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Para ajudá-lo a refletir sobre os temas propostos para esta atividade, leia o

texto que se segue, extraído de Pagliarussi (2018, p. 2).

“Muito provavelmente, um professor de econometria básica que segue os bons


livros existentes sobre o assunto irá desenvolver aulas que requerem um nível
razoavelmente elevado de raciocínio teórico e matemático. Tal abordagem é
comum inclusive em cursos direcionados ao público da área de negócios. Este
mesmo professor, ao abordar o conceito de distribuição amostral de um
estimador, provavelmente irá perceber nos olhos dos seus alunos a dificuldade
de compreender o seu significado. [...]

Os alunos têm imensa dificuldade em entender que as estatísticas calculadas a


partir de tal amostra são igualmente fruto do acaso. [...] Os alunos aprendem a
realizar procedimentos, como calcular a variância, executar uma regressão,
testar uma hipótese, e eles sabem que serão aprovados no curso se
memorizarem como tais técnicas funcionam. Entretanto, usualmente os cursos
levam os alunos à percepção de que a estatística é um ramo da matemática, e
estes não desenvolvem a habilidade de usar a estatística como uma lente para
enxergar o mundo”.

O texto destaca, assim, a necessidade de uma compreensão mais efetiva


sobre os conceitos de inferência estatística, que são utilizados não apenas
para a resolução de problemas matemáticos, mas para a investigação, a
análise e a qualificação de dados, que podem ser traduzidos em informações
economicamente relevantes de acordo com os critérios estabelecidos pelo
pesquisador. Desse modo, considerando o conteúdo apresentado e os seus
conhecimentos sobre inferência estatística, elabore um texto, com o conteúdo
médio de vinte linhas, no qual você deve apresentar:

• as diferenças entre os conceitos de estimador, estimativa, amostragem


aleatória e parâmetro, trazendo alguns exemplos e suas notações algébricas;
• as fases específicas de construção de um modelo econométrico, incluindo a
sua forma básica de apresentação, baseando-se em um modelo de regressão
linear simples. Apresente o significado de cada um dos termos apresentados;
• algumas situações objetivas (ao menos duas) aplicadas ao seu cotidiano
pessoal e profissional que justifiquem a adoção de um modelo econométrico.

Referência:

PAGLIARUSSI, M. S. O ensino do modelo clássico de regressão linear por


meio de simulação de Monte Carlo. Revista de Contabilidade e Organizações,
Ribeirão Preto, v. 12, p. 1-23, 2018. Disponível em
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=235257403013. Acesso em: 14 jan.
2021

Resposta:
Qual a utilidade de um
processo e m um sistema
distribuído?
Um Processo é caracterizado
por um programa em execução
em uma máquina
(computadores, smartphones,
tablet etc.). Já processo em
Sistemas distribuídos, é um
determinado programa que se
encontra em execução em uma
máquina e se comunica com
um outro processo em uma
máquina distinta através de
uma rede, com o objetivo de
compartilhar recursos
(arquivos, serviços, hardware
etc.), independente da distância
geográfica.
Qual a utilidade de um
processo e m um sistema
distribuído?
Um Processo é caracterizado
por um programa em execução
em uma máquina
(computadores, smartphones,
tablet etc.). Já processo em
Sistemas distribuídos, é um
determinado programa que se
encontra em execução em uma
máquina e se comunica com
um outro processo em uma
máquina distinta através de
uma rede, com o objetivo de
compartilhar recursos
(arquivos, serviços, hardware
etc.), independente da distância
geográfica.
Baseado no texto de Pagliarussi (2018) e em conhecimentos sobre inferência
estatística, o texto a seguir aborda os conceitos essenciais e suas aplicações
práticas:

Diferenças entre Conceitos Estatísticos e Exemplos


1. Estimador: É uma regra ou um método matemático que permite calcular
uma estimativa a partir de dados amostrais. Por exemplo, a média
aritmética (ˉxˉ) é um estimador da média populacional (μ).
2. Estimativa: Refere-se ao valor calculado a partir do estimador.
Utilizando o exemplo anterior, se a média aritmética de uma amostra é
5, essa é a estimativa de μ.
3. Amostragem Aleatória: Método de seleção de uma amostra de uma
população de modo que cada elemento tenha igual probabilidade de ser
escolhido. Um exemplo seria selecionar aleatoriamente 100 pessoas de
uma cidade para uma pesquisa.
4. Parâmetro: É uma característica numérica da população, como a média
(μ) ou a variância (2σ2). Diferente da estimativa, o parâmetro é um valor
fixo, mas muitas vezes desconhecido.

Fases de Construção de um Modelo Econométrico


1. Formulação do Modelo: Consiste em definir a relação entre as
variáveis. Em um modelo de regressão linear simples, a forma básica é

Y=β0+β1X+ϵ, onde:
 Y: Variável dependente.
 X: Variável independente.
 0β0: Intercepto.
 1β1: Inclinação ou coeficiente da variável independente.
 ϵ: Termo de erro.
2. Estimação dos Parâmetros: Utiliza-se dados para estimar os valores
de 0β0 e 1β1.
3. Verificação e Teste do Modelo: Testam-se hipóteses sobre os
parâmetros e verifica-se a adequação do modelo.
4. Uso do Modelo para Previsão ou Controle: Aplicação do modelo para
prever valores de Y ou entender o impacto de mudanças em X.

Aplicações no Cotidiano
1. Análise de Investimentos: Utilização de um modelo econométrico para
prever o retorno de diferentes tipos de investimentos, considerando
variáveis como taxa de juros, inflação e crescimento econômico.
2. Planejamento de Marketing: Aplicação de um modelo de regressão
para entender o impacto de estratégias de marketing no volume de
vendas, analisando variáveis como gastos em publicidade, preço do
produto e comportamento do consumidor.
Esses exemplos mostram como a inferência estatística e os modelos
econométricos podem ser ferramentas valiosas no entendimento e na tomada
de decisões em diversos contextos, tanto pessoais quanto profissionais.

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