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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Recomendações de
Adubação e Calagem
para o Estado do Ceará

N
P
K
Tecnol
ogia em
Irrigaçã
oe
Drenag
em
3

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Sumário
1. Introdução......................................................................................................................... 4
2. Amostragem do Solo.........................................................................................................6
3. Resultados da Análise de Solo......................................................................................... .8
4. Interpretação dos resultados da Ánalise de Solo...........................................................15
5. Fertilizantes com macronutrientes...................................................................................18
6. Fertilizantes com micronutrientes...................................................................................22
7. Fertilizanates organicos.................................................................................................26
8. Misturas de Fertilizantes................................................................................................29
9. Relações Básicas entre nutrientes..................................................................................32
10. Modo de aplicação dos Fertilizantes..............................................................................34
11. Correção do Solo...........................................................................................................40
12. Solos afetados por Sais..................................................................................................45
13. Aspectos Econômicos da Adubação...............................................................................49
14. Legislação sobre fertilizantes e corretivos....................................................................53
15. Sugestões de Adubação e Calagem para as Principais Culturas do estado do Ceará......61
16. Bibliografia..........................................................................................................143
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1. INTRODUÇÂO

Este manual contém as recomendações de adubação e calagem para a maioria das


culturas exploradas no Estado do Ceará. As informações aqui contidas, resultantes dos
trabalhos de pesquisa existentes na região, e da experiência de campo adquirida pelos
extensionistas ao longo dos anos, se traduzem numa tentativa de que elas possam
representar um importante suporte básico à assistência técnica.
O trabalho da revisão da publicação Recomendações de Adubação para o
Estado do Ceara, editado em 1978, surgiu da necessidade sentida pelos professores,
pesquisadores e extensionistas que trabalham com fertilidade do solo e adubação e de
sugestão surgida no Simpósio sobre Pedologia e seus Problemas no Ceará, promovi do
pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Ceará (AEAC) e Comissão Estadual
de Solos do Ceará (CESSOLOS-CE), em abril de 1990. Logo após o evento, por
iniciativa dos próprios técnicos, uma equipe interinstitucional de trabalho
(UFC/EMATERCE/EPACE/FUNCEME) foi formada para efetivar a então
reivindicada revisão. Na estratégia traçada, técnicos de diferentes regiões do Estado
foram convidados a participar, procurando-se, desta maneira, somar os conhecimentos e
as experiências adquiridas nas diversas culturas em diferentes microrregiões. Uma vez
formuladas, as propostas de recomendações para as principais culturas foram submetidas
à apreciação dos diversos técnicos ligados a pesquisa, ao ensino, a assistência técnica e a
extensão rural do Estado do Ceará. Destes contatos resultou o aprimoramento do
trabalho da equipe que se consolidou na elaboração deste manual de Recomendações
de Adubação e Calagem para o Estado do Ceará, dirigido aqueles que, direta ou
indiretamente, estão envolvidos com a atividade agrícola.
As recomendações aqui enunciadas pressupõem que todos os demais fatores de
produção (especialmente água, recurso limitante no semiárido) estejam em condições
satisfatórias, ou ótimas, incluindo-se a correção da acidez do solo e o manejo adequado
do solo e da cultura. Como se trata de recomendações gerais, estas poderão ser
modificadas de acordo com as variações de solo, clima, cultivar, orientação
agronômica, etc. Poderão, ainda, ser alteradas num futuro próximo, de acordo com o
desenvolvimento da pesquisa e a introdução de novas praticas.
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2. AMOSTRAGEM DO SOLO

2.1. Considerações Gerais

A coleta de amostras de solos é o primeiro passo para a caracterização da


fertilidade de um solo. Portanto, trata-se de uma fase importante, e deve ser executada
com bastante critério e cuidado, a fim de que os resultados analíticos retratem as reais
características e propriedades dos solos.
Os principais objetivos da analise da fertilidade do solo são: a) avaliar o nível da
fertilidade atual do solo; e b) orientar a aplicação correta de corretivos, fertilizantes
minerais e orgânicos as culturas.

2.2. Material Necessário para a Coleta de Amostras

Para a coleta adequada das amostras de solo, comumente necessita-se de um dos


seguintes materiais (Fig. 2.1): a) Trado holandês: adequado para amostragem de até 80
cm de profundidade; tem bom desempenho em qualquer tipo de solo, embora exija
grande esforço físico; b) Trado de rosca: mais usado em solos arenosos e úmidos; c)
Trado de caneco: ideal para solos secos e compactados, d) Calador: ideal para solos
de textura médios e úmidos; e e) Pá de corte: mais simples e disponível para o
agricultor.

Figura 2.1 Equipamentos mais comuns para a coleta das amostras de solo.
Para a coleta de amostras. Profundas, pode-se usar a cavadeira ou trado com
cabo alongado. Além dos instrumentos citados, são necessários ainda, para a coleta,
recipientes limpos, lápis, sacos plásticos e etiquetas. Um modelo de etiqueta é
sugerido a seguir:
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Propriedade
Proprietário
Município
Identificação
Cultura
Data da coleta

2.3 Procedimentos para a coleta da amostra de solo.

As áreas a serem amostradas são geralmente aquelas que irão ser cultivadas
na pr6xima safra agrícola.
A propriedade agrícola deverá ser dividida em áreas que apresentem
características uniformes. Para tal, leva-se em conta a cor o solo, a textura da
camada superficial (arenosa ou leve, argilosa ou pesada, franca ou média), a posição
topográfica (partes baixas ou altas e encostas), o tipo de cobertura vegetal ou cultura
existente, as condições de drenagem e o histórico da área quanto à adubação ou
correção anterior (Fig. 2.2).

Zoneamento da propriedade agrícola em áreas com características uniformes para a


coleta da amostra de solo.
A coleta da amostra de solo para a análise de fertilidade deve ser realizada na
camada superficial (0 a 20 cm de profundidade). A área escolhida deve ser percorrida em
zig-zag (Fig. 2.3) e coletadas, com auxilio de ferramentas adequadas (Fig. 2.1), várias
sub-amostras em diferentes pontos (no mínimo vinte), tendo o cuidado de retirar sempre o
mesmo volume de terra e a mesma profundidade. É conveniente amostrar o subsolo (20 a
50 cm de profundidade) seguindo-se os mesmos critérios anteriormente citados, nos
seguintes casos: a) novas áreas a serem plantadas, principalmente, aquelas destinadas à
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implantação de culturas perenes; e b) áreas com suspeita de problemas químicos no
subsolo, tais como: acidez elevada (revelada pela presença de raízes pequenas
dilaceradas e fibrosas das plantas nativas ou cultivadas), camadas salinizadas (comuns
em solos Aluviais, Planossolo Solódico ou Solonetz Solodizado).

Figur
a 2.3. Procedimento para a coleta da amostra de solo para a análise da fertilidade.

O envio da amostragem de solo para o laboratório deve ser acompanhado de informações


complementares que ajudarão na interpretação dos resultados. Um modelo de formulário com estas
informações é apresentado a seguir.

Informações Complementares para Auxiliar na Avaliação da Analise de Fertilidade


do Solo:
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Propriedade
Proprietário.
Município:
Estado:
Amostra composta de: Sub-amostras.
Profundidade da amostra:
(cm)
Área amostrada (ha):
Vegetação nativa:
Cultura anterior:
Produção (kg/ha):
Cultura atual: A ser plantada Existente Idade

Itens SIM NÃO


Vai ser irrigado?
Já fez calagem?
Recebeu adubação mineral?
Recebeu adubação orgânica?
Data da coleta:

3. RESULTADOS DA ANALISE DO SOLO

3.1. Unidades de Expressão dos Resultados da Analise

Os resultados das analises de solos são, comumente, expressos em dois sistemas de


unidades. Um sistema indica a quantidade do nutriente por peso de solo e, o outro, por
volume de solo. A conversão de um sistema em outro requer o conhecimento da
densidade do solo usado na análise (Terra Fina Seca ao Ar - TFSA, ou, na estufa - TFSE).
Por outro lado, a quantidade de nutriente também pode ser expressa em unidades de massa
física (quilograma - kg, grama - g, miligrama - mg, micrograma - ug) ou químicas (moles-
mol, equivalente - eq., miliequivalente - meq, microequivalente - ueq) e relaciona-se com a
quantidade de solo, em peso ou volume, para expressar os resultados das analises. A seguir
são indicadas algumas formas mais comuns de expressar os resultados,
Percentagem (%) — é uma medida de proporção que indica quantas partes do
nutriente estão presentes em 100 partes de solo. É importante que ambas as partes estejam
na mesma unidade. Usualmente a relação é massa/massa. Exemplo: 2% de CaCO3 no solo,
significam que em 100g (ou kg) de solo ha 2 g (ou kg) de CaCO3..

Partes por milhão (ppm) - a semelhança da percentagem, é uma medida de


proporção usada para concentrações muito pequenas. Indica as partes dos nutrientes
presentes em um milhão de partes de solo. Usualmente se usa a relação massa/massa e para
seu cálculo são usadas as mesmas unidades. Exemplo: 5 ppm de P no solo significa que
haverá 5 gramas de P em um milhão de gramas de solo, que equivale a: 5mg/kg de solo ou
5 ug/g de solo.
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Microgramas por centímetro cúbico (ug/cm3) — é uma relação massa / volume.
Exemplo: 5 ug/cm3 de P no solo, indica que em cada cm3 de solo existem 5 microgramas de
fósforo. Conhecendo a densidade aparente do solo (d) pode transformar-se em ppm e vice-
versa pela expressão:

ug cm −3
ppm=
d

ug cm−3= ppm x d

Miligrama por cem gramas (mg/100g) — É uma relação massa/massa.


Exemplo: 2mg/100g de P no solo significa que em 100g de massa de solo existem 2
miligramas de fósforo. Os resultados em mg /100g podem ser transformados em ppm
usando o fator 10 (2mg/100g = 20ppm de P).

miliequivalente por cem gramas (meq/100g) — É uma relação entre a


quantidade do elemento ou substancia em unidades químicas (Nº. de
miliequivalentes) e massa do solo (gramas). Conhecendo o peso equivalente do
elemento (Tabela 3.2), os resultados em meq/100g podem ser transformados em
percentagem ou vice-versa, pelas expressões:

do elemento
meg 100 g−1 =
peso do meg( g)

−1
elemento=meg 100 g x peso do meg(g)

Miligramas por cem centímetros cúbicos (mg / 100cm 3 ): È uma relação


massa/volume. Exemplo: 5 mg / 100cm3 de P no solo significa que no volume de
100cm3 de solo existem 5 miligramas de fósforo, Conhecendo a densidade aparente (d)
do solo (TFSA) os resultados em mg/100cm3 podem ser expressos em mg / 100g,
usando a expressão:

mg 100 cm−3
mg100 g−1=
d
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Miliequivalentes por centímetros cúbicos (mg/100cm 3) - Indica o número de
miliequivalentes do elemento ou substancia presente no volume de 100 cm 3 de solo.
De maneira similar ao caso anterior, conhecendo a densidade aparente (d) do solo é
possível sua transformação para meq / 100g usando a expressão:

mg 100 cm−3
mg100 g−1=
d

3.2. Apresentação dos Resultados:

Os laboratórios do Estado do Ceará que executam análises de fertilidade do solo


estão capacitados para realizarem as seguintes determinações abaixo relacionadas, com
a simbologia e unidade comumente usadas:

Determinação Símbolo Unidade


pH em água (1:2,5) pH -
Fósforo disponível P ug/cm3
Potássio disponível K ug/cm3
Sódio trocável Na+ meq/100cm3
Cálcio trocável Ca2+ meq/100cm3
Magnésio trocável Mg2+ meq/100cm3
Alumino trocável Al3+ meq/100cm3
Hidrogênio + Alumínio trocável (H+ + Al3+) meq/100cm3
Capacidade efetiva de troca cátions T meq/100cm3
Saturação do Al na CTC efetiva M %
Capacidade de troca de cátions T meq/100cm3
Percentagem de saturação das bases V %
CEes C.E. dS/m
Matéria orgânica M.O %

Observações:
3+¿
+¿+ Al¿
2+¿+ K ¿ meg 100−1
1. 2+¿+ Mg ¿
Ca ¿
t=¿
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Al 3+¿
x 100
2. t
m=¿

3+ ¿
+¿+ Al ¿
−¿
+¿+ H ¿ meg 100¿
3. 2+¿+ K ¿
2+ ¿+ Mg¿
Ca¿
T =¿

+¿
+¿+ K ¿
¿

Mg2 +¿+ Na
2+¿+ x 100
4. T
¿
Ca
¿
V =¿

O P e o K disponíveis são determinados em extrato HCI 0.05N + H 2SO4 0.025N


na relação 1:10 (10g de solo /100ml de extrato)
O Ca2++, Mg2+ , Na+ e Al3+ são determinados no extrato KCl N a pH 7.
A matéria orgânica e a condutividade elétrica somente são determinadas quando
solicitadas pelo interessado, igualmente o NA+ e (H+ + Al3+) tocáveis que tem
seus valores usados nos cálculos de T e V.

3.3. Transformações de Unidades

Os dados fornecidos pelas análises freqüentemente precisam ser transformados,


de acordo com as necessidades do usuário para a solução de problemas práticos. Assim
por exemplo, é comum a necessidade de se transformar quantidades do elemento de
meq/100cm3, ug/100cm3, ppm, etc., para kg/ha. Essas transformações podem ser
realizadas de maneira rápida com o auxilio das Tabelas 3.1, 3.2, e 3.3 que indicam
fatores de conversão de unidades, pesos equivalentes e compostos químicos,
respectivamente. A seguir são dados alguns exemplos da utilização das referidas
tabelas.

Exemplo 1: Uma análise de solo dá como resultado 25 ug/100cm 3 de fósforo


disponível.
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a) Quantos ppm de P dispõe o solo?

25ug/100cm3 x 0,714 (Tabela 3.1) = 17,85 ppm de P.

b) Quantos kg/ha de P disponível possui o solo?

25ug/480cm3 x 2 (Tabela 3.1) = 50 kg de P/ha.


ou, usando o resultado em ppm:
17,85 ppm x 2,8 (Tabela 3.1) = 49,98 = 50 kg de P / ha
Tabela 3.1
Fatores Multiplicativos para transformar Unidades de Resultados Analíticos (A-- B).
Do Solo (*).

A\B g/100cm3 mg/100cm3 ug/cm3 Kg/ha t/ha g/100g mg/100g Ppm


1 1.000 10.000 20.000 20 0,714 7,14 1.143
g/100cm3
0,001 1 10 20 0,02 0,0007 0,714 7,14
mg/100cm
3 14
0,0001 0,1 1 2 0,002 0,0000 0,0714 0,714
ug/cm3
714
0,00005 0,05 0,5 1 0,001 0,0000 0,0357 0,357
Kg/ha
35
0,05 50 500 1.000 1 0,0357 35,7 357
t/ha
1,4 1.400 14.000 28.000 28 1 1.000 10.000
g/100g
0,0014 1,4 14 28 0,028 0,001 1 10
mg/100g
0,00014 0,14 1,4 2,8 0,0002 0,0001 0,1 1
ppm
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(*) Considerando-se um hectare de 2.000m3 ou 2.800 t de solo (profundidade de 20 cm


e densidade aparente (TFSA) = 1,4.
c) Quantos kg/ha de P 2 O5 representam 50 kg de P/ha?
50 kg de P x 2,2914 (Tabela 3.3) = 114,5 kg de P 2O5/ha?
d) A quantos kg de Superfosfato simples (18% de P2O5) equivalem 50 kg de P ?

50 kg de P x 2,2914 (Tabela 3.3) = 114,5 kg de P 2O5

114,5 kg de P2O5 x 5,556 (Tabela 3.3) = 636,16 kg de Superfosfato simples.

Exemplo 2: Um solo possui 2 meq de Ca / 100g de solo. Quantos kg de Ca / ha e


de CaO / ha possui o solo?

a) Quantidade de cálcio:
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20,04 (Tabela 3.2)

0,02004g
1meqdeCa = ................................
1000

2 meq x 0,02004g/meq = 0,04008g / 100g de solo


Em um hectare de solo:
0,04008g/100g x 28.000 (Tabela 3.1) = 1.122,24kg de Ca / ha
b) Quantidade de oxido de cálcio (CaO):
1.122,24kg / ha de Ca x 1,3992 (Tabela 3.3) = 1.570,24 kg de CaO / ha

Tabela 3.2

Pesos Equivalentes de Alguns íons e Compostos Químicos


Símbolo ou Nome Comum Equivalente
Formula Grama

Na+ íon Sódio 23,00


K+ Íon 39,10
Ca2+ Potássio 20,04
Mg2+ íon Magnésio 12,15
Al3+ íon Alumínio 9,00
Fe3+ íon Ferro (III) 18,62
Fe2+ ion Ferro (II) 27,92
NH4 ion Amônio 18,03
PO43- íon Fosfato (orto) 31,66
HPO42- Íon Hidrogenofosfato 47,99
H2PO4 Íon Dihidrogenofosfato 96,97
SO42- Íon Sulfato 48,03
CO32- Íon Carbonato 30,00
HCO3 íon Bicarbonato 61,01
NaCl Cloreto de Sódio 58,45
Na2SO4 Sulfato de Sódio 71,03
Na2CO3 Carbonato de Sódio 53,00
NaHCO3 Bicarbonato de Sódio 84,01
CaCl2 Cloreto de Cálcio 55,49
CaSO4 Sulfato de Cálcio 68,07
CaSO4.2H2O Gesso 86,09
CACO3 Carbonato de Cálcio 50,04
MgCl2 Cloreto de Magnésio 47,62
MgSO4 Sulfato de Magnésio 60,19
MgCO3 Carbonato de Magnésio 42,16
KCl Cloreto de Potássio 74,55
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K2SO4 Sulfato de Potássio 87,13
K2CO3 Carbonato de potássio 69,10
KHCO3 Bicarbonato de Potássio 100,10
H2SO4 Acido Sulfúrico 44,54
Al2(SO4)3.18HO Sulfato de Alumínio 111,07
FeSO4.7H2O Sulfato de Ferro (II) 139,01
(NH4)2SO4 Sulfato de Amônio 63,03
NH4NO3 Nitrato de Amônio 80,01
NaNO3 Nitrato de Sódio 84,99
KNO3 Nitrato de Potássio 101,11
Ca(H2PO4)2 Fosfato Monocálcico 112,01
CaHPO4 Fosfato Dicálcico 68,03
Ca3PO4)2 Fosfato Tricálcico 51,60
H3PO4 Ácido Fosfórico 32,56

Tabela 3.3
Fatores de Conversão para Elementos, óxidos e Compostos Químicos

Elemento ou Oxido Composto (*) Fator


(A) (B)
(A) (B)
para para
(B) (A)
N Sulfato de Amônio - (NH4)2SO4 4,7612 0,2100
(Nitrogênio)
(21% N)
N Nitrato de Amônio - NH4NO3 3,0300 0,3300
(33% N)
N Uréia - CO(NH2)2 2,2220 0,4500
(45% N)
N Nitrato de S6dio - NaNO3 6,2500 0,1600
(16% N)
N Fosfato Monoamônico - NH4H2PO4 9,0910 0,1100
(11% N)
N Fosfato Diamônico - (NH4)2HPO4 5,5560 0,1800
(18% N)
P (F6sforo) Pentóxido de Fósforo - P2Og 2,2914 0,4364
P2O5 Fosfato Bicalcico - CaHP04.2H2O 2,5640 0,3900
(39% P205)
P2O5 Fosfato Monoamônico - NH4H2PO4 2,0830 0,4800
(48% P2O5)
P2O5 Fosfato Diamônico - (NH4)2HPO4 2,1740 0,4600
(46% P2O5)
P2O5 Superfosfato Simples - Ca(H2PO4)2.CaSO4 5,5560 0,1800
(18% P2O5)
P2O5 Superfosfato Triplo - Ca(H2PO4)2 2,2220 0,4500
(45% P2O5)
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K (Potássio) Óxido de Potássio - K2O 1,2046 0,8302
K2O Cloreto de Potássio – KCI 1,6670 0,6000

Tabela 3.3
Fatores de Conversão para Elementos, Óxidos e Compostos Químicos
(Continuação)
Elemento ou Óxido (A) Composto (*) (B) Fator
(A) para (B)para
(B) (A)
(50% K2O)
K2O Nitrato de Potássio - KNO3 2,2730 0,4400
(44% K2O)
Ca (Cálcio) Oxido de Cálcio – CaO 1,3992 0,7147
CaO Carbonato de Cálcio - CaCO3 1,7848 0,5604
CaO Sulfato de Calcio - CaSO4 2,4277 0,4119
CaO Gesso - CaSO4.2H2O 3,0702 0,3257
CaO Hidrodoxido de Calcio - Ca(OH)2 1,3212 0,7568
CaO Fosfato Tricalcio - Ca3(PO4)2 1,8437 0,5425
CaO Superfosfato triplp - Ca(H2PO4)2 7,6930 0,1300
(13,0% Ca)
CaO Superfosfato Simples
-Ca(H2PO4)2.CaSO4.2H2O 4,9600 0,2020
(20,16% Ca)
Mg (Magnésio) Oxido de Magnésio – MgO 1,6579 0,6032
MgO Sulfato de Magnésio - MgSO4.7H2O 10,5260 0,0950
(9,5% Mg)
S (Enxofre) Trioxido de Enxofre - SO3 2,4969 0,4005
S03 Sulfato de Amônio - (NH4)2SO4 1,6550 0,6040
(24,2% S)
S03 Sulfato de Potássio - K2SO4 2,3560 0,4240
(16,0% S)
S03 Gesso - CaSO4.2H2O 2,1505 0,4650
S03 Sulfato de Magnésio - MgSO4.7H2O 3,0790 0,3250
(13,0% S)
S03 Superfosfato Simples - Ca(H2PO4)2.CaSO4 3,3380 0,2990
(12,0% S)

(*) Compostos com o teor de nutriente ou óxido expresso entre parênteses são produtos
comerciais e, os demais, são substancias puras.

4. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA ANALISE DO SOLO

Os critérios para a interpretação dos resultados da análise do solo, em uso nos


laboratórios do Estado do Ceará são apresentados na Tabela 4.1. Embora esses critérios
sejam gerais para todos os tipos de solo e cultura, a sua utilização permite separar áreas
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com alta probabilidade de resposta a determinado nutriente, daquelas de baixa ou media
probabilidades de resposta. A determinação desses critérios, traduzidos em classes de
teores de nutrientes no solo (baixo, médio, alto) e estabelecida a partir da correlação
entre a produção relativa (de uma ou varias culturas) e o teor de nutriente (P ou K) no
solo (Fig. 4.1).

Teores de P e K no solo (ug/cm3)

Interpretação dos Resultados da Analise do Solo para Fósforo e Potássio.

O principio da recomendação da adubação fosfatada e potássica está baseado no fato


de que quanto menores forem os teores de fósforo e potássio no solo, maiores serão as
quantidades de fertilizantes recomendados. Para a determinação dessas quantidades são,
também, levadas em consideração as exigências nutricionais da cultura, a manutenção da
fertilidade do solo em níveis adequados, a eficiência da adubação e a sua viabilidade
econômica. Em solos com teores "muito alto" de fósforo e potássio é dispensável a
adubação com esses nutrientes. Entretanto, ela poderá ser efetuada, desde que, seja
considerado um investimento e não um custo direto de produção.
A adubação nitrogenada e recomendada em função da exigência nutricional da
cultura, da produção a ser alcançada e da sua eficiência e viabilidade econômica, dada a
dinâmica do nitrogênio no solo.
A determinação do cálcio e do magnésio tem por objetivo avaliar a necessidade de
calagem. Esta é recomendada quando os teores de cálcio e magnésio somam valores
inferiores a 3meq/100cm3, no caso de cultivos irrigados e, 2meq/100cm 3, no caso de
cultivos não irrigados. Para solos com teores de cálcio + magnésio inferior a
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1meq/100cm3, a determinação é realizada em conjunto dada a imprecisão do método
analítico de rotina para separá-los.
O alumínio, embora sendo um elemento nocivo as plantas, e determinado com a
finalidade de verificar a necessidade ou não de neutralizá-lo através da pratica da calagem.
Teores de alumínio superiores a 0,5meq/100cm3 (médio ou alto, Tabela 4.1) são
considerados nocivos para a maioria das culturas, sendo então recomendada a calagem.
Nestas condições, é interessante amostrar a camada subsuperficial do solo (20 a 50 cm de
profundidade) para avaliar a presença do alumínio e a necessidade da sua correção nas
camadas inferiores. A medida do pH do solo se faz necessária para a avaliação das
condições de acidez ou alcalinidade do meio. Solos muito ácidos ou alcalinos são
indesejáveis para a maioria das plantas. A faixa de pH ideal para o cultivo situa-se entre 5,5
a 6,5. Algumas culturas produzem adequadamente em valores de pH inferiores a 5,5
enquanto outras, em pH acima de 6,5. Quando o pH do solo encontra-se fora desta faixa e a
cultura não e tolerante, e recomendada a sua correção.
A determinação da matéria orgânica na análise da fertilidade do solo é opcional.
No entanto, o seu conhecimento é importante para estimar a necessidade da adubação
orgânica. Em geral, os solos do Estado do Ceará apresentam baixos teores de matéria
orgânica. Nos solos cultivados é importante que esse valor seja mantido pelo menos em
torno de 1,5% (Tabela 4.1)

Níveis de fertilidade para interpretação dos Resultados da Análise do Solo Utilizados


pelo laboratórios do estado do Ceara
Classificação
Determinações Unidade Baixo Médio Alto Muito Alto
3+ 3
Aluminio (Al ) meq/100cm 0-0,5 0,6-1,0 >1,0 -
++ 3
Cálcio (Ca ) meq/100cm 0-1,5 1,6-4,0 >4,0 -
Magnésio (Mg2+) meq/100cm3 0-0,5 0,6-1,0 >1,0 -
+ 3
Potássio (K ) Ug/cm 0-45 46-90 >91-180 >180
3
Fósforo (P) Ug/cm 0-10 11-20 21-40 >40
Matéria Orgânica % 0-1,5 1,6-3,0 >3,0 -
(M.O)
Acidez Neutralidade Alcalinidade
Alta Médio Baixa Baixa Médio Alta
pH em <5,0 5,1-5,9 6-6,9 7 7,1-7,4 7,5-7,9 >7,9
água
(1:2,5)

Alterações nos critérios de interpretação dos resultados da análise do solo e


recomendações de adubação e calagem podem ocorrer com base em trabalhos de campo e,
quando cabíveis, são apresentadas no Capítulo 15 que se refere as sugestões de adubação e
calagem para as principais culturas do estado do Ceara.
Nem sempre os resultados analíticos são aqueles esperados pelos técnicos. Nestes
casos, a primeira atitude a ser tomada é verificar até que ponto a interpretação dos resultados
foi afetada. Muitas vezes, diferenças entre resultados, que podem parecer importantes, não
18

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


o são do ponto de vista prático da utilização da análise do solo (por exemplo: 50 ou
70ug/100cm3 de solo têm a mesma recomendação de adubação). É recomendável também,
verificar se a amostragem foi correta porque a precisão da análise do solo pode ser limitada
pela qualidade da amostra. Caso persista a duvida, o usuário deve solicitar ao laborat6rio a
verificação dos resultados e, se necessário, a repetição da analise.

