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OTIMIZAÇÃO DE
SISTEMA DA
PRODUÇÃO
Ronei Stein
Técnicas de modelagem:
modelos de programação
matemática
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Em busca de competitividade e mesmo de sobrevivência, as empresas
buscam otimizar seus processos produtivos, gerenciando, de forma mais
eficiente possível, seus recursos disponíveis. Dessa forma, a Pesquisa
Operacional (PO) torna-se uma ferramenta indispensável e de extrema im-
portância no meio empresarial, facilitando a otimização e a racionalização
dos recursos. Isso se deve ao fato de haver uma caracterização principal
dos modelos de otimização de indicarem a melhor decisão a ser tomada
segundo algum critério adotado.
Neste capítulo, você estudará conceitos a respeito de técnicas de
modelagem e conhecerá diferentes modelos matemáticos. Assim, você
verá que as técnicas de modelagem matemática (ou de otimização)
normalmente estão condicionadas à solução de um único objetivo e
assumem que as restrições não podem ser violadas. Porém, há diver-
sas soluções existentes no mundo real que exigem que boa parte das
decisões das empresas seja flexível. Dessa forma, os gestores procuram
satisfazer ou pelo menos se aproximar dos objetivos estabelecidos, em
vez de considerá-los como rígidos.
2 Técnicas de modelagem: modelos de programação matemática
Modelos de simulação
Os modelos de simulação procuram oferecer uma representação do mundo
real com o objetivo de permitir a geração e a análise de alternativas antes da
implementação de qualquer uma delas. Dessa forma, permitem que o analista
tenha um considerável grau de liberdade e flexibilidade em relação à escolha
da ação mais conveniente. Com isso, o administrador poderá criar ambientes
futuros possíveis e testar alternativas, visando responder perguntas como: “e
se...?”, “o que acontecerá se...?”. É importante mencionar que a escolha da
melhor alternativa não é fixada na estrutura do modelo, sendo aplicada pelo
analista. Para facilitar o entendimento, acompanhe a Figura 1.
Técnicas de modelagem: modelos de programação matemática 3
Modelos de otimização
Estes modelos não permitem flexibilidade na escolha das alternativas, uma
vez que são estruturados para selecionar uma única alternativa, que será
considerada “ótima” de acordo com o critério estabelecido pelo analista. O
critério faz parte da estrutura do modelo, que encontra a melhor alternativa
a partir de uma análise matemática. Essa análise matemática, por sua vez, é
processada por métodos sistemáticos de solução, os quais são chamados de
algoritmos. Para facilitar o entendimento, observe a Figura 2.
Em que f(x) é uma função, linear ou não linear, a ser otimizada (maximizada
ou minimizada), sujeita às restrições (lineares ou não lineares) que indicam
uma necessidade a ser satisfeita (“maior ou igual”), uma disponibilidade a ser
respeitada (“menor ou igual”) ou um condicionante a ser satisfeito de maneira
exata (“igual”).
6 Técnicas de modelagem: modelos de programação matemática
inferidas mostra que elas não são adequadas e que a definição do problema e
sua modelagem matemática precisam de revisão, e, então, o ciclo é repetido
(ARENALES et al., 2015).
Entre as várias fases, tem-se, para os problemas de simulação:
Cabe ressaltar que um modelo matemático nem sempre é formulado em uma única
vez, podendo haver ciclos (ou subciclos) das fases (i)-(v) para revisão do modelo ma-
temático. Com o avanço tecnológico, tem sido possível resolver modelos de pesquisa
operacional (e, consequentemente, modelos matemáticos) cada vez mais complexos,
o que não era possível no passado.
Mas aí você pode estar questionado o estudo de modelos matemáticos diante das
facilidades do uso dos mais variados softwares comerciais já existentes. Nem sempre
é possível resolver problemas de aplicação direta nesses aplicativos computacionais,
sendo necessário algum domínio da teoria em que se baseia o método. Além disso,
o não conhecimento pode conduzir a um uso equivocado dos softwares.
Sendo que:
Leituras recomendadas
LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2016.
LOESCH, C.; HEIN, N. Pesquisa Operacional: fundamentos e modelos. São Paulo: Sa-
raiva, 2009.
PERIN FILHO, C. Introdução à Simulação de Sistemas. Campinas: Unicamp, 1995.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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