Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VOLUME X - 2019
ISSN 1519-3934
, -
TOPICOS EM CIENCIA DO SOLO
V.1 O, junho, 2019
Introdução .................................................................................................................................................... 7
Tendências e avanços na pesquisa em compactação do solo: análise bibliométrica ................................. 9
Evolução da produtividade de pesquisa em compactação do solo de 2001 a 2018............................... 9
Tendências nos temas pesquisados ..................................................................................................... 13
Redes de colaboração de pesquisa em compactação do solo: países, instituições e autores ............. 16
Ensaios de laboratório para diagnóstico da compactação do solo ........................................................... 21
Ensaio de compressão uniaxial ............................................................................................................. 22
Métodos para a determinação da pressão de pré-consolidação .......................................................... 23
Modelo de capacidade de suporte de carga ......................................................................................... 28
Comparação dos modelos de capacidade de suporte de carga ........................................................... 30
Critérios para análise do efeito do manejo sobre a estrutura do solo ................................................... 32
Uso dos modelos de capacidade de suporte de carga e das pressões de pré-consolidação .. .. ... .. . . . 34
Ensaio de Proctor ................................................................................................................................ ,,~.
Aplicações do ensaio de Proctor normal........................................................................................ . . 5:J
Considerações finais ...................................................................................................................... .. . . 59
Literatura citada ......................................................................................................................................... 60
INTRODUÇÃO
''' Un1vcr~1dut.lc Fct.lcrnl ilc Luvr.1s - IJFLA. Dcpuruuncnlo <k C:i~m:ia d,1 Soh1. F-111ui ls: IIIM>u1ut.lj~1\ k-,.ulb t>r:
dicgo.1as.)111ari(11Jy11ltu11.cu111.hr; pci:aruanu(.1)ho11n11i l.C11111
8 Moacir de Souza Dias Junior et ai.
mais baixa de citações por artigo (Quadro 1). Enquanto trabalhos de autores
norte-americanos, canadenses, australianos e europeus auferiram, em média,
próximo ou acima de 20 citações por artigo, os trabalhos brasileiros, mesmo
quando consideram-se apensas os trabalhos em inglês, apresentaram média
de 1O citações por artigo. Panorama semelhante pode ser observado com
Artigos em todos os
Artigos em inglês
idiomas
(4249 artigos)
Pais do (4769 artigos)
Posição
primeiro autor Média de I\'1édia de
Número de Número de
citações citações
publicações publicações
por artigo por artigo
1º EUA 800 17,8 799 17,8
2º Brasil 747 10,3 347 9,4
3º China 275 11,6 275 11,6
4º Alemanha 244 20,7 219 22,6
5º Canadá 200 18,3 198 18,4
6º Austrália 195 22,6 195 22,6
7º França 171 24,7 170 24,8
8º Espanha 140 21,7 138 22,0
9º Irã 134 9,6 134 9,5
10° Inglaterra 120 26,2 120 26,2
14° Dinamarca 91 29,7 91 29,7
15° Argentina 89 12,6 74 14,9
17° lndia 80 11,9 80 11,9
18° Sulça 79 17,0 72 18.4
21° Holanda 56 25,0 56 25,0
22° Rússia 54 3,3 54 3,3
23° Suécia 50 23,6 50 23,6
24° México 42 8,4 35 9,8
28° África do Sul 31 9,0 31 9,0
33° Nigéria 24 7,2 24 7,2
Fonte: artlgoo retornados nu busca polo tópico ·ooll compoct'" nn bm;o Wob oi Sc,one<> IICl µurl0th.> ::!Oll l ·
2018 (4769 artigos cm todos ou Idiomas e 4240 mlloo:i orn lnglôs).
outros países como China, Irã e lndia, com média de citações por artigo de
11,6, 9,5 e 11,5 respectivamente.
A evolução anual dos artigos publicados revela que os brasileiros têm
passado por uma transformação recente (Figuras 1 a 3). Ainda que desde 2008
o país seja o mais produtivo em número de artigos publicados (Figura 1 ), foi
somente em 2018 que o número de artigos brasileiros publicados em inglês
superou a produtividade norte-americana (Figura 2). Em especial a partir
de 2011 , o número de artigos publicados em português caiu drasticamente,
enquanto o número de publicações em inglês vem aumentando continuamente
de modo muito pronunciado, principalmente a partir de 2012 (Figura 3). Essa
recente mudança nas publicações em compactação do solo do Brasil ainda não
parece ter afetado o quanto os trabalhos de autores brasileiros são citados em
média, como revelam os dados do Quadro 1. Contudo, uma vez que apenas
recentemente esses trabalhos passaram a ser predominantemente acessíveis
à comunidade científica internacional, possivelmente esses resultados 1íào
evoluir nos próximos anos, já que o número de citações é contabiliz;:; d~,
para todo o período, isto é, artigos mais recentes têm naturalmente rr.t:'n-"
chances de serem citados.
--· EUA
60 1, -Brasil
li) I \
o
"O
50 ,, I
I \
\ - - China
' 'r......._
I
-~ I
I
t
C)
I ' 't
\
\ I ' / - · - Austrália
Cll
Q)
"O
30
' / - .. - França
e / - - · Espanha
20
Q)
E
.::, \ 1'-'
.., •,,._. ) ~.
'/. \•'
..··· :-- /
.r-:-.;J-.
-Irã
z
,....__,
--· Inglaterra
10
• •
:-~~~
:Y, ,,
...
,_e
o
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Ano de publicação
60
"
I \
I \
li)
o 50 ,, ,,I
I \
\ A
I \
i' \.
I
- - · EUA
"O
<ti
.2
::õ I \
,,, I
I \
\
I
I \
\
I
I
I -
- - China
Brasil
''
40 \
::::,
a. I \ ', I
li)
oO) I
I \ I
\\I '
\
,,, ..... I
/
- - • Alemanha
t'. 30 I I - Canadá
<ti '
Q) - •- Austrália
"O
e
Q)
20 - ... França
E
•:::J \ - -· Espanha
z 10 - · Irã
Inglaterra
o .i.....-;~~ ~~--=~~ ~.---.--.--=:.=.-
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 201 8
Ano de publicação
- - - Publicados em português
- Publicados em inglês
60
li)
o
"O
50
-~
15
::::,
a. 40 I
,- ...\
li)
o
O) ~
~-- I \
\
\
t
ro
(l)
30
I
I ' \
I \
"O
...o 20 ,, I
I
'
\
(l)
E
,::,
I \
,~ ,;
I \
\
\
z 10 \
\
.... ....
o
2002 2004 2006 2008 2010 2012 201 4 2016 2018
Ano de publicação
Figura 3. Evolução anual de 2001 a 2018 do número do artigos publicados pol'
autores brasileiros em função da língua de publlcaçfio.
Fonlo: 747 artigos rolornados na busca polo tópico "soll co 11111 act"' nn ba~o Wob of Schim:" 110
período 2001-2018.
shear • lago
soll
mechanlcal prope
soll dofonn! . ,sct:no su ~ llng
veneruela
porttlgal
finland ti
estonia po a H~ary
"sfoval<la
czech , pubhc
o .
italy
noiway
nmark
g ca
0,6 0,8
,2--1~,4-_JJ
1,0:.:....- 1.....
-
o
._:,
un1..endJl1v ~
colonl,
\
J
luin1a~ 3::
1
o0J
n
.J~rilv munlch
:::;·
,I/, ~g
~"JÃ\Y~L~~~~r7n~.,..
' l1!IW, , . llan a.
lWV ro
(f)
Jnsln
o
, Is han te hnol e
N
unlv agr ral 10ID
; U')I Oin. I cNl9unJy .
U arlzona
0J
e:,
unlv weJ'~ au lia g" ~nlv callf'davls
_Jo:alli> . "" Q!.< scoReW ãi'
unr,•~
uniY liõM;-csl~ ' !Irilv'ãgr scl "'e...
/ ""- ~ f , ~ e
U V
d' 5 ~ 1ec1 1n11edino1) :::,
,:___unlv
·
1eT~~- gLI ~-~- LboitJ unlv
s~nW
..,õ"
~
,
uni\'. wagenlr,gen & res c1r ,J.,• h~ln~
\ OQI A ~ . can.cfo
rtô, ~
ccmo•""" cran!iAliPuniv •r•1
~
cnr .
Ufll'I
~ mCQIIuruvw c~"akyo
.~
. - 1 lo1t
polishíacad sei ' dund00
.,.•-L unlv "'lt- blín unrv rolhamatod re~ nJ
u,~ ~• i.aõ accnloh crop 101 lnot . ~DyQ U V
unl-1 nctt.ngh•m
Figura 6. Relações de parceria entre instituições de pesquisa (com mais de 15 ocorrências retornadas na busca) nas publicações
sobre compactação do solo no período de 2001 a 2018. O tamanho dos círculos é proporcional ao número de publicações,
sendo coloridos de acordo com o número de citações normalizado (número ele cltaçú::!~ médio nonnalizado pelo número
de publicações).
Fonte: 4769 artigos publicados em todos os Idiomas com o tópico "soll compact•" na base Web of Sclence no período 2001-2018.
Compactação do solo: atualização 19
unoeste
verde
ttfªs
11nm 1s11, 1
k6WIIJT11tll'l1 k
llHtl<1nlp, j)
rh, lll!liJíl , lw
anhJ
jo , ,,,
,, 1' '
11 "I, 1
''''"''' ',,,
101
',,
f/111)11'1/
hr
Figura o. Autoros mnls produtlvoff (com mnlfl cio doz ortloott n,tor,11utoa ,111t,w,r.11)
o rodo do colnl>ornçfio ontro oloa nrrn puhllr.oçllott ttohru orm1p1aotoc;no cio
solo no porlodo do 2001 o 201 n. O tmnnnho dofl r.lrculott ,, pmporr.lou •I
ao númoro do publlcnçõott o n Offf)OtHi llr'll dnn ll11ltn tt , uo ,11·orwm '"'
porcorlns. Aa coros lndlcnm OH (lf'llf)Ofi dofh1l<lott do ooorcto com n 1111/tlh,u
do ogrupnmonto.
Fonto: 4700 nrll(Joli llllhllo111lo11 11111 loiloli º" llllo 11111tí 00111 11 tt'lrhm "110II 01111111110 1"' 111, 1111111, w,,11 ,,t
Sclo11co no porlollo 2001-701 ll,
monianori, r
c:,rval!lb, mp
rod~s.•
doU~.I
c:or1a, jw
otszavlkl, n~
bergamJ,C a ' fi
vitorino, act I mm _ . c:r
d ,uo _ _ _
carduccl;'ce ,emr
serafim, me
1/
de olM!ira. g~ fp
costa kÚp
severiano, 8C
'rirr85 jumor.r-~
-{
. .
do
/
s, nl
gulma.C.., ptg' _ ~ rv sr
,~ · bs
arauJo !f}lori''r!
.,./ rochil, ww
pi,W.lf
Pross0o do prô-consolldoçQo
Ol
-=-
ó
1,6 ·
Cu1vo Llo compro1rnoo
l Curva do compressão
-~ tlUCUlldl,rlll vlrgorn
.g (Duformnçôos oh.'rnllcus) (Ouforniaçõ0s plôstlcas)
(li
1~
~ 1,0 ·
10 '
'100
-,- - - - -
1000
Prom1flo upllcnctu, kPu
Fluurn 1O. Curvo cio comprotitiOo do tiolo, ovldoncloncto " pross io do pró-
comiollduçOo (a,,) o nu duns roglõos ela curvo ctotlnldml por ola.
1io11t1.1: Olu11 Junior ( 10114),
Compactação do solo: atualização 23
Casagrande (1936)
0,9
(/)
o
"r;j
ro 0,8
>
Q)
"O
Q)
-~
"O
~
0,6
• Curva de compressão
0,4 1 - - - - - - - , - - - - - - - . - -- - - - - ,
10 100 1000 10000
Pressão aplicada, kPa
Figura 11 . Representação da aplicação do método gráfico de Casagrande (1936)
para detenninação da pressão de pré-consolidação (o ) a partir da curva
11
de compressão do solo.
Fonto: elaboração própria.
0 ,8
1,0
7
E
0> 1,2
~
o
o
(/)
o 1,4
"tJ
Q)
"tJ
CC
"tJ
·v;
e
Q)
1,6
o
--T- Curva de compressão
1,8 - · - • Reta de compressão virgem
- - - Reta que passa pelos primeiros 2 pontos
- •· - Reta ajustada aos 4 primeiros pontos
2,0 -4-- -- - -~ -------.--------,
10 100 1000 10000
Pressão aplicada, kPa
0 ,9
(/)
o 0,8
-~
>
Q)
"tJ
Q)
0,7
o
'õ
..E
0,6
0,5
10 1000 10000
Pressão aplicada, kPa
500
400
ro
a..
~
300
~
b
200
100
,'
_L.------- ------
o
o 100
--
200 300 400 500 600
RP, k'Pa
Figura 14. Pressão de pré-consolidação (a ) em função da resistência do solo à
penetração (RP) para o Argissolo A~arelo (PA) e para o Plintossolo (FX),
nas camadas de 0-0,03 e de 0,35 a 0,38 m.
Fonte: Dias Junior ot ai. (2004)
pode ser alta (Figura 15), condicionando uma maior capacidade de suporte
de carga ao solo, que pode ser suficiente para suportar as pressões aplicadas
e a compactação do solo pode não ser significativa (Ajayi et ai. , 2013;
Andrade et ai., 2017). Entretanto, quando a umidade é alta, a pressão de
pré-consolidação é pequena (Figura 15), condicionando baixa capacidade
de suporte de carga do solo e tornando-o mais suscetível à compactação
(Pacheco e Cantalice, 2011; Vischi Filho et ai., 2015; Andrade et ai. , 2017).
Esta compactação, por ser prejudicial às plantas, pode causar redução na
produção (Souza et ai., 2012; Ajayi et ai., 2013; Martins et ai., 2018). Dessa
forma, o estudo da compressibilidade do solo pode servir como subsídio na
tomada de decisão sobre executar ou não uma operação mecanizada ou
até mesmo de trafegar ou não em determinada área.
1,2
1,4
7
E
O)
1
~
1,6 1 U (kg kg-1 )
o
·.. 1
1 • 0,24
1 1
■ 0,19
1 1
1,8
1 1 4 0,12
1 1 ♦ 0,05
1 1 1 1
1 1 1 1
----- oP
50 100 200 500
li li 1 1 1 i I li li 1 1 i 1 1 1 1 i 'J
10 100 1000 10000
o , kPa
Figura 15. Curvas de compressão do solo (densidade do solo o em função
'
da pressão aplicada, a) para diferentes valores de umidade (U, p/p). ~·
evidenciando a variação dos valores determinados de pressão de pré-
consolidação (a11).
Fonto: Dias Junior (1994).
500
- (J
p
= 1Q(2.79 -J.79U) R2 = o.as·· n = 45
400
ro 300
o..
~
ã.
o 200
100
o-+-----.-----~---~--
0,00 0,10 0,20 0,30
U, kg kg- 1
Figura 16. Representação gráfica do modelo de capacidade de suporte de carga
relacionando o decaimento exponencial da pressão de pré-consolidação
(aP) em função do aumento da umidade do solo {U, p/p). n = número de
amostras.
Fonte: elaboração própria.
350
- - crP= 58,3 + 33,3 ln (Sucção) R2= 0,96""
300
ro 250
o..
~
-Q.
o 200
150
LV
100 +-~ ~ ~ . - ~...................--..--.-~~~~~-
1 10 100 1000
Sucção, kPa
Figura 17. Representação gráfica do modelo de capacidade de suporte de carga
relacionando a variação linear da pressão de pré-consolidação (a ) em
função da sucção para um Latossolo Vermelho (LV). P
400
\
('(l
o.
r;;.,. 200
.::.!
o+ - - - - - r - - - - - . - - - - - . . . - - - - - ,
0,0 0 ,1 0,2 0,3 0,4
e, m3 m--3
- - A : oP =1Q(2.66-2.14ql R2 =0,97..
- - - - B: ºp =10(2.14 . 3.44q) R2 =o.as··
- - - C: op =10(2,10 - J,19q1 R 2 =o.ar•
Teste F
Homogeneidade
Comparações Coeficiente angular Coeficiente linear
dos dados
(a) (b)
Avs B H ** *
Avs C H ** ns
B vs C H ns ns
A vs (8 e C) H ** ••
ns =não slgnincatlvo; • =significativo a 5 %; •• =significativo a 1 %; H: homogêneo.
ro
a. ' \
''
~
·a.
200
t>
''
' ......
o
......
....
--
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4
9, m3 m-3
600
500
400
rn
a..
~
õ.
300
t>
200
e
100
o
0,10 0,20 0,30
º·ºº
Figura 20. Critérios para análise do efeito do manejo sobre a estrutura do solo
a partir do modelo de capacidade de suporte de carga com os intervalos
de confiança. A região 11a" indica ocorrência de compactação adicional.
A região "b" indica tendência à compactação se não forem respeitados
os valores de pressão aplicada definidos pelo limite superior do intervalo
de confiança. A região 11 c" indica ausência de compactação adicional.
aP: pressão de pré-consolidação. 8: umidade do solo (v/v).
Fonte: adaptada de Dias Junior et ai. (2005).
não. De acordo com Dias Junior et ai. (2005), estas regiões são: a) uma
região onde as pressões de pré-consolidação determinadas após o manejo
são maiores do que as do limite superior do inteivalo de confiança , sendo
considerada como a região onde a compactação do solo já ocorreu; b) uma
região onde as pressões de pré-consolidação determinadas após o manejo
estão entre o limite superior e inferior do inteivalo de confiança. Apesar de
as amostras de solo não terem sofrido compactação, esta região indica que
as amostras de solo poderão sofrer compactação nas próximas operações,
caso as pressões aplicadas forem maiores que as do limite superior do
inteivalo de confiança; e c) uma região onde as pressões de pré-consolidação
determinadas após o manejo são menores do que as do limite inferior do
inteivalo de confiança (Figura 20).
Considerando que a pressão de pré-consolidação é um indicador da
máxima pressão que deve ser aplicada ao solo para evitar a sua compactação
(Dias Junior e Pierce, 1996; Araujo-Junior et ai., 2011), e de sua resistência
mecânica (Ajayi et ai. , 2013; Andrade et ai., 2017), e que reduções nos
valores das pressões de pré-consolidação podem indicar uma recuperação
da estrutura do solo (Dias Junior et ai., 2005), os modelos de capacidade
de suporte de carga e as pressões de pré-consolidação têm sido usados
para diversas finalidades, descritas a seguir.
600
500
ro 400
Q.
~
b
-a. 300
''
''
200 ' .....
................. ...... __
100
o- l - - - - ~ - - - - - + - - - -- . - - - - - - - ,
0,0 O,1 0,2 0,3 0,4
8, m3 m....J
Figura 21. Determinação da pressão máxima a ser aplicada ao solo p~r-a evitar
que a compactação do solo ocorra. . aP: pressão de pré-conso!ldoÇdO.
8: umidade do solo (v/v).
Fonte: elaboração própria.
Capac
ro
o..
200 ....
--- --- ---
~
ô.
b Kalamazoo
600
400 ''
200
Figura 22. Modelos de capacidade de suporte de carga dos solos Capac /oam
(Aeric Ochraqualfs) e Kalamazoo loam (Typic Hapludalfs) para a camada
0-3 cm, no local de passagem das rodas (plantio direto) e entre o local
de passagem das rodas do trator (preparo convencional). a p : pressão de
pré-consolidação. U: umidade do solo (p/p).
Fonte: Dias Junior (1994).
- . - . - Cultura anual
ap =1012.6!1-1 .aJu1 R2 =0,69
400 '
'' '
b
·o.
' ' ''
''
' ..... .....
' ·,
200 . --.: ' ,
- - FX - Aracruz, ES
500 - - - PA - Eunápolis, BA
- • • - LA - Aracruz, ES
400
200
100
0 +--- - - y - - - - - - - - . - - - - -
o.o 0,1 0,2 0,3
U, kg kg- 1
- - FX - Aracruz, ES
- - - PA - Eunápolis, BA
600 ----- LA-Aracruz, ES
'
'
' .'
' ·,' ' '
·, -......:-.... ...... ......
. .............. ...... ......_
200 ,... .-...... ....... ........
......... __
700
- - Horiz.
•
A : o p = 10(3•04 - 5.54 qJ R2 = 0,91**
600
= =
- - - Horiz. Bt: op 10(2 .99 • 3 A 4 qJ R2 0,80º
500
ro 400
o..
~
b o. 300
200
100
o -r------.-------..------~
0,00 0,10 0,20 0,30
U, kg kg- 1
350
ro
a..
~
õ 300
·rs.
ro
:-2
o 250
--- --- ----
V,
e
o()
1 ---- --- ---
....
-----
•Q)
e. 200
--------- ---
------- ------ ------
Q)
"C
o
l('Q
V,
V,
150
....
Q)
a..
100
1 10 100 1000
Sucção, kPa
E
u
o ,
Ê
Q)
C>
20
40 •~
-
~
V)
o
E 80
60
'-.
ro
Q)
"O
o
Área 51
,
Q)
'O
ro
"O
:a
20
40
•,..., Sem subsolagem
- Com subsolagem
e 60
.2
e 80
'
a. Área 56
o 200 400 600
Pressão de pré-consolldação, kPa
400
"'
............
200
---- ...
, ......
--
o+ - -- - - - - - - -- _,,.__ _
' • \
.. • Harvostor 1!J!)O
CompoctaçC,o: 11'1 %
ro
Q.
..:.:
o
·,.
400
'
','
\
......
'
,~....' --
~ ', ......
200
' ' ,., ...... --
......
0 -1 - - -- - - - - -----=---- -
■
-..
ForwarcJor 1996
'\ Compactaç~o: 63 %
400
200
•
~·· -----
,.,.................•
o-;---,----.---.--
, ...... ...... _
_,....__-.,- ---.,
0,00 0,05 o, 1O o, 15 0,20 0,25 0,30
400
200 ..... ~
',
--- Â
0-1-- - -- - - -- - - - -- - -- - -;;;..._- -
• Harvester 1996
600 Compactação: O %
cf
~
400
"a.
o
■
200
0-1-- -- - -- - - - - - ----..C..---
• Forwarder 1996
600 Compactação: 4 %
400
200
o 8 16 40
600 O% 25 % 50 % 100 %
' ',
' ■
' ' , ...... o Cb
''' o
• ...... ...., ■
200
' ', ...... • ■ "'--
----
-----,
'.Q
............
0-4-- - - - - , -- - - - , - -- - - - , - --
0,00 0,10 0,20 0,30
e, m m--3
3
Ano de avaliação
Condição das amostras
1996 1998 2000 2002 2004
Compactadas 63 22 11 4 7
Não compactadas 37 78 89 96 93
Fonte: Dias Junior et ai. (2007).
Ensaio de Proctor
Quanto à energia de compactação empregada no ensaio, a norma técnica
ABNT-NBR 7182 (2016) reconhece três intensidades de compactação: normal,
intermediária e modificada. Detalhes inerentes a cada energia de compactação
podem ser obtidos na referida norma. No estudo da compactação do solo
em ciências agrárias, o ensaio de Proctor normal (ABNT-NBR 7182, 2016),
proposto por Ralph R. Proctor, em 1933, tem sido amplamente o mais
empregado. Este ensaio pode ser realizado com ou sem reuso do solo,
condição esta que demanda maior quantidade de solo e maior controle
na quantidade de água adicionada durante o ensaio. Ramos et ai. (201 3),
entretanto, concluem que o procedime nto de reuso da amostra de solo
aumenta a densidade do solo máxima de compactação devido à fragmentaçáo
dos agregados e reorganização das partlculas e sugerem que, em condições
E = P.L.N.n (1)
e V
1,7
1= 1,6
C')
~
ô 1,5
o(/)
o UOllmo = 20 ' 8 %
"O
Q)
"O
1,4 D1má,c = 1 67 Mg m-3
1
ro
"O
"iii
o Ponto de máximo
e
Q) 1,3
o
1,2
12 16 20 24 28
Umidade gravimétrica, %
Figura 32. Representação gráfica da curva de compactação ob!idii no ensaio
de Proctor nonnal, evidenciando a densidade máxima (Dsm ;) e a umidade
ótima de compactação (U6 uma) obtidas no ponto de máximo da parábola
ajustada.
Fonte: elaboração própria.
Ensaios de Proctor
1,7
- Energia intermediária: D,mb.= 1,56 Mg m-J, U6,. = 26,3 %
'?
E
1,6 - - - Energia normal· D
. s m.ic.
=
1 ' 45 Mg m-J ' Uót 28' 5 % =
o,
:E 1,5
õ
õ1/)
o 1,4
,:,
Q) I
.. /
..,.-a
"O
co
,:,
'ui
e
1,3
/
/ "
Q)
o 1,2
" □ o Pontos de máximo
20 22 24 26 28 30 32 34 36
Umidade gravimétrica, %
Figura 33. Curvas de compactação obtidas no ensaio de Proctor para r.1$ energir=>~
de compactação normal e intermediária, evidenciando a densidade má:<ima
(Dsmãx) e a umidade ótima de compactação (U 60m.J obtidas no ponto de
máximo da parábola ajustada.
Fonte: elaboração própria.
como pode ser observado nos trabalhos de Dias Junior e Miranda (2000),
Aragón et ai. (2000), Nhantumbo e Cambule (2006), Braida et ai. (2006),
Marcolin e Klein (2011 ), Viana et ai. (2011 ), Luciano et ai. (2012), Rossetti
e Centurion (2015), entre outros. A vantagem do uso das funções de
pedotransferência é que elas permitem estimar as propriedades do solo
de uma maneira mais simples, rápida e de baixo custo (Silva et ai., 2008;
Marcolin e Klein, 2011) através de propriedades obtidas em análises de
rotina realizadas nos laboratórios de física do solo.
Apesar de o ensaio de Proctor normal ser relativamente simples,
acredita-se que ele seja limitado para o estudo da compactação de solos
agricolas, considerando a necessidade de destruir a estrutura do solo para
a sua realização, o que apagará o histórico do manejo do solo. Todavia,
Raghavan et ai. (1990) observaram que, para condições acima da umidade
ótima de compactação obtida pelo ensaio de Proctor normal, as rodas do trator
1) Em ciências agrárias
O ensaio de Proctor normal tem diferentes aplicações em ciências agrárias
conforme relatado em vários trabalhos (Ohu et ai., 1985; Silva et ai., 1986;
Pacheco e Dias Junior, 1990; Dias Junior e Estanislau, 1999; Figueiredo et ai.,
2000; Dias Junior e Miranda, 2000; Santos et ai., 2005; Lima et ai., 2017).
Como mencionado anteriormente, neste ensaio, obtém-se a densidade do
solo máxima, com a qual calcula-se o grau de compactação ou densidade
do solo relativa. Outra maneira que tem sido usada para obter a densidade
do solo relativa é utilizar a densidade do solo obtida quando se aplica a
uma amostra de solo uma pressão de 200 kPa no ensaio de compressão
uniaxial (Hàkansson, 1990; Lipiec et ai., 1991; Silva et ai., 1997; Hâkansson
e Lipiec, 2000; Reichert et ai., 2009). Uma das justificativas do uso do grau
de compactação para caracterizar o estado de compactação do solo é que
ele elimina a maioria das diferenças na resposta das culturas entre solos
(Hàkansson e Lipiec, 2000).
O grau de compactação (GC) é calculado de acordo com a equação 2
(DNER, 1996; DNER-ME 092, 1994).
GC = 0 5 (campo)
(2)
D smâx.
10
Cultura
anual
1 - --- - · 1 1
0,20 0,24 0,28 0,32 0,36 0,20 0,24 0,28 0,32 0,24 0,28 0,32 0,36 0,40 0,44
Umidade, g g-1
Figura 35. Efeito do grau de compactação na retenção de água de três Latossolos sob diferentes usos e manejos (mata
natural, pastagem e cultura anual).
Vl
Fonte: adaptada de Dias Junior e Estanlslau (1999). Vl
~E
~
~
,n
r,
.
1
'n'
' ~
'ij
( o r m m
I'
r , ,.
li
·m
·~
1
I ,...,
16 1 1 (1,
'
'
jll
. (. / I
I
~
H' PJ' r.' i
'íJJ ,,
' :~ Pl
ll,
~ ~ .e .,.~ ,
• 9 /' ,'
I
2 t1J
.~
-11.l 1
tº ,~Qli
~~ Rl
:~ ºf • "
••' -r.1
'
'' 1
► ,,n... i
} ·~
1 1
r~
j .~
~· I 1
~· 8 1
1
1
1
1
·a
10
,__.
•
11) ♦ a1 E
• ► .A
li ll'! ~
-• - ~
,-,
' N1 ' . fi} o
1
i"lR',... II J 10 '') '1
•~,
1 OIIIJ/\ ti
' Uflll,111 fl}lt,J(I 11p 110 1111 IJIH,llllW ·~ ::J
~a.
~ ~
~, ., ~
'I
R a.
0)
'tJ .
/
,•• 1 • •
1
:G_q
~ ~
I
•
/
1
'
/A
1
,
1
, 1 '
/'
\/
Gl
i ·!
'"'
I
1 ; 1 Q) ~
a
1
I
'
I
,I
I º
~
1
..,
'
1 '
,. 1
' a:~
·~- ó
'
1
.\ ' ' •
1
li .. a·fil
''
• .. ~ E~~
"1~
ru
li
ô :1 •
,v,g ~ 1
1 '
Il i '1 líl ;, ,:1 (\1 ,' &. tJ
,3tn t
~ (j
·~ ~ s
~~ t !
~ )
'I
u: I>-
Compactação do solo: atualização 57
-
o
\C
%
:s::
Torres e Saraiva (1999) Soja Latossolo Roxo eutrófico 84 e 87 - o
01
Orthic Humo-Ferric Podzols > 84 77 a 84 n
Carter (1990) Trigo e cevada ::.·
e..
Ferreras et ai. (2001) Soja Argiudol típico 82 a 87 - ro
Cfl
o
Beutler et ai. (2005) Soja Latossolo Vermelho eutroférrico - 84 eN
01
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LITERATURA CITADA
Ajayi AE, Dias Junior MS, Curi N, Gontijo 1, Araujo-Junior CF, Vasconcelos Junior 1. Relation
of strenghl and mineralogical attributes in Brazilian Latosols. Soil Till Res. 2009;102:14-8.
Ajayl AE, Dias Junior MS, Curi N, Okunola A, Souza TTT, Pires BS. Assessment of Vulnerability
of Oxisols to compaction in the Cerrado Region of Brazil. Pedosphere. 2010;20:252-60.
Ajayi AE, Dias Junior MS, Curi N, Oladipo 1. Compressive response of some agricultura! soils
innuenced by mineralogy and moisture. lnt Agrophys. 2013;27:239-46.
Ajayi AE, Dias Junior MS, Curl N, Pais PSM, lori P. Hydrophysical properties of Humic Latosols
from Brazil. lnt Agrophys. 2014;28:395-402.
Alakukku L, Weisskop P, Chamen WC T, Tijink FGJ, van der Linden JP, Pires S, Sommer e,
Spoor G. Prevention strategies for field traffic-lnduced subsoíl compaction: a review: machine/
soil interactions. Soil Til. Res. 2003;73:145-60.
Alaoui A, Llpiec J, Gerke HH. A review of lhe changes in the soil pare system due to soil
deformation: a hydrodynamic perspective. Soil Till Res. 2011 ;115: 1-15.
Andersen TC, Lukas RG. Preconsolidation pressure predicted using Su/p' ratio. ln: Yong RN ,
Townsend FC, editors. Laboratory shear strength of soil. Chicago: Symposium of the American
Society for Testing and Materiais; 1981 . p. 502-15. (Spec Tech Pub 740).
Andrade MLC, Tassinari D, Dias Junior MS, Matins RP, Rocha WW, Souza ZR. Soil compaction
caused by harvest and logging operations ln eucalyptus Forest in coarse-textured soils from
northeastem Brazil. Clenc Agrotec. 2017;41 :191-200.
Aragón A, Garcia MG, Filgueira RR, Pachepsky. Maximum compactíbility of Argentine soils
from the Proctor test; the relationship with organic carbon and water content. Soil Till Res.
2000;56: 197-204.
Araujo-Junior CF, Dias Junior MS, Guimarães PTG, Alcântara EM. Capacidade de suporte
de carga e umidade critica de um Latossolo induzida por diferentes manejas. Rev Sras
Cienc Solo. 2011 ;35:115-31.
Arvidson J, Hâkansson 1. A model for estimating crop uield lasses caused by soil compaclion.
Soil Till Res. 1991 ;20:319-32.
Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT. NBR 12265: Sub-base ou base de solo-
brita. Rio de Janeiro; ABNT; 1992. (Norma técnica).
