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Universidade Pedagógica
Maputo
2016
Dolvice Rodrigues de Morais
Supervisor:
Universidade Pedagógica
Maputo
2016
Índice
CAPITULO I ………………………………………………………………………11
1. Introdução ………………………………………………………………….11
1.1. Problematização…………………………………………………….12
1.2. Justificativa ………………………………………………………...13
1.3. Objectivos da pesquisa ……………………………………………..14
1.3.1. Objectivo Geral …………………………………………………….14
1.3.2. Objectivos Específicos ……………………………………………..14
1.4. Questões de pesquisa ………………………………………………15
1.5. Organização da pesquisa …………………………………………..15
Introduction: Studies inserted in the inclusion in the Mozambican context, appear to be small,
especially when it comes to inclusion in the discipline of Physical Education. It is in this
perspective that the author of the research traces the following Objective: to understand the
process of inclusion of students with SEN in EF classes, in Primary Schools and Secondary in
the Province of Zambézia. Methodology: by the nature of the research it is assumed as
descriptive - transversal, with a qualitative approach, the sample consisted of 56 students with
SEN (33 male and 23 female) and 24 female teachers (20 males and 4 Of female sex) in 14
schools. Students with SEN were evaluated using the questionnaire validated by STIPEK (1981),
modified by MARSH et al (1984), with about 10 closed questions and for Physical Education
Teachers, we used the questionnaire validated by KOZUB & PORRETTA (1998 ) With about 18
closed questions. By nature, research is taken as descriptive - transversal, with a qualitative
approach around inclusion. The data were submitted to mathematical treatment using the
statistical package SPSS version 20.0, to determine the measures of central tendency to average,
frequency and the respective percentage. Results: In general, pupils with SEN present a desire,
willingness, pleasure and optimism to participate in EF classes, and have the encouragement and
support of parents / guardians, teachers and classmates for their participation in classes. EF; The
majority of teachers are trained in PE, but call for specific training in the area of school
inclusion; Teachers are optimistic about monitoring incontinence in the classroom, as they fully
agree that inclusion benefits everyone involved in the process; Schools are not prepared
(accessibility and adaptation of space) for the purpose of school inclusion and especially for EF
classes. Conclusions: they reveal that the process of inclusion of pupils with SEN in schools
occurs in a slow and timid manner, based only on the presuppositions of superficial knowledge,
will, solidarity, help and understanding on the part of EF Teachers, students.
CAPITULO I
1. Introdução
Já vem rotulado pelo censo comum, que a deficiência acarreta grande perda de
possibilidades sobre o meio, prejudicando deste modo a interacção social e
consequentemente possíveis oportunidades de uma participação plena nos
diversos aspectos da vida. Assim sendo, as acções inclusivas devem estar
presentes em todas as esferas da vida do indivíduo, principalmente e
imperativamente no campo educacional.
12
1.2. Justificativa
1.3.
1.4. Objectivos da pesquisa
1.4.1. Objectivo Geral
2. Conceitos fundamentais
2.1 Inclusão
2.4 Deficiência
A Educação Física (EF) é uma disciplina do currículo escolar que visa contribuir
para o desenvolvimento harmonioso do corpo e da mente através dos exercícios
devidamente orientados (BARATA, 1999).
18
O atributo surdo segundo (CORREA, 2008), pode ser visto em duas perspectivas:
uma clínica que refere a condição do indivíduo apresentar problemas de audição,
resultante de uma lesão ou anomalia no aparelho auditivo, traduzindo-se na
impossibilidade de ouvir ou interpretar certos sons. Na perspectiva sociocultural,
ser surdo equivale pertencer a uma comunidade minoritária linguística e
culturalmente.
Diz respeito a uma incapacidade de visão significativa ou total que, mesmo depois
de corrigida, afecta negativamente o desempenho escolar do aluno. O termo inclui
dois grandes grupos de crianças: as cegas e as de visão parcial ou reduzida.
No âmbito clínico a deficiência visual pode estar na acuidade visual, esta refere-se
a capacidade que o indivíduo tem de perceber e discriminar as características
típicas de um dado objecto a uma dada distancia, e por outra pode estar
relacionada ao campo visual o que diz respeito a distância angular que o olho
21
consegue abranger, que na pessoa com visão normal é de 180º sem mover a
cabeça (CORREIA, 2008).
CORREIA (2008), define como sendo uma incapacidade ortopédica severa que
afecta negativamente o desempenho escolar do aluno. O termo inclui problemas
causados por anomalias congénitas, por doença e por outras causas como
(paralisia cerebral, acidentes, amputações, fracturas ou queimaduras que afectam a
contracções muscular).
