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Fundamentos e Estruturas

da Comunicação
ENSINO FUNDAMENTAL II 9º ANO

André de Souza Pereira Barbosa

TRABALHO DE PORTUGUÊS

Uberlândia
2024
TRABALHO DE PORTUGUÊS
PROFESSORA: SIMONE

ALUNO: ANDRÉ DE SOUZA PEREIRA BARBOSA

COLÉGIO TALENTOS

Uberlândia
2024
SUMARIO

* Coerência interna e externa; ..............................

* Elementos da comunicação; .............................

* Coerência pragmática;.........................................

* Funções da linguagem;...................................

* Morfemas/Estrutura dos nomes...............................

Uberlândia
2024
Coerência Interna e Externa
A coerência interna refere-se à consistência lógica e semântica dentro de um texto ou discurso,
enquanto a coerência externa diz respeito à relação do texto com seu contexto extralinguístico.
Por exemplo:

Coerência Interna: Em um texto sobre os benefícios da prática regular de exercícios físicos, é


importante que todos os argumentos apresentados estejam relacionados à saúde e ao bem-
estar.

Coerência Externa: Em uma conversa sobre meio ambiente, um discurso sobre os benefícios
da poluição do ar seria incoerente com o contexto.

EX:
Coerência Interna:

"Ele acordou cedo, vestiu sua roupa de corrida e saiu para dar uma volta no parque do Sabiá
antes do café da manhã."

A frase contem coerência interna ao descrever uma sequência de ações que se encaixam uma
na outra.

Coerência Externa:

"Era uma noite escura e de tempestades, enquanto ventava lá fora, ela se cobria com seu
cobertor lendo um livro."

Neste exemplo, a frase mantém coerência externa ao descrever o ambiente atmosférico (noite
escura e de tempestades) e as ações da personagem (se cobria e lendo um livro).

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Elementos da Comunicação
Os elementos da comunicação são os componentes fundamentais que estão envolvidos
em qualquer processo de comunicação entre um emissor (quem envia a mensagem) e
um receptor (quem recebe a mensagem). Os principais elementos da comunicação são:

Emissor (ou remetente): É a pessoa ou entidade que inicia o processo de comunicação,


transmitindo uma mensagem. O emissor pode ser uma pessoa, um grupo de pessoas,
uma organização ou até mesmo uma máquina.
Receptor (ou destinatário): É a pessoa ou entidade que recebe a mensagem transmitida
pelo emissor. O receptor interpreta a mensagem e pode responder a ela de alguma
forma.
Mensagem: É a informação transmitida pelo emissor ao receptor. Pode ser verbal
(palavras faladas ou escritas), não verbal (gestos, expressões faciais) ou uma combinação
de ambos.
Canal: É a informação transmitida pelo emissor ao receptor. Pode ser verbal (palavras
faladas ou escritas), não verbal (gestos, expressões faciais) ou uma combinação de
ambos.
Contexto: Refere-se ao ambiente ou situação em que a comunicação ocorre. O contexto
inclui fatores como o local, o momento, a cultura e as experiências compartilhadas entre o
emissor e o receptor, que influenciam a interpretação da mensagem.
Código: É o conjunto de símbolos e regras utilizados pelo emissor e pelo receptor para
codificar e decodificar a mensagem. O código pode ser uma linguagem verbal, gestual,
visual ou qualquer outro sistema de símbolos compartilhado entre as partes envolvidas na
comunicação.

EX:
Emissor: Um professor explicando a matéria em sala de aula.
Receptor: Os alunos que estão ouvindo a explicação.
Mensagem: As informações ditas pelo professor.
Canal: A voz e os gestos do professor, bem como os materiais visuais (como escritas no
quadro).
Contexto: O ambiente da sala de aula e o conteúdo passado.
Código: A língua utilizada para transmitir as informações (por exemplo, o português).

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Coerência Pragmática
A coerência pragmática refere-se à consistência e eficácia da comunicação com base no
contexto, nas intenções comunicativas e nas expectativas dos interlocutores. É uma
dimensão da coerência que se concentra na relação entre o uso da linguagem e o
contexto específico em que a comunicação ocorre. Aqui estão alguns aspectos
importantes da coerência pragmática:

Uso do contexto: Envolve a capacidade de os falantes ajustarem sua linguagem de


acordo com o contexto em que estão inseridos. Isso inclui considerar fatores como
localização física, identidade dos interlocutores, propósito da comunicação, entre outros.

Maximização da relevância: Os interlocutores tendem a esperar que a comunicação seja


relevante para a situação em que se encontram. Portanto, a coerência pragmática
envolve escolher informações e expressões que sejam pertinentes e apropriadas para o
contexto.

Conformidade às normas sociais e culturais: A comunicação eficaz requer conformidade


às normas sociais e culturais do grupo em que a interação ocorre. Isso inclui o uso
adequado de formas de tratamento, expressões de cortesia, tabus linguísticos e outras
convenções comunicativas específicas de cada cultura.

