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Análise Econômica
Introdução
Economia Matemática
• Não é um ramo distinto
• É uma abordagem da Análise Econômica
• Problemas Econômicos através de Símbolos Matemáticos
• Teoremas Matemáticos para auxiliar o raciocínio
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• Desvantagens:
➢ Dificuldade de Comunicação entre Economistas Matemáticos e
Não-Matemáticos
➢ Economia Matemática pode gerar hipóteses matemáticas
perfeitas, porém Não Realistas (com baixa aderência a realidade)
e Não Razoáveis Economicamente.
▪ Exemplo: Função de Utilidade e Escolha do Consumidor –
como funciona na realidade, igual ao que a Teoria
Microeconômica formaliza?
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Modelos Econômicos
Um Modelo Econômico é uma estrutura analítica deliberadamente
simplificada da realidade, através da seleção de fatores mais importantes e das
inter-relações relevantes para o problema estudado.
Note: não precisa ser matemático.
Modelos Matemáticos
Um Modelo Matemático é construído de um conjunto de equações visando
descrever a estrutura de um problema.
Objetivo: obter um conjunto de conclusões lógicas através da aplicação de
operações matemáticas.
Se o Modelo Matemático for construído apropriadamente, de modo que
possa ser mensurado, pode-se então resolvê-lo de forma a gerar-se valores para
as soluções dos sistemas de variáveis utilizado.
Equações e Identidades
Variáveis existem independentes de relações, porém o maior interesse em
variáveis é a construção de relações por meio de equações e inequações.
As aplicações econômicas têm 03 tipos de equações
• Equações de Definição
• Equações de Comportamento
• Equações de Equilíbrio
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Gráficos de Funções
• Linear: 𝑦 = 𝑎0 + 𝑎1 . 𝑥
• Quadrática: 𝑦 = 𝑎0 + 𝑎1 . 𝑥 + 𝑎2 . 𝑥 2
• Cúbica: 𝑦 = 𝑎0 + 𝑎1 . 𝑥 + 𝑎2 . 𝑥 2 + 𝑎3 . 𝑥 3
𝑎
• Hipérbole Retangular: 𝑦 = com 𝑎 > 𝑎 𝑒 𝑥 > 0
𝑥
• Exponencial: 𝑦 = 𝑏 𝑥
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• Logarítmica: 𝑦 = log 𝑏 𝑥
Níveis de Generalizações
O mais comum é funções e modelos com as constantes dadas, tais como:
𝑦 = 7, 𝑦 = 6𝑥 + 4, 𝑦 = 𝑥 2 − 3𝑥 + 1, etc.
• Equilíbrio:
➢ Estável
➢ Instável
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Q*
D
P* P
-c
𝑄∗ : 𝑄𝐷 = 𝑄𝑂
→ (𝑎 − 𝑏. 𝑃) = (−𝑐 + 𝑑. 𝑃)
(𝑏 + 𝑑 ). 𝑃 = 𝑎 + 𝑐
𝒂+𝒄
Tem-se como solução 𝑷∗ = 𝒃+𝒅
(Preço de Equilíbrio como função dos parâmetros)
Usando 𝑷∗ na equação demanda temos:
𝑎+𝑐
𝑄∗ = 𝑄𝐷 (𝑃∗ ) = 𝑎 − 𝑏. ( )
𝑏+𝑑
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𝑎𝑏 + 𝑎𝑑 − 𝑎𝑏 − 𝑏𝑐
𝑄∗ = ( )
𝑏+𝑑
𝑎𝑑 − 𝑏𝑐
𝑄∗ = ( )
𝑏+𝑑
O que exige [𝑎𝑑 > 𝑏𝑐 ], para fazer sentido econômico.
𝑄𝐷 = 𝑄𝑂
… 𝑃∗ = 1
𝑄∗ = 3
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#02)
𝐷
a) {𝑄 = 51 − 3. 𝑃
𝑄𝑂 = 6. 𝑃 − 10
𝐷
Respostas:
b) {𝑄 𝑂 = 30 − 2. 𝑃 61 92
𝑄 = −6 + 5. 𝑃 #02. a) 𝑃∗ = e 𝑄∗ =
9 3
#06) b) 𝑃∗ =
36
e 𝑄∗ =
138
7 7
𝐷 2
a) {𝑄 = 3 − 𝑃
𝑄𝑂 = 6. 𝑃 − 4
#06. a) 𝑃∗ = 1 e 𝑄 ∗ = 2
𝐷 2
b) {𝑄 𝑂 = 8 − 𝑃
b) 𝑃∗ = +√5 e 𝑄 ∗ = 3
2
𝑄 =𝑃 −2
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Resolvendo temos:
𝛾2
[𝑐1 . 𝑃1 + 𝑐2 . 𝑃2 = −𝑐0 ]. [− ]
{ 𝑐2
𝛾1 . 𝑃1 + 𝛾2 . 𝑃2 = −𝛾0
𝛾2 𝛾2
− . 𝑐1 . 𝑃1 + −𝛾2 . 𝑃2 = +𝑐0 .
{ 𝑐2 𝑐2
𝛾1 . 𝑃1 + 𝛾2 . 𝑃2 = −𝛾0
𝑐1 𝑐0
(𝛾1 − . 𝛾 ) . 𝑃1 + 0= . 𝛾 − 𝛾0
𝑐2 2 𝑐2 2
𝑐2 . 𝛾1 − 𝑐1 . 𝛾2 𝑐0 . 𝛾2 − 𝑐2 . 𝛾0
. 𝑃1 =
𝑐2 𝑐2
𝒄𝟎 . 𝜸𝟐 − 𝒄𝟐 . 𝜸𝟎
𝑷∗𝟏 =
𝒄𝟐 . 𝜸𝟏 − 𝒄𝟏 . 𝜸𝟐
−𝑐1 . 𝑐0 . 𝛾2 + 𝑐1 . 𝑐2 . 𝛾0 − 𝑐0 . 𝑐2 . 𝛾1 + 𝑐1 . 𝑐0 . 𝛾2
𝑐2 . 𝑃2 =
𝑐2 . 𝛾1 − 𝑐1 . 𝛾2
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+𝑐1 . 𝛾0 − 𝑐0 . 𝛾1
𝑐2 . 𝑃2 = 𝑐2 .
