um aspecto positivo.

CONCLUSÃO/CONCLUSÕES
Nesta pesquisa foram executados 4 traços de concreto permeável para a
análisemecânica e hidráulica, além da Análise de Ciclo de Vida. Sendo um traço sem
adição de agregado miúdo, um com adição de agregado miúdo natural e dois com

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agregado miúdo provindo de RCD, sendo uma substituição em massa e outra em
volume.
Nos ensaios de porosidade e densidade no estado fresco e endurecido,
todos os traços estão dentro dos parâmetros pois o concreto foi dosado para 25% de
porosidade e no estado endurecido os valores foram de 22% a 32% devido ao
agregado miúdo tambémgerar poros.
A NBR 16416 (ABNT, 2015) exige um coeficiente de permeabilidade maior que
0,1 cm/s então todos os traços estão dentre da norma. Para a resistência à
compressão a exigência é de 20 MPa e todos cumpriram a exigência também. Quanto
à Análise de Ciclode Vida houve um decréscimo significativo com a incorporação.
Como o concreto permeável é um material que visa uma maior
sustentabilidade, o estudo da sua dosagem deve visar um menor impacto ambiental,
o que foi possível apresentar neste estudo, que todos os traços com incorporação
atendem à norma em todosos ensaios realizados.
Outro ponto é que o RCD foi até mais vantajoso que a areia natural em quase
todosos ensaios, menos na taxa de infiltração, concluindo que o concreto permeável
é um potencial receptor de RCD.

AGRADECIMENTOS
Agradeço ao CNPq pela conceção da bolsa de Iniciação Científica, aos meus
orientadores Profa. Dra. Patrícia Kruger e ao Prof. Dr. Rafael Jansen Mikami pela confiança
e apoio, ao Laboratório de Materiais de Construção Civil, à mestranda Emilin Dobrovolski e
ao acadêmico Josias Coelho pelo apoio nos ensaios e na ACV.

REFERÊNCIAS
ABRELPE. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2021. São Paulo: Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, 2021.
ABNT. NBR 7211 – Agregados para concreto – Requisitos. Rio de Janeiro:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2022.
ABNT. NBR 9781 – Peças de concreto para pavimentação – Especificação e
métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2013.
ABNT. NBR 16416 – Pavimentos permeáveis de concreto – Requisitos e
procedimentos. Rio de Janeiro: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2015.
ABNT. NBR 16917 – Agregado Graúdo – Determinação da densidade e da
absorção de água. Rio de Janeiro: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2021.
ABNT. NBR 16972 – Agregados – Determinação da massa unitária e do índice de
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4. Dificuldades encontradas/críticas ou sugestões:

Nada a declarar.

5. Parecer do (a) orientador (a) quanto ao desempenho do (a) acadêmico (a)


durante a execução do subprojeto proposto:

A acadêmica cumpriu com todos os objetivos propostos e atendeu a todos os prazos


impostos ao longo da execução do projeto.

6. Parecer do (a) orientador (a) quanto a elaboração do presente relatório do (a)


acadêmico (a):

O presente relatório foi elaborado pela acadêmica que acatou as orientações, sugestões
e correções sugeridas. Atendeu ao solicitado quanto a forma tação e metodologia de
pesquisa.

15
7. Avaliação do (a) orientador (a) em relação ao relatório:

( X ) Revisado e Aprovado
( ) Não Aprovado

Data Ass. Bolsista/Voluntário (a) Ass. Orientador (a)

04 10 2023
____/____/____

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