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Índice

1. Introdução......................................................................................................................2

2. Literatura escrita............................................................................................................3

2.1. Literatura oral.............................................................................................................3

2.2. A evolução da literatura oral.......................................................................................3

2.3. Literatura oral no mundo moderno.............................................................................4

3. Recursos estilísticos.......................................................................................................4

4.1. Uso da conotação na gramática..................................................................................7

4.2. O emprego da linguagem conotativa..........................................................................7

4.3. A forma como se dá a conotação................................................................................8

Conclusão........................................................................................................................10

Referencia Bibliográfica..................................................................................................11
1. Introdução

Este trabalho de IEL permite ao estudante compreender o conceito de literatura ao longo


do tempo, conhecer os períodos literários e sua periodização, e, facilitara ao estudante
analisar textos de categoria literária diversa e de épocas diferentes. Para uma melhor
compreensão do leitor, este trabalho está estruturado em unidades, temas, títulos,
subtítulos e o desenvolvimento da matéria, no concernente a Literatura Escrita e Oral.
2. Literatura escrita

Literatura escrita é a técnica de compor e expor textos escritos, em prosa ou em verso, de


acordo com princípios teóricos e práticos; o exercício dessa técnica ou da eloquência é a
poesia.

A palavra literatura vem do latim ‟litterisˮ que significa letras, e possivelmente uma
tradução do grego grammatikee. Em latim literatura significa uma instrução ou conjunto
de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as técnicas de
gramática, da retóricas e da poética.

Por extensão, se refere especificamente a arte ou ofício de escrever. O termo literatura é


usado como referência a um conjunto escolhido de textos como, por exemplo a literatura
portuguesa, a literatura espanhola, a literatura inglesa, a literatura japonesa, etc.

2.1. Literatura oral

Para a wikipedia, literatura oral é a antiga arte de exprimir eventos reais ou fictícios, em
palavras, imagens e sons. Histórias têm sido compartilhadas em todas as culturas e
localidades como um meio de entretenimento, educação, preservação da cultura e para
incutir conhecimentos e valores morais. Desde tempos imorais, alguns contos têm sido
usados para fazer proselitismo de certas maneiras de ser, agir e pensar.

A literatura oral é frequentemente considerada como sendo um aspecto crucial da


humanidade. Os seres humanos têm uma habilidade natural para usar comunicação verbal
para ensinar, explicar e entreter, o que explica o porquê da literatura oral ser tão
preponderante na vida quotidiana.

A literatura oral tradicional difere da literatura oral multimédia no sentido de que ela é
experimentada e se forma dentro da mente da audiência. Por exemplo um dragão descrito
será diferente para cada ouvinte, enquanto uma representação visual será mais específica.
Dado que a literatura oral tradicional depende da experiencia pessoal e da imaginação do
recipiente, ela tende a ter um impacto mais forte.

2.2. A evolução da literatura oral

Segundo os dados da wikipedia as primeiras formas da narrativa eram orais, combinadas


com gestos e expressões: as palavras eram faladas de uma pessoa para outra num esforço
de comunicar uma mensagem ou sentimentos. Histórias também eram vistas em desenhos
ou rochas e paredes de cavernas. Com a invenção da escrita, histórias foram gravadas,
transcritas e compartilhadas através de grandes regiões do mundo.

A medida em que as actividades humanas se tornaram mais refinadas e complexas,


histórias visuais foram sendo apresentadas em imagens gravadas em madeira, bambu,
marfim e pedra, pintadas sobre tela, seda e papel, gravadas em filme e armazenadas
electronicamente como imagens digitais

Tradicionalmente, histórias orais eram passadas de geração em geração e sobre viviam


unicamente em memória. Com a invenção da mídia escrita, isto tornou-se menos
importante. Particularmente, em tempos modernos uma vasta indústria de entretenimento
foi construída sobre uma base sofisticada de narrativa multimídia.

2.3. Literatura oral no mundo moderno

De acordo com a wikipedia, actores, cantores, rappers e comediantes modernos podem as


vezes serem contadores de histórias. Há também um tipo específico de intérprete
contemporâneo denominado ‟apresentadorˮ que combina elementos destes profissionais
mais convencionais junto com varias outras, para criar performances que não são nem
modernos nem arcaicas. Estes intérpretes podem usar materiais tradicionais, originais ou
históricos.

Consultores organizacionais e gerentes tem também descoberto o poder da literatura oral


nas organizações. Uma boa história de mudança estrutural numa organização pode motivar
organizações similares a mudar também; da mesma forma, as histórias informais que as
pessoas contam umas para as outras sobre normas organizacionais, politicas e iniciativas
de mudança permeiam a cultura organizacional e reflectem o significado que as pessoas
dão as intervenções organizacionais.