𝑐2 . 𝛾1 − 𝑐1 . 𝛾2
Portanto:
+𝒄𝟎 . 𝜸𝟏 − 𝒄𝟏 . 𝜸𝟎
𝑷𝟐∗ =
𝒄𝟏 . 𝜸𝟐 − 𝒄𝟐 . 𝜸𝟏
Restrições:
i) Denominador diferente de zero → 𝒄𝟏 . 𝜸𝟐 ≠ 𝒄𝟐 . 𝜸𝟏
ii) Numerador com mesmo sinal que o denominador
Exemplo Numérico
𝑄𝑑1 = 10 − 2𝑃1 + 𝑃2
𝑄 = −2 + 3. 𝑃1
{ 𝑠1
𝑄𝑑2 = 15 + 𝑃1 − 𝑃2
𝑄𝑠2 = −1 + 2. 𝑃2
10 − 2𝑃1 + 𝑃2 = −2 + 3. 𝑃1
{
15 + 𝑃1 − 𝑃2 = −1 + 2. 𝑃2
5. 𝑃1 − 𝑃2 = 12 . (−3)
{
𝑃1 − 3. 𝑃2 = −16
−14. 𝑃1 + 0 = −36 − 16
52
𝑃1∗ =
14
𝟐𝟔 𝟒𝟔
(… ) 𝑷∗𝟏 = 𝑷𝟐∗ =
𝟕 𝟕
𝟔𝟒 𝟖𝟓
(… ) 𝑸∗𝟏 = 𝑸𝟐∗ =
𝟕 𝟕
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2𝑥 + 𝑦 = 8
{ → INFINITAS Soluções
4𝑥 + 2𝑦 = 16
2𝑥 + 3𝑦 = 58
{ 𝑦 = 18 → Solução ÚNICA (2, 18)
𝑥 + 𝑦 = 20
Para haver solução única as equações do sistema têm que formar uma
matriz quadrada com os coeficientes das variáveis do sistema, de forma que, esta
matriz dos coeficientes do sistema tem que ser Linearmente Independente (L.I.).
𝑎+𝐼0 +𝐺0
∴ 𝑌∗ =
1−𝑏
Restrições:
1) (1 − 𝑏) ≠ 0 → 1 ≠ 𝑏
Ou seja, propensão marginal a consumir 0 < 𝑏 < 1
2) 𝑌 ∗ , 𝐶 ∗ > 0 → 𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 > 0
Onde:
𝑎: nível de consumo mínimo
𝐼0 : Investimento (normalmente >0)
𝐺0 : Gastos do Governo (normalmente >0)
Lista.02 – Resolver
• Seção 3.4
➢ #03
• Seção 3.5
➢ #01, #02 e #03
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{ 𝐼0 = 16 𝐺0 = 14
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Matrizes e Vetores
Sistema de (𝑚) equações lineares com (𝑛) variáveis (𝑥1 , … , 𝑥𝑛 ) pode ser
representado da seguinte forma:
𝑎11 . 𝑥1 + 𝑎12 . 𝑥2 + ⋯ + 𝑎1𝑛 . 𝑥𝑛 = 𝑑1
𝑎 . 𝑥 + 𝑎22 . 𝑥2 + ⋯ + 𝑎2𝑛 . 𝑥𝑛 = 𝑑2
{ 21 1
⋮ ⋮ ⋮ ⋮
𝑎𝑚1 . 𝑥1 + 𝑎𝑚2 . 𝑥2 + ⋯ + 𝑎𝑚𝑛 . 𝑥𝑛 = 𝑑𝑚
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Exemplo
6𝑥1 + 3𝑥2 + 𝑥3 = 22
{𝑥1 + 4𝑥2 − 2𝑥3 = 12
4𝑥1 − 𝑥2 + 5𝑥3 = 10
2) Regra de Cramer
𝐝𝐞𝐭(𝑨𝒊 )
𝑨. 𝒙 = 𝒅 → 𝒙∗𝒊 =
𝐝𝐞𝐭(𝑨)
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Matrizes – REVISÃO
➔ Definições
1) ESCALAR: número real (ou complexo).
2) MATRIZ: conjunto de escalares com duas ordenações, uma por linha e
outra por coluna.
𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ]𝑚𝑥𝑛 𝑖 = 1, … , 𝑚 𝑗 = 1, … , 𝑛
1 −5 0
Exemplo: 𝐴 = [ ]
2 3 4
𝑎12 = −5
𝑎23 = 4
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1 2 5 0 −3 2 1 −1 7
Exemplo: [ ]+[ ]=[ ]
4 1 0 −1 1 4 3 2 4
𝛼. 𝐴 = 𝐵 → 𝑏𝑖𝑗 = 𝛼. 𝑎𝑖𝑗
1 0 2 0
Ex.01: 2. [ ]=[ ]
2 3 4 6
1 1 2
Ex.01: 𝛼 = 2 𝑥⃗ = [ ] → 𝛼. 𝑥⃗ = 2. [ ] = [ ]
1 1 2
6) Multiplicação de Matrizes
a. Produto Interno (ou produto escalar)
1 2
⃗𝑥⃗ = [ 5 ] e 𝑦⃗ = [ 3 ]
2 1
⃗𝑥⃗ ∗ 𝑦
⃗⃗⃗ = (1.2) + (5.3) + (2.1) = 19
b. Multiplicação de Matrizes
𝐴𝒎𝑥𝒑 . 𝐵𝒑𝑥𝒏 = 𝐶𝒎𝑥𝒏
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5 2
1 2 1 𝟏𝟒 𝟖
Ex.01: [ ] . [4 3] =[ ]
3 4 2 2𝑥3 𝟑𝟑 𝟏𝟖 2𝑥2
1 0 3𝑥2
Ex.02:
1 1 1 1
𝐴=[ ] e 𝐵=[ ]
1 1 −1 1
1 1 1 1 0 2
→ 𝐴. 𝐵 = [ ].[ ]=[ ]
1 1 −1 1 0 2
1 1 1 1 2 2
→ 𝐵. 𝐴 = [ ].[ ]=[ ]
−1 1 1 1 0 0
8) Matriz Diagonal
Matriz quadrada cujos elementos fora da diagonal principal são nulos.
𝐴𝑛𝑥𝑛 e 𝑎𝑖𝑗 = 0, 𝑠𝑒 𝑖 ≠ 𝑗
𝑎11 𝑎12 𝑎11 0
Exemplo: [𝑎 𝑎22 ] = [ ]
21 0 𝑎22
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9) Matriz Identidade
Matriz quadrada com os elementos da diagonal principal todos iguais a
1, e com os elementos fora da diagonal principal iguais a zero.
