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COCA COLA

REAL MAGIC
ROTEIRO
ATO I
Int. museu – DIA
A câmera desce pelo teto e vai até a sala do museu, onde
transita até chegar no nosso protagonista.
Ele é um homem branco que veste moletom em tons terrosos e
parece entediado sentado no banco do MUSEU.
Ele olha para a professora que observa três alunos desenhando.
A câmera volta para ele que aparenta um ar de tédio e cansaço.
Fora do foco, o quadro Divine Idyll (Idílio divino – Aket 2022)
cria vida e pisca.
A professora retira os óculos e continua prestando atenção nos
desenhos dos alunos, julgando-os.
Divine Idyll se estica fora da moldura do seu próprio quadro e
alcança o quadro da Coca Cola 3 de Andy Warhol.
A Coca-Cola, ao ser apanhada pela Divine Idyll torna-se uma Coca
Cola cubista, acompanhando o estilo do quadro que a segura.
ATO II
A Coca, ao ser apanhada se transforma numa bela aula de história
da arte passando por diferentes universos, épocas e estilos.
Divine Idyll joga a Coca Cola, que é apanhada por um marinheiro
do quadro THE SHIPWRECK (J. M. W. TURNER – 1805).
O marinheiro joga a Coca-Cola, que passa pelas pessoas presentes
no museu até chegar em Queda na biblioteca, (Vikrum Kushwah,
2012).
A mulher retratada em Queda na Biblioteca solta a Coca que é
pega por O secador de cabelo (Fatam Ramadan, 2021)
Em seguida é Jogada para O Grito (Munch, Edvard (1863-1944)). Ao
interagir com a Coca-Cola, O Grito ouve um assobio de “Você não
pode me amaldiçoar (Wonder Buhle 2022), pedindo para que
passasse a Coca para ele.
Ao pegar a Coca Cola ele pula e cai no quadro de O Quarto de
Vicent Van Gogh (1889), transformando-se em pós-expressionista.
A câmera desloca-se de dentro do Quarto até a sala do museu,
onde acompanha a professora que observa um dos quadros.
Agitado para se apressar, ele (Você não pode me amaldiçoar
(Wonder Buhle 2022), pula da cama e joga a garrafa com maestria
na colossal estátua no meio do museu.
A estátua para de se mover enquanto o segurança olha para ele,
inclinando o chapéu até os olhos, como se quisesse fingir que a
estátua não se moveu.
A garrafa voa e, antes de pousar em Encontros Naturais (2020),
de Tejada, a mulher da pintura salta da tela e dispara para
agarrar a garrafa.
Ela arremessa direto Ponte de Tambor e Colina do Sol de
Hiroshige, Meguro de Cem Vistas de Lugares Famosos em Edo
(1858).
Antes que a garrafa afunde no fundo do rio, a Garota com Brinco
de Pérola (1665), de Vermeer, a resgata, abre e a deixa ao lado
do estudante de arte.
ATO III
O protagonista olha para a esquerda, bem a tempo de ver e beber
a garrafa de Coca recém-aberta.
A professora de artes está chegando. O lampejo de inspiração
surge. Numa fração de segundo, o estudante de artes começa e
termina seu esboço.
A professora olha para o rascunho e concorda com a cabeça, uma
impressão tácita cruzando seu rosto.
Um momento de alívio chegou. O estudante de arte volta-se para a
pintura de Vermeer, que lhe pisca de volta.
As transições entre os atos acontecem da seguinte forma:
1º ato: O primeiro ato costuma ser onde a história é
apresentada. Ele estabelece o cenário, introduz os personagens
principais e desenvolve o enredo inicial. No caso, o nosso
protagonista, a professora, os alunos e a primeira obra de arte
a se mexer.
2º ato: No segundo ato, a trama se desenvolve e os conflitos se
aprofundam. Personagens secundários (as obras de arte) começam a
ter destaque, e os dilemas centrais da história começam a se
desenrolar, nos quadros mexendo sem serem vistos. O suspense ou
a tensão muitas vezes aumentam neste ponto da narrativa. O que
se observa nas trocas de câmera e na tensão dos quadros serem
pegos se mexendo.
3º ato: Após o clímax, o ato final, conhecido como desfecho ou
epílogo, resolve o conflito restante e conclui a história. A
inspiração chega até nosso protagonista, junto com a Coca Cola.
Os quadros conseguem passar a Coca Cola e a professora aprova a
arte.

Link do Comercial: Coca-Cola® Masterpiece - YouTube

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