5. FERTILIZANTES COM MACRONUTRIENTES

5.1. Considerações Gerais


Os elementos químicos necessários ao crescimento e desenvolvimento das plantas, e
que são exigidos em grandes quantidades, são chamados de macronutrientes. São eles:
nitrogênio (N), f6sforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). Como os
seus requerimentos pelas culturas são grandes, é comum ocorrerem deficiências desses
nutrientes em solos intensamente cultivados. As suas exigências pelas culturas obedecem, em
geral, a seguinte ordem: N > K > Ca = Mg > P = S. Como se pode verificar, as maiores
exigências nutricionais são em nitrogênio e potássio, sendo o fósforo requerido em menores
quantidades. No entanto, as adubações fosfatadas são tão elevadas quanto as de nitrogênio e
potássio. Esse fato deve-se a uma serie de reações que o fósforo sofre nos solos (sorção do
f6sforo) especialmente, em áreas tropicais, deixando-o indisponível as plantas.

5.2. Fertilizantes Nitrogenados

Em geral, o nitrogênio é o nutriente que as plantas necessitam em maior quantidade.


Ele faz parte de muitos compostos da planta, principalmente as proteínas. O seu efeito mais
visível é a vegetação verde e exuberante; estimula a formação e o desenvolvimento de gemas
floríferas e frutíferas, o maior perfilhamento e aumenta o teor de proteínas. Quando fornecido
em excesso (desequilibrado em relação aos outros nutrientes) pode atrasar o florescimento
e a maturação dos frutos e predispor as plantas ao ataque de doenças. A sua adição ao solo é
feita através dos fertilizantes nitrogenados. Estes, quando aplicados ao solo estão sujeitos a
perdas por lixiviação (arraste pelas águas de drenagem), erosão (arraste pelas águas de
escoamento superficial), volatilização e desnitrificação (perdas sob formas gasosas que
escapam para a atmosfera). Em face dessas perdas, os fertilizantes nitrogenados não têm
efeito residual. A sua distribuição deve ser conduzida no sentido de reduzir essas perdas
para que as plantas possam aproveitar ao Máximo o nitrogênio incorporado (vê
Capitulo 10). Quando as adubações não são bem planejadas, essas perdas chegam a 40-
50%, sendo a eficiência da adubação de 50 a 60%. Isso significa dizer que, do
nitrogênio incorporado ao solo, no Máximo 50 a 60% é utilizado pelas plantas. Os
fertilizantes nitrogenados mais comuns encontram-se na Tabela 5.1.

5.3. Fertilizantes Fosfatados

O fósforo é, entre os macros nutrientes, o que as plantas requerem em menor


quantidade. Ele participa da estrutura dos ácidos nucléicos, fosfolipídios e coenzimas e
têm as seguintes funções na planta: a) acelera a formação de raízes; b) aumenta a
frutificação; c) apressa a maturação dos frutos; d) aumenta o teor de carboidratos, óleos,
19

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


gorduras e proteínas; e e) ajuda a fixação simbiôntica do nitrogênio. As necessidades de
fósforo podem ser supridas através dos fertilizantes fosfatados. Esses, quando
incorporados aos solos, especialmente aqueles que têm reação ácida, textura argilosa e
CTC (capacidade de troca de cátions) elevada, estão sujeitos a uma serie de reações que
tendem a deixá-lo sob formas indisponíveis as plantas, pelo menos em curto prazo
(sorção do fósforo). Com o tempo, parte dessas formas de fósforo pouco solúveis, vão
se transformando lentamente, em formas solúveis, podendo ser absorvidas pelas plantas.
É por esta razão que os fertilizantes fosfatados têm efeito residual. Em face dessas
reações experimentadas pelo fósforo no solo, a eficiência das adubações fosfatadas é
baixa, estando em torno de 20%. Por esta razão, em solos com elevada capacidade de
sorção, é recomendado, antes do plantio, uma fosfatagem. Essa prática consiste na adição
de fosfatos, em geral, rocha moída (custo mais baixo) com o objetivo de diminuir ou
neutralizar o potencial de sorção do fósforo do solo. Em seguida, por ocasião do cultivo,
é feita a adubação fosfatada recomendada para a cultura, tendo o cuidado de reduzir ao
mínimo o contato do adubo com o solo (vê Capitulo 10). Dessa forma, e possível
aumentar a eficiência da adubação, pois, as reações de sorção já ocorreram anteriormente
com a fosfatagem. Esta prática, têm ainda a função de, com o tempo, elevar os níveis
de fósforo do solo. Os fertilizantes fosfatados mais comuns encontram-se na Tabela
5.2.
Tabela 5.1
Principais características dos fertilizantes nitrogenados mais comuns.
Fertilizante Percentagem de Forma do
(*)
N P2 O5 K2O Ca S Nutriente (N) Composto
Fosfato 18 40 - - - Amoniacal (NH4)2HPO4
Diamônico (NH4)
Fosfato 11 18 - - - Amoniacal NH4H2PO4
Monoamônic (NH4)
o (MAP)
Nitrato de 33 - - - - Nítrica (NO-3) NH4NO3
Amônio e amoniacal
(NH4+)
Nitrato de 15 - 44 - - Nítrica (NO3-) Ca (NO3)2
Potássio
Nitrocálcio 22 - - 7 - Nítrica (NO3-) KNO3
-
Salitre do 16 - - - - Nítrica (NO3 ) NH4NH3Ca
Chile CO3
Sulfato de 21 - - - 24 Amoniacal (NH4)2SO4
Amônio (NH4+)
Sulfonitrato 26 - - - 15 Amídica CO(NH2)2
de Amônio (NH2)
*Solúvel em água

Tabela 5.2
Principais características dos fertilizantes fosfatados mais comuns
Fertilizantes Percentagem de Forma do
Composto
P2O5(*) P2O5(**) N C S Nutrientes(p
20

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


a )
Fosfato 40 46 18 - - HPO42- (NH4)2HPO4
Diamônico
(DAP)
Fosfato 48 50 11 - - H2PO4- (NH4)2HPO4
Monoamônico
(MAP)
Superfosfato 17 18 - 19 12 H2PO4- Ca(O4O4)2.CaSO4. H2O

Simples
Superfosfato 39 45 - 13 1, H2PO4- Ca (H2PO4)2
triplo 2
Fosfato 0 30 - 21 - H2PO4- CaHPO4.2H2O
Bicálcico
Apatita do 0 6 - 29 - PO43- Ca5(PO4)3(F,Br,OH,Cl *
Araxá
Apatita de 0 4 - 25 - PO43- Ca5(PO4)3(F,Br,OH,Cl
*
Patos

(*) Fórmula genérica

5.4 Fertilizantes Potássicos

As necessidades de potássio pelas culturas são muito maiores que as de fósforo,


equiparando-se às exigências de nitrogênio quando se considera as quantidades desses
três nutrientes contidos na planta. O potássio estimula a vegetação, o perfilhamento e o
enchimento dos grãos, aumenta o teor de carboidratos, óleos, lipídeos e proteínas:
promove o armazenamento de açúcar e amido: ajuda a fixação do nitrogênio, regula a
utilização da água e aumenta a resistência à seca, geada e moléstias. O suprimento de
potássio é feito com a adição ao solo dos fertilizantes potássicos. Estes quando
incorporados ao solo sofrem perdas por lixiviação e erosão. Essas perdas serão tanto
maiores quanto menores for a CTC do solo. Por esta razão, devem-se tomar cuidados
por ocasião da sua distribuição no solo evitando-se que ele entre em contato com uma
faixa muito estreita de solo o que poderá acarretar uma saturação da CTC, naquela
região, favorecendo as perdas por lixiviação. Em geral, a eficiência da adubação
potássica está em torno de 70%. Outro aspecto a ser considerado é o elevado índice de
salinidade apresentado pelo cloreto de potássio (adubo mais utilizado) e que pode causar
danos à semente ou a muda; por esta razão, é recomendável evitar o contato fertilizante-
semente ou fertilizante-raiz, quando por ocasião da sua distribuição. Os principais
fertilizantes potássicos encontram-se na tabela 5.3. dentre eles convém ressaltar a
importância das cinzas pelo fato de poder ser obtida na própria fazenda, a um baixa
custo e fornecer quantidades consideráveis de potássio, cálcio e magnésio, dependendo
do material que lhe deu origem.

5.5 Fertilizantes com Cálcio, magnésio e enxofre


21

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


O Cálcio, magnésio e enxofre são considerados Macronutrientes secundários o
que não significa dizer que sejam menos necessários ás plantas que N P K. Adubações
N P K na ausência de um desses três nutrientes resultam em produções irrisórias. A
presença do cálcio na planta estimula o desenvolvimento das raízes, auxilia a fixação
simbiótica do nitrogênio, evita o abortamento das flores e aumenta a resistência ás
pragas e moléstias. O magnésio é parte essencial da molécula da clorofila, promove a
formação de açúcares e lipídeos, atua como carregador do fósforo nas membranas
celulares e auxilia a absorção de outros nutrientes. O enxofre aumenta a vegetação e a
frutificação, o teor de óleo, gorduras e proteínas e favorece a fixação simbiótica do
nitrogênio.
É comum, nos programas de adubação, a preocupação com o fornecimento no N
PK, esquecendo-se os outros três macronutrientes. Como as adubações são antecedidas
da calagem, em solos deficientes de cálcio e magnésio, as suas disponibilidades para as
plantas ficam asseguradas. A avaliação da relação Ca/mg nos solos poderá ser elevada
em consideração quando se tratar, em especial, de culturas mais exigentes em cálcio e ou
em magnésio. Um desequilíbrio nesta relação poderá acarretar distúrbios nutricionais.
Para a maioria das culturas a relação Ca/mg deverá oscilar entre 4 e 5:1. Caso apresente
valores superiores (maior que 5) é recomendável a aplicação de 50 Kg/ ha de sulfato de
magnésio na cova ou no sulco do plantio. Entretanto, se, nestes solos, for realizada a
calagem com calcário dolomítico, a adição do sulfato de magnésio torna-se
desnecessária. O cálcio é, em geral, muito mais abundante no solo que o magnésio. Em
solos onde ocorra o contrário, ou seja, a relação Ca/mg igual ou inferior a 1:1, é
recomendável a aplicação de 500 kg/ ha de gesso na cova ou no sulco do plantio. Com
relação ao enxofre, é necessário que, nas adubações NPK, ele seja incluído, de forma
indireta através de um fertilizante que o contenha. O uso das combinações uréia (fonte de
N) e superfosfato simples (fontes de P, Ca e S) ou, sulfato de amônio (fonte de N e S) e
superfosfato triplo (fonte de P), garantem o seu suprimento. É possível ainda, dispor do
sulfato de potássio (fonte de K e S), entretanto, o seu custo em relação em relação ao
cloreto de potássio (fonte de K) torna-o proibitivo, exceto em culturas onde o seu uso é
obrigatório (fumo, batatinha). Os fertilizantes mais comuns contendo cálcio, magnésio e
enxofre encontram-se na tabela 5.4.

5.6 Manejo dos fertilizantes

O manejo dos fertilizantes deve levar em consideração os seguintes aspectos: a)


indicações de quantidades adequada de acordo com as necessidades da cultura e as
disponibilidades de nutrientes no solo; b) modo de distribuição do fertilizante adequado
ao sistema radicular da planta, textura do solo e forma como se encontra o nutriente; c)
parcelamento de acordo com as fases de maior demanda da planta, textura do solo e
disponibilidade de água; d) preservação da qualidade do solo ( avaliando os efeitos do
fertilizante na poluição do solo e dos mananciais de água) ; e e) custo da adubação, o que
é imprescindível por se tratar de uma atividade econômica.
O sucesso da adubação depende da observação de todos esses pontos
mencionados. Só assim é possível manter a produtividade elevada, com custos
compatíveis e garantir a preservação do solo e da água, recursos naturais responsáveis
pela manutenção das condições de vida na terra.
22

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Tabela 5.3
Principais Características dos fertilizantes potássicos mais comuns

Percentagem de Forma do

Fertilizantes K2O N Ca M S Nutrientes Composto


g

Cinzas 1-20 - 4-18 1-3 - K+ K2O, K2CO3


Cloreto de potássio 60 - - - - K+ KCl
Nitrato de potássio 44 1 - - - K+ KNO3
3
Sulfato de potássio 50 - - - 17 K+ K2SO4
Sulfato de potássio e 22 - - 11 22 K+ K2SO4.MgSO4
Magnésio

Principais características dos fertilizantes mais comuns contendo Cálcio, Magnésio


e Enxofre:

Percentagem de Nutrientes (Ca, Mg, Forma do Composto


Fertilizantes S)
C Mg S N P205(** K2O
a )
Sulfato de cálcio 16 - 13 - - - Ca²+, S042- CaSO4
Gesso 23 - 13 - - - Ca2+,SO42- CaSO42H2O
Nitrato de Cálcio 20 - - 15 - - Ca2+ CaNO3
Nitrocálcio 7 - - 22 - - Ca2+ NH4NO3CaCO3
Superfosfato Simples 19 - 12 - 17 - Ca2+,SO42- Ca(H2PO4)2CaSO42H2O
Superfosfato Triplo 11 - 1 - 39 - Ca2+, SO42- Ca(H2PO4)2
Sulfato de Magnésio - 9 13 - - - Mg2+,SO42- MgSO4
Magnesita - 55(*) - - - - Mg2+ MgO
Carbonato de Mg - 26 - - - - Mg2+ MgCO3
Sulfato de K e Mg - 11 22 - - 22 Mg2+,SO42- K2SO4MgSO4
Sulfato de potássio - - 16 - - 50 SO42- K2SO4
Sulfato de Amônio - - 24 20 - - SO42- (NH4)2SO4
Sulfonitrato de - - 15 26 - - SO42- (NH4)2SO4NH4NO3
amônio

(*) Magnésio total na forma de Óxido


(**) Solúvel em água

6. FERTILIZANTES COM MICRONUTRIENTES

Alguns dos elementos químicos necessários ao crescimento e desenvolvimento das


plantas são exigidos em pequenas quantidades e, por isso, chamados de micronutrientes.
Os seus requerimentos pelas culturas obedecem à seguinte ordem decrescente: Ferro
(Fe), manganês (Mn), Zinco (Zn), Boro (B), Cobre (Cu), molibdênio (Mo) e cloro (Cl).
As suas deficiências em solos originalmente férteis são pouco frequentes, só ocorrendo,
23

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


quando estes são submetidos a cultivos intensivos e com produtividades elevadas. Os
solos de baixa fertilidade natural, originados de sedimentos arenosos, apresentam baixos
teores de micronutrientes. A disponibilidade dos micronutrientes no solo está
relacionada com as condições de solo (principalmente pH, umidade, textura, material de
origem, matéria orgânica), do clima, do tipo de planta e das interações da planta com o
ambiente. A aplicação de quantidades elevadas de calcário pode reduzir as
disponibilidades de ferro, cobre, zinco, manganês, que, embora presentes no solo em
quantidades satisfatórias, não poderão ser aproveitados pelo fato de se encontrarem sob
formas indisponíveis às plantas.
A disponibilidade do boro é afetada pelo pH ( Fig.6.1), textura do solo, teor de cálcio e
umidade do solo. A elevação do pH e do teor de cálcio no solo reduzem a sua
disponibilidade para as plantas. Os solos mais argilosos adsorvem mais o boro
dificultando a sua absorção pelas plantas. Em condições de seca, as deficiências de boro
se acentuam.
O cobre, o ferro, o manganês e o zinco têm as suas solubilidades reduzidas com a
elevação do pH a valores acima de 6,0 (fig. 6.1); neste caso, deficiências podem ser
induzidas através da prática da calagem. Em solos orgânicos é comum ocorrerem
deficiências desses micronutrientes pelo fato de serem complexados ou quelatizados
pela matéria orgânica. Em solos argilosos eles podem ser fortemente retidos o que reduz
as suas disponibilidades. O molibdênio e o cloro são os micronutrientes cujas
disponibilidades no solo aumentam com o pH (Fig.6.1). A participação dos
Micronutrientes no crescimento e desenvolvimento das plantas encontra-se na tabela
6.1.

Figura 6.1 Disponibilidade dos nutrientes e pH do Solo ( Adaptada de MALAVOLTA Et Alii 1989b)
24

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Tabela 6.1

Funções dos Micronutrientes na Formação e na Qualidade da Colheita


Elemento Funções
Boro Colabora com o cálcio; germinação do grão de
pólen e crescimento do tubo polínico, maior
pegamento da florada; aumenta a granação; menor
esterilidade masculina e chochamento de grãos
Cobalto Fixação de nitrogênio; maior crescimento de raízes

Cobre Aumenta a resistência às doenças; menor


esterilidade masculina (cerais).
Ferro Fixação do Nitrogênio

Manganês Aumenta a resistência a algumas doenças (mal-do-


pé no trigo, por exemplo)
Molibdênio Fixação simbiótica do nitrogênio

Zinco Estimula o crescimento e a frutificação

FONTE: MALAVOLTA et alii (1989b).

As deficiências de micronutrientes podem ter efeitos drásticos sobre a


produtividade das culturas embora as suas ocorrências sejam mais raras que as
deficiências de macronutrientes. Em geral, essas deficiências não são muito
generalizadas e os sintomas diferem entre os micronutrientes; para um mesmo
micronutriente, poderá haver diferenças de sintomas entre espécies e, entre as
variedades da mesma espécie de planta. Essas deficiências são difíceis de serem
determinadas através de análises em laboratórios devido às pequenas quantidades em
que esses elementos estão presentes no solo e na planta. A contaminação da amostra de
terra pela própria ferramenta utilizada na sua coleta (micronutriente presente no próprio
material), e a dificuldade na escolha de métodos analíticos eficientes que sejam simples
e barato limita a determinação dos micronutrientes nas análises de rotina. Por estas
razões, poucos são os laboratórios de analises de fertilidade do solo que fazem
determinações de micronutrientes e, quando executadas, elas são caras.
Na prática, os conhecimentos sobre deficiências micronutrientes vêm se
acumulando por região e por cultura e, em função dessa experiência, as recomendações
para as correções de micronutrientes são incorporadas às tabelas de adubações
regionais e servem de orientação básica.
Um aspecto a ressaltar no comportamento dos micronutrientes são as interações
que ocorrem entre eles e os macronutrientes. Elas são importantes e muitas vezes
ajudam a identificar deficiências não esclarecidas pela avaliação dos teores individuais
dos nutrientes. Devido a estas interações, a presença de um nutriente em quantidade
elevada pode prejudicar a absorção de um outro nutriente . As interações mais
conhecidas entre os macro e micronutrientes são as seguintes: fósforo x zinco, zinco x
nitrogênio, ferro x fósforo, cobre x fósforo, molibdênio x fósforo, molibdênio x enxofre,
zinco x magnésio, e boro x cálcio. E entre os micronutrientes são: zinco x ferro, ferro x
manganês, ferro x molibdênio, cobre x ferro, cobre x molibdênio, e cobre x zinco.
Os fertilizantes mais comuns contendo micronutrientes encontram-se na Tabela
6.2. Entre as fritas disponíveis, são comercializadas no estado do Ceará
(PRODUQUÍMICA) contendo 10% de zinco, 1,5% de boro, 0,8% de cobre, 3% de
25

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


ferro, 2% de manganês e 0,1% de molibdênio e a FTE BR 12 ( NUTRIPLANT),
contendo 9% de zinco, 1,8% de boro, 0,8% de cobre, 3% de ferro, 2% de manganês e
0,1% de molibdênio. Alguns fertilizantes com macronutrientes contêm micronutrientes
como impurezas o que, dependendo da quantidade aplicada, poderá ser suficiente para
atender as necessidades da cultura. As quantidades de micronutrientes contidas nos
fertilizantes NPK encontram-se registradas na tabela 6.3.

Principais Características dos Fertilizantes mais Comuns Contendo Micronutrientes


Fertilizante Percentagem de Forma do
B C Fe Mn Mo Zn Nutrien Composto -
u te
BORO
Bórox 11 - - - - - B4O72- Na2B4O7.10H2O -
Ou NaB4O7.5H2O
Ácido 17 - - - - - BO33- H3BO3 -
Bórico
Pentaborato 18 - - - - - B10O162- Na2B10O16.10H2O -
de Na Na2B10O16
Fritas (FTE) (** - - - - - BO33- Silicato (*****)
)
COBRE
Sulfato de - 13 - - - - Cu2+ CuSO4 16-18%S
cobre
Fosfato - 32 - - - - Cu2+ CuNH4PO4H2O 34-
Cúprico 36%P2O5(**
Amonical )
5-7% de N
Cloreto - 16 - - - - Cu2+ CuCl2 50-52 de Cl
Cúprico
Óxido - 75 - - - - Cu2+ CuO -
Cúprico
Óxido - 89 - - - - Cu2+ Cu2O -
Cuproso
Fritas (FTE) - (* - - - - Cu2+ Silicato (*****)
*)
Quelato - 5 - - - - Cu2+ (*****) -
FERRO
Fosfato - - 29 - - - Fe2+ Fe(NH4)PO4H2O 36-
ferroso 38%P2O5**
amonical *; 5-7% N*

Polifosfato - - 22 - - - Fe2+ Fe(NH4)HP2O7 55-59%


de Fe e P2O5***;4-
Amônio 5% N*
Sulfato - - 23 - - - Fe2+ Fe2(SO4)34H2O 18-20% S
Férrico
Fritas (FTE) - - (**) - - - Fe2+ Silicato (****)
Quelato - - 5 - - - Fe2+ (****) -
MANGANÊS
Sulfato - - - 26 - - Mn2+ MnSO4 -
manganoso
Óxido - - - 41(*) - - Mn2+ MnO -
Manganoso
Fritas (FTE) - - - (**) - - Mn2+ Silicato (*****)
Quelatos - - - 12 - - Mn2+ (****) -
MOLIBDNÊNIO
Molibdato - - - - 54 - Mo7O246- NH4)6MO7O24.2H2 5-7% N
26

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


de Amônio O Total
Molibilato - - - - 39 - MoO42- NaMoO4.2H2O -
de Sódio
Fritas (FTE) - - - - (**) - MoO42- Silicato (*****)

ZINCO
Sulfato de - - - - - 20 Zn2+ ZnSO4.7H2O 16-18% S
zinco
Carbonato - - - - - 52(*) Zn2+ ZnCO3 -
de zinco
Óxido de - - - - - 50(*) Zn2+ ZnO -
Zinco
Fritas (FTE) - - - - - (**) Zn2+ Silicato (*****)
Quelato - - - - - 7 Zn2+ *** -

(*)Teor total, não solúvel em água; (**) Teor variável, não solúvel em água; (***) Solúvel em citrato de
amônio neutro + água; (****) ligados a EDTA, HEDTA, poliflavonóides, ligno-sulforados; (*****)
outros micronutrientes presentes.

Tabela 6.3
Quantidades de Micronutrientes Contidas em Alguns Fertilizantes com Macronutrientes

Fertilizantes Micronutriente
Boro Manganês Cobre Zinco Molibdênio
g/l
Nitrocálcio - - 22 15 1
Salitre do Chile - 8 3 1 -
Sulfato de Amônio 6 6 2 - -
Superfosfato 11 11 44 150 2
Cloreto de Cálcio 14 8 3 3 -
Sulfato de Potássio 4 6 4 2 -
Calcário 4 330 3 31 1
Esterco Bovino 20 310 62 120 2

7. FERTILIZANTES ORGÂNICOS

7.1. Matéria Orgânica do Solo

A matéria orgânica do solo é constituída pelos resíduos de origem vegetal ou


animal depositados no solo, não decompostos ou em diferentes estágios de
decomposição. O húmus se constitui numa massa escura, de composição e
relativamente estável, e é a parte da matéria orgânica que perdeu, por decomposição, as
suas propriedades originais. A matéria orgânica, bem como o húmus, exerce influências
benéficas sobre as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo:
A) Propriedades físicas - Melhora a agregação aumentando a estabilidade dos
agregados e favorecendo o desenvolvimento de estruturas dos tipos granular
e grumosa; estas, contribuem para aumentar a capacidade de armazenamento
da água dos solos, reduzem os riscos de compactação, erosão e lavagem,
melhoram as condições de aeração do solo favorecendo a germinação das
sementes, o crescimento e o funcionamento das raízes.
27

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


B) Propriedades Químicas – Aumenta a capacidade de troca de cátions dos
solos; fornece nutrientes às plantas (principalmente N,P,S); atua como agente
quelante ( especialmente para Fe, Cu, Zn, Mn); aumenta o poder tampão do
solo (para pH, nutrientes, temperatura e umidade).
C) Propriedades biológicas - Aumenta a atividade biológica do solo,
especialmente dos organismos aeróbicos, responsáveis pelo oxidação do
N,P,S, fixação do nitrogênio e solubilização do fósforo mineral.
Em geral, os solos do estado do Ceará são pobres em matéria orgânica em face
das condições climáticas associadas à escassa cobertura vegetal e ao manejo inadequado
dos solos. A preservação da matéria orgânica ou a sua incorporação, quando possível, se
constitui num excelente recurso capaz de manter a produtividade do solo. O uso de
práticas de conservação do solo, tais como rotação de culturas, consorciação de culturas
e o plantio direto podem ser apontados como responsáveis pela manutenção e aumento
da matéria orgânica no solo. Outras práticas podem ser recomendadas com o objetivo de
adicionar matéria orgânica ao solo, por exemplo, o uso de resíduos orgânicos
disponíveis na própria fazenda ou adquiridos, desde que sejam economicamente
viáveis. Esta prática, além de preservar a matéria orgânica do solo, mantendo o seu
potencial produtivo, contribui para reduzir os custos com a adubação mineral.