3. Recursos estilísticos

Os recursos estilísticos são as formas de utilizar as palavras no sentido conotativo,


figurado, com o objectivo de ser mais expressivo.

Comparação é a aproximação de dois elementos realçando pela sua semelhança.


Conectivos comparativos são usados: como, feito, tal qual, que nem…

Ex.: aquela criança era delicada como uma flor.


Metáfora é um tipo de comparação em que o conectivo esta subentendido. O segundo
termo é usado com valor do primeiro. Ex.: aquela criança é (como) uma flor.

Antítese é a aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos.

Ex.: os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.

Eufemismo é a atenuação de algum facto ou expressão com objectivo de amenizar alguma


verdade triste, chocante ou desagradável.

Ex.: ele foi desta para melhor. (evitando dizer ele morreu.)

Personificação, prosopopeia ou animismo é a atribuição de características humanas a


seres inanimados, imaginários ou irracionais. Ex.: a vida ensinou-me a ser humilde.

Hipérbole é o exagero proposital com objectivo expressivo.

Ex.. Estou morrendo de cansaço.

Ironia é a forma intencional de dizer o contrário da ideia que se pretendia exprimir. O


irónico é sarcástico ou depreciativo. Ex.: que belo presente de aniversario!

Elipse é a omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.

Ex.: Marta trabalhou durante vários dias e ele, (trabalhou) durante horas.

Anáfora é a repetição de palavras. Ex.: ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é
tudo.

Anacoluto é a interrupção na sequência lógica da oração deixando um tremo solto, sem


função sintáctica. Ex.: Mulheres, como viver sem elas?

Antonomásia é a substituição de nome próprio por qualidades ou característica que o


distinga. É o mesmo que apelido, alcunha ou cognome.

Ex.: Xuxa (Maria das Graças)

O gordo (Jó Soares)

Apostrofo ou invocação é a invocação ou interpelação de ouvinte ou leitor, seres reais ou


imaginários, presentes ou ausentes.

Ex.: Mulher, venha aqui!


Ó meu Deus! Mereço tanto sofrimento?

Assíndeto é a ausência de conjunção aditiva entre palavras da frase ou oração de um


período. Essas aparecem justapostas ou separadas por vírgula.

Ex.: Nasci, cresci, morri. (ao invés de: nasci, cresci e morri).

Catacrese é a metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e se tornou quotidiana,
não representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência das palavras mais
apropriadas. Surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas.

Ex.: Céu-da-boca; cabeça de prego; asa da xícara; dente de alho.

Metonímia é o uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma
proximidade de sentido. A metonímia pode ocorrer quando usamos:

A – o autor pela obra. Ex.: nas horas vagas, lê Machado. (a obra de Machado).

B – o continente pelo conteúdo. Ex.: conseguiria comer toda a marmita. Comeria a comida
(conteúdo) e não a marmita (continente).

Onomatopeia é uso de palavras que imitam sons ou ruídos. Ex.: Psiu! Veja aqui!

Paradoxo ou oximoro é a aproximação de palavras ou ideias de sentido oposto em apenas


uma figura. Ex.: ‟estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejoˮ.

Pleonasmo ou redundância é a repetição da mesma ideia com objectivo de realce. A


redundância pode ser positiva ou negativa. Quando é proposital, usada como recurso
expressivo, enriquecera o texto. Ex.: posso afirmar que escutei com meus próprios ouvidos
aquela declaração fatal.

Quando é inconsciente, chamada de pleonasmo vicioso empobrece o texto, sendo


considerado um vício da linguagem. Ex.: ira reler a prova de novo.

Polissíndeto é a repetição de conjunções (sindetos).

Ex.: estudou e casou e trabalhou e trabalhou…

Silepse é a concordância com a ideia não com a forma.

Ex.: os brasileiros (3ª pessoa) somos (1ª pessoa) massacrados. - Pessoa


Vossa santidade (fem.) será homenageado (masc.) – género

Havia muita gente (sing.) na rua, corriam (plur.) desesperadamente – numero.

Sinestesia é a mistura das sensações em uma única expressão.

Ex.: aquele choro amargo e frio me espetava. Mistura de paladar (amargo) e tacto (frio
espetava).

4. Conotação

Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes significados,


sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece.
Refere-se a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra,
ampliando sua significação mediante a circunstância em que é utilizada.

4.1. Uso da conotação na gramática

Na conotação a palavra é aplicada num sentido figurativo, e a real intenção de quem passa
a mensagem só será conhecida após a análise do texto.

A conotação quer dizer que a palavra é empregada no sentido figurado. Dá-se aqui uma
espécie de associação emocional, cultural e subjectiva diferentemente da denotação. A
conotação extrapola o significado literal de uma palavra, conceito ou frase, visto que
aplica o contexto cultural e emocional. por essa razão é predefinido pelos poetas, que a
emprega em seus versos sem limites a imaginação; também é bastante utilizada em
charges, mimes e gírias além dos provérbios.