Importa referir que as NEE podem ser agrupadas em dois grupos de acordo o seu
grau de comprometimento e do desempenho escolar: neste caso existem as ligeiras
ou aquelas perturbações leves que exigem uma adaptação localizada para um certo
momento do seu percurso escolar, geralmente, manifestam-se como problemas
superficiais de leitura, escrita, cálculo, atrasos ou perturbações menos graves ao
nível do desenvolvimento motor, perceptivo, linguístico ou sócio-emocional etc. E
22
É de viva voz que lembramos mais uma vez que Moçambique aderiu vários
tratados e conversões ligados a área educacional de modo a atender de forma
eficiente as pessoas com deficiência e consequentemente as pessoas com NEE. De
entre vários documentos importa citar alguns que se destacam: a Declaração
Universal dos Direitos Humanos (1948); a Declaração Mundial de Educação para
Todos (1990); a Declaração de Salamanca (1994); a Declaração de Guatemala
(1999) e a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2006). De entre
vários, importa frisar que a Declaração de Salamanca (1994) é considerado na
literatura o marco no âmbito da Educação Inclusiva.
Após a Declaração de Salamanca surge uma nova directriz acerca dos direitos das
pessoas com deficiência em 1999, a Declaração de Guatemala ou Convenção
Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Preconceito contra as
Pessoas Portadoras de Deficiência, configurando-se outro importante documento
nesse cenário. Seu princípio central, apoiado em outros documentos, foi reafirmar
a igualdade entre todas as pessoas e a garantia do respeito sem qualquer distinção,
documentos estes, que estão na origem da elaboração de vários decretos, leis,
acordos etc.
Por sua vez já no artigo 37: “O cidadão portador de deficiência goza permanente
dos direitos consignados na constituição estão sujeitos aos mesmos deveres com
24
A inserção na escola regular de alunos com NEE não é predominante, mas tende a
se expandir, dados os rumos das orientações e determinações oficiais, além da
pressão de expectativas e de discursos de vários sectores. Quanto à forma dessa
inserção, não se tem levantamentos sistemáticos disponíveis, pela circunstância de
uma transição em ocorrência, mas presume-se que a presença de um ou poucos
alunos especiais seja a situação mais usual (GÓES, 2004).
Só para situar, a lei 6/92 que reajustou o quadro geral do sistema educativo
moçambicano, é segregadora ao defender que através do ensino especial, crianças
e jovens com deficiência de natureza física, sensorial e mental deverão ser
educadas em turmas especiais em escolas regulares e que as crianças com
deficiências mais graves devem ser escolarizadas em modalidades extra-escolares
(MOÇAMBIQUE, 1992). Provavelmente por ser anterior à Declaração de
Salamanca (1994) esta lei que se mantém até a actualidade como documento de
referência na estruturação do sistema educativo moçambicano, mostra-se bastante
desajustada face aos movimentos mais progressistas que pretendem assegurar uma
inclusão plena das crianças com diferentes tipos de NEE no sistema regular de
ensino.
Estudos realizados por CHAMBAL (2012), CHIZIANE (2009), COSSING
(2010) e NHAPUALA (2010) sempre alertaram para essa ausência de legislação
de suporte à educação inclusiva e para as consequências negativas daí decorrentes
na sociedade e no sistema educativo moçambicano. Concluem os mesmos autores
que por falta de legislação, entre vários aspectos merece listar:
Não ficam claros os mecanismos de acesso, permanência e transição dos
alunos com NEE nas escolas regulares;
A qualificação mínima exigida ao corpo docente não regulamentada;
Inexistência de orientações claras sobre a estruturação de modelos,
serviços e processos de apoio à escola inclusiva (em particular aos alunos e
professores),
26
Uma outra perspectiva que considera o Princípio da Inclusão pode ser encontrada
na Obra Educação Física na Escola. DARIDO (2003), considera que o princípio
de inclusão foi um dos maiores avanços trazidos pela nova abordagem
28
Um grande erro nos é alertado por SILVA (2006), para que a Educação Física seja
correctamente articulada com a Inclusão em Educação é preciso que tenhamos
alguns conceitos bem definidos, uma vez que, a "Inclusão" ou "Inclusão em
Educação" vem sendo por muitas vezes usada e/ou entendida como sinónimo de
Educação Especial, e não é o caso, pois uma não é o sinónimo da outra. A
Inclusão em Educação envolve uma abordagem diferente e mais ampla na
identificação e na tentativa de resolver as dificuldades que surgem no contexto
escolar.
De acordo com SILVA (2006) a análise crítica e a busca dessa nova concepção
apontam a necessidade de que se considere também a dimensão social, política e
afectiva, tão presentes nas pessoas, as quais se interagem e se movimentam como
sujeitos sociais e como cidadãos; tem-se a necessidade de reavaliar os conceitos,
objectivos, perspectivas e actividades da Educação Física escolar para torná-la
mais democrática e menos excludente, como não era difícil de enxergar nas
situações do quotidiano escolar.