7.2 Fertilizantes orgânicos

De acordo com a legislação vigente (Art. 30 do


Dec. 86.955/82) entende-se por fertilizante orgânico todo
resíduo de origem vegetal ou animal contendo um ou mais
nutrientes das plantas e, por fertilizante composto, o
produto obtido por processo químico, natural ou
controlado, com mistura de resíduos de origem vegetal ou
animal. Na tabela 7.1 encontra-se a composição dos
fertilizantes orgânicos e compostos de maior interesse
Fonte: http://www.valoriza.net/apresentacao/ agrícola. A escolha do fertilizantes orgânicos e compostos
de maior interesse agrícola. A escolha do fertilizante
orgânico está relacionada com a sua disponibilidade na fazenda. O emprego de alguns
produtos requer cuidados especiais, as tortas, os adubos verdes e as palhas fermentam
no terreno e, por isso, devem ser incorporadas ao solo (no sulco do plantio ou na cova)
15 a 20 dias antes da aplicação de fertilizantes minerais e do plantio. Os estercos,
quando aplicados frescos, requerem os mesmos cuidados. O uso de palhas sem a
complementação com um fertilizante mineral nitrogenado poderá acarretar deficiências
deste elemento nos estágios iniciais do crescimento da planta. A pratica de adubação
verde é recomendado em pomares e cultivos irrigados. No entanto, cuidados devem ser
tomados para que a cultura utilizada como adubo verde não venha a competir com a
cultura principal em luz, água e nutrientes. Os principais adubos verdes e suas
características encontram-se na tabela 7.2. É aconselhavel que o agricultor aproveite ao
máximo os resíduos orgânicos disponíveis na própria fazenda. Estes materiais podem
ser utilizados na produção de composto orgânico. As informações necessárias sobre as
técnicas de produção do composto poderão ser obtidas através do serviço estadual de
extensão rural (EMATERCE).
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


As recomendações de adubação orgânica são, em geral, fornecidas em função do
esterco de curral. Quando o agricultor dispõe de outro fertilizante orgânico é necessário
verificar a equivalência entre as quantidades indicadas. Na tabela 7.3 estão registrados
alguns fatores multiplicativos aproximados que poderão ser utilizados para realizar esta
substituição, quando não se dispõe da analise química dos matérias.

Tabela 7.1
Composição Mineral de Alguns Fertilizantes Orgânicos

Macronutrientes Micronutrientes
Fertilizante N P2O5 K2O Ca Mg S B Mn Zn
%
Bagaço de cana 0,3 0,03 0,02 0,07 - - - - -
Esterco de cabra 3 2 3 - - - - - -
Esterco de cavalo 0,7 0,4 0,5 - - - - - -
Esterco de 2 1,3 1,2 - - - - - -
coelho
Esterco de 1,3 2 1,1 0,5 0,6 0,04 0,1 0,4 0,5
boi(seco)
Esterco de 2,4-3,5 3,4-5,8 1,7-2,7 3,3-4,1 0,3-0,9 0,3-0,5 - 0,4 0,3
galinha
Esterco de 2 1 2,5 - - - - - -
ovelha
Torta de algodão 6 3 1,4 0,2 0,6 0,3 - - 0,2
Torta de mamona 5 2 1 0,4 0,5 0,04 0,1 0,4 0,5
FONTE: MALAVOLTA (1989)

Tabela 7.2

Principais Espécies de planta Vegetais Utilizadas como Adubos Verdes e Algumas


Características

Nome comum Nome Cientifico N P2O5 K2O C/N

%
Feijão de Canavalia ensiforme 3,39 0,35 2,65 10
porco
Crotalaria Crotalária juncea 1,80 0,24 1,26 15-17
Guandu Cajanas cajan 2,55 0,25 1,57 15
Lab-Lab Dolichos lab-lab 2,04 0,46-1,15 1,45-2,77 19-30
Mucuna preta Styzolobium aterrimum 2,67 0,33 1,95 12-15
Caupi Vigna sinensis 2,73 0,23 2,15 15
Stylosanthes Stylosanthes guinensis 2,30 0,27 1,23 -

FONTE: IAPAR, 1984 citado por MALAVOLTA et alii, 1989a.

Tabela 7.3
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Fatores Multiplicativos Aproximados de Equivalência (A/B) entre
Alguns Fertilizantes Orgânicos

A\B Esterco de Esterco de Torta de Composto


gado galinha mamona
Esterco de gado 1,00 0,50 0,22 2,00
Esterco de galinha 2,00 1,00 0,44 4,00
Torta de mamona 4,50 2,25 1,00 9,00
Composto 0,50 0,25 0,11 1,00

Exemplo: São recomendados 30 t de esterco de gado/ha para a adubação


orgânica da batatinha e o agricultor dispõe de esterco de galinha. Como fazer a
substituição? Consultando a tabela 7.3, o fator multiplicador é 0,50; multiplica-se a
quantidade de esterco de gado recomendada por 0,50 e tem-se a quantidade de esterco
de galinha equivalente, ou seja, 30 x 0,50 = 15 t de esterco de galinha/ha.
As recomendações de esterco de gado são fornecidas ora em peso, ora em
volume. Em geral, para o agricultor torna-se mais fácil trabalhar com o volume e isso
requer o conhecimento das transformações de peso em volume. Para transformar litro de
esterco de gado em quilos, multiplica-se a quantidade, em litro, pelo peso de esterco em
gramas, contido em um litro. Exemplo: para transformar 20 litros de esterco de gado em
quilogramas sabendo-se que 1 litro de esterco pesa 400g (este valor é variável e deverá
sempre ser determinado), faz-se o seguinte cálculo: 20 x 400= 8.000g ou 8kg. Para
transformar quilogramas de esterco de gado em litros, procede-se da seguinte forma:
divide-se o peso do esterco (expresso em kg) contido em um litro. Exemplo: Para
transformar 10t de esterco de gado em litros, sabendo-se que 1 litro de esterco de gado
pesa 500g, faz-se o seguinte cálculo; 10.000/0,5= 20.000 litros. Fig 7.3.1

Fonte: http://www.planetamecanico.com.br

8. MISTURAS DE FERTILIZANTES
30

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


8.1. Considerações Gerais

As misturas de fertilizantes são constituídas por mais de um fertilizante simples e


contêm dois ou três dos macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo e potássio). A
maioria das misturas é obtida através da mistura mecânica de produtos simples,
podendo ser adicionadas fontes de micronutrientes. Elas são apresentadas sob a forma
de pó, grânulos, granulados (cada grânulo contém todos os nutrientes presentes na
mistura) ou fluidas. No Brasil, a maioria das misturas são comercializadas na forma de
grânulos.

Fonte: http://manualdejardinagem.blogspot.com.br

8.2. Compatibilidade

A compatibilidade entre os fertilizantes simples a serem misturados deve ser levada


em consideração por ocasião da mistura. Desta forma, a eficiência do produto resultante
é garantida, evitando-se o comprometimento de suas propriedades, especialmente se a
mistura é preparada na própria fazenda. A Fig. 8.1 apresenta a compatibilidade entre os
principais fertilizantes utilizados no preparo de misturas.

8.3. Preparo das Misturas

As misturas, também chamadas de formulas, são preparadas, na maioria dos casos,


em indústrias misturados. Nestas, uma serie de cuidados devem ser observados para
garantir a sua qualidade: a) evitar a segregação decorrente do tamanho dos grãos; b)
verificar a compatibilidade entre os produtos a serem misturados; c) manter a
granulometria do produto dentro de um certo intervalo de variação; d) garantir a
homogeneização do produto. É possível o preparo de misturas na própria fazenda,
entretanto somente é recomendado quando em pequenas quantidades. Neste caso, o
agricultor necessita apenas de uma balança, pá e peneira. Caso os adubos estejam
empedrados, deve moê-los e peneirá-los antes de preparar a mistura. O local para
executar esta operação deve ser um piso liso, limpo e seco. O fertilizante presente em
maior proporção na mistura é o primeiro a ser distribuído, sendo os demais adicionados
em camadas alternadas, procedendo a homogeneização até adquirir aspecto uniforme. A
mistura deve ser armazenada em ambiente seco, e acondicionada em sacos dispostos em
pilhas de no máximo oito a dez unidades, sobre estrado de madeira, para evitar o
empedramento daquelas que ficarem em baixo. As pilhas devem ficar bem próximas
umas das outras para não haver circulação de ar úmido. Os sacos furados precisam ser
retirados para não prejudicar os outros, pois o material exposto pode absorver umidade.
É importante aproveitar os dias ensolarados e secos para arejar o deposito. Ao utilizar a
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mistura, é recomendável revolver bem o saco para garantir a homogeneização dos seus
constituintes. Em caso de empedramento, triturá-la (com auxilio de pá, enxada ou
moinho) e peneirá-la antes de usá-la.

Figura 8.1
Compatibilidade entre os Principais Fertilizantes Utilizados nas Misturas. (Adaptada de LOPES 1989)

8.4. Principais Fórmulas Comercializadas no Estado do Ceará

As principais misturas ou fórmulas comercializadas encontram-se abaixo


relacionadas bem como o seu emprego mais comum.

Fórmula Relação (*) Aplicação


04-14-08 1:3,5:2 Hortaliças, Arroz (implantação)
04-30-10 1:7,5:2,5 Feijão (implantação)
04-30-16 1:7,5:4 Feijão (implantação)
06-24-12 1:4:2 Hortaliças, Mamão (implantação)
08-30-10 1:4:1 Milho, Algodão, Soja (implantação)
08-30-16 1:4:2 Maracujá, Melancia, Melão (implantação)
08-30-20 1:4:2,5 Maracujá, Melancia, Melão (implantação)
10-05-10 2:1:2 Melão, Hortaliças (cobertura)
10-10-10 1:1:1 Fruteiras em geral
10-25-10 1:2,5:1 Pastagens (implantação)
10-28-10 1:2,8:1 Cana-de-açúcar, Mandioca (implantação)
15:15:15 1:1:1 Fruteiras em geral (implantação)
20-10-20 2:1:2 Cana-de-açúcar (cobertura)
34-04-05 8,5:1:1 Gramados (manutenção)
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


(*) Aproximada, em alguns casos.

8.5. Misturas Fluidas

Atualmente, as misturas de fertilizantes na forma liquida vêm sendo largamente


utilizadas, especialmente através da fertirrigação ou em pulverizações foliares. A
adubação foliar e uma excelente alternativa para complementar a adubação aplicada no
solo. No entanto, ela não e suficiente para, por si só, suprir todas as necessidades das
plantas. As principais vantagens das misturas fluidas são: a) absorção mais rápida dos
nutrientes; b) facilidade de serem transportadas e manuseadas; c) melhor uniformidade
na distribuição; d) redução das perdas e/ou imobilização de nutrientes; e e) aplicação
conjunta com defensivos e/ou água de irrigação. A utilização dessas misturas ainda é
restrita, uma vez que requer maiores conhecimentos técnicos ( precários nesta região) e,
em certos casos, uso de equipamentos especiais.

8.6. Vantagens e Desvantagens das Misturas de Fertilizantes

As misturas de fertilizantes oferecem as seguintes vantagens: a) uniformidade da


mistura, facilitando a sua distribuição no solo; b) evita a incompatibilidade de
fertilizantes, o eu pode ocasionar o empedramento da mistura e/ou a perda parcial ou
total do nutriente; e c) permite obter misturas com altas concentrações de nutrientes
assimiláveis, o que resulta em reduzo dos custos de transporte e aplicação. Como
desvantagens é possível citar: a) uso indiscriminado de micronutrientes, elevando os
custos da mistura; e b) nem sempre e possível encontrar uma mistura (formula)
adequada às necessidades da cultura e do solo.

9. RELAÇÕES BASICAS ENTRE NUTRIENTES

Em geral, os resultados da analise de fertilidade do solo vêm acompanhados da


sugestão de adubação para a cultura indicada pelo agricultor. Essa sugestão, que está em
função dos níveis de nutrientes do solo, poderá ou não ser modificada pelo engenheiro-
agrônomo de acordo com a situação do local.
Uma vez definidas as doses de NPK (leia-se N, P 2O5, K2O) a serem utilizadas na
adubação, cabe ao técnico escolher os fertilizantes e calcular as quantidades a serem
aplicadas. Por exemplo, a adubação sugerida de acordo com a analise do solo foi
20:60:30 kg/ha de N:P:K, respectivamente, para o plantio de algodão, em um solo com
baixo teor de fósforo e médio teor de potássio. Em primeiro lugar, o engenheiro
agrônomo deve decidir se vai adquirir fertilizantes minerais simples e fazer a mistura
dos mesmos, desde que sejam compatíveis (Fig.8.1), ou optar por uma fórmula já
preparada e disponível no mercado. A escolha dependerá das vantagens de cada
alternativa em particular.
Na escolha da primeira alternativa o procedimento deverá ser o seguinte:

a) Escolher os fertilizantes minerais simples, por exemplo:

- fonte de nitrogênio
33

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Uréia – 45% de N (tabela 5.1)
- fonte de fósforo:
Superfosfato simples – 17% P2O5 (tabela 5.2)
- fonte de potássio:
Cloreto de potássio – 60% K2O (tabela 5.3)

b) Verificar se são compatíveis (consultar fig. 8.1) – caso haja problemas de


compatibilidade, substituir aquele fertilizante que apresenta problema quando
em mistura, por um outro;

c) Calcular a quantidades dos fertilizantes minerais simples:


- quantidade de uréia para fornecer 20 kg de N:

100 kg de uréia..................................45kg de N
X kg de uréia.....................................20kg de N

X kg de uréia = 100 kg de uréia x 20 kg de N


45 kg de N

X= 44,4 kg de uréia

Quantidade de Superfosfato simples (SS) suficiente para fornecer 60 kg de P2O5:

100 kg de SS......................................17kg de P2O5


X Kg de SS.........................................60 kg de P2O5

X kg de SS = 100 kg de Superfosfato simples x 60 kg de P2O5


17 kg de P2O5

X = 352 kg de Superfosfato simples

Quantidade de cloreto de potássio (KCl) suficiente para fornecer 30 kg de K2O:

100 kg de KCl .....................................60 kg de K2O


X kg de KCl .......................................30kg de K2O

X=kg de KCl = 100kg de cloreto de potássio x 30kg de K2O


50 kg de K2O
X= 60 kg de cloreto de potássio

d) Preparar a mistura a ser distribuída em um hectare:


Misturar: 44,4 kg de uréia + 352 kg de superfosfato simples + 60 kg de cloreto
de potássio.
Na escolha de fertilizantes minerais simples para o preparo das misturas
recomenda-se o uso de uma fonte de enxofre; desta forma, são fornecidos N, P, K e S na
adubação e o Ca e Mg, por ocasião da calagem, estando assim, presentes todos os
macronutrientes. No exemplo dado, a fonte de enxofre foi o Superfosfato simples
(tabela 5.2) .
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Caso a escolha recai sobre uma fórmula, proceder da seguinte maneira:
a) Verificar a relação N: P: K na adubação sugerida.
Para encontrar a relação dividir cada dose sugerida por aquela de menor valor.
Por exemplo:

- doses sugeridas: 20 kg N: 60 kg P: 30 kg K
- dose menor: 20 kg N
- 20:20=1; 60:20 = 3; 30:20 = 1,5
- a relação é 1:3: 1,5
b) escolher a formula que atenda essa relação

Fórmulas Comerciais Relação


( %N; %P; %K) (N:P:K)
5:10:10 1:2:2
10:30:15 1:3:1,5
5:30:15 1:6:3
10:28:20 1:2,8:2

Dentre as fórmulas comerciais citadas como exemplos, e possível escolher a


formula 10:30:15, pois mantém a mesma relação da adubação recomendada (1:31,5).

C ) calcular a quantidade da fórmula a ser aplicada em um hectare:

Para encontrar a quantidade aplicar, dividir a dose do elemento recomendado para o


hectare, pelo teor do mesmo elemento presente na fórmula comercial e multiplicar o
resultado por 100.

Exemplo: Doses recomendadas – 20 kg N; 60 kg P; 30 kg K


- fórmula indicada – 10:30:15
-Quantidade a aplicar:
-Usar, para o cálculo, a dose do nitrogênio:
20:10 = 2x100 = 200kg da fórmula
-Usar, para o cálculo, a dose de fósforo:
60:30 =2x100 200kg da fórmula
- Usar, para o cálculo, a dose de potássio:
30:15 = 2 x 100 200kg da fórmula
Para o cálculo, basta usar apenas a dose de um nutriente, pois o resultado será
sempre o mesmo qualquer que seja o nutriente considerado.
Outra forma utilizada para o cálculo da quantidade da formula e a seguinte: somar as
doses dos nutrientes recomendados para a adubação ( 20 + 60+ 30, no exemplo), dividir
pela soma dos teores dos nutrientes na fórmula (10 +30+ 15, no exemplo), e multiplicar
por 100.

Quantidade a aplicar = 20 + 60+ 30 x 100 = 200 kg da mistura


10 30 + 15

10. MODO DE APLICAÇÃO DOS FERTILIZANTES


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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

a. Fertilizantes Nitrogenados

Os fertilizantes nitrogenados mais utilizados na agricultura brasileira são: sulfato de


amônio [(NH4)2 SO4] e uréia (NH2CONH2). Após serem aplicados no solo, as formas de
nitrogênio amoniacal do sulfato de amônio (N-NH 4+) e de nitrogênio amidico da uréia
(N-NH2) rapidamente se transformam em nitrato (NO 3-) mediante a ação das bactérias
dos gêneros Nitrossomonas e Nitrobacter existentes no solo. Os colóides do solo por
apresentarem predominantemente cargas negativas irão repelir o NO 3- que, livre na
solução do solo, ficara sujeito a lixiviação (lavagem) para as camadas mais profundas
dos solo, longe do alcance das raízes. Para se evitar, ao máximo, as perdas de N por
lixiviação, a providencia imediata e o parcelamento da dose do fertilizante nitrogenado
recomendada. O parcelamento deve ser programado de modo que a dose principal
coincida com o período de maior exigência da cultura. Em culturas anuais, parte do N é
aplicada no plantio juntamente com P e o K, o restante, em cobertura (em faixa ou em
linha) ao lado das plantas. Para culturas perenes, considerando que o solo esteja úmido,
a dose total do fertilizante poderá ser distribuída em 2 a 4 aplicações. A pesquisa tem
claramente demonstrado que e necessidade total de nitrogênio e enxofre da planta pode
ser satisfeita por fluxo de massa (estes nutrientes são arrastados pela água até as raízes
onde são absorvidos). Portanto, a manutenção do solo úmido e o conhecimento da
distribuição do sistema radicular ( em profundidade e lateralmente) determinam a época
e o local onde o nutriente deve ser aplicado como fertilizante.
No caso mais especifico da aplicação de uréia, cuidados dêem ser observados
quanto as perdas de N por volatilização. Logo depois de aplicada, e sob ação da enzima
uréase existente abundantemente no solo, a uréia s e transforma em NH 3 (gás amônio) e
CO2; a subida inicial e temporária do PH do solo, causada pela transformação de uréia,
estimula as perdas pro volatilização de NH3.

Em resumo, as seguintes condições causam a perda do NH 3 do solo: a)


alcalinidade de (pH elevado); b) temperatura elevada; c) baixa CTC (principalmente
solos arenosos e pobres em matéria orgânica que possuem pouca capacidade para reter o
NH4+); d) altas doses de uréia. E e) aplicação de uréia em superfície úmida que depois
seca.
No que diz respeito à aplicação de sulfato de amônio, apesar de haver pouca
referência na literatura quanto às perdas por volatilização, cuidados devem ser
observados para evitar a lixiviação e/ou desnitrificação do N-NO3. A desnitrificação é a
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


redução biológica (realizada por bactérias facultativas) do N-NO3- a formas gasosas de
nitrogênio que na sua maioria são tóxicas às plantas:

NO3- + e- + ....... N2, N2O + ......


(elétrons) (forma gasosas)

A reação anterior e favorecida; a) pela ausência de oxigênio. B) pelos altos


teores de matéria orgânica (doadora de elétrons); e c) pela presença de nitrato no solo.
Em condições de aeração deficiente e teores elevados de matéria orgânica poderá
ocorrer a redução de SO42- a H2S que tem um efeito depressivo na nutrição (inibe a
absorção de íons) da planta, principalmente em solos inundados:

Matéria orgânica + SO42- H2S

No caso de solos em que prevaleçam as condições acima mencionadas, a


aplicação de sulfato de amônio, Superfosfato simples e sulfato de potássio pode
ocasionar o aparecimento de quantidades abundantes de H 2S (tóxico) na camada arável
dos solos. Em solos ricos em Fe o problema pode ser contornado pela precipitação do S
como pirita:

H2S + Fe FeS (pirita)

Por outro lado, em condições normais de cultivo aplicações de uréia e sulfato de


amônio levam a uma acidificação do solo, tanto pelo processo de nitrificarão (produção
de NO3- e H+) como pela lixiviação do Ca2+ acompanhado pelo NO3- ou SO42-. A
lixiviação de bases trocáveis, com consequente diminuição do pH, aumenta os teores de
alumínio (Al3+) e de manganês (Mn2+), que por seu turno, determinam uma queda na
produção da cultura. Estima-se que cada kg de N adicionado como sulfato de amônio
necessita o equivalente de 6 kg de calcário para manter inalterado o pH do solo.
Deve-se salientar que a aplicação de fertilizantes nitrogenados (por exemplo,
uréia e sulfato de amônio) na água de irrigação pode ser feita sem risco ou
complicações. Apenas dependendo do tipo de irrigação ( sulco, aspersão, inundação,
etc.) deve-se observar a estratégia de aplicação que permita uma distribuição uniforme
do N na área plantada.

b. Fertilizantes Fosfatados

Os fertilizantes fosfatados solúveis mais aplicados na agricultura brasileira são:


superfosfatados solúveis [Ca (H2PO4)2. CaSO4.2H2O] e superfosfatado triplo [Ca
(H2PO4)2]. Logo depois de adicionado, todo ou parte do fósforo solúvel do fertilizante
reage rapidamente com as partículas do solo tornando o P insolúvel e, desta forma,
indisponível para as plantas. A quantidade de fósforo solúvel transformado em formas
insolúveis depende de fatores do solo tais como: a) tipo e quantidade de argila; b) pH e
c) teores de ferro e alumínio livres. Em solos fortemente intemperizados, como os
latossolos, o pH baixo, os elevados teores de ferro e alumínio livres e as presenças de
argila do tipo caulinita e de óxidos de ferro e alumínio são os fatores responsáveis pelo
elevado grau de insolubilização do fósforo aplicado como fertilizante solúvel. Deve-se
observar então que quanto maior o contato do fertilizante com o solo, maior a
quantidade de fósforo insolubilizado ou retido no solo. Portanto aplicação de fertilizante
a lanço implicam em maior retenção do P do que aplicações em sulco (5cm ao lado e
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


abaixo da linha de plantio). A adubação em sulco propicia um menor volume de solo em
contato com o fertilizante, consequentemente, menor probabilidade de reação do P com
as partículas do solo. A aplicação localizada (faixa, linha ou sulco) é principalmente
recomendada para os solos pobres em P e doses baixas de fertilizantes. Em solos muito
pobres em fósforo, dependendo do aspecto econômico da cultura, pode ser vantajoso a
combinação de uma aplicação inicial, a lanço (adubação corretiva com dose
relativamente elevada), e as subsequentes em sulco (doses menores). Para fosfatos
insolúveis (também denominados de fosfatos naturais ou de rochas) a regra é inversa.
Quanto maior o contato do fosfato com o solo e quanto mais baixo o pH, maior será a
probabilidade de solubilização do P, consequentemente, maiores os benefícios de
aplicação destes fosfatos. Em resumo, pode-se chegar as seguintes regras básicas par ao
uso de fertilizantes fosfatados: a) os fertilizantes solúveis em água (superfosfato
simples, superfosfato triplo, etc.) devem ser aplicados em grânulos e de forma
localizada (sulco, faixa, etc.); e b) os fosfatos insolúveis de vem ser aplicados em pó, e
lanço, misturados com o solo.
A adubação em culturas perenes (fruteiras, essências florestais, etc.) devera ser
realizada na cova por ocasião do plantio, visando obter um desenvolvimento radicular
em profundidade. Adubações de manutenção, quando necessárias, são aplicadas a lanço,
abaixo da projeção da copa da árvore. Em pastagem, a aplicação do fertilizante deve ser
feita a lanço, com posterior incorporação; no caso de manutenção ou recuperação de
pastagem já estabelecida, a aplicação deve ser feita na superfície do solo.