0, 𝑠𝑒 𝑖 ≠ 𝑗
Ou seja: 𝑎𝑖𝑗 = {
1, 𝑠𝑒 𝑖 = 𝑗
1 0
Exemplo: 𝐼2 = [ ]
0 1
2 3 2 3
Ex.02: 𝐴 = [ ] → 𝐴′ = [ ]
3 5 3 5
Observação: quando 𝐴 = 𝐴′ dizemos que 𝐴 é simétrica, pois temos
𝑎𝑖𝑗 = 𝑎𝑗𝑖 .
21
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1 2 𝑎 𝑏 1 0
[ ].[ ]= [ ]
0 1 𝑐 𝑑 0 1
1. 𝑎 + 2. 𝑐 = 1
1. 𝑏 + 2. 𝑑 = 0
{ →𝑐=0 𝑒 𝑑=1 →𝑎=1 𝑒 𝑏 = −2
0. 𝑎 + 1. 𝑐 = 0
0. 𝑏 + 1. 𝑑 = 1
𝑎 𝑏 1 −2
Portanto: 𝑨−𝟏 = [ ]= [ ]
𝑐 𝑑 0 1
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𝒙∗ = (𝑨−𝟏 ). 𝒅
Ou seja, se existir (𝐴−1 ) temos:
𝑨. 𝒙 = 𝒅 → 𝒙∗ = (𝑨−𝟏 ). 𝒅 como solução de qualquer sistema linear com
(𝑛) equações e (𝑛) variáveis.
𝑥 + 2𝑦 = 5
Exemplo: {
3𝑦 = 3
Esse sistema tem uma solução muito simples dada por 𝑦 = 1 e 𝑥 = 3.
𝟐
𝟏 −
𝟑
Desse modo (𝑨−𝟏 ) = [ 𝟏 ]
𝟎
𝟑
𝒙∗ 𝟑
( ∗) = ( )
𝒚 𝟏
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➔ Cálculo de Determinantes
13) Determinantes
a. Matriz 1𝑥1
𝐴 = [𝑎11 ] → det(𝐴) = 𝑎11
b. Matriz 2𝑥2
𝑎11 𝑎12
𝐴 = [𝑎 𝑎22 ] → det(𝐴) = (𝑎11 . 𝑎22 ) − (𝑎12 . 𝑎21 )
21
1 5
Exemplo: | | = 8 − 10 = −2
2 8
1 0 3
Exemplo.01: 𝐴 = [2 1 5]
4 1 4
1 0 3 1 0
det(𝐴) = 2 1 5 2 1
4 1 4 4 1
𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 4 + 0 + 6 − 12 − 5 − 0 = −𝟕
1 2 3
Exemplo.02: 𝐴 = [4 5 6]
9 12 15
𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 75 + 108 + 144 − 135 − 72 − 120
= 327 − 327
𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟎
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Onde:
𝐶𝑖𝑗 é a matriz co-fatora dada por 𝐶𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 . det(𝑀𝑖𝑗 )
𝑀𝑖𝑗 é o Menor Principal, que é a matriz resultante da eliminação
da linha (𝑖) e da coluna (𝑗) da matriz principal (𝐴), quando
percorre-se uma linha (ou uma coluna) desta matriz (𝐴).
3 1 −2 1
5 2 2 3
Exemplo: Determine o 𝐷𝑒𝑡(𝐴) = | |
7 4 −5 0
1 −1 11 2
Sendo:
1 −2 1
𝑪𝟑𝟏 = (−1)𝟑+𝟏 . | 2 2 3| = ⋯ = (+1). (42 − 33) = 𝟗
−1 11 2
3 −2 1
𝑪𝟑𝟐 = (−1)𝟑+𝟐 . |5 2 3| = ⋯ = 𝟐𝟎
1 11 2
3 1 1
𝟑+𝟑
𝑪𝟑𝟑 = (−1) . |5 2 3| = ⋯ = 𝟕
1 −1 2
Portanto temos:
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 7. (9) + 4. (20) + (−5). 7 + 0
𝑫𝒆𝒕(𝑨) = 𝟏𝟎𝟖
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det(𝐴𝑖 )
𝑥𝑖∗ =
det (𝐴)
3𝑥1 + 4𝑥2 = 2
Ex.01: {
𝑥1 + 2𝑥2 = 4
3 4 2 4 3 2
𝐴=( ) 𝐴1 = ( ) 𝐴2 = ( )
1 2 4 2 1 4
det(𝐴1 ) 12
𝒙𝟏∗ = = − = −𝟔
det (𝐴) 2
det(𝐴2 ) 10
𝒙𝟐∗ = = =𝟓
det (𝐴) 2
𝑥1 + 3𝑥2 = 0
Ex.02: {
2𝑥1 + 5𝑥2 = 0
1 3 0 3 1 0
𝐴=( ) 𝐴1 = ( ) 𝐴2 = ( )
2 5 0 5 2 0
det(𝐴1 ) 0
𝒙𝟏∗ = = − =𝟎
det (𝐴) 1
det(𝐴2 ) 0
𝒙𝟐∗ = = =𝟎
det (𝐴) −1
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Ou seja:
1 3 𝑥1 0
( ) . (𝑥 ) = ( )
2 5 2 0
𝑥∗ 0
Tem solução trivial: ( 1∗ ) = ( ).
𝑥2 0
Resolvendo matricialmente:
𝑌 − 𝐶 = 𝐼0 + 𝐺0
{
−𝑏. 𝑌 + 𝐶 = 𝑎 − 𝑏. 𝑇0
1 −1 𝑌 𝐼 + 𝐺0
( ) .( ) = ( 0 )
−𝑏 +1 𝐶 𝑎 − 𝑏. 𝑇0
Portanto: [ 𝐴 . 𝑥⃗ = 𝑑⃗ ]
1 −1 𝐼0 + 𝐺0 −1 1 𝐼0 + 𝐺0
𝐴=( ) 𝐴1 = ( ) 𝐴2 = ( )
−𝑏 +1 𝑎 − 𝑏. 𝑇0 +1 −𝑏 𝑎 − 𝑏. 𝑇0
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Lista.03 – Resolver
#01) Dado
𝑌 = 𝐶 + 𝐼0 + 𝐺0
{
𝐶 = 25 + 0,8. (𝑌 − 𝑇0 )
a) Indique as variáveis endógenas e as exógenas
b) Represente o sistema matricialmente
c) Calcule (𝑌 ∗ ) se 𝐼0 = 100, 𝐺0 = 75 e 𝑇0 = 100.
d) Se o Investimento cair para 𝐼0 = 60, qual será a nova renda de
equilíbrio?
e) Se o Investimento subir para 𝐼0 = 120, qual será a nova renda de
equilíbrio?
f) Se os Gastos aumentarem para 𝐺0 = 95, qual será a nova renda de
equilíbrio?