29
Assim sendo temos consciência que aprender a viver com os outros será, sem
dúvida, um dos maiores desafios da Educação do século XXI (DELORS et al,
1996). E pode ser considerada tarefa de Educação e, consequentemente, da
Educação Física: A vida é convivência com uma fantástica variedade de seres,
humanos, velhos, adultos, crianças, das mais variadas raças, das mais variadas
culturas, das mais variadas línguas, animais, plantas, estrelas[...], Conviver é viver
bem em meio a essa diversidade e parte dessa diversidade são as pessoas com
deficiência ou diferença. Elas fazem parte do nosso mundo e têm direito de estar
aqui (ALVES e DUARTE, 2005).
dos alunos com NEE, mas também para prover benefícios ao seu total
desenvolvimento. Para isto é importante que o professor deve ter as estratégias
necessárias para dar oportunidades a todos, de participar activamente das
actividades propostas, como por exemplo: fazer adaptações respeitando as
dificuldades de cada um; evitando actividades praticas de carácter competitivo; e a
cada aula fazer repetições dos exercícios até que o aluno atinja o objectivo
proposto.
Para que as escolas se tornem mais inclusivas, urge uma mudança da sociedade,
em geral, e do sistema educativo e das escolas, em particular, para que estas
estejam preparadas para receberem todos os alunos e responderem às
características e necessidades específicas de cada um, proporcionando um
ambiente propício à sua participação e aprendizagem (GONZÁLEZ, 2010;
MARQUES, 2007; MORGADO, 2010; SANCHES e TEODORO, 2006).
Acrescenta NUOVA (2009), por sua vez sugerindo que a formação de professores
deve considerar componentes de natureza prática sobre a aprendizagem dos alunos
com enfoque em alguns estudos de caso, atenção à comunicação e
relacionamentos, competências de trabalho em equipa e práticas colaborativas.
32
Por sua vez DARIDO e RANGEL (2005), afirmam que a Educação Física nas
escolas, em meados da década de 1980, apresentou mudanças em suas
concepções, em um processo que envolve diversas transformações. Dessa
evolução participa também o princípio da inclusão, que exige modificações para
que as escolas trabalhem com alunos com NEE, juntamente com os demais
alunos. Em relação ao desporto adaptado, o objectivo é atender as necessidades
das pessoas com necessidades educativas especiais, tomando-o como veículo de
integração, reabilitação social e de movimentos.
Por sua vez VYGOTSKY (1997), defende a colectividade como estímulo para o
desenvolvimento baseado nas formas colectivas de colaboração precedem as
formas individuais de conduta, que crescem sobre as suas bases constituindo-se
suas progenitoras directas e as fontes de sua origem. Realça ainda que a
componente social é fundamental para o avanço de novas possibilidades das
crianças com NEE, sendo um dos factores centrais do desenvolvimento cultural
infantil a colaboração, por sua vez a colectividade o factor de desenvolvimento
das funções psíquicas superiores.
Por sua vez CIDADE e FREITAS (2002), elucidam que não existe nenhum
método ideal ou perfeito da Educação Física que se aplique no processo de
inclusão, porque o professor sabe e pode combinar vários procedimentos para
remover as barreiras e promover a aprendizagem dos seus alunos, cabendo deste
modo ao professor ser criativo e estar disposto a receber o aluno com NEE, o que
influencia de forma positiva no processo inclusivo.
A inclusão não diz respeito a colocar as crianças nas escolas regulares, mas a
mudar as escolas para torná-las mais responsáveis às necessidades de todas as
crianças; diz respeito a ajudar todos os professores a aceitarem a responsabilidade
quanto à aprendizagem de todas as crianças nas suas escolas e prepará-los para
ensinarem aquelas crianças que estão actual e correntemente excluídas das escolas
por qualquer razão. Isto se refere a todas as crianças que não estão beneficiando-se
com a escolarização, e não apenas àquelas que são rotuladas com o termo
“necessidades educacionais especiais” (MITTLER, 2003).
GUSMÃO (2003), diz ser neste sentido que, quando se fala em inclusão, é
importante deixar claro que não se refere somente a alunos com necessidades
educacionais especiais, mas a todas as crianças, independentemente de cor, raça,
religião, condição física ou que são excluídas por algum outro motivo.
do passado proporciona a todos os alunos uma oportunidade igual para terem suas
necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular”.
Segundo PATTO (1990) a escola necessita preparar sua comunidade escolar para
escolher tarefas de aprendizagem adequada, ajudar os alunos a estabelecer
objectivos e ensinar os alunos a orientar-se para o domínio de tarefas. Segundo o
referido autor somente através destes procedimentos é possível desconstruir mitos
acerca das incapacidades no processo ensino aprendizagem das pessoas com
necessidades educacionais e especiais.