Fonte: http://www.fertipar.com.br/tecnico/fosforo
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Fonte: http://www.fertipar.com.br/tecnico/fosforo

c. Fertilizantes Potássicos

O fertilizante potássico mais comumente usado no Brasil é o cloreto de potássio


(KCl). Contudo algumas culturas, como a do fumo, exigem o uso, por exemplo, de
sulfato de potássio (K2SO4). Os fertilizantes potássicos, principalmente o KCl, são
capazes de causar grande mudança na pressão osmótica do solo (efeito salino).
Alterações bruscas na pressão osmótica do solo podem provocar danos as sementes
(prejudicando a germinação) ou as plantas (seca fisiológica ou crestamento das folhas)
por inverter o fluxo de água entre o solo e os tecidos da planta, alem do efeito tóxico
direto dos elementos contidos no sal. Os solos arenosos estão mais sujeitos a mudanças
na pressão osmótica do que a os solos argilosos. Vale salientar que as alterações e
efeitos da elevação da pressão osmótica do solo podem ser provocadas por qualquer tipo
de fertilizante, isto em função da sua quantidade e localização inadequada.
Levando-se em consideração que as quantidades de fertilizantes potássicos
recomendadas não são elevadas, e considerando-se que o K é um elemento facilmente
levado do perfil do solo, o modo de aplicação para culturas anuais adotado no Brasil é
em sulco (5cm ao lado e abaixo da semente). Por razões já explicadas, deve-se sempre
evitar o contato direto do fertilizante com a semente, principalmente quando a
quantidade a aplicar for elevada. A pesquisa tem demonstrado que em solos muito
pobres em K, como os do cerrado brasileiro, pode ser vantajosa uma adubação corretiva,
a lanço, em área total e incorporada com arado. Para solos com K-trocável de área total
e incorporada com arado. Para solos com K-Trocável de 0-25 ppm, recomenda-se
100kg de K2O/ha; para solos de 26-50 ppm, recomenda-se 50 kg de K 2O/ha. A adubação
a lanço deve ser também adotada nos casos de culturas perenes e pastagens já
estabelecidas.
Do ponto de vista fisiológico, o K exerce papel fundamental no crescimento, na
conformação e na qualidade do fruto. É necessário, portanto, que no estagio critico do
crescimento do fruto o solo tenha quantidades adequadas de K disponível a fim de
propiciar um suprimento adequado para a planta. Tendo em vista estes aspectos, a
aplicação parcelada de K, juntamente com o N, tem resultado em maior produção de
frutos e qualidade superior.

d. Fertilizantes com Micronutrientes


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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Os laboratórios de analises a fertilidade do solo do estado do Ceará ainda não


executam analises de micronutrientes, portanto, as adubações para estes nutrientes,
recomendadas neste manual, tem caráter preventivo e destinam-se às culturas de alto
valor econômico, ou no caso, a corrigir deficiências já comprovadas através da
experiência. A adubação preventiva tem sido usada para adicionar pequenas quantidades
que serão removidas pelo cultivo, num programa de manutenção como não se considera
as necessidades especificas das culturas, nem os níveis de micronutrientes disponíveis
do solo, pode ocorrer que alguns nutrientes adicionados não sejam necessário. Para
culturas de alto valor econômico, como hortaliças e certas fruteiras, e importante adotar
este programa de manutenção desde que os decréscimos em lucros, decorrentes da
queda da produção ou da qualidade dos seus produtos, sejam grandes.
A eficiência de uma adubação com micronutrientes não depende apenas da
escolha do fertilizante a utilizar e da quantidade a aplicar, mas, também, do modo da sua
aplicação. Muitos são os métodos de aplicação recomendados para adubação com
micronutrientes e a escolha depende da sua eficiência agronômica para cada caso em
questão. Dentre os métodos de aplicação possíveis de serem empregados, destacam-se
os seguintes:
a) Aplicação no solo: os métodos mais comuns de aplicação de micronutrientes
no solo são a lanço, antes do preparo do solo, ou em sulco, por ocasião do
plantio. Nas aplicações a lanço permite-se que um volume maior do solo, na
zona das raízes, seja beneficiado pela aplicação. Entretanto, a sua eficiência
agronômica e reduzida em face da maior possibilidade de reações entre as
partículas do solo e os micronutrientes. Em se tratando dos micronutrientes
metálicos (ferro, cobre, zinco, manganês) a redução da eficiência e ainda
maior por eles não se movimentarem ou se movimentarem pouco no solo. A
sua aplicação na forma de quelato reduz os dois inconvenientes, ou seja as
reações com as partículas do solo e a lenta movimentação. As aplicações em
sulco apresentam maior eficiência agronômica quando comparadas com as
aplicações a lanço, especialmente para fertilizantes contendo ferro e
manganês;
b) Aplicação com Fertilizantes NPK: as aplicações de micronutrientes em
combinação com fertilizantes NPK têm sido recomendadas em face da
dificuldade de se aplicar fertilizantes contendo micronutrientes de maneira
uniforme nas doses em que são recomendadas ( em geral menores 10kg/ha).
Nestas condições, a distribuição dos micronutrientes misturados aos
fertilizantes NPK é mais uniforme, podendo ser realizada com equipamentos
convencionais. Aplicação conjunta representa, além da uniformidade, a
vantagem de eliminar o custo adicional resultante da sua aplicação em
separado. Entretanto, em alguns casos, essas misturas com N, P e K, por
problemas de compatibilidade, podem resultar na redução da eficiência
agronômica dos micronutrientes quando comparadas as aplicações isoladas.
Por essa razão recomenda-se que seja verificada a compatibilidade entre
esses fertilizantes antes de misturá-los;
c) Adubação foliar: o uso de soluções contendo um ou mais micronutrientes
vem se tornando cada vez mais comum para correção de suas deficiências. A
aplicação de micronutrientes via foliar apresenta algumas vantagens: a)
podem-se aplicar doses menores que nas aplicações via solo; b) é mais fácil a
uniformização da aplicação; c) a resposta à aplicação é quase imediata e,
consequentemente, as deficiências são corrigidas durante o crescimento da
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


planta; e d) as suspeitas de deficiências podem ser facilmente diagnosticadas
através de ensaios de pulverizações. Embora seja um método eficiente,
apresenta também algumas desvantagens: a) quando as plantas estão muito
pequenas, a área foliar e insuficiente para atendera demanda do nutriente; b)
altas concentrações salinas podem causar queima das folhas; c) pode ser
muito tarde para corrigir as deficiências e ainda obter produções máximas; d)
pequeno efeito residual; e e) custos mais elevados devido à necessidade de
mais de uma aplicação durante o ciclo da planta.

Para melhorar a eficiência da adubação foliar com micronutrientes deve-se levar


em conta os seguintes pontos (LOPES E CARVALHO, 1988): a) adicionar uréia a
soluções usadas em adubação foliar; b) aumentar a concentração de zinco em misturas
contendo zinco, boro e cobre; c) usar surfactantes nas soluções a serem aplicadas; d)
não misturas sais de zinco com óleos minerais; e) não misturas sais de cobre com
sulfato de magnésio, acido bórico ou boratos; f) em soluções com alta concentração,
ajustar o pH 5,5 a 6,5; g) utilizar, se possível, pesticidas que contenham micronutrientes;
h) em misturas com pesticidas, adicionar os micronutrientes na forma de quelatos: e i)
pulverizar no final da tarde ou inicio da manhã.

11. CORREÇÃO DO SOLO

e. Considerações Gerais

A correção dos solos ácidos se faz necessária por cinco razões: a) elevar o pH do
solo a nível satisfatório de modo a propiciar um melhor desenvolvimento da cultura; b)
corrigir deficiências de cálcio e magnésio; c) eliminar toxidez do alumínio trocável; d)
melhorar o ambiente físico para as raízes; e e) melhorar o aproveitamento dos
fertilizantes. Deste modo, a calagem é importante tanto na correção da acidez do solo e
toxidez de alumínio como na nutrição das plantas. Vale lembrar que calcário em
demasia é tão prejudicial quanto a sua não utilização.

f. Métodos Utilizados para a determinação da necessidade de calcário


(NC)

Inúmeros métodos têm sido descritos na literatura, com objetivo de estimar a


quantidade de calcário a ser aplicada (NC). O método padrão consiste na incubação do
solo com quantidades crescentes de corretivo, recaindo a dose naquela quantidade que
eleva o pH do solo ao valor mais adequado. Embora preciso, não é utilizado nos
trabalhos de rotina, por ser muito demorado e consumidor de material e de mão-de-obra.
No entanto, é utilizado como padrão para calibração de outros métodos. Nos trabalhos
rotineiros, são utilizados os seguintes métodos: a) teores de alumínio trocável e/ou
cálcio + magnésio trocáveis; b) tampão SMP e c) saturação de bases. Nos laboratórios
do estado do Ceará, utiliza-se o primeiro método acima e descrito a seguir.

Método segundo o alumínio trocável (Al3+)


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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


3+¿
mmol c dm−3 Al¿
¿
¿
NC ( t ha−1 ) =2 x ¿

Este método é comumente utilizado quando a soma do cálcio e do magnésio


trocáveis (Ca2+ e Mg2+) é igual ou superior a 15 mmolc/dm3.
Método segundo o cálcio + magnésio trocáveis
−3 2 2
mmol c dm Ca + Mg 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

Quando os teores de Ca2+ + Mg2+ são menores que 15 mmolc/dm3 utiliza-se o


maior resultado conseguido entre os dois métodos. Em caso de cultivos irrigados e
olericolas, o valor 2 é substituído por 3, no método segundo o cálcio + magnésio
trocáveis.

g. Qualidade do Corretivo a ser usado

A qualidade do corretivo da acidez é governada por uma série de características


contudo, duas delas são de relevante importância: a granulometria e o teor de
neutralizantes, as quais determinam, respectivamente, a Reatividade (RE) e o poder de
Neutralização (PN). Com elas calcula-se o Poder Relativo de Neutralização
Total(PRNT).
Com relação à granulometria, a legislação brasileira em vigor (portaria SEFIS nº 03
de 12.06.86) estabelece que:

a) Todo material (100%) deverá passar na peneira ABNT nº 10 (2,00mm);


b) No mínimo 70% do material deverá passar na peneira ABNT nº 20 (0,84mm);
c) No mínimo 50% do material deverá passar na peneira ABNT n° 50 (0,3)mm;

11.1. Relatividade (RE) do Calcário

A reatividade do calcário refere-se ao seu grau de finura, sendo calculada da


seguinte forma:

RE= (a x 0) + (b x 0,2) + (c x 0,6) + ( d x1) onde,


100

a= % do material retido na peneira nº 10


b=% do material retido na peneira nº 20
c=% do material retido na peneira nº 50
d=% do material passante na pereira nº 50
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Exemplo – Na análise de 100g de um determinado calcário encontrou-se: a=1,0g;
b=6,0g; c=28g e d=65g

RE= (1 x0) + (6 x 0,2) + (28 x 0,6) + (65 x 1,0) = 83


100

11.3.2 Poder de Neutralização (PN) do Calcário

O poder de neutralização do calcário diz respeito ao teor de neutralizantes


(cálcio e magnésio) expressos na forma de óxidos e considerada a sua equivalência em
carbonato de cálcio. O seu cálculo obedece à seguinte fórmula:

PN = (%CaO x 1,79) + (% MgO x 2,46) ou


PN = (%CaCO3 x 1,00) + % (MgCO3 x 1,19)

Exemplo – Na análise de 100g de um determinado calcário encontrou-se: a=1,0g;


b=6,0g; c= 28g e d=65g

RE=(1 x 0) +(6 x 0,2) + (28 x 0,6) = 83


100

11.3.2 Poder de Neutralização (PN) do Calcário

O poder de neutralização do calcário diz respeito ao teor de neutralizantes


(cálcio e magnésio) expressos na forma de óxidos de considerada a sua equivalência em
carbonato de cálcio. O seu calculo obedece à seguinte fórmula.

PN = (% CaO x 1,79) + (%MgO x2,46) ou


PN = (% CaCO3 x 1,00) + % (MgCO3 x 1,19)

Exemplo – um dado calcário apresenta a seguinte composição CaO= 36% e MgO =12%

PN= (36 x 1,79) + (12 x 2,46) = 93,96=94%

11.3.3 Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT)

É calculado levando-se em consideração os valores de RE e PN e determinada a % do


calcário que deverá reagir com a camada superficial do solo (0-20 cm), em um período
de 3 anos, neutralizando a sua acidez.

PRNT = RE x PN/100

Exemplo: PRNT= 83 x 94/100 = 78,0%

Isto significa que 78% do calcário deverá reagir com a camada superficial do solo em
aproximadamente três anos, corrigindo, portanto a sua acidez. Conhecendo-se o PRNT
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


calcula-se o fator de correção f=100/PRNT para corrigir a quantidade de calcário
necessário a determinado solo.

h. Classificação dos Calcários

Os calcários são classificados de acordo com os seguintes critérios.

- Quanto ao PRNT

GRUPO A – PRNT entre 45 e 60%


GRUPO B – PRNT entre 60,1 e 75%
GRUPO C – PRNT entre 75,1 e 90%
GRUPO D – PRNT superior 90%

- Quanto ao teor de MgO

Calcítico – com menos de 5% de MgO


Magnesiano – 5,0 a 12% de MgO
Dolomítico – acima de 12% de MgO

i. Escolha do Calcário

Recomenda-se escolher aquele que apresentar o menor preço por tonelada efetiva
(PTE)
PTE= Preço do material na fazenda
PRNT
j. Modo de aplicação

A calagem pode ser praticada em qualquer época. Contudo, recomenda-se que seja
realizada pelo menos 1 a 3 meses antes do plantio. Vale lembrar que o corretivo
aplicado em solo seco tem a sua eficiência comprometida, pois a solubilização do
material deixa de ocorrer. O calcário deve ser aplicado a lanço, sobre a superfície do
terreno, sendo, em seguida, incorporado a uma profundidade de 20 cm. Esta operação
pode ser manual ou mecânica, dependendo da situação de cada produtor agrícola. Na
aplicação manual é conveniente aferir-se uma medida para uma determinada área de
modo que a quantidade total recomendada seja uniformemente distribuída. Na aplicação
mecânica a máquina deverá ser conveniente regulada de modo que, numa só passagem
seja distribuído todo material. Para melhor rendimento, é recomendável que a metade do
calcário seja distribuído antes da aração e a segunda metade antes da gradagem. No caso
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


de culturas perenes, já implantadas, aplicação deverá ser feita também a lanço seguida
de uma ou duas gradagens. Neste caso, é aconselhável que a quantidade recomendada
seja fracionada em duas, evitando-se, com isto, um desequilíbrio nutricional na camada
superficial. Como a maioria dos solos deficientes em Ca também o são em Mg,
recomenda-se o emprego do calcário dolomítico. Isso não impede, em certas regiões,
onde só ocorrem calcários calcíticos, encontrem-se opções técnicas para o seu uso
combinação com outra fonte de Mg.

k. Correção da Acidez Subsuperficial


A calagem corrige apenas a acidez superficial (0-20 cm) porque o calcário se move
lentamente para as camadas mais profundas do solo que poderão continuar ácidas,
prejudicando assim o desenvolvimento das raízes e o aproveitamento da água e dos
nutrientes. Por esta razão, em solos onde a acidez ocorre também na camada
subsuperficial (comuns na Serra da Ibiapaba, e Chapada do Araripe, CE) é interessante
fazer Avaliação do alumínio trocável, nesta camada, para proceder a sua neutralização.
Esta, poderá ser realizada com o emprego do gesso. (também chamado gesso agrícola
ou fosfogesso) que, ao contrario do calcário, se move para as camadas mais profundas
do solo, diminuindo a atividade do alumínio e enriquecendo-as com o cálcio.
SO42- + Al3+ AlSO4+ ( menos absorvido pelas plantas)
Cuidados devem ser tomados com relação à quantidade de gesso a aplicar para que não
haja lixiviação do K+ e Mg2+ para as camadas mais profundas (fora do alcance das
raízes), especialmente em solos de textura leve. Para evitar esse inconveniente, é
recomendado associar a gessagem (aplicação de gesso ao solo), com a calagem,
podendo o calcário ser colocado antes ou associado ao gesso. Alguns pesquisadores
recomendam o seu emprego com base nos teores de cálcio e alumínio trocáveis
presentes na camada subsuperficial. No entanto, faltam informações que permitam
estabelecer a necessidade do gesso utilizando, como critério, os parâmetros fornecidos
pelos laboratórios de analise de solo. Com relação a pratica da gessagem, os seguintes
pontos devem ficar entendidos: a) o gesso não substitui o calcário, pois não muda o pH
(ou faz muito pouco); b) o emprego do gesso só é recomendado em solos com acidez
subsuperficial (Al3+ muito elevado e Ca2+ muito baixo); e c) calcário e gesso se
complementam sempre que ocorra acidez superficial (0-20 cm) e subsuperficial (20-
50cm).
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

12. SOLOS AFETADOS PELOS SAIS

l. Salinização e Fonte de Sais


O processo de salinização do solo, fenômeno comum às régios semi-áridas, poderá
causar prejuízos à agricultura se a acumulação excessiva de sais ocorrer em camadas do
solo em contato com as raízes das plantas. A presença excessiva de sais impedirá a
absorção de água e nutrientes pelas plantas. A salinização do solo acarretará mais
problemas se os sais acumulados forem predominantemente carbonato e bicarbonato de
sódio. Além do fato de o sódio ser tóxico as plantas e provocar a impermeabilização do
solo (dificultando a circulação do ar e da água no interior do perfil), os sais
carbonatados provocam uma elevação do pH a níveis letais aos vegetais. Já com os sais
tipo cloreto e sulfato (considerados neutros) a elevação do pH não chega a tanto. São
diversas a origem a natureza dos sais que causam problemas nos solos. Apesar de no
nordeste do Brasil a maioria dos solos afetados por sais ser aluvial, e os sais
predominantes serem de sódio, as seguintes fontes de sais para o processo de salinização
podem ser assim resumidas: a) minerais não intemperizados completamente; b) sais
residuais de antigos ambientes marinhos (fósseis); e c) pequenas quantidades de sais
trazidos pelas chuvas. As águas superficiais e subterrâneas, sob a ação do homem,
redistribuem os sais acumulados sobre a paisagem ou região.
Os fatores centrais da salinização de um solo estão ligados a aridez do clima e ao
manejo da água. Os climas secos e quentes apresentam índices elevados de remoção de
água da superfície por evaporação. Com a evaporação, todo o conteúdo de sais da água
e deixado na superfície ou próximo a mesma. Ao contrario do árido, no clima úmido os
altos índices de precipitação pluviométrica são geralmente suficientes para transportar
os sais solúveis para fora da região na medida em que são liberados das rochas e dos
minerais. Nos climas árido e semiárido as chuvas não são suficientes para lavar e/ou
transportar os sais solubilizados das rochas e minerais, consequentemente, ocasionando
o armazenamento dos mesmos ao longo do perfil do solo. Vale salientar que os sais
provenientes das transformações das rochas e dos minerais (intemperismo) raramente
são capazes de, sozinhos, causarem problemas de salinidade no solo. Os sais, por serem
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


solúveis, são movidos pela água e se acumulam em alguma parte do perfil ou,
alternativamente, são transportados para outras áreas. A salinização é mais um problema
da água do que um problema do solo.
A máxima acumulação de sal pode ocorrer em diferentes profundidades do perfil do
solo, contudo, muito freqüentemente, ela ocorre na superfície ou próximo da mesma.
Deve-se ressaltar que nem todos os solos das regiões áridas ou semi-áridas são afetados
por sais, contudo a maioria dos solos afetados por sais estão associados aos climas árido
e semiárido. Observa-se, nestes climas, o potencial de evapotranspiração marcadamente
excede à precipitação pluviométrica ao longo de quase todo o ano. Esta condição
climática determina que ocorra pouca ou nenhuma lixiviação (lavagem) de sais das
camadas do solo. O desencadeamento do processo, bem como a velocidade de
acumulação de sal no solo, irá depender diretamente de fatores tais como quantidade e
qualidade da água aplicada, quantidade de sais do perfil do solo e condições de
drenagem da área.

Uma área baixa na ilha de Lesvos com elevado risco de desertificação devido a
elevadas concentrações de sais solúveis (manchas brancas) no solo (Índice RD = 6.93)
(Foto de C. Kosmas)

m. A origem dos Solos Afetados por Sais

a) Depressões com drenagem restrita - Em meio a paisagem semiárida é comum


encontra-se depressões em cujos bordos pode ocorrer o fenômeno da
salinização. Estas depressões se caracterizam pelo lençol freático pouco
profundo e baixo permeabilidade do solo. As águas (conduzindo sais) do lençol
freático da depressão. A evaporação, que em grande parte da depressão
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


(principalmente nos bordos) supera a infiltração, deixara na superfície o sal.. e
importante notar que fenômeno, um tanto similar ao acima descrito, ocorre nos
sulcos de irrigação. Os bordos do sulco se salinizam dando aparecimento a
manchas esbranquiçadas. Já no centro do sulco a salinização não ocorre em
virtude do alto teor de umidade, mantido pela constante adição de água ao sulco,
permitir que a infiltração seja sempre maior que a evaporação. Pelo fato de
infiltração no centro do sulco se maior que o movimento para cima
( capilaridade e evaporação), elimina-se a possibilidade de deposição de sal na
parte central do sulco;
b) Irrigação em solos pouco desenvolvidos - Nestes solos os sais oriundos do
intemperismo estão acumulados no perfil. Isto ocorre pelo fato de a escassez de
chuvas no semiárido condicionar a pouca lavagem do perfil do solo. Os altos
índices de evaporação, ditados pelo clima, rapidamente removerão a água da
chuva, ou a irrigação, deixando na superfície o resíduo de sal contido na água.
Por outro lado, a parte da água que se infiltrou nas primeiras camadas do solo
voltará voltara por capilaridade e se evaporará , trazendo o sal do perfil para a
superfície do solo. A velocidade da salinização do solo dependerá da quantidade
e qualidade da água aplicada e do teor de sais do perfil.
c) Irrigação mal conduzida- toda água de irrigação contém sais. Estes sais se
acumulam no solo irrigado através do fenômeno da evaporação que remove
água, em seu estado puro, deixando os sais na superfície do solo. Como já foi
discutido, o correto manejo da água estabelece que a sua aplicação se faça de tal
maneira que a infiltração sempre exceda à evaporação. O manejo incorreto da
água de irrigação, onde não se tem conhecimento do potencial de drenagem da
área irrigada, pode ocasionar, entre outras consequências, a elevação do lençol
freático, normalmente carregado de sais. Geralmente, se o lençol se encontra
dentro de uma profundidade de 2 metros em relação a superfície do solo, o
movimento capilar se encarrega de trazer a água ate a superfície. Um lençol
freático elevado, associado ao fato de a evaporação excede a infiltração, são
fatores desencadeadores do processo de salinização de um solo. Em outras
palavras, a salinização é um processo movido pela energia solar. Em um clima
semiárido, a temperatura elevada, a baixa umidade relativa do ar e o vento e
vaporam a água na superfície do solo e causam a acumulação dos sais.

n. Classificação dos Solos Afetados por Sais

De acordo com o laboratório de salinidade dos estados unidos (RICHARDS. 1954),


a classificação dos solos afetados por sais leva em consideração as propriedades
químicas do solo (medidas no extrato de saturação), tais como: pH, condutividade
elétrica (CE) e percentagem de sódio trocável (PST). Com base nestas propriedades os
solos são classificados como normal, salino, sódico e salino- Sódico (Tabela 12.1)
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Solo CE*(dS/m PST** pH


)
Normal <4 <15 <8,5
Salino >4 <15 <8,5
Sódico <4 >15 >8,5
Salino-Sódico >4 >15 <8,5
* CE= Condutividade elétrica (extrato de saturação do solo a 25º)
** PST= Percentagem de Sódio Trocável (determinada em relação à capacidade
de troca de cátions do solo).
Solos Salinos - São solos que podem , circunstancialmente, apresentar crostas
brancas na superfície. Na literatura estes solos são referidos como Solonchak ( da
classificação russa) ou Álcali Branco ( da antiga classificação americana) numa alusão
à crosta branca de sal formada na superfície. Nos solos salinos predominam os cloretos
e sulfatos de cálcio e magnésio solúveis, e em menor extensão, ocorrem carbonatos e
nitratos de sódio e potássio. Em geral, possuem alta condutividade elétrica (CE >
4dS/m), contudo o pH não excede o valor de 8,5. Em virtude da presença predominante
de sais solúveis de cálcio e magnésio, estes solos apresentam boas condições de
permeabilidade.
Solos Sódicos- estes solos são caracterizados pela elevada presença de sódio
trocável (PST >15). Os sais carbonato e bicarbonato de sódio predominam, enquanto o
cloreto e o sulfato de sódio ocorrem em menores concentrações. Alguns sais de cálcio,
magnésio e potássio podem ser encontrados, contudo em concentrações não
significativas. A presença dos íons de sódio e carbonatos causam um marcante elevação
do pH que pode atingir até valor 10. Em geral, os solos sódicos não apresentam alta
condutividade elétrica (CE <4 dS/m). Contudo , as altas concentrações de sódio trocável
(PST >15) provocam a dispersão das argilas. A argila dispersa reduz a entrada e a
circulação do ar e da água nas camadas inferiores do solo. Na literatura, os solos sódicos
são referidos como Solonetz (classificação russa) ou Álcali Negro (antiga classificação
americana). O termo Álcali Negro é uma referência à dissolução da matéria orgânica
(húmus) pelos sais de sódio. A matéria orgânica dissolvida ascende por capilaridade e a
evaporação da água na superfície faz aparecer o resíduo escuro que gradativamente vai
se acumulando. A superfície escurecida (Álcali Negro) é uma característica marcante
dos solos dominados pela presença de sais de sódio, principalmente o carbonato.
Solos Salinos – Sódicos -- Estes solos apresentam as características dos solos
salino (CE > 4 dS/m) e sódico (PSR >15). A presença de sais neutros de cálcio,
magnésio e potássio mantém o solo com boa permeabilidade e pH abaixo de 8,5. A
lavagem do excesso de sais, principalmente de cálcio, magnésio e potássio, transforma o
solo salino-sódico em sódico, com os consequentes inconvenientes do alto teor de sódio,
da dispersão das argilas (causa a impermeabilidade do solo)e dos elevados valores de
pH. Portanto, a correção ou melhoramento do solo salino-sódico requer tanto a remoção
do excesso de sais quanto a diminuição da percentagem de sódio trocável.

o. O uso do Gesso em Solos Afetados por sais

A recuperação dos solos afetados por sódio (sódicos e salinos-sódicos) exige o uso de
corretivos químicos que tenham a capacidade de reagir com o sódio trocável e
possibilitar a sua remoção do perfil pela água (lixiviação). Entre os corretivos capazes
de reagirem com o sódio, pode-se citar: gesso, enxofre elementar, ácido sulfúrico, etc.
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


No Brasil o gesso (CaSO4.2H2O) pode ser retirado diretamente de jazidas (mineral
gipsita) ou obtido da indústria de fertilizantes fosfatados no qual é um subproduto na
obtenção do ácido fosfórico. O gesso hidratado (CaSO 42H2O) tem 13% de enxofre (S) e
23% de cálcio (Ca). A reação do gesso no solo sódico pode ser assim esquematizada:

(O Na2SO4 é passível de ser removido pela água).


A eficiência do gesso depende do tamanho de suas partículas; quanto mais fino,
maior a eficiência. Quando o gesso é aplicado superficialmente, recomenda-se lavar o
solo a fim de que o produto alcance as camadas mais profundas do perfil. A correção de
solos afetados por sais é uma operação que, em geral, requer técnica apurada, tempo e
altos investimentos com água e corretivos. Dados sobre a aplicação gesso para a
recuperação destes solos são ainda escassos e carecem de pesquisas mais convincentes.
O nordeste brasileiro necessita de pesquisas que, na base de mais amplos resultados
experimentais, permitam recomendar seguramente as quantidades necessárias de gesso
para a recuperação de solos com problemas de sais. Contudo, encontra-se na literatura
(RICHARDS, 1954) recomendações baseadas no teor de sódio trocável e na
profundidade do solo que se quer atingir com a aplicação do gesso. Para cada 1
meqNa+/100g de solo aplica-se 2,2t gesso/ha, para atingir 30 cm de profundidade. Em
seguida à aplicação do gesso, procede-se a lavagem do perfil para a remoção do sódio
(veja reação acima).

