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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2

2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 3

2.1. Elementos de Comunicação ............................................................................... 3

2.2. Conversa Directa em Presença e a Distancia ..................................................... 3

2.3. Formas de Tratamento ....................................................................................... 4

2.4. Carta Formal e Informal .................................................................................... 4

2.5. Tipos de Frases .................................................................................................. 5

2.6. Constituintes Imediatos da Frase ....................................................................... 6

2.7. Funções Sintácticas ............................................................................................ 6

2.8. Relação de Sentido entre as Palavras ................................................................. 7

2.9. Advérbios e Locuções Adverbiais ..................................................................... 8

2.10. Adjectivos....................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1.Elementos de Comunicação

Segundo a teoria da comunicação, sem os elementos da comunicação, não há


comunicação, tais elementos são:

 Emissor ou destinador: alguém que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um
grupo, uma empresa, uma instituição.
 Receptor ou destinatário: a quem se destina a mensagem. Pode ser uma pessoa,
um grupo ou mesmo um animal, como um cão, por exemplo.
 Código: a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por
um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que
cada um dos elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a
língua, oral ou escrita, gestos, código Morse, sons. O código deve ser de
conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e destinatário.
 Canal de comunicação: meio físico ou virtual, que assegura a circulação da
mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o
contacto entre emissor e receptor.
 Mensagem: é o objecto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das
informações transmitidas.

2.2.Conversa Directa em Presença e a Distancia


 Conversa directa à distância

É aquela que se estabelece entre indivíduos que não se encontram no mesmo espaço
físico, isto é, estão distantes uma da outra. Neste tipo de conversa o emissor e o receptor
não têm a possibilidade de usar os gestos nem expressões faciais e mímica.

Características da conversa directa à distância


a) Predominância do discurso com frases breves constituída por apenas uma
oração.
Ex.:
Já cá tenho mais uma menina. Uma menina?!
b) Predominância do discurso directo, isto é, de frases que reproduzem declarações
de personagens.
Ex.:
Então, que importância tem isso!
c) Entoação, o que modera o discurso ou a frase. Moderar o discurso é fazer com
que o discurso ou a frase tenha uma variação no som que se ouve, o que em
frases escritas manifesta-se com o emprego de sinais de pontuação.
 Conversa directa em presença
Aquela em que o emissor e o receptor dialogam numa
situação estando no mesmo espaço físico e vendo-se sem auxílio de qualquer meio
técnico (como material audiovisual: televisor, telefone celular, Internet). Uma
comunicação em presença ocorre face a face.
Característica da conversa directa em presença
a) Existência do discurso com frases curtas ou breves, tal como na conversa
directa à distância;
b) Domínio de frases de uma só oração;
c) A entoação na conversa directa em presenca é a mesma com a distancia.

A diferença que existe entre elas é que na conversa directa em presença há emprego de
expressões faciais, gestos e mímica observáveis enquanto na outra não.

2.3.Formas de Tratamento
Pronome de tratamento ou formas de tratamento são palavras ou sintagmas usados pelo
falante de uma língua com o objectivo referir-se a outra pessoa estando em uma relação
de interacção comunicativa, seja ela uma relação hierárquica ou de respeito. Além disso,
os pronomes de tratamento caracterizam-se por apropriarem-se das estruturas conjugais
dos pronomes pessoais. Mais do que simples direccionamentos, as formas de tratamento
são engrenagens linguísticas que designam uma série de significados na relação com o
falante.
Há inúmeras formas de tratamento que podem ser empregadas ao interlocutor em uma
relação interactiva, respeitando e adequando o direccionamento ao contexto social
envolvido. Esses tratamentos podem ser de origem pronominal como vemos
em tu, você, senhora, senhor ou de origem nominal, formado a partir de substantivos
comuns como no caso de parceiro, amigo, mãe, doutora.
Existem diferentes formas de tratamento empregues para se dirigir por exemplo à
Autoridades de Estado, Autoridades Judiciárias, Membros do Executivo e Legislativo,
Autoridades policiais, Autoridades Militares, Autoridades religiosas, Autoridades
monárquicas ou imperiais, entre outras.

2.4.Carta Formal e Informal


Uma carta é uma forma tradicional de comunicação entre as pessoas, na qual um
remetente escreve um texto e o envia para um destinatário. As cartas podem ser formais
ou informais de acordo com sua função e a relação entre o remetente e o receptor.

