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Índice

1. Introdução................................................................................................................................3

2. Unidade 13: Língua e escrita (historiografia da escrita)..........................................................4

3. Unidade 14: Regras gerais de formação das palavras..............................................................4

4. Unidade 15: Processos de formação de palavras (morfologia)................................................4

5. Unidade 16: Introdução à semântica........................................................................................5

5.1. Conceito da semântica..........................................................................................................5

5.4. Unidade 17: Propriedades Semânticas (identidade ou igualdade de sentido).......................6

6. Unidade 18: Propriedades semânticas (oposição ou dissemelhança de sentido).....................6

7. Unidade 19: Introdução à pragmática......................................................................................7

8. Unidade 20: Noção da sintaxe (estrutura dos constituintes)....................................................7

8.1. Estrutura dos constituintes (constituintes imediatos)............................................................8

9. Unidade 21: Língua e fala........................................................................................................9

10. Unidade 22: A língua na sociedade (noções da sociolinguística)........................................10

11. Unidade 23: Princípios da Mudança Linguística.................................................................10

12. Unidade 24: Noções da psicolinguística..............................................................................11

Conclusão...................................................................................................................................12

Bibliografia................................................................................................................................13
1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Linguística Geral fala sobre vários aspectos ligados a cadeira,
desde a unidade 13 – historiografia da escrita até a unidade 24 – noções psicolinguísticas. Com
este trabalho, pretende-se compreender a essência dos conteúdos plasmados no manual de
Linguística Geral. A visão geral do trabalho é, de certa forma, descrever, ou seja, de uma forma
detalhada fazer o resumo das unidades acima referidas, para consequentemente produção de um
manual do estudante, autor do trabalho. Espera-se com o presente trabalho, ter-se feito o
essencial para um bom proveito aos demais.

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2. Unidade 13: Língua e escrita (historiografia da escrita)

A escrita é um dos instrumentos básicos da civilização. A primeira escrita foi ‟escrita rupestre
que utilizava pictograma para representar directamente objectos.

Os Sumérios criaram um sistema de escrita pictográfica para registar as suas transacções


comerciais. Essa escrita foi chamada cuneiforme. Por sua vez os egípcios desenvolveram um
sistema pictográfico que ficou reconhecido por hieróglifo.

Há três tipos de sistemas de escrita: escrita por palavra, escrita silábica e escrita alfabética

2.1. Relações das línguas com a escrita

Aprende-se a falar antes de se aprender a escrever e historicamente passaram dezenas de


milhares de anos durante os quais a língua foi falada antes de existir algum tipo de escrita.
Apesar da enorme falta de correspondência entre o som e a ortografia reflecte o conhecimento
morfológico e tecnológico dos falantes de uma língua.

3. Unidade 14: Regras gerais de formação das palavras

3.1. Regras morfológicas de formação de palavras

Existem dois processos de formação de palavras: derivação e composição. Na derivação esta


envolvido um radical e um afixo, enquanto a composição requer a intervenção de dois radicais
ou palavras.

A categoria sintáctica de base e da palavra complexa permitem complementar a identificação do


processo que essa palavra complexa é o resultado. Considerando apenas as categorias sintácticas
adjectiva, nome e verbo, cujo estatuto morfológico parece ser diferente do das restantes
categorias.

4. Unidade 15: Processos de formação de palavras (morfologia)

Derivação e composição

Define-se por derivação o processo de formação de palavras em que os afixos associados a uma
forma de base determinam não só a categoria sintáctica, mas também todas as propriedades
gramaticais das palavras derivadas: géneros, traços semânticos, conjugação no caso dos verbos.
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Composição é um processo de formação de palavras resultante da união de dois ou mais
radicais, conforme a fusão dos elementos componentes, ela poderá ser feita por justaposição ou
aglutinação. As palavras associadas conservam cada qual sua autonomia fonética.

A sigla é um processo que consiste na redução de uma palavra ou de um grupo de palavras às


suas iniciais para designar organismos, partidos políticos, associações, clubes desportivos, entre
outros.

Acronímia é o conjunto de processos morfológicos que levam a formação de acrónimos, cuja


particularidade é a de serem pronunciadas como uma corrente; apresenta-se sob a forma de
siglas, amálgamas ou de novas unidades lexicais.

Abreviação é a redução da escrita de uma palavra ou de uma locução, usadas em geral na


escrita, onde frequentemente utiliza-se com um ponto final para indicar que se trata de uma
forma incompleta.

Os empréstimos são palavras provenientes de outras línguas e adaptadas à nova língua.

A extensão metafórica contribui de forma muito significativa para o alargamento do léxico de


uma língua.

5. Unidade 16: Introdução à semântica

5.1. Conceito da semântica

O vocábulo semântico deriva-se de sema, (sinal), refere-se ao estudo do significado, em os


sentidos do termo. A semântica é a componente da gramática que estuda o significado e o
sentido que as palavras veiculam numa determinada língua.

Sema, corresponde ao conjunto de traços particulares que caracterizam um ser, coisa, objecto,
etc.