13. ASPECTOS ECONOMICOS DA ADUBAÇÃO

A prática de uma agricultura tecnificada leva o agricultor a avaliar com seriedade


a necessidade de obter lucro para que se possa manter no processo produtivo.
Especialmente porque esse tipo de agricultura requer o uso de insumos como sementes
selecionadas, produção e obrigando-o a perseguir níveis elevados de produção.
Entre os agricultores é comum a prática de reduzir as doses de fertilizantes
recomendados com a finalidade de reduzir os seus custos de produção e assim obter
melhores lucros. Entretanto, esta pratica reduz a produção, a resistência das culturas à
seca, às doenças, aos insetos e a qualidade do produto, contribuindo para reduzir o seu
potencial de renda. Por está razão, é oportuno discutir alguns dos princípios básicos de
economia que devem orientar o uso dos fertilizantes.
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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


O aumento na quantidade do fertilizante aplicado acarreta um aumento de
produção, porém, para acréscimos iguais do fertilizante os acréscimos na produção são
sempre decrescente. É a chamada LEI DOS INCREMENTOS DECRESCENTES
representada na Fig. 13.1 construída em função dos resultados de um experimento com
adubação nitrogenada em milho (cultivar Centralmex), conduzido em solo aluvial
eutrófico, no Município de Pentecoste - CE, nos anos de 1987/88, sob condições de
irrigação, cujos dados constam na Tabela 13.1.
O exame da Fig. 13.1 revela que a produção se elevou com o acréscimo da
adubação. a área que não recebeu fertilizante produziu 2.746,5 de milho/ha, enquanto
que a área que recebeu 200kg de sulfato de amônia/ha produziu 4.049,5kg de milho/ha,
o que corresponde a um incremento de produção igual a 1.303kg de milho/ha (4.049,5-
2.746,5). Já o segundo incremento, ou seja, guando a adubação passou de 200 para
400kg de sulfato de amônio/ha, foi de 620,5kg de milho/ha, bem inferior ao anterior.
Assim, sucessivamente, os incrementos de produção foram cada vez menores, a
acréscimo de 200kg de adubação/ha, conforme se pode verificar na tabela 13.1.

Tabela 13.1

Produção de Milho (Cultivar Centralmex) em Função de Doses Crescentes de


Fertilizantes Nitrogenado (Sulfato de Amônio)

Sulfato de Produção de Milho Incremento de Incremento de


Amônio Produção Adubo
Kg/ha
0 2.746,5 - -
200 4.049,5 1.303,0 200
400 4.670,0 620,5 200
600 5.178,8 508,8 200
800 5.669,5 490,7 200
1000 5.687,3 17,8 200
FONTE: Relatório Técnico (1988).
51

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Figura 13.1
Curva de Produção de Milho (cv. Centralmex) em Função de Doses Crescentes de
Sulfato de Amônio

Ao agricultor interessa adubar até o ponto em que haja lucro, o que significa
dizer até o ponto em que o incremento de produção cubra as despesas referentes ao
acréscimo na adubação. Como os incrementos são sempre decrescentes haverá um
ponto a partir do qual a produção adicional de milho não mais pagará as despesas com
os acréscimos de fertilizantes. A quantidade de fertilizante correspondente a este
“ponto” equivale a chamada dose mais econômica, ou seja, aquela que permite maior
lucro. Para o Seu cálculo, admite-se que o fertilizante custa o equivalente a um ou mais
quilos de milho, dependendo das relações de preços. A partir dos resultados da produção
de milho registrados na tabela 13.1 pode-se calcular o lucro obtido com cada dose de
fertilizante empregado e assim determinar a dose mais econômica
( corresponde àquela quantidade de fertilizante responsável por maiores lucros).
Neste caso (Tabela 13.2), a dose mais econômica é 800kg de sulfato de
amônio/ha quando 1kg de fertilizante custa o equivalente a 1kg de milho. Pode-se
calcular que esta dose custará 800kg de milho/ha proporcionando um aumento de
produção de 2.923kg de milho/ha (5.669,5 – 2.746,5) e assim o lucro será de 2.213kg de
milho/ha (2.923-800). Verifica-se ainda, diferentes valores para a dose econômica em
função das variações nos preços do fertilizante e/ou do milho. Enquanto são necessárias
até 2kg de milho para comprar 1kg de fertilizante, a dose ótima do nitrogênio é de
800kg de sulfato de amônio/ha, embora os lucros obtidos sejam diferentes e
decrescentes nos dois casos. No entanto, com a elevação do preço do fertilizante ou com
a queda do preço do milho esta relação poderá subir para 3 ou 4 ou até mais kg de
milho/kg de fertilizante o que acarretara uma redução na dose econômica do fertilizante
que cairá para 400 e 200 kg/ha, respectivamente, no exemplo em questão. Nesse caso, o
agricultor trabalhará com produtividade mais baixa, mais ainda, com uma margem de
lucro, embora, inferior àquela obtida quando os preços no mercado eram mais
favoráveis ( milho mais caro e/ou fertilizante mais barato).
A analise desse exemplo deve levar técnicos e agricultores a refletirem sobre os
seguintes pontos: a) os preços dos fertilizantes sempre se constituem num motivo de
preocupação para o agricultor, especialmente, em cultivos de baixo valor comercial; b)
utilize sempre cultivares adaptados às condições de clima e solo para tirar o máximo
52

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


proveito do seu potencial de produção; c) esteja certo que a cultura explorada tem valore
comercial, especialmente, na época em que está sendo produzida ; e d) as doses ótimas
de fertilizantes variam a cada ano e ainda dentro do mesmo ano em função das
flutuações dos preços dos fertilizantes e dos produtos agrícolas.

Tabela 13.2
Demonstrativo do Lucro obtido Com a Produção de Milho (Cultivar Centralmex) com
Diferentes Doses de Adubação Nitrogenada e Diferentes Relações de Preços.
Sulfato de Produção de A B C D
Amônio milho
0 2.746,5 - - - -
200 4.049,5 1.103,3 903,0 703,0 523,0
400 4.670,0 1.523,5 1.123,5 723,5 323,5
600 5.178,8 1.832,3 1.232,3 632,3 32,3
800 5.669,5 2.123,0 1.323,0 523,0 -277
1.000 5.687,3 1.931,8 940,8 -59,2 -1.059,2
(*) Lucro bruto adicional devido ao emprego da adubação, calculado da seguinte forma:
(produção com adubação – produção sem adubação) – custo do adubo.

A- 1kg de fertilizante custa o equivalente a 1kg de milho;


B- 1kg de fertilizante custa o equivalente a 2kg de milho;
C- 1kg de fertilizante custa o equivalente a 3kg de milho;
D- 1kg de fertilizante custa o equivalente a 4kg de milho;

O agricultor nem sempre consegue calcular a dose ótima da adubação pois está
requer a realização de experimentos com doses crescentes de fertilizantes, conforme foi
mostrado no exemplo dado. Neste caso, a avaliação econômica da adubação pode ser
realizada por meio da relação beneficio/custo da adubação. Esta relação indica quanto
foi o seu retorno em cruzeiros, frente as despesas com a adubação. Valores acima de 5,
ou mais. A relação beneficio/custo (RBC) é calculada da seguinte maneira:

RBC = Receita Bruta c/Adubação – Receita Bruta s/Adubação


Custo dos Fertilizantes

Para efeito de exemplo será utilizada a cultura do milho cultivada no período


chuvoso (sem irrigação) e os preços considerados serão os de julho de 1991.
Produção esperada com adubação – 3.000 kg/ha
Produção esperada sem adubação – 1.000 kg/ha
Adubação recomendada: 70kg de N/ha
50kg de P2O5/ha
40kg de K2O/ha
Preço do milho (kg) = Cr$ 28,33
Preço dos fertilizantes (kg): uréia – Cr$ 89,62
Superfosfato simples – Cr$ 34,69
Cloreto de potássio – Cr$ 89,72

a) Cálculo da receita bruta:


- Com adubação: 3.000 kg x Cr$ 58,33 = Cr$ 174.990,00
- Sem adubação: 1.000 kg x Cr$ 58,33 = Cr$ 58.330,00
53

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


b) Custo dos fertilizantes:
156 kg de uréia – Cr$ 13.980,70
250 kg de Superfosfato simples – Cr$ 8.672,50
69 kg de cloreto de potássio – Cr$ 6.190,68
Custo total dos fertilizantes – Cr$ 28.843,90
b) Cálculo da relação benefício/custo (RBC):

RBC = 174.990,00 – 58.330,00 = 4


28.843,90

A relação benefício/custo para a cultura do milho, nas condições especificadas,


foi 4 o que significa dizer que para cada Cr$ 1,00 gasto na aquisição de fertilizante,
houve um retorno de Cr$ 4,00 o que ainda não é ótimo. Esses valores variam de ano
para ano, cultivo a cultivo, pois dependem das flutuações dos preços e dos produtos.
Como se vive numa econômica instável, com taxas de inflação elevadas e sempre
crescentes e juros bancários também elevados, nestas condições, trabalhar com relação
beneficio/custo menor que 5 é temeroso. Grande parte das despesas com adubação são
realizadas no plantio e o seu retorno só vira com a produção, durante este tempo a
moeda está sendo corrigida por meio de indexador oficial e acrescida de juros bancários
elevados. A avaliação da relação beneficio/custo deve ser feita antes de instalada a
cultura no campo. Caso seus valores sejam baixos recomenda-se o ajustamento da
adubação à situação local e rever as práticas de manejo do solo e da cultura, visando
aumentar a produtividade esperada ou substituir a cultura por outra de maior valor
econômico.
Embora essas recomendações de adubação sejam sugeridas em função da analise
do solo e das necessidade nutricionais da planta, nada impede que elas sejam ajustadas
em função das relações de preço dos produtos agrícolas e dos fertilizantes, de modo que
elas representam apenas um indicativo que deve ser considerado, sem prazo. Estes
ajustes devem ser procedidos pelo técnico levando em consideração as condições locais
da propriedade e os recursos disponíveis visando a minimização dos custo e a
maximização dos lucros.

14. LEGISLAÇÃO SOBRE FERTILIZANTES E CORRETIVOS

A inspeção, fiscalização da produção e do comercio de fertilizantes, corretivos,


inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura no Brasil, obedece
às leis nº. 6.894 de 12 de dezembro/ 1980 e nº 86.955 de 18 de fevereiro/1982 e
Portarias nº 85, de 29 de março/1982, nº01, de 4 de março/1983 e nº03, de 12 de
junho/1986. Essas medidas disciplinares tem os seguintes objetivos: a) estabelecer a
obrigatoriedade da inspeção jê da fiscalização atribuídas ao ministério da agricultura e,
por delegação deste, aos estados, distrito federal e territórios; b) definir fertilizantes,
corretivos, estimulantes e biofertilizantes; c) exigir o registro de fabricantes e dos
produtos; e d) estabelecer sanções no caso de descumprimentos daquilo que e exigido.
Alguns pontos de interesse maior para o técnico e agricultor constantes neste
dispositivos legais serão aqui ressaltados:
54

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

p. Decreto nº 86.955/82

Neste decreto são adotadas as seguintes definições:

a) Fertilizante: substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora


de um ou mais nutrientes das plantas;
b) Fertilizante Simples: fertilizante formado de um composto químico, contendo
um ou mais nutrientes das plantas;
c) Fertilizante Misto: fertilizante resultante da mistura de dois ou mais
fertilizantes simples:
d) Fertilizante Orgânico: fertilizante de origem vegetal ou animal contendo um ou
mais nutrientes das plantas;
e) Fertilizante Orgânico-Mineral: fertilizante procedente da mistura ou
combinação de fertilizantes minerais e orgânicos;
f) Fertilizante Composto: fertilizante obtido por processo Bioquímico, natural ou
controlado, com mistura de resíduos de origem vegetal ou animal;
g) Fertilizante Complexo: fertilizante contendo um ou mais nutrientes resultante
de processo tecnológico em que se formem dois ou mais compostos químicos.

Outra abordagem interessante neste decreto, refere-se às fraudes de fertilizantes e


corretivos explicitadas em seu artigo 28 que diz o seguinte:
“Serão considerados como índices de fraude ou de alteração dos resultados
analíticos indicadores de deficiências iguais ou superiores aos seguintes limites:
- quanto aos fertilizantes e corretivos de 0 a 4,9% -60% por componente; de 5 a
9,9% - 50% por componente; de 10 a 19,9% -40% por componente; 20 a 39,9% - 30%
por componente, acima 40-25% por componente; pela soma das componentes – 30%.

q. Portaria nº 01/1983 da Secretaria de Fiscalização Agropecuária do


Ministério da Agricultura

Esta portaria estabelece normas sobre especificações, garantias e


tolerâncias de fertilizantes, corretivos e outros produtos.
i. Especificações
As especificações dos produtos quanto à natureza física, são as seguintes:

a) Granulado ou mistura granulada: produto constituído de grânulos que


deverão passar 100% em peneira de 4mm(ABNT Nº5) e até 5% em peneira de
0,5mm(ABNT Nº35), em que cada grânulo contenha os elementos garantidos no
produto;
b) Mistura de grânulos: produto granulado misto, em que os grânulos contenham,
separadamente, os elementos garantidos, e as mesmas dimensões especificadas
para granulado ou mistura granulada;
c) Pó: produto constituído de partículas que deverão passar 95% em peneira de
2mm(ABNT Nº10) e 50% em peneira de 0,3mm(ABNT Nº 50), exceto o
termofosfato magnesiano, a escória de Thomas e o fosfato natural; no caso dos
dois primeiros, 75% das suas partículas deverão passar por peneira de
0,15mm(ABNT Nº100) e no último, 85% das suas partículas deverão passar por
peneira de 0,075mm(ABNT Nº200);
55

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


d) Farelado: produto constituído de partículas que deverão passar 100% em
peneira de 4,8mm(ABTN Nº4) em peneira de 2,8mm(ABNT Nº17)
e) Farelado Grosso: produto constituído de partículas que deverão passar 100%
em peneira ABNT 38mm e 90% em peneira ABNT 25mm;
f) Fluido: produto que se apresente no estado de solução, suspensão, emulsão ou
líquido, em que se indique sua densidade e garantias em peso de nutrientes por
peso de produto.

14.2.2. Garantias

Macronutrientes

A garantia de cada macronutriente primário, constante do certificado de registro do


produto será expressa em porcentagem sobre o peso do produto tal como é vendido,
qual seja:
a) Nitrogênio (N)
- teor total;
b) Pentóxido de Fósforo (P2O5)
i. Para fosfatos acidulados, parcialmente acidulados e misturas que os
contenha:
- teor solúvel em citrato neutro de amônio mais água;
- teor solúvel em água, somente para os fosfatos acidulados e parcial-
mente acidulados, quando comercializados isoladamente;
- teor total, somente para os parcialmente acidulados, quando comer-
cializados isoladamente;
ii. Para os fosfatos naturais, termofosfatos, escórias de desfosforação e
farinha de ossos;
- teor total
- teor solúvel em ácido cítrico a 2%, relação 1:100;
iii. Para as misturas que contenham fosfato natural, termofosfatos,
escórias de desfosforação e farinha de ossos;
- teor solúvel ácido cítrico a 2%, relação 1:100;
- teor solúvel em água;
c) Óxido de Potássio (K2O):
- teor solúvel em água.

Macronutrientes secundários, micronutrientes e cobalto

As garantias nos produtos com macronutrientes secundários ou micronutrientes e


cobalto serão indicadas na sua fórmula elementar, expressas em percentagem ou partes
por milho, como segue:

Nutriente % PPM
Cálcio (Ca) 0,01 100
Magnésio (Mg) 0,01 100
Enxofre (S) 0,10 1.000
Boro (B) 0,02 200
Cloro (Cl) 0,1 1.000
Cobalto (Co) 0,0005 5
56

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Cobre (Cu) 0,05 500
Ferro (Fe) 0,1 1.000
Manganês (Mn) 0,02 200
Molibdênio (Mo) 0,0005 5
Zinco (Zn) 0,05 500

Fertilizantes minerais simples

As características e garantias mínimas dos principais fertilizantes minerais simples,


comercializados no estado do Ceará são apresentadas nas tabelas 14.1 e 14.2.

Fertilizantes Mistos e Complexos

Os fertilizantes mistos e complexos terão as seguintes especificações e garantias:

a) Produtos que contenham NPK, NP, NK, PK:


- as garantias dos teores percentuais de N, P2O5 e K2O solúvel serão expressos
em números inteiros;
- a soma dos teores percentuais de N total, P 2O5 solúvel em ácido cítrico ou
citrato neutro de amônio mais água e K 2O solúvel em água, deverá ser igual
ou superior a 24%;
- a percentagem de N, P2O5 e K2O constituirão o índice NPK;

b) Produtos que contenham apenas macronutrientes secundários e


micronutrientes poderão ter:
- dois ou mais macronutrientes secundários;
- dois ou mais micronutrientes
- dois ou mais micronutrientes com macronutrientes secundários.

Tabela 14.1.
Principais Fertilizantes com Macronutrientes Comercializados no Estado do Ceará
Fertilizantes Garantia Mínima Forma do Nutriente Observações

Ureia Ureia Amídica (NH2 Teor de biureto até 1,5% para


aplicação no solo e 0,3% para
44% de N
adubação foliar

Sulfato de Amônio 20% de N Amonical (NH42+) 22 a 24% de enxofre (s). O teor


de tiocianato de amônio não
poderá exceder a 1%

Nitrato de Amônio 32% de N NH4+ 50 % na forma amoniacal


(NH4+) e 50% na forma nítrica
(NO3-).

Superfosfato Simples 18% de P2O5 P2O5 Solúvel em CNA(*) 18 a 20% de cálcio (Ca)
16% de P2O5 + água e 10 a 12% de enxofre
P2O5 Solúvel em água (S)
Superfosfato Triplo 41% de P2O5 P2O5 Solúvel em CNA(*) + água 12 a 14% de
37% de P2O5 P2O5 Solúvel em água cálcio (Ca)
Fosfato Monoamônico (MAP) 9% de N N na forma de NH4+ -
48% de P2O5 P2O5 Solúvel em CNA(*)
44% de P2O5 + água
P2O5 Solúvel em água
57

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Fosfato Diamônico 16% de N N na forma de NH4+ -
(DAP) 45% de P2O5 P2O5 Solúvel em CNA(*)
38% de P2O5 + água
P2O5 Solúvel em água

Fosfato Natural 24% de P2O5 P2O5 23 a 27% de cálcio (Ca)


4% de P2O5 P2O5 Solúvel em ácido cítrico
A 2% na relação 1:10
Cloreto de Potássio 58% de K2O K2O Solúvel em água 45 a 48% de cloro (Cl)
Sulfato de Potássio 48% de K2O (cloreto) 15 a 17% de enxofre (S)
K2O Solúvel em água 0 a 1,2% de magnésio
(sulfato) (Mg)
Sulfato de Potássio e 18% de K2O K2O e Mg solúveis em 22 a 24% de enxofre(S)
Magnésio 4,5% de Mg água (sulfato) 1 a 2,5 de cloro (Cl)

Nitrato de potássio 44% de K2O K2O Solúvel em água: -


13% de N N na forma Nítrica (NO-)

Sulfato de Cálcio 16% de Ca Ca e S determinados na -


(Gesso agrícola) 13% de S forma elementar
Sulfato de Magnésio 9% de Mg Solúvel em água 12 a 14% de enxofre (S)
Óxido de Magnésio 55% de Mg Magnésio total na forma
de oxido (MgO)

Carbonato de Magnésio 27% de Mg Magnésio total na forma -


de carbonato (MgCO3)
* CNA= Citrato neutro de amônio.

Tabela 14.2
Principais Fertilizantes com Micronutrientes Comercializados no Estado do Ceará
Micronutrient Fertilizante Garantia Forma do Observaçõe
e mínima Nutriente s
Bórox 11% de B Borato de Sódio Solúvel em
(Na2B4O7.10H2O) ou água
(Na2B4O7.5H2O)
Ácido bórico 17% de B Ácido (H3BO3) Solúvel em
água
Pentaborato de 17% de B Ácido (H3BO3) Solúvel em
Boro sódio água

Pentaborato de 18% de B Borato de sódio Solúvel em


sódio água
Fritas (FTE) 1% de B (total) Silicato Não solúvel em
água
Sulfato de cobre 13% de Cu Sulfato Solúvel em
água e 16 a
18% de enxofre
Fritas (FTE) 1% de Cu (total) Silicato Não solúvel em
água
Cobre Quelato 5% de Cu Ligado a EDTA, Não solúvel em
HEDTA, água
Poliflavonóides, ligno- Solúvel em
Sulfanatos água
58

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Fosfato ferroso 29% de Fe Fe(NH4)PO4.H2O Solúvel em água.
36 a 38% de P2O5 e
5 a 7% de N (totais)

Fritas (FTE) 2% de Fe (total) Silicato Não solúvel em


água
Ferro
Quelato 5% de Fe Ligado a EDTA, Não solúvel em
HEDTA, água
Poliflavonóides, ligno- Solúvel em
Sulfonatos água
Sulfato 26% de Mn Mn Solúvel em
manganoso MnSO4.3H2O água e 14 a
15% de enxofre
não solúvel em
água.
Fritas (FTE) 2% de Mn (total) Silicato -
Manganês
Quelato 5% de Mn ligado a EDTA, -
HEDTA, polifanóides,
Ligno-sulfonatos
Molibdênio Molibdato de 54% de Mo (NH4)6Mo7O24.2H2O Solúvel em
amônio água e 5 a
7% de N total
Molibdato de 39% de Mo Na2MoO4.2H2O Solúvel em
sódio água
Fritas (FTE) 0,1 de Mo Silicato Não solúvel em
água
Sulfato de zinco 20% de Zn ZnSO4.7H2O Solúvel em
Zinco água e 16 a
18% de enxofre
Fritas (FTE) 3% de Zn (total) Silicato Não solúvel em
água
Quelato 7% de Zn Ligado a EDTA, Solúvel em
HEDTA, água
poliflavonóides,
Ligno-sulfonatos
Cloreto de 37% de Co CoCl2.2H2O Solúvel em
Cobalto Cobalto água
Fritas (FTE) 0,1% de Co Silicato Não solúvel em
água

c) Produtos que contenham macronutrientes primários e micronutrientes:


- aos fertilizantes minerais simples, nitrogenados, fosfatados ou potássicos
poderão ser misturados produtos fornecedores de micronutrientes;
- as garantias dos fertilizantes minerais simples, de que trata o item anterior,
não poderão ser inferiores ás garantias mínimas constantes nas Tabelas 14.1 e
14.2.

Fertilizantes Foliares

Os fertilizantes, quando destinados à aplicação foliar, terão as seguintes


especificações e garantias no estado fluido:
59

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

a) Misturas de micronutrientes ou macronutrientes


secundários com um único macronutriente primário:
- o macronutriente primário não poderá ser inferior a
10%;
- a soma das garantias dos macronutrientes
secundários e dos micronutrientes
não poderá ser inferior a 4%;

b) a garantia ou a soma das garantias dos micronutrientes comercializados


isoladamente ou em misturas de micronutrientes deverá ser igual ou superior
a 4%;

c) a garantia ou a soma das garantias dos macronutrientes secundários


comercializados isoladamente ou em misturas de macronutrientes secundários
deverá ser igual ou superior a 6%;

d) a soma das garantias das misturas de micronutrientes com macronutrientes


não poderá ser inferior a 10%;

e) nas misturas que contenham NPK, NP, NK, PK, a soma dos teores
percentuais de N total, P2O5 solúvel em ácido cítrico ou citrato neutro de
amônio mais água e K2O solúvel em água, deverá ser igual ou superior a
20%;

f) nos casos fertilizantes organo-mineral foliar, deverão ser atendidas as


especificações na Tabela 14.3, exceto no que se refere à umidade e pH.

Tabela 14.3
Especificações dos Fertilizantes Organo-mineral e “Composto”

Garantia Organo-mineral “composto”


Matéria Orgânica total Mínimo de 15% Mínimo de
40%
Nitrogênio Total Conforme declarado no registro Mínimo de
1%
Umidade Máximo de 20% Máximo de
40%
Relação C/N _ Máximo de
18/1
pH Mínimo de 6,0 Mínimo de
6,0
P2O5 Conforme declarado no registro _
K2O Conforme declarado no registro _
Soma (NPK,NP,PK ou NK) Mínimo de 6% _
60

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Fertilizantes Orgânicos

Os fertilizantes orgânicos terão as seguintes garantias:

a) Orgânicos simples – deverão apresentar garantias, no mínimo, de acordo com


as constantes da Tabela 14.4;
b) Organo-minerais e “composto” – deverão apresentar garantias, no mínimo,
de acordo com as constantes da Tabela 14.3;
c) Organo-mineral - deverá ser constituído, no mínimo, de 50% de matérias-
primas orgânicas;
d) na relação C/N o valor do carbono será obtido dividindo-se o teor de matéria
orgânica total pelo fator 1,8 e o valor de nitrogênio será o do nitrogênio total;
e) a matéria orgânica total será determinada pelo método da combustão e as
determinações analíticas serão referentes à matéria seca, no que couber;
f) além das garantias mínimas estabelecidas, poderão ser declarados quaisquer
outros componentes e propriedades, tais como ácidos húmicos, carbono
orgânico (determinado pelo método do bromato), macro ou micronutrientes,
componentes biológicos, capacidade de retenção de água (CRA) e capacidade
de troca catiônica (CTC), desde que possam ser medidos quantitativamente,
seja indicado o método de determinação e garantida a quantidade declarada.