[Respostas: c) 𝒀∗ = 𝟔𝟎𝟎; d) 𝒀∗ = 𝟒𝟎𝟎; e) 𝒀∗ = 𝟕𝟎𝟎; f) 𝒀∗ = 𝟕𝟎𝟎]
Então temos:
𝑌 = 𝐶 + 𝐼0 + 𝐺0 + 𝑋0 − 𝑀
{ 𝐶 = 𝑎 + 𝑏. 𝑌𝐷
𝑀 = 𝑢 + 𝑣. 𝑌𝐷
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∆𝒀∗
d) Calcule a expressão para .
∆𝑰𝟎
Respostas:
𝑰𝟎 +𝑮𝟎 +𝑿𝟎 −𝒖+𝒗.𝑻𝟎 +𝒂−𝒃.𝑻𝟎
c) 𝒀∗ = 𝟏−𝒃+𝒗
[𝒖−𝒗.𝑻𝟎 ]+𝒗.[𝒂−𝒃.𝑻𝟎 ]+𝒗.[𝑰𝟎 +𝑮𝟎 +𝑿𝟎 ]−𝒃.[𝒖−𝒗.𝑻𝟎 ]
𝑴∗ = 𝟏−𝒃+𝒗
∆𝒀∗ 𝟏
d) ∆𝑰𝟎
= 𝟏−𝒃+𝒗
4 −1
1. Dada a matriz A = , encontre sua matriz inversa, A−1 , utilizando a definição de
6 9
matriz inversa.
1 2
2. Determine o valor de x para que a matriz A = seja igual a sua inversa.
0 x
3. Quando possível, resolva os sistemas a seguir pela utilização da inversa. (dica: comece
representando os sistemas na sua forma matricial, Ax=d)
2 x1 − x2 = 2
5 x + 3 y = 2 6 x − 5 y = 2
a) b) c) 3x 2 + 2 x 3 = 16
4 x − y = 5 7 x + y = 16 5x + 3x = 21
1 3
Y = C + 50
b.
C = 20 + aY
Y = C + 50
C = 20 + 0,4(Y − T )
T = 0,3Y
c.
Y = C + 50
C = 20 + a (Y − T )
T = 0,3Y
d.
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Lista.05 – Resolver
𝑌 = 𝐶 + 𝐼0 + 𝐺0 + 𝑋0 − 𝑀
b) { 𝐶 = 20 + 0,75(𝑌 − 𝑇0 )
𝑀 = 0,25(𝑌 − 𝑇0 )
Em que Y representa a renda nacional, C representa o consumo agregado, I0 o investimento,
G0 o gasto do governo, T0 o nível de tributação, X0 o nível de exportações, M o nível de
importações.
Calcule o de equilíbrio 𝒀∗ , 𝑪∗ 𝒆 𝑴∗, utilizando a Regra de Cramer.
Sendo 𝐼0 = 200, 𝐺0 = 250, 𝑋0 = 150, e 𝑇0 = 100
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𝑨𝒅𝒋(𝑨) = [𝑪𝒐𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓𝒂(𝑨)]𝒕
Exemplo.01
3 2
𝐴= ( ), calcule 𝐴−1 pela expressão da matriz Adj(A):
1 0
Resolvendo:
𝑐11 = (−1)1+1 . |0| = 0
𝑐12 = (−1)1+2 . |1| = −1
𝑐21 = (−1)2+1 . |2| = −2
𝑐22 = (−1)2+2 . |3| = 3
0 −1 0 −2
Portanto: 𝐶 = ( ), e então 𝑨𝒅𝒋(𝑨) = 𝑪𝒕 = ( )
−2 3 −1 3
𝟏
Como temos: 𝑨−𝟏 = . 𝑨𝒅𝒋(𝑨) e |𝑨| = −𝟐
|𝑨|
1 0 −2 𝟎 𝟏
Então 𝑨−𝟏 = − . ( ) = (𝟏
− )
𝟑
2 −1 3 𝟐 𝟐
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Lista.06 – resolver
• Seção 5.4
➢ #02 a) , b) , c) e d)
➢ #04 a) , b) , c) e d)
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Q*
D
P* P
-c
𝒂+𝒄
Tem-se como solução 𝑷∗ =
𝒃+𝒅
Estática Comparativa
Para sabermos como uma variação infinitesimal de um dos parâmetros
afetará (𝑃∗ ), basta diferenciar parcialmente 𝑃∗ em relação a cada um dos
parâmetros, o que nos leva para a mensuração da variação de 𝑃∗ dado um
incremento infinitesimal do parâmetro de interesse.
Para esse modelo temos:
𝝏𝑷∗ 𝟏
= [> 0] variação positiva
𝝏𝒂 𝒃+𝒅
𝝏𝑷∗ (𝒂+𝒄)
= − (𝒃+𝒅)𝟐 [< 0] variação negativa
𝝏𝒃
𝝏𝑷∗ 𝟏
= [> 0] variação positiva
𝝏𝒄 𝒃+𝒅
𝝏𝑷∗ (𝒂+𝒄)
= − (𝒃+𝒅)𝟐 [< 0] variação negativa
𝝏𝒅
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Lista.07 – resolver
#01 (Seção 7.5 exercício 01) Encontre a analise o sinal das variações dadas
𝜕𝑄∗ 𝜕𝑄 ∗ 𝜕𝑄∗ 𝜕𝑄∗
por , , e .
𝜕𝑎 𝜕𝑏 𝜕𝑐 𝜕𝑑
𝜕𝑝∗ 𝜕𝑝∗
#02 Encontre o equilíbrio (𝑝∗ , 𝑞 ∗ ), do sistema a seguir, e calcule e .
𝜕𝑦 𝜕𝑘
𝑞𝑑 = 𝛼 − 𝛽. 𝑝 + 𝛾. 𝑦
{ 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 (𝛽, 𝛾 > 0) 𝑒 (𝜃, 𝜀 > 0)
𝑞 𝑠 = 𝜆 + 𝜃. 𝑝 − 𝜀. 𝑘
Variáveis Endógenas: q e p.