Associação Brasileira de Normas Técnicas -ASNT. NSR 6457: Amostras de solo - preparação
para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Rio de Janeiro; ABNT; 1986.
(Norma técnica).
Saumgartl T, Kõck B. Modeling volume change and mechanical properties with hydraulic
models. Soll Sei Soe Am J. 2004;68:57-65.
Seutler NA, Centurion JF, Roque CG, Ferraz MV. Densidade relativa ótima de Latossolos
Vermelhos para a produtividade de soja. Rev Sras Cienc Solo. 2005;29:843-9.
Bonini AK, Secco D, Santos RF, Reinert DJ, Reichert JM. Atribuots fisico-hidrícos e produtividade
de trigo em um Latossolo sob estados de compactação. Cienc Rural. 2011;41 :1543-8.
Braida JA, Reichert JM, Veiga M, Reinert DJ. Resíduos vegetais na superfície e carbono
orgânico do solo e suas relações com a densidade máxima obtida no ensaio Proctor. Rev
Sras Cienc Solo. 2006;30:605-14.
Brumund WF, Jonas E, Ladd CC. Estimating in situ maximum past (preconsolidation) pressure
of saturated clays from results of laboratory consolidometer test ln: Transportation research
board national research council. Bethesda: National Academy of Science; 1976. p . 4-12.
(Spec Pub, 163).
Burmister DM The applicalion of controlled test methods in consolidation testing. ln: Annual
rneeting of lhe Amerícan Society íor testing and materiais: Syrnposium on consolidallon tesllng
of soils; 1951 ; Atlanlic City Atlantic City: ASTM lnternalional; 195 1 p. 83-98
Caputo HP. Mecânica dos solos o suas aplicações. 3. ec.J Rio do J;:ineiro. Uvro tucnico o
c,enllficos; 1973
Carter MR Re,lat1ve measu,c;s of zoll bulk denslty to chmacton.w comp.:iclion 111 1Ill:;ig on
fino sant.ly lo.:irm; CéJn J S011 Sei 1990.70.425-33
Casanrando A Tha detennlnntion or lho pre-consolldallon load anel lts pmctlcol flÍ(lnlOcanco.
ln lntematlonol Conference on Soil Mecllanlcs and Foundallon Enulneorlnu: 22-20 Juno;
1936. Cambridge. Cambridge: Hmvard Unlvernlty; 1936. p. 60-4 .
Cavalieri KMV, Arvídsson J. Silva AP, Keller T, Dctermlnallon or procomprnsslon strooo frorn
uniaxlal compresslon test. Soíl TIII Ros. 2008;98: 17-26.
Culley JLB, Larson WE . Susceptibilíty to compression of a clay loam Haplaquoll. Soll Sei
Soe Am J, 1987;51:562-7.
Deíossez P, Richard G. Models of soil compactíon due to traffic and thelr evaluatlon Soll
Till Res. 2002;67:41-64.
Dias Junior MS. O processo de compactação do solo, sua modelagom o apllcaçõos. ln:
Anais da XVI Reunião Brasileira de Manejo e Consorvaç::to do Solo o da Água [CD-ROM!;
23 a 27 de jul 2006; Aracaju . Viçosa, MG: Sociedade Brasileira do Ciência do Solo; 2006.
Dias Junior MS. Compactaç3o do solo, ln: Novais RF, Alvare7. V VH, Schaofor CEGR,
editores. Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa, MG: Socloc.Jado Brasllolra da Clôncit1 do
Solo; 2000. v. 1. p. 55-94.
Ola::; Junior MS. Compresslon or threo solln undor lonçJ-lerm llllag0 anel whool traffic (toool
East Lansing. Míchloan State Univornily; 199'1.
Dias Junior MS, E::;t.aní:;lau VI/T. Grau do cornpnclê.1Çt1o u rolonçõo elo t1gua do Lntoonolon
submelído3 a rJlforonles sIslomns do rnanojo. ílov Bran Clone Solo. 1999:23:'15-51 .
Dias Junior MS, Ferreira MM. /wr.1llr1r;::io qunnlílaliva cfrl doorndílçõo ostrutural dou ooloo orn
:;internas florestais na regl;jo do Aracruz (ES). Amcruz: Arncruz Collilo:m; 1900. (Rolotórlo
tl'.:cnico),
DiaG Junior r,.1 s, Forrclm MM, Fono<Jcn S, Silvo AR, Forrolrn OF. Avollnçno quontltntlvn díl
austentabllidado '331ruturnl doo r.oloo orn rilot,;rnnn floro:.,tolo no roolno do Arncruz-ES. l~ov
Arvoro. 1999;23:371-00,
Diao Junior MS, Fomicca S, Aroujo-Junlor CF, Sllvn AH Soil coinpncllon duo to foruut lwrvout
oporatlono. Ponq Agropoc Brnu. 2O07;'1?.:2!>7-OI\ ,
Dia s Junior MS, Lolto FP, Lonmor Júnior E, Arrn'1Jo Junior CF Trnlllc olfor,t 011 tlHJ
PmconGolldatlon prcoouro duo to Eucnlyptw; l111rvont npornt1011tJ, 0d Aorlc. 2OOG:O~:2'1O,5~.
Dias Junior MS, Mmtino PCC. Enu:,10 do compr,wuno 1mlnxlnl ,, motloluu du cnp11clrlncl11
do r;uportl) do r.orga <Jo o<Jlo. 111: Tnlxr,lra PC, ílonn1101111r1n GI<, r:or11unn A, Tolxol111 WO,
13dílor,,u. Monu,JI dn mfJtodno du unt1llnr, tio uniu. ~- ocl. mv nmpl. nn 111 11111 , IJF n,n1m1p11:
2017 r,. 162-71 .
Compactação do solo: atualização 63
Dias Junior MS, Miranda EEV. Comportamento da curva de compactação de cinco solos da
região de Lavras (MG). Cienc Agrotec. 2000;24:337-46.
Dias Junior MS, Pierce FJ. Revisão de literatura: o processo de compactação do solo e sua
modelagem. Rev Sras Cienc Solo. 1996;20:175-82.
Dias Junior MS, Pierce FJ. A simpte procedure for estimating preconsolídation pressure from
soil compression curves. Soil Technol. 1995;8:139-51.
Dias Junior MS, Silva AR. Fonseca S, Leite FP. Método alternativo de avaliação da pressão
de pré-consolidação por meio de um penetrômetro. Rev Sras Cienc Solo. 2004;28:805-1 O.
Dias Junior MS, Silva SR, Santos NS, Araujo-Junior CF. Assessment of the soil compaction
of two Ultisols caused by logging operations. Rev Sras Cienc Solo. 2008;32:2245-53.
Diserens, E. TASC - TyresfTracks and soil compaclion: a praticai toai to prevent soil compaction
damage - MS Excel 2000 FAT 2005/Manual. Zurich: Agroscope FAT Tãnikon; 2005.
Ekwue EJ, Stone RJ. Density-moisture relations of some Trinidadian soils incorporated with
sewage studge. T ASAE. 1997;40:317-23.
Ekwue EJ, Stone RJ. Organic matter effects on strength properties of compacted agricultura!
soils. T ASAE. 1995;38:357-65.
Ferreras LA, Battista JJ, Ausilio A, Pecorari C. Parámetros físicos dei suelo em condiciones
no perturbadas y bajo laboreo. Pesq Agropec Sras. 2001 ;36:161-70.
Ferreira MM, Fernandes B, Curi N. Influência da mineralogia da fração argila nas propriedades
físicas de Latossolos da região sudeste do Brasil. Rev Sras Cienc Solo. 1999;23:515-24.
Figueiredo LHA, Dias Junior MS, Ferreira MM. Umidade crítica de compactação e densidade
do solo máxima em resposta a sistemas de manejo num Latossolo roxo. Rev Sras Cienc
Solo. 2000;24:487-93.
Fritton DO. An improved empirical equation for uniaxial soil compression for wide range of
applied stress. Soil Sei Soe Am J. 2001 ;65:678-84.
Gontijo 1, Dias Junior MS, Oliveira MS, Araújo-Junior, Pires BS, Oliveira CA. Planejamento
amostral da pressão de preconsolidação de um Latossolo Vermelho distroférrico. Rev Sras
Cienc Solo. 2007;31 :1245-54.
Gregory AS, Whalley WR, Watts CW, Bird NRA, Hallell PD, Whitmore AP. Calculation of
the compression index and precompression stress from soll compression test data. Soil Till
Res. 2006;89:45-57.
Gubiani PI, Reichert JM, Reinert DJ. Indicadores hldrico-mecânicos de compactação do solo
e crescimento de plantas. Rev Sras Cienc Solo. 2013;37: 1-1 O.
Gublanl PI, l~elnort o.J, Rolchort JM, Goulort RZ, Fonlanela E. Excel add-ln lo model lhe
soil comprossion curve. Eng Agric. 2017;37:603-10.
Gubinni PI, van U er QJ, Reiohert JM. Goularl RZ, Fontanela E. Precompresslon stress and
compresslon lndex depend on lhe properly used to represenl the soll deíormallon ih lhe
compresslon curve. eienc Rural. 2016;46:76-82.
Gupta se, Allmaras RR. Modais to access lhe susceptlbilily of soil lo excessiva compaclion.
Adv Soil Sei. 1987;6:65-100.
Gupta se, Hadas A, Schafer Rl. Modeling soll mechanical behavio~ during com~action.
ln: Larson WE, Blake GR, Allmaras RR, Voorhees WB, Gupta se, ed1lors. Mechanics and
related process ln structured agricullural soils. The Nelherlands: Kluwer Academic Publlshers;
1989. p. 137-52.
Hákansson 1. A method for characterizing lhe slate of compaclness of lhe plough layer. Soll
Till Res. 1990;16:105-20.
Hâkansson 1, Llpiec J. A revlew of lhe usefulness of relalive bulk densily values in studies
of soil structure and compaction. Soil Till Res. 2000;53:71-85.
Hamza MA, Anderson WK. Soil compaclion ln cropping systems: a review of lhe natura,
causes and possible solutlons. Soll Till Res. 2005;82:121-45.
Holtz RD, Kovacs WD. An introduction to geotect,nical engineering. New Jersey: Prentice-
Hall, Englewood Cliffs; 1981 .
Horn R, van den Akker JJH, Arvidssons J . Subsoil compaction: distributíon, processes and
consequences. Amsterdam: eatena-Verlag; 2000. (Advances in GeoEcology 32).
lmhoff S, Silva AP, Ghiberto PJ, Tormena CA, Pilatti MA, Libardi PL. Physical qualily indicalors
and mechanical behavior of agricultura! soils of Argentina. PLoS One. 2016;11:e0153827.
lori P, Dias Junior MS, Ajayi AE, Guimarães PTG, Abreu Júnior AA. lnfiuence of field slope
and coffee plantation age on lhe physical properties of a red-yellow Latosol. Rev Bras Cienc
Solo. 2014;38:107-17.
Jamilson VC, Kroth EM. Available moisture storage ln relation to textura! composition and
organic matter content of severa! Missouri soils. Soil Sei Soe Am J. 1958;22:189-92.
Jose BT, Sridharan A, Abraha BM. Log-log method for determinalion of preconsolidation
pressure. Geotech Tesl J. 1989;12:230-7.
Kamimura KM, Dias Junior MS, Guimarães PTG, Santos GR, Oliveira MS. Capacidade de
suporte de carga de um Latossolo Vermelho-Amarelo em uma lavoura cafeeira. Rev Bras
e Iene Solo. 2012;36: 1457-65.
Keller T, Arvidsson J, Dawidowski JB, Koolen AJ. Soil precompression stress. li - A comparison
of dlfferent compacllon tests and stress-dlsplacement behaviour of lhe soil during wheeling.
Soil Till Res. 2004;77:97-108.
Lebert M, Horn R. A method to predict the mechanical strength of agricultural soils. Soil lill
Res. 1991;19:275-86.
Levien R, Debiasi H, Conte O, Trein CR, Mazurana M. Capacidade de suporte e
compressibilidade de um Argissolo, influenciadas pelo tráfego e por plantas de cobertura
de inverno. Rev Sras Cienc Solo. 2009;32:2629-37.
Lima CLR, Silva AP, lmhoff S, Leão TP. Estimativa da capacidade de suporte de carga do
solo a partir da avaliação da resistência à penetração. Rev Sras Cienc Solo. 2006;30:217-23.
Lima RP, Silva AP, Giarola NFB, Silva AR, Rolim MM. Changes in soil compaction indicators
in response to agricultura( field traffic. Biosyst Eng. 2017;162:1-10.
Lindstron MJ , Voorhees WB. Response of temperate crops to soil compaction. ln: Soane
BD, van Ouwerkerk C, editors. Soil compaction in crop production. London: Elsevier; 1994.
p. 265-86.
Lipiec J, Hâkansson 1, Tarkiewicz S, Kossowski J. Soil physical properties and growth of spring
barley as related to the degree of compactness of two soils. Soil lill Res. 1991 ;19:307-17.
Luciano RV, Albuquerque JA, Costa A, Batistella B, Warmling MT. Atributos físicos relacionados
à compactação de solos sob vegetação nativa em região de altitude no sul do Brasil. Rev
Bras Cienc Solo. 2012;36:1733-44.
Marasca 1, Lanças KP, Silva RB, Assis RL. Capacidade de suporte de carga e densidade
do solo em áreas de plantio direto com e sem escarificação. Energ Agric. 2012;27:81-91 .
Marcolin CD, Klein VA. Determinação da densidade relativa do solo por uma função de
pedotransferência para a densidade do solo máxima. Acta Sei Agron. 2011 ;33:349-54.
Martins PCC, Dias Junior MS. Ajayi AE, Moreira FMS. Structural sustainability of Cambisol
under different land use system. Rev Bras Cienc Solo. 2012b;36:1724-32.
Martins PCC, Dias Junior MS, Ajayi AE, Takahashi EN, Tassinari D. Soil compaclion during
harvest operations ln five tropical soils with different texturas under eucalyptus forests. Cienc
Agrotec. 2018;42:58-68.
Martins PCC, Dias Junior MS, Andrade MLC, Guimarães PTG. Compaclíon caused by
mechanized operalions in a Red-Yellow Lalosol cultivated with coffee over time. Cienc
Agrolec. 2012a:36:391-8.
Martins PCC, Dias Junior MS, Carvalho JS, Silva AR, Fonseca SM. Leveis of lnduced pressure
and compaction as caused by fores! harvesting operations. Cerne. 2013;19:83-91 .
McBride RA, Joosse PJ. Overconsolldatlon ln agricullural solls: li. Pedotranfer functions for
estimating preconsolldation stress. Soll Sei Soe Am J. 1996;60:373-80.
Miranda EEV, Dias Junior MS, Guimarães PTG, Pinto JAO, Araujo-Junlor CF, Lasmar Júnior
E. Efeito do manejo 8 do tráfego nos modelos de sustentabilidade da estrutura de um
Latossolo. Clenc Agrotec. 2003:EdlçãoEspeclal: 1506-15.
Mosaddeghl MR, Koolen AJ, Hemmat A, Hajabbasi MA, Lerink P. Comparisons of different
procedures of pre-compaction stress determination on weakly structured soils. J Terramechanics.
2007;44:53-63.
Nhantumbo ABJC, Cambule AH. Bulk density by proctor test as a function of textura for
agricultura! soils in Maputo province of Mozambique. Soil Till Res. 2006;87:231-9.
Nunes MR, Pauletto EA, Denardin JE, Suzuki LEAS, van Es HM. Dynamic changes in
compressive properties and crop response after chisel tiliage in a highly weathered soii. Soil
Till Res. 2019;186:183-90.
O'Sullivan MF, Ball BC. The shape of the water release characteristic as affected by tillage,
compaction and soil type. Soil Till Res. 1993;25:339-49.
Ohu JO, Ayotamuno MB, Folorunso OA. Compactlon characteristics of prominent agricultura!
soil in Sorno State of Nigeria. Am Soe Agric Eng. 1987;30:1575-7.
Ohu JO, Raghavan GSV, McKyes E. Shear strength prediction of compacted soil with varying
organic contents. T ASAE. 1986;28:351-5.
Ohu JO, Raghavan GSV, McKyes E. Peatmoss effect on the physical and hidraulic characteristic
of compacted soils. T ASAE. 1985;28:420-4.
Oliveira GC, Dias Junior MS, Curi N, Resck DVS. Compressibilidade de um Latossolo Vermelho
argiloso de acordo com a tensão de água no solo, uso e manejo. Rev Bras Cienc Solo.
2003b;27:773-81.
Oliveira GC, Dias Junior MS, Resck DVS, CURI, N. Alterações estruturais e comportamento
compressivo de um Latossolo Vermelho distrófico argiloso sob diferentes sistemas de uso
e manejo. Pesq Agropec Bras. 2003a;38:291-9.
Pacheco AARC , Dias Junior MS. Estudo comparativo de métodos de campo e laboratório
aplicados à confecção de blocos de adobe. Ci Prat. 1990;14:176-90.
Pais PSM, Dias Junior MS, Dias AC, lorl P, Guimarães PTG, Santos GA. Load-bearing
capacity of a Red-Yellow Latosol cultivated with coffee plants subjected to different weed
managements. Cienc Agrotec. 2013;37:145-5 1.
Pais PSM, Dias Junior MS, Santos GA, Dias AC, Guimarães PTG, Alcântara EN. Compactação
causada pelo manejo de plantas Invasoras em Latossolo Vermelho-Amarelo cultivado com
cafeeiros. Rev Bras Cienc Solo. 2011 ;35: 1949-57.
Pires BS, Dias Junior MS, Araujo-Junior CF, Carvalho RCR. Modelos de capacidade de
suporte de carga de um Latossolo Vermelho-Amarelo sob diferentes usos e manejas. Rev
Bras Cienc Solo. 2012;36:635-42.
Rabot E, Wiesmeier M, Schlüter S, Vogel HJ. Soil structure as an indicator of soil functions:
a review. Geoderma. 2018:314:122-37.
Raghavan GSV, Alvo P, McKyes E. Soil compaction in agriculture: a review toward managing
the problem. ln: Lal R, Stewart BA, editors. Advances in Soil Science: soil Degradation. New
York: Springer; 1990. v. 11 . p. 1-36.
Raghavan GSV, McKyes E. Laboratory study to determine the effect of slip-generated shear
on soil compaction. Can Agric Eng. 1977;19:40-2.
Raghavan GSV, McKyes E, Amir 1, Chasse M, Brougton RS. Prediction of compaction due
to off-road vehicle traffic. T ASAE. 1976;19:610-3.
Ramos FT, Ramos DT, Maia JCS, Serafim ME, Azevedo EC, Roque MW. Curvas de
compactação de um Latossolo Vermelho-Amarelo: com e sem reuso de amostras. Rev
Sras Eng Agric Ambient. 2013;17:129-36.
Reichert JM, Mentges MI, Rodrigues MF, Cavalli JP, Awe GO, Mentges LR. Compressibility
and elasticity of subtropical no-till soils varying in granulometry organic matter, bulk density
and moisture. Catena. 2018;165:345-57.
Reichert JM, Reinert DJ, Suzuki LEAS, Horn R. Mecânica do solo. ln: van Lier QJ, editor.
Física do solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2010. p. 29-102.
Reichert JM, Suzuki LEAS, Reinert DJ. Compactação do solo em sistemas agropecuários e
florestais: identificação, efeitos, limites críticos e mitigação. ln: Ceretta CA, Silva LS, Reinert
JM, editores. Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do
Solo; 2007. v. 5. p. 49-134.
Reichert JM, Suzuki LEAS, Reinert DJ, Horn R, Hâkansson 1. Reference bulk density and
criticai degree-of-compactness for no-till crop production in subtropical highly weathered soil.
Soil TIII Res. 2009;102:242-54.
Resende M, Curi N, Ker JC, Rezende SB. Mineralogia de solos brasileiros - interpretação e
aplicações. 2. ed. Lavras: Editora UFLA; 2011 .
Ribelatto PJC, Taubinger L, Ben TJ, Vicensi M, Pott CA. Caracterização da densidade máxima
do solo da região Centro Oeste do Paraná. lnvestig Agrar. 2017;19:49-55.
Richart A , Filho JT, Brito OR, Llanillo RF, Ferreira R. Compactação do solo: causas e efeitos.
Semin- Cienc Agrar. 2005;3:321-44.
Rõmkens MJM, Miller RD. Predicting root size and frequency from one-dimensional consolidation
data - a mathematical model. Plant Soll. 1971 ;35:237-48.
Rosselli KV, Centurion JF. Ensaio de compactação em Latossolo cultivado com milho sob
diferentes perlodos de adoção de tipos de manjo. Agraria. 2015;10:499-505.
Snntos GA, 01:-i~, Junior MS. Guhnnrílos PTG. Furtlnl Neto AE. Dlíerentes graus de compclaçao
o fomocimonto do lüsíoro lnfluonclanclo no crescimento de plantas de milho (Zea mays L.)
cultlvocins om solos distintos. Clone Agrotec. 2005,29:740-52.
Sr.hmertnumn JH. The undlsturbed consolldation behavior of clay. T Am Soe Civ Eng.
1955;120: 1201-33.
Schnelder F, Don A, Hennlngs t, Schmittmann O, Seidel SJ. The effect of deep tillage on
crop yleld - wtrnt do we really know? Soil TIi! Res. 2017;174:193-204.
Severiano EC, Oliveira GC, Curi N, Dias Junior MS. Potencial de uso e qualidade estrutural
de dois solos cultivados com cana-de-açúcar em Goianésia (GO). Rev Sras Cienc Solo.
201 Oc;33: 159-68.
Severiano EC, Oliveira GC, Dias Junior MS, Castro MB, Oliveira LFC, Costa KA P. Compactação
de solos cultivados com cana-de-açúcar: li - quantificação das restrições às funções edáficas
do solo em decorrência da compactação prejudicial. Eng Agric. 201 0a:30:414-23.
Severiano EC, Oliveira GC, Dias Junior MS, Castro MB, Oliveira LFC, Costa KA P. Compactação
de solos cultivados com cana-de-açúcar: 1 - modelagem e quantificação da compactação
adicional após as operações de colheita. Eng Agric. 201 0b;30:404-13.
Severiano EC, Oliveira GC, Dias Junior MS, Costa KAP, Silva FG, Ferreira Filho SM. Structural
changes in Latosols of lhe cerrado reglon: 1- relationships between soil physical properties
ond leasl limitlng water range. Rev Bras Cienc Solo. 2011 :35:773-82.
Severiano EC, Oliveira GC, Dias Junior MS, Curi N, Costa KAP, Carducci CE. Preconsolidation
pressure, soil water retention characteristics, and textura of Latosols in the Brazilian Cerrado.
Soil Res. 2013:51:193-202.
Severi ano EC, Oliveira GC, Dias Junior MS, Oliveira LFC, Castro MB. Pressão de
preconsolldação e Intervalo hídrico ótimo como indicadores de alterações estruturais de um
Latossolo e de um Cambissolo sob cana-de-açúcar. Rev Sras Cienc Solo. 2008;32:1419-27.
Silva P. Processo de Pacheco Silva. ln: ABNT - MB 3336: Solo - Ensaio de adensamento
unidimensional. Rio de Janeiro: ABNT: 1990.
Silva AP, Kay BD, Períect E. Management versus inherent soil properties effects on bulk
density and relativa compacllon. Soil TIII Res. 1997;44:81-93.
SIiva AP, libardi PL, Camargo OA. lnnuência da compactação nas propriedades físicas de
dois Latossolos. Rev Bras Clenc Solo. 1986;10:91-5.
SIiva AP, Tormena CA, Dias Junior MS, lmhoíf S, Klein VA. Indicadores da qualidade física
do solo. ln: van Ller QJ, editor. Flslca do solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo; 2010a. p. 241 -81 .
Silva AP, Tormena CA, Fldalskl F, lmhoff S. Funções de pedotransferência para as curvas de
retençao de água e de resistência do solo à penetração. Rev Bras Cienc Solo. 2008;32:1-10.
~ll\1111\li, 111111, d11111111Mll, 11111111·11 11111p1111il111ln1, llnlt 111, ri 1111.1uri11lt11H-1 11,~ 1rtltJ 11r111l1111 t,,,,
lll\11111111!11111111111111111 11111,111111h, 11\111111 1\1111,h,11 ~ti IUl1 1 1111 1,111,1111
1,11v,1l\l'l., 111111, ,111111111 Ml4, 1,1111111' 1J1111111d11d111,111hlt1111~ 11t11111,l11h1 ,, 1Hn•11111u d" 111 1111111~111111,1r.,Jl1,
1h• ,h1111l ,1111111i11h1i1 11111111 1\111,111111! 111,w 1,1 1111,1,1µ,1111 ll.1
~111,,,1 i\lt I lilhl ,IM, l llitti dlllthll Mt4 1=1111111 ,1,, 1ttl11111 v1111,1111110(11111 IJIII 11rt1t'lt11,:ilr11 11 rlrilr 11JI\ I:!
1111,,,1111p111111,111111111111t, ,111 ,,1111,1, 1111 111",,111 . 1111v 111111, u 1t111, 1-.ii,111 1111,u,~~l·i! w t!"
!~11,11 \111 ,,11UW, 111 11 ,\111111 WI ) tll11lh1llt1i tl l111!ll1111lt1 11111 llil /\11111!1 l11w,1 /1l~1lr1 U11lvw rilly, IWJIJ
li\11111111111 11111111h111111111111,1111111,11111 ht !lltll t•tlltljl111Jlll1IIIIY' "IIJVll'IW ur !tllltlti jt1rll;lll; r1I , ,~,Jll!:lti
1~1111 ·\ Ili li 111, 1111 tll, 111 1tll ~li 1
t-111111111 Ili,, \ lh ,l\lt\111 ,IW, l l1t1111i\11~1111,1 li11111p1lt1llll11 lty tfljtlt11tll11,11I V1llll1Jll'lq "111Vl!1W Ili
llit1ltl11111 ,111111111•1111111111111111111111111llt111 l111 11 up IJlttdlll tllUII titlll 'IIII IW!=J. ll1IJ:,J1~ 'I 'Jfl
l-111111111 I\I I, v1111 t )11w111h11tl1 t l t~11II u111111111ulh11I IH 1111111111,11h11 ,lh111 1 IJ1t1l1111 1: lq11vl111 q f'l,1111 " ·
li 1\ hl
111111111vlll11 /\, L111\11t11,11 i1i 1·t1111il11 11I dM1 ltt,1111,111 ll,I, i wh1t111 AL ~xpl1111r,u 1114 ' '"" L'ti l'"""')III"
l1111w11,111 p11Jtt11111p1111,11h111 LIIIIJ~•1 rlllll 111111 luull 1111pr1111ly 111 Rllll 11111, m . Ooll 1111 IJnfl
~li li, ltlll l~lll l1 I
1:i11111111 l\11M, 1· ,11l1t11l1 l IVV. H,111111 /.M1 11111'!-1~1 JI H1 tl llw1 WI, Uoll ltJrul .lJgn,llllf 11p1HJIIY 1111tl
t111v11h1p1111111I 11111111111y11l11111 hl 1.11ut11111tlUI' 1111qr1I Uftlt~1 Wlllt ltr1lll1J 111 111IH1I 111 11111111 1;11q111
li li tlt ~111 lll,~ 1 1lll\ 111
11111 1111 IH·~, IJ IIIIIII I M, 11IIVII 101, l\lt,1UIU ,~H, l1lttlttHl~t lm l ; tlllllJl 89 1111JllhJ11,l1_:, tltJ 11111 1 1 " nlttlnltlíl
1111111 ,11lr111111111 111111h111~11'11 ,111111111111111,Jt, 111 1111111M11 u1111111,hJ d4 1trllHIJU. 1•11~q /\u111p, 111J,r1!-l
~1ll lJ,,lf fll l;\. 1~
11111111 11111 ,~, l\11,1111111111 ,li,\, Vll,11 UM, 1· 11Mlue tio lt1IJ11t111i·11·1u 1Jl11 111~1uíl11tur1 um, 01Jlun, UAu
1111111H I lltlV111t1hl1ulH th4 t1IIU l'it11l111 111111
lttlll H-1 1··, l 11t111Vrl ,, . tj1t11tE1rlll1J ti,,
1t,111~1(lll11~1111t1 tllr1Uf\11111U riu 91Jltt ~Jfll 1.1 191~111E_1El r1u11t1ulrto
111 1111 n 1i1,1r1 l 11111hll111 1-111l,1,111r1 ti11j11; lllY!l. (t ll1 u11l1t1 lú111 th 111 ~~ )
v1111 1·•1h f11tl, Wnlll 111111 1 VI JI M1-1wu1 vl1111t1ll1h111 ~11h.mllllú l,.1111 l flUrtpull, VUtMnw1..i1\Q vurnlri11
11, li l~11tl1111l,u1d11 0 ,,1111,~ lu1 r1, 111111111J 111111 luol1nullll1Y t1 h111i1J11, ~IJlll
V111u11h M l111t111lt1~1111 i', 1111,nn111t11 11h10 ~11h m Unu Pnttlu· M11Cfü1w 111111h1 IJ1r1otl, IU"/1
Vt1111th11I I IW, M, •lltlilt1 1O\ U111111 J1 111!lu lh lrtlliJII lt t 11y1 luL1llt11t1I FiUll9' 1 nulltPErnlln11 rn 1d
1111111t11l1tl11lh111 l111l111v1t11 ttl 11u11uhh11J n111I 1311111 hll ud ~1111~ tlutl tJol Uu,1A,11 ,1 'IYU11:110·~o;,. / '.I
Vlnlhl 1· " 11,11111111 MI\, 11111111.Jlltt PA, 1hltilll /\( ,U, hlltlhJ 1-1. /\lltlttllUB llnh'fl Uà u111hu111, 111utl11lu,
1111111111 11,1111111V111111111111 11111111iiu111111f•h L•l~h11ttrHi ~11 u~ u, u 1111111,,111 l(nv lt111n Ulu111J lKtlu
,Jll l l ,:11) 'J 1011 1,1
Vlh••l1I 11ll,1i t 1.11 !11 11 11,1 / M, 1 llvtt IUI, 1111111 tm, l 'Pwllu liMt •I, 1111111 Mt liu1 1111J1d111h1Llo ~upu1to
1111 1 li li ~Ili ilu I ril1 ,,~1111111 V111 n11111 li' 1•IJlllv11d11 1•1'"' 11111111 tln 111i 11:111 !) ufulh,11 "" IIIUll!II ,lw •J lu
1111 !111111 1'1 11 11 1l\ 11111111111 1111111 ~11 l!l,lilJ :l:J./ ' t:,J,
MELHORIA FiSICO-H(DRICA DO
AMBIENTE RADICULAR DO CAFEEIRO
EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO E
IMPLICAÇÕES NO USO DA AGUA
131
Geraldo César de Oliveira0 1, Milson Evaldo Serafim121, Carla Eloize Carducci ,
111
Bruno Montoani Silvaº'• Érika Andressa da Silvalll, Samara Martins Barbosa ,
111
Sérgio Henrique Godinho Silvam, Laura Beatriz Batista de Melo
& Pedro Antônio Namorato Benevenute111
Introdução.................................................................................................................................................. 70
Solos utilizados na cafeícullura brasileira ............................................................................................. 72
Características, potencialidades e limitações dos principais solos na cafeicultura............................... 75
Latossolos ............................................................................................................................................. 77
Argissolos .........•.................................................................................................................................... 81
Camblssolos .......................................................................................................................................... 83
Visão e sugestões de manejo do solo na cafeicultura de sequeiro ...................................................... 84
Preparo e condicionamento do solo com foco no manejo sustentável ................................................. 87
Outras práticas de manejo do solo na cafeicultura ............................................................................... 93
Efeito do manejo conservacionista na retenção e na disponibilidade de água ..................................... 96
Retenção de água ............................................................................................................................ 96
Distribuição de poros por tamanho ....................................................................................................... 98
Capacidade dos solos em disponibilizar água (CAD) ......................................................................... 101
Intervalo hldrico ótimo (IHO) ............................................................................................................... 102
Monitoramento de água no solo .......................................................................................................... 103
Enraizamento. crescimento e produtividade em resposta ao manejo do solo ..................................... 111
Diagnóstico, predição e mitigação da compactação do solo em áreas de cafeicultura ...................... 121
Considerações finais ............................................................................................................................... 129
Uleratura citada ....................................................................................................................................... 129
INTRODUÇÃO
,...•
o 1· · o
•••
•1
• 1
' ., .
•• • • •••• • • V
• • • ••••
1 •
J • • •
• •
..,t. . .. ......
• •
(/)
b
• • • ••
.. • • •• . (/)
...,, ~-,,.. .
b- 1• • ,. s:>
o \. • •••• •• ?
.-
' • •• •
•••• ••
• ••
•
•
•
~
"
...,,.,' ........
•
•
•• • •
.