Tabela 14.4
Especificações dos Fertilizantes Orgânicos Simples

Orgânico Simples Unidad Matéria pH C/N N P2O5


e Orgânic
a
%
Esterco bovino 25 36 6 20/1 1 -
Esterco de galinha 26 50 6 20/1 1,5 -
Bagaço de cana 25 36 6 20/1 1 -
Palha de arroz 25 36 6 20/1 1 -
Torta de algodão 15 70 - - 5 -
Torta de mamona 15 70 - - 5 -
Farinha de ossos 15 6 - - 1,5 -
20(total)

14.2.3. Tolerâncias

Aos resultados analíticos obtidos serão admitidas tolerâncias em relação às


garantias do produto, observados os seguintes limites:

Fertilizantes Simples, Mistos e Complexos:


61

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


a) em nitrogênio (N), pentóxido de fósforo (P2O5) e óxido de potássio (K2O) até
15%(quinze por cento) quando o teor do elemento for igual ou inferior a 5%
(cinco por cento) e até 10% (dez por cento) quando o teor for superior a 5%
(cinco por cento) e sem exceder a 2 (duas) unidades;
b) no caso dos fertilizantes misto ou complexo o somatório dos teores
encontrados na análise não poderá ser inferior a 95%(noventa e cinco por
cento) da garantia total do produto;
Macronutrientes secundários – Até 10% (dez por cento) sem exceder a 2 (duas)
unidades quando vendidos isoladamente e até 30% (trinta por cento) quando em
misturas para a aplicação foliar ou no solo;
Micronutrientes – até 10% (dez por cento) sem exceder 1 (uma) unidade quando
vendidos isoladamente e até 30% (trinta por cento) quando em misturas para
aplicação no solo ou foliar;
Corretivos de acidez – até 10% (dez por cento) da soma dos óxidos, até 20%
(vinte por cento) para óxido de magnésio e até 20% (vinte por cento) para poder de
neutralização;

Fertilizantes Orgânicos

a) Nitrogênio (N) total, pentóxido de fósforo (P2O5) e óxido de potássio (K2O) até
10% (dez por cento) para menos, isoladamente;
b) Na soma NPK, NP, PK, ou NK a variação para menos não poderá exceder de 1,0
(uma) unidade de teor total garantido;
c) Macronutrientes secundários e micronutrientes – Aplicam-se as tolerâncias
estabelecidas no caso de fertilizantes simples mistos e complexos;
d) Matéria orgânica – Até 10% (dez por cento) para menos;
e) Umidade – Até 10% (dez por cento) para mais;
f) Relação C/N – Até 3,0(três) unidades para mais;

14.3. Portaria nº 03/1986 da Secretaria de Fiscalização Agropecuária do Ministério


da Agricultura

Esta portaria regulamenta a granulometria dos corretivos da acidez do solo que


deverá possuir as seguintes características mínimas:
a) Passar 100% em peneira de 2mm (ABNT nº10);
b) Passar 70% em peneira de 0,84mm (ABNT nº20);
c) Passar 50% em peneira de 0,3mm (ABNT nº50).
Para esses valores, é permitida uma tolerância de 5% na peneira de 2mm.
A legislação estabelece, ainda, os valores mínimos de 67% para o poder de
neutralização (PN) e 45% para o poder relativo de neutralização total (PRNT).

15. SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO E CALAGEM PARA AS PRINCIPAIS


CULTURAS DO ESTADO DO CEARÁ

Para a elaboração das sugestões de adubação e calagem foram considerados os


resultados experimentais obtidos na UFC, EPACE e EMATERCE. Nos casos em que se
62

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


dispunha de poucas informações, levaram-se em consideração as informações endofo-
climáticas semelhantes.
As sugestões para cada cultura contém informações relativas à calagem e
adubação em função dos resultados da análise do solo.
Para uma melhor utilização dessas sugestões, foram acrescentadas algumas
informações técnicas que são de grande interesse para o sucesso dos programas de
adubação.
É importante que a prática seja da adubação seja parte integrante de um
planejamento do solo agrícola

ABACATE (Persea americana Mill.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

mmol c dm−3 Al 3 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
g/planta
Plantio 20 200 150 80 60 40 20
1°ano 60 - - - 30 20 10
2°ano 80 60 40 20 30 20 10
3°ano 120 80 50 30 80 60 40
4°ano 150 100 80 60 120 100 80
5°ano 180 120 100 80 150 120 100
6°ano 200 150 150 150 200 180 150
7°ano 250 180 180 180 250 250 250
8° Diante 300 180 180 180 250 250 250
63

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo-se o cuidado de mantê-la


sempre úmida.
2. Aplicar 20 litros de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio. Repetir a aplicação anualmente.
3. A adubação nitrogenada recomendada para o 1º ano deve ser dividida aos 60, 120 e 180
dias após o pegamento da muda.
4. As adubações potássicas recomendadas até o 3º ano devem ser distribuídas de uma só
vez, juntamente com a primeira parcela da adubação nitrogenada.
5. As doses de nitrogênio recomendadas a partir do 2º ano e as doses de potássio
recomendadas a partir do 4º ano devem ser parceladas em três vezes e aplicadas durante
o período chuvoso. Em pomares irrigados dividir a adubação em quatro parcelas iguais
e aplicar em intervalos de três meses.
6. As doses de fósforo recomendadas a partir do 2º ano devem ser distribuídas de uma só
vez, no inicio das chuvas, juntamente com a primeira dose de nitrogênio e potássio.
7. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa, tendo-
se o cuidado de fazer uma leve incorporação do adubo no solo.
8. Recomenda-se usar combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou ureia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre ás plantas.
9. Repetir a adubação de produção, recomendada para o 8º ano em diante, enquanto houver
retorno econômico.
10. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes de
proceder qualquer adubação.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: BOOTH 07, BOOTH 08, Colinsow Roxo, Ruelhe, Fortuna, Pollock,
Simmondel, Quintal.
Espaçamento: 10,0m x 10,0m
Densidade: 100 plantas/ha
Produtividade média: 12 a 18 t/ha
Produtividade esperada: 18 a 21 t/ha

ABACAXI ( Ananas comosus (L.) Merr.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

mmol c dm−3 Al 3 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


64

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
g/planta
1-2 meses 1 2,5 1,5 1 2 1,5 1
5-6 meses 25 - - - 3 2 1,5
8-9 meses 2 - - - 4 3 2

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 10 l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os adubos


recomendados para o plantio.
2. Os adubos devem ser distribuídos no solo ou nas axilas das folhas velhas, tendo
o cuidado de não deixar cair o adubo no “ olho da planta”.
3. Recomenda-se usar sulfato de potássio ou sulfato duplo de potássio e magnésio,
como fonte de potássio.
4. Se for econômico, adubar a soca de acordo com a última adubação
recomendada, aplicando os fertilizantes sempre nas axilas das plantas mais
velhas.
5. Repetir a análise do solo após o 3º ano de cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: pérola, Smooth, Cayenne.


Espaçamento: 1,0m x 0,4m x 0,4m
Densidade: 35.500 plantas/ha
Produtividade média: 20.000 frutos/ha
Produtividade esperada: 30.000 frutos/ha

ABÓBORA (Cucurbita spp)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t / ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT
65

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Al 3 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 80 60 40 30 20 10
Cobertura 30 - - - 30 20 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
parceladas em duas vezes: 1/3 aos 30 dias após o plantio e o restante antes da
floração, sendo os fertilizantes distribuídos na linha interrompida e levemente
incorporados ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou
uréia e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Repetir a análise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: menina gigante, amarela, baianinha


Espaçamentos: 3,0m x 3,0m ou 3,0m x 2,5m
Densidade: 1.111 plantas/ha ou 1.333 plantas/ha

ABÓBORA IRRIGADA (Cucúrbita spp).

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t / ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

mmol c dm−3 Al 3 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT
66

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 30 120 60 40 50 40 30
Cobertura 30 -- -- -- 50 40 30

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 30 litros de esterco de curral/cova, 10 dias antes do plantio.

2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser realizadas


de uma só vez, antes da floração, sendo os fertilizantes distribuídos em linha
interrompida e levemente incorporados ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Cultivares: Híbridos, Jacarezinho
Espaçamentos: 3,0m x 3,0m ou 3,0m x 2,5m com 2 plantas/cova
Densidade: 2.222 plantas/ha ou 2.666 plantas/ha

ACEROLA ( Malpighia punicifolia)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as formulas:
mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
( −1
NC t ha =3−) x
10 PRNT

mmol c dm−3 Al 3 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT
67

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas formulas acima. E


recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de magnésio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
g/planta
Plantio 20 120 80 50 120 80 50
1º ano 80 - - - 100 60 40
2º adiante 240 120 80 50 200 160 120

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 15 a 20 l de esterco de curral/cova, juntamente com os adubos
recomendados no plantio; repetir a adubação orgânica anualmente.
3. As adubações anuais de nitrogênio e de potássio recomendadas devem ser
parceladas em duas vezes durante a estação chuvosa.
4. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser aplicada de uma só vez,
juntamente com a primeira dose de nitrogênio e de potássio.
5. Em pomares irrigados, a adubação anual deve ser dividida em quatro parcelas iguais
e distribuídas a cada três meses.
6. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
7. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa,
oração dos fertilizantes ao solo.
8. Repetir a adubação de produção, recomendada para 2º ano em diante, enquanto
houver retorno econômico.
9. Em caso de pomares adultos nunca adubados, faz-se necessário consultar o técnico.

Indicadores técnicos:

Espaçamentos: 4,0m x 3,0m ou 5,0m x 5,0m


Densidade: 833 ou 400 plantas/ha
Produtividade media: 20kg/planta
Produtividade esperada: 30kg/planta

ALFACE (Lactuca sativa L.)


68

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

CALAGEM:
Calcular a necessidade (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas formulas acima. E


recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de magnésio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
g/m2
Plantio 4 25 15 8 8 5 3
Cobertura 9 - - - 8 6 3

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20 kg de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
dividas em duas parcelas iguais e distribuídas aos 15 e 30 dias após o transplante,
em linha e levemente incorporadas ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Aplicar 1000g de boro/ha, por ocasião do plantio
5. Se for necessário recomendar a adubação NPK em kg/ha, considerar para efeito de
calculo, apenas 70% do hectare, o que corresponde à área útil plantada.
6. Repetir a analise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Brasil 202, babe de verão, americano, Monica


Espaçamento: 0,20 x 0,20m
Densidade: 175.000 plantas/ha
69

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


ALGODÃO HERBÁCEO (Gossypium hirsutum L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima. É


recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de magnésio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 10 60 40 30 10 - -
Cobertura 40 - - - 30 30 20

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do preparo do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. A adubação recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas iguais e
distribuídas, em linha por ocasião da emissão dos primeiros botões florais e no
inicio do florescimento; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou uréia
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre ás plantas.
4. Repetir a análise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: IAC 20, CNP-Precoce 1, CNPA 6H


Espaçamento: 0,8 a 1,0m entre fileiras com 5 a 10 plantas/m
Densidade: 50.000 a 125.000 plantas/ha
Produtividade média: 500 kg/ha
70

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Produtividade esperada: 1200 a 2000 kg/ha

ALGODÃO HERBÁCEO IRRIGADO (Gossypium hirsutum L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinados pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporada a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11 que
trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 70 50 40 10 - -
Cobertura 60 - - - 40 40 30

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do preparo do solo, especialmente se este for arenoso
2. A adubação recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas iguais,
e distribuídas, em linha por ocasião da emissão dos primeiros botões florais, e no
inicio do florescimento; faze uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:
71

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Cultivares: IAC 20, CNPA- Acala 1
Espaçamento: 1,0m entre fileiras com 5 a 7 plantas/m
Densidade: 50.000 a 70.000 plantas/ha
Produtividade esperada: acima de 2500 kg/ha

ALHO (Allium sativum L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário dolomítico, principalmente em solos


com teor de magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporada a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver Capítulo 11 que
trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 4 30 15 15 10 10
5
Cobertura 25 - - - 20 15 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20 kg de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
dividas em duas parcelas iguais e distribuídos em faixa lateral, aos 20 e 40 dias após
o plantio; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Em área deficientes de boro e/ou zinco, aplicar 700g de boro/ha e/ou 2kg de
zinco/ha, respectivamente por ocasião do plantio.
4. Em canteiros deficientes magnésio realizar pulverizações foliares com sulfato de
magnésio a 0,5% , iniciando aos 45 dias após o plantio e repetindo-as a intervalos
de 15 dias.
72

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


5. Em canteiros deficientes de zinco realizar 1 a 3 pulverizações foliares com bórax
0,25% a intervalos de 15 dias, alternando-as com aplicações de sulfato de magnésio.
6. E canteiros deficientes de zinco realizar 1 a 3 pulverizações foliares com sulfato de
zinco 0,6% ; adicionar, à calda de sulfato de zinco, cloreto de potássico 0,5% para
favorecer a absorção do zinco.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou
uréia e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
8. Se for necessário recomendar a adubação NPK em kg/ha, considerar para efeito de
cálculo, apenas 70% do hectare, o que corresponde à área útil plantada.
9. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Branco Aratubano, Cateto Roxo


Espaçamento: 0,2m x 1,0m
Densidade: 245.000 planta/ha
Produtividade média: 3,0 t/ha
Produtividade esperada: 4,5 a 5,0 t/ha

AMENDOIM (Arachis hypogaea L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as fórmulas.

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

É recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de


magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporada a uma profundidade 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11 que
trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 15 80 50 30 40 30 20
73

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do preparo do solo.
2. Em condições irrigadas, aumentar as doses recomendadas de fósforo em 25% e, de
potássio, em 50%.
3. Em caso de sementes inoculadas com Rhizobium dispensar a adubação nitrogenada.
4. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
5. Recomenda-se a aplicação de até 500kg de gesso/ha, na época da floração.
6. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares:
Ciclo médio: PI73-33;
Ciclo curto: PI 165-317
Espaçamento: 0,6m x 0,1m
Densidade: 166.666 plantas/ha
Produtividade média: 800 kg/ha
Produtividade esperada: 3.000 kg/ha

ARROZ DE SEGUEIRO (Oriza sativa L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima. É


recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de magnésio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações. Ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:
74

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 10 50 40 30 40 30 20
Cobertura 30 - - - - - -

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do preparo do solo.
2. A adubação recomendada em cobertura deve ser realizada de uma só vez, no inicio
da diferenciação do primórdio floral, sendo os fertilizantes distribuídos a lanço.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Em aras deficientes de zinco aplicar 800g de zinco/ha, por ocasião do plantio.
5. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: IAC 165, IAC 47, IAC 25 e guarani


Espaçamentos: 0,3 x 0,1 ou 0,3 entre fileiras com 50 sementes/m.
Densidade: 333.333 plantas/ha ou 1.655.000 plantas/ha
Produtividade média: 1200kg/ha
Produtividade esperada: 2.000 a 2.500 kg/ha

ARROZ IRRIGADO (Oriza sativa. L).

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:
mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

−3 3
mmol c dm Al 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima. É


recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de magnésio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.
75

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 60 40 30 45 35 25
Cobertura 40 - - - - - -

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do preparo do solo.
2. A adubação recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas iguais e
distribuídas a lanço, no inicio do perfilhamento e, na diferenciação do primórdio
floral (início da formação da panícula).
3. Em caso de arroz inundado, distribuir todo o fósforo e 2/3 do potássio por ocasião
da preparação do solo ou das marachas; o restante do K e ½ do N devem ser
distribuídos no inicio do perfilhamento e a outra metade do N, na diferenciação do
primórdio floral (inicio da formação da panícula).
4. A distribuição dos fertilizantes poderá ser a lanço ou localizada, dependendo do tipo
de plantio.
5. Recomenda-se o uso da uréia como fonte de nitrogênio e superfosfato simples como
fonte de fósforo.
6. Em áreas deficientes de zinco aplicar 800g de zinco/ha, por ocasião do plantio.
7. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: CICA 8, METICA 1


Espaçamento: 0,3m entre fileiras com 100 sementes/m
Densidade: 3.330.000 plantas/ha
Produtividade média: 4.000 kg/ha
Produtividade média esperada: 5.000 a 6.000 kg/ha

ASPARGO (Aspargus officinalis L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT
76

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


( mmolc dm−3 ) 100
NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 100 300 200 100 200 150 100
1º ao 2º 100 - - - 150 100 50
3º diante 60 120 100 80 100 100 50

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha juntamente com os fertilizantes


recomendados para o plantio; repetir a aplicação do esterco anualmente.
2. A adubação nitrogenada recomendada para o plantio deve ser dividida em duas
parcelas iguais e distribuídas no plantio, e aos 60 dias após o plantio.
3. As adubações anuais de nitrogênio e de potássio devem ser divididas em duas
parcelas iguais e distribuídas no inicio e no decorrer da estação chuvosa. Em
pomares irrigados. Dividir a adubação em quatro parcelas iguais e distribuí-las em
intervalos de três meses.
4. A adubação anual de fósforo deve ser realizada de uma só vez, juntamente com a
primeira dose de nitrogênio e de potássio.
5. Adubações anuais devem ser realizadas em faixa lateral, na projeção da copa, tendo
o cuidado de fazer a incorporação do fertilizante ao solo.
6. A adubação de produção, recomendada para a 3º ano em diante, deve ser repetida
enquanto dor viável economicamente.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
8. Aplicar 1 a 2 kg de boro/ha, por ocasião do plantio.
9. Em cultivo adulto, nunca adubado, faz-se necessário consultar em técnico antes de
proceder qualquer adubação.

Indicadores técnicos:

Cultivares: New Jesey, 220


Espaçamento: linhas continuas espaçadas de 2m
77

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Produtividade média: acima de 2.000kg/ha

ATA (Annaona squamosa L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 80 60 40 - - -
1º ano 40 - - - 60 40 30
2º ano 80 80 60 40 80 60 40
3º ano 120 120 80 60 120 80 60
4º diante 180 120 80 40 180 120 60

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 15 a 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio; repetir a aplicação de esterco anualmente.
3. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas para o 1° ano devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas aos 30 e 60 dias após o pegamento
da muda.
4. As adubações anuais de nitrogênio e de potássio recomendadas a partir 2° ano
devem ser parcelas em três vezes e distribuídas durante o período chuvoso. Em
78

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


pomares irrigados, dividir a adubação em quarto parcelas iguais e distribuí-las em
intervalos de três meses.
5. A adubações anual de fósforo recomendada deve ser distribuída de uma só vez,
juntamente com a primeira dose do nitrogênio do potássio.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa,
tendo o cuidado de fazer uma leve incorporação do fertilizante ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato amônia e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
8. Repetir a adubação de produção, recomendada para o 4º ano em diante, enquanto
houver retorno econômico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes
de proceder qualquer adubação.

Indicadores técnicos:

Espaçamento: 5,0m x 5,0m


Densidade: 400 plantas/ha
Produtividade média: 100 frutos/planta/ano
Produtividade esperada: 150 frutos/planto/ano

BANANA (Musa spp.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),


empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
79

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 120 80 60 60 40 30
Formação 240 - - - 300 220 150
Produção 180 70 50 30 300 220 150

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados; repetir a aplicação do esterco anualmente.
3. As doses de nitrogênio e de potássio para a formação e produção devem ser
parceladas em quantas vezes for necessário, distribuí-las, no inicio e no final das
chuvas e em outubro/novembro, caso ocorram chuvas rápidas.
4. A dose de fósforo recomendada para a produção deve ser distribuída de uma só
vez, juntamente com a primeira dose de nitrogênio e de potássio.
5. As adubações em cobertura devem ser realizadas em meia-lua, em frente à planta
neta, a uma distância aproximada de 40cm do seu rizoma; incorporar levemente o
fertilizante ao solo.
6. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou
uréia e superfosfato simples, para garantir o fornecimento de enxofre às plantas:
7. Uma fórmula sugestiva para adubação de produção é 10-05-20;
8. Recomenda-se aplicar 1t de calcário dolomítico/ha a cada 3 anos de cultivo,
mesmo que o pH esteja próximo a neutralidade.
9. Repetir analise do solo após o 3º ano de cultivo consecutivo.

Indicares técnicos:

Cultivares:
Sequereiro – prata, pacovan
Irrigado- pacovan, nanica
Espaçamento:
Prata e Pacovan – 1.111 plantas/ha
Nanica- 1.600 a 2.000 plantas/ha
Produtividade média:
Prata – 4 a 5 t/ha, pacovan -6 a 12t/ha
Nanica- 10 a 25t/ha
Produtividade esperada:
Prata- 8 a 10t/ha, pacovan – 15 a 18/ha
Nanica- 20 a 35 t/ha

BATATA DOCE (Ipomoea batatas (L.) Lam.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:
80

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capitulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 10 120 80 40 40 30 20
Cobertura 30 - - - 50 40 20

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha, por


ocasião do preparo do solo.
2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
distribuídas em linha, de uma só vez, 30 dias após o plantio; fazer uma leve
incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou
uréia e superfosfato simples para garantir o suprimento do enxofre às plantas.
4. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Espaçamento: 1,0m x 3,0m


Densidade: 33.333 plantas/ha
Produtividade média: 15t/ha

BATATINHA (Solanum tuberosum L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:
81

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 30 200 130 80 60 40 20
Cobertura 60 - - - 100 60 40

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas em linha, aos 30 e 60 dias após a
brotação; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar o sulfato de potássico como fonte de potássio.
4. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Araci, delta e badaka


Espaçamento: 0,80m x 0,4m
Densidade:31.250 plantas/ha

BERINJELA (Solanum melongena L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:
82

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 30 180 120 80 40 20 10
Cobertura 80 - - - 80 60 30

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas em linha, aos 30 e 60 dias após a
brotação; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar o sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e superfosfato
simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Espaçamento: 1,20 x 0,80m


Densidade: 10.416 plantas/ha
Produtividade media: 25 frutos/planta/ciclo

BETERRABA (Beta vulgaris L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:
83

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRN T

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 200 150 100 80 60 40
Cobertura 80 - - - 100 80 60

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídos, em linha, aos 20 e 40 dias após;
fazer uma leve incorporação dos fertilizantes às plantas.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Para efeito de cálculo, a área útil plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
5. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Early Wonder, Gro’s egpthian


Espaçamento: 0,2m x 0,05m
Densidade: 700.000 plantas/ha
Produtividade media: 12t/ha
Produtividade esperada: 18t/ha

BRÓCOLOS (Brassica oleracea L. Var. itálica Plenck.)

CALAGEM:
84

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 300 240 180 100 80 60
Cobertura 300 - - - 220 180 120
RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 40t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas, em linha, aos 20 e 40 dias após o
plantio; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Em áreas deficientes de boro, aplicar 2kg de boro/ha, por ocasião do plantio.
5. Para efeito de calculo, a área útil plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
6. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Espaçamento: 1,0m x 0,5m


Densidade: 14.000 plantas/ha
Produtividade média: 20 a 30t/ha
85

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


CAFÉ (Coffea arábica L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 40 30 20 30 20 -
1º ano 35 - - - 40 30 20
2º ano 70 40 30 20 60 45 30
3º ano 100 40 30 20 90 70 40
4º ano 130 40 30 20 120 100 60
5º diante 150 40 30 20 200 120 80

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 10 a 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendadas para o plantio. repetir a aplicação do esterco anualmente.
3. As doses de nitrogênio e potássico recomendadas para a 2º ano em diante devem ser
parceladas divididas em duas parcelas iguais sendo a primeira distribuída 60 dias
após o pegamento da muda e a segunda, no final da estação chuvosa.
4. As doses anuais de nitrogênio e de potássio recomendadas para o 2º ano em diante
devem ser parceladas em três vezes, durante o período chuvoso. Em cafezais
irrigados, dividir a adubação em quatro parcelas iguais e distribuí-las em intervalos
de três meses.
86

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


5. a dose anual de fósforo recomendada deve ser distribuída de uma só vez,
juntamente com a primeira dose de nitrogênio e de potássio.
6. Em áreas deficientes de boro, recomenda-se a aplicação de 1,0 a 2,0 g de
boro/planta/ano, no inicio do folhamento.
7. Em áreas deficientes em zinco, recomenda-se aplicar 15 a 20g de sulfato de
zinco/planta/ano, no inicio do folhamento; adicionar à calda de sulfato de zinco,
cloreto de potássio 0,5%, para favorecer a absorção do zinco.
8. As adubações anuais devem ser realizadas em sulco circular na projeção da copa,
fazer a incorporação do fertilizante ao solo.
9. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
10. Repetir a adubação de produção, recomendada para o 5º ano em diante, enquanto
houver retorno econômico.
11. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico, antes
de proceder qualquer adubação

Indicadores técnicos:

Cultivares: Mundo novo, Catuaí


Espaçamento: 3,5m x 2,0m com 2 plantas/cova ou 2,0m x 1,0m com 1 planta/cova
Densidade: 2.856 ou 5.000 plantas/ha
Produtividade media: 300kg café beneficiado/ha
Produtividade esperada: 600 a 900kg café beneficiado/ha

CAJUEIRO COMUM (Anacardium occidentale L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:
87

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 120 100 80 20 15 10
1º ano 40 - - - 40 20 10
2º ano 60 60 40 20 40 20 10
3º ano 80 70 50 30 70 50 30
4º ano 100 80 60 40 80 60 40
5º ano 120 90 70 50 90 70 50
6º ano 120 90 70 50 90 70 50
7º ano 120 90 70 50 90 70 50
8º diante 140 100 80 60 120 100 80

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio.
3. Aplicar, na cova do plantio, 100g de calcário para cada tonelada de calcário
distribuído na área.
4. As adubações nitrogenada e potássica, recomendadas para o 1º ano, devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas durante a estação chuvosa.
5. As adubações nitrogenada e potássica, recomendadas para o 2º ano em diante,
devem ser divididas em três parcelas iguais e distribuídas durante a estação
chuvosa.
6. A adubação fosfatada, recomendada anualmente, deve ser aplicada de uma só vez,
juntamente com a primeira com a primeira dose de nitrogênio e do potássio.
7. A partir do 8° ano, recomenda-se aumentar em 20% as doses de NPK sugeridas para
o 8º ano dependendo do estado nutricional da planta e da produtividade esperada.
8. Em pomares na fase de crescimento, distribuir os fertilizantes em faixa circular,
incorporando-os, levemente ao solo.
9. Em pomares adultos, os fertilizantes devem ser distribuídos os fertilizantes em faixa
continua, ao longo das linhas de plantas, com 1,0 a 1,5m de largura.
10. Em caso da ocorrência de deficiências de micronutrientes, consultar um técnico.
11. E aconselhável manter culturas intercaladas que devem receber adubação
especifica.
12. Recomenda-se aproveitar ao máximo os resíduos orgânicos gerados pela própria
cultura.
13. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes
de proceder qualquer adubação.

Indicadores técnicos:

Espaçamento:12,0m x 12,0m
Densidade: 69 plantas/ha
Produtividade média: 200kg/ha/ano
88

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Produtividade esperada: 600kg/ha/ano

CAJUEIRO ANÃO (Anacardium occidente L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 120 100 80 - - -
1º ano 60 - - - 60 40 20
2º ano 80 60 40 20 60 40 20
3º ano 120 90 70 50 90 70 50
4º ano 140 100 80 60 120 100 80
5º diante 160 120 100 80 140 120 100

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio.
3. Aplicar, na cova do plantio, 100g de calcário para cada tonelada de calcário
distribuído na área.
4. As adubações nitrogenada e potássica, recomendadas para o 1º ano, devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas durante a estação chuvosa.
89

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


5. As adubações nitrogenada e potássica, recomendadas para o 2º ano em diante,
devem ser divididas em três parcelas iguais e distribuídas durante a estação
chuvosa.
6. A adubação fosfatada, recomendada anualmente, deve ser aplicada de uma só vez,
juntamente com a primeira com a primeira dose de nitrogênio e do potássio.
7. A partir do 5° ano, recomenda-se aumentar em 20% as doses de NPK sugeridas para
o 5º ano dependendo do estado nutricional da planta e da produtividade esperada.
8. Em pomares na fase de crescimento, distribuir os fertilizantes em faixa circular,
incorporando-os, levemente ao solo.
9. Em pomares adultos, os fertilizantes devem ser distribuídos os fertilizantes em faixa
continua, ao longo das linhas de plantas, com 1,0 a 1,5m de largura.
10. Em caso da ocorrência de deficiências de micronutrientes, consultar um técnico.
11. E aconselhável manter culturas intercaladas que devem receber adubação
especifica.
12. Recomenda-se aproveitar ao máximo os resíduos orgânicos gerados pela própria
cultura.
13. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes
de proceder qualquer adubação.