 Em uma carta formal, a relação entre as duas pessoas é distante porque


geralmente é entre pessoas que não se conhecem pessoalmente. A linguagem
formal é utilizada e as cartas geralmente têm uma estrutura pré-determinada.
Podem ser para fins comerciais ou comerciais, entre outros.
 A carta informal é aquela em que ambas as partes da comunicação têm
uma relação afectiva ou próxima. Neste caso, o remetente tem permissão para
escolher a estrutura e os elementos da carta e normalmente é utilizada uma
linguagem informal. São escritas para diversos fins, tais como: convites,
saudações, agradecimentos, entre outros.

2.5.Tipos de Frases
Os tipos de frases são cinco: exclamativas, declarativas, imperativas, interrogativas e
optativas.
A intencionalidade do discurso é manifestada através dos diferentes tipos de frases. Para
tanto, os sinais de pontuação que as acompanham auxiliam para expressar o sentido de
cada uma delas.
 Frases exclamativas

As frases exclamativas são empregadas quando o emissor quer manifestar emoção. São
sinalizadas com ponto de exclamação e podem ser afirmativas ou negativas.

Ex.: Puxa!
Que sorvete gostoso!

 Frases declarativas

As frases declarativas representam a constatação de um fato pelo emissor. Levam ponto


final e podem ser afirmativas ou negativas.

Ex.: Declarativas afirmativas:


a) O documento foi enviado ontem.
b) Gosto de comida apimentada.

Declarativas negativas:
a) O documento não foi enviado ontem.
b) Não gosto de comida apimentada.
 Frases imperativas

As frases imperativas são utilizadas para emissão de ordens, conselhos e pedidos.


Levam ponto final ou ponto de exclamação e também podem ser afirmativas ou
negativas.

Ex.: Imperativas afirmativas:


a) Desista!
b) Vá por ali.

Imperativas negativas:
a) Não desista!
b) Não vá por ali.

 Frases interrogativas

As frases interrogativas ocorrem quando o emissor faz uma pergunta na mensagem.


Podem ser directas ou indirectas e também podem ser afirmativas ou negativas.

As interrogativas directas devem ser sinalizadas com ponto de interrogação, enquanto as


interrogativas indirectas levam ponto final.

Ex.: Interrogativas directas:


a) Aceita um café?
b) Escreveu o discurso?

Interrogativas indirectas:
a) Gostaria de saber se deseja um café.
b) Quero saber se o discurso está feito.

 Frases optativas

As frases optativas expressam um desejo e são sinalizadas com ponto de exclamação.


a) Que Deus te abençoe!
b) Espero que dê tudo certo!

2.6.Constituintes Imediatos da Frase


Uma frase é normalmente constituída por dois grupos principais ou constituintes
imediatos, Grupo nominal que é constituído pelas palavras à esquerda do verbo e Grupo
verbal é constituído pelo verbo e restantes elementos à sua direita. O Grupo Nominal e
o Grupo Verbal da frase têm, entre si, uma relação de concordância: se o Grupo
Nominal é singular o Grupo Verbal também é singular; se o Grupo Nominal é plural o
Grupo Verbal também é plural.
Ex.: O João visitou a família na Maxixe.
O João => Grupo nominal;
Visitou a família na Maxixe => Grupo verbal.

2.7.Funções Sintácticas
A função sintáctica refere-se ao papel que uma palavra ou grupo de palavras
desempenha dentro de uma oração ou frase. As funções sintácticas ajudam a determinar
a relação entre as palavras e a forma como elas se inter-relacionam para transmitir um
significado específico.
Ex.: "João comprou um carro", tem-se:
a) "João" desempenha a função de sujeito da oração, pois é sobre ele que se faz
uma declaração;
b) "comprou" é o verbo e faz parte do predicado, indicando a acção realizada;
c) "um carro" desempenha a função de complemento directo, pois indica o objecto
da acção de comprar.