Sentido é o lugar que uma palavra ocupa no sistema de relações com outras palavras numa
determinada frase de uma certa língua.

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5.2. Referencia

O termo referência foi introduzido para estabelecer a relação entre as palavras e as coisas, acções
e qualidades que elas apresentam. A referencia pressupõe a existência ou realidade que se deriva
da nossa experiencia directa dos objectos no mondo físico.

5.3. Expressão referencial e genética

Expressão referencial é uma expressão usada num enunciado para referir alguma coisa, pessoa,
isto é, usada como determinado referente na mante. A expressão pode ser o nome de uma pessoa,
um sintagma, um substantivo, etc.

Expressão genérica acontece quando o falante no momento que profere o enunciado não tem em
mente algo, pessoa, objecto, etc.

5.4. Unidade 17: Propriedades Semânticas (identidade ou igualdade de sentido)


5.4.1. Relações de sentido (identidade ou igualdade de sentido)

Palavras Sinónimas são aquelas que apresentam igualdade de sentido. Existem palavras que
embora sejam sinonimas não se podem substituir em todos os contextos.

Palavras hiponímias estabelecem uma relação de identidade de sentido estabelecida entre duas
ou mais palavras, onde o conteúdo de uma delas está contido no conteúdo da outra em que um é
termo geral ou hiperónimo e outros são as partes ou hipónimo.

A paráfrase acontece quando duas ou mais frases apresentam igualdade de sentido ou ambas
apresentam a mesma proposição.

6. Unidade 18: Propriedades semânticas (oposição ou dissemelhança de sentido)


6.1. Relações de Oposição ou Dissemelhança de Sentido

Palavras antónimas são aquelas que aparecendo aos pares não permitem a aplicação de um se o
outro for aplicado.

Contradição acontece quando duas ou mais frases apresentam desigualdade de sentido.

Polissemia tem a ver com termos que possuem vários sentidos relacionados. O termo polissemia
subdivide-se em poli, que significa muitos e sema, que significa significado.
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Ambiguidade acontece quando uma palavra contém mais de um significado. Existem dois tipos
de ambiguidade: lexical e estrutural.

Homonímia estabelece uma relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem
significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica. As homonímias podem ser:
homógrafas, homófonas, perfeitas, paronímia e homonímia.

6.1. Distinção entre Conotação e Denotação

A conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto.

A denotação é uso da palavra com o seu sentido original.

7. Unidade 19: Introdução à pragmática

A pragmática define-se como sendo o estudo da influência do contexto no modo como


interpretamos as frases, por outro lado pragmática é estudo genérico de como o contexto afecta a
interpretação linguística.

Os actos ilocutores têm a ver com o estudo de como realizamos actos através de enunciados
sendo, no entanto, necessário o contexto para determinarmos a natureza dos actos elocutórios. Os
actos elocutórios podem ser compromissivos (ou comissivos), assertivos (ou representativos),
expressivos, directivos e declarações. Cada um deles assume uma significação específica acto de
fala.

Austin WORDS (1962), classificou os actos de fala da seguinte forma: há o acto fonético, de
produzir sons; o acto fáctico, de produzir uma frase gramatical, e o acto rético, de dizer algo com
sentido, actos que, conjuntamente, constituem o acto locutório.

Existem também os perlocutorios que tem a ver com os actos de fala realizados apenas se certos
resultados forem obtidos – como por exemplo, os de persuadir, ridicularizar ou assustar alguém.

8. Unidade 20: Noção da sintaxe (estrutura dos constituintes)

Sintaxe é o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas naturais. A sintaxe é a
parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso,

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incluindo na sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um
significado completo e compreensível.

8.1. Estrutura dos constituintes (constituintes imediatos)

Sujeito – em análise sintáctica, o sujeito é um dos termos essenciais da oração, responsável por
realizar ou sofrer uma acção ou estado.

8.2. Tipos de sujeito

Segundo a nomenclatura gramatical Brasileira o sujeito pode ser:

-Sujeito simples;

-Sujeito composto;

-Sujeito subentendido desinencial, implícito, oculto ou elíptico e

-Sujeito indeterminado.

8.3. Predicado (gramática)

Na gramática, o predicado é um dos termos essenciais da oração; é tudo aquilo que se diz ou que
se declara sobre o sujeito.

8.3.1. Tipos de predicado

-Predicado nominal;

-Predicado verbal e

-Predicado verbo-nominal.

O objecto direito é o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo directo.
Identificamos o objecto directo quando perguntamos ao verbo: ‟quemˮ ou ‟o quê.

Objecto directo preposicionado um verbo transitivo directo aparece seguido de preposição, que,
por sua vez, precede o objecto directo.

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O objecto indirecto é o termo da oração que completa um verbo transitivo indirecto, sendo
obrigatoriamente precedido de preposição.

Frase é todo enunciado linguístico capaz de transmitir uma ideia. A frase é uma palavra ou
conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo.