(/) (/)
p
o -
oN Logonda
.~
~
o
• Municípios
Amazônia
Caatinga
.
(/)
o
] Cerrado y>
b-
o - Mata Atl ônllca
\ ~
M r.: 1 Pampa
,,
~
1 J Pantanal
800 400 o 800 km
1
70º0'0"W oo·o·o"w 50"0'0"W 11o·o·o·w
Figura 1. Munlclplos que apresentam cultlvos do cafeeiro no Brasil, sogundo
dados do IBGE (2016).
470
500
450
400 ·
'1) 325
o
õ.. 350
õ
·e 300
:::,
E 250
a,
"O
e 200 161
Q)
E 150
•::,
z
100 46
50
o
AC AM BA CE DF ES GO MG MS MT PA PE PR RJ RO SP
Estados brasileiros
60
'#- 50
~ 40
; 30
8 20
IV
~ 10
o +----~L.IIL....---- --L---.J
90
80
~ 70
ro so
~ 50
"'~ 40
ro 30
f:
< 20
10
Latossolos
Argissolos
Cambissolos
00 aprofundamento das ralzes. o quo pode ser con 5tatado pelo aspecto
visual da lavoura no perlodo seco. apresentando verde intenso na maior
parte do periodo seco o pouca desfolha.
Uma das restrições ao uso do gesso em altas doses é O seu potencial
de causar lixiviação de bases, notadarnente Mg e K (Ramos, 2012), o que
ajuda a diminuir a concentração foliar desses nutrientes (Silva et ai., 1997).
Para avaliar o efeito da alta dose de gesso, dois anos após a implantação
do sistema em um Latossolo Vermelho muito argiloso, ox(dico-gibbsítico, foi
realizada uma pesquisa utilizando especiação química da solução do solo
submetido às doses de gesso de 7 e 56 Mg ha-1 , determinando os teores de
Ca2 \ Mg2 •, K· e SO/ para linha de plantio nas profundidades de O, 15-0,25,
0,35-0,45, 0,75-0,85, 1,15-1,25 e 2,35-2,45 m (Ramos, 2012; Ramos et ai.,
2013). Para as duas doses de gesso, não houve diferenças significativas para
nenhum nutriente estudado. As concentrações de SO/ na solução do solo
foram superiores ao critico para o desenvolvimento de plantas nas camadas
superficiais do solo, porém as concentrações encontradas nas camadas
mais profundas(> 0,75 m) estavam abaixo do crítico, o que aparentemente
está relacionado à elevada capacidade de adsorção de sulfato pelos solos
gibbsiticos (Freney et ai., 1975; Neptune et ai., 1975). Os autores observaram
que a lixiviação dos pares iônicos sulfato de cálcio (CaSO/) e sulfato de
magnésio ocorreu somente até a profundidade de 0,75-0,85 m, o que permitiu
a conclusão de que não houve perda de Ca e Mg na zona atingida pelas
ralzes do cafeeiro.
Nesse sentido, os autores concluíram que a aplicação de gesso agrícola
e de calcário, em conformidade com o que é preconizado nesse sistema de
manejo, no que se refere à adubação equilibrada, com base em resultados de
análise foliar (realizadas três vezes ao ano) e de análise do solo, foi eficiente
na melhoria do ambiente radicular no subsolo do Latossolo oxídico-gibbsítico
de textura muito argilosa por ter aumentado Mg 2• e Ca2• na solução do solo
em profundidade, com a concentração mantendo-se acima do nível crítico.
Os teores de K• trocável se mantiveram na faixa do valor crítico indicado para
o desenvolvimento da cultura nas duas primeiras camadas e sem incremento
expressivo com a profundidade.
Dessa forma, com ressalva para a utilização de doses de gesso acima
do que é recomendado na literatura, o que necessita de maior embasamento
de pesquisas conforme sugerido por Caires e Guimarães (2018), o sistema
diferenciado de manejo tem mérito inovador por aliar práticas destacadas
na literatura com resultados inequívocos para a cafeicultura, como
conservação de carbono orgânico total , melhoria da estrutura do solo e
@ Vegetação nativa:
campo Cerrado
O,OOm
'
0.25m
0.35m
0,45m
0.55m
0,65m
0,75m
Retenção de água
0,7
0,6
0,5
0.4
0,3
'7
0,2
..,E
E
o
o
"'o
"O
Cl)
© ex 0,20-0.40 m @) LVd 0,20-0.40 rn
"O
(IJ
"O 0,8 - 0,5EL _ 35 L
'ê - 0,5 L _ _ 5•L
=> - 1,5 EL 11 L
0,7 - 1 ,5L - CN
- 3,5EL
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1 1 10 100 1000 0,1 1 10 100 1000
Potencial matricial, lkPal
Figura 11. Curva de retenção de água (umidade do solo [m3 m.J] em função do
potencial matricial [lkPal]) em Cambissolo Háplico Tb distrófico (Típico
e Latossólico) (a e e) e em Latossolo Vermelho distrófico oxidico (b e d)
em função do tempo, e em área de Cerrado nativo nas camadas 0.01 20 m
(a e b) e 0,20-0,40 m (c e d), na linha de plantio (L) e na entrelinha coberta
com braquiária (EL). * Dados extraidos de Serafim et ai. (2013a) e Silva
(2017). Os valores comparados dentro de uma mesma classe de solo
se referem a unidades pedológicas semelhantes. Os números indicam
a Idade da lavoura, em anos, na ocasião da amostragem. Em todos os
solos, foi adotado o sistema de manejo descrito em Serafim et ai. (2011),
com sulco de plantio corrigido e fertilizado a 0,60 m de profundidade,
aplicação adicional de 28 Mg ha·1 de gesso e cultivo de braquiárla na
entrelinha do cafeeiro.
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
-----::::::::...:..
7
0,2
..,E
E
õ
o(/)
o
"O
Q)
"O
© ex 0,20-0,40 m @ LVd 0,20-0,40 m
ro
.E 0,8
"O
-
-
0,5EL - 3 5 L
0,5 L _ s'L
:::> - 1.5 EL _ 11 L
0,7 -1,SL - CN
- 3,5EL
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1 1 10 100 1000 0,1 1 10 100 1000
Potencial matricial, lkPal
Figura 11. Curva de retenção de água (umidade do solo (m3 m--l] em função do
potencial matricial [lkPall) em Cambissolo Háplico Tb distrófico (Típico
e Latossólico) (a e c) e em Latossolo Vermelho distrófico oxídlco (b e d)
em função do tempo, e em área de Cerrado nativo nas camadas 0-0,20 m
(a e b) e 0,20-0,40 m (c e d), na linha de plantio (L) e na entrelinha coberta
com braquiária (EL). * Dados extraídos de Serafim et ai, (2013a) e Silva
(2017). Os valores comparados dentro de uma mesma classe de solo
se referem a unidades pedológicas semelhantes. Os números indicam
a idade da lavoura, em anos, na ocasião da amostragem. Em todos os
solos, foi adotado o sistema de manejo descrito em Serafim et ai. (2011),
com sulco de plantio corrigido e fertilizado a 0,60 m de profundidade,
aplicação adicional de 28 Mg ha·' de gesso e cultivo de braqulárla na
entrelinha do cafeeiro.
o.o 0,2 0,4 0,6 0,8 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8
Figura 12. Distribuição das classes de tamanho de poros (m3 m-l) em Cambissolo
Háplico Tb distrófico (Típico e Latossólico) (a e c) e em Latossolo Vermelho
distrófico oxídico (b e d), em função do tempo de adoção, e em área de
Cerrado nativo (c) nas camadas 0-0,20 m (a e b) e 0,20-0,40 m (c e d), na
linha de plantio (L) e na entrelinha coberta com braquiária (EL). * Dados
extraídos de Serafim et ai. (2013a) e Silva (2017). Os valores comparados
dentro de uma mesma classe de solo se referem a unidades pedológicas
semelhantes. Os números 0,5, 1,5, 3,5 e 5 indicam a idade da lavoura
na ocasião da amostragem em anos. Em todos os solos, foi adotado o
sistema de manejo descrito em Serafim et ai. (2011 ), com sulco de plantio
corrigido e fertilizado a 0,60 m de profundidade, aplicação adicional de
28 Mg ha-1 de gesso e cultivo de braquiária na entrelinha do cafeeiro.
@ o CC ô. PMP • PA ®
A RP o e· -te IHO -1Ho·po.s
0,7 •• ••• CAD
,., 0,2
1
0,6
..,E
E 0,5
ô 0,15
õli) 0,4
o
"O
0,3 0,1
Q)
"O
ro
"O
.E 0,2
0,05
::::>
0,1
o o
0,70 0,80 0,90 1,00 1, 10 1,20 0,70 0,80 0,90 1,00 1.10 1,20
Densidade do solo, Mg m-3
Figura 14. Variação da umidade do solo (m3 m-3) na capacidade de campo (CC),
no ponto de murcha permanente (PMP), na porosidade mínima de aeração
de 0,10 m 3m.J (PA), na resistência à penetração limitante de 3 MPa (RP) e na
umidade critica para fator de depleção de água (p) de 0,5 (9*) (a); e variação
da capacidade de água disponível (CAD), intervalo hídrico ótimo (IHO) e
intervalo hídrico ótimo calculado com a e• para p de 0,5 (IHO"' p 0,5 (b)),
em função da variação de densidade do solo encontrada na lavoura de
cafeeiro com um ano e meio em Latossolo Vermelho distrófico muito
argiloso oxídico-gibbsítico na profundidade de 0-0,70 m, sob sistema de
manejo descrito em Serafim et ai. (2011 ). IC representa o intervalo de
confiança de 95 % para a densidade do solo.
Fonte: adaptada de Silva et ai. (2015a).
figuras 15 e 16 que não houve limitação por PA ou RP nos dois solos, tanto
em superfície (0-0,05 m) como em subsuperfície (0,75-0,80 m) em avaliação
realizada na linha de plantio. Portanto, desde a implantação até os cinco
anos, o condicionamento físico do solo se manteve, demonstrando a eficiência
do sistema de manejo ao longo dos anos, o que pode ser muito útil para a
sustentabilidade da produção. Contudo, na entrelinha, o Cambissolo apresentou
limitações de PA e RP, concordando com o observado na figura 12a e e
para distribuição de poros por tamanho. Essas limitações ajudam a explicar
o caráter marginal desses solos e a necessidade de intervenção mecânica
neles.
o
0,7
oCC 11PMP •PA •RP - IC
CI)
...
~
O· 0,05 m oe
0,6 • • ••• ,-----,
0,5 •••• ◄ •• ......... 11)
lO
N.
:[
11)
O, 4 º º ººººº º º
Oc
, ...
0 0 000 c 00 0 00 1) 00 o co Ili
e àci
Ili
7 0,3- 11)
~ à o
o
0 -1---.'--.-'--.-----.--
0,8 0,85 0,9 0,95 1
~
1,05 --
o
o
"O
C1> 0,7 e
11)
'O 0,75 • 0,80 m
i 0,6 • • •• • •• o
õCI)
BA•7 - 6S ~
o Ê
·e o.s
::>
············ .g BW, G.5 -123
oe
li') - -
~ -!:I
o ~
11)
CI) Ili
o~ ººººººº ºººº
0,3
o o 00000 0 000
Q)
e ...
q li')
co• "O
a,
"O
2 o co
0,2 ' '•' '•
6 º5 BW, 123 • 175 CI)
'0
'6
I oe e
:::J
0,1 11)
ô
0 -r--,--........,,---'----r---,---,
DC 175 - 225•
lO
C\i n:
0,72 0,77 0,82 0,87 0,92 0,97 o
o
C'i
Densidade do solo, Mg m.J
o CC A PMP • PI\ , RP - IC o
0,7
O• 0,05 m .,,o -
~
o, ........ ...... e:
ro
I
0,5-
0,4
...... lO
c-J
lO
.!9
e:
ro
º º º ºº ººº ºº ººº º ºººººº º
<O
0-t--r-r-'--.----..-'--~~-
oe:
ro
lO
lO
(") .3
ó<
~ 0,8 0,85 0,9 0,95 1 1,05 1,1 1,15 o o
"O
ó
0> 0,7 0,75 - 0,80 m o
e:
"O
{g 0,6 • • • • • •••• o AP0 - 13
ro I
!
lO
0,5 • • • •. • • • • • • .,,
O 9j 13 - 26 ó
lO
N
-~
O Bc26 - 38 o U1 ro
o º ººº "C e: o "C
0,4 u, C38 - 59 ro o a.,
Q)
o c:o
0,3
eo .... • "C
ro
.,, o~
-o~ CR59•
o
e:
"C
e:
I ro .2
o
0,1 lO
à:
C'i
lO
0-'----------'--.!--- co_
0,8 0,85 0,9 0,95 1 1,05 1,1 1,15 ....
Densidade do solo, Mg m-:i
0) Agosto/2008 ® Fevorolro/2009
Umldado do oolo, g g-•
O 0,20 0,25 0,30 0,35 0.40 0.45 0,50
0 · --1 r------'--.L- -'--,___,
o- 0.20 0,2s
11_ 1 _ o.3o
__.___o,3G
,_ º·"º
,_0.4G
. _ o.rio
'
1,6 . l
1,8
0
-25
-50
-75
-100
® ~
E
u
Q)
"O
"O
e
o
Umidade do solo (% vol.)
-----
2
...
o
a. -25
-50
-75
-100
mar abr mai jun jul ago set out nov dez
- Umidade acima da CC
- Umidade entre CC e PMP
- Umidade abaixo do PMP
0,7 A 140
7 G-7
E 0,6 120
Ê.
o
0,5 100 ê
~ 0,4 - - - - - - - - - -
80 ,[
o
-o 0,3 ~
60 "ã.
0,7 140
7
E 0,6
G-28 120 == Chuva
Ê. 0,5
100 ê --o-- 0,20 m
o o
-o--0,60 m
~ 0,4 80 1
~ A i ,00 m
o
"O 0,3 60 ·R - - - CC 0,15-0,20 m
"ü - - CC 0,65-0,70 m
Q)
à: ----- e· 0,'15-0,20 m
.......... e· 0,65-0,70 m
Figura 19. Umidade do solo (m 3 m·3 ) nas profundidades de 0,20, 0,60 e 1,0 m
entre 17/04/201 O e 13/11 /201 O, precipitação pluviométrica, capacidade de
campo (CC) e variação da umidade crítica (9*) para cafeeiro, sob manejo
descrito em Serafim et ai. (2011), com aplicação adicional de 28 Mg hrr 1 de
gesso (G-28), 7 Mg h,r 1 do gesso (G-7) o sem adição do gesso e entrelinha
mantida limpa (CV-O) em Latossolo Vem1elho dlstrófico típico multo ílrgiloso
oxídico-glbbsitlco.
Fonto: dados ox1r.1ldoo de SIiva (2014b).
v"I
~
o-
"2.
-......
o
n
"'
°'
Q Número de raízes
(/)
o 20 15 'º S O
9
-
9
0,00 ·
O.OS·
M (2014) MM (2014) MZ (2014) O (2014) 0~((211.~)
-.
-..J o.,o -
o 0,15 -
A 0.20 -
o 025 •
N)
0,30 ·
-
o
....::, 0,45
E o.so -
0.35
o.~
C)
C1)
-,
a.i 0.55 -
~
-o 0.60- o..
CC
::2 o
.::, O (2015) OM (2015) n
-
e: QOO •• lt),
:::::, U>
o
....
0,05
0,10 ...
oi
a. 0,15 • o..
C1)
0.20
0.25 o
0.30 " <:°
lt)
0.35 "
O,.c;>·
0'5 ·
~r
r.i
o..s:, ·
o.s.s - ~
0.60 ~
o~
._()
O· o'f> é .i,
O· o'f'o'f ._é
O· o'f' i ..,r:.
O· o4'of ~
O•
,i:,
cil'
,§>
O·
...r:.
O• ii .._()
O· of' oi' J>
O· ofo~ .._tl
O· of' oi' J>
O• r:,f
Distância, m
Figura 21. Mapas de distribuição espacial do número de raízes variando em função do manejo ao final do primeiro ano (2014)
e segundo ano (2015) de desenvolvimento do cafeeiro. Tratamentos: M = mineral; MM= mineral+ mulching; MZ = mineral
=
+ zeólita; O orgânico e OM orgânico + mulching. =
Fonte: adaptada de Barbosa (2018).
-l
o-
"'Q.
n
e
V' 3::
Q ■ SR RF ■ RM ~
=r
C/l M (2014) 1 [ -
MM (2014)
-... .r- - §.
-
MZ (2014)
o
9
-
0.00 -
O~ ·
0.10 •
-~. i ~
. 1
71 '• • . 0(2014)
- ~.r--1 ; ~ ~·- ~
ÕM (20 14}
-· ~
-
OI
r;;·~
;:;·
o 0.15·
V : ~
►4 · ~
--..J 0..20 ·
•
~
<?
..... o~ ~
• • 1_
e.:
:;.
A
o
o~
025
,. 1 . , • n
DI
~· • •
0,40 • e.
(',)
o
-
o
I .C
E o.•s·
0.50·
__ ., L_• í DI
3
ai :iss....._
~ 0.60 -
---
e -·- -:e+! .,. 1 i is · -=:,, - "'
1 O"
Cll
-- -------.. r -- ::,
M(=~•
"O - - ,--- - -~-
~ 000-
.....O ~
::,
ct
·
O 10·
o.,s -
MM (2015)
~
---. [~~
MZ (2015)
•
i 1
·.'
O (2015) OM (2015)
- cii"
....
DI
a.
;:;·
e
~ ~
, ~
CJ
0.20 ·
• '1 1 •
..,
f •
•· !~~ -
0~
a.
0,30 o
- 1~ n
0,25
0.,0 -
0~ 5 - • • DI
iti'
.1~
Cll
=.·
.A~. . ...
1
0.50 · :
o.ss-~ o
0Ji0 ' ._C) i, ""' ' ' i, . rr ,o1 1 1a ,a
e;>
,a
Cll
3
J> ()· af C)f ()· a'fa<f' ~
()• f
0 i' <::i· 0fof <::)• a'P' of "º
()• C)fC)f <::,• af af ~
<::)• ofaf <::)• "'f C)•~ of n
o::,
Distância, m "'"' e.
.o
O•
Figura 22. Mapas de distribuição espacial do diâmetro por classe de raízes variando em função do manejo ao final do primeiro Cll
VI
ano (2014) e segundo ano (2015) de desenvolvimento do cafeeiro. Classes de raízes: ~ 1 mm são raízes finas (RF); e.
Cll
1 < 0 ~ 3 mm são raízes médias (RM); Sem raiz (SR). Tratamentos: M mineral; MM = mineral + mulching; MZ mineral = =
=
+ zeólita; O orgânico e OM orgânico + mulching. =
Fonle: adaptada de Barbosa (2018).
,.....
-....J
118 Gera ldo Cé~r cJe Oliveira e t ili.
5 100 1-
'
~ ' . '
'
' 1- -·- -
o
2 4 6 2 4 6 2 4 6
Diâmetro de poros, mm
Latossolo Gibbsltico Latossolo Caulinltico
o
0,3
o o
0,6
500
1000
0 ,9
1000
2000
1,2 1500
3000
2000
1,5
O 0,2 0,4 0,6 O 0,2 0,4 0,6
e
(1) 9,00
a.
-ro 7,50
o
o
1/)
6,00
o 4,50
'O
ro 3,00 .
'ü
e
,(1) 1,50
ü;
.üi 0,00
(1) 0,1 2 4610 33 100 5001500
o::
Sucção de água no solo, h, kPa
0,000 ~~....................,...,...,,...,__,._...,...~...,.........s.....c.,................~
O
0,001,56 1,58 1,60 1,62 1,64 1,66
Densidade do solo, Ds, Mg m..J
CN EL PS40
o o-.
o. ,oJ ,oo
0,20 70 --./
0,30 l
50 ----
0,40
0,50 ,.
0,60
0,70
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~ ~
E ~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-
CD
-o PS80
ctJ
-o
:e; 0,10
e
.2 0,20
o
....
CL. 0,30
0,40 25
0,50
0,60
0,70
,-...--.-....-..-- -'""I
~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-
Distância da planta, m
- K0 (mm h-1)
li Muito lenta Lenta a moderada ■ Moderada a rápida
Lenta Moderada ■ Rápida
solo. Dessa forma, como o sistema radicular das plantas é muito senslvel às
mudanças estruturais do solo, o manejo inadequado acarreta diminuição da
produtividade das culturas agrícolas (Dauda e Samari, 2002) em funçào da
menor absorção de água e nutrientes (lshaq et ai., 2001 ), sendo necessário
cuidado especial com o fenômeno da compactação.
O efeito do preparo do Cambissolo no desenvolvimento do cafeeiro no
primeiro ano foi estudado por Barbosa (2018). Verificou-se que a profundidade
de 0,60 m teve a melhor correlação entre indicadores de qualidade física do
solo, com o vigor vegetativo das plantas avaliado pelo lndlce de vegetação
da diferença normalizada (NDVI) e pelo tamanho de plantas, demonstrando
que o preparo do solo acompanhado de fertilização nessa profundidade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LITERATURA CITADA
Achá-Panoso L. Latossolo Vermelho-Amarelo de "Tabuleiro" do Espirita Santo: formação,
características e classincação [lese]. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco; 1976.
Agência Nacional de Aguas - ANA. Conjuntura dos recursos hldrlcos no Brasil; 2017 [acesso
04 out 2018). Disponível em: http://www3.snlrh.gov.br/portal/snirh/centrais-de-conteudos/
conjuntura-dos-recursos-hidricos/conjuntura-dos-recursos-hldricos.
Alcàntara EN, Ferreira MM. Efeitos de métodos de controle de plantas daninhas na cultura
do cafeeiro (Coflea arábica L ) sobre a qualidade fls,ca do solo. Rev Sras Cienc Solo.
2000 ;24 :7 11-21
A lcã ntma EN , Nóbrega JCA. f-erre,ra MM. Métodos de controle de plantas daninhas no
cafE:eiro afetam os atributos q tJimicos do solo. Cienc Rural. 2009;39:749-57.
Amaral FCS. Santos HG. Aglio MLD, Duarte MN, Pereira NR, Oliveira RP, Carvalho Junior
W . M apeamento de ~aios e 2ptidão agrícola das terras dCl E:siado de Minas Gerais. Rio de
Janeiro: Ernbrapa Solos: 2004. (Boletim de Pesquisa e 8e$F-nvolvimento 63).
Araujo-Junior CF, Dias Júnior MS, Guimarães PTC. Alcântara EN. Capacidade de suporte
de carga e umidade crítíc:a de um Latossolo induzida por diferentes manejes. Rev Bras
Cienc Solo. 2011 ;35:11 5-31 .
Bacha EL. Politica brasileira do café: uma avaliação centenária. ln: Martins M, Johnston E,
editores. 150 anos de café. Rio de Janeiro: Marcelino Martins & E Johnston Exportadores
Lida; 1992. p. 15-136.
Barbosa GMC, Tavares Filho J, Fonseca ICB. Condutividade hidráulica saturada e não
saturada de LatossoloVermelho eutroférrico tratado com lodo de esgoto. Rev Sras Cienc
Solo. 2004;28:403-7.
Barbosa SM, Oliveira GC, Carducci CE, Silva BM. Potential use of zeolites in attenualion
wa\er deficit in cerrado Lalosol. Semin Cienc Agrar. 2014;35:2357-68.
Barreto CVG, Sakai E, Arruda FB, Silva EA, Pires RCM. Distribuição espacial do sistema
radicular do cafeeiro fertirrigado por gotejamento em Campinas. Bragantia. 2006;65:641-7.
Baya\ H, Zadeh EG. Estimation of lhe soil water retention curve using penetration resistance
curve models. Comput Electron Agr. 2018;144:329-43.
Bengough AG, Bransby MF, Hans J, McKenna SJ, Roberts T J, Valentine TA. Roo\ responses
to soil physical conditions; growth dynamics from field to cell. J Exp Bot. 2006;57:437-47.
Borresen T, Nijos A. Ploughing and rotary cullivation for cereal productlon in a long-
lerm experiment on a clay soil ln southeastern Norway - 1: soil propertles. Soil Tlll Res.
1993;28:97-108.
Brasil. Ministério da Agricultura. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do
São Paulo. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronómicas; 1960.
(Boletim, 12).
Brasil FC, Zonta E, Oliveira MRG. Mélodos de amostragem e quantificação para estudos do
sistema radicular em condições de campo - uma revisào crllica. Rev Cienc Vida. 2007:27·14-33
Bullock P. Fedoroff N, Jongerius A, Stoops G, Turslna T. Handbook for soll tllln section
description. Edinburgh: Walne Reseorch Pul>llcallons; 1985.
Caldas ALO, Lima EMC, Rezende FC, Farias MA, Diotto AV, Leite Júnior MCR. Produtividade
e qualidade de café cv. travessia em resposta à irrigação e adubação fosfatada. Rev Sras
Agric lrrig . 2018;12:2357-65.
Calonego JC, Crusciol CAC, Sorghi E. Intervalo hídrico ótimo e compactação do solo com
cultivo consorciado de milho e braquiária. Rev Sras Cienc Solo. 2011;35:2183-90.
Camargo AO, Alleoni LRF. Compactação do solo e o desenvolvimento das plantas. Piracicaba:
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"; 1997.
Camargo AP, Camargo MBP. Definição e esquematização das fases fenológicas do cafeeiro
arábica nas condições tropicais do Brasil. Bragantia. 2001 ;60:65-8.
Carducci CE, Oliveira GC, Curi N, Heck RJJ, Rossoni DFF, Carvalho TSS, CostaLL. Gypsum
effects on lhe spatial distribution of coffee roots and the pores system in oxidic Brazilian
Latosol. Soil Till Res. 2014a;145:171-80.
Carducci CE, Oliveira GC, Curi N, Rossoni DF, Costa AL, Heck RJ. Variabilidade espacial de
poros em Latossolo oxídico sob sistema de manejo conservacionista com diferentes doses
de gesso. Cienc Agrotec. 2014b;38:445-60.
Carducci CE, Oliveira GC, Lima JM, Rossoni DF, Costa AL, Oliveira LM. Distribuição espacial
das raízes de cafeeiro e dos poros de dois Latossolos sob manejo conservacionista. Rev
Bras Eng Agric Ambient. 2014c;18:270-8.
Carducci CE, Oliveira GC, Oliveira LM, Barbosa SM, Silva EA. Retenção de água do solo
sob sistema conservacionista de manejo com diferentes doses de gesso. Rev Cienc Agrar.
2015;58:284-91 .
Carducci CE, Oliveria GC, Severiano EC, Zeviani WM. Modelagem da curva de retenção
de água de Latossolos utilizando a equação duplo van Genuchten. Rev Bras Cienc Solo.
2011 ;35:77-86.
Carducci CE, Oliveira GC, Zeviani WM, Lima VMP, Serafim ME. Bimodal pare distribution on
solls under conservation management system for coffee crop. Eng Agric. 2013;33:291-302.
Carducci CE, Zinn YL, Rossoni DF, Heck RJ , Oliveira GC. Visual analysis and X-ray computed
tomography for assessing the spatial variability of soil structure in a cultivated Oxisol. Soil
TIII Res. 2017;173:15-23.
Carmo DAB, Marques Júnior J, Siqueira D.S Bahia ASRS, Santos HM, Pollo GZ. Cor do
solo na identificação de áreas com diferentes potenciais produtivos e qualidade de café.
Pesq Agropec Sras. 2016;51 :1261-71.
Carvalho M, Jesus MAS, Carvalho SP, Gomes CN, Soares AM. Comportamento em condições
de campo de cafeeiros (Coffea arabica L.) propagados vegetativamente e por semeadura.
Coffee Sclence. 2008;3:108-14.
Castanheira DT. Técnicas agronômicas para mitigação dos efeitos da restrição hldric<t no
cafeeiro jtese). Lavras: Universidade Federal de Lavras; 2018.
Chakraborty D, Nagarajan S, /\ggarwal P. Gupla VI<. Tomar RI<. Gmg RN, Sal100 RN. Sarkar
A , Chopra UI<, Sundara Sanna l<S, l<alra N. EHecl of rnulchlng on soll and plant water slalus,
and lhe growlh and yield of wheal ( Tritícum oestivum L.) ln a serni-arid envlronmont. Agr
Water Manage. 2008;95:1323-34.
Covre AM, Partelll FL, Gonl1jo t. Zucololo M. Distribuição do sistema radicular de cafeeiro
conílon 1rngodo e nãc irrigado. Pesq Agropec Sras. 2015:50:100G-16.
Da Malta FM, Ronchl CP, Maestri M, Barros RS. Ecophysiology of cofTee growth and production.
Braz J Planl Pllysiol 2007;19:485-510.
Dauda A, Samari A. Cowpea yield response to soll compaction under !ralar on a sandy loam
soil in lhe semi-arid region of northern Nlgeria. Soil Till Res. 2002;68:17-22.
Dexter AR Soil physical quality: Pari 1. theory, eífecls of soil lexlure. denslly, and organlc
matter. and effecls on rool growlh. Geoderma. 2004;120:201-14.
Dexler AR, Czyz EA Richard G, Reszkowska A. A user-friendly waler relenllon funcllon lhat
takes account of lhe textural and struclural pare spaces ln soil. Geoderma. 2008;143:243-53.
Dias CB, Rocha GC, Assis IR, Fernandes RBA. Intervalo hldrico ótimo e densidade critica
de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro.
Rev Ceres. 2016;63:868-78.
Dias Junior MS. Compactação do solo. ln: Novais RF, Alvarez VHV, Chaefer CEGR, editores.
Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2000.
V. 1. p. 55-94.
Doran JW, Parkin TB. Defining and assesslng soll quality. ln: Doran JW, Coleman DC, Bezdicek
DF, Stewart BA, edilors. Defining soll quality for a sustainable environment. Wisconsln: Soll
Science Society of America; 1994. p. 1-20.
Effgen TAM, Passos RR, Andrade FV, Lima JSS, Reis EF, Borges EN. Propriedades flslcas
do solo em função de manejas em lavouras de cafeeiro conilon. Rev Ceras. 2012:59:414-21 .
Ferreira MM, Fernandes B, Curi N. lnOuência da mineralogia da fraç.ão argila nos proprledol.lcs
flslcas de Latossolos da região sudeste do Brasil. Rev Brns Cíenc Solo. 1999b;23:515-24 .
Fialho GS, Silva DP, Reis EFR, Fonseca AFA. Ferrão MAG. Belmvior of Collea mnlJlca L. ptrn1ts
exposed to water deficits ln d1fferent phases of thelr lnillal cJevelopmont. ldosla. 2010:20:35-9,
Food and Agricullurc Organlzatlon of lho Unlled Nations • FAO. FAOSTAT D.-ittilJn$o: 2014
(clted 2018 Ocl 04J. Avallablo from: http://faostat3.foo.oro/homo/E.
Franco CM, lnforzato R. O sistema radicular do cafeeiro nos principais tipos de solo do
estado de São Paulo. Bragantia. 1946;6:443-78.
Freney JR, Melville GE, Williams CH. Soil organic matter fractions as surces of plant available
sulfur. Soil Biachem. 1975;7:221.
Furtini Neto AE,Vale FR, Resende AV, Guilherme LRG, Guedes GAA. Fertilidade do solo: Curso
de especialização em solos e meio ambiente. Lavras: Universidade Federal de Lavras; 2001 .
Gao W, Hodgkinson L, Jin K, Watts CWR, Ashton W, Shen J, Ren Dodd TIC, Binley A,
Phillips AL, Hedden P, Hawkesford MJ, Whalley WR. Deep roots and soil structure. Plant
Cell Environ. 2016;39: 1662-8.
Giarola NFB, Silva AP. Conceitos sobre solos coesos e hardsetting. Sei Agric. 2002;59:613-20.
Giarola NFB, Silva AP, lmhoff S. Relações entre propriedades físicas e características de
solos da região sul do Brasil. Rev Bras Cienc Solo. 2002;26:885-93.
Gontijo 1, Dias Junior MS, Guimarães PTG, Oliveira MS, Ajayi AE. Spatial patterns of
preconsolidation pressure and soil moisture along transects in two directions under coffee.
Rev Sras Cienc Solo. 2011 ;35: 1189-96.
Guerra AF, Rocha OC, Rodrigues GC. Manejo do cafeeiro irrigado no Cerrado com estresse
hídrico controlado. ITEM. 2005;65:42-5.
Horn R, Baumgartl T. Dynamic properties of soils. ln: Sumner ME, editor. Handbook of soil
science. Boca Raton: CRC Press; 2000. p. A 19-51.
Horn R, Way T, Rostek J. Effect of repeated tractor wheeling on stress/strain properties and
consequences on physical properties in structured arable soils. Soil Til! Res. 2003;73:101-6.