Variáveis Exógenas: y e k (renda e custo de capital).
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𝜕𝑞 ∗ 𝜕𝑞∗ 𝜕𝑝∗
#03 Encontre o equilíbrio (𝑝∗ , 𝑞 ∗ ), do sistema a seguir, e calcule , ,
𝜕𝑦 𝜕𝑘 𝜕𝑦
𝜕𝑝∗
e .
𝜕𝑘
𝑞𝑑 = 3 − 2. 𝑝 + 4. 𝑦
{ 𝑠
𝑞 = 5 + 3. 𝑝 − 2. 𝑘
Variáveis Endógenas: q e p.
Variáveis Exógenas: y e k (renda e custo de capital).
𝜕𝑌 ∗ 𝜕𝐶 ∗
#04 Encontre o equilíbrio (𝑌 ∗ , 𝐶 ∗ , 𝑇 ∗ ), do sistema a seguir, e calcule ,
𝜕𝑡 𝜕𝑡
𝜕𝑇 ∗
e .
𝜕𝑡
𝑌 = 𝐶 + 𝐼0 + 𝐺0
{𝐶 = 𝑐0 + 𝛽. (𝑌 − 𝑇) (𝑐0 > 0; 0 < 𝛽 < 1; 0 < 𝑡 < 1)
𝑇 = 𝑡. 𝑌
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Modelo Aberto
Se além das (𝑛) indústrias o modelo tiver um setor “aberto” (externo ao
modelo, como, por exemplo, famílias, governo ou países estrangeiros) que
determine exogenamente uma demanda final (ou seja, não intermediária) pelo
produto de cada indústria e que fornece um insumo primário não produzido pelas
(𝑛) indústrias, então chamamos de modelo aberto.
Para atender a condição de modelo aberto a soma dos elementos de cada
coluna não pode exceder 1.
Assim temos:
∑𝑛𝑖=1 𝑎𝑖𝑗 < 1 para cada 𝑗 = 1, 2, … , 𝑛
PRODUTO
𝐼 𝐼𝐼 𝑁
𝐼 𝑎11 𝑎12 … 𝑎1𝑛
INSUMO
Onde temos:
𝑑1 : demanda final pelo produto 𝑥1 .
𝑎𝑖𝑗 : requisição do insumo (𝑖) pela indústria (𝑗).
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Matricialmente temos:
(1 − 𝑎11 ) − 𝑎12 … − 𝑎1𝑛 𝑥1 𝑑1
−𝑎21 (1 − 𝑎22 ) … − 𝑎2𝑛 𝑥2 𝑑
( ) .( ⋮ ) = ( 2)
⋮ ⋮ ⋮ ⋮
−𝑎𝑛1 − 𝑎𝑛2 … (1 − 𝑎𝑛𝑛 ) 𝑛𝑥𝑛 𝑥 𝑛 𝑛𝑥1 𝑑𝑛 𝑛𝑥1
37
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𝑥1∗
Como (𝑥2∗ ) = (𝐼 − 𝐴)−1 . 𝑑
𝑥3∗
𝟎, 𝟔𝟔 𝟎, 𝟑𝟎 𝟎, 𝟐𝟒
(𝑪𝒐𝑭𝒂𝒕(𝑰 − 𝑨) )𝒕 = (𝟎, 𝟑𝟒 𝟎, 𝟔𝟐 𝟎, 𝟐𝟒)
𝟎, 𝟐𝟏 𝟎, 𝟐𝟕 𝟎, 𝟔𝟎
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Assim temos:
1 𝟗, 𝟓𝟒
𝒙∗𝟏 = . [0,66. (10) + 0,30. (5) + 0,24. (6)] = = 𝟐𝟒, 𝟖𝟒
0,384 𝟎, 𝟑𝟖𝟒
1 𝟕, 𝟗𝟒
𝒙∗𝟐 = . [0,34. (10) + 0,62. (5) + 0,24. (6)] = = 𝟐𝟎, 𝟔𝟖
0,384 𝟎, 𝟑𝟖𝟒
1 𝟕, 𝟎𝟓
𝒙∗𝟑 = . [0,21. (10) + 0,27. (5) + 0,60. (6)] = = 𝟏𝟖, 𝟑𝟔
0,384 𝟎, 𝟑𝟖𝟒
𝒙∗𝟏 𝟐𝟒, 𝟖𝟒
∗
Portanto, temos: (𝒙𝟐 ) = (𝟐𝟎, 𝟔𝟖) bi de dólares.
𝒙∗𝟑 𝟏𝟖, 𝟑𝟔
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Análise Dinâmica
Dinâmica: determinação e estudo das trajetórias temporais específicas das
variáveis do modelo. Estuda-se também se, dado tempo suficiente, essas
variáveis tenderão a convergir para certos valores de equilíbrio.
Na Estática sempre adotamos a hipótese implícita de que o processo de
ajustamento econômico conduz inevitavelmente ao equilíbrio.
Na Dinâmica, ao invés de admitirmos a inexistência/existência do equilíbrio,
estuda-se as trajetórias e condições de convergências ao equilíbrio.
• Dinâmica e Integração
Modelo Estático
Achar valores das variáveis endógenas que satisfazem certas condições de
equilíbrio específicas.
Modelo Dinâmico
Determinar trajetória temporal de alguma variável com base em algum
padrão conhecido de mudança.