4.2. O emprego da linguagem conotativa

A conotação é a aplicação de uma palavra escrita comum sentido figurado, já que depende
de um contexto cultural e emocional. Seu significado é incomum e circunstancial, por
vezes até poético ou mesmo criando comparações.

Na linguagem conotativa o sentido vai além da sua denotação, posto que a palavra envia a
significados sortidos. A excepção leva a diversas outras ideias associativas, virtuais,
sugeridas apenas, e tudo depende do contexto.
As palavras possuem natureza conotativa assim que seu significado é aumentado ou
modificado no texto. Isso dá a entender ideias que vão muito além do seu sentido mais
usual. Ex.: Maria é um doce.

O termo doce não emprega o valor que esta no dicionário. A única forma de captar sua
significação é através da análise do contexto onde esta inserido o termo. No caso doce
significa que Maria é amável.

Na conotação, o significado das palavras vai depender a situação singular de uso, diferente
da denotação, que é o seu sentido literal.

4.3. A forma como se dá a conotação

Na conotação negativa, diz-se que ela é empregada de forma pejorativa, posto que rebaixa
aquilo que trata. Evidentemente que a conotação negativa dependera do contexto em que
esta inserida. Exemplificando: a palavra ‟bobinhoˮ pode ser compreendida como uma
maneira meiga de se dirigir a alguém. Já seu significado num bate-boca pode ter aspecto
negativo.

Já a conotação positiva se da quando a significação da palavra é aprazível, levando a bons


sentimentos. Também depende muito do contexto em que ela esta inserida. Uma mesma
palavra pode apresentar uma conotação positiva para uns, e negativa para outros. Por fim,
a conotação política se da interpretando os usos e costumes político-partidários. É referir a
alguém como se auferisse vantagem eleitoral ou de interesses governamentais. Há ai um
sentido poético e estratégico.

Exemplos de emprego conotativo

É importante exemplificar a linguagem conotativa, visto que assim se fixa melhor o


conceito. ‟O seu olhar é frio feito geloˮ. Por tamanha possibilidade de emprego das
palavras é que a conotação é usada pelos escritores.

Também os provérbios e ditos populares empregam o linguajar conotativo. ‟Boca fechada


não entra mosquitoˮ. Isso seria igual se dizer que a pessoa tem de conversar pouco. Se
lemos que ‟João esta de joelho por Anaˮ, seria igual dizer que ele esta apaixonado.
Obviamente que João não esta ajoelhado em frente a Ana, mas sim que se envolveu com
ela.
Por isso que se diz que conotar é aplicar novos significados, algo que fuja do linguajar
formal das expressões. As gírias, charges e memes empregam a conotação com intuito de
fazer graça ou fixar a mensagem transmitida.

Verosimilhança

Verosimilhança é o atributo que parece intuitivamente verdadeiro, isto é, o que é atribuído


a uma realidade portadora de uma aparência ou de uma probabilidade de verdade, na
relação ambígua que se estabelece entre imagem e ideia.

Em literatura, o termo designa o termo designa a ideia de que aquilo que é narrado se
assemelha a realidade. No teatro tem a ver com a classifica regra das três unidades (esc.
XVII).

Verosimilhança no geral é aquilo que possui semelhança com a nossa verdade, com o
nosso dia-a-dia.

Verosimilhança é a impressão da verdade que a ficção consegue provocar no leitor.


Alguns filmes, novelas, livros são exemplos de verosimilhança pois apresentam os factos
semelhantes ao que acontece na realidade vivida.

Outro ponto de vista, define a verosimilhança não como a semelhança dos elementos da
obra como o mundo real, mas a credibilidade que esses elementos demonstram em relação
ao mundo de ficção apresentado. Sob essa perspectiva, portanto, adequação à realidade e
verosimilhança são conceitos independentes, podendo por exemplo uma obra introduzir
elementos que se correspondem fielmente com a realidade, mas não são verosímeis no
contexto de ficção construído na obra.
Conclusão

Em gestos de conclusão, quanto a abordagem desenvolvida em torno da literatura escrita e


oral, viu no desenvolvimrnto que, a Literatura escrita é uma técnica que compõe e expõe
textos escritos de vários artistas, fazedores de obras literárias em narrativas, prosa,
poemas, epopeias e, ou em verso, de acordo com princípios teóricos e práticos dos
próprios autores. É daí que, a palavra literatura significa letras, ou então literatura significa
uma instrução ou conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler, e se relaciona com
as técnicas de gramática, da retóricas poética.
Referencia Bibliográfica

TODOROV. Tzvetan. Os Géneros do Discurso. Lisboa, Edições 70, 1978.

WELLEK, René e WARREN, Austin. Teoria da Literatura. Publicações Europa-América,


4a edição (S.d.)

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