Indicadores técnicos:

Espaçamento: 7,0m x 7,0m


Densidade: 204 plantas/ha
Produtividade média: 400kg/ha/ano
Produtividade esperada: 1.200kg/ha/ano

CANA DE AÇÚCAR (Saccharum officinarum)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.
90

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 25 90 60 50 40 25 15
Cobertura 55 - - - 40 25 15
Soca 60 70 50 30 60 40 30

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha no sulco do plantio; repetir a aplicação


60 dias após o corte.
2. A adubação de plantio deve ser realizada no sulco ou na cova, dependendo do
sistema de plantio.
3. A adubação recomendada em cobertura deve ser realizada90 dias após o plantio,
sendo os fertilizantes distribuídos em faixa lateral.
4. A adubação recomendada para soca deve ser dividida após o enleiramento ou
queima do palhiço e a segunda 90 dias após a primeira aplicação.
5. Recomenda-se usar as combinações uréia e Superfosfato simples ou sulfato de
amônio e Superfosfato triplo para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
6. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares:
Tradicionais – Co 419, Co 331, CB 45-3,POJ
Modernos – NA 56-79, CP60-1, Co 997
Espaçamento: 1,2 a 1,5m com a 3 a 4 rebolos/m com 3 a 4 gemas/rebolo
Produtividade média: 44/ha
Produtividade esperada: 60t/ha

CEBOLA (Allium copa L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha−1 ) =3− x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT
91

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 140 100 80 50 30 20
Cobertura 60 - - - 60 40 20

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas, em linha, aos 30 e 60 dias após o
plantio; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou uréia
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Para efeito de cálculo, a área útil plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
5. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Composta IPA-6, Roxa IPA-3


Espaçamento: 0,2m x 0,1m
Densidade: 245.000 plantas/ha
Produtividade média: 8 a 10t/ha
Produtividade esperada: 20t/ha

CEBOLINHA (Allium shoenoprasum L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT
92

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


( mmolc dm−3 ) 100
NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 3 15 12 10 6 3 2
Cobertura 6 - - - 6 3 2

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 15l de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes do plantio, podendo os


canteiros ser reutilizados por um período de um ano.
2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais, diluídas em água e distribuídas aos 25 e 40 dias
após o plantio.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou uréia
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre à área útil plantada.
4. Se for necessário recomendar a adubação NPK em kg/ha, considerar, para efeito de
calculo, apenas 70% do hectare, o que corresponde à área útil plantada.
5. Repetir a análise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Ano todo, Futonegui


Espaçamento: 0,2m x 0,1m
Densidade: 245.000 plantas/ha

CENOURA (Daucus carota L. var. sativus (Hoffm.) Thell.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:
93

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 05mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 200 150 100 40 30 20
Cobertura 80 - - - 80 60 40

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas em linhas, aos 20 e 40 dias após o
plantio, fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou uréia
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
4. Repetir a análise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Brasília, Tropical, Kuronam


Espaçamento: 0,2m x 0,05m
Densidade: 700.000 plantas/ha
Produtividade média: 20 a 25 t/ha
Produtividade esperada: 18t/ha

CHUCHU (Scchium edule (Jaca.) Swartz)

CALAGEM:
94

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 180 120 60 30 20 20
Cobertura 15 - - - 25 15 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 10kg de esterco de curral/cova, 10 dias antes do plantio; repetir a aplicação


anualmente.
2. A adubação nitrogenada, recomendada para o plantio, deve ser repetida no 2º ano de
cultivo.
3. A adubação fosfatada, recomendada para o plantio, deve ser repetida no 2º ano de
cultivo.
4. Adubação potássica recomenda em cobertura de ser repetida em intervalos de dois
meses.
5. As adubações em cobertura devem ser realizadas em faixa circular iniciando-se a
50cm do caule e estendendo-se num raio de 80cm; incorporar, levemente, os
fertilizantes ao solo.
6. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato simples para
garantir o suprimento de enxofre às plantas.
7. Em áreas deficientes de boro, zinco, cobre ou molibdênio, aplicar, de cobre/ha/ano,
e 300g de molibdênio/ha/ano, podendo essas quantidades ser fracionadas em até
seis vezes.
8. Repetir a análíse do solo após o 3º cultivo consecutivo.
95

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Indicadores técnicos:

Espaçamento: 4,0m x 4,0m


Densidade: 625 planta/ha
Produtividade esperada: 90t/ha

CITRUS (Citrus spp.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capitulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 60 120 80 60 100 60 40
1º ano 100 - - - 80 50 30
2º ano 150 100 80 60 120 80 60
3º ano 220 150 100 80 200 120 80
4º ano 300 200 150 100 300 200 100
5º diante 400 250 180 120 360 240 120

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. A adubação nitrogenada recomendada para o plantio pode ser substituída por
esterco curtido de curral na proporção de 30l/cova; repetir a aplicação de esterco
anualmente.
96

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


3. A adubação recomendada para 1º ano deve ser dividida em três parcelas iguais e
distribuídas aos 60, 120 e 180 dias após o pegamento da muda.
4. No período de crescimento da planta, as adubações nitrogenada e potássica
recomendadas anualmente devem ser divididas em quatro parcelas iguais e
distribuídas em intervalos de três meses.
5. Na fase de produção, as adubações anuais nitrogenadas e potássicas recomendadas
devem ser divididas em duas parcelas iguais e distribuídas antes da floração e no
inicio da frutificação.
6. A dose anual de fósforo deve ser distribuída de uma só vez, juntamente com a
primeira dose de nitrogênio e de potássio.
7. Em pomares deficientes de zinco realizar pulverizações foliares com sulfato de
zinco a 0,25% até o desaparecimento dos sintomas; adicionar à calda de sulfato de
zinco, cloreto de potássio 0,5% para favorecer a absorção do zinco.
8. Em pomares deficientes de manganês fazer pulverizações foliares com sulfato de
manganês a 0,25% até o desaparecimento dos sintomas.
9. Em pomares deficientes de boro realizar pulverizações foliares com bórax a 0,05%
até o desaparecimento dos sintomas.
10. Em pomares deficientes de boro realizar pulverizações foliares foliares com sulfato
de magnésio na proporção de 4g do sal para um litro de água.
11. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa ou
na estrelinha; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
12. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo de uréia
e Superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre às plantas.
13. Repetir a adubação de produção, recomendada para o 5º ano em diante, enquanto
houver retorno econômico.
14. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes
de proceder qualquer adubação.

Indicadores técnicos:

Cultivares: Laranja – Bahia- Pêra Valência, Seleta- limão – Tahiti, Galego, Pomelo Marsh
Seedlees Tangerina- Mexerica, Ponkan, Cravo, Dancy
Espaçamento: 7,0m x 7,0m; 7,0m x 6,0m; 6,0m x 6,0m; 6,0m x 4,0m
Densidade: 204 a 416 plantas/ha
Produtividade média: 12,0t/ha/ano
Produtividade esperado; 16,0t/ha/ano

COCO (Cocus nucifera L)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as fórmulas:
97

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


É recomendável o uso de calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 30 120 80 40 120 80 40
1º ano 1 80 60 40 180 120 60
2º ano 160 200 120 80 300 180 100
3º ano 200 200 120 80 300 180 100
4º ano 200 300 180 100 300 200 120
5º ano 300 300 180 100 400 250 150
6º ano 400 300 180 100 500 350 200
7º diante 500 300 180 100 600 400 300

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 20l de te esterco curtido de curral/cova juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio; repetir aplicação do esterco anualmente.
3. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas para o 1º ano devem ser
divididas em três parcelas iguais e distribuídas aos 60, 120 e 180 dias após o
pegamento das mudas.
4. As adubações anuais de nitrogênio e de potássio, recomendadas a partir do 2º ano,
devem ser dividas em duas vezes e aplicadas no inicio da estação chuvosa e três
meses após a primeira aplicação. Em pomares irrigados dividir a adubação em
quatro parcelas iguais e distribuí-los em intervalos de três meses.
5. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser distribuída de uma só vez,
juntamente com a primeira dose de nitrogênio e potássio.
6. As aduções anuais devem ser realizadas em faixa circular, iniciando-se a uma
distância de 20-30cm do tronco e estendendo-se num raio de 1,7m; incorporar os
fertilizantes levemente ao solo.
98

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou
uréia e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. A adubação de produção recomendada para o 7º ano em diante deve ser
repetida enquanto houver retorno econômico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico
antes de proceder qualquer adubação.

Indicadores Técnicos:

Cultivares:
Gigante - Híbrido Costa do Marfim
Anão - Híbrido Natural (Baé)
Espaçamento:
Gigante - 10,0m x 10,0m ou 9,0m x 9,0m
Anão - 9,0m x 9,0m ou 8,0m x 8,0m
Densidade:
Gigante - 100 ou 123 plantas/ha
Anão - 123 ou 156 plantas/ha
Produtividade media: 3.500 frutos/ha/ano
Produtividade esperada: 8.000 frutos/ha/ano

COENTRO (Coriandrum sativum L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
99

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 3 15 12 10 6 3 2
Cobertura 6 - - - 6 3 2

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 15 l de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes do plantio, podendo os canteiros


ser reutilizados por um período de um ano.
2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser divididas em
duas parcelas iguais, diluídas em água e distribuídas aos 25 e 40 dias após o plantio.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Se for necessário recomendar a adubação NPK em kg/ha, considerar, para efeito de calculo,
apenas 70% do hectare, o que corresponde a área útil plantada.
5. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Português, Comum


Espaçamento: sulcos contínuos distanciados de 20 cm

COUVE-FLOR (Brassica oleracea L. var. botrytis L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT
100

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.
E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 300 240 180 100 80 60
Cobertura 300 - - - 220 180 120

RECOMENDAÇÃO:
1. Aplicar 40 t de esterco curtido de curral/ha, 10dias antes do plantio.
2.As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser divididas em duas
parcelas iguais e distribuídas em linhas, aos 20 e 40 dias após o transplantio; incorporar
levemente os fertilizantes ao solo.
3.Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4.Em cultivos deficientes de molibdênio realizar pulverizações foliares quinzenais com solução
de Molibdato de sódio ou de amônio, na proporção de 1 g do sal para cada litro de água.
5.Para efeito de calculo, a área útil plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
6.Em áreas deficientes de boro, aplicar 2 kg de boro/ha, por ocasião do plantio.
7.Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Espaçamento: 1,0m x 0,5m


Densidade: 14.000 plantas/ha
Produtividade media: 15 a 30t/ha

COUVE (Brassica oleracea L. var. acephala D.C.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
101

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 300 240 180 100 80 60
Cobertura 300 - - - 220 180 120

RECOMENDAÇÃO:
1. Aplicar 40 t de esterco curtido de curral/ha, 10dias antes do plantio.
2.As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser divididas em duas
parcelas iguais e distribuídas em linhas, apos a pegação das mudas e aos 20 dias após a
primeira aplicação; fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
3.Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4.Em áreas deficientes de boro, aplicar 2 kg de boro/ha, por ocasião do plantio.
5.Para efeito de calculo, a área útil plantada corresponde apenas a 70% do hectare
6.Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Cultivares: Couve Manteiga (de folha lisas)
Espaçamento: 0,90m x 0,60m.
Produtividade média: 25t/ha
Produtividade esperada: 50t/ha.

ESPINAFRE (Spinacea oleracea L.)

CALAGEM:
102

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 100 80 60 40 30 20
Cobertura 20 - - - 40 30 20

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser realizadas aos
25 dias após o plantio.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

EUCALIPTO (Eucaliptus spp.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT
103

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 200 150 100 30 20 10
Anual 20 100 70 40 30 20 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 10 l de esterco curtido de curral/cova, por ocasião do plantio; repetir a
adubação orgânica anualmente, aplicando metade da dose.
3. A adubação anual deve ser fracionada em duas parcelas iguais, distribuídas no
inicio e no decorrer da estação chuvosa.
4. Em áreas deficientes de zinco, adicionar 1g de zinco/planta, por ocasião do plantio.
5. Aplicar, juntamente com a adubação anual, realizada no inicio das chuvas, 0,5g de
boro/planta.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa;
fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. Em caso de florestas adultas nunca adubadas, faz-se necessário consultar um
técnico.

Indicadores Técnicos:
Espaçamento: 3,0m x 3,0m
Densidade: 1.111 plantas/ha
104

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

FEIJÃO-DE-CORDA (Vigna unguiculata L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha−1 ) =2− x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 0,5meq/100cm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 80 50 30 30 20 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomenda-se o uso das combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: EPACE 10, BR1-POTY, Pitiúba, Setentão


105

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Espaçamento:
Irrigado - 0,8m x 0,3m com 2 plantas/cova
Sequeiro - 0,8m x 0,5m com 2 plantas/cova
Densidade:
Irrigado - 83.200 plantas/ha
Sequeiro - 50.000 plantas/ha
Produtividade media:
Irrigado - 800kg/ha
Sequeiro - 300kg/ha
Produtividade esperada:
Irrigado - 1.000 a 1.200kg/ha
Sequeiro - 500 a 700kg/ha

FEIJÃO MULATINHO (Phaseolus vulgaris L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capitulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:
P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 15 80 50 30 40 30 20

RECOMENDAÇÃO:
106

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do preparo do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomenda-se o uso das combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Em áreas deficientes de zinco aplicar 2 kg de zinco/ha, por ocasião do plantio.
4. Em áreas deficientes de boro, aplicar 550g de boro/ha, por ocasião do plantio.
5. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Cultivares: Carioquinha, Engopa Ouro
Espaçamento: 0,6m x 0,3m com 2 plantas/cova
Densidade: 111.111 plantas/ha
Produtividade media: 350kg/ha
Produtividade esperada: 500 a 600kg/ha

FEIJÃO MULATINHO IRRIGADO (Phaseolus vulgaris L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capitulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
107

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Plantio 20 100 80 60 50 40 30

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomenda-se o uso das combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Em áreas deficientes de zinco aplicar 4kg de zinco/ha, por ocasião do plantio.
4. Em áreas deficientes de boro, aplicar 1 kg de boro/ha, por ocasião do plantio.
5. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Carioquinha, Engopa Ouro


Espaçamento - plantio manual: 1,0m x 0,3m com 2 plantas/cova
plantio mecanizado: 1,0m entre linhas com 10 plantas/m
0,8m entre linhas com 2 plantas/m
Densidade - plantio manual: 66.000 plantas/ha
plantio mecanizado: 100.000 plantas/ha
125.000 plantas/ha
Produtividade media: 780 kg/ha
Produtividade esperada: 1.500 a 2.000 kg/ha

FEIJÃO DE VAGEM (Phaseolus vulgaris L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
108

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o 11. CORREÇÃO
DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 30 100 80 60 100 80 60

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião


do prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomenda-se o uso das combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Repetir a analise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

GIRASSOL (Elianthus annuus)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capitulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
109

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 70 50 30 70 50 30
Cobertura 40 - - - - - -

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 20 a 30 t de esterco curtido de curral/ha, por


ocasião do preparo do solo, especialmente se este for arenoso.
2. A adubação nitrogenada em cobertura deve ser distribuída em linha, de uma só
vez, 40 a 50 dias após a germinação; incorporar os fertilizantes levemente ao
solo.
3. Em áreas deficientes de boro aplicar 1 kg de boro/ha, por ocasião do plantio.
4. Em áreas com deficiência em zinco aplicar 5 kg de zinco/ha, por ocasião do
plantio.
5. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou
uréia e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre às folhas.
6. Repetir a análise do solo após o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Issanka, Contisol


Espaçamento: 0,8m x 0,25m
Densidade: 50.000 plantas/ha
Produtividade media: 600kg/ha
Produtividade esperada: 1.500 a 2.000 kg/ha

GOIABA ( Psidium Guajava)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
110

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 80 60 40 - - -
1º ano 40 - - - 60 40 30
2º ano 80 80 60 50 80 60 40
3º ano 120 120 80 60 120 80 60
4° 180 120 80 40 180 12 60
Diante

RECOMEDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo cuidado de mantê-la


sempre úmida.
2. Aplicar 20 l de esterco curtido de curral/cova juntamente com a adubação
fosfatada recomendada para o plantio; repetir a aplicação do esterco
anualmente.
3. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas para o 1º ano devem ser
divididas em três parcelas iguais e distribuídas aos 30 e 60 dias após o
pegamento da muda.
4. As adubações nitrogenadas e potássica recomendadas para o 2º ano em
diante devem ser divididas em três parcelas iguais e distribuídas no decorrer
da estação chuvosa. Em pomares irrigados, dividir a adubação em quatro
parcelas iguais e distribuí-las em intervalos de três meses.
5. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser distribuída de uma só
vez, juntamente com a primeira aplicação de nitrogênio e de potássio.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular na projeção da
copa, ou nas entrelinhas tendo o cuidado de fazer uma leve incorporação dos
fertilizantes ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo
ou uréia e Superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre ás
plantas.
8. Repetir a adubação de produção, recomendada para o 4º ano em diante,
enquanto houver retorno econômico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um
técnico antes de proceder qualquer adubação.

Indicadores Técnicos:
111

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

Cultivares: Red Selection, Pêra vermelha, IAC 4, Thai large, FAO 1, Ruby, Supreme
Espaçamento: 6,0a 7,0m x 6,0 a 7,0m
Densidade: 204 a 277 plantas/ha
Produtividade media: 7.000kg/ha
Produtividade esperada: 11.000 kg/ha/ano

GRAMADOS

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

−3 2 2
mmol c dm Ca + Mg 100
NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

Época N P2O5 K2O


g/m2
Formação 10 15 10
Manutenção 10 15 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 3 kg de bagana ou esterco de aves/m², por ocasião do preparo do


solo.
2. A adubação de manutenção deve ser realizada anualmente.
3. Aplicar, mensalmente, 5g de uréia/m², dissolvidos em 5l de água.

GRAVIOLA ( Annona muricata L.)


112

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 80 60 40 60 40 20
1º ano 50 - - - 70 40 20
2º ano 100 80 60 40 60 40 20
3º ano 120 120 80 60 120 80 60
4° diante 180 160 120 80 200 140 80
Plantio - 80 60 40 60 40 20
1º ano 50 - - - 70 40 20

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la


sempre úmida.
2. Aplicar 15 a 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os
fertilizantes recomendados para o plantio. Repetir a aplicação do esterco
anualmente.
3. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas para o 1º ano devem ser
dividida em duas parcelas iguais e distribuídas aos 30 e 60 dias após o pegamento
da muda.
4. As adubações anuais de nitrogênio e potássio, recomendadas a partir do 2º ano,
devem ser parceladas em três vezes e distribuídas no decorrer do período
113

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


chuvoso. Em pomares irrigados, dividir a adubação em quatro parcelas iguais e
distribuí-las em intervalos de três meses.
5. A adubação anual de fósforo recomendada, deve ser distribuída de uma só vez,
juntamente com a primeira parcela de nitrogênio e potássio.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa,
tendo o cuidado de fazer a incorporação dos fertilizantes ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou e
Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. Repetir a adubação de produção, recomendada para o 4º ano em diante, enquanto
houver retorno econômico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico
antes de proceder qualquer adubação.

Indicadores Técnicos:

Espaçamento: 5,0a 6,0m x 5,0 a 6,0m


Densidade: 277 a 400 plantas/ha
Produtividade media: 2.000 frutos/ha
Produtividade esperada: 4.000 frutos/ha

INHAME (Colocasia esculenta).

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

−3 2 2
mmol c dm Ca + Mg 100
NC ( t ha−1 ) =2− x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:
114

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 80 60 40 30 20 15
Cobertura 40 - - - 30 20 15

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser realizadas de
uma só vez, 30 dias apos a brotação, distribuir os fertilizantes em linha e incorporá-los
levemente ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Inhame da Costa, Cara da Costa


Espaçamento: 1,25m x 0,8m
Densidade: 10.000 plantas/ha
Produtividade media: 20t/ha

LEUCENA (Leucena leucocephala (Lan) de Wit).

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
115

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 60 40 30 30 20 15
Cobertura - 50 30 20 30 20 15

RECOMENDAÇÃO:

1. A adubação de manutenção deve ser realizada de uma só vez, no inicio do período


chuvoso.
2. Na adubação de manutenção, a distribuição dos fertilizantes deve ser feita em faixa lateral
iniciando no ultimo terço da projeção da copa e estendendo-se por mais um terço; a
incorporação dos fertilizantes deve ser realizada com a grade.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Espaçamento:
Banco de proteína - 0,8m a 1,0m x 0,5m
Consorcio - 3,0m x 3,0m
Densidade:
Banco de proteína - 20.000 plantas/ha
Consorcio - 1.111 plantas/ha
Produtividade media: 12,5 t massa verde/ha
Produtividade esperada: 32 t massa verde/ha

MAMÃO (Carica papaya L.).

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT
116

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 60 40 20 - - -
1º ano 30 - - - 60 40 20
2° 120 40 20 10 150 100 50
Diante

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 20 I de esterco curtido de curral/cova juntamente com a adubação
recomendada para o plantio. Repetir a aplicação do esterco anualmente.
3. As adubações nitrogenada e potássica, recomendadas para o 1º ano, devem ser
divididas em quatro parcelas iguais e distribuídas em faixa circular aos 30, 60, 90 e
120 dias apos o pegamento da muda.
4. 4.-As adubações de nitrogênio e de potássio, recomendadas para o 2º ano em
diante, devem ser divididas em parcelas iguais, e distribuídas em intervales de quatro
meses.
5. A adubação fosfatada recomendada para o 2º ano em diante deve ser distribuída de
uma só vez, juntamente com a primeira parcela de nitrogênio e de potássio.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa,
tendo o cuidado de incorporar os fertilizantes ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. A adubação anual devera ser repetida enquanto for viável economicamente.
9. Em pomares deficientes de boro realizar pulverizações foliares, de 2 em 2 meses,
com boro na dosagem de 27g para 1001 de água.
10. Em pomares nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes de
proceder qualquer adubação.
117

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Indicadores Técnicos:

Cultivares: Havaí, Formosa, Caiena, Tailândia A, Tailândia B


Espaçamento: 2,5 a 3,0m x 2,0 a 3,0m
Densidade: 1.111 a 2.000 plantas/ha
Produtividade media: 20 a 30t/ha
Produtividade esperada: 30 a 50t/ha

MAMONA (Ricinus communis L.).

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 80 60 40 60 40 20
Cobertura 40 - - - - - -

RECOMENDAÇÃO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha, por
ocasião do prepare do solo.
2. Recomenda-se o uso do sulfato de amônio como fonte de nitrogênio e superfosfato
118

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


triplo como fonte de fósforo.
3. A adubação nitrogenada recomendada em cobertura deve ser realizada de uma só
vez, 40 a 50 dias após a germinação; distribuir os fertilizantes em faixa circular
interrompida e incorporá-los levemente ao solo.
4. Em áreas deficientes de zinco, aplicar 5kg de zinco/ha, por ocasião do plantio.
5. Repetir a analise do solos apos o 3? ano de cultivo consecutivo.

Indicadores técnicos:

Cultivares:
Comuns: Preta, Amarela de Irecê, Paraibana, Vermelhinha
Novas: IAC-80, SIPEAL 28, Guarani
Espaçamento:
porte alto - 3,0 a 2,5m x 2,0m
porte médio - 2,0 a 1,5m x 1,0m
porte baixo - 1,0 a 0,5m x 1,0m
Densidade:
porte alto - 3.333 a 4.000 plantas/ha
porte médio - 5.000 a 6.666 plantas/ha
porte baixo - 10.000 a 20.000 plantas/ha
Produtividade media: 400 a 700 kg/ha
Produtividade esperada: 1.200 a 1.800kg/ha

MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz).