Oração é todo enunciado linguístico que tem o núcleo como o verbo, apresentando, desta
maneira e na maioria das vezes termos essenciais da oração, sujeito e predicado.

Período é uma frase que possui uma ou mais orações, podendo ser: simples ou composto.

8.4. Tipos básicos de frases

-Frases declarativas

-Frases exclamativas

-Frases imperativas

-Frases interrogativas

-Frases optativas

-Frases imprecativas.

Outros tipos de frases são: frase simples (frase não-idiomática), frase idiomática ou expressão
idiomática, frase feita, frase formal (não-coloquial, não-popular), frase cliché e frase coloquial.

9. Unidade 21: Língua e fala

A língua é uma forma particular de linguagem, um sistema de signos linguísticos que pode ser
utilizado por meio da fala ou da escrita. É comum a povo, a uma nação, a uma cultura, e constitui
o seu instrumento de comunicação.

A língua é a linguagem verbal utilizada por um grupo de indivíduos que constitui uma
comunidade. De acordo com a afirmação acima, a língua é um tipo de linguagem; é a única
modalidade da linguagem baseada em palavras. O alemão e o português são línguas diferentes.

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Se por um lado, a língua é um sistema de signos linguísticos que servem de base de comunicação
numa determinada comunidade, por outro lado, a fala é a realização concreta da língua; ela é
feita por um individuo da comunidade num determinado momento. A fala é um acto individual
que cada membro pode efectuar com o uso da linguagem.

10. Unidade 22: A língua na sociedade (noções da sociolinguística)

10.1. Relação língua sociedade e sociedade

Segundo Saussure uma língua só existe, dentro de uma colectividade (sociedade),


independentemente da vontade do falante; ela é a soma de tudo o as pessoas dizem e envolve
dois aspectos importantes: as combinações individuais e voluntárias e os actos de fonação,
responsáveis pela execução de tais combinações.

É de grande importância as relações da língua com as instituições como a igreja e a escola.

10.2. Hipótese de Sapir e Worf

A hipótese de Sapir-Worf sugere que a linguagem limita a extensão na qual os membros de uma
comunidade linguística podem pensar sobre os temas.

10.3. O Paradoxo de Saussure

Ferdinand Saussure apresenta conceitos antagonismos para estabelecer relação entre conceitos
para além do que já referiu com relação a língua vs. Fala: Conceitos de sincronia e diacronia, e
sintagma e paradigma.

11. Unidade 23: Princípios da Mudança Linguística

Conceitos de variação e mudança linguística:

Variação de uma língua é o modo pelo qual ela diferencia-se, sistemática e coerentemente, de
acordo com o contexto histórico, geográfico e sócio-cultural no qual os falantes dessa língua
manifestam-se verbalmente.

Alguns escritores de sociolinguística usam o termo lecto, um processo de criação de palavras


para termos específicos, são exemplos dessas variações: dialectos (variação diatópica),
sociolectos, linguagem padrão, idiolectos, registos (ou diatipos), etnolectos e ecolectos.
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11.1. Tipos de variação linguística

Existem quatro tipos de variação linguística a saber: variação histórica, variação geográfica,
variação social e variação estilística.

Língua natural (língua ordinária, língua humana ou somente ‟línguaˮ no uso comum) é um
conceito formulado pela filosofia da linguagem e pela linguística para se referir as linguagens
desenvolvidas naturalmente pelo ser humano como instrumento de comunicação, como as
línguas faladas e a língua de sinais.

Dialecto é a designação para variedades linguísticas, que podem ser regionais ou sociais.

Bilinguismo é a capacidade de expressar-se em duas línguas.

12. Unidade 24: Noções da psicolinguística

Psicolinguística é o estudo das conexões entre a linguagem e a mente; começou a se destacar


como uma disciplina autónoma nos anos 1950. Ela é um ramo interdisciplinar da psicologia e da
linguística.

A psicolinguística analisa qualquer processo que diz respeito a comunicação humana mediante o
uso da linguagem (seja ela oral, escrita, gestual, etc.).

A psicolinguística se interessa pela produção da linguagem, a ideia é saber o que se passa na


cabaça de um falante quando fala ou ouve.

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Conclusão

Após a elaboração do presente trabalho, concluiu-se que no presente trabalho, após a síntese feita
das unidades 13 a 24, foi possível ter noção da aprendizagem relacionada esta disciplina de
Linguistica Geral. Espero que neste trabalho refeito por mim feito, autor do mesmo, seja
usufruído aos demais colegas, docentes. De certa forma dificuldades não falharam, mas, através
do esforço feito, foi possível ultrapassa-los, porque, na verdade, resumir não é “algo tão fácil no
processo educativo”, mas conforme os conteúdos adquiridos. Assim, segundo o manual Variação
de uma língua é o modo pelo qual ela diferencia-se, sistemática e coerentemente, de acordo com
o contexto histórico, geográfico e sócio-cultural no qual os falantes dessa língua manifestam-se
verbalmente.

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Referencias Bibliográficas

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