Segundo SANTOS (2003), sustenta a ideia de que para aver a inclusão de todos os
alunos, é necessario que todos os professores se disponham a novas reformas,
novos posicionamentos, que tendem a modernização da escola, modificação das
práticas educativas e de tudo considerado nefasto a este novo processo. Por sua
vez, STAINBACK (1999) admite que a filosofia contida nas salas inclusivas
estabelece que é importante que as crianças aprendam e que, desta forma, sejam
parte do sistema escolar e da sua comunidade. Neste sentido, destaca-se a
diversidade enquanto peça fundamental deste processo. A escola inclusiva assume
neste sentido como aquela em que todos os alunos são educados em classes
regulares, todos são aceites, todos colaboram e se ajudam mutuamente de modo a
lograr as necessidades educacionais, decorrentes das actividades que por vezes são
desafiadoras.
CORREIA (2008) vai mais fundo e refere ainda vantagens para a direcção da
escola, os pais/encarregados de educação e outros membros da comunidade, uma
vez que todos se encontram comprometidos em ajudar os alunos com NEE a
atingir o sucesso e cumprir com a sua ética e cidadania exemplar. Neste contexto,
a escola pode ser vista como uma comunidade de apoio em que todos os alunos se
sentem valorizados, seguros, amados e apoiados.
Novos papéis e Os professores falam menos e assessoram mais, psicólogos actuam mais
responsabilidades junto aos professores nas salas de aula, todo o pessoal da escola faz
parte do processo de aprendizagem.
Parceria com os pais Os pais são parceiros igualmente essenciais na educação de seus filhos.
Ambientes flexíveis de Espera-se que os alunos se promovam de acordo com o estilo e ritmo
aprendizagem individual de aprendizagem e não de uma única maneira para todos.
estudar etc.
Novas formas de Dependendo cada vez menos de testes padronizados, a escola usa novas
avaliação escolar formas para avaliar o progresso de cada aluno rumo aos respectivos
objectivos.
3.3 Amostra
Foi constituída por 56 alunos com NEE (33 do sexo masculino e 23 do sexo
feminino), com idade compreendida entre 12-24 anos, frequentando de 6ª-12ª
classe do SNE, e 24 professores de Educação Física (20 Homens e 04 Mulheres),
com idade compreendida entre 25-50 anos, com experiencia na leccionação de 2 a
10 anos (66.7%), seguido dos com mais de 10 anos de leccionação (33.3%)
pertencentes a 14 escolas públicas estatais na província de Zambézia: (07-Escolas
Secundarias Gerais; 06-Escolas Primarias Completas e 01-Instituto Industrial e
Comercial).
Alunos
Professores
Sexo
Idade
Classe
Para a realização do presente estudo foram usados dois questionários, aos alunos
com NEE foi aplicado o modelo validado por STIPEK (1981), este, modificado
por MARSH et al (1984), com cerca de 10 perguntas fechadas (Ver anexo 1a).
Também foram questionados os professores de EF, através de um questionário do
modelo validado por KOZUB & PORRETTA (1998) com cerca de 18 questões
fechadas. Para alcançar maior aproximação da realidade e garantir a
confiabilidade dos resultados o pesquisador realizou algumas adaptações aos
instrumentos assumidos na pesquisa. (Ver anexo 1b).
45
A tabela 02, ilustra em termos percentuais a opinião dos alunos com NEE da (Q1),
referente ao gosto de participar em aulas de EF, os resultados tornam claramente
visível que sim, sempre com 57.1% e muitas vezes em 19.6% dos inqueridos
gostam de participar em aulas de EF. Estes resultados são fortalecidos por
FONTES (2015), que estudou a opinião dos alunos com deficiência visual
relativamente à sua inclusão nas aulas de EF, onde os mesmos responderam sim,
sempre com (57,1%) e muitas vezes, em (42,9%), gostam de participar em aulas
de EF. (Ver anexo 2a)
De acordo com RODRIGUES (2006), o papel da EF na inclusão de alunos com
NEE é de crucial importância pois, esta disciplina poderá traduzir-se em novas
oportunidades de realização de movimentos e na aprendizagem de novos jogos.
Assim, é importante que os alunos apreciem e participem activamente nesta
disciplina como forma de desenvolver as suas capacidades. Todavia, a literatura
nesta temática realça que a EF é muito importante no desenvolvimento do
adolescente para a redução dos riscos de doenças crónicas no futuro, além de
exercer importantes efeitos no desenvolvimento cognitivo, afectivo, psico-motor,
abrindo assim, um repertório de possibilidades para auto-estima, auto-confiança
socialização, criatividade, etc.
Assim a EF, por ser uma disciplina que lida com a corporeidade do aluno,
apresenta um grande aspecto de abrangência no processo de inclusão, pois em
suas actividades pode possibilitar ao aluno com NEE novas perspectivas de
exploração pessoal e social, ou ainda pode ressaltar as dificuldades apresentadas
pela deficiência, sendo assim um segmento que necessita ser explorado científica
e didacticamente.