Inferência e implicatura: Os interlocutores muitas vezes inferem significados além do que


é explicitamente afirmado na comunicação. A coerência pragmática envolve entender e
interpretar essas implicaturas de maneira adequada, levando em consideração o
contexto e as intenções comunicativas do falante.

Atenção aos sinais não verbais: A comunicação eficaz não se limita apenas às palavras,
mas também inclui gestos, expressões faciais, entonação e outros sinais não verbais. A
coerência pragmática requer alinhamento entre os aspectos verbais e não verbais da
comunicação.

Em resumo, a coerência pragmática diz respeito à interpretação dos enunciados com


base no contexto situacional e nas intenções comunicativas. Por exemplo:

Enunciado: "Que calor!"


Interpretação: Dependendo do contexto, essa frase pode expressar uma reclamação
sobre o clima ou servir como uma saudação informal em uma conversa.

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Funções da Linguagem
As funções da linguagem são os diferentes objetivos ou propósitos que um emissor pode
ter ao utilizar a linguagem para se comunicar com um receptor. Elas foram definidas pelo
linguista russo Roman Jakobson e são cinco:

Referencial (ou denotativa): Esta função concentra-se na transmissão de informações


objetivas e factuais sobre o mundo. O emissor busca transmitir uma mensagem clara e
precisa sobre um objeto, evento ou situação.
Emotiva (ou expressiva): Nesta função, o foco está nas emoções, sentimentos e opiniões
do emissor. O objetivo é expressar estados emocionais pessoais, como alegria, tristeza,
raiva, etc.
Conativa (ou apelativa): Aqui, a linguagem é usada para influenciar ou persuadir o
receptor a agir de determinada maneira. O emissor busca chamar a atenção do receptor,
convencê-lo ou influenciá-lo.
Metalinguística: Nesta função, a linguagem é usada para discutir ou comentar sobre a
própria linguagem. Isso ocorre quando o emissor esclarece o significado de uma palavra,
define um termo específico ou faz uma observação sobre a estrutura ou uso da
linguagem.
Fática: Esta função tem como objetivo principal estabelecer, prolongar ou encerrar o
contato comunicativo entre o emissor e o receptor. É usada para verificar se a
comunicação está ocorrendo de maneira eficaz, sem necessariamente transmitir
informações específicas.
Poética: Concentra-se na forma e na estética da linguagem, valorizando a criatividade, a
sonoridade, as figuras de linguagem e a beleza das palavras. É típica de textos literários,
poemas, músicas, slogans publicitários, onde o principal objetivo é criar impacto estético
no receptor.

Exemplos:

Referencial: "O sol é uma estrela que brilha no centro do nosso sistema solar."
Emotiva: "Estou muito feliz que você tá aqui!"
Conativa: "Por favor, feche a porta."
Metalinguística: "A palavra 'cachorro' se refere a um animal doméstico de quatro patas."
Fática: "Alô, você está me ouvindo?"
Poética: "Versos vazios de sentido, cheios de sonhos e ilusões."

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Morfemas/Estrutura dos Nomes
Os morfemas são as unidades mínimas de significado na língua, enquanto a estrutura dos
nomes refere-se à organização dos elementos que compõem os nomes. Vou explicar
brevemente como os nomes podem ser estruturados em relação aos seus morfemas:

Radical ou Lexema: É a parte central e invariável do nome que carrega o significado


básico da palavra. Por exemplo, no nome "cachorro", o radical ou lexema é "cachorr-",
que indica o conceito de um animal quadrúpede doméstico.
Afixos: São morfemas que podem ser adicionados ao radical para modificar seu
significado ou categoria gramatical. Existem dois tipos principais de afixos:
- Prefixos: São adicionados antes do radical. Por exemplo, em "revisão", o prefixo "re-"
indica repetição ou retorno.
- Sufixos: São adicionados depois do radical. Por exemplo, em "amoroso", o sufixo "-oso"
indica qualidade ou característica.
Flexões: São morfemas que indicam flexão gramatical, como número (singular/plural),
gênero (masculino/feminino), caso (nominativo/genitivo) e grau (comparativo/superlativo).
Por exemplo, em "meninos", o sufixo "-s" indica pluralidade.
Temas ou Desinências: São morfemas que indicam o contexto gramatical da palavra,
como tempo, modo e pessoa em verbos, ou caso e número em substantivos. Por
exemplo, em "cantamos", o sufixo "-amos" indica que se trata da primeira pessoa do
plural do pretérito perfeito do verbo "cantar".

Por exemplo:

Morfemas: Na palavra "amoroso", temos os morfemas "amor" (significado básico) e "-oso"


(que indica qualidade).
Estrutura dos Nomes: O nome "Maria da Silva Santos" segue a estrutura comum de nome
próprio (Maria) seguido do sobrenome paterno (Silva) e do sobrenome materno (Santos).

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