Exemplo
Vamos supor que a população H varia ao longo do tempo com a taxa
𝑑𝐻 1
= 𝑡 −2
𝑑𝑡
Assim tempos:
1
𝐻 (𝑡 ) = 2. 𝑡 2 + 𝑐
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• Modelos Contínuos
➢ Integrais
➢ Equações Diferenciais
• Modelos Discretos
➢ Somatórias
➢ Equações a Diferenças Finitas
➔ Regras de Integração
• Integral Indefinida
𝑑
Se 𝐹 (𝑥) = 𝑓 (𝑥) → ∫ 𝑓 (𝑥). 𝑑𝑥 = 𝐹 (𝑥) + 𝑐
𝑑𝑥
• Regra II (Exponencial)
∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝑐
1
∫ 𝑒 𝑢(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑑 . 𝑒 𝑢(𝑥) + 𝑐
(𝑢(𝑥))
𝑑𝑥
➢ Regra II.(a):
➢ Regra III.(a):
𝒇′ (𝒙)
∫ 𝒅𝒙 = 𝐥𝐧(𝒇(𝒙)) + 𝒄 (𝒇(𝒙) > 𝟎)
𝒇(𝒙)
ou
= 𝐥𝐧|𝒇(𝒙)| + 𝒄 (𝒇(𝒙) ≠ 𝟎)
𝑏 𝑏 𝑏
Note que: ∫𝑎 𝑢 . 𝑑𝑣 = 𝑢. 𝑣| − ∫𝑎 𝑣 . 𝑑𝑢
𝑎
Exemplo.01
𝑥4 𝑥2
∫(𝑥 3 + 𝑥 + 1) 𝑑𝑥 = 4
+
2
+𝑥+𝑐
Exemplo.02
14𝑥
∫ (2. 𝑒 2𝑥 + 7𝑥2 +5) 𝑑𝑥 = 𝑒 2𝑥 + ln(7𝑥 2 + 5) + 𝑐
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Lista.08 – resolver
• Seção 14.2
• Seção 14.3 (#01 e #02)
➔ Seção 14.2
#01 Resolva as seguintes integrais:
a) ∫ 16 𝑥 −3 𝑑𝑥
b) ∫ 9 𝑥 8 𝑑𝑥
c) ∫(𝑥 5 − 3𝑥) 𝑑𝑥
d) ∫ 2. 𝑒 −2𝑥 𝑑𝑥
4𝑥
e) ∫ 2 𝑑𝑥
𝑥 +1
d) ∫ 3. 𝑒 −(2𝑥+7) 𝑑𝑥
2 +3
e) ∫ 4𝑥. 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
2 +9
f) ∫ 𝑥. 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
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➔ Integrais Definidas
𝒃 𝒃
∫𝒂 𝒇(𝒙) . 𝒅𝒙 = [𝑭(𝒙)]| = 𝑭(𝒃) − 𝑭(𝒂)
𝒂
➔ Seção 14.3
#01 Calcule as seguintes integrais:
31
a) ∫1 𝑥 2 𝑑𝑥
2
1
b) ∫0 𝑥. (𝑥 2 + 6) 𝑑𝑥
3
c) ∫1 3√𝑥 𝑑𝑥
4
d) ∫2 (𝑥 3 − 6𝑥 2 ) 𝑑𝑥
1
e) ∫−1(𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ) 𝑑𝑥
2 1
f) ∫4 𝑥 2 . ( 𝑥 3 + 1) 𝑑𝑥
3
𝑒−2 1
b) ∫−1 𝑑𝑥
𝑥+2
3
c) ∫2 (𝑒 2𝑥 + 𝑒 𝑥 ) 𝑑𝑥
6 1 1
d) ∫𝑒 ( + ) 𝑑𝑥
𝑥 1+𝑥
➔ Integrais Impróprias
Quando temos integrais definidas da forma:
∞ 𝑏 ∞
∫𝑎 𝑓 (𝑥) . 𝑑𝑥 ou ∫−∞ 𝑓 (𝑥) . 𝑑𝑥 ou ∫−∞ 𝑓(𝑥) . 𝑑𝑥
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Exemplo
𝟏∞
1∞
∫ 𝟐 𝒅𝒙 = − | = 0 + 1 = 𝟏
𝟏 𝒙 𝑥1
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➔ Caso Homogêneo
𝒅𝒚
+ 𝒂. 𝒚(𝒕) = 𝟎 (𝒂 é 𝒄𝒕𝒆)
𝒅𝒕
Solução:
𝒅𝒚
= −𝒂. 𝒚(𝒕)
𝒅𝒕
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Portanto:
𝐴. 𝑒 −𝑎𝑡 (𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙)
𝑦 (𝑡 ) = {
𝑦(0). 𝑒 −𝑎𝑡 (𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑎 − 𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙)
➔ Caso Não-Homogêneo
𝒅𝒚
+ 𝒂. 𝒚(𝒕) = 𝒃 (𝒂, 𝒃 𝒔ã𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔)
𝒅𝒕
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𝑏 𝒃
Portanto: 𝑘 = (𝑎 ≠ 0) o que nos leva a 𝒚𝑷 (𝒕) =
𝑎 𝒂
Temos
𝑦(𝑡 ) = 𝑦𝐻 (𝑡 ) + 𝑦𝑃 (𝑡 )
𝒃 𝒃
𝒚(𝒕) = (𝒚(𝟎) − ) . 𝒆−𝒂𝒕 +
𝒂 𝒂
Exemplo.01
𝒅𝒚
+ 𝟐𝒚 = 𝟔 com a condição inicial 𝑦(0) = 10
𝒅𝒕
𝑏 𝑏
𝑦(𝑡 ) = (𝑦(0) − ) . 𝑒 −𝑎𝑡 +
𝑎 𝑎
6 6
𝑦(𝑡 ) = (10 − ) . 𝑒 −2𝑡 +
2 2
−𝟐𝒕
𝒚(𝒕) = 𝟕. 𝒆 +𝟑
Exemplo.02
𝒅𝒚
+ 𝟒𝒚 = 𝟎 com a condição inicial 𝑦(0) = 1
𝒅𝒕
𝑏 𝑏
𝑦(𝑡 ) = (𝑦(0) − ) . 𝑒 −𝑎𝑡 +
𝑎 𝑎
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Lista.09 – resolver
• Seção 15.1 (#01 e #03)
𝑑𝑦
b) − 2𝑦 = 0 𝑦 (0) = 9
𝑑𝑡
𝑑𝑦
c) + 10𝑦 = 15 𝑦 (0) = 0
𝑑𝑡
𝑑𝑦 3
d) 2 + 4𝑦 = 6 𝑦 (0) =
𝑑𝑡 2
𝑑𝑦
b) = 23 𝑦 (0) = 1
𝑑𝑡
𝑑𝑦
c) − 5𝑦 = 0 𝑦 (0) = 6
𝑑𝑡
𝑑𝑦
d) + 3𝑦 = 2 𝑦 (0) = 4
𝑑𝑡
𝑑𝑦
e) − 7𝑦 = 7 𝑦 (0) = 7
𝑑𝑡
𝑑𝑦
f) 3 + 6𝑦 = 5 𝑦 (0) = 0
𝑑𝑡
Teste da Solução
Uma característica comum a todas as EDO’s é o fato de que sua validade de
solução pode sempre ser testada por meio da diferenciação e substituição dos
fatores correspondentes na equação principal.