Os principais elementos da função sintáctica em uma frase são:

a) Sujeito: Quem ou o que realiza ou sofre a acção do verbo. Pode ser explícito ou
implícito.
b) Predicado: Contém o verbo e informa algo sobre o sujeito. Inclui o núcleo
(verbo) e os termos relacionados a ele.
c) Objecto Directo: Complementa um verbo transitivo directo, respondendo às
perguntas "o quê?" ou "quem?" em relação ao verbo.
d) Objecto Indirecto: Complementa um verbo transitivo indirecto, geralmente
introduzido por uma preposição e respondendo a perguntas como "a quem?",
"para quem?", etc.
e) Complemento Nominal: Complementa substantivos, adjectivos ou advérbios e é
introduzido por uma preposição.
f) Adjunto Adnominal: Modifica um substantivo, especificando-o ou qualificando-
o. Inclui adjectivos, artigos, numerais, entre outros.
g) Adjunto Adverbial: Modifica verbos, adjectivos ou outros advérbios, indicando
circunstâncias como tempo, lugar, modo, causa, etc.
h) Predicativo: Atribui uma característica ao sujeito ou ao objecto, geralmente
aparecendo com verbos de ligação.
i) Agente da Passiva: Em frases na voz passiva, indica quem realiza a acção do
verbo.
2.8.Relação de Sentido entre as Palavras

A Semântica é a área da Linguística que estuda o significado das palavras, das frases,
das expressões, etc., em um contexto específico. Assim, algumas vezes, os significados
podem receber diferentes interpretações por estarem em situações comunicativas
também diferentes. Essa relação entre os diferentes significados de uma palavra é
chamada de relação de sentido.

A relação de sentido pode ser classificada em: sinonímia, antonímia, hiperonímia e


hiponímia. Vamos analisar cada uma delas a seguir.
Sinonímia – relação que ocorre quando diferentes palavras e expressões possuem um
sentido semelhante, ou seja, são sinónimas.

Ex.: Pele branca – pele alva

Antonímia – relação que ocorre quando diferentes palavras e expressões possuem


sentidos opostos, ou seja, são antónimas.

E.: Leal – desleal

Hiperonímia e Hiponímia- Hiperonímia é relação que ocorre quando uma palavra


possui um sentido que engloba um conjunto de outras palavras com sentido mais
específico. Essas palavras que possuem um sentido mais estrito são suas hiponímias.

Ex.: Insectos - borboletas, mosca, mosquito

2.9.Advérbios e Locuções Adverbiais

Os advérbios são palavras que modificam o verbo para indicar as circunstâncias da


acção verbal. Já a locução adverbial é o conjunto de duas ou mais palavras que têm o
valor de advérbio. Muitas vezes, ela é formada por uma preposição com
um substantivo, adjectivo ou advérbio. Por exemplo:
a) O céu escureceu de repente.
b) O céu escureceu repentinamente.

As locuções adverbiais representam diversos tipos de circunstâncias, como:


 Lugar: ao lado, a distância, de dentro, à esquerda, à direita, de dentro, de cima,
em cima, por ali, por perto, por fora, por dentro;
 Tempo: de manhã, à tarde, pela manhã, de dia, de noite, em breve, às vezes, de
vez em quando;
 Afirmação: com certeza, sem dúvida, por certo;
 Negação: de jeito nenhum, de forma alguma, de modo algum, de forma
nenhuma;
 Modo: às pressas, à toa, ao léu, às claras, em vão, em geral, passo a passo, por
acaso;
 Dúvida: quem sabe, com certeza, por certo, talvez;
 Intensidade: de muito, de pouco, em excesso, por inteiro, de todo.
2.10. Adjectivos

O adjectivo é uma classe de palavras que atribui características aos substantivos, ou


seja, ele indica suas qualidades e estados.
Essas palavras variam em género (feminino e masculino), número (singular e plural) e
grau (comparativo e superlativo).

Exemplos de adjectivos:

 Miúda bonita;
 Miúdas bonitas;
 Criança obediente.

O género dos adjectivos

Em relação aos géneros (masculino e feminino), os adjectivos são divididos em dois


tipos:

a) Adjectivos Uniformes - apresentam uma forma para os dois géneros (feminino


e masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz.
b) Adjectivos Biformes - a forma varia conforme o género (masculino e feminino).
Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.

O número dos adjectivos

Os adjectivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o número do


substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se assemelha à dos substantivos.
Exemplos:
a) Pessoa feliz - pessoas felizes
b) Vale formoso - vales formosos

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