48
Estes resultados, mostram claramente que os alunos com NEE se sentem seguros
incentivados e acolhidos para o PEA. Os mesmos resultados, permitem dizer que
há um respeito escolar a luz do conjunto de princípios enunciados pela Declaração
de Salamanca “Escola para Todos”, que cimenta o direito de “[…] todos os alunos
aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e
das diferenças que apresentem.” (UNESCO, 1994). Assim fica a ideia que grande
parte dos alunos com NEE tem o incentivo dos seus pais/encarregados de
educação e professores para participar nas actividades, juntando-se deste modo ao
dizer de NEBRERA (2009), que quando um aluno com deficiência participa das
aulas de EF, o professor deve proporcionar ao mesmo, a maior mobilidade
possível e de forma autónoma, incentivando sua actuação no meio e comunicação
com os colegas. Não só, mas também reitera que é de fundamental importância o
encorajamento e incentivo por parte dos pais/encarregados de educação, familiares
pares e outros actores para que estes alunos possam ter um desenvolvimento
apropriado em todas as vertentes da vida de modo a minimizar o máximo possível
o índice de desistência em caso de fracasso em alguma actividade.
Por sua vez, as tabelas 08, 09 e 10, expressam o tratamento dos alunos com NEE
nas aulas de EF pelos seus colegas (Q6), onde os resultados indicam que 39.3%
afirmam sim sempre, seguido de 25% que afirmam muitas vezes tem sido
tratados normalmente nas aulas de EF pelos seus colegas. Já a (Q8), os resultados
ilustram que 46.4% afirmam não nunca, seguido de 33.9% que afirmam poucas
vezes o seu professor de EF mostra-se nervoso quando estes não conseguem
realizar alguma actividade. Por seu turno, na (Q9), os inqueridos afirmam em
46.4% a favor da opção poucas vezes associado a 35.7% dos que afirmam não
nunca os seus colegas ficam nervosos quando estes erram algo na hora dos jogos
na aula de EF. (Ver anexo 2a)
A tabela 11, apresenta os resultados dos alunos com NEE referente a percepção
em relação a estrutura física da escola (Q7), os resultados indicam 42.9% para a
opção não, nunca seguido por 32.1% para a opção poucas vezes a sua escola
possui adaptações necessárias para realizar as actividades na aula de EF. (Ver
anexo 2a)
Estes resultados corroboram com os encontrados no estudo realizado por
MACHAVA (2010), onde uma maioria absoluta dos professores inquiridos
comungou a ideia da existência de barreiras arquitectónicas nas suas escolas em
87.5%, um número reduzido de professores afirma não existirem barreiras
arquitectónicas nas suas escolas em 10.7% e apenas uma percentagem
insignificante de 1.8% revelou abstinência em relação a esta questão.
FONTES (2015), realizou um estudo onde procurou saber a opinião dos alunos
com deficiência visual relativamente à sua inclusão nas aulas de EF nas escolas
secundárias da cidade de Porto. Tendo verificado que 35.7% admitiram muitas
vezes e 35.7% afirmaram sim sempre a sua escola possui adaptações necessárias
para que estes realizem as actividades em EF, contra 7.1% e 21.4% que admitiram
não, nunca e poucas vezes, mostrando neste caso um preparo positivo para fins
de inclusão escolar.
Para elucidar esta abismal diferença de resultados entre estes estudos em parte
podemos visitar CARDOSO (1996), para que a aprendizagem esteja ao acesso de
todos os alunos, devem existir materiais diversos e adequados as diferenças. Por
sua vez se prestamos atenção em resultados de outras questões do presente estudo
52
Ainda estes resultados nos remetem a uma conclusão parcial embora precipitada
que tais diferenças significativas dos resultados nesses estudos acima
mencionados, se deve por um lado aos contextos reais da sua realização e a
amostra dos mesmos e por outro, pelas políticas e esforços governamentais, assim
como aos órgãos de tutela no âmbito educacional entre Moçambique e Portugal. E
mais uma vez lembremos que de entre várias dificuldades relatadas pelos
professores quando se trata de inclusão em EF tem se destacado as dificuldades de
acesso e adaptação dos espaços físicos (acessibilidade).
sentimentos e vontade positivas em incluir alunos com NEE, não só mas de igual
modo colocar ao seu dispor alem do profissionalismo o seu ofício em todas as
vertentes do PEA de modo a controlar a incontinência desses alunos que muitas
vezes tem estado na origem do insucesso nas aulas. Pois como diz SOLER (2005)
O Professor de Educação Física tem um importante papel no processo de inclusão,
visto que o mesmo busca identificar em suas aulas, as necessidades e capacidades
de cada aluno, e com isso procurar potencializar sua autonomia e independência,
pois a mediação pedagógica do mesmo, na perspectiva da inclusão escolar, torna-
se um elemento-chave para desencadear um processo facilitador da inter-relação
entre os alunos, a escola, a família e a sociedade em geral.