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𝜶+𝜸
→ 𝑷∗ = (esse resultado é um valor constante positivo)
𝜷+𝜹
Trajetória Temporal
Vamos super que a taxa de variação de preços, em relação ao tempo, seja
diretamente proporcional ao excesso de demanda [𝑄𝑑 − 𝑄𝑠 ]. Assim temos:
𝒅𝑷
= 𝒋. [𝑸𝒅 − 𝑸𝒔 ] 𝑐𝑜𝑚 (𝑗 > 0)
𝒅𝒕
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𝛼+𝛾
Como no equilíbrio 𝑃∗ = , então a equação da dinâmica do Preço, no
𝛽+𝛿
tempo ganha a seguinte forma:
𝑷∗ (𝒕) = [𝑷(𝟎) − 𝑷∗ ]. 𝒆−𝒌.𝒕 + 𝑷∗
Onde: 𝒌 = 𝒋. (𝜷 + 𝜹) > 𝟎
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[𝑃(0)−𝑃∗ ]
Note que: lim 𝑃∗ (𝑡) = lim + 𝑃∗ = 0 + 𝑃∗ = 𝑷∗
𝑡→∞ 𝑡→∞ 𝑒 𝑘.𝑡
𝑑𝑦 𝑑𝑦
→ = −𝑢(𝑡). 𝑦 → = −𝑢(𝑡). 𝑑𝑡
𝑑𝑡 𝑦
→ 𝑙𝑛(𝑦) + 𝑐 = − ∫ 𝑢(𝑡) 𝑑𝑡
→ 𝑙𝑛(𝑦) = −𝑐 − ∫ 𝑢(𝑡) 𝑑𝑡
→ 𝒚(𝒕) = 𝑨. 𝒆− ∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕
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𝒅𝒚
Exemplo: + (𝟑𝒕𝟐 ). 𝒚 = 𝟎
𝒅𝒕
𝑑𝑦 𝑑𝑦
→ = −3. 𝑡 2 . 𝑦 → = −3. 𝑡 2 . 𝑑𝑡
𝑑𝑡 𝑦
𝑡3
→ 𝑙𝑛(𝑦) = −3. +𝑐
3
3
→ 𝑦 = 𝑒 −𝑡 . 𝑒 𝑐
𝟑
→ 𝒚(𝒕) = 𝑨. 𝒆−𝒕
𝒅𝒚 ∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕
→
𝒅𝒕
.𝒆 + 𝒖(𝒕). 𝒆∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕 . 𝒚 = 𝒘(𝒕). 𝒆∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕
′
→ [𝒚. 𝒆∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕 ] = 𝒘(𝒕). 𝒆∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕
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Portanto:
𝒄𝟐 + ∫ 𝒘(𝒕).𝒆∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕 𝒅𝒕
𝒚(𝒕) =
𝒆∫ 𝒖(𝒕)𝒅𝒕
𝑑𝑦
Exemplo 01: + 4𝑡. 𝑦 = 4𝑡
𝑑𝑡
𝟐
➔ Fator Integrante: 𝒆∫ 𝟒𝒕𝒅𝒕 = 𝒆𝟐𝒕
𝑑𝑦 𝟐 𝟐 𝟐
➔ Multiplicando: . (𝒆𝟐𝒕 ) + 4𝑡. (𝒆𝟐𝒕 ). 𝑦 = 4𝑡. (𝒆𝟐𝒕 )
𝑑𝑡
𝟐 ′ 𝟐
→ [𝑦. (𝒆𝟐𝒕 )] = 4𝑡. (𝒆𝟐𝒕 )
𝟐 𝟐
→ 𝑦. (𝒆𝟐𝒕 ) + 𝐾 = ∫ 4𝑡. (𝒆𝟐𝒕 ) 𝑑𝑡
𝟐 𝟐
→ 𝑦. (𝒆𝟐𝒕 ) = +𝐾 + 𝒆𝟐𝒕
𝟐
𝐾 𝒆𝟐𝒕
→𝑦=+ 𝟐 + 𝟐
(𝒆𝟐𝒕 ) (𝒆𝟐𝒕 )
𝟐
Portanto: 𝒚(𝒕) = +𝑲. 𝒆−𝟐𝒕 + 𝟏
𝑑𝑦 3
Exemplo 02: + 2𝑡. 𝑦 = 𝑡 𝑦(0) =
𝑑𝑡 2
𝟐𝒕𝟐 𝟐
➔ Fator Integrante: 𝒆∫ 𝟐𝒕𝒅𝒕 =𝒆𝟐 = 𝒆𝒕
𝑑𝑦 𝟐 𝟐 𝟐
➔ Multiplicando: . (𝒆𝒕 ) + 2𝑡. (𝒆𝒕 ). 𝑦 = 𝑡. (𝒆𝒕 )
𝑑𝑡
𝟐 ′ 𝟐
→ [𝑦. (𝒆𝒕 )] = 𝑡. (𝒆𝒕 )
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𝟐 𝟐
→ 𝒚. (𝒆𝒕 ) + 𝒄𝟏 = ∫ 𝒕. (𝒆𝒕 ) 𝒅𝒕
𝟐
Resolvendo ∫ 𝒕. (𝒆𝒕 ) 𝒅𝒕, por substituição temos que 𝑢 = 𝑡 2 → 𝑑𝑢 = 2𝑡. 𝑑𝑡
o que implica em:
𝟐 1 1 𝟏 𝟐
∫ 𝒕. (𝒆𝒕 ) 𝒅𝒕 = ∫ . (𝑒 u ) 𝑑𝑡 = . 𝑒 𝑢 = . 𝒆𝒕
2 2 𝟐
𝟐 𝟏 𝟐
→ 𝒚. (𝒆𝒕 ) + 𝒄𝟏 = . 𝒆𝒕 + 𝒄𝟐
𝟐
𝟏 𝟐
( .𝒆𝒕 +𝒄)
𝟐
→ 𝒚(𝒕) = 𝟐
(𝒆𝒕 )
𝟏 𝒄 𝟏 𝟐
→ 𝒚(𝒕) = + 𝟐 = + 𝒄. (𝒆−𝒕 )
𝟐 (𝒆𝒕 ) 𝟐
3
Substituindo a Condição Inicial 𝑦(0) = temos:
2
𝟏 −𝒕𝟐
→ 𝒚(𝒕) = + 𝒄. (𝒆 )
𝟐
3 1 3 1 2
→ = + 𝑐. 𝑒 0 →𝑐= − = =𝟏
2 2 2 2 2
𝟏 𝟐
Portanto: 𝒚(𝒕) = + 𝒆−𝒕
𝟐
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Lista.10 – resolver
• Seção 15.3 (#01 ao #06)
Resolva as seguintes equações diferenciais lineares de primeira ordem. Se
for dada a condição inicial, defina a constante arbitrária:
𝑑𝑦
#01 + 5𝑦 = 15
𝑑𝑡
𝑑𝑦
#02 + 2𝑡𝑦 = 0
𝑑𝑡
𝑑𝑦 3
#03 + 2𝑡𝑦 = 𝑡 𝑦 (0) =
𝑑𝑡 2
𝑑𝑦
#04 + 𝑡 2 𝑦 = 5𝑡 2 𝑦 (0) = 6
𝑑𝑡
𝑑𝑦 6
#05 2 + 12𝑦 + 2𝑒 𝑡 = 0 𝑦 (0 ) =
𝑑𝑡 7
𝑑𝑦
#06 +𝑦=𝑡
𝑑𝑡
Variáveis Separáveis
Se a Equação Diferencial
𝑓 (𝑦, 𝑡 ). 𝑑𝑦 + 𝑔(𝑦, 𝑡 ). 𝑑𝑡 = 0
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Equações Redutíveis
Se a equação diferencial assumir forma não-linear, devemos procurar
transformações de variáveis de forma que a E.D.O. seja resolvida, na variável
transformada, de forma linear.