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

−3 2 2
mmol c dm Ca + Mg 100
NC ( t ha−1 ) =2− x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.
119

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 15 60 40 20 20 15 10
Cobertura 25 -- -- -- 20 15 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade aplicar 10 ton de esterco curtido de curral/hectare, por


ocasião do preparo do solo, especialmente se este for arenoso.
2. A adubação recomendada em cobertura deve ser realizada 45 dias após o plantio; Os
fertilizantes devem ser distribuídos em linhas distante 30 cm da planta.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: - Ibiapaba – Cruvela Vermelha, Cruvela Branca, Aciolina- Cariri – Rosa,


Crateús, João Grande, Papo de Peru- Litoral – Bujá Branca, Bujá Prêta, Tapicinéa, Água
Morna, Olho Verde, Guarani, Filha de Guarani e Jaburu
Espaçamento: 1,0 m x 1,0 m
Densidade: 10.000 plantas por hectare
Produtividade média: 10 ton / hectare
Produtividade esperada: 20 ton / hectare

MANGA (Mangifera indica L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


120

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio --- 100 70 50 --- --- ---
1°ano 60 --- --- --- 50 40 30
2°ano 100 120 90 60 80 60 40
3°ano 150 140 110 80 120 100 80
4°ano 200 160 130 100 160 140 120
5°ano 250 160 130 130 200 180 180
6°ano 300 160 160 160 250 250 250
em
Diante

RECOMENDAÇÃO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio. tendo o cuidado de mantê-la sempre
úmida.
2. Aplicar de 15 a20 l de esterco curtido de curral/cova juntamente com os
fertilizantes recomendados no plantio; repetir a aplicação do esterco anualmente.
3. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas para o 1ºano devem ser
divididas em três parcelas iguais e distribuídas aos60, 120 e 180 dias após o pagamento
das mudas.
4. As adubações anuais de nitrogênio e de potássio, recomendadas a partir do 2º ano,
devem ser divididas em duas vezes e aplicadas no inicio da estação chuvosa e três meses
apos a primeira aplicação. Em pomares irrigados dividir a adubação em quatro parcelas
iguais e distribuí-las em intervales de três meses.
5. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser distribuída de uma só vez,
juntamente com a primeira dose de nitrogênio e de potássio.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, iniciando-se a uma
distancia de 20-30cm do tronco e estendendo-se num raio de 1,7m; incorporar os
fertilizantes levemente ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. A adubação de produção recomendada para o 7º ano em diante deve ser repetida
enquanto houver retorno econômico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes
de proceder qualquer adubação.
121

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Indicadores Técnicos:

Cultivares:
Gigante - Híbrido Costa do Marfim
Anão - Híbrido Natural (Baé)
Espaçamento:
Gigante - 10,0m x 10,0m ou 9,0m x 9,0m
Anão - 9,0m x 9,0m ou 8,0m x 8,0m
Densidade:
Gigante - 100 ou 123 plantas/ha
Anão - 123 ou 156 plantas/ha
Produtividade media: 3.500 frutos/ha/ano
Produtividade esperada: 8.000 frutos/ha/ano

MARACUJÁ (Passifora edulis Sims.):

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

−3 2 2
mmol c dm Ca + Mg 100
NC ( t ha−1 ) =3− x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcário determinadas pelas fórmulas acima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 120 80 40 - - -
1ºano 130 - - - 240 160 100
2ºano 160 60 40 20 240 160 100
122

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la


sempre úmida.
2. Aplicar 15 a 20 l de esterco de curral/cova, juntamente com os adubos recomendados
no plantio; repetir adubação orgânica anualmente.
3. As adubações anuais de nitrogênio e de potássio recomendadas devem ser
parceladas em duas vezes durante a estação chuvosa.
4. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser aplicada de uma só vez,
juntamente com a primeira dose de nitrogênio e de potássio.
5. Em pomares irrigados, a adubação anual deve ser dividida em quatro parcelas
iguais e distribuídas a cada três meses.
6. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
7. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa,
tendo-se o cuidado de fazer uma leve incorporação dos fertilizantes ao solo.
8. Repetir a adubação de produção, recomendada para o 2º ano em diante, enquanto
houver retorno econômico.
9. Em caso de pomares adultos nunca adubados, faz-se necessário consultar o técnico.

Indicadores Técnicos:

Cultivar: Peroba
Espaçamentos: 3,0m x 2,0m.
Densidade: 1666 plantas/ha
Produtividade media: 8t/ha
Produtividade esperada: 12t/ha

MELANCIA (Citrullus vulgaris Scharad)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


123

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 30 120 80 50 40 20 10
Cobertura 70 -- -- - 80 50 30

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20 l de esterco curtido de curral/cova,10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser divididas
em duas parcelas iguais e distribuídas em linha interrompida aos 25 e 40 dias após o
plantio; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.

4. Repetir a analise do solo apos o 3º. cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Variedades: Fairfax (rajada), Charleston Gray


Espaçamento: 1,5 x 2,0m
Densidade: 6666 plantas/ha
Variedade: Crimson Sweet
Espaçamento: 2 a 3m X 1 a 3m com 2 plantas/cova
Densidade: 2222 a 10000 plantas/ha

MELÃO (Cucumis melo L.)

CALAGEM:
124

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 40 160 120 80 60 40 30
Cobertura 50 - - - 120 80 60

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 30 toneladas de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. A adubação nitrogenada recomendada em cobertura deve ser dividida em duas
parcelas iguais e distribuídas, em linha interrompida aos 25 e 40 dias após o
plantio; incorporar levemente ao solo.
3. A adubação potássica recomendada em cobertura deve ser dividida em três
parcelas iguais sendo as duas primeiras distribuídas por ocasião das aplicações
de nitrogênio em cobertura e a ultima, antes da floração.
4. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
5. Aplicar 2g de zinco/planta e 1g de boro/planta, por ocasião do plantio.
6. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Cultivares: Amarelo e Eldorado 300
Espaçamento: 2,0 m X 1,0m
125

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Densidade: 5000 plantas/ha

Produtividade esperada: 1200 a 2000 kg/ha

MILHO (Zea may L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 50 40 30 20 15 10
Cobertura 50 - - - 20 15 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15l de esterco curtido de curral/ha, por ocasião do


prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. A adubação nitrogenada recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas
iguais e distribuídas, em linha, aos 25 e 40 dias após o plantio; incorporar levemente os
fertilizantes ao solo.
3. A adubação potássica recomendada em cobertura deve ser distribuída de uma só vez,
juntamente com a primeira cobertura nitrogenada.
4. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
126

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


5. Em solos deficientes de zinco aplicar 3kg de zinco/ha, por ocasião do plantio.
6. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: BR 106, Centralmex, CMSO 4, EPAMIL 10.


Espaçamento: 1,8 a 0,8 m X 0,5 m
Densidade: 11100 a 25000 plantas/ha
Produtividade média: 600kg/ha
Produtividade esperada: 1000 a 1550 kg/ha

MILHO IRRIGADO (Zea mays L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:
P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 30 90 60 40 30 20 15
Cobertura 60 - - - 30 20 15

RECOMENDAÇÃO:

1. Se houver disponibilidade aplicar 15 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião do preparo do


solo, especialmente, se este for arenoso.
127

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


2. A adubação nitrogenada recomendadas em cobertura deve ser divididas em duas parcelas
iguais e distribuídas em linha, aos 25 e 40 dias apos o plantio; fazer uma leve
incorporação dos fertilizantes ao solo.
3. A adubação potássica recomendada em cobertura deve ser distribuída de uma só vez, juntamente com a
primeira cobertura nitrogenada.
4. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e superfosfato
simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
5. Em áreas deficientes de zinco aplicar 5kg de zinco/ha, por ocasião do plantio.
6. Repetir a analise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Cultivares: BR 106, CMSO 4, EPAMIL 10, Híbrido
Espaçamento: 0,8m x 0,4m
Densidade: 31.250 plantas/ha
Produtividade media: 3,0 t/ha
Produtividade esperada: 3.000 a 4.000 kg/ha

PASTAGENS

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:
P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 60 40 30 50 30 20
128

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Manutenção 50 30 20 15 30 15 10

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20 a 15t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião do prepare do solo.


2. A adubação de manutenção das pastagens, deve ser repetida anualmente, sendo os
fertilizantes distribuídos a lanço, no inicio do período chuvoso.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. A adubação recomendada não dispensa a suplementação mineral do rebanho.
5. A adubação nitrogenada só é recomendada para pastagens constituídas exclusivamente
de gramíneas.
6. Em pastagens constituídas exclusivamente de leguminosas, ou consorciadas,
recomenda-se a aplicação de 15 a 25kg de sulfato de zinco/ha e 20kg de bórax/ha, por
ocasião da adubação de plantio.
7. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

PASTAGENS-CAPINEIRA

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 05mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 60 40 30 50 30 20
129

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Cobertura 50 60 40 30 50 30 20

RECOMENDAÇÃO

1. Aplicar de 20 e 30t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião do plantio; após


cada corte, aplicar mais 5t de esterco curtido de curral/ha.
2. A adubação de manutenção deve ser dividida em quatro parcelas iguais e
distribuída, a lanço, após cada corte, juntamente com a adubação orgânica; repeti-la
anualmente.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e Superfosfato triplo ou uréia e
Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Espécie: capim elefante
Variedade: Napier, Porto Rico, Cameron, Verde ou Roxo, Mineirão.
Espaçamento:
Em sucos – espaçados de 1,0m
Em covas – 0,8m X 0,8m
Manejo: Proceder o corte quando as plantas atingirem 1,3 a 1,5m de altura.
Produção média: 80 a 120 t/ha/ano.

PEPINO(Cucumis sativum L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha−1 ) =3− x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
130

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 150 100 70 40 30 20
Cobertura 80 - - - 60 40 30

RECOMENDAÇÃO

1. Aplicar 20t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenadas e potássica devem ser divididas em duas parcelas
iguais e distribuídas, em linha, aos 30 e 60 dias após o plantio; incorporar
fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4.Repetir a analise do solo apos o 3º cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Espaçamento:
Estaqueado – 1,0 m X 0,5m
Rasteiro – 1,0m X 1,0m
Densidade:
Estaqueado – 20 000 plantas/ha
Rasteiro – 10 000 plantas/ha
Produtividade media:
Estaqueado – 70t/ha
Rasteiro – 20t/ha

PIMENTÃO (Capsicum annums L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha−1 ) =3− x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
131

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm 3
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 40 300 220 150 120 80 40
Cobertur 150 - - - 180 120 60
a

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar de 20t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubação nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em três parcelas iguais e distribuídas, em linha, aos 30, 45 e 60 dias
apos o transplante; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Em cultivo deficiente de cálcio, realizar pulverizações foliares quinzenais com
cloreto de cálcio na proporção de 20g do sal para cada litro de água.
5. Repetir a analise do solo após o 3° cultivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Gigante, Ikeda, Yolo Wonder, Ruby King, Agronômica 106.


Espaçamento: 0,8m X 0,4m
Densidade: 31 250 plantas/ha
Produtividade media : 10t/ha
Produtividade esperada: 20t/ha

QUIABO (Hibiscum esculentus L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:
132

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capitulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 150 100 70 50 40 20
Cobertura 100 - - - 100 60 40

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribuídas em linha, aos 20 e 50 dias
após o plantio; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou
uréia e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Espaçamento: 1,0m x 1,0m
Densidade: 25 000 plantas/ha
Produtividade media: 15 a 22t/ha

REPOLHO (Brassica oleracea L. var. capitata)

CALAGEM:
133

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio --- 300 240 180 100 80 60
Cobertura 300 - - - 220 180 120

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 30 t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As doses de nitrogênio e de potássio recomendadas em cobertura devem ser divididas em
três parcelas iguais, sendo a primeira distribuída após o pegamento da muda, a segunda,
20 dias após a primeira aplicação e, a última, no inicio da formação da cabeça.
e em outubro/novembro, Caso ocorram chuvas rápidas.
3. As adubações em cobertura devem ser realizadas em linha tendo-se o cuidado de fazer
incorporação leve dos fertilizantes ao solo.
4. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples, para garantir o fornecimento do enxofre as plantas:
5. Em áreas deficientes de boro, aplicar 2 kg de boro/ha, por ocasião do plantio.
6. Para efeito de calculo, a área útil plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
7. Em canteiros deficientes de boro, fazer pulverizações foliares com boro na proporção de
25g para cada 100 l de água até o desaparecimento dos sintomas.
8. Repetir a analise do solo apos o 3º ano de cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Matzukaze, Koguetsu, Fuyutoyu


Espaçamento: 0,5m x 0,5m
134

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Densidade: 28 000 plantas/ha
Produtividade média: 35 t/ ha

SAPOTI (Manilkara achras, Mill (Fosberg) L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
−3 2 2
mmol c dm Ca + Mg 100
NC ( t ha−1 ) =3− x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capitulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio --- 100 80 60 40 20 10
1°ano 50 --- --- --- 60 40 20
2°ano 60 90 70 50 60 40 20
3°ano 80 120 100 80 80 60 30
4°Diante 160 180 120 80 120 80 40

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mante-la sempre


úmida.
2. Aplicar de 15 a 20 l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio; repetir a aplicação anualmente.
3. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas para o 1° ano devem ser divididas em
três parcelas iguais e distribuídas aos 30, 60 e 150 dias após o pegamento da muda.
4. As adubações de nitrogênio e potássio recomendadas a partir do 2° ano, devem ser divididas
em três parcelas iguais e distribuídas no decorrer do período chuvoso. Em pomares irrigados,
dividir a adubação em quatro parcelas iguais e distribuí-las a cada três meses.
135

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


5. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser aplicada de uma só vez, juntamente com a
primeira parcela de nitrogênio e de potássio.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em sulco circular, na projeção da copa, tendo o
cuidado de incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
7. Repetir a adubação de produção (4° ano em diante) enquanto houver retorno econômico.
8. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento do enxofre as plantas.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes de
proceder a qualquer adubação.

Indicadores Técnicos:
Espaçamento: 8,0m x 8,0m
Densidade: 156 plantas/ha
Produtividade media: 1000 frutos/planta/ano
Produtividade esperada: 1 500 frutos/planta/ano

SERIGUELA (Spondea purpúrea)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
136

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Plantio --- 60 50 40 40 20 10
1°ano 50 --- --- --- 60 40 20
2°ano 60 90 60 40 60 40 20
3°em 120 120 80 60 100 60 40
diante

RECOMENDAÇÃO:

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mantê-la sempre


úmida.
2. Aplicar 15 a 20 litros de esterco de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados para o plantio; repetir a aplicação do esterco anualmente.
3. As adubações anuais de nitrogênio e potássio recomendadas para o 1° ano, devem ser
divididas em três parcelas iguais e distribuídas em linha, aos 30, 60 e 150 dias após
pegamento da muda.
4. As adubações anuais de nitrogênio e potássio recomendadas para o 2° ano, devem ser
divididas em três parcelas iguais e distribuídas no decorrer do período chuvoso.
5. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser distribuída de uma só vez,
juntamente com a primeira parcela de nitrogênio e potássio.
6. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeção da copa, tendo
o cuidado de incorporar levemente os nutrientes ao solo.
7. Recomendam-se usar as combinações de sulfato de amônio e superfosfato triplo ou
uréia e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. Repetir a adubação de produção (3° ano em diante) enquanto houver retorno
econômico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico antes
de proceder a adubação.

SOJA (Glycine max L.)

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:

−3 2 2
mmol c dm Ca + Mg 100
NC ( t ha−1 ) =2− x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


137

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 0,5meq/100cm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 20 60 40 20 60 40 30

RECOMENDAÇÃO

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião do


preparo do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomendam-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Repetir a analise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Tropical, Cariri


Espaçamento:
Plantio manual – 0,3m X 0,4m com 3 a 4 plantas/cova
Plantio mecanizado – 0,5 m entre fileiras com 20 a 25 plantas/m
Densidade:
Plantio manual – 250 000 a 333 333 plantas/ha
Plantio mecanizado – 400 000 a 500 000 plantas/ha
Produtividade Media: 700 a 800 kg/ha
Produtividade esperada:
Irrigada – 2 500 kg/ha
Sequeiro – 1500 kg/ha

SORGO (Sorguhum bicolor (L.) Moench)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
138

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


mmol c dm−3 Ca2+ Mg 2 100
NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha−1 ) =2 x x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
-14,2
Kg/ha
Plantio 20 70 50 40 50 40 30
Cobertura 40 - - - - - -

RECOMENDAÇÃO.

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasião do preparo


do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. A adubação nitrogenada recomendadas em cobertura deve ser dividida em duas parcelas
iguais e distribuídas, em linha, aos 20 e 45 dias após o plantio; fazer uma leve incorporação
dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Em solos deficientes de zinco aplicar 3 a 5 kg de zinco/ha por ocasião do plantio,
juntamente com adubação NPK.
5. Repetir a analise do solo apos o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:

Cultivares:
Granifero – EA 955, IPA 1011
Forrageiro – EA 116
Espaçamento:
Granifero – 0,75 m entre fileiras com 5 plantas/m
139

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Forrageiro – 0,5 a 0,7 m entre fileiras com 10 plantas/m
Granifero – 66 666 plantas/ha
Forrageiro – 142 857 a 200 000 plantas/ha
Produtividade Media:
Granifero – 1 500 kg/ha
Forrageiro – 1000 kg de grão/ha ou 12 t biomassa/ha
Produtividade esperada:
Granifero – 2 500 kg/ha
Forrageiro – 1 500 kg de grão/ha ou 25 t biomassa/ha

TOMATE ESTAQUEADO IRRIGADO (Lycopersicum esculentum Mill itálica).

CALAGEM:

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:

(mmol c dm−3 Ca+2 + Mg+2 ) 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio - 300 200 120 100 80 50
1° ano 200 - - 100 150 120 80

RECOMENDAÇÃO.

1. Aplicar 40t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio


2. As adubações nitrogenada e potássica recomendadas em cobertura devem ser divididas em
140

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


quatros parcelas iguais e distribuídas, em linha, aos 15, 30, 45 e 60 dias após o plantio. Só
realizar a ultima aplicação se a produção ainda compensar; fazer uma leve incorporação dos
fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Recomenda-se a aplicação de 100 g de boro/cova, por ocasião do plantio, juntamente com
a adubação recomendada.
5. Ao surgirem os primeiros sintomas de deficiência de cálcio fazer pulverizações foliares
com cloreto de cálcio na proporção de 20g do sal para cada litro de água; repetir a
operação 2 vezes por semana até o desaparecimento dos sintomas e, seguir, pulverizar uma
vez por semana ate o final do ciclo.
6. Ao surgirem os sintomas de deficiência de magnésio realizar pulverizações foliares semanais
com sulfato de magnésio na proporção de 15 g do sal para cada litro de água, até o completo
desaparecimento dos sintomas.
7. Ao surgirem os sintomas de deficiência de zinco fazer pulverizações foliares semanais com
sulfato de zinco na proporção de 15 g do sal para cada litro de água, ate o completo
desaparecimento dos sintomas; adicionar cloreto de potássio 0,5 % a calda de sulfato de
zinco para favorecer a sua absorção.
8. Repetir a analise do solo após o 3° cultivo consecutivo.

Indicadores Técnicos:
Cultivares: Santa Cruz, Kada, Santa Clara, Ângela
Espaçamento: 1,0m x 0,5m
Densidade: 20 000plantas/ha
Produtividade Media: 30 t/ha
Produtividade esperada: 40 t/ha

URUCU (Bixa orellana L.)

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =2−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm −3 ) 100
NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


141

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo 11 que trata
da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÃO:

P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm3 K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Kg/ha
Plantio 10 40 30 20 60 40 20
1° e 2° ano 3° 10 30 20 15 40 30 20
ano
Em Diante 15 30 20 15 - 60 40
80
Plantio 10 40 30 20 60 40 20

RECOMENDAÇÃO

1. Aplicar 12 a 15 l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes


recomendados para o plantio. Repetir a aplicação do esterco anualmente.
2.As adubações de nitrogênio e potássio recomendadas anualmente devem ser divididas em
duas parcelas iguais sendo a primeira distribuídas, em faixa circular, durante o período
chuvoso; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3.A adubação anual fosfatada deve ser distribuída de uma só vez, juntamente com a primeira
parcela de nitrogênio e potássio.
4.Recomenda-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou uréia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
5.Em cultivos adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico, antes de
proceder qualquer adubação.

Indicadores Técnicos:

Cultivares: Tipos – Verde, Vermelho, Roxo e Amarelo.


Espaçamento: 4,0 m X 4,0 m
Densidade: 625 plantas/ha

VIDEIRA (Vitis spp.)

CALAGEM:
142

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

mmol c dm−3 Ca 2+ Mg 2 100


NC ( t ha ) =3−
−1
x
10 PRNT

( mmolc dm−3 ) 100


NC ( t ha ) =2 x
−1
x
10 PRNT

Utilizar o somatório dos valores encontrados através das formulas a cima.


E recomendável o uso do calcário dolomítico, principalmente em solos com teor de
magnésio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcário deve ser distribuído a lanço, sobre a superfície do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informações, ver o capítulo11.
CORREÇÃO DO SOLO que trata da correção dos solos ácidos.

ADUBAÇÂO:
P2O5 K2O
ÉPOCA N P no solo mg/dm 3
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2 >14,2 0 - 0,8 0,9-1,6 >1,7
Plantio 30 220 120 40 100 75 50
1° ano 50 50 40 20 60 40 20
2° ano 60 60 50 30 70 50 30
3°ano - - - - - - -
Em diante 70 80 60 40 100 80 60

RECOMENDAÇÃO:

1. Aplicar 20 l de esterco curtido de curral/cova, 10 dias antes do plantio; repetir a


aplicação anualmente, na fase de frutificação.
2. As adubações anuais de nitrogênio e de potássio recomendadas devem ser divididas
em duas parcelas iguais, sendo a primeira distribuída após a poda, juntamente com a
primeira parcela anual de nitrogênio e de potássio.
3. A adubação anual de fósforo recomendada deve ser distribuída de uma só vez após
a poda, juntamente com a primeira parcela anual de nitrogênio e de potássio.
4. As adubações anuais devem ser realizadas em faixa circular, sendo os fertilizantes
levemente incorporados ao solo.
5. Recomendam-se usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou
uréia e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
6. Em pomares deficientes de zinco aplicar sulfato de zinco a 0,25 %; adicionar
cloreto de potássio 0,5 % para favorecer a absorção de zinco.
7. Em pomares deficientes de manganês aplicar sulfato de manganês.
8. Em pomares deficientes de boro aplicar bórax a 0,05 %.
143

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


9. As adubações recomendadas para micronutrientes devem ser feitas em
pulverizações foliares, antes da floração e no inicio da frutificação.
10. Em cultivos adultos, nunca adubados, faz-se necessário consultar um técnico, antes
de proceder qualquer adubação.

Indicadores técnicos:
Variedades: Itália, Piratininga, Rubi, Red Globe
Tipo de condução: Latada
Espaçamento: 4,0 m X 2,0 m; 3,0 m X 2,0 m; 3,0 m X 3,0 m
Densidade: 1.111 a 1.666 plantas/ha
Produtividade media: 30 t/ha/ano
Produtividade esperada: 40 t/ha/ano

FATORES MULTIPLICATIVOS PARA TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES

UNIDADE FATOR AÇÃO UNIDADE NOVA


CONVERSÃO
% 10 Multiplicar g/kg;gm/L;g/dm3
Ppm 1 Multiplicar mg/kg; mg/dm3; mg/L
Ppm 1,4 Multiplicar Ug/cm3
Meq/100cm3 10 Multiplicar mmolc/dm3
Meq/100g 10 Multiplicar mmolc/kg
Meq/L 1 Multiplicar mmol/L
Ca e Mg (meq/100 1 Multiplicar cmolc/dm3
cm3)
Ca e Mg (meq/100cm3) 10 Multiplicar mmolc/dm3
Al (meq/100cm3) 10 Multiplicar mmolc/dm3
P(ppm) 1 Multiplicar mg/dm3
K (ug/cm3) 54,6 Dividir mmolc/dm3
K (ug/cm3) 1,4 Dividir ppm
K (ppm) 39 Dividir mmolc/dm3
N 0,05 Multiplicar Matéria orgânica
P2O5 0,437 Multiplicar P
K2O 0,830 Multiplicar K
CaO 0,715 Multiplicar Ca
MgO 0,602 Multiplicar Mg
mmho/cm 1 Multiplicar ds/m
Argila (g/kg) 10 Multiplicar %
Carbono orgânico 1,72 Multiplicar Matéria orgânica

Por: Leôncio Gonçalves R. fonte: MALAVOLTA,1996.

TABELAS NECESSÁRIAS PARA INTERPRETAÇÃO


DE ANÁLISE DE SOLO
144

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


POTÁSSIO TROCÁVEL

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS DE ACORDO COM O POTÁSSIO


TROCÁVEL (mmolc/dm3 de K):
CLASSIFICAÇÃO NÍVEIS
BAIXO 0-0,8
MÉDIO 0,9-1,6
ALTO 1,7-3,3
MUITO ALTO >3,3

CÁLCIO + MAGNÉSIO TROCÁVEIS

CLASSSIFICAÇÃO DOS SOLOS DE ACORCO COM O CÁLCIO E


MAGNÉSIO TROCÁVEIS: (mmolc/dm3)

CLASSIFICAÇÃO NÍVEIS
BAIXA 0-15
MÉDIO 16-40
ALTO >40

FÓSFORO SOLÚVEL

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS DE ACORDO COM O FÓSFORO SOLÚVEL (mg/dm3)

CLASSIFICAÇÃO NÍVEIS
BAIXO 0-7,1
MÉDIO 7,2-14,2
ALTO 14,2-28,6
MUITO ALTO >28,6

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE ADUBOS NITROGENADOS


145

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


Adubo N P2O5 K2O Ca S

Amônia Anidra 82
Calciocianamida 21 27
Cloreto de Amônio 26
Fosfato diamônico (DAP) 16 44
Fosfato Monoamônico (MAP) 10 50
Nitrato de Amônio 33,5
Nitrato de cálcio 15 20
Nitrato de potássio 13 44
Nitrocálcio 22 7
Nitrofosfatos 14 a 22 10 a 22 6a7 0,2 a 3,6
Nitrossulfocálcico 27 6 4
Salitre do Chile 16
Salitre potássico 15 14
Sulfato de Amônio 20-21 24
Sulfonitrato de Amônio 26 15
Soluções Nitrogenadas 21-49
Uréia 45
FONTE: ABC DA ADUBAÇÃO - E. Malavolta

PRINCIPAIS FERTILIZANTES SIMPLES CONTENDO NITROGÊNIO, POTÁSSIO,


E ENXOFRE E SUAS GARANTIAS MÍNIMAS, DE ACORDO COM O MINISTÉRIO
DA AGRICULTURA

Fertilizante N N K2O K S S OBSERVAÇÃO


% g/kg % g/kg % g/k
g
Uréia 44 440 - - - - -
Sulfato de 20 20 - - - - -
amônio
Nitrato de 32 320 - - - - -
amônio
Nitrocálcio 20 200 - - - - 2-8% de Ca e 1-
5% de Mg
DAP 16 160 - - - - 45% de P2O5
MAP 9 90 - - - - 48% de P2O5
Amônia 82 820 - - - - Gás
anidra
Salitre 15 150 14 117 - - 18% de Na
potássio
Nitrato de 13 130 44 367 - -
potássio
Cloreto de - - 58 483 - - 45-48 % de Cl
potássio
Sulfato de - - 48 400 150-170 - -
potássio
Sulfato de - - 18 150 220-240 - 4-5% de Mg; 1-
146

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


potássio e 2,5% de Cl
magnésio
Sulfato de - - - - 130 - 16% de Ca
cálcio (inclui
fosfogesso)
Superfosfato - - - - 100-120 - 18% de P2O5;
simples 18-20 % de Ca
Enxofre - - - - 950 - -

Fonte: Boletim Técnico 100 - Recomendação de Adubação e Calagem para o Estado de São
Paulo - Instituto Agronômico - Fundação IAC - Campinas (SP) 1996

A transcrição dessa manual de adubações para o estado do Ceará foi feita por
Leôncio Gonçalves Rodrigues e o Professor Hilton Luís Leite Cruz, com a finalidade de
auxiliar na adubação de culturas típicas do estado. Para mais informações sobre os dados
aqui citados enviar um email para: leonmeid@gmail.com.br, ou entrar com o professor
Hilton Cruz Leite, da FATEC-CE.

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147

Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


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Transcrito por: Leoncio Gonçalves Rodrigues 2013


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