Os resultados destes dois estudos são semelhantes, pesa embora nenhum deles trás
a tona a justificativa de como essa diferenciação na avaliação desses dois grupos
de alunos tem se realizado. Por outro lado, pesquisas na mesma temática relatam
acerca da percepção do professor de EF com relação à sua falta de preparo para
lidar com alunos com deficiência e provavelmente, essa falta de preparo faz com
que o professor não se sinta à vontade ou não demonstre optimismo em
desenvolver seu trabalho junto a esta população. Quanto aos critérios de avaliação,
justamente pela falta de conhecimento, os professores acreditam que não podem
ser tão exigentes com seus alunos com deficiência. As pesquisas também mostram
que os professores tendem a ser menos criteriosos para atribuir notas para esses
57
tratados de forma diferenciada e 8.3% que admitiram não se aplicar a sua turma.
(Ver anexo 2b)
Ainda para dar realce, os autores vão um pouco a fundo afirmando que os
professores e outros técnicos que trabalham junto de alunos com NEE usufruem
do trabalho num contexto inclusivo, onde a primeira vantagem apontada remete
para a oportunidade que os docentes têm em trabalhar em colaboração com outros
profissionais, o que permite experimentar e desenvolver metodologias de ensino
diversificadas e mais estimulantes, para além disso, os docentes, graças a esta
parceria, podem adoptar atitudes mais positivas face aos alunos com NEE e
combater os receios que possam surgir durante o PEA (CORREIA, 2008;
MORGADO, 2010).
Por sua vez, MACHAVA (2010), realizou uma pesquisa nas escolas da cidade de
Maputo e os resultados e os resultados não se diferiram dos do presente estudo
onde dos 20 directores inquiridos 13 (65%) foram unânimes em afirmar que não
existia nenhum material e equipamento desportivo para EF na vertente inclusiva
em suas escolas; 4 directores de escolas (20%) afirmaram existir tal material;
enquanto 3 (15%) directores inquiridos absteram-se. Fazendo interpretação de
seus resultados ainda MACHAVA (2010), desabafa constatando de que, à
semelhança do que foi observado noutras variáveis de interesse, as instituições
61
Ainda neste âmbito, SILVA & CHAVES (2015), levaram a cabo um estudo no
BRASIL, onde constataram resultados idênticos aos nossos: Mais da metade
(55,56%) dos professores entrevistados discordaram totalmente em existir
materiais institucionais suficientes, nas escolas em que trabalham, para ensinar
alunos com NEE; 77,78% dos professores discordam totalmente que são
oferecidos pela escola todos os serviços de suporte suficientes para ensinar alunos
com NEE (médico, psicólogo, fonoaudiólogo, auxiliares); Ainda 77,78% dos
mesmos, discordam totalmente que tenha recursos suficientes da escola para
adquirir os materiais necessários para planificar as aulas e trabalhar com os alunos
com deficiência e 66,67% discordam totalmente que as instalações da escola em
que trabalham são adaptadas para receber aluno com deficiência.
Face ao exposto, percebe-se claramente que tanto em Moçambique assim como
em outros países os professores especialmente de EF enfrentam na sua prática
desafios idênticos para fins de inclusão, e que apenas a criação de instrumentos
legais e a prática diária do professor de EF não são suficientes para garantir o
sucesso da inclusão de alunos com NEE nas classes regulares e por sua vez,
FERREIRA (2014), assevera que o acesso a um sistema educacional inclusivo
pressupõe a adopção de medidas de apoio específicas para garantir as condições
de acessibilidade, necessárias a participação dos alunos com NEE, em ambientes
que maximizem seu desenvolvimento escolar e social.
62
5.1 Conclusões
5.2 Sugestões
Com estas conclusões percebe-se que o processo de inclusão de alunos com NEE
nas escolas, vem ocorrendo de forma muito lenta e com inúmeras dificuldades,
fundamentando-se apenas em pressupostos de saberes superficiais, vontade,
solidariedade, ajuda e compreensão por parte dos professores de EF, alunos ditos
normais assim como a persistência dos próprios alunos com NEE.
Com todo esse cenario, comprende-se que a prática pedagógica em EF, demonstra
tímidez e fragilidades para a finalidade da inclusão de alunos com NEE, nesta
prespectiva sugerimos o seguinte:
GORGATTI, Márcia & COSTA Roberto. Actividade Física Adaptada. São Paulo,
Editora Manole, 2005.
RAFUMANE, W., Inclusão de Alunos com Deficiência Física Motora nas Aulas
de Educação Física nas escolas do distrito de Namacurra. UP – Quelimane,
monografia não publicada. Quelimane, 2016.
RIZZO, T.L. e VISPOEL, W.P. Physical educators attributes toward teaching students
with handicaps. Adap. Phys. Act. Quart., v. 8, 1999.
70
Questão Opções
Freq. %
Não, nunca 04 7.1
Poucas vezes 09 16.1
Você gosta de participar nas aulas de Muitas vezes 11 19.6
Educação Física? Sim, sempre 32 57.1
Total 56 100
Questão Opções
Freq. %
Não, nunca 06 10.7
Poucas vezes 14 25.0
Você participa de todas as actividades
dadas pelo seu professor de Educação Muitas vezes 12 21.4
Física? Sim, sempre 24 42.9
Total 56 100
Questão Opções %
Freq.
Não, nunca 00 00
Poucas vezes 07 12.5
Você se sente feliz depois de uma aula de Muitas vezes 10 17.9
Educação Física? Sim, sempre 39 69.6
Total 56 100
Questão Opções
Freq. %
Você tem incentivo dos seus pais para Não, nunca 06 10.7
participar nas aulas de Educação Física? Poucas vezes 05 8.9
Muitas vezes 08 14.3
Sim, sempre 37 66.1
Total 56 100
Questão
Freq. %
Não, nunca 04 7.1
Poucas vezes 08 14.3
O seu professor de Educação Física te
Muitas vezes 11 19.6
incentiva a participar de todas as
Sim, sempre 33 58.9
actividades propostas na aula?
Total 56 100
Questão Opções
Freq. %
Não, nunca 40 71.4
Quando você não consegue realizar Poucas vezes 09 16.1
alguma actividade proposta na aula de Muitas vezes 03 5.4
Educação Física você desiste de imediato Sim, sempre 04 7.1
a aula? Total 56 100
Questão Opções
Freq. %
Não, nunca 06 10.7
Poucas vezes 14 25.0
Você percebe que os seus colegas te
Muitas vezes 14 25.0
tratam normalmente nas aulas de
Educação Física? Sim, sempre 22 39.3
Total 56 100
Tabela 09: Apresentação de resultados dos alunos, referente a Q8.
Questão Opções
Freq. %
Não, nunca 26 46.4
Você acha que o seu professor fica Poucas vezes 19 33.9
nervoso quando você não consegue Muitas vezes 05 8.9
realizar alguma actividade que ele pediu Sim, sempre 06 10.7
na aula? Total 56 100
Questão Opções
Freq. %
Não, nunca 20 35.7
Você acha que os seus colegas ficam Poucas vezes 26 46.4
nervosos quando você erra algo na hora Muitas vezes 03 5.4
dos jogos propostos nas aulas de Sim, sempre 07 12.5
Educação Física? Total 56 100
Questão Opções
Freq. %
Não, nunca 24 42.9
A sua escola possui as adaptações Poucas vezes 18 32.1
necessárias para que você possa realizar Muitas vezes 03 5.4
as actividades que desejar na aula de Sim, sempre 11 19.6
Educação Física? Total 56 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 00 00
Eu sinto que tenho o conhecimento D. Totalmente 02 8.3
suficiente para lidar com alunos com D. Totalmente 02 8.3
NEE. C. Q. Totalmente 7 29.2
C. Totalmente 13 54.2
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 00 00
D. Totalmente 02 8.3
D. Q. Totalmente 03 12.5
Com o conhecimento que possuo, me
sinto preparado para trabalhar com C. Totalmente 08 33.3
alunos com NEE. Concordo
11 45.8
totalmente
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 00 00
D. Totalmente 06 25.0
Eu gosto ou gostaria de ter alunos com D. Q. Totalmente 02 8.3
NEE ou deficiência em minha sala de C. Q. Totalmente 06 25.0
aula.
C. Totalmente 10 41.7
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 00 00
D. Totalmente 00 00
Eu pretendo participar de cursos de
D. Q. Totalmente 01 4.2
formação/capacitação, palestras etc, para
aumentar meus conhecimentos sobre os C.Q. Totalmente 03 12.5
métodos de ensino para alunos com NEE C. Totalmente 20 83.3
ou deficiências. Total 24 100
Tabela 17: Apresentação de resultados dos professores, referente a Q3.
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 01 4.2
D. Totalmente 02 8.3
Eu sinto que sou ou serei capaz de D. Q. Totalmente 02 8.3
resolver ou controlar os problemas C. Totalmente 11 45.8
comportamentais dos alunos com NEE. C. Totalmente 8 33.3
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 00 00
D. Totalmente 01 4.2
Eu sinto que sou ou serei capaz de D. Totalmente 08 33.3
mediar as dificuldades de aprendizagem C. Totalmente 09 37.5
dos alunos com NEE ou deficiência.
C. Totalmente 6 25.0
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 00 00
D. Totalmente 03 12.5
Eu sinto que sou ou serei capaz de
D. Q. Totalmente 03 12.5
cumprir o programa de ensino proposto
mesmo com a presença de alunos com C. Q. Totalmente 10 41.7
NEE ou deficiência. C. Totalmente 08 33.3
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 02 8.3
D. Totalmente 06 25.0
Eu sinto que a forma de tratamento do D. Totalmente 05 20.8
aluno com NEE ou deficiência em minha C. Q. Totalmente 04 16.7
aula é diferenciada.
C. Totalmente 07 29.2
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 02 8.3
D. Totalmente 03 12.5
Eu sinto que os alunos com NEE ou D. Q. Totalmente 05 20.8
deficiência irão se beneficiar com a sua C. Q. Totalmente 09 37.5
inclusão oferecida por um programa
C. Totalmente 05 20.8
inclusivo.
Total
24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 01 4.2
D. Totalmente 02 8.3
Eu sinto que os alunos sem NEE ou
D. Q. Totalmente 05 20.8
deficiência irão se beneficiar com a
inclusão de colegas com NEE ou C.Q. Totalmente 08 33.3
deficiência nas aulas. C. Totalmente 08 33.3
Total 24 100
Tabela 25: Apresentação de resultados dos professores, referente a Q13.
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 03 12.5
D. Totalmente 03 12.5
Eu sinto que os alunos com NEE ou D. Q. Totalmente 00 00
deficiência são aceitos socialmente por C. Q. Totalmente 09 37.5
seus colegas ditos normais. C. Totalmente 09 37.5
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 05 20.8
D. Totalmente 04 16.7
Eu sinto que os alunos com NEE ou D.Q. Totalmente 08 33.3
deficiência são humilhados por seus C. Q. Totalmente 03 12.5
colegas ditos normais na aula.
C. Totalmente 04 16.7
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 02 8.3
D. Totalmente 14 58.3
Eu sinto que existem materiais D. Q. Totalmente 04 16.7
instrucionais suficientes para que eu C. Q. Totalmente 03 12.5
ensine os alunos com deficiências.
C. Totalmente 01 4.2
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 01 4.2
Eu sinto que tenho recursos suficientes D. Totalmente 12 50.0
da escola para adquirir os materiais D. Q. Totalmente 05 20.8
necessários para planificar as aulas e C. Q. Totalmente 04 16.7
trabalhar com os alunos com NEE ou
C. Totalmente 02 8.3
deficiência.
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Não se aplica 02 8.3
D. Totalmente 14 58.3
As instalações da escola em que trabalho D. Totalmente 01 4.2
são adaptadas para receber um aluno com C. Totalmente 03 12.5
NEE ou deficiência.
C. Totalmente 04 16.7
Total 24 100
Questão Opções
Freq. %
Médio 04 16.7
Bacharel 02 8.3
Licenciado 04 16.7
Nível de formação dos professores de EF.
Em formação
superior 14 58.3
Total 24 100
Questionário dirigido a Professores de Educação Física
Prezado(a) Professor(a)!
ESCOLA ______________________________________________________________
I – DADOS PESSOAIS
Idade:___ anos Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
II – DADOS PROFISSIONAIS
Quais _________________________________________
Adaptado para o contexto de estudo por MORAIS (2016) do modelo validado na literatura de KOZUB
& PORRETTA (1998).
Questionário dirigido aos alunos com Necessidades Educativas
Especiais (NEE).
Prezado Aluno!
O presente questionário visa avaliar o seu envolvimento e participação nas aulas de Educação
Física. Você não precisa se identificar, apenas assinalar com (X) aquela opção que melhor
expressa o seu grau de concordância em cada questão.
Desde já agradecemos a sua colaboração.
Escola: ______________________________________________________________
Classe:_________________
Idade:____ anos Sexo _______________
Opções
Questões Não, Pouca Muitas Sim,
nunca s vezes vezes sempre
1) Você gosta de participar nas aulas de Educação
Física?
2) Você participa de todas as actividades dadas pelo
seu professor de Educação Física?
3) Você se sente feliz depois de uma aula de
Educação Física?
4) Você tem incentivo dos seus pais para participar
nas aulas de Educação Física?
5) O seu professor de Educação Física te incentiva a
participar de todas as actividades propostas na
aula?
6) Você percebe que os seus colegas te tratam
normalmente nas aulas de Educação Física?
7) A sua escola possui as adaptações necessárias para
que você possa realizar as actividades que desejar
na aula de Educação Física?
8) Você acha que o seu professor fica nervoso
quando você não consegue realizar alguma
actividade que ele pediu na aula?
9) Você acha que os seus colegas ficam nervosos
quando você erra algo na hora dos jogos propostos
nas aulas de Educação Física?
10) Quando você não consegue realizar alguma
actividade proposta na aula de Educação Física
você desiste de imediato a aula?
Adaptado para o contexto de estudo por MORAIS (2016) do modelo validado na literatura de STIPEK
(1981), este, modificado por MARSH et al (1984).