Diagrama de FASE
Uma informação gráfica qualitativa interessante nos problemas de dinâmica
𝑑𝑦
é a obtenção do gráfico ( ) por (𝑦). Essa informação gráfica ilustra a trajetória
𝑑𝑡
de equilíbrio, que pode, nesse sentido, ser convergente ou divergente.
Considere a E.D.O. linear com coeficientes constantes:
𝒅𝒚
+ 𝒂. 𝒚(𝒕) = 𝒃
𝒅𝒕
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Lista.11 – resolver
• Seção 15.6 (#01 e #02)
#01 Construa o gráfico da linha de fase (diagrama de fase) para cada uma
das seguintes funções, e discuta suas implicações qualitativas:
𝑑𝑦
a) =𝑦−7
𝑑𝑡
𝑑𝑦
b) = 1 − 5𝑦
𝑑𝑡
𝑑𝑦 𝑦
c) =4−
𝑑𝑡 2
𝑑𝑦
d) = 9𝑦 − 11
𝑑𝑡
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#02 Construa o gráfico da linha de fase (diagrama de fase) para cada uma
das seguintes funções, e discuta suas implicações qualitativas:
𝑑𝑦
a) = (𝑦 + 1)2 − 16 (𝑦 ≥ 0)
𝑑𝑡
𝑑𝑦 1
b) = 𝑦 − 𝑦2 (𝑦 ≥ 0)
𝑑𝑡 2
Onde:
𝑑𝐾
• 𝐾̇ = = 𝑠. 𝑄
𝑑𝑡
𝐾
• 𝑘=
𝐿
𝑑𝐿
• 𝐿̇ = = 𝜆. 𝐿
𝑑𝑡
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⋮
→ 𝒚𝒕 = (𝟎, 𝟗)𝒕 . 𝒚𝟎
Ex.03: 𝒎. 𝒚𝒕+𝟏 − 𝒏. 𝒚𝒕 = 𝟎
𝑛
→ 𝑦𝑡+1 = ( ) . 𝑦𝑡
𝑚
𝒏 𝒕
Portanto: 𝒚𝒕 = ( ) . 𝒚𝟎
𝒎
Uma forma mais geral de expressar, esse tipo de solução, é dada por:
𝒚𝒕 = 𝑨. (𝒃)𝒕
➔ Método Geral
Suponha que estamos procurando a solução da E.D.F de 1ªordem:
𝒚𝒕+𝟏 + 𝒂. 𝒚𝒕 = 𝒄
➔ Caso Homogêneo
A E.D.F. homogênea de 1ª ordem é dada por:
𝒚𝒕+𝟏 + 𝒂. 𝒚𝒕 = 𝟎
→ 𝑦𝑡+1 = −𝑎. 𝑦𝑡
Portanto: 𝒚𝑯 𝒕
𝒕 = (−𝒂) . 𝒚𝟎
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𝒚𝒕+𝟏 + 𝒂. 𝒚𝒕 = 𝒄
Caso (𝒂 = −𝟏)
Se ocorrer o caso (𝑎 = −1), então (𝑘 ) fica indefinido de forma que
tentamos outra solução.
Suponha que 𝒚𝒕 = 𝒌. 𝒕, então 𝒚𝒕+𝟏 = 𝒌(𝒕 + 𝟏). Substituindo temos:
𝒚𝒕+𝟏 + 𝒂. 𝒚𝒕 = 𝒄
→ 𝑘. (𝑡 + 1) + 𝑎. 𝑘. 𝑡 = 𝑐
𝑘. (𝑡 + 1 + 𝑎. 𝑡 ) = 𝑐
𝑐
→𝑘= como 𝑎 = −1 temos 𝑘 = 𝑐
𝑡+1+𝑎𝑡
Portanto: 𝒚𝑷𝒕 = 𝒄. 𝒕
Lista.12 – resolver
• Seção 17.2 (#01, #02 e #04)
#01 Reescreve as seguintes Equações a Diferenças na forma:
(𝒚𝒕+𝟏 + 𝒂. 𝒚𝒕 = 𝒄)
a) ∆𝑦𝑡 = 7
b) ∆𝑦𝑡 = 0,3. 𝑦𝑡
c) ∆𝑦𝑡 = 2. 𝑦𝑡 − 9
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b) 𝑦𝑡+1 = 𝛼. 𝑦𝑡 (𝑦0 = 𝛽)
b) 2𝑦𝑡+1 − 𝑦𝑡 = 6 (𝑦0 = 7)
➔ Solução Particular
Caso tenhamos 𝒂. 𝒚′′ (𝒕) + 𝒃. 𝒚′ (𝒕) + 𝒄. 𝒚(𝒕) = 𝒘(𝒕), então 𝑦(𝑡 ) =
𝑦𝐻 (𝑡 ) + 𝑦𝑃 (𝑡), onde a solução particular é dada por uma função 𝑦𝑃 (𝑡 ) que
possui a mesma forma funcional matemática de 𝑤(𝑡).
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