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1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 3
2.10. Adjectivos....................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1.Elementos de Comunicação
Emissor ou destinador: alguém que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um
grupo, uma empresa, uma instituição.
Receptor ou destinatário: a quem se destina a mensagem. Pode ser uma pessoa,
um grupo ou mesmo um animal, como um cão, por exemplo.
Código: a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por
um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que
cada um dos elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a
língua, oral ou escrita, gestos, código Morse, sons. O código deve ser de
conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e destinatário.
Canal de comunicação: meio físico ou virtual, que assegura a circulação da
mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o
contacto entre emissor e receptor.
Mensagem: é o objecto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das
informações transmitidas.
É aquela que se estabelece entre indivíduos que não se encontram no mesmo espaço
físico, isto é, estão distantes uma da outra. Neste tipo de conversa o emissor e o receptor
não têm a possibilidade de usar os gestos nem expressões faciais e mímica.
A diferença que existe entre elas é que na conversa directa em presença há emprego de
expressões faciais, gestos e mímica observáveis enquanto na outra não.
2.3.Formas de Tratamento
Pronome de tratamento ou formas de tratamento são palavras ou sintagmas usados pelo
falante de uma língua com o objectivo referir-se a outra pessoa estando em uma relação
de interacção comunicativa, seja ela uma relação hierárquica ou de respeito. Além disso,
os pronomes de tratamento caracterizam-se por apropriarem-se das estruturas conjugais
dos pronomes pessoais. Mais do que simples direccionamentos, as formas de tratamento
são engrenagens linguísticas que designam uma série de significados na relação com o
falante.
Há inúmeras formas de tratamento que podem ser empregadas ao interlocutor em uma
relação interactiva, respeitando e adequando o direccionamento ao contexto social
envolvido. Esses tratamentos podem ser de origem pronominal como vemos
em tu, você, senhora, senhor ou de origem nominal, formado a partir de substantivos
comuns como no caso de parceiro, amigo, mãe, doutora.
Existem diferentes formas de tratamento empregues para se dirigir por exemplo à
Autoridades de Estado, Autoridades Judiciárias, Membros do Executivo e Legislativo,
Autoridades policiais, Autoridades Militares, Autoridades religiosas, Autoridades
monárquicas ou imperiais, entre outras.
2.5.Tipos de Frases
Os tipos de frases são cinco: exclamativas, declarativas, imperativas, interrogativas e
optativas.
A intencionalidade do discurso é manifestada através dos diferentes tipos de frases. Para
tanto, os sinais de pontuação que as acompanham auxiliam para expressar o sentido de
cada uma delas.
Frases exclamativas
As frases exclamativas são empregadas quando o emissor quer manifestar emoção. São
sinalizadas com ponto de exclamação e podem ser afirmativas ou negativas.
Ex.: Puxa!
Que sorvete gostoso!
Frases declarativas
Declarativas negativas:
a) O documento não foi enviado ontem.
b) Não gosto de comida apimentada.
Frases imperativas
Imperativas negativas:
a) Não desista!
b) Não vá por ali.
Frases interrogativas
Interrogativas indirectas:
a) Gostaria de saber se deseja um café.
b) Quero saber se o discurso está feito.
Frases optativas
2.7.Funções Sintácticas
A função sintáctica refere-se ao papel que uma palavra ou grupo de palavras
desempenha dentro de uma oração ou frase. As funções sintácticas ajudam a determinar
a relação entre as palavras e a forma como elas se inter-relacionam para transmitir um
significado específico.
Ex.: "João comprou um carro", tem-se:
a) "João" desempenha a função de sujeito da oração, pois é sobre ele que se faz
uma declaração;
b) "comprou" é o verbo e faz parte do predicado, indicando a acção realizada;
c) "um carro" desempenha a função de complemento directo, pois indica o objecto
da acção de comprar.
a) Sujeito: Quem ou o que realiza ou sofre a acção do verbo. Pode ser explícito ou
implícito.
b) Predicado: Contém o verbo e informa algo sobre o sujeito. Inclui o núcleo
(verbo) e os termos relacionados a ele.
c) Objecto Directo: Complementa um verbo transitivo directo, respondendo às
perguntas "o quê?" ou "quem?" em relação ao verbo.
d) Objecto Indirecto: Complementa um verbo transitivo indirecto, geralmente
introduzido por uma preposição e respondendo a perguntas como "a quem?",
"para quem?", etc.
e) Complemento Nominal: Complementa substantivos, adjectivos ou advérbios e é
introduzido por uma preposição.
f) Adjunto Adnominal: Modifica um substantivo, especificando-o ou qualificando-
o. Inclui adjectivos, artigos, numerais, entre outros.
g) Adjunto Adverbial: Modifica verbos, adjectivos ou outros advérbios, indicando
circunstâncias como tempo, lugar, modo, causa, etc.
h) Predicativo: Atribui uma característica ao sujeito ou ao objecto, geralmente
aparecendo com verbos de ligação.
i) Agente da Passiva: Em frases na voz passiva, indica quem realiza a acção do
verbo.
2.8.Relação de Sentido entre as Palavras
A Semântica é a área da Linguística que estuda o significado das palavras, das frases,
das expressões, etc., em um contexto específico. Assim, algumas vezes, os significados
podem receber diferentes interpretações por estarem em situações comunicativas
também diferentes. Essa relação entre os diferentes significados de uma palavra é
chamada de relação de sentido.
Exemplos de adjectivos:
Miúda bonita;
Miúdas bonitas;
Criança obediente.