Hosono A , Rocha CMC, Hongo Y. Development for sustainable agriculture lhe brazilian
Cerrado. New York: Palgrave Macmillan; 2016.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Mapa de solos do Brasil; 2001 [acesso
14 set 2018]. Disponível em: https://mapas.ibge.gov.br/lematicos/solos.
Instituto Nacional de Meteorologia - lnmet. (homepage na internet]. Brasllia, DF: lnmet; 2018
[acesso 04 out 2018]. Disponível em: http://www.inmet.gov.br/portal/.
lnternational Coffee Organization - ICO. [hornepage na internet). London: ICO; 2018 (cited
2018 Oct 04]. Avallable from: http://www.ico.org/.
lori P, Dias Junior MS, Ajayl AE, Guimarães PTG, Pais PSM, Andrade MLC. Comparison of
íield and laboratory models of lhe load bearing capacity in coffee plantations. Cienc Agrotec.
2013;37:130-7.
Jo~u~ MAS, Cn1v,11t10 sr. Sorn ~~ 1\f\1. c onip11I ,11,:ílu uI1h 11 ::1·111 11uw 111llll.:ul,110:1 do mmlno
do Cl)tr 'ª a r.:,l,lcJ L. ,1lJthl,1:· !'''f 1)•~1.1q 11l.1 l' pnr :m111u11lo:1, '11flu n ~.k lP11co ~000, 1: t,1.:.m,
J1n K, SIK•n J, ,\sl1t0n ({W, C'l•dd IC F'rn ry f\l,\J, Wlu1llt1y WI{ I ILIW do ruulu ulu11(111h1 111 n
s lruc lUIL'd 3<.'lt? ,1 F fl 801. .1 0,J:ti-l 47ô1 -7/,
Klein VA, Llbardl PL. Dunsldodo o dlshlbulçílo do dll\mutro do:.; puIos do lllll L11lut1t1úlu
Vermelho sob dlíoronlos slslumns du usou munojo. Huv l3rm1 Clono Solo. ~UO~:~U:llli7•U'f
Lal R, Delgado JA, GroUmon PM, Mlllur N, Oull e, ílotl A, l'vllllllllJUlllUlll to 1111\lu,,to llllll
adopt to cllmole chonoe. J Soll Wntor Consurv, 20·1l ;Gl:l;:UG-ll!.i.
Lepsch IF, Espindolo CR, FIiho OJV, Hu1111ml LC, Slquulru DS. Mm1L1ul pmu luvuntmno11h,1
ulilitârio o classtncoçSo de tom1s no slslonm llu cupocldodo du uuu. Vl\~Ot111, MO: ~uolod11du
Brasllelro de Ciência do Solo; 2015.
Llbardi Pl. Aguo no solo. 111: Jono vun Llur Q, udltor. Fltill.m du ~ulo. Vlç~1u11, MO: Suolodndo
Brasileira de Ciência do Solo; 201 O. p.103-52.
Lima HV, SIivo AO, Glorolu NFl3, l111hoff S lndux ur soll pllyulcul quullty ui horduolllnu uullu
on the Brazlllan coust. Rov Bros Clone Solo. :-w1,l ;:3U:172~-:JO.
Limo VMP. Melhorlo oslrutuml do L11tmrnolo: lndlcollotu:, llu quolldudu o unt111lôt1l1111 ,h.1
manejo Ileso). Lavras: U11lvurnldudu Fotlorol llu Luvm~. ~U 11 ,
Limo VMP, Ollvulro GC, Surnflm ME, Curl N, Ev1111ollllulu AR lnlorvolu hllhlcu úlhllú ,·11111\.1
Indicador de moll1orio du qunlldodo o:1truturnl clu L11lutrnulo dourml11llu. Hov Ur110 l~l'-11\l:
Solo. 2012;36:71 -8.
Llu F, Gllkos HJ, Horl rm, Bnruntl A Dlllurunr.ou 111 pntuunltrlll h11mu 11,,twu\.,II \llll,ltlll 0 11d
odjacont soil rnotrlx ln n G1uy Cloy Soll. Guodu11rn1 200'1; 100::rnu<lll:\.
Lopos AS, Gullltorrno LRG Cwuor purupuollvu n11 01111 111111111uu111u11t 111 tho l ,u1111110 l'-111lu11
of Brozll.Allv/\g1011. 2016;1:J7: 1-n .
Lynch JP. Roolo of lho uuco11d uroun rovnh1Un11 . /\11ul J Uut. ~llll"?,li!í ,l\l;\,!.,I:!
Molrhofur S, Znppnlu S, Trucy SR, Stu1111ok G, Uu11t1tlll M, Muonuy :.ti, IJrhtrm1r,1 1 Hl•\J
l,nk: o ulornolud rocovury or lh1uu-ctl111um;lo1111I plm1t 1uu1 111, 11111,,111 111 1 ln u,,11 tr,1111 X 111\'
rnlcrocomputou 10111011111phy ir1111000 u:11110 vlu1111I lr11f'l,l1111 1'111111 l'hynlul :/UI ~. ltlll tt\l ~I
Matiello AWR. Estresso ou não meu cafezal. Rev Bras Tecnol Cafeeira. 2006;10:29-30.
Matiello JB. O café: do cultivo ao consumo. São Paulo: Editora Globo; 1991
McCulley RL, Jobbágy EG, Pockman WT, Jackson RB. Nutrient uptake as a contributing
explarialion for deep rooting in arid and semi-arid ecosystems. Oecologla. 2004;141 :620-8.
Mentg~ MI, Reichert JM, Rosa DP, Vieira DA, Rosa vr, Reinert DJ. Soil physicohydric properties
and ch1sel energy demand in a compacted Alfisol. Pesq Agropec Sras. 2010;45:315-21.
Mesquita CM, Melo EM, Rezende JE, Carvalho JS, Fabri Júnior MA, Moraes NC, Dias PT,
Carvalho RM, Araújo WG. Manual do café: implantação de cafezais Coffea arábica L. Belo
Horizonte: Emater-MG; 2016.
Moraes rvrr, Bengough AG, Debiasi H, Franchini JC, Levien R, Schnepf A, Leitner D. Mechanistic
framework to link root growth models with weather and soil physical properties, lncluding
example applications to soybean growth in Srazil. Plant Soil. 2018;428:67-92.
Moreira FMS, Siqueira JO. Microbiologia e bioquímica do solo. 2. ed. Lavras: Universidade
Federal de Lavras; 2006.
Moreira WH , Petean LP, Junior EB, Tormena CA, Figueiredo GC, Silva AP. Método
alternativo para quantificação do intervalo hídrico ótimo em laboratório. Rev Sras Cienc
Solo. 2014;36:1704-13.
Moita ACV, Nick JA, Yorinori GT, Serrat BM. Distribuição horizontal e vertical da fertilidade do
solo e das raízes de cafeeiro (Coffea arabica L.) cultivar Catual. Acta Sei Agron. 2006;28:455-63.
Müller MML, Guimarães MF, Desjardins T, Martins PFS. Degradação das pastagens na
Região Amazônica: propriedades físicas do solo e crescimento das raízes. Pesq Agropec
Sras. 2001;36:1409-18.
Neptune AML, Tabatabai MA, Hanway JJ. Sulfur fractions and carbon-nitrogen-phosphorus-
sulfur relationships in some Brazilian and Iowa soils. Soil Sei Soe Am J. 1975;39:55.
Nutman FJ. The root system of Coffea arabica L: 1. Root system in typical soils conditions
British East África. J Exp Agric. 1933;2:271-84.
Oliveira GC, Dias Junior MS, Resck DVS, Curi N. Caracterização qulmica e tisico-hídrica
de um Latossolo Vermelho após vinte anos de Manejo e cultivo do solo. Rev Bras Cíenc
Solo. 2004;28:327-36.
Oliveira JB, Camargo MN, Rossi M, Calderano Filho B. Mapa pedológico do Estado de São
Paulo: legenda expandida. Campinas: Instituto Agronômico; 1999.
Oliveira LB, Dantas HS, Campeio B, Galvão SJ, Gomes IF. Caracterização de adensamento
no subsolo de uma área de "Tabuleiro" da Estação Experimental do Curado, Recife. Pesq
Agropec Bras. 1968;3:207-14.
Oliveira VA, Jacomlne PTK, Couto EG. Solos do biorna Cerrado. ln: Curi N, Ker JC, Novais
RF, Vidal-Torrado P, Schaefer CEGR. editores. Pedologia: solos dos biamas brasileiros.
Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciéncia do Solo; 2017. p. 177-226.
O'Sulllvan MF, Henshall JK, Dlckson JW. A simplifled method for esllmating soll compuction.
Soil Tlll Res. 1999;49:325-35.
Ottoni-Filho TB. Uma classiílcação flsico-hldrica dos solos. Rev Bras Cienc Solo.
2003:27:211-22.
Paiva A, Souza L , Ribeiro A, Costa L Propriedades flsico-hidricas de solos de uma
toposeqüência de tabuleiro da Bahia. Pesq Agropec Brns. 2000;35:2295-302.
Panoso LA. Gomes IA, Pires Filho AM. Bonelli S. Levantamento de reconhecimento dos
solos do estado do Espirita Santo. Rio de Janeiro: Embrapa; 1978. (Boletim técnico, 45).
Partelli FL, Covre AM , Oliveira MG, Alexandre RS , Vitôria EL, Silva MB. Root system
distribution and yield of 'Conilon· coífee propagated by seeds or cuttings. Pesq Agropec
Bras. 2014;49:349-55.
Petek MR. Patricio FRA. Cultivares resistentes ou tolerantes a fatores biôticos e abióticos
desfavoráveis: ponto-chave para a cafeicultura sustentável. O Agronõmico. 2007;59:39-40.
Pires LF, Araujo-Junior CF, Auler AC, Dias NMP, Dias Junior MS, Alcàntara EN. Soif physico
hydrical properties changes induced by weed control methods in coffee plantation. Agr Ecosyst
Environ. 2017;246:261-8.
Ramos BZ. Toledo JPVF, Uma JM, Serafim ME, Bastos ARR, Guimarães PTG, Coscione
AR. Doses de gesso em cafeeiro: in0uência nos teores de cálcio, magnésio. potássio e pH
na solução de um Latossolo Vermelho distrófico. Rev Bras Cienc Solo. 2013;37:1018-26.
Ramos L, Nannetli DC, Carmo DL. Efeito da adição do gesso agrícola em substrato no
desenvolvimento de mudas de cafeeiro. Rev Agrogeoambiental. 2010;2:97-103.
Reichert JM, Albuquerque JA, Gubiani PI, Kaiser DR, Minella JPG, Reinert DJ. Hidrologia
do solo, disponibilidade de água às plantas e zoneamento agroclimátlco. ln: Klauberg Filho
o, Mafra AL. Gatiboni LC, editores. Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa, MG: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo; 2011 . v. 7. p. 1-54.
Reichert JM, Suzuki LEAS, Reinert DJ. Compactação do solo em sistemas agropecuãrios
e florestais: identifi cação, efeitos, limites crf ticos e mitigação. ln: Cerreta CA, Silva LS,
Reichert JM, editores. Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo; 2007. v. 5. p. 49-134.
Rena AB, Guimarães PTG. Sistema radicular do cafeeiro: estrutura. distribuição, atividade
e fatores que o influenciam. Belo Horizonte: Epamig; 2000.
Rena AB. Malavolta E, Rocha M. Yamada T. Cultura do cafeeiro: fatores que afetam a
produtividade. Piracicaba: Associação Brasileira para a Pesquisa da Potassa e do Fosfato; 1986.
Resende M, Curi N, Rezende SB, Corrêa GF. Pedologia: br1se para dlstlnç..,10 de amblentos
6. ed. Lavras: Editora UFLA; 201 4.
Ribeiro l<D, Menezes SM, Mesquita MGBF, Sampaio FMT. Proprlodr1dos flolcr1s do nolo ,
innuencladas pela distribuição de poros, do sois classes do solos da rogf::lo do Lavras-MG.
Cienr. Agrotec. 2007;31 :1167-75.
Rios GFA, Carvalho LG, Silva BM, Rezende FC, Porolra GM. Tensões do água no Golo no
cultivo de marnoelra. Pesq Agropec Trop . 2014;44:287-93.
Rizzo LTB. Indicadores da resiliência do Latossolo Vermelho Escuro cultivado com cltrus e
euca lipto em ltapetininga, SP: recuperação de um solo degradado pela compactação (tese).
São Paulo: Universidade de São Paulo; 2000.
Ronchi CP, Sousa Júnior JM, Almeida WL, Souza DS, Silva NO, Oliveira LB, Guerra AMNM,
Ferreiro PA. Morfologia radicular de cultivares de café arábica submetidas a diferentes arranjos
espaciais. Pesq Agropec Bras. 2015;50: 187-95.
Sakai E, Barbosa EAA, Silveira JMC, Pires RCM. Coffee productivíly and root systems in
cultivation schemes with difíerent population arrangements and with and wllhout drip lrrigaUon.
Agr Water Manage. 2015;148:16-23.
Santos HG, Jacornine PKT, Anjos LHC, Oliveira VA, Oliveira JB, Coelho MR, Lumbreras JF,
Cunha T JF. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: Embrapa
SPI; 2006.
Santos WJR. Sílva BM, Oliveira GC, Volpalo MML, Lima JM, Curi N, Marques JJ. Soll moisture
in lhe root zone and its relation to plant vigor assessed by remate sensing ai management
scale. Geoderma. 2014;221-222:91-5.
Scopus. Databases (homepage na internet). Amsterdã: Elsevier; 2018 [cited 2018 Jul 09J.
Available from : https://www.scopus.com/home.url.
Serafim ME, Oliveira GC, Curi N, Delima JM, Guimarães PTG, Lima VMP. Potenclalldades e
limitações de uso de Latossolos e Cambissolos, sob sistema conservaclonlsta em lavouras
cafeeiras. Biasei J . 2013a;29:1640-52.
Serafim ME, Oliveira GC, Lima JM. Silva BM, Zeviani WM, Lima VMP. Disponibilidade hldrica e
distinção de ambientes para cultivo de cafeeiros. Rev Bras Eng Agric Ambient. 2013b; 17:362-70.
Serafim ME, Oliveira GC, Oliveira AS, Lima JM, Guimarães PTG, Costa JC, Siste ma
conservaclonista e de manejo intensivo do solo no cultivo de caíeelros na região do alto
São Francisco, MG: um estudo de caso. Biasei J. 2011 ;27:964-77.
Serafim ME, Oliveira GC, Vitorino ACT, Silva BM, Carduccl CE. Qualldnde ílslca e Intervalo
hldrico ótimo em Latossolo e Cambissolo, cultivados com cafeeiro, sob monejo conservacionlsta
do solo. Rev Sras Cienc Solo. 2013c;37:733-42.
Severiano EC, Oliveira GC, Dlas Júnior MS, Castro MB, Oliveira LFC, Costa KAP. Compactaçt\o
de solos cultivados com cana-de-açúcur: 1 - modelagem 0 quAnllficação cléJ compnctaçjo
adicional após as operações de colheita. Eng A gre. 2010;30:404-13.
Severiano EC, Oliveira GC, Dias Júnior MS, Costa KAP, Benites VM, Ferreira Filho SM.
Structural changes in I::itosots or lhe Cerrado region: li. Soil compressive behavior and Modeling
or additional compaction. Rev Bras Cienc Solo. 2011 b;35:783-91.
Severiano EC, Oliveira GC, Dias Júnior MS, Costa KAP, Silva FG, Ferreira Filho SM. Structural
changes in latosols or lhe cerrado region: 1. Relationships between soil physical properties
and leasl limiting w ater range. Rev Bms Cienc Solo. 2011a;35:773-82.
Severiano EC, Oliveira GC, Dias Júnior MS, Curi N, Costa KAP, Carducci CE. Preconsolidation
pressure, soil water relention characterislics, and texture of Latosols in lhe Brazilian Cerrado.
Soil Res. 2013;51 :193-202.
Skorupa ALA, Tassinari D, Silva SHG, Poggere GC, Zinn YL , Curi N. Xanthic- and
Rhodic-Acrudoxes under cerrado vegetation: differential internai drainage and covarying
micromorphological properties. Cienc Agrolec. 2016;40:443-53.
Silva AL, Bruno 18, Reichardt K, Bacchi OOS, Dourado-Neto D, Favarin JL, Costa FMP,
Timm LC. Soil water extraction by roais and Kc for lhe coffee crop. Rev Bras Eng Agric
Ambient. 2009; 19:257-61.
Silva AP, Kay BD, Perfect E. Characterization of lhe leasl limiting water range of soils. Soil
Sei SocAm J. 1994;58:1775-81 .
Silva AP, Tormena CA, Fidalski J, lmhoff S. Funções de pedotransferência para as curvas de
retenção de água e de resistência do solo à penetração. Rev Bras Cienc Solo. 2008;32:1-10.
Silva BM. Dinâmica espaço-temporal da água no solo cultivado com cafeeiro nas condições
climáticas do Alto São Francisco - MG [dissertação]. Lavras. Universidade Federal de Lavras;
2012.
Silva BM, Oliveira GC, Serafim ME, Silva EA, Ferreira MM, Norton LO, Curi N. Criticai soil
moisture range for a coffee crop in an oxidic latosol as affecled by soil managemenl. Soll
Till Res. 2015a;154:103-13.
Silva BM, Oliveira GC, Serafim ME, Silva EA, Guimarães PTG, Melo LBB, Norton LD. Curi
N. Soil moisture associated with least limiting water range, leaf water potential, lnilial growth
and yield of coffee as affected by soil management system. Soil TIII Res. 2019;189:36-43.
Silva BM, Oliveira GC, Serafim ME, Silva EA, Oliveira LM. Indica s no diagnóstico da qualidade
estrutural de Latossolo multo argiloso sob manejo Intensivo. Biasei J. 2012;28:338-45.
SIiva BM, Santos WJR. Oliveira GC, Uma JM, Curi N, Marques JJ. Soil moisture space•tlme
analysis to support improved crop managemenl. Cienc Agrotec. 2015b;39:39-47.
Silva BM. SIiva EA, Oliveira GC, Ferreira MM, Serafim ME. Plant-avallable soll water capacltY'
estlmatíon methods and lmplicatlons. Rev Bras Cienc Solo. 2014 ;38:464-75.
SIiva EA. Agregação por macromorfometria e "high energy molsture characterisllc"em Lntossalo
e Cambissolo sob manejo Intensivo na caíelcullura [d1ssertaçãoJ. Lavras· Universidade Fed ,ai
de Lavras; 2014a.
Silva EA, Carduccl CE, Oliveira GC, Silva BM, Serafim ME. Estrutura de solos em manejo
conservacionista: diagnóstico visual, laboratorial, caracterização e inter-relações. Sei Agraria.
2017;18:61-73.
Silva EA, Oliveira GC, Carduccl CE, Silva BM, Oliveira LM, Cosia JC. Doses crescentes de
gesso agrícola, estabilidade de agregados e carbono orgânico em Latossolo do Cerrado
sob cafeicultura. Amazonian J. 2013;56:25-32.
Silva EA, Oliveira GC, Carducci CE, Silva BM, Serafim ME. Aggregates morphomelry of a
lnceptisol under conservationist system. Semin CiencAgrar. 2016a;37:1165-76.
Silva EA, Silva SHG, Olíveira GC, Carducci CE. Root spatial distribution in coffee plants of
different ages under conservation management syslem. Afr J Agric Res. 2016b;11 :4970-8.
Silva EB, Nogueira FD, Guimarães PTG. Qualidade de grãos de café beneficiados em
resposta à adubação potássica. Sei Agric. 2002;59:173-9.
Silva Neto FJ, Fontanetti A, Morinigo KPG, Guimarães NF, Gallo AS, Souza MDB. Efeito da
distribuição espacial de árvores sobre a qualidade de grãos e bebida de cafeeiros sombreados.
Cadernos de Agroecologia. 2018;13:1-6.
Silva NM, van Raij B, Carvalho H, Bataglia OC, Kondo Jl. Efeitos do calcário e do gesso
nas caracterlsticas quimicas do solo e na cultura do algodão. Bragantia. 1997;56:389-401.
Silva RF. Comportamento fisico-hidrico de solos submetidos ao preparo e manejo sob lavoura
cafeeira (tese]. Lavras: Universidade Federal de Lavras; 2018.
Silva SHG, Hartemink AE, Teixeira AFS, Inda AV, Guilherme LRG, Curi N. Soil weathering
analysis using a portable X-ray fluorescence (PXRF) spectrometer in an lnceptisol from the
Brazilian Cerrado. Appl Clay Sei. 2018; 162:27-37.
Silva VA, Antunes WC, Guimarães BLS, Paiva RMC, Silva VF, Ferrão MAG, Da Malta FM,
Loureiro ME. Resposta fisiológica de clone de café Conilon senslvel à deficiência hídrica
enxertado em porta-enxerto tolerante. Pesq Agropec Sras. 2010;45:457-64.
Soares AR, Mantovani EC, Braga A. Irrigação e fisiologia da floração em cafeeiros adultos
na região da zona da mata de Minas Gerais. Acta Sei Agron. 2005;27:117-25.
Souza JM, Reis EF, Bonomo R, Garcia GO. Wet bulb and Conllon coffee root distributlon
under drip irrigation. Cien Agrotec. 2018;42:93-103.
Souza LS. Uso e manejo dos solos coesos dos tabuleiros costeiros. ln: Anais da Reunião
técnica sobre solos coesos dos tabuleiros costeiros; 1996; Cruz das Almas. Aracaju: Embrapa-
CPATC/Embrapa-CN PMF/EAUFBA/IGUFBA; 1996. p. 36-75.
Stirzaker RJ, Passioura JB, Wilms Y. Soil structure and plant growth: lmpact of bulk denslty
and biopores. Plant Soil. 1996;185:151-62.
Taylor HM, Ratliff L. Root elongalion rates of cotton and peanuts as a function of soil strength
and soll water content. Soll Sei. 1969;108: 113-9.
Tivet F, Sá JCM, Lal R, Briedis C, Borszowskei PR, Burkner JDS, Farias A, Eurich G, Hartman
DDC, Nadolny MJ, Bouzinac SLS. Aggregate C depletion by plowing and lts restoralion by
dlverse blomass-C Inputs under no-till ln sub-tropical and tropical regions of Brazil. Soil TIII
Res. 2013;126:203-18.
Tormena CA, Araújo MA. Fidalski J, Costa JM. Variação temporal do intervalo hídrico ótimo
de um latossolo vermelho dístroférrico sob sistemas de plantio direto. Rev Bras Cienc Solo.
2007;31 :211-9.
Tracy SR. Black CR. Roberts JA, Dodd IC, Mooney SJ. Using X-ray computed tomography to
explore the role of abscisic acid in moderating lhe impact of soil compaction on root system
architecture. Environ Exp Boi. 2015;11 O:11-8.
Vollant-Tuduri N, Bruand A , Brossard M, Balbino LC, Oliveira MIL, Martins ES. Mass
proportion of microaggregates and bulk density in a Brazilian clayey Oxisol. Soil Sei Soe
Am J . 2005;69:1559-64.
Wingeyer AB, Amado TJC, Pérez-Bidegain M, Studdert GA, Perdomo-Varela CH, Garcia FO,
Karlen DL. Soil quality impacts of current South American agricultura! practices. Sustainabllity.
2015;7:2213-42.
Zhang GS. Hu XB, Zhang XX, Li J. Effects of plastíc mulch and crop rotation on soil physical
properties in rain-fed vegetable production in lhe mid-Yunnan plateau, China. Soil TIII Res.
2015;145:111-11 .
Zinn YL, Lal R, Bigham JM, Resck DVS. Edaphic contrais on soll organic carbon retention in
the Brazilian Cerrado: texture and mineralogy. Soil Sei Soe Am J. 2007;71:1204-14.
Introdução................................................................................................................................................ 142
Balanço do nitrogênio em agroecossistemas .......................................................................................... 143
Principais formas de entrada de nitrogénio nos agroecossistemas .................................................... 145
Fixação biológica de nitrogénio ...................................................................................................... 145
Deposição atmosférica ................................................................................................................... 147
Fertilizantes nitrogenados ................................................................................................ ............... 148
Principais formas de saída de nitrogênio dos agroecossistemas ....................................................... 149
Perdas gasosas de nitrogênio ........................................................................................................ 150
Volatilização de amõnia .............................................................................................................. 150
Emissão de nitrogênio elementar e óxido nitroso ....................................................................... 152
Perdas de nitrogênio via foliar .................................................................................................... 155
Perdas de nitrogênio por lixiviação de nitrato ................................................................................. 156
Mineralização e imobilízação do nitrogênio nos agroecossistemas .................................................... 157
Impactos ambientais do nitrogênio ...................................................................................................... 159
Eficiência de uso do nitrogênio em sistema de plantio direto.................................................................. 163
A importância das raízes para a eficiência de uso do nitrogênio ........................................................ 165
O efeito de herbicidas na eficiência de uso do nitrogênio em agroecossistemas ............................... 169
Efeito de herbicidas no balanço de nitrogénio no sistema solo-planta ........................................... 169
Perda de amõnia via folhas ...................... ...................................................................................... 170
Exsudação de nitrogênio pelas ralzes ............................................................................................ 171
Impacto de herbicidas em microrganismos do solo que atuam em processos
de transformação do nitrogênio ...................................................................................................... 172
Impacto de herbicidas dessecantes na decomposição de palhada e no fornecimento
de nitrogênio à cultura em sucessão .............................................................................................. 175
Eficiência de uso do nitrogênio na sucessão soja-milho ..................................................................... 176
Eficiência de uso do nitrogênio em sistemas integrados de produção .................................................... 186
Impacto dos SIPAs na dinâmica e eficiência de uso do nitrogênio em agroecossistemas ................. 187
Experiências brasileiras na promoção da eficiência de uso do nitrogênio em SIPAs ......................... 191
Na produção agropecuária em terras altas .................................................................................... 191
Na produção agropecuária em terras baixas .................................................................................. 197
Tecnologias capazes de melhorar a eficiência de uso do nitrogênio ................................................... _. 201
Sensores para manejo de nitrogênio .................................................................................................. 201
Fontes de fertilizantes nitrogenados ................................................................................................... 208
Considerações finais ...................................... ......................................................................................... 213
Agradecimentos....................................................................................................................................... 214
Literatura Citada .................................................................................................................................... 215
111 lnsti1u10 Federal Goiano - IF Goiano, Polo Je lnovaçilo, Programa de Pós-gradu:u;üo cm Ciências Agrárias, Rio
Verde, GO, Brasil. E-mail: gustavo.castoldi@ifgoiano.cdu.br
oi Universidade Es1..1dual Paulista - UNESP, Faculdade de Cic:ncias Agronômicas - FCA, Departamento de Produi;ilo
e Melhoramcn10 Vegetal, Programa de Pós-Gr.:iduaçào cm Agronornia/Agncuhurn, Dotucntu, sr, Drasil. E-moil:
ciro.rosulc111@uncsp.hr
111 lnstitulo Agronômico de Campinas - LAC, Centro de Solos e Recursos Ambientais. Campinas, SP, lk.isil. E-mail:
cun1arcllu@iuc.sp.gov.br
111 Universidade Feder.ir do Rio Gmndc do Sul - UFRGS, Dcpanamcnto de Solos, l'rogmmn de l'ós-gr.11Jua~ilo cm
INTRODUÇÃO
BALANÇO DO NITROGÊNIO EM
AGROECOSSISTEMAS
(1)
A FBN consisto nn quobm <ln liílll~~ílo trlµlo cio N ntr11osíúrko (N.,) poln oçAo
ciu umn poquonn pnrculo do ospúclm, cio oronnlsmos procorlotos, llxncloros
d vldo livro ou slmblólicn, quo possuom o onzlnm nltrooonnso capaz <lo
r "ciuzir o N., ú fonim lnorgttnlcn comblnoclfl NH.,, resultando om ~ua ocllçílo no
~alo, É o µrlnclpal procosso noturol cio onlrodo do N nos uoroocosslstomns.
A FBN. n: nlizodo por maio do sirnbloso ontro l0gumlnmms o bactórlos ílxado11:1s
do N. ô o procosso muls roievonto cio ponto cio visln nr,rlcolo por causo clns
qunnlldodos do N lncorpornclns oo slstomo o pode s0r roprosontnclo poin
soguinto o(lunçílo, om condições norm~1ls do tornpomturo o prossllo (Moroim
o Slquolrn, 2006):
NilllJ(l lllhlllll
solo:
HH
(J)
o Menor umidade do
-õ
- Maior temperatura
e
-
.:,.
i-;
Dliliil- do solo
Maior pom&ldade
mais elevado]
Maior teor
de nitrato
____.
/
e..: Menor teor de matéria
oc
~ orgãnicadosolo
-e
1 ,:)
~-':'·
Método de
mane10
do solo
/
1\ [ Fflk:a
J----+l Química
H. ~ ] 1..
..,;.. '.lj
~J ~
' t- -~
r~~
.,!i'._
l,j j
-~
-:,.:-, ~-
,~-:
i
.1
::
G)
e:
'.li
ci
o<
(")
OI
~
--~
º--
e..
Maior umidade do so1o 1
e.
pH mais baixo l l ~
Figura 1. Efeitos típicos dos sistemas de manejo e preparo do solo sobre a fixação biológica de nitrogênio por meio das
mudanças físicas, químicas e biológicas.
Fcr.:e: a1:1apta~ de Torablan et aJ. (2019).
Eficiência de uso do nitrogênio em agroecossislemas 147
Deposição atmosférica
co
Jll!i
l..05
Deposição atmosférica
d,n <111t11 11tll!l 11 11 p111:11111~1n cl11 11n111t1 l11d11t1l l'lt1lt\ , 111111 q1111lt1 tltl Ol)t\l)IVlltll,
11u1 11l11 1n11lu, 111!11n u111lt1:1on11 dn NI 1,, (U11ldl111111, l!l'/0),
1 111 11 1111 11,111,, 110111111 111 1111 uluvml11 111ot1tlil11 (:J110 11l11l) 11 111111p,1111t111 1l
('1110 ''C ).11 11111111111 111ll01 111111101101111'1lh·u l 1111,1 p1,1,h11,·nn do I l,11 t1,1 l111U1~•, 11 1to
11ll1 0111111111111, 1t1111, nu 11 11111 to 1111111111',tlr o 1111 ll l.1111111,1ml (l\•li1lnvt1ll11. lflll l)
Eficiência de uso do nitrogénio e m agroecossistemas 149
Volatilização de NH3
e emissão de N20
pelas folhas
Adições dI N ao solo
Emissão de
N2 0 e N2
• Fertilizantes
• Organismos biológicos Volatilização de NH3
e não biológicos pelo solo
• Adubos orgânicos
• N2 atmosférico
- - ~ ~-----r--
j:-+ Perda por
escoamento
superficial
N orgânico-. Mlnerallzação de N
Fixação...,__ _ _ NH;
!
de NH; i
N03 "------. N2 0 _ . N2
!
NO-:,
Volatilização de amônia
(4)
As perdas de N por volatilização de NH3 são estimadas em 37 Mt ano·1
no mundo, advindas, sobretudo, da agricultura e da criação animal,
especialmente em confinamentos (Sutton et ai., 2013a, b). A ureia,
que contém N na forma amídica e é a principal fonte de N no mercado
mundial, está sujeita a perdas mesmo em solos ácidos (Costa et ai., 2003;
Sangoi et ai., 2003), ainda mais quando aplicada na superfície dos solos,
pois sua hidrólise é mediada por enzimas do grupo das ureases:
nltrila~o nilralnçilo
NH~ -> NO; -> NO;
_J,
NO ➔ N 2 O ➔ N 2 (8)
o
·e
•Ql
Cl
g D Nitrificação
·e
CD
'O
D Desnltrificação
lll I
CD
1/l
ro
C7)
CD
"O
o
:9
=>
S!
oX
::,
ü:
25 50 75 100
Espaço poroso preenchido por água, %
gás de efeito estufa (GEE) com, aproximadamente, 265 vezes mais poder
de aquecimento global, em base molar e em termos de força radiativa, que o
CO2 (IPCC, 2014). Essas características, aliadas aos avanços relativos nas
emissões pelo setor agropecuário, aumentam a necessidade de promover
ações mitigadoras das emissões, especialmente daquelas advindas da
agricultura, que estão mais diretamente relacionadas ao uso de fertilizantes
nitrogenados (Figura 5).
32 30,7
li)
~ 24
cu
ãi
e
~
Q)
16
"O
:3
,o 8
=
:E
º~~~~~~~~===~::::::==::::~
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2013
Uma vez na planta, o N pode ser perdido pelas folhas nas formas de
NH3 e N2O. As emissões de N2 O são, geralmente, muito baixas por causa
da redução incompleta do NO2 a NH 3 nos cloroplastos, mediada pela enzima
nitrito redutase (Smart e Bloom, 2001 ), sendo que a principal forma de perda
via foliar do N é atribuída à emissão de NH 3 •
Parte do N assimilado pelos vegetais pode se perder tanto pelas raízes,
por exsudação, como pela parte aérea, por volatilização, principalmente na
forma de NH3 , por lixiviação de compostos solúveis na água das chuvas ou
mesmo por gutação (Trivelin et ai., 2002).
Fatores que afetam as perdas de NH3 via foliar:
Os fatores que afetam as perdas de NH 3 via foliar são o estádio de
desenvolvimento da planta, a disponibilidade de N no solo, a condutância
dos estômatos, a temperatura da folha, a concentração de NH 3 na atmosfera
e de NH4+ na planta, a atividade da enzima glutamina sintetase e o estresse
ambiental (Parton et ai. , 1988; Schjoerring et ai., 1998).
As perdas de N por essa via ocorrem quando há acúmulo de NH_,· no
tecido vegetal. O NH4+ fica disponível para transformação em compostos
de transporte de N, como glutamina e asparagina (Ghosh et ai., 1995;
Nakasathien et ai., 2000), sendo parte dos íons convertida em NH 3 , segundo
a reação de equilíbrio:
(9)
1
milho, Francis et ai. (1993) identificaram perdas de 45 a 81 kg ha- de N,
1
com taxas de aplicação variando entre 50 e 300 l<g ha- de N. As perdas de
NH 3 pela parte aérea da cultura de cana-de-açúcar, estimadas indiretamente
por Trivelin (2000), foram da ordem de 50 kg ha- 1 ano- 1 , valor que representa
metade da dose de N fertilizante aplicado nas rebrotas da cultura.
A aplicação de herbicidas pode aumentar as perdas de N via foliar
(Damin et ai., 2008, 2010a). No Cerrado, Pacheco et ai. (2017) observaram
perdas da ordem de 1O kg ha- 1 em milheto e em Uroch/oa ruziziensis, as
quais foram aumentadas pela aplicação dos herbicidas glifosato e glufosinato
de amônio.
Outro fator a ser considerado é a disponibilidade de água, já que as
emissões ocorrem via estômato. Franco et ai. (2008) demonstraram que a
ocorrência de estresse hídrico reduz as perdas por essa via.
( 1O)
Eficiência de uso do nitrogênio em agroecossistemas 16 1
2016; Gonzaga et ai., 2018). De qualquer modo, mesmo sem ter impacto
relevante na eficiê ncia de uso de fertil izantes, as consequências para
o a mbiente das e missões de N 20 na agricultura merecem atenção de
pesquisadores no rriundo. As emissões globais de N 2 0 são estimadas em
a
·I T g ano I de N, 4 5 % das quais são de origem antropogênica (Sutton et ai.,
2013a). A ag ricultura responde por 70 e 80 % das emissões antropogênicas
(Oene ma et ai. , 2015), e os fertilizantes, especialmente os nitrogenados,
por 23 % das emissões da agricultura (Snyder et ai., 2009). A produção
de fertilizantes nitrogenados consome cerca de 2 % da energia do mundo
(Sutton e t ai., 2013a). geralmente advinda de combustíveis fósseis que
emitem C02 no processo.
O impacto das emissões de N 2 0 derivadas do uso de fertilizantes
nitrogenados levou Crutzen et ai. (2008) a afirmar que, em alguns casos, a
redução das emissões de GEE provocadas pela substituição de combustíveis
fósseis por biocombustíveis era menor do que as emissões de N20 para
produzir a matéria-prima no campo (cana-de-açúcar, milho e oleaginosas).
O assunto é polêmico, mas traz implicações para a agricultura brasileira e
para a indústria de biocombustíveis.
O N 20 também tem efeito negativo sobre a camada de ozônio na
estratosfera. C om a redução das emissões industriais de gases de
clorofluorcarbono, o N 20 passou a ser a principal substância lançada na
atmosfera pelo homem para reduzir a camada de ozônio (Ravishankara et ai.,
2009).
No quadro 2 , estão apresentados os resultados de emissão de GEE para
a produção e o uso de alguns fertilizantes, de acordo com levantamentos
feitos na Europa. Os resultados deixam clara a importância da quantidade
de energia gasta para a produção de fertilizantes nitrogenados e das
emissões de N20 com seu uso na agricultura. Em média, são emitidos de 9 a
11 kg CO2 cq para cada kg de N dos fertilizantes nitrogenados. Esses valores
contrastam com aqueles de fertilizantes fosfatados e potássicos, muito
inferiores.
As questões ambientais, associadas aos impactos dos fertilizantes
nitrogenados, discutidas em fóruns internacionais, têm levado a proposições
que englobam desde medidas para o aumento da EUN (Sutton et ai., 2013b},
como alterações nas dietas humanas e , em especial, redução do consumo
de carnes e do desperdício de alimentos (Oenema et ai., 2014; Conijn et ai..
2018), até cortes nas entradas de N reativo no planeta. Por exemplo,
Steffen et ai. (2015) chegaram à conclusão de que o fluxo biogeoqulmico do N
excedeu os limites de sustentabilidade do planeta e propuseram que o limite
Avu1111 /\vu110
Pl111nisotum Urochloll u,uc/1/0;1
1 ·"" l9ose1 st, luus1t
gl, ucum '' docw11bo11s1 ' 1 1111.izlunsls'-' (on:;{l/o 1)'-'' (unsl1fu ~)1''
Damin et ai. (201 Oa) (Quadro 3) e Wisintainer (20·t 7). entretanto com perdas
em torno de 1O % da dose de N aplicada.
Embora a dessecação de culturas de cobertura com herbicidas posso
resultar em aumento das perdas de N do sistema, isso pareco nflo aconlecor
em todas as culturas. Damin et ai. (2016b) avaliaram as perdc1s de HN do
sistema solo-planta após aplicaçi:lo dos herbicidas gllíos0to, glufosin0lo do
amônio e paraquate em aveia-preta e constatarnm que, em nenhum dos
anos avaliados, houve perdas de N após apllcaçl\o dos herbicidas ostuclodos.
A técnica do balanço de 'r,N é bastante útll na estimativa ela cwantldoclo
total de N perdida do sistema solo-planta. Entretonto, nrto permito lnforlr
sobre as vias de salda do elemento. Alguns trabalhos clornom,trnram, porém,
que parte importante do N é perdida em razão das alterações llsiolôglcos
ocasionadas nas plantas, que resultam em aumento da emlssüo do NH.,
pela folha e da exsudação de N pelas ralzes, como comentado n seguir.
rizosfera das plantas. A rizosfera pode ser definida como a zona do solo
influenciada pelas raízes. A deposição de exsudados e de fragmentos de
raízes nessa região favorece o crescimento e a atividade da comunidade
microbiana do solo, tendo importantes funções na ciclagem e no
fornecimento de nutrientes às plantas. Cerca de 15 % do total de CO2
fixado pelas plantas é depositado na rizosfera em um ciclo de cultivo de
cereais (Nguyen, 2003), sendo os açúcares, os aminoácidos, os ácidos
orgânicos, os fenóis, as exoenzimas e os íons, como o NH/, os principais
compostos exsudados pelas raízes (Kraffczyk et ai., '1984; Dakora e Phillips,
2002; Nguyen, 2003; Paterson, 2003).
Kremer et ai. (2005) avaliaram a exsudação de aminoácidos e
de carboidratos após aplicação do glifosato em soja convencional e
geneticamente modificada para tolerância ao herbicida e concluíram que
a exsudação foi maior em ambos os cultives. Portanto, o aumento da
exsudação após a aplicação do herbicida não é observado somente quando
há senescência da planta. Em feijão, também foi constatado aumento
da exsudação após a aplicação do glifosato, com maior concentração
de valina, isoleucina e glicina nas plantas dessecadas com o herbicida
(Liu et ai., 1997).
Assim como observado para as perdas de N pela parte aérea,
aparentemente o aumento da exsudação não está relacionado somente
ao uso do glifosato. Em U. decumbens, a aplicação de glifosato, glufosinato
de amônio e paraquate aumentou a exsudação de N (Figura 6), com
a quantidade exsudada variando com o tipo de molécula de herbicida
(Damin et ai., 2010b).
0 18
16 • Testemunha o
14 o Glifosato
12
10
y = 26,565*[1-(0,901 1 )]
8
R 2 = 0,990º º
6
4
y = 4,370. (1-(0,639•)]
2 R2 = 0,978º*
Q ,---~---,----,---~--~-~
o 2 4 6 8 10 12
@) 18
16 o
b
1/)
14
~ 12
cn
E 10 y = 19,591 *[1 -(0,875•)]
o R2 = 0,974**
~ 8
"O o
~ 6
X
Q) 4
z y = 4,370*[1 -(0,639•)]
2 R2 = 0,978**
o- -~-----~-~- - - - -
o 2 4 6 8 10 12
© 10
2 y : 3,716 / (1 + e l- C• •l ,379)/0,391))
R2 = 0,999*
o ~ = ---.----.-----,-----,---
1 2 3 4
º DAA
Figura 6. Exsudação de nitrogênio (N) acumulada de acordo com os dias após
a aplicação (DAA) dos herbicidas glifosato (a), glufoslnato de amõnlo (b)
e paraquate (c) em plantas de Urochloa decumbens. Teste F: º e *
significativo a 1 e 5 % de significância, respectivamente.
Fonte: Damln et ai. (2010b).
on '" llm,n, n <10~10 cio N 110001 1 oxptJct,111v,1 tio protl11llvl<l1,do du fJl'fíon sorlu elo
101 " 1'10 l<[1 IH11, 111ulto p16xh11r11) t111 q11nnllcl11cl~> do N oxporlnclo, Contudo,
i I dllu1L , H,:11 l 11tr o n oxlrll(,:flo o o uxportuç/10 du N por to11ol0cla d0 orOos de
~oj11 1': v111 11',vol No I nrnn(1, for: 11n rolntmlo::; vnloros do 19 (SBCS/NEPAR,
201 7) t : :, :,, kn t I cio N (l=n1brnp11, 201:J ). E111 Golú8, o bol;.1nço oscilou 0ntre
0,5 o I D,!5 l<çi t I elo N (Costoldl, ✓.0 ·1 O - rm1ulludos 11Ho publicados), com
oxtr;1ç!lo doturmlnndn no estúdio clu cJ<:>so11volvl1110nto H7, Esses valores
podorn osr.llnr pulo osli'.ldlo do d0s01wolvlmonto, polo cultivar, p0las condições
amblur 1lriis o por outro~ fntoros.
O bnlur ,ço onlro o oxtraçõo e o oxportoç~lo do N polo soja nf10 deve ser
conslctorndo como lntogrolrr10nl0 cllsponlvol 00 11111110 safrlnha 0 111 suc0ssao.
Por oxomµlo, no rocom011d[)Çl•lo do N pnra o rnlll10 safrlnha, Sousa o Lobato
(200/4) consklororrnn residual ele 7,5 l<g htr 1 do N por tonelada d0 grÉios
da soj;-1, enquanto Fancolll (20 '1O) consldorou de 12 a ·15 l<g ha- 1 de N por
loneléldri. Apesar cJ0 cornumenlo 0 p1:1lhada da soja possuir baixa relaçao
C/N, foi demonstrado que esta podo atingir valores do 50 (Abreu et ai., 2011 ),
61 (R1:1phi-1ol 01ai., 2016) e 65 (Mafrl, 2007). Llu ol ai. (20'15) clomonstrararn que
os rosld11os das folha:;, das ralz0s e cios caules da soja apresentaram relações
C/N cie 23, 74 0 98, respectlvomonlo. Esses resultados ostao rolaclonados
ao fato de que, no momento da colhellét da soja, a maioria elas folh as já
caiu, o suas frações mais 1t,b0is Jé'1 foram d0co111post0s. Ap0sar da grande
dlscr0pfü1cla na litoralura, é coeronlo considerar que nem lodo N presante
nos roslduos da soja sará dh, ponlblllzado ao milho safrinha .
Além disso , quosllonamontos lérn sido levantados com r0lação ao
balanço do N da soja. Em uma 0xt0nsr1 revisi:lo, Cla111pllli 0 Salvaglotti (20 '18)
demonstraram que, 1w móc.lla, 58 % do N total é derivado da almosíera
(% Ndc.Ja), 0 111 Areas s0111 adubaç~o nllrog011ada. Os autores criaram três
clé1ss0::; co111 baso no Nc.Jda, das quais a com maior conlrlbulçao da FBN
(do 72 a 98 % ele Ndda) foi a única com balanço prnllc;arnenle nulo ele N
(-3/1 l<g 1,a I do N). Nas demais classes, o balanço foi ele -38,5 e -100 kg ha- 1
do N, juntas corr0spo11d0ndo a 70 % dos resultados. Estudos conduzidos
no Brm;II d01110111,traram nllos valores ele Nclda oscilando entre 74 e 88 %
(Alvos 0l ai., 2003, 2006; Hu11orlo et ai., 2006), o que está relaclonaclo ao
111onor potencial de ml11orallz0ç~o cio N do solo pelos 111onores valores ele
pH o MO (Hungria e Vargas, 2000). Clr1mplltl e Salvaglolti (201 O) anrnmrarn
qut3 maiH po:;quit:H:18 elevem H0r rosllzadus 00111 o bolanço de N avaliando
cJuns tonlotl po8olvels do erros q11O co111u111011t0 nllo sõo comiideradas: c1
uonoscôncia c.le folhas (poit:i o rnéxirno acúmulo cio N foi considerado nos
178 Gustavo Cilsloldi c l nl.
1111 1111,11111 11 111 1 hlit11, 1111111,,11 (1111II 1\1, 11 1,,11 111i1, 11 ,1111i111111111 111111,1 11111H 11, r,
1, 1111 11 ,11111 ,11!111 111 li 1,111 ,11, 1,11111 ti IIIIHl tll/1111 111111111111,, 11111!11 1111'/lll l/J tllilt,,/ifl
,11, 1 11 •1111 11 11,111111111111 111 1,11,111111 1 1,111111 1111 1111111!111 ,11, 111111 1 11 l111 11 1Jl "111,,11,, ,1,1
1111 111h •lj 1li1 li li 111111 1, ti, , l l 111111 ·,111,1 1111,11111 li 1•, 111111 111 ' JI) 11) 1,11, 11 ,lt1111 111 i1111
11111' 111111111111111, 11 11 1 Il i li!I 11t 1111n1111111111•11!111111111 111,111llld,11l1 1111,,,11r,111l1 11 1
,h , 111111111 111lll\/1t1ll1111 1 1\1111111 l 111 11,1111 1 111111, ,1111111 1111111 ,!111 111111111f111l11 1,1111111
l1,1d 11 11ll11,111 t1111il11
l 11 11 llld11H1111 1l11 !11 111 11 1111111,11!11111 11111111111111 1, 11111Mll1111111111,1111 1 '1l1 ,l1w,l•l 11I 111
1 '111 ll 1d1llv111,11111 •11t1lll ,h111l11 111111111111 tl11 ~11,ll 1~111!1111111111, 1111111 111/11 li , 11 1'1
111h 1111• t1, , 11111 lt1 1 l11t I tl1111 , 1,11111 'Ili 11111111 11li111111111111, ,11111111111111 11 11(11111
1 111,11 1, 11 11!11, 1111 11!1111111111,11111p11 1111 11111111 111 1l1l1il1111111d11 111111111111111il11 ,1111d1 11111
"li
1li 111 il1111 li Ili li 1111 111111 1111, 11 1 "1 111' 1' 11 , qli " 111 I 1" 111111 1 1 11 li' td' ll 11 dli 1" qI li /11" 1
111111 1111111 1,1 1h 11, 11iq11t1IHll llll1111
111, ,111111 1d 111 (,Jll 11) 11/111 11111,,111111111111111111111111,11111111111111111111111,111,, ,11,
lll llllli 1lt1 ,,,111,,, 111 11,11,11,111111 1,11,1111 1111111,, 11'1 "''""" dtt ,11 1,1 1111 l•tl 1111 1 111111
1
( i ►• h111111' 1111 ll1 11 1 111111 ,,1 , 11 , ,1111111,,111iu,1L 1i1111t111111111, ,,11111 ,1111~t1111, 1 ,1,,
IJ , ,1 1111q111111r11111 !111 ,1.1lq11111111111111 p,111,1111,, 11 , 111v111111111111 (~Ili/)
1,,111, 11 ,11,, 1111 lf 11111lq 111111 111 11j 11111 ,,11111111111,1(111~111111 1 111 1 111111 LH lll,11 "''
11111111 11 1!111111) 11111q11r1l111111111 111111111111111 11111\1111111 , ~1111 0111 li 11IH11U\/tlltllll 1lllllfl l/llll
,ln jlltHIIIIIVlll,11111111 1 111 /111111111111,'1 1111111/ llil 1 111111 1 1111tjlllll111111,'11llr1 jf/111 ti
!11 1111, ,1 tlt t 1111111111111111111
111111ll1IIVhl111l1 111 1111111111111111,'11,1111,11~ dll 111111111 IHtl lt1lltJll11 ,lq 11111111 11111111
ljllHil1 1'1llt 111t1 1111llli111t1111d1lhl1tH 1111111111111111 1111 111:1 lt1111ft 1 !11., 11111111 i11l,'11,
(1!11111 111 l111 l, 111 l1tt l1llh !1 111! 1llflltll llttlll/11) (I HIIHJl tlW1L1 Ili 111., ~1111 :\), l')I} ,, tlll l 11111·11
dts 111111 M,1111 t 111 11 11111 !111 t111I 1'11111 1:1l111111 1 !111 l l 111111101 ,11 fl,., 1111111,1111l11111J
(l .11111 til ,11 1 ~'ll ln,1) p /11 lq) 1111 1 111 1 111111IVl,1111111111i~11 (li l li llrl 1 1111 111111
11111! 111 d1J 1,1,111111111!11,1) l/l1 ,l11 11!111111111 1l 1tl 1.JII 1/) 1·1111~1111 11 ll rit1 l1,1l111ll111111,ll,11l11111
1, 1!11 1111111111111111,1111,1d11IIVld,11l1 1 flt l 111111111 11111 1·11 "" 111tpll111 t1h1 IIIJ 111111111 ""
p1,,i11111v11111t1111111'11 11111111,1111,, 11 , l 1 11 ,, ,111, 1111111111 ,11v1 11111111111
11,, " '"" 1111111111111111111t111, ld11 p111 IJ1v111111 (111~111ll1111111, 11n1, 1111l1l1f 11 td1111), ínl
IJl 111111 1/1 11l111 ,1,111111111,,11111111! 1 11111111,11 /\ ,,11 11 l111iv1t1,11l11 tl11(ll fltll1 11,,·1,- lt11rl t11I
"" IIIH,110 1,, 111111111111,1111,, 1 11,, 11ttpllt 1111l1111 11111 Vil (~-'li 11111111 " " 'l 1111 11111, 111
1
dl' llllllll hll llllllJ, ,, ljlltJ llllflt Hll lllltlll ll11 1llllllflllh l '"' 11111l tj 1111111 11,11, 11111 l 11
tl1 111 (l lt/lllrl / J
1 )111111,, 11 l•.1111111111 (~IJ I IJ l1t!tltlflllll 111111 ,111, "" 1111111111 ,111111111/ lll llllllllllll
III J 111lllir1 IIIH hll ,,111ltltJ11lfJII ti, , 1111,dlll/ /lll (11 (111 lt11 11llh, 1111111111 tlftlllJ fl 111111 ,tl
1
11 llllllljl 1'1 ,j,i 111 li 111111,1/Ir 1 1111 I li 11, ,lf flt1 111 IH11111111li 11) / \ 1li IIHI t l1li t11lh 1.f{II 1111 11 til 1ft Ili
,,, 11 ,11n11,1t 1111,;11111,11111111111 11111 llll 11111111 1 11, 1 11(p,11 111111, 11111,11111 ,,,1111111,,
Ili l,11 ,111 j/1/11111 jlf/1 lt11d11 11) 1111 11111111!11 ,111l111lt111111111111l1!1111lw1 1 f• li 11111i111 1t,
180 Gustavo Casloldi et ai.
7,00
6,75
í 6,50
ro
..e
O)
~ 6.25
O)
"O
ro 6.00
"O
~ 5,75 y = 5,81 + 0,017x - 0,000095x2
::J
"O
o R2 = 0,98•
,._
a.. 5 ,50
5,25
5,00
o 25 50 75 100
Dose de N, kg ha-1
....,.:,
o
Duarte e
20/02 a
10/03 de 55 0-90 MT
Maior retorno econômico na dose o
o..
Kappes(2017) V5 NA O e 39 ni >690 de 77 kg ha·1 de N, totalizando o
2013 a 2016 102 kg ha- 1 de N. ...,
Incremento linear de produtividade.
..,
Gitti et ai. Ureia e o
(O
10/03/2017 2 0-160 MS V3 25 20 290 com ganho de 5.4 kg de grãos por ro,
(2017) Sulíammo® ::J
kg de N.
õ"
Incremento linear de produtividade, ro
Kappes et ai. 3
22/02/2013 2 0- 120 MT V5 Ureia 10 40 658 com ganho de 4 kg de grãos por kg
(2017a) o,
de N. ..,
(O
Q Quadro 4. Cont.
c.r:
e Teor de
ç N,, de N no
Data de
-o Autof1es)
semeadura
condições Doses local
Estádio de
desenvolvimento
Fonte sulco de MO
argila ou
classe
Pnnc1pa1s resultados
-o
\!::,
Gonçalves et ai
(2013)
ni (2013) 1 0-135 GO Semeadura Ureia 0-135 27 400
Produliv1dado ma:rIma com dosi? de
103 kg ha 1 de N
Portugal et ai
(2013)
02101/2013 2 0-90 MS V6 SA 20 OI Argilosa Sem efeito de doses
~
~
Maior eficiência com 40 kg ha ' de N. e:
Sterner et ai. 0. 40 <:
24 '01/2007 3 PR VS-V6 Ureia 12 27 530 com incremento de 42,8 kg de grãos ~
(2011 ) e 80 por kg de N. (')
.,,
~
/\ p1lt1,,lp1 1I lu11l1J d1J v1 1,l111;/i1J w"'"'' p,,111 dh;lr llJUl,;;1u d,, cfo}utrJ~ (u;;;turco
,, 1111111 1) , 111: 111111111 !llifJ d111J1Jrill111l,m du fu1111u l11cu11of:1nl'J u dw; unífurrn'-; ,
1111111, 11,, 11 ,11t1,, ,, ,:,1111 :1,r1l111t;líu do 1'I ,, ;1 cu111111,lrJ:u J(J rnlcrublr,1rtél riu $Ulo
(Mí.l l111111l1l,,11 / l fJIH1; /\11111111111111 u l· nork, í.WíJ 1; Clrúvu.t ul ül. , ~011 ). /"'l{Jrn
d1,11 !11111111111,:1111 1111 ,;,m11Hml,,r" , q1rl111l,~11, <Jr; dojulu~ nurrr,;1/rnunlo <Jiferúrn
d1111 11 11 i1tl11011 v1111ul11lo quu11lu IHJ tu111pu u ;'1 furmu c.Ju llbur:..ição cJo N ao
lllllfJ (l l11y r11 H1 O Wllll111110, HJIJ:n lyu111yru,11yu U Dlc;k (H-Jf.Jõ), pCJr fJX~mplo,
11111:,11,lt .. 111111 p11t1u 111oloeul111 lrúu Vo✓-uu rnulor "º us;lvrco cJo quo orn re~lduo~
v111 ,, ,11,Ir:. 1 :r11 1 t;Lll'l 1t;I< 11 lutl01 , uotú c.Jlrutmr 1urilu rulélcior1éJc..léJ à quantidade cJe
111111 " 111 lt 11 " .lo1111lr:, 11hJI: 111du t111u rw 11/vlcJuc.Jo u uuéJ facllldéJde dfJ decomposição/
111l111 ,111ll11H/1<J, Eriq11rn1lu u fu,npu do ,m,la-vlcJéJ cJLJ fra,;rm prontamente
tlh1p1111lv1,I (lf,1,11) pudu vurlur do ~O t1 TI cfü:w, éJ fraçrm lenta (recalcitrante)
v111 1f1riu í'th :, '11Jf, dlut: (Auu111ur111 (Jf LJI., ~015). Corno o ciclo biogeoquimíco
do C ur:li'1utH1ll111rio11lu rul11dutwdo éJO ciclo biog004ufmlco do N, essa alta
11Jt 1llvl<l11(11J d<J C urutH,lco, nuuocluc.Ju éJ urnu frnçfio de lenta liberação, faz
c:0111 qw , 11 1111ll;,11r;lío dCJ N 11uuu0u t1lulomm; produtivos seja mais eficiente,
,,vll1111do•IHJ purdtm pun, <J rnnl1lunlu. NCJ880 t:iünlido, mesmo em casos de
11rn rt(JI 1/0 hio1J1l, p:,wlJ •{)UI 10 um rolt1çüo corn cullurai:;, já hé redução de perdas
du N 11,J 11111l1lu11lu (Ku11mll1 oi ui., 2015).
Ou ddor: do C u du N, cor riu v1Hlo8, LJ~O fortemente associados à
1111l1J'flllurr1ulil1, IJ,1 urn lm.Jo, ü t•iulolrufia c.Jé.10 pléJnlas e, cJo outro, a comunidade
r11luru1Jlrn 111. No 011lrn1to, unqtlélnlu o proccrnuo de humificação íavorece o
IIG!Jpl:11,u,11l<J <)(J C cJo N fJOf rnolo cfo (;JUlablllzação da relação C/N da MO
(J
d,,
!,no 11llll111l lrit tnrn111ullr:lu11tu pulou mlc.:rorounlomm.l cJo solo (Colruro et ai.,
ílí11 '.{) 1,., o lrHlk:11 quu ;, dlvurnldndo do culllvotJ proporcionada pelos SIPAs
1'1 11111 ,,I,111 11,11l1H,ll:1vu p111u o ncú111ulo c.Jo MO no solo, poit:l pod8 promovor
Quadro 5. Carbono orgânico total {con, nitrogênio orgânico total (NOn, carbono
(C-BM) e nitrogênio (N-BM) da biomassa microbiana do solo na camada
de 0-1 O cm, e produtividade de grãos da soja pós-pastagens solteiras de
braquiárias (Uroch/oa spp.) e no "Sistema Gravataí" (ltiquira/MT)
12
1
ro
.e
e, 1O
~
o·
f:
E
"
Q)
"O
li)
o
....
l(ll
e,
Q)
"O
(1) 4
"O
C1l
"O
.2: o Sem N/Com pastejo .1 Com N/Com pastejo
3 2
"O
e
a..
A. Sem N/Sem pastejo tl Com N/Sem pastejo
o+--------,---------.--------r-
o 75 150 225
Doses de N no milho, kg ha- 1
70
■ Sem trevo/Sem pastejo Com trevo/Sem Pastejo
60
e Sem trevo/Com pastejo ■ Com trevo/Com pastejo
50
-b,
~
oi 40
E
1 ...
oz 30
1
z
20
10
o
o 100 200 300
Dose de N na pastagem, kg ha-1
Sugere-se, por fim, que a abordagem da EUN nos SIPA passe a considerar
não só a resposta da cultura isolada ao uso do insumo, mas todo o sistema
e o conjunto de fatores do processo produtivo, pois a falta de resposta
de uma cultura à aplicação de um nutriente específico pode indicar um
sistema altamente eficiente. Nesse contexto, é inquestionável o fato de
que os SIPAs são sistemas eficientes e capazes de proporcionar inúmeras
melhorias ambientais, comparativamente àqueles sistemas extremamente
especializados e puros (dedicados somente à atividade agrícola ou à atividade
pecuária). No entanto, a pesquisa brasileira ainda pode dar muitas respostas
ao Brasil e ao mundo nessa temática.
,, Nível de
ANALISE DE rolha
TcCIDO -- -- '
'
, '1
1
I
I
SENSORES I
ELÉTRICOS 1
ensores 1 '
estres, ,1'
1 '
sores ativ 1 :
ctroradlõ 1 ,'
I ,'
' n.ac,
r - Cro I ,'
'
\
/
,,, , ,,
,, ,,, , ,
....
- ,'
-----------
Figura 1O. Principais métodos para determinação ou estimativa do status de
nitrogênio em plantas.
Fonte: Muiioz-Huerta et ai. (2013).
l. :J..
Comprimento de onda
Figura 12. Comparação entre a resposta espectral de uma planta sadia (healthy
vegetation) e de uma planta estressada (stressed vegetation).
Fonte: Roman e Ursu (2016).
verde e azul).
Já sensores hiperespectrais são capazes de obter imagens de um
maior núme:0 de bandas. o que possibilita explorar mais detalhadamente a
reflectância das plancas e, consequentemente, aumenta a possibilidade de
encontra; respostas especíticas da reação das plantas a condições diversas.
Os sensores mais comuns desse tipo são capazes de identificar, além da
reflectância na faixa do vermelho, do verde e do azul, aquela na faixa do
infravermelho próximo (near infrared, NIR) e do vem1elho próximo (red edge),
o que permite o cálculo dos índices de vegetação.
Com base no valor de reflectância nas diferentes bandas, diversos índices
de vegetação podem apresentar correlação com a resposta das plantas a
alterações do meio. Em termos de agricultura, o índice de vegetação mais
conhecido é o NDVI - o mesmo obtido pelo Crop Circle, que é calculado com
base nos valores de reflectância da faixa vermelha e do infravermelho próximo
(Rouse et ai., 1973). Trabalhos de pesquisa têm mostrado que o NDVI pode
estimar a quantidade de N em culturas diversas, tais como trigo (Vian et ai.,
2018), milho (Amado et ai., 2017), algodão (Motomiya et ai., 2009) e cana-
de-açúcar (Rosa et ai., 2015). Porém, é importante salientar que a aplicação
do NDVI também pode ser correlacionada a outras diversas condições de
estresse. De modo geral, o NDVI tem sido comumente trabalhado como um
índice que expressa o quão saudável está uma lavoura.
Outros tantos índices de vegetação também podem ser obtidos, como
o GRVI (Green Ratio Vegetation lndex) (Sripada et ai., 2006), o GNDVI
(Green Normalized Difference Vegetation lndex) (Gitelson e Merzlyak,
1998), o VARlgreen (Visible Atmospherically Resistant lndex green)
(Gitelson et ai., 2002) e o MPRI (Modified Photochemical Reflectance
lndex) (Yang et ai., 2008), a partir da reflectância nas faixas do vermelho
e do verde, apresentando alta correlação com o NDVI (Unhares et ai.,
2013). Outros índices ainda, como o NDRE (Normalized Difference Red
Edge) (Gitelson et ai. , 1996) (Figura 13), são obtidos exclusivamente a
partir de faixas do não visível (infravermelho próximo (NIR) e vermelho
próximo, precisamente) e, em alguns casos, podem apresentar melhores
resultados . Quando se pensa em agricultura, o mais importante nesse
processo é entender qual lndice melhor representa a resposta espectral da
planta a determinada variável (biótica ou abiótica) e, então, utilizá-lo a fim
de manejar a cultura, regra essa que também se aplica ao manejo do N.
P98 .
NDRE
10 o 10 20 30 40 m
0.0647 0 0.146 □ 0.2TT 0 0.308 . 0.389
A cultura do milho também tem sido objeto de estudo por sua ampla
distribuição no Brasil e pelos custos relacionados à adubação nitrogenada.
Diferentemente do trigo, a cultura do milho tem uma janela de manejo de
N muito estreita, o que dificulta o uso de imagens para seu manejo. Alguns
resultados, contudo, são promissores. Em trabalho comparando sensores ativos
portáteis e imagens obtidas por drones e aeronaves tripuladas, Gabriel et ai.
(2017) evidenciaram o potencial de índices de vegetação em estimar com
precisão o status de N em plantas de milho, particularmente utilizando índices
que combinam estrutura de dossel e estimativas da quantidade de clorofila,
tais como o TCARI/OSAVI (Transformed Chlorophyll Absorption in Reflectance
lndex/Optimized Soil Adjusted Vegetation lndex) (Haboudane et ai., 2002).
O desafio agora é identificar índices robustos capazes de isolar variáveis
diversas de estresses relacionados ao status de N nas plantas e também
menos sensíveis às alterações diversas do ambiente.
Por fim, a comparação de drones com satélites ou mesmo aeronaves
tripuladas é inevitável, particularmente quanto aos aspectos relacionados à
capacidade limitada de cobertura de área dos drones, sobretudo quando
comparados aos satélites. No entanto, por ora, a melhor resolução espacial e
temporal propiciada pelos VANTs é um ponto positivo irrefutável e que mantém
o drone como potencial ferramenta a ser utilizada em prol da agricultura.
Consumo aparente
Forllllzanle Proporção
Produto Nutriente
1.000 l -- % --
Ureia 5.606 2.574 62
Sulfato do amónio 2.044 429 10
Nitrato do amônio 1.787 590 14
Fosfato diamônlco 434 78 2
Fosfato monoamõnico 4.528 498 12
Total 14.009 4.168
Fonlo: IPNI Brasil
15
de N fertilizante foi de 54 %, mas que 79 % do N presente nas plantas
era proveniente do solo.
Em muitos estudos envolvendo a comparação de fontes de N, os
resultados podem ser mascarados pelo fato de o solo fornecer a maior parte
do N para as plantas, o que nem sempre permite a detecção da magnitude
das diferenças entre fontes. Isso é particularmente verdadeiro quando a
comparação de fontes de N é realizada somente com base na produtividade
de grãos da cultura. Por exemplo, na metanálise de Silva et ai. (2017), com
resultados de 35 publicações e 122 observações, o uso de NBPT reduziu
as perdas medidas de NH3 em 52 %, mas o aumento da produtividade das
culturas foi de apenas 5,3 %. Exemplos adicionais de efeitos relativamente
pequenos na produtividade de diferentes culturas com o uso de inibidores
são apresentados por Cantarella et ai. (2018). Outros artigos de revisão
recentes também mostram aumentos médios de produtividades da ordem de
7 % com o uso de inibidores de nitrificação (Abalos et ai., 2014; Thapa et ai.,
2016; Soratto et ai., 2012).
De qualquer modo, é importante conhecer as características dos
fertilizantes nitrogenados e a melhor maneira de empregá-los, pois, com
isso, torna-se possível otimizar o uso do N.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
LITERATURA CITADA
Abalos D, Jeffery S, Sanz-Cobena A, Guardia G, Vallejo A. Meta-analysis of lhe effect of
urease and nitrification inhibitors on crop productivity and nilrogen use efficiency. Agr Ecosyst
Environ. 2014;189:136-44.
Aduan RE, Vilela MF, Reis Junior FB. Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta. Planallina:
Embrapa Cerrados; 2004. (Documentos, 119).
Alves BJR, Boddey RM, Urquiaga S. The success of BNF in soybean in Brazil. Plant Soil.
2003;252:1-9.
Alves BJR, Zotarelll L, Fernandes FM, Heckler JC, Macedo RAT, Boddey RM, Jantalia CP,
Urquiaga S. Fixação biológica de nitrogênio e fertilizantes nitrogenados no balanço de nitrogênio
em soja, milho e algodão. Pesq Agropec Sras. 2006;41 :449-56.
Amado T JC, Villalba EOH, Bortolotto RP, Nora DD, Bragagnolo J, León EAB. Yield and
nutritional efficiency of com in response to rates and splits of nitrogen fertilization. Rev
Geres. 2017;64:351-9.
Anghinoni 1, Carvalho PCF, Costa SEVGAC. Abordagem sistêmica do solo em sistemas
integrados de produção agrícola e pecuária no subtrópico brasileiro. ln: Araujo AP, Alves
BJR. editores. Tópicos em ciência do solo. Viçosa , MG: Sociedade Brasileira de Ciência do
Solo: 2013. V. 8. p. 325-80.
Anghinoni 1, Carvalho PCF, Martins AP, Assmann JM, Arnuti F, Borin JBM, Cecagno D,
Denardin LGO, Tiecher T, Moraes A. Ciclagem de nutrientes. ln: Jamhour J, Assmann TS.
organizadores. Palestras: intensificação com sustentabilidade. Cascavel: UTFPR Câmpus
Pato Branco; 2017. p. 56-66.
Argenta G, Silva PRF, Fleck NG, Bortoline CG, Neves R, Agostinetto O. Efeitos do manejo
mecânico e químico da aveia-preta no milho em sucessão e no controle do capim-papuã.
Pesq Agropec Sras. 2001 ;36:851-60.
Assmann JM, Anghinoni 1, Martins AP, Costa SEVGA, Kunrath TR. Bayer C, Carvalho PCF,
Franzluebbers AJ. Carbon and nitrogen cycling in an lntegrated soybean-beef cattle production
system under differenl grazing intensilies. Pesq Agropec Bras. 2015;50:967-78.
Assmann TS, Ronzelli JRP, Moraes A, Assmann AL, Koehler HS, Sandini 1. Rendimento de
milho em área de integração lavoura-pecuária sob o sistema de plantio direto, em presença
e ausência de trevo branco, pastejo e nítrogênio. Rev Sras Cienc Solo. 2003;27:675-83.
Assmann TS, Soares AB, Assmann AL, Huf FL, Lima RC. Adubação de sistemas em integração
lavoura-pecuária. ln: Jamhour J, Assmann TS, organizadores. Palestras: intensificação com
sustentabilidade. Cascavel: UTFPR Cãmpus Pato Branco; 2017. p. 67-84.
Associação Nacional para Difusão de Adubos - ANDA. Estatlslicas - indicadores; 2015 (acesso
18 aug 2015). Disponlvel em: http://www.anda.org.br/lndox.php?mpg=03.00.00&ver-por.
Augusline DJ, Frank DA. Effects of mlgratory grazers on spatial heterogeno1ty of soll nrtrogen
properties in a grassland ecosystem. Ecology. 2001 ;82:3149-62
Balbinot Junior AA. Franchlnl JC, Debiasl H, Wernor F, Forroirn AS. Nilrogônio mlnornl no
soja Integrada com a pecuária em solo orcnoso. Rev Agro@mbicnto. 201 G: 1O: 107-13.
Barre to HJ, Westem,an RL Soll urense activlly ln wlntor whcol roslcJue manngemonl systoms
Sol! Sei Soe Am J 1989:53: 1455-8.
Ben lrup F, Lammel J , Stephani T. Chrlslensen B . Uptdato carbon foo tprlnl voluos for
mineral f ertilizer from differcnt world regions. ln: Proceedlngs o lhe LCA Food 2018 ond
LCA AgnFood Asía 2018: (1-8) From Farm lo Table (11th lnlcmntlonal Conference on Llfo
Cycle Assessment of Food 2018 & Gth LCA AgriFood Asla & 7th lnternallonal Conforence on
Green and Sustainable lnnovation on Global food challcmes towards sustainable consumplíon
and production). Bangkok; 2018. p. 1-4.
Bhushan L. Ladha JK. Gupta RK, Singh S, Tirol-Padre A , Saharawol YS, Gathala M, Pothok
H . Saving of w ater and labor in a rice-wheal system wlth no-lillage and dlrect seedlng
technologies. Agron J. 2007:99: 1288-96.
Billen G, Gamier J , Lassalelta L. The nitrogen cascade from agricullural solls lo lhe soa:
modelling nitrogen lransfers al regional walershed and global scales. Philos T Roy Soe B.
2013:368:20130123.
Blackmer TM, Schepers JS. Use of a chlorophyll meter lo monitor nitrogen status and schedule
fertigation for com. J Prod Agric. 1995:81 :56-60.
Blackmer TM , Schepers JS. Techniques for monltoring crop nilrogen status ln com. Commun
Soll Sei Plan. 1994;25:1791-800.
Bolan NS, Hedley MJ. Role of carbon, nllrogen, and sulfur cycles ln soll acidiílcallon. lrr
Rengel Z , editor Handbook of soll acldily. New York: Marcel Dekkor lnc.; 2003. p. 29-56.
Bollag JM, Henninger NM. lnOuence of peslicldes on denllrificallon ln soll and with on lsololed
bacterium. J Environ Qual. 1976;5:15-9.
Bortolotto RP, Bruno IP, Reichardt K. Timm LC, Amado TJC, Ferreira ADO. Nltrogen rertlltzor
(1~N) leaching in a central pivot fertigated coffee crop. Rev Ceres. 2012;49.4 66-75.
Bouwman AF, Beusen AHW, Griffioen J, Groenlgen JWV, Herting MM, Oonema O, Puljonbrook
PJTMV, Seitzlnger S, Slomp CP, Stehfest E. Global trends and uncerlolnlies ln torrostrinl
denilrificalion and Np emisslons. Philos T Roy Soe B. 2013;368:20130112.
Bouwman AF, Beusen AHW, Lassalello L, Van Apoldoorn DF, Van Grlnsvon HJM, Zhong
J , lttersum Van MI< Lessons from temporal ond spatinl pottoms ln globnl uso or N ond P
ferhlizer on cropland . Sei Rep. 2017;7:40366.
Bouwman AF. Boumans LJM, Batjos NH. Esllmc1llon of global NH volntilizatlon lost, fcC'tll
synthetlc fertlllzors ond animal manu, e appllod lo ornblo londs tmc1
orosslunJ:, Glol).il
Blogeochem Cy. 2002a;1G:1024
Bouwman AF, Bournons LJM. Batjos NH. Modollna globol unnuul No uml NO l1111ls"1º115
from fertillzed flc lds. Global Bioocachem Cy. 2002b; I G.1080 '
11111111 11 11 11 1, 111 •11111 111 loll 111 li1 11 l111!y 111 1111111111 1111111111 111,11U,J11I 11,v/uw 11 1 /m,I Plt/s lul
1 11
JIH I 1 1'1111111 1 llil
111, 11 ,I, 1tJ 11,11,1111 1 111, 1 1,111ild11d11 d11 111,111 1 ,1t111l1111; /1/I 111111111,,nu dFt 1,11111,111 t/11 H1lll1u sol1lrilt;,J
111 l 11111111 1• ,1,, lvl' l, 11111111I 11,1 ,111111111111 11 jJl111J111;/l11, t,1lll1u 1111t,111l1r1 ,, 1111ll111ug d1, l11vr-11r1u ~(J'I~
1\'1 111 11, 11/11 1·111,d111,•/III 1v1 1, , ,lfJ l:J j1 'l 'Ili
111 11111 /\I M11ll1 1t 1'I /\ 11111111111!1111111 tut/111111 tltJ lrl11u 1111 IJ,~1~111: ,, 13lu p,udulur,Jtilwuperollvas
jit ,v 1 , 1111 11111 11111,111111 ) 111111 11111 l1IIJ Ili/
1,1111111111 1 1,w f '"""'"'' I / 1,,,11,111111,1 v11l11Ull111lf1JII ,,,,,,, d11l1y ,,,,,,,,,,~, sytJl':Jlfl Ir, te 111poml9
Ili"' 111 /VIII/ ' 111•/ 111 /1 "' lfH l/1y1, 1!H Ili ,li 1:HJ :1:1
11111 ,' 11, 111 t1 1 l l111u H11l11H /\ 1 1Jllrtlt r1 .K11 lv1 1 l l1IIH111t1 IJU. l<~,y r1111ft11s, sull 11lllu(Jo11 prucessos,
1111d 111111111 ,,, 1,111,1ttlr1ll111111Hrn1IIIHI ,,11,,,111, ,,,lrl11 11r111'4Yllll lu. 011/1 !Jul Suo /\111 J ~u•ffj,/JU 1CW-11.
1 111111111 1 l ,1, ,111111 t=, l t11t1Jlll11 li , IJ,11111111~1111 JW, 8 tttl/fl LOlv1, IJl1Jetlu l~C, Ulvk11mr111 L Eíelfo
t,11,11111111 ilit 111llfl111t; l111 11ll11111u11111lr1 u tlJIJIIIJltlltJ~, ,,t, r,11UuJ lJUl1lfl ri 9uj1:1 uulllvm.Ju m11 sucessflu.
l~t,V1 'ljtlll /IJII ;Jfj 1/ ,:Ili 11
f 11111 111 11·, / 111!1111·11111, 1( 1 ll11tll11 11 ,J11ll111 I/\W Upll111l1l11iJ tilllUlJr:!11 Uso elfloloncy íCJr no-1111
1,,1111 1,1 11rl111 ff1111 l,y ll11111,1vl11tJ IIJIII u,,,wt11 n11tl 1m1Jlllrll1i, 1•10 1-M111 9U~sull fJeúuspltere.
~li 111,:m ,l 1,1 1111
( )11/11111,,1,, 11 , 1 H,11 ,11111111 li/\ {l11yl11111111111JI u11,wll1 w1d yl1-1ld 111 rul11llu11 w111, r.uvor crops Untler
1111l111rllr1111111d 1111 1111 l 111 ,J t,i,,1111 í'll 1111:l~I í'11~-!J.
l ,/tt,1111 ,11 1lv1I) , 1,,,1,,·llu l11111t'111li •r1 IIH ,111111u(111l1111/ri ,u,jr, l'IILJlilrJEJllfl lr1lu111ullwml Plm1I Nut,1110,1
11111 Ili 11!1 J1 ~UIli (1111111111111,()1111 1lf jltlllfilr 11111111, 1,li)
r, ,11,11111111 l\f ,, l 11 l l,J, M11l1 li I l111u111111 l11 11J.J11ci '''"" ll111 i.,oll/plm1I syst9111 o ,ovlow /\1111 Appl
111,,1 ) li 11, 111:J 1,111 / 1
f ,11t11 •11lllt,1 1·1, 1J llv11 IJHI~, l'11qllhl \/, <.-1u11(Jnlvoi. IJIJ/\, Grn ivalller LL, ü11ellor CR. /\lnrnonlü
v11l,1llll111ll1111 hu11r 1J11l111111 11Jd ulll111t,111,y 111w1 u11 ,1u 1111111Hl1u 11, tJ1111lllnr1 C0rrod1J wlll, lrnprrNod
11111111,Jllllly lA11111: l,111111111, :,,1/jl),tllJ IU' l 111I.
t JI 1111, 11111111 11 f,1111111)(H 1/u l11 "uvnnn 1~1-, /~lv1111:Y V VH, LJw 11 ,o 111 , Fcml1Js l<L. Cant:irulll
/111 , 1l11v1111 dfJI , , 1,1111,11111 11Jlllltd11d1J do n11l1J Vh;!IIJfl, MO, Briofr--.1dr1d0 Urar.illolro <.lu Clô11cla
11ft 1111111 1 iJIJII/ jJ, 1
// ) 11/ll
1•1111111111!11111. M,111111, IJ, 1.111r11114111 ,J/\ 1 Hluullrt M 1'11111 ylold 1,f VulunnlH swanl 01;:i11go fortlll1od
v1111, 1IIH,111111I 11 111 ,111, ,,i,
,,,,d 11111 l,1 1111 ,,, llflflllud H 11111, cyol /\urur cociyq ~OU'.'l.l> I 2 15-2:S
1,,,,,,,,,,111,, 11, 1111,, H, (1111 1111•1 .li~. IJIIV,t /\()IJll r,1 1w11111,1lu olll1,ftllllJ)' º' 1JUP I Wl u UfOiJSO
ll1l1Jl;ll1 11 ,t 111v11 ,v:1 / A1h/ 1l1,11 í'IJ 1111l:J 111 'l i
' J111flt1l11 !IM, 111,fJ,jflj J I nr111il ,,, 11,u l11Hl1Jrildo 1J/Y11l11,n1JIIJ l/1111lltllh:ntln11, de1111,m,··1t1n,, w,ú
111 11fyh,111111,ll1H1ll1,11 Ili 111111 1/1/111111 /,h (J,1111 'till l!lllfl,tll 'HIIJ ~fia
2 18 Gusl,wo Custoldi et ai.
Carmo JB, Andrade CA, Cerri CC, Picollo MC. Disponibilidade de nitrogênio e nuxos de
NiO a partir do solo sob pastagem após aplicação de herbicida. Rev Bras Cienc Solo.
2005:29:735-46.
Carmona FC, Anghinonl 1, Mezzari CP. Martins AP, Carvalho PCF. Effectiveness of current
fertillzer recommendations for irrigated rice in integraled crop-livestock systems. Rev Bras
Cienc Solo. 2016:40:e0·l40790.
Carmona FC. Dcnardir, LGO, Manins AP, Anghinoni 1, Cmvalho PCF. Sistemas integrados
de produçõo agropec:uaria em terras baixas. Porto Alewe: Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, 2018.
Carvalho G D, Mandari BE. Soler-Silva MA, Santos AB, Costa AR, Corrêa RS, Oleveira JM,
Leal WGO, Súuza DM, Matsishige 1, Santos RGC, Carvalho MTM, Soler-Silva MA, Santos
AB. Costa AR. Corrêa RS, Oliveira JM, Leal WGO, Souza DM, Matsushige 1, Santos RCG.
Impacto do manejo da adubação nitrogenada sobre a emissão de gás de efeito estufa óxido
nitroso e a produtividade de arroz irrigado no Cerrado. Santo Antônio de Goiás: Embrapa
Arroz e Feijão; 2018a. (Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 52).
Carvalho PCF, Anghinoni 1, Martins AP, Kunrath TR. Atualidades e perspectivas para os
sistemas integrados de produção agropecuária. ln: Martins AP, Kunrath TR, Anghinoni 1,
Carvalho PCF, editores. Integração soja-bovinos de corte no sul do Brasil. Porto Alegre:
Gráfica e Editora RJR; 2015. p. 17-20.
Carvalho PCF, Anghinoni 1, Moraes A, Souza ED, Sulc RM, Lang CR, Flores JPC, Lopes
MLT. Silva JLS, Conte O, Wesp CL, Levien R, Fontaneli RS, Bayer C. Managing grazing
animais to achieve nutrient cycling and soil improvement in no-till integrated systems. Nulr
Cycl Agroecosys. 2010;88:259-73.
Carvalho PCF, Barro RS, Barth Neto A, Nunes PAA, Moraes A, Anghinoni 1, Bredemeier C,
Bayer e, Martins AP, Kunralh TR, Santos DT. Carmona FC, Barros T, Souza Filho W, Almeida
GM, Caetano LAM, Cecagno D, Arnuti F, Denardin LGO, Bonetti JA, Toni CAG, Borin JBM.
lntegrating lhe pastoral component in agricullural systems. Rev Bras Zool 2018b;47:e20170001.
Carvalho PCF, Moraes A, Anghinoni 1, Lang CR, Silva JLS, Sulc RM, Tracy B. Manejo da
integração lavoura pecuária para a região de clima subtropical. ln: Encontro Nacional de
Plantio Direto na Palha: Integrando agricultura, pecuária e meio ambiente; 2006; Uberaba.
Uberaba: Febrapd; 2006. p. 177-84.
carvalho PCF, Moraes A, Pontes LS, Anghinoni 1, Sulc RM, Batello e. Definições e terminologias
para sistema integrado de produção agropecuária. Rev Cienc Agron. 2014;5:1040-6.
Cassman KG, Dobermann A, Walters DT. Agroecosystems, nitrogen use efficíency, and ni1rogen
managemenl. Ambio. 2002;31:132-40.
Castoldi G, Pivetta LA, Rosolem CA. Nitrogen budget in a soll-plant system arter brachi.:iria
grass desiccalion. Soil Sei Plant Nulr. 2014;60:162-72.
n5i!S
cates AM, Ruark MD. Soll aggregate and partlculate C and N lmdor com rotatlons: raspo
to management and correlatlons wllh yield. Plant Soll. 2017;415:521-33.
Chávez LF, Escobar LF, Anghinoni 1, Carvalho PCF, Meurer EJ. Metabolic diversily and
microbial activity in lhe soil in an integrated crop-livestock system under grazing intensities.
Pesq Agropec Bras. 2011;46:1254-61 .
Cheng SH. Cao LY, Zhuang JY, Chen SG, Zhan XD, Fan YY, Zhu DF, Min SK. Super hybrid
rice breeding in China: achievements and prospects. J lntegr Plant Biol. 2007;49:805-10.
Chien SH, Prochnow LI, Cantarella H. Recent developments of fertilizer production and use to
improve nutrient efficiency and minimize environmental impacts. Adv Agron. 2009;102:267-322.
Ciampitti IA. Salvagiotti F. New insights into soybean biological nitrogen fixation. Agron J.
2018;110:1 185-96.
Cicek H, Martens JRTM, Bamford KC, Entz MH. Forage potential of six leguminous green
manures and effect of grazing on following grain Crops. Renew Agr Food Syst. 2014;6:503-14.
Coelho AM, França GE, Bahia Filho AFC, Guedes GAA. Balanço de nitrogênio (15N) em
um Latossolo Vermelho-Escuro, sob vegetação de Cerrado, cultivado com milho. Rev Bras
Cienc Solo 1991 ;15:187-93.
Conceição MCGD, Matos ES, Bidane ED, Rodrigues RAR, Cordeiro RC. Changes in soil
carbon stocks under integrated crop-livestock-forest system in lhe brazilian amazon region.
Agric Sei. 2017;8:904-13.
Congreves KA, Grant 88, Outra 8 , Smith WN, Chanligny MH, Rochette P, Desjardins
RL. Predicting ammonia volatilization after field application of swine slurry: DNDC model
development. Agr Ecosyst Environ. 2016;219:179-89.
Conijn JG, Bindraban PS, Schrõder JJ, Jongschaap REE. Can our global food system meet
food demand within planelary boundaries? Agr Ecosysl Environ. 2018;251 :244-56.
Costa MCG, Vitti GC, Cantarella H. Volatilização de N-NH3 de fontes nitrogenadas em cana-
de-açúcar colhida sem despalha a fogo. Rev Sras Cienc Solo 2003;27:631-7.
Cotrufo MF, Wallenstein MD, 8oot CM, Denef K, Paul E. The microbial efficiency-matrix
slabillzation (MEMS) framework integrates plant lítter decomposition with soil organic
matter stabllization: do labile plant inputs form stable soil organic malter? Glob Chang Biai.
2013;19:988-95.
Comissão de Qufmica e Fertilidade do Solo - CQFS-RS/SC. Manual de calagem e adubação
para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 11 . ed. Porto Alegre: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo - Núcleo Regional Sul; 2016.
Crutzen PJ, Mosier AR, Smith KA, Winiwarter W. Np release from agro-biofuel produclion
negales global warming reduction by replacing fossil fuels. Almas Chem Phys. 2008;8:389-95.
Cui ZL, Chen XP, Miao YX, Zhang FS, Sun OP, Schroder J, Zhang HL, LI JL, Shi LW, Xu JF,
Ye YL, Uu cs, Yang ZP, Zhang O, Huang SM, Bao DJ. On-farm evaluation or lhe improved
soil N min- based nilrogen management for summer wheat ln North China Plaln. Agron J .
2008a;100:517-25.
Cui ZL. Zhang FS. Chen XP, Miao YX, Li JL. Shl LW. Xu JF, Ye YL, Llu CS, Yang ZP, Zhong
O . Huang SM, Bao DJ. On-farm evaluation of an ln-season nitrogen rnanagemont stratogy
based on soil N min test Field Crop Res. 2008b;105:48-55.
Dakora FD, Phillips DA. Roais exudates as medlalors oí mineral acqulslllon ln low-nutriont
environmenls. Plant Soil 2002:245:35-47.
Damin V, Franco HCJ, Moraes MF, Franco A, Trivelin PCO. Nitrogen loss ln Brochlaria
decumbens after application of glyphosale or glufosinate-amonnium. Sei Agric. 2008:65:402-7.
Damin V. Soler-Silva MA. Manejo do nitrogênio na região do Cerrado. ln: Flore RA, Cunho
PP editores. Práticas manejo do solo para adequada nutrição plantas no Cerrado. Golanta:
UFG; 2016. p. 225-51 .
Damin V. Trivelin PCO. Bonassi JA, Vitti AC. Emissions oí ammonia following glyphosate
applicationon Uroch/oa decumbens. Plant Soil Environ. 2016b;10:467-73.
Damin V, Trivelin PCO, Carvalho SJP, Moraes MF, Barbosa TG . Herbicidas appllcollon
increases nitrogen (' 5N) exudation and rool detachment of Braclliaria decumb ens Stapl.
Plant Soil. 2010b;334:511-9.
Damin V, Trivelin PCO, Franco HCJF, Barbosa TG. Nltrogen (15N) loss ln soll-planl systom
after herbicides application in Penissetum glaucum. Planl Soil. 201 0a:328:245-52
Damin V, Trivelin PCO, Moraes LAC, Bruno IP, Figueiredo LA. Lima AB, Genuário 08. Lasses
of ' 5N-nitrogen by plant-soil system after herbicida appllcallon on black oat. Acta Agr Scand
B-S P. 2016b;67:202-7.
Demétrio R, Guerra JGM, Santos GA, Almeida DL, De-Polli H, Camargo FAO. Absorção do
nitrogênio do solo pelo milho influenciada pela adição de diferentes reslduos de culturns.
Pesq Agropec Sras. 1998;33:481-6.
Denardin LGO, Carmona FC, Veloso MG, Martins AP, Freitas TFS, Carlos FS, Mon.:olin
E, Camargo FAO, Anghinoni 1. No-lillage increases irrigated rlce yleld through soll qu111Uy
improvemenl along time Soil Till Res. 2019;186:64-9.
Oenardin LGO, Martins AP, Carlos FS, Anghinoni 1, Moojen FG, Borin JBM, Banos T, Bro111111 C.
Oliveira PM. Dominschek R, Schuster M, Ulguim A, Carvalho PCF Goraç3o do conhodn10nll1
ln: Carmona FC, Oenardin LGO, Martins AP, Anghinonl 1, Cnrvnlho PCF. e(llto1os. Sislorn,i:l
integrados de produção agropecuária em Terras Baixas. Porto Alo{)ro: UFRGS; 20 l O. p. 39· toO
DI Hj. Cameron KC. Calculaling nilrogon loachl11g lossus and criticai nitrog,._. 11 apphr ~1110111 •' "
ln da1ry pasture systoms uslng a soml-ompfrical modol. Now ze~ll J /\gr ílu$ 2000.-13' l J0 .H
Dourndo Noto D, Powlson OS, Bokar RA, Bacchl OOS, Basanta MV, Cong PT, Keerthisinghe
G, ls111olll M, Rnhman SM, Relchardt K, Safwat MSA, Sangakkara R, Timm LC, Wang JY.
Multl:.,oadon r0cov0ries or oroanic and lnorganic nilrogen-15 in tropical cropping systems.
Soll Sr.l Soe Am J. 2010;74:139-52
Drow MC. Saker LR, Ashley TW. Nutrient supply and the growth of lhe seminal root system
ln bnrloy. 1 The eflect of nitrate concentrallon on lhe growth of axes and laterals. J Exp Bot.
1973;2'1 : 1189-202.
Duarte AP, l<appes C. Doses de nitrogênio em cobertura no milho safrinha, fontes e modos
de opllcoçOo de fósforo em sistema de sucessão com soja no estado do Mato Grosso. ln:
Anais do 14°. Seminário Nacional de Milho Safrinha: 21-23 nov 2017; Cuiabá. Sete Lagoas:
Associaçao Brasileira de Milho e Sorgo; 2017. p. 74-9.
Duke SO, Hoagland RE. Effects of glyphosate on metabolism of phenolic compounds. ln:
Grossbard E, Atkinson D, editors. The herbicida glyphosate. London: Butterworths; 1985.
p. 75-91.
Eagle AJ, Olander, LP, Locklier, KL, Heffernan, JB, Bernhardt, ES. Fertilizer management
and environmental factors drive Np and N03 losses in com: a meta-analysis. Soil Sei Soe
Am J. 2017;81:1191-220.
Engel RE , Towey BD, Gravens E. Degradalion of lhe urease lnhibitor NBPT as affected by
soll pH. Soil Sei Soe Am J. 2015;79:1674-83.
Erisman JW, Sutton MA, Galloway J, Klimont Z, Winiwarter W. How a century of ammonia
synthesis changed lhe world. Nat Geoscl. 2008;1 :636-9.
Fageria NK. Nitrogen management in crop production. Santo Antônio de Goiás: CRC Press;
2014.
Fan J, McConkey B, Wang H, Janzen H. Root distribution for temperate agricultura! crops.
Fleld Crop Res. 2016;189:68-74.
Fancelli AL. Milho. ln: Prochnow LI, Casarin V, Stipp SR, editores. Boas práticas para uso
eficiente de fertilizantes: culturas. Piracicaba: 1PN 1; 201 O. p. 39-93.
Faria LDA, Nascimento CaCD, Vitti GC, Luz PHDC, Guedes EMS. Loss of ammonia from
nllrogen fertilizers applied to maize and soybean straw. Rev Bras Cienc Solo. 2013;37:969-75.
Farquhar GD, Firtl1 PM, Wetselaar R. Weir B. On lhe gaseous exchange of ammonia between
leaves and the environment: Determination of lhe ammonia compensation poinl. Plant Physiol.
1980;66:710-14.
Ferm M. Atmospheric ammonia and ammonium transpor! ln Europe and criticai loads: a
roview. Nutr Cycl Agroecosys. 1998;51 :5-17.
Fernandes FCS, Llbardi PL, Carvalho LA. Internai drainage and nitrate leaching in com-black
oat corn succession with two splll nitrogen appllcations. Sei Agnc. 2006;63:483-92.
Fertilizar Europe. Carbon rootprinl reference values - Energy efflciency and greenhouse gas
emlsslons in European mineral fer1ilizer production and use. Brussels: Fertilize, Europe: 2011 .
Food and Agriculture Organizalion of lhe United Nalions - F/\O. An intemalional consullation on
integra:cd crop-liveslocl: systems for development: lhe way rorward for sustainable production
intensificalion. 13th ed. Rome: F.A.O; 2010.
Frame W Ammonia volatil1zalion írom urea treated with 1-JBPT and two nilrification inhibitors.
Agron J . 2017;109. 1-10.
Francis DD, Schepers JS, Vigil MF. Post-anthesis nilrogen loss from corn. Agron J.
1993;85:659-63.
Francis GS, Haynes RJ, Sparling GP, Ross DJ, Williams PH. Nitrogen mineralizalion, nitrate
leaching and crop growth following culliva\ion pf a temporary leguminous pastures in autumm
and winter. Nutr Cycl Agroecosys. 1992;33:59-70.
Franco HCJ, Damin V, Franco A, Moraes MF, Trivelin PCO. Perdas de nitrogênio pela Brachiaria
decumbens após a antese: relação com a umidade do solo. Cienc Rural. 2008;38:96-102.
Franzluebbers AJ , Stuedemann JA. Soil-profile organic carbon and total nitrogen during
12 years of pasture management in lhe Southern Piedmont USA. Agr Ecosyst Environ.
2009; 129:28-36.
Freney JR. Emission of nitrous oxide from soils used for agricullure. Nutr Cyc/ Agroecosys.
1997;49:1-6.
Galloway JN, Cowling EB, Seitzinger SP, Socolow RH. Reactive nitrogen: too much of good
thing? Ambio. 2002;31 :60-4.
Galloway JN, Dentener FJ, Capone DG, Boyer EW, Howarth RW, Seitzinger SP, Asner
GP, Cleveland CC, Green PA, Holland EA, Karl DM, Michaels AF, Porter JH, Towsend AR,
Vôosmarty CJ. Nitrogen cycles: past, present, and future. Biogeochemistry. 2004;70:153-226.
Gao M, Zhou B, Wei C, Xie D, Zhang L. Effect of Lillage system on soil animal, microorganism
and enzyme activity in paddy field. Chin J Appl Ecol. 2004;15:1177-81 .
Gao W, Hodgkinson L, Jin K, Watts CW, Ashton RW, Shen J, Ren T, Dodd IC, Binley A,
Phillips AL. Hedden P, Hawkesford MJ, Whalley WR. Deep roots and soil struclure. Planl
Cell Environ. 2016;39:1662-8.
Ghaly AE, Ramakrishnan VV. Nítrogen sources and cycllng ln the ecosystem and lts rola 111
air, water and soil pollution: a criticai review. J Poliu! EH Cont. 2015;3:1-26.
Ghlberto PJ , Ubardl PL, Brito AS , Trlvelin PCO. Nilrogen fertilizar leachlng in an 0 ,( 1501
cuilivated wllh sugarcane. Sei Agric. 2011 ;68:86-93.
Ghiberto PJ, Llbardl PL, Brito AS, Trivelln PCO. Leachlng of nutrients from O sugmcane c• 0 P
growing on an Ultisol ln Brazll. Agr Woter Manage 2009;96:1443-8.
Ghiberto PJ, libardi PL, Trivelin PCO. Nutrient leaching in an Ultisol cultivated with sugarcane.
Agr Water Manage. 2015;148:141-9.
Ghosh S, Paliyath P, Peirson D, Fletcher RA. Nitrogen mobllization during senescence. ln:
Srivastava HS, Singh RP, editors. Nitrogen nutrition in higher plants. New Delhi: Associated
Publishing; 1995. p. 337-65.
Gitelson AA, Kaufman Y J, Stark R, Rundquist D. Novel algorithms for remote estimation of
vegetalion fraction. Remate Sens Environ. 2002;80:76-87.
Gitelson AA, Merzlyak MN. Remote sensing of chlorophyll concentration in higher plant
leaves. Adv Space Res. 1998;22:689-92.
Gitelson AA, Merzlyak MN, Lichtenthaler HK. Detection of Red Edge position and chlorphyll
content by reílectance measurements near 700 nm. J Plant Physiol. 1996;148:501-8.
Gitti DC, Lourenção ALF, Grigolli JFJ, Melotto AM, Bezzera AR. Doses e fontes de nitrogênio
em cobertura no milho safrinha. ln: Anais do 14°. Seminário Nacional de Milho Safrinha;
21-23 nov 2017; Cuiabá. Sete Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo; 2017. p. 80-5.
Gitti DC, Lourenção ALF, Grigolli JFJ, Melotto AM, Roscoe R. Aplicação de nitrogênio no sulco
do milho safrinha. ln: Anais do 31°. Congresso Nacional de Milho e Sorgo; 25-29 set 2016;
Bento Gonçalves. Sete Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo; 2016b. p. 382-5.
Gitti DC, Lourenção ALF, Grigolli JFJ, Melotto AM, Roscoe R. Doses e épocas de aplicação
do nitrogênio no milho safrinha. ln: Anais do 31°. Congresso Nacional de Milho e Sorgo;
25-29 sei 2016; Bento Gonçalves. Sete Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo;
2016a. p. 469-72.
Goldberg MC. Source of nitogen in water supplies. ln: Willrich TL, Smith GE. Agricultura!
practice and water quality. Iowa: Iowa State University Press; 1970.
Gonçalves RN, Sousa TR, Cassiano MVP, Silva Neto SP, Pelá A, Faria AR, Romão LG.
Produtividade de milho safrinha sob doses crescentes de nitrogênio aplicado na semeadura.
ln: Anais do 12º. Seminário Nacional de Milho Safrinha; 26-28 nov 2013; Dourados. Sete
Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo; 2013.
Gonzaga LC, Carvalho JLN, Oliveira BGD, Soares JR, Cantarella H. Crop residue removal
and nitrification inhibitor application as strategies to mitigate N2 0 emissions in sugarcane
fields. Biomass Bioenerg. 2018;119:206-16.
Grindlay DJC. Rooting depth ln cover crops and its relation lo shoot size: Principies governing
the ability of cover crop species to trap nitrate [thesis). Nottingh: Universlty of Nottingham; 1995.
Guareschi RF, Pereira MG, Pcnn A Deposição de reslduos vegetais, matéria orgânica leve,
estoques de w rbono e nitrogõnio e fósforo remanescente sob diferentes sístemas de manejo
no Cerrado 901::m o. RPv Sras Clenc Solo. 2012;36:909-20.
Haney RL. Senseman AS, Hons FM. Effect or Roundup Ultra on microbial activity and biomass
from selecled soils. J Environ Qual. 2002;31 :730-5.
Havlin JL. Beaton JD, Tisdale SL, Nelson WL. Soil fertilily and fertilizar: an introduction to
nutrients management. 6th ed. New Jersey: Prentice Hall; 1999.
Haynes RJ , Williams PH. Nutrient cycling and fertility in lhe grazed pasture ecosystem. Adv
Agron. 1993:49:119-99.
Heenan DP, Chan KY. The long-term effects of rotation, tillage and stubble management on
soil mineral nitrogen supply to wheat. Aust J Soil Res. 1992;30:77-98.
Hoagland R, Duke SO, Elmore CD. Effects of glyphosate on metabolism of phenolic compounds.
Ili. Phenylalanine ammonia-lyase activity, free amino acids, soluble protein and hydroxiphenolic
compounds ín axes of dark-grown soybeans. Physlol Plant. 1979;46:357-66.
Hofman G , van Cleemput O. Soíl and plant nitrogen. Paris: lnternational Fertillzer lnduslry
Associalion; 2004.
Hoglund JH, Brock JL. Nilrogen fixalion in managed grasslands. ln: Sanaydon, RW, editor.
Managed grasslands: analylical studies. Amsterdam: Elsevier; 1987. p. 187-96.
Holcomb JC, Sullivan DM, Horneck DA, Clough GH. Effect of lrrígation rate on ammonla
volatilization. Soil Sei SocAm J. 2011 ;75:2341-7.
Horta LP, Mota YCC, Barbosa GM, Braga TC, Marriel IE, Fátima Ao, Modolo LV. Urease
inhibitors or agricultura! interest insplred by structures or plant phenolic aldehydes. J Brazil
Chem Soe. 2016;27:1512-9.
Huang M. Zllou X, Cao F, Xia B, Zou Y. No-tillage effect on rice yield ln China: a meta-analysis.
Fiold Crop Res. 2015;183:126-37
Huang M, Zhou X, Chen J, Cao F, Jiang L, Zou Y. lnteraclion or changes ln pH and urease
act1vlly lnduced by biachar additlon affects ammonia volatillzation on an acld paddy soll
rollowmg applicatlon oí urea. Commun Soil Sei Plant Anal. 2017;48:107-12.
Hungria M, Franclllnl JC. Campo RJ, Crispino CC, Moraes JZ, Sibaldelli RNR. Mendes IC.
Arlllara J Nltrogen nutrition oí soybean in Brazll: contributlons or biological NJ fixation
ndª
N ferllllzer to graln yield. Can J Plant Sei. 2006;86:927-39.
Hungria M, Lourolro MF, Mendes IC, Campo RJ, Grahnm PH. lnoculnnt prop□rntion, producuon
and opllc.:iton. ln· Werner D, Newton WE. edllors Nllrogen fixatlon ln ngriculluro, forl)~lr)',
ocolooy, and lho c nvironm onl. Dordrocht· Springor; 2005. v. 4 p 223-53.
Hungria M , Vargo~ MAT Envlronmental foctors afíoctlno N~ nxalion ln graln logum s 1n 111~
tropics. wllh an omphasis on Brnzll. Fiold Crop Ros. 2000:65: 15 1•64 .
H11ld 1h1ut1 I., Plllnr SC, Vorlluyo HM. Enllmo1ou or olancJlno stock, producllon ancJ consump1ion or
trnJr,o nnd 111ncro1ooplnnkton ln lho 13onnuulo ocooynlom. s Afr J Mmine Sei. 1991;11:499-512
l11lor11nvurnmonlnl Pnnol on Cllmolo Cllanoo - IPCC. Futuro palhway0 for adaplalíon, millgalion
nntl :111u:.ilnlnoblo dov0lopm0nt. ln: Coro Wrlllng Toam, Pachuarl RK, Meyer LA, editors.
Climrllo Cllonoo 201'1: synlhosls repor!. Conlrlbutlon ar working groups 1, li and Ili to lhe
flfll1 r,:::~.ueomont roporl or lho lnteroovornmenlal pDnol on climate change. Geneva: IPCC;
✓-014 jcllocJ 2019 Fov 28J. p. 75-91 . Avallablo rrom: hllps://epíc.awl.de/id/eprínV37530/1/
IPCC /\R 5_SYR_Flnal.pdf.
Kappes e, Carvéllho MAC, Yamashila OM, Alfredo JAN. Influência do nitrogênio no desempenho
produtivo do milho cultivado na segunda safra em sucessão à soja. Pesq Agropec Trop.
2009;13:251-9.
Koppos e. Duarte AP, Semlor TO, Ono FB. Época de aplicaç~o do nitrogênio om milho
oalrínl,a no Mato Grosso e em ${lo Paulo. ln: Anais do 14º. Seminário Nacional de Milho
Safrinllo ; 21-23 nov 2017; Culabâ. Sete Lagoas: Associação Brasileira do MIiho e Sorgo:
L0171>. p. 06-91
Kuppos e, Silvn RG Fontos e doso!J do nltroaênio no cultivo do milho safrlnha em sucesstio
6 sojD E11clcl Bloor. 20Hi; 13·646-59,
Knppoo e, Silwi RG, Ferrolrn VEN. Apllcnçtlo foliar dA Azo, µírlllu,11 IJmsllonso a dosos de
nllrooônlo um coborturu no 1nlll10 cofrlnha . Sol /\grm Pamnü. 20170,16.366-73.
226 Gustavo Castoldi el ai.
Kappes C Za ncanaro L. Lores AA, Koch CV, Fujimoto GR, Ferreira VEN. Avaliação de
fontes de nitrogênio em coberlur.1 no milho saírinha em sistema de semeadura direta após
a SOJ='l ln· A:,ais do 12J. Se.11inàrio Nacional de Milho Safnnha; 26-28 nov 2013; Dourados.
Se:e l agoas Assoc1élc~0 8,,,sileira de Milho e Sorgo; 20 13
Keating BA. Carbe.-r>' PS 8:ndraban PS, Asseng S, Meinke H, Dixon J. Eco-efficient agricultura:
concepts. c:i21l~n~es. anr. cppnrtunilies. Crop Sei. 2010,50:109-19.
Kirschenmann FL. Potentbl fúr é-.l new generation of biodiversil}' in agroecosystems of lhe
future Agron J . 2007:99:.373-6.
Kiss S , Simihaian M. lmproving efficiency of urea fertilizers by inhibition of soil urease activity.
Doordrech: Kluwer Academic Publishers: 2002.
Kissel DE. Cabrera ML, Ferguson RB. Reaclions of ammonia and urea hydrolysis products
with soil. Soil Sei Soe Am J . 1988;52:1793-6.
Kleiner D. The transport of NH3 and NH4 • across biological membranes. Biochim Biophys
Acta. 1981 ;639:41-52.
Kraffczyk 1, Trolldenier G, Beringer H. Soluble root exudates of maize (Zea mays L.): influence
of potassium supply and rhizosfere microorganisms. Soil Biol Biochem. 1984;16:315-22.
Kremer R. Means NE, Kim S. Glyphosate affects soybean root exudation and rhizosphere
microorganisms. lnt J Environ Anal Chem. 2005;85:1165-74.
Kunrath TR, Berranger C, Charrier X, Gastai F, Carvalho PCF, Lemaire G, Emile JC, 0urand
JL. How much do sod-based rotations reduce nitrate teaching in a cereal cropping system?
Agr Water Manage. 2015;150:46-56.
Laboski CAM, Peters JB. Nutrient application guidelines for field, vegetable, and fruit crops
in Wisconsin: UWEX Publ.; 2006.
Laca EA. New approaches and toais for grazing management. Rangeland Ecol Manag.
2009;62:407-17.
Ladd JN, Jackson RB. Biochemistry of ammonification. ln: Stevenson FJ, editor. Nilrogen ln
agricultural soils. Madison: ASA/SSSA; 1982. p. 173-228.
Lang CR, Pelissari A, Moraes A, Suls RM, Carvalho PCF, Lopes ECP. lntegraçao lavoura-
pecuária: eficiência de uso do nitrogênio na cultura do milho. Sei Agrar. 2011 ; 12: 1-8.
Lara Cabezas WAR, Alves BJR, Caballero SSU, Santana DG. Influência da cultura antecessora
e da adubação nitrogenada na produtividade de milho em sistema plantio direto e solo
preparado. Cienc Rural[REMOVED INCLUDEPICTURE FIELD]. 2004;34:1005-13.
Lara Cabezas WAR, Trivelln PCO, Boarollo AE. Efollo do tamanho do grânulo O rel:ição N/S
da uréia aplicada em superrlcie na volatizaçào de amônia sob diíorentos umldadcs inlc1i115
do solo. Rev Bras Cienc Solo 1992;16:409-13.
Lara Cabezas WAR, Trivelin PCO, Komdorfer GH, Pereira S. Balanço da adubação nitrogenada
sólida e íluída de cobertura na cultura de milho, em sistema de plantio direto no triângulo
mineiro. Rev Bras Cienc Solo 2000;24:363-76.
Laroca ,.iVDS, Souza JMA, Pires GC, Pires GJC, Pacheco LP, Silva FD, Wruck FJ, Carneiro
MAC, Silva LS, Souza ED. Soil quality and soybean productivity ln crop-livestock integrated
system in no-tillage. Pesq Agropec Bras. 2018;53:1248-58.
Liu L, Punja ZK, Rahe JE. Altered root exudation and suppression of induced lignification
as mechanisms of predisposition by glyphosate of bean roots (Phaseolus vulgaris L.) to
colonization by Pythium spp. Physio Mol Plant Pathol. 1997;51:111-27.
Liu SY, Zhang XP, Liang AZ, Jia SX, Zhang SX, Sun BJ, Chen SL, Yang XM. Effects of
com and soybean straws returning on C02 efflux at initial stage in black soil. J Appl Ecol.
2015;26:2421-7.
Lollato R, Oiaz DR, Asebedo R. Precision nitrogen management for wheat in Kansas using
aplicai sensor technology. K-State Res Ext Agron. 2017;610:2.
Louarn G, Pereira-Lopes E, Fustec J, Mary B, Voisin AS, Carvalho PCF, Gastai F. The
amounts and dynamlcs of nltrogen transfer to grasses differ ln alíalfa and white clover-based
grass-legume mlxtures as a result of rooling strategles and rhizodeposit quality. Planl Soil.
2015;389:289-305.
Lourenço KS, Dlmitrov MR, Pijl A, Soares JR, Carmo JB, Van Veen JA, Canlarella H, Kuramae
EE. Domlnance or bacterial ammonium oxidlzers and íungal denilriOers ln lhe complex nilrogen
cycle palhways related to nllrous oxide emission. GCB Bloenergy. 2018:10:645-60.
Maia SCM. Soralto RP, Liebe SM, l\lmeida AO. Criteria for lopdressing nitrogen applicatlon
to common bean using chlorophyll meter. Pesq Agropec Brns. 2017;52:512-20.
MalavollJ E Manu;:il ele qufmica agrícola: adubos e adubação 3. ed. São Paulo: Agronômica
Cer0s, 1981
Manitoba Agnculture Food and Rural lnitialive - Mafri. Manltoba soil fertility guide (internet].
W innipeg: Maniloba Agriculture and Rural lnitiative; 2007 (acesso 13 fev 2019]. Disponfvel em:
https://www gov mb ca/agricullure/crops/soil-fertilily/soíl-fertilily-guide/pubs/soil_fertility_guide.pdf.
Mangalassery S. Sjogerslen S, Sparkes DL, Sturrock CJ, Craigon J, Mooney SJ. To what
extent can zero tillage lead to a reduction ín greenhouse gas emissíons from temperate
soils? Sei Rep. 2014:4:4586.
Mar GD, Marchetti ME, Souza LCF, Gonçalves MC, Novelino JO. Produção do milho safrinha
em função de doses e épocas de aplicação de nitrogênio. Bragantia. 2003;62:267-74.
Marschner H. Mineral nulrition of higher plants. 2nd .ed. London: Academic Press; 1995.
Martins AP, Denardin LGO, Borin JBM, Carlos FS, Barros T, Ozório DVB, Carmona, FC,
Anghinoni 1, Camargo FAO, Carvalho PCF. Short-term impacts on soil-qualily assessment
in allernative land uses of traditional paddy nelds in southern Brazil. Land Degrad Dev.
2017:28:534-42.
Martins AP, Gomes MV, Denardin LGO, Freitas TFS, Anghinoni 1, Bayer C, liecher T, Kunrath
TR. Carvalho PCF. Melhorias ambientais proporcionadas pelos sistemas Integrados de
produção agropecuária. ln: Souza ED, Silva FD, Assmann TS, Carneiro MAC, Carvalho
PCF, Paulino HB, organizadores. Sistemas integrados de produção agropecuária no Brasil.
Tubarão: Copiart; 2018. p. 45-70.
Matson PA, Parton MJ, Power AG, Swift MJ. Agricultura! intensification and ecosystem
properties. Scíence. 1997:277:504-9.
McCrackin ML, Harrison JA, Compton JE. Future riverine nitrogen export to Coastal Reglons
in lhe United Slales· prospecls for improving water qualily. J Environ Qual. 2015;44:345-55·
McNaughton SJ. Ecoiogy of grazing ecosystem: lhe Serengeti. Ecol Monogr. 1985:55:259-95
Medalie L, Bowden WB, Smith CT. Nutrient leaching following of aerobically digested municipal
sewage sludge in a Northern Hardwood Fores!. J Environ Qual. 1994;23:130-8.
Meier IC, Finzi AC, Phillips RP. Root exudales lncrease N avallablllly by stimulaling mlcrobiol
tumover of fast-cycling N pools. Soil Bloi Biocheni. 2017,106:119-28.
Mendes IC, Hungria M, Vargas MAT Soybean response to slarter nilrogen and Bractyrhizobiulll
8 1115
1nocuiatlon on a Cerrado oxlsol under no-lillage and conventfonal tf llage systoms. Rov
Cienc Solo. 2003;27:81-7.
Mendes IC. Reis Junior FB. Hungria M, Sousa DMG, Campo RJ Adubaçao nllrogonod"
i;uplemen lar tardiri em soja cultivada em Lntossolos do Corrado. Posq Aoropoc a,as
2008;4 3:1053-60.
Menezes RSC, Gasho GJ, Hanna WW, Cabrera ML, Hook JE. Subsoil nitrate uptake by
grain pearl millet. Agron J. 1997;89:189-94.
Menza NCL, Monzon JP, Specht JE, Grassini P. Is soybean yield limited by nitrogen supply?
Field Crop Res. 2017;213:204-12.
Mielniczuk J, Bayer C, Vezzani FM, Lovato T, Fernandes FF, Debarba L. Manejo do solo
e de culturas e sua relação com os estoques de carbono e nitrogênio do solo. ln: Curi N,
Marques JJ, Guilherme LRG, editores. Tópicos em ciência do solo. Viçosa, MG: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo; 2003. v. 3. p. 209-78.
Milburn P, Richards JE, Gartley C, Pollock T, O'Neill H, Bailey H. Nitrate leaching from
systemat-ically tiled potato fields in New Brunswick, Canada. J Environ Qual. 1990;19:448-54.
Mkhabela MS, Madani A, Gordon R, Burton D, Cudmore D, Elmi A, Hart W. Gaseous and
leaching nitrogen lasses from no-lillage and conventional tillage systems following surface
application of cattle manure. Soil Till Res. 2008;98:187-99.
Modolo LV, Silva CJD, Brandão DS, Chaves IS. A minireview on what we have leamed about
urease inhibitors of agricultura! interest since mid-2000. J Adv Res. 2018;13:29-37.
Moll RH, Kamprath EJ, Jackson WA. Analysis and interpretation of factors which contribute
to efficiency of nitrogen utilization. Agron J. 1982;74:562-64.
Moraes A, Carvalho PCF, Anghinoni 1, Lustosa SBC, Costa SEVGA, Kunrath TR. lntegrated
crop-livestock systems in lhe Brazilian subtropics. Eur J Agron. 2014;57:4-9.
Moreira FMS, Siqueira JO. Microbiologia e bioquímica do solo. 2. ed. atual. ampl. Lavras:
UFLA; 2006.
Mosier A, Kroeze C, Nevison C, Oenema O, Seitzinger S, van Cleempt O. Closing the
global N 0 budget: nitrous oxide emissions through lhe agricultura! nitrogen cycle. Nutr Cycl
2
Agroecosys. 1998;52:225-48.
Motomiya AVA, Molin JP, Chiavegato EJ. Utilização de sensor óptico ativo para detectar
deficiência foliar de nitrogênio em algodoeiro. Rev Bras Eng Agr Ambt. 2009; 13:137-45.
Mourtzinis s, Kaur G, Orlowski JM, Shapiro CA, Lee CD, Wortmann C, Holshouser D, Nafziger
ED, Kandel H, Niekamp J, Ross WJ, Lofton J, Vonk J, Roozeboom KL, Thelen KD, Lindsey
LE, Staton M, Naeve SL, Casteel SN, Wiebold WJ, Conley SP. Soybean response to nitrogen
application across the United States: a synthesis-analysis. Field Crop Res. 2018;215:74-82.
Nakasathien s, Israel DW, Wilson RF, Kwanyuen P. Regulation of seed protein concenlration
ln soybean by supra-optimal nitrogen supply. Crop Sei. 2000;40:1277-84.
Nascimento CACO, Villi GC, Faria LDA, Luz PHC, Mendes FL. Ammonia volatilization rrom
coated urea rorms. Rev Sras Cienc Solo. 2013;37:1057-63.
Nelson DW. Gaseous lasses of nitrogen other thon through denltrificallon. ln· Stevenson FJ,
editor. Nllrogen ln agricultura! soils. Madlson: Amerlcan Society of Agronomy; 1982. p. 32 7-63.
Nicoloso RDS, Lovato í, Ar, ade TJC. i3J}•er C, Lanzanova ME enI:1nço do carbono orgOnlco no
solo soh integraçáo lavoui&•pecuâti n n<, sul do Brosll. Rov Dros Cionc Solo. 2008;32:2425-33.
Nunes PA/\, Bredr:n,e,flr C. Grumr,, e. Caotano LAM, Almeida GM, Souza FIiho W, Anghlnonl
1, Carvalho PCDF. Grc~1ng intsno;;ltv delennmes pasture spatiül l1oterogenelly and produclivily
in an inlegrõted crop-ltveslock sy::;tem. Grassl Sei. 20 18;6'1:·1· '11
Nyfeler D. Elie-Huguenin o. Suler M. Frossard E. Luscl)0r t,,. Grass legume mlxtures can
yield more nitrogen lhan legume pure stands due to mutual slimulatlon of nilrogen uptoke
from symbiotic and non-symblotic sources. Agr Ecosysl Envlron. 2011; 140:155-63.
Ober ES, Werner P, Flatman E, Angus WJ, Jack P, Smilh-Reeve L, Tapsell C. Genotyplc
differences ln deep water extraction associated wilh drought lolerance. Funct Planl Biai.
2014 ;41: 1078-86.
Oliveira ALB, Lourenço AA, Cornacinl JHO. Foz CH, Souplnskl J, Cocco AA, SIiva OC.
Resposta do milho safrinha à adubação nitrogenada e potassica em diferentes épocas de
semeadura. ln: Anais do 14º. Seminário Nacional de Milho Safrinha; 21-23 nov 2017; Culobá.
Sele Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo; 2017. p. 116-21.
Pacheco LCPS, Oamin V, Pelosi AP, Ferreira KRS, Trivelin PCO. Herbicidas lncrease emisslon
of ammonia by pearl millet and conga grass. Agron J. 2017;109:1-8.
Pan B, Lam SK, Mosier A, Luo Y, Chen D. Arnrnonla volatlllzatlon from synthetlc íertillzers
and ils mitigalion strategies: a global synthesis. Agr Ecosyst Environ. 2016;232:283-9,
Parsons AJ, Orr PD, Penning PD, Lockyer DR. Uptake, cycllng, and fale of nitrogen ln gross·
clover swards conlinuously grazed by sheep. J Agric Sei. 1991; 116:4 7-61 .
Parton WJ , Morgan JA, Allenhofen JM, Harpar LA. Ammonia volatllizalion from sprlng wheal
plants. Agron J . 1988;80:419-25.
Paul EA, Clark FE. Reducllon and tmnsport of nitrato. ln: Paul EA. Clark FE, oditors. Soil
mlcrobiology and blochemlstry. New York: Academlc Press; 1989. p. 147-62.
Peoples MB, Craswell ET. Bloloolcol nllrogon flxalion: lnvestmonts. uxpoctuliom;, ornl octut•1
conlribulions to agricultura. Plant Soll. 1992; 141 : 13-40.
Peller FA, Pacheco LP, AlcOnl□ra Noto F, Sor1I08 GG. Hospo9 tns cJu culliv ílrüs du r,,.1jll ,\
adubaçijo nltrouonada tardio em 5olos llo Co1rodo. Rov Cnnlinon 201 2;2!i 67•77
Pierozan Junior C, Favarin JL, Almeida REM, Oliveira SM, Lago BC, Trivelin PCO. Uptake
and allocation of nitrogen applied at low rates to soybean leaves. Plant Soil. 2015;393:83-94.
PiveHa LA, Jordão LM, Larini WF, Luchese AV, Gasparin CE, Debuss AL, Carvalho MG, Silva
WO. Doses e épocas de aplicação de nitrogênio em milho safrinha. J Agron Sei. 2019;8:1-13.
Portugr1l JR, Arf O , Peres AR, Franco AA, Gitli DC. Inoculação via foliar com Azospirillum
brasilense associada a doses de nitrogênio em cobertura na cultura do milho safrinha. ln:
Anais do 12º. Seminário Nacional de Milho Safrinha; 26-28 nov 2013; Dourados. Sete Lagoas:
Associação Brasileira de Milho e Sorgo; 2013.
Prata F, Lavorenti A, Regitano JB, Tornisielo VL. Influência da matéria orgânica na sorção
e dessorção do glifosato em solos com diferentes atributos mineralógicos. Rev Bras Cien
Solo. 2000;24:947-51.
Quaggio JA, Ramos VJ, Furlani PR, Carelli MLC. Liming and molybdenum effects on nitrogen
uptake and grain yield of com. ln: Wright RJ, editor. Plant-soil interactions ai low pH. Dordrecht:
Kluwer Academic Publishers; 1991. p. 953-8. "
Ragster LE, Chrispeels MJ. Autodigestion in crude extracts of soybean leaves and isolated
chloroplasls as a measure of proteolytic aclivity. Planl Physiol. 1981;67:104-9.
Raij BV, Camargo OA. Nitrate elution from soil columns of three Oxisols and one Alfisol.
ln: Proceedings of VII lnternation Congress of Soil Science;1974; Moscou. Moscou; 1974.
p. 384-91.
Raij BV, Cantarella H, Quaggio JA, Furlani AMC. Recomendações de adubação e calagem
para o Estado de São Paulo. 2. ed. Campinas: Instituto Agronômico/Fundação IAC; 1997.
Ramspacher A. Assessment of lhe global market for slow and controlled release, stabllized
and water-soluble fertilizers. Paris: lnternalional Fertilizer Association; 2017.
Raphael JPA, Calonego JC, Milori DMBP, Rosolem CA. Soil organic matter in crop rotations
under no-till. Soil Till Res. 2016;155:45-53.
Raun WR, Solie JB, Johnson GV, Stone ML, Mullen RW, Freeman KW, Thomason WE,
Lukina EV. Jmproving nitrogen use efficiency in cereal grain production with aplicai sensing
and variable rate application. Agron J. 2002;94:815-20.
Ravishankara AR, Daniel JS, Portmann RW. Nitrous oxide (Np): lhe dominant ozone-depletíng
substance emitted in the 21st century. Science. 2009;326:123-5.
Reeder JD Schuman
1
GE. lnfluence of livestock grazing on C sequeslration ln seml-arid
mlxed-grass and short-grass rangelands. Environ Pollul. 2002; 116:457-63.
Reetz Jr HF. Fertilizers and theír efficient use. Paris: lnlernational Ferlilizer lndustry Association;
2016.
Rekha PN, Kanwar RS, Nayak AK, Hoang CK, Pederson CH. Nitrate loaching to shallow
groundwater systems rrom agricullural fields wllt1 differenl management pracllcos. J Envlron
Monil. 2011: 13:2550-8.
Rilchuy KD, FelrJhake CM. Clark RB. Sousa DMG. lmproved water and nutrient uptake from
~ubsurface layers of gypsurn-amended soils. ln: Karlen DLR. Wrighl J, Kemper WO, editors.
Aurlcullu1ai ullllzalion ar urban and industrial by-producls. Madison: American Society or
,A.grr,nomy I Cror, Sclence Society of America / Soil Sclence Society of America; 1995. p. 157-81.
Robert e; TL. R1ghl product, righl rate. righl time, and right place ... lhe foundation of best
rnc1niJoemenl praclices for fertlhzer. ln: Fertilizer best management practices: general principies,
stralegy for their adoplion. and voluntary initiatives vs. regulations. Brussels: IFA lntemalional
workshop on fertilizer besl managemenl practices; 2007. p. 29-32.
Robertson GP, Vitousek PM. Nilrogen in agriculture: balancing lhe cosi of an essential resource.
Annu Rev Env Resour. 2009;34:97125.
Robins on D Limits to nutrienl inflow rates in rools and root systems. Physiol Plant.
1986;68:55 1-9.
Rocha RNC , Galvão JCC, Teixeira PC, Miranda GV, Agnes EL, Pereira PRG, Leite UT.
Relação do Indice spad. determinado pelo clorofilõmetro, com teor de nitrogênio na folha
e rendimento de grãos em três genótipos de milho. Rev Sras Milho Sorgo. 2005;4:161-71.
Rochester IJ, Peoples MB, Constable GA, Gault RR. Faba beans and other legumes add
nilrogen lo irrigated colton cropping systems. Aust J Exp Res. 1998;38:253-60.
Rochelte P, Angers DA. Chantigny MH. Gasser M-O, MacDonald JD, Pelster DE, Bertrand
N . Ammonia volalilization and nitrogen retention: How deep to incorporate urea? J Environ
Qual. 2013;42: 1635-42.
Roman A , Ursu TM. Multispectral satellite imagery and airbome laser scanning techniques for
the detection of archaeological vegetation marks. ln: Opreanu CH, Lãzárescu VA. Landscape
archaeology on lhe northern frontier of lhe Roman empire ai porolissum-an interdisciplinary
research project. Cluj-Napoca: Mega Publishing House; 2016. p. 141-52.
Rosa HJA, Amaral LR, Molin JP, Cantarella H. Sugarcane response to nitrogen rates, measured
by a canopy renectance sensor. Pesq Agropec Sras. 2015;50:840-8.
Roscoe R. Miranda RAS. Manejo da adubação do milho safrinha. ln: Roscoe R, Lourenção
ALF, Grigolli JFJ, Melotto AM, Pilai C, Miranda RAS, editores. Tecnologia e produção: milho
safrinha e culturas de inverno 2013. Maracaju: Fundação MS; 2013. p. 15-36.
Rosolem CA, Castoldi G , Pivetta LA, Ochsner TE . Nitrate leaching in soybean rotations
without nitrogen fertilizer. Plant Soil. 2018;423:27-40.
Rosolem CA, Ritz K, Cantarella H, Galdos MV, Hawkesíord MJ, Whalley WR, Mooney SJ.
Enhanced plant rooting and crop system management for improved N use efficiency. Adv
Agron . 2017;146:205-39.
Rouse J. Haas R, Schell J, Deering D. Monitoring vegetation systems in the great plains wilh
ERTS. Washington: Third ERTS Symposium/NASA; 1973. p. 309-17. Available from: hllps:1/
ntrs.nasa .gov/archive/nasa/casl.ntrs.nasa.gov/19740022614 .pdf
Rusinamhodzi L. Corbeels M. van W1jk MT, Rufino MC, Nyamangara J, Giller KE. A meta·
analysls of long-term elfects of conservation agricultura 011 maize grain yleld under rain-fed
cond1Uons. Agron Sustain Dev. 2011 ;31 ·657-73.
Saggar S, Jha N , Deslippe J, Bolan NS, luo J, Glllrap DL. Klm OG. zaman M, TílhtKtn RW
Denllrlncalion and N, O·N 2 production ln temperate grasslélnds: Processes. mc asuremunts.
rnodelling and mitigatmg negative impacls. Sc1 Total Envíron 2013;465:173-95
Saibro ~e. Silva JLS. lntegraçl:10 sustentavel do sistema mroz x pastogons ullllzondo misturas
forrage,ras de estação fria no litoral norto do Rio Grande do Sul. ln: An[l ls do Ciclo elo
paleslrns e m produção e manejo de bovinos do corto; maio 1999; Canoon. Cnnons: EcJHorn
da ULBRA; 1999. p. 27-56.
Salton JC, Mielniczuk J , Bayer C, Fabrlclo AC, Macedo MCM, Broch DL. Teor o dln0mlco
do carbono no solo em sistemas de Integração lavoura-pecuérla . Pesq Agropoc Bras.
2011 ;46: 1349-56.
Salvagiotti F, Cassman KG, Specht JE, Walters DT, Welss A, Dobermann A. Nllrogen uplako,
fixallon and response to fertilizar N ln soybeans: a revlew. Fleld Crop Res. 2000;108:1-13.
Salvagiotti F, Specht JE, Cassman KG, Walters DT, Weiss A, Dobermann A Growlh anel nllrogon
fixation in high-yielding soybean: lmpact of nltrogen fertlllzallon. Agron J. 2009;101:958-70.
Santos EL, Chicowski AS, Furlaneto BG, Debiasi H, Balblnot Junior AA, Francllinl JC. DlnOmlca
do nitrato no solo em função de diferentes culturas antecedendo a soja em sistema plantio
direto. ln: Anais do VII Congresso Brasileiro de Soja; 22-25 jun 2015; Florianópolis. Londrino:
Embrapa Soja; 2015.
Schipanskl ME, Drinkwater LE. Nitrogen fixalion ln annual and perennlal legumo-gross mlxturos
across a fertility gradient. Plant Soil. 2012;357: 1-13.
Schoninger EL, Raasch H, Noetzold R. Vaz DC, SIiva JD. Produtividade do grnos do milho
safrlnha em função de doses de nitrogênio em cobertura em Nova Mutum - MT. ln: An□iu do
14º. Seminário Nacional de Milho Safrinha; 21-23 nov 2017; Cuiabó. Selo Laoo.is: A~odaçüo
Brasileira de Milho e Sorgo; 2017. p . 92-7.
Schrôder JJ, Dijk w, Groot WJM . Effect of covor crops on lho nilrogon fluxos ln 11 siluou
malze production syste m. J Agrlc Sei. 1996;44:293-315.
SEOS 2016 [online). Supplemenl 1.2: rernote sonslno lnshu111011t~ usod ln rnnri110 poilullan
rnonitoring (clted 2019 Jan 10J. Avollablo rrom: http://ltns.soos-projoot.uu/lumnlno _11,odulu:,/
marlnepollulion/marinepoflutlon-c0 1-s02-p0 1.htn 11.
Shapiro CA, Scllepers JS, Francis D, Shc1nnl10n JF. Uslng n d1lorophyll 111ut11r to hnprov\l N
m.inagernent. Lincoln: Universlty of N0lm1skn; 20013
Shariff AR. Biondini ME. Grygiel CE. Grazing intensity effects on litter decomposition and
soil nltrogen mineralization J l~ange Manago. 1994;47:444-9.
Shepherd MA. Hatch DJ, Jarvis se. Bhogal A. Nílrate IP.achi11g from reseeded pasture. Soil
Use Manage. 2001 ;17:97-105.
Shinano T. OsRk1M, Yamada S, Tad3no T. Comparison ct root growth and nitrogen absorbing
abilily between Grammcêle and Lequrillnosae during 11,e vege!r.ltive stage. Soil Sei Plant
Nutr. 1994;40:485-95.
Shiratsuchi LS , Võle VVG, Malacam e TJ, Schuck CM, Silva ~G. Oliveira Júnior OL. Algoritmos
para aplicações de doses variáveis de nitrogênio em tempo real para produção de milho
safra e safrinha no Cerrado. ln: Bernardi ACC, Naime JM, Resende AV, Bassoi LH, lnamasu
LY, editores. Agricultura de precisão: resultados de um novo olhar. Brasília, DF: Embrapa;
2014. p. 224-30.
Sichocki D, Gott RM, Fuga CAG, Aquino LA, Ruas RAA, Nunes PHMP. Resposta do milho
safrinha à doses de nitrogênio e de fósforo. Rev Bras Milho Sorgo. 2014;13:48-58.
Signor D, Cerri CEP. Nitrous oxide emissions in agricultura! soils: a review. Pesq Agropec
Trop. 2013;43:322-38.
Silva AF, Carvalho MAC, Schoninger EL, Monteiro S, Caione G, Santos PA. Doses de inoculante
e nitrogênio na semeadura da soja em área de primeiro cultivo. Biosci J. 2011a;27:404-12.
Silva AGB, Sequeira CH, Serrnarini RA, Oito R. Urease inhibitor NBPT on ammonia volatilization
and crop productivity: a meta-analysis. Agron J. 2017;109:1-13.
Silva ECO, Muraoka T, Buzetti S , Veloso MEDC, Trivelin PCO. Aproveitamento do nitrogênio
(1 5N) da crotalária e do milheto pelo milho sob plantio direto em Latossolo Vermelho de
Cerrado. Cienc Rural. 2006;36:739-46.
Silva MAG, Muniz AS, Mannigel AR, Porto SMA, Marchetti ME, Nolla A, Grannemann 1.
Monitoring and evaluation of need for nitrogen fertilizer topdressing for maize leaf chlorophyll
readings and lhe relationship with grain yield. Braz Arch Biol Techn. 2011 b;54:665-74.
Silva RH, Rosolem CA. Early development and nutrition of cover crop species as affected
by soil compaction. J Plant Nutr. 2003;26:1636-48.
Siqueira Neto M, Galdos MV, Feigl BJ, Cerri CEP, Cerri CC. Direct N 20 emission factors for
synthetic N-fertilizer and organic residues applied on sugarcane for bioethanol production in
Central-Southern Brazil. GCB Bioenergy. 2016;8:269-80.
Siqueira Neto M , Piccolo MC, Venzke Filho SP, Feigl BJ, Cerri CC . Mineralizaçao 8
desnltrificação do nitrogênio no solo sob sistema plantio direto. Bragantia. 2010;69:923-36.
Smart DR. Bloom AJ. Wheat leaves emit nítrous oxide during nitrate assimllatlon. Proc Notl
Acad Scí. 2001 ;98:7875-8.
Snyder CS, Bruulsema TW, Jensen TL , Fixen PE. Revlew of greenhouse gas emisslons
f rom crop produclion systems and fertilizar management eífects. Agr Ecosyst Environ.
2009;133:247-66.
Soares JR, Cantarella H, Menegale MLC. Ammonla volalilizalíon fosses from surfnce-appheJ
urea with urease and nitrlficallons lnhibilors. Soll Biol Biachem. 2012;52:82-9.
s~n " d.id1 1 n111:1lhil111 dtt Cll'l11nh1 lh! Sol11 . ~IICS/Ni'lolr,n l~r1lmhu1I P,m1111, . NEPAR M111111nl
d,1 ,1d11l11h.;11n 11 l11lnn1111111111<1 n 11t1lfl<IO do P11111111t C11rllllln: SOCS/NEPI\R: 20 17.
~1wlc11 l11d,) 1,1,111lll1lt11 d11 c 11,nc1ln <ln Solo . SflCSIN1'mh10 t~oolonnl Sul Nl~S. Mnnunl cio
1' <1lrn1l1in 1111111i11,~no pntn on l: t1lfHlnn <lo Hhl Orn11Clt1 do Sul o <lú 8 1111111 Cnt11rl11n. 11 ocl.
,1
rn1 ltl ;\11 '\li 1) ' s nCS/NHS: ~o10.
~nd1Ht 1dn S11I-Or11:1llnhfl clti Allllf. h1lfJ11do - Sont,nl Arm:• hilonclo: mco111ornlnçõO!l h)cnlcnn
ll11 p11:,q11lt1,, prn ,1 o Sl1I lln nrmill. :1~. ncl. Cncllot1h tnlln: So:111111: W I n,
Surhillndt) S11I-Dm:1llulrt1 cio Alí\ \?, lnln11do ~ So:ih11I. A11oi lrrlnndo; fO(J0111üllllílÇOO~l lór.nlcnn
Sul cio IJmnll. ~!ll. oct. lli1jnl: Souhnl; 20'12.
l111 pu:iq11l:111 p111 ,1 o
Su1,1110 t~P. Cmiln TAM, Frn n1111<lfrn AM, F'orolm M, Mnmynmn WI. Pmcoll111101110 cio tontos
t1lh11111111\11\tl clu 11111 ll{lÔIIIO 11n 11111110 :inll 111'111 fim llllGO:HJM 1\ 00J11. Cltll)llfü:11 20 1i:,IO: 170-00.
S n111lh) ílP, 1 Ul\lhtl M, Cot11l1 TAM, t.11111pü1I VN. FOlllll!l ílltflrt!Oll\111:l li dOth)\1 cio nlllüOÕIIIO
110 11111110 l•11h l11tm w11 111rotmt1no 1\ t1njn. l~ov Chmn Aumn. 20 10;1t t:G11 .n.
111\10, t.ollulo E.
St\ll!lll CtllfílllO: CC'lfl tH,1ílO do nolo li ml11h11çno. 2. ud. Plrnmllh111: Emhrnpn
Cu1"uton: ~:mM.
So11t1t1111111 Jh t @111h o O, Cuupll11n c111h<1111md 111tmnon c:yolu~1 r,w onvlm11111t1111nlly :1us lnl1111l>lo
1111umilll<·11t1u11 ut w,u1nllmdn 11ml e, ,1p-llvn11h wk oyt1h111111. Aor fü:0~1y:11 Gnvlt 011. 20 1.1: 1!l0:0- I7
So11,rn Fl'J, Cu:,ln SCVCJA, Lh1111 CVS, An11hl11m1I 1, Mn111m GJ, Co1vnllm PCF, CurLnmo
or 11t111lco u h)ufn,o 111h1h,lll11111> ,1111 ulr1h111111 du h1ltl0f1I\Hlo 11111h.1 ulluru-pul111t,1h1 tll1h111olldu n
lllfl111111ll1t1 l11h111t1ld111lu11 dtt p11e1loj1l um ph111tlll dht)h.1. Huv 11mn Clu110 Solu, 2Llll0:3~: 127~•0::!,
Sou:11 CrC, Uurnllo HP El11llo d11 tu11lútl 1) tlo:1110 llo 11ll1011t"lnlu 11111 Cllllu1 l11r,1, 110 1111lho
1111111111,n, 0111 pl1111llú dltttlll. l{uV lhll:l Mllhu 801110. ~00(1;0:~lflfi ...ll)~i.
U1lp11d11 f{, 1101t11u111 HW, Whllu JO, tvl11lj11r AO. At.111111 t:olor 111r11110<1 plmlogmphy to, cll1ti,1111h,1no
0111 ly 111-u, 11 m1111 11llw111111 111q11h 01111 ,ntr, h, uu111. Aui lm J. :.rnOti;Ull:OUU ,'f7
Hl11lh111 w, Hlol1111dr10111,, l{1)11l,ul1 0111 .,. Gtllllllll ~e.
Flll:111' 1, 1Jllnlll111 GM, OIQllll H. l:ílllliJllllll'
d l~. 1)11 Vih1ti w, Dti WII L:A, 1,1ll-.t1 l ~, Ot11h1111>, l lt1l11k,1J. Mm,,1 l)M, Pt1n1:it1111.M. H,1111,11111111 in
V, H11y111 ti 11, s,111111 :J l '11111111,11 y 11111111\11111ml. 0 11ldh1u f 1111111111 duvo ll')j1111\)l)l \Ili n çh11n(1h10
pl11111,1 Suhllllll 1, ~!U 10,:\11'/; 1~11\llllli!i,
~,11111,u, I·, '/o, ·1, l'hihi ./11111111 AB, F1rn1tl11lrnlu JF, l{uppo11ll111I V, ,)111111011.: MG. Zh1t1,) t1 nil11J11õ11t,,
1111 d11t1u111pü11l1u 011 1on0111lrn1 lh> 11111110 1111t1lr1t111 GIi fl 1·1110111101. ~UI t:•1:0 17
t:111tlln l~ili l A, Jlu, P, M11111111 Ili', ntuwuu AI<, l 11h111l11 UI. 1"111111 I\K N lh~t{lllll pt\11:vt1th1:1 111
n111011n111yl1hmu1ut 11111111 trr Al1111I YI 1, Adlly11 l fl!, A11,iji1 VI 1, H11uh11111111 N, P111h,1h 11, 1,ul:1l1tt'!illln
li, Glu 1111111 U, tl lt1t1h 11, 11111tu11111 11111 lt11lli111 Nll111111111 A11111 1f1t1 i\111uto1d11111· l.h1uvlu1, "O r,
tJ tlll· 111
t11111 X, l 1111 N. t 1111ot111111t l l, 1Ili) J, 1u1llll1Hll 11IIH1flP11 "'"' 1,11,l!lltl nlhll11111\l l•·hlhllll ll ·1p,1m11,1~\
Op1111 A1111u .1 ~uou.~1 :rn ,1:1
236 Guslavo Castoldi et ai
Sutton MA, Bleeker A, Howard CM, Bekunda M, Grizzetti B, De Vries W, Van Grinsven HJM
Abrol YP, Adhya TK, Billen G, Davidson EA, Dalta A , Diaz R, Erisman JW, Liu XJ, Oenem~
O , Palm C , Raghuram N, Reis S, Scholz RW, Sims T. Westhoek H, Zhang FS. Our Nutrient
World: The challenge lo produce more food and energy wilh less pollution. Edinburgh: Centre
íor Ecology and Hydrology; 2013a.
Sutton MA , Reis S , Riddick SN. Dragosits U, Nemitz E, Theobald MR, Tang YS, Braban
CF. Viena M. Dore AJ, Mitchell RF, Wanless S, Daunt F, Fowler D, Blaekall TO, Milford e,
Fleehard CR. Loubet B, Massad R. Cellier P, Personne E. Coheur PF, Clarisse L, Van Damme
M, Ngadi Y, Clerbaux C, Skj0th CA, Geeis C, Hertel O, Wiehink Kruit RJ, Pinder RW, Bash
JO. Walker JT, Simpson D, Horválh L, Misselbrook TH, Bleeker A, Dentener F, De Vries W.
Towards a elimate-dependent paradigm of ammonia emission and deposition. Philos T Roy
Soe B. 2013b;368:20130166.
Thomason WE, Raun WR, Johnson GV. Winter wheat fertilizar nitrogen use effieieney in
grain and forage production systems. J Plant Nutr. 1998;23:1505-16.
Thorup-Kristensen K. Effect of deep and shallow root systems on lhe dynamics of soil inorganic
N during 3-year crop rotations. Plant Soil. 2006;288:233-48.
Thorup-Kristensen K. Are differenees in root growth of nitrogen eatch crops important for
their ability to reduee soil nitrate-N content, and how can this be measured? Plant Soil.
2001 ;230: 185-95.
Thorup-Kristensen K, Dresboll DB, Krislensen HL. Crop yield, root growth and nutrienl dynamics
in conventional and lhree organic eropping systems with different leveis of externai inputs
and N re-cyeling through fertility building erops. Europ J Agron. 2012;37:66-82.
Thorup-Kristensen K, Nielsen NE. Modelling and measuring lhe effeet of nitrogen calch crops
on nilrogen supply for suceeeding crops. Plant Soil. 1998;203:79-89.
Thuy NH, Shan Y, Bijay-Singh, Wang K, Cai Z, Yadvinder-Singh, Buresh RJ. Nilrogen supply
ln riee-based cropping syslems as affecled by cropresidue managemenl. J Envíron Qual.
2008;72:514-23.
Tremblay N, Wang Z, Bélee C Evaluation of lhe Dualex ror lhe assessmonl or corn nilrogon
status. J Planl Nut. 2007 ,30: 1355-69.
Trenkel ME. Slow- ancJ eonlrolled-rolease ond slabilizod rertlllzors: an oplion ror onhond 119
nutrienl use e fficiency ln agnculluro. Paris. Forhlízor lndustry Assoc1atlon; 2010.
Trivelin PCO. Utilização do nitrogênio pela cana-de-Açúcar: três casos estudados com o uso
do traçador 15N !lese]. Plraclcaba:Unlversidado de São Paulo; 2000.
Trivelln PCO, Oliveira MW, Vitli AC, Gava GJC, Bendassoll JA. Perdas do nitrogênio da ureia
no sislorna solo-planta em dois ciclos de cana-de-oçúcar. Pesq Agropec Bras. 2002;37:193-201 .
Uniled Stales Environmenlal Protectlon Agency - EPA. Reacllve nllrogen ln lhe Unlled States:
an an~lysis of inputs, flows, consequences, and management opllons - a repari of lhe EPA
science advisory board. Washington: EPA; 2011 .
Urqu,aga CS, libardi PL, Reicl1ardt K, Moraes SO, Victoria RL. Variação do nitrogênio nativo
e do proveniente do fertilizante, em terra roxa estruturada, durante o desenvolvimento de
uma cultura o feijão. Rev Sras Cienc Solo. 1984;8:223-27.
Vargas VP. Sangoi L, Ernani PR, Plcoll GJ, Cantarella H. Maize leaí phytotoxicity and grain
yield are affected by nitrogen source and appllcation method. Agron J. 2015;107:671-9.
Varvel GE, Schepers JS, Francis DD. Ability íor in-season correctlon oí nitrogen deficiency
in com using chlorophyll meters. Soii Sei SocAm J. 1997;61:1233-9.
Veloso MG, Angers DA, Tiecher T, Giacomlni S, Dieckow J, Bayer C. Hlgh carbon slorage ln
a previously degraded subtropical soil under no-tillage wlth legume cover crops. Agr Ecosyst
Environ. 2018:268:15-23.
Vezzani FM, Mielniczuk J. Uma visão sobre qualidade do solo. Rev Bras Cienc Solo.
2009;33:743-55.
Vian AL, Bredemeier C, Turra MA, Glordano CPS, Fochesallo E, Silva JA, Drum MA. Nitrogen
management in wt,eat based on the normallzed dlfference vegetalion lndex (NDVt). Cienc
Rural. 2018;48:1-9.
Vieira FCB, Bayer e, Zanatta JA, Dleckow J, Mlelnlczuk J, He ZL. Carbon management
index based on physlcal rractionatlon of soil organlc matter ln an Acrlsol under long term
no-tlll cropping systems. Soil Till Res. 2007;96: 195-204.
Villalba HAG, Leite JM, Otto R, Trivellln PCO. Fertilizantes nitrogenados: novas tecnologias.
Piracicaba: IPNI; 2014. (Informações Agronomicas, 148).
Wang J, Chadwick DR. Chang Y, Yan X. Global analysls of agricultural soll denllrificalion ln
response to fertilizar nitrogen. Sei Total Envlron. 2018;616-617:908-17.
Wetselaar R, Farquhar GD. Nitrogen tosses from tops of plants. Adv Agron. 1980;33:263-302
Wetselaar R, Norman MJT. Recovery of available soil nltrogen by annunl fodder crops at
Kalhorine, Northern Terrilory. Aust J Agrlc Res. 1960;11 :693-704.
Whilmore AP. Scluôder JJ. lntorcropping reducos nltrote loachlng from undor flold crops
w1thout loss of yield: éJ rnodolling study. Europ J Agron , 2007;27:81 -8.
Wolf DC. Wagner GH. Carhon 1mnsforrnalions and soil organic matler formation. ln: Sylvia DM,
Hartel PG. Fuhrmann JJ. Zubere; DA, edilors. Principies and applicaUons of soil microbiology.
2rd. ed. New Jarsey: Pe;,:rson Educalion; 2005. p. 285-329.
Wrucl< FJ Behling M. .'-1,nlonio 08/\ Sistemas integrados ern Mato Grosso e Goiás. ln: Alves
FV, Lôura \/A , Ah,1e:1cé'.J i--.C. Sister.ias agronorestais: a agropecuària sustentável. Brasília:
Embrapa Gadc, d~ Corte: 2015
Yan Y, Wang H, Hamera S, Chen X, Fang R. miR444a has multiple functions in rice nitrate-
signaling palhway. Plant J. 2014;78:44-55.
Yang Z. Willis P, Mueller R. lmpact of band-ratio enhanced awifs image to crop classification
accuracy. ln: Proceedings 17th Pecara: The Future of Land lmaging ... Going Operational;
2008; Denver. Denver: ASPRS; 2008 [acesso 18 nov 2018). Disponível em: <http://www.
asprs.org/a/publications/proceedings/pecora 17/0041 .pdf>.
Yeomans JC, Bremner JM. Denitrification in soil: effects of herbicides. Soil Biai Biachem.
1985;17:447-52.
Zhang Y, Liu J , Um Y, Pei S, Lun X, Chai F. Emissions of nitrous oxide, nitrogen oxides
and ammonia from a maize field in the North China Plain. Almas Environ. 2011;45:2956-61.
Zhu JJ, Liang YL, Tremblay N. Responses of nilrogen status indicators to nilrogen rates and
soil moisture in com (Zea mays L.). Acta Agron Sin. 2011 ;37:1259-65.
Zilli JE, Gianluppi V, Campo RJ , Rouws JRC, Hungria M. Inoculação da soja com
Bradyrhizobium no sulco de semeadura alternativamente à inoculação de sementes. Rev
Bras Cienc Solo. 2010;34:1875-81 .
Zimmer AH, Macedo MCM. Kichel AN, Euclides VPB. lntegrated Agropastoral Production
Systems. ln: Guimarães EP, Sans Scovino JI, Rao IM, Amézquita MC, Amézquita CE, Thomaz
RJ, editors. Agropastoral systems for lhe Tropical Savannas of Latin America. Brasllia: CIAT;
2004. p. 253-90.
INTRODUÇÃO
REAÇÕES DE FERTILIZANTES
FOSFATADOS NO SOLO
Grânulo de SFT
Area de adsorção
100000
-6-, Diâmetro dos grânulos
~ 10000 ■ 2mm
E a4mm
z 06mm
lO 1000
o
o..
(/)
r."' 100
ã:i
~
(O
~Q)
10
a..
1
0-0,5 0,5-1 ,0 1,0-1,5 1,5-2,0 2,0-2,5 2,5-3,0 3,0-3,5 3,5-4,0
Distância do centro dos grânulos, cm
Quadro 2. Aumento nos teores de alumínio (AI), ferro (Fe), cálcio (Ca) e fósforo (P)
extraivei s com HCI 'i mo! L·1 em distância:.; radiais do centro dos grânulos
de s uperfosfa to triplo com 5,66-6,35 m m de diâmetro, após 121 dias de
reação com cs dois solos (médias de duas repetições)
Distância do centro ~p
Argila ôAI ôFe ~Ca
dos grânulos
% mm mg cm·3 de solo
79 5-10 2,490 1,540 2,730 4,962
10-15 0,600 0,640 0,670 1,372
15-20 0,200 0,160 0,230 0,274
20-25 0,000 0,020 0,110 0,010
25-30 0,000 0,020 0,000 0,000
30-35 0,000 0,020 0,000 0,000
250
 P Ca y = 1.042x + 3,21
É
u
200
o PAI R2 = 0,98
o ■ P Fe
[ 150
Q)
• P Ca+Al+Fe
lL y = 0,558x + 0,23
õ 100 .i:Y .,.o R2 =0,98
<(
.!)- - y = 0,340x + 1,51
ro
ü 50 - - - O ~---.6. R2 = 0,95
<I Q -i:-------1.r--
-:a.--
y = 0,143x + 1,47
.................... • ••■............ R2 = 0,92
o :..-=r--=----===----r-----r-------,
o 50 100 150 200
ô P, µmol cm-3
46,7 % de P2 O5
Fosfato monocálcico
Ca(H2 P04 )2.Hp
Fosfato de cálcio
dihidratado
CaHP04 .2H20
25 % do P aplicado
.: >
o
5
E
u
(U
10
"O
:Q
ro
15
~-
"O
e:
.....::,o 20 - -+- Feijão
.... -+-Soja
Q.
25 -+- Milho
30
% mg P dm·3 de solo
o
Cl
.:,;:.
~
240
" ......
40
~ ....
~
i---::
o
O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314 151617181920 21
P Resina inicial, mg dm.J
Fontes de fósforo
,o 1 -
100 .
-~
~
e
e 50 ·---
- r
i--
Ol
ro 1
ro 60
·13
e
•fll
40 . 1 1 1
·n
i;::: 20 1
w
o 1
2 ' 3 4
1
5
1
1
6
1
1 no 6
Cultivas
12
asem oduboção corretiva
e Corretiva com SFT
10 - □ Corrcllva c-.om FNR
1 8
fl)
"O
~ 6
i::,
-g.... 4
CL
o
1 2 3 4 5 6 7
Cultivas
e
5
4 .
1
o.
2 -
o•
r r 1
1 2 3 4 5 ' 6 7 8 9 10 11 12
Cultivo
Modos de aplicação
kg ha·1 de P20 5
t ha·1 % t ha-1 %
o 0,20 0,20
50 1,40 2,8 1,20 2,8
100 1,75 2,8 1,80 3,9
300 3,60 12
Fonte: Sousa (dados não publicados).
Fósforo aplicado
Produtividade de milho - t ha· 1
Lanço Sulco
o 160 3,8
160 o 5,2
80 80 4,6
Fonte: Yost et ai. (1979).
14
• P lanço
12 o P sulco
í
~10'.
iro 8
-e
:~ 6
"5
e
a..
4
.
líl ~2
2
o -, 1 1
4 '5
7 1
1 3 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Cultivas
P Mehlich-1 , mg dm-3
O 10 20 30 O 10 20 30
0 4 - - - - -- - ~ - - - -+------'--- - - - - -
5 1.l...._.-:ai:;::::::::;;;-----
10
Após 8° Após 16°
15
...... semP
20 ....,_Planço
~ 25 -+-P sulco
_gnJ 30
-o Matéria orgânica, g kg- 1
-g o~
~
15 -_ _._
25 ___._
35_ _ 45
~
15 25
+---....1-_ 35_ __45
__._
e
a.. 5
10
15 Após 8° Após 16°
20
25
30
lO
1
o 100
.....
1
lO
.....
1
80
16 % do volume do solo corrigido o ..,
N1
o
M
o
N ...o o ...
o
1
1
E
"O
60
O) 40
E
......- 20
'
.s::
.!:!
:e
Q)
15
~
a. 10
U")
5
1
o.... 1
'
....
U")
o
o'
N
'
14
■P lanço
12
□ P sulco
~ 10
-.g; 8
ro
"O
1
::,
6
~ 4 ,
ct
2
o
12 13 14 15' 16
1 1 1
1 2 3
1
4
1
5 6 ' 7
1
8 9 10 11
Cultivas
Em seguida, foi cultivado por 16 anos com soja e milho em SPD, recebendo
aplicações anuais de 80 kg ha-1 de P2 0 5 na forma de superfosfato triplo
a lanço na superfície do solo e no sulco de plantio. Em nenhum ano se
observou diferença nas produtividades dessas culturas de modo que, no
período de 16 anos, as produtividades acumuladas de soja e milho foram
de 114,5 e 112,7 t ha·1 para aplicações a lanço na superficie do solo e no
sulco de plantio, respectivamente.
A aplicação antecipada dos fertilizantes, incluindo os fosfatados, na
superfície do terreno, pode representar importante simplificação no manejo
da lavoura, permitindo ao produtor fazer o plantio sem adubação na linha
de semeadura, ganhado tempo devido à melhor logística, e beneficiando
grandemente os agricultores que desejam realizar a 2ª. safra na região.
Conforme dito anteriormente, quando a disponibilidade de P estiver abaixo da
adequada e o sistema de cultivo for SPD, o modo preferencial de aplicação
do fertilizante fosfatado para as culturas de soja e milho deve ser no sulco
de plantio. Já para o SPC, independentemente da disponibilidade de P no
solo, este pode ser aplicado na forma mais conveniente ao agricultor. Com
teores de p nos solos em níveis adequados ou altos, o modo de aplicação,
nos sistemas SPD e SPC, podem ser escolhidos em função da praticidade
da operação.
Na adubação superficial a lanço sob SPD, deve-se considerar o
potencial de perdas do P concentrado na superfície, que pode ser carreado,
14
, 12 □ SPC
ltl
:; 10 ■SPD f
i!ti
8
~ 6
:i
1 ~ . [IJIJlllllJlIIJt ~. 1., JL ~
1 2 3 4 5 0 7 6 9 1U 11 12 l J 1~ 15 ló 11
6. 10S·
lll 15 ·
~ 20 · --sPo
-o 25 · --SPC
~ 30·
2e 35
40 ·
a. 45
50
Figura 15. Distribuição do íósforo oxtraldo por roslno o do matórln orgt\ll\~~
no solo ató 50 cm do profundidada, om um Lutos6olo Vormolho mu 9
argiloso, com toor Inicial do fósforo multo bulxo, após ·t4 nnos cotn cultlv~ 0
do soja o milho rocobondo npllcaçõos ammh; do 80 ko hn' do PP,
1
ro
sulco do plnntlo no formn do suporfot;fato triplo, 0111 slsto11u1 do W 01 'í'
convencional (SPC) o plantio dlroto (SPO).
fontu : ulloptudo tlu N11nuu (2010).
Manejo do fósforo em sistemas de cultivo na região de Cerrado 271
-
.e
Q.)
'O
8
('0
'O 6
~
::,
'O 4
...o
a..
2
o 4 5 6 7 8 9
Cultivas
20
E
u_ 40
(l)
-o
Cil
J2 60 ..... Anual/ pastagem
"O
e - Anual
2o 80
...
a.
100
120
3500
3000 • • •
í
Cil
.e 2500
O)
.::.:;
ai 2000
'O
ro
'O
1500
~
:::,
'O
• Y.....,. = 3.103-9,479e·0 T6$1' R2 = 0,94
...o
a.
1000 ■ YonuM.~ = 3•292-8•974e-• ,n P R2 = O' 94
1
500
o
+
o 2 4 6 8 10
P extraído por Mehlich-1, mg dm..J
Figura 18. Efeito dos sistemas de cultivo anual e anual/pastagem na relação entre
0 fósforo extraível por Mehlich-1 na camada de 0-20 cm de profundidade
e a produtividade de soja no 13º cultivo, em Latossolo Amarelo muito
argiloso.
Fonte: Sousa ot ai. (1997).
45
l ,1 40
~
Ol
~ 35
p:~/ /\~-v
°'-·o•• - ~ .,~
·e a
<C'O
- - --Ou---- u
O \
~
0 30
·e:
~
ro
\,~
ro -0-Anual
~ 25
-(;- Anual/pastagem
20 - ~ ---.--T-----r--.----,.-----.---,.....----,
O 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Anos de cultivo
36
y = 0,0Bx + 22,3 •
í
Ol
~ R2 = 0,89***
• •
Ol
o ..
3?
o
(/)
o
•
-o
ro 28
.!2
e
•CO
....
Ol
•
o
ro 24
·e
~
ro
~
20
o 20 40 60 80 100 120 140 160
Rendimento acumulado de grãos de soja e milho e matéria seca de milheto, t ha-1
40
□ SPC □ SPD
1v 38
-ci
.e
r:
~ 36
ri
Q)
"O 34
(ll
::,
g
32
aí
30
Sem P Com P
0 180
®-J:: 1900
y=5,87x - 54,7 o y =7,96x - 253,8
R =0 ,76•••
2
=0,60••• •
• ••
g 1700 R2
160
•
í
•
...
Ol
~ 140 ~1500
Ol
E
ci
l) 120
e
,ro
e>
o
Q_
100
e
'5 1300
.b
I 1100
Ol
~ 900
Q)
--·...
•
•
•
••
80 (/)
ro ••
~
(/)
700 ••
60 o
u... 500
20 25 30 35 40 50 100 150 200
Matéria orgânica, g kg-1 P orgânico, mg kg- 1
o 160
CL 150
o
·~
o 140
130 •
-
ro
ã3
0:'. 120
110
100
•
o 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
Fosfatase, µg p-nltrofenol g- 1 h- 1
Figura 23. Relação entre a atividade da enzima fosfatase ácida e a relação C:P
da matéria orgânica na camada de 0-10 cm do solo. ns: não significativo:
. .. significativo a 0,1 % pelo teste F.
Fonto: Sousa (dados não publicados).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LITERATURA CITADA
Andrade FV, Mendonça ES, Alvarez V VH, Novais RF. Adição de ácidos orgânicos e húmicos
em Latossolos e adsorção de fosfato. Rev Sras Cienc Solo. 2003;27:1003-11 .
Anghinoni 1, Barber SA. Phosphorus application rate and distribution in lhe soil and phosphorus
uptake by com. Soil Sei Soe Am J. 1980;44:1041-4.
Sache BW. Aluminium and iron phosphate studies realling to soils. li. Reactions beteen
phosphate and hydrous oxides. J Soil Sei. 1964;15:110-6.
Barber SA. A diffusion and mass-flow concept of soil nutrient availability. Soil Sei. 1962;93:39-49.
Black CA, Goring CAI. Organic phosphorus in solls. ln: Pierre WH, Norman AG, editors. Soil
and fertilizer phosphorus in crop nutrition. New York: Academic Press; 1953. v. 4. p. 123-52.
Edwards JH, Barber SA. Phosphorus uptake rate of soybean roots as influenced by plant
age, root trimming, and solution P concentration. Agron J. 1976;68:973-5.
Freitas IF, Novais R F, Villani EMA, Novais SV. Phosphorus extracted by lon Exchange reslns
and Mehllch-1 form oxisols (Latosols) treated with diferente phosphorus rates and sources
for varied soil-source contact periods. Rev Bras Cienc Solo. 2013;37:667-77.
Goedert WJ, Lobato E. Avaliação agronómica de fosfatos em solo de Cerrado. Rev Bras
Cienc Solo. 1984:8:97-102.
Hart MR, Quin BF, Nguyen ML. Phosphorus runoff from agricultura! land and direct fertlllzer
effects: a review. J Environ Qual. 2004; 33:1954-72.
Havlin JL, Tisd ale SL, Nelson WL, Bealon JD. Soil fertilily and fertilizers. 8th ed. Upper
Saddle River: Prentice Hall: 2013.
Huffman EO. Re actions of phosphate ln soils: recent research by TVA. London: The Fertilizer
Society: 1962
Jungk A , Barber SA Phosphale uptake rate of com roots élS related to lhe proportion of the
roots exposed to phosphate. Agron J. 1974;66:554-7.
Kamprath EV. Phosphorus fixation and availability in highly weathered soils. ln: IV Simpósio
sobre o Cerrado: bases para utilização agropecuâria. Belo Horizonte: Itatiaia; 1977. p. 33~7.
Koehian LV, Hoekenga OA, Pifieros MA. How do crops tolerate acid soils? Mechanisms of
aluminum tolerance and phosphorus efficiency. Annu Rev Plant Biol. 2004;55:459-93.
Lambers H, Shane MW, Cramer MD, Pearse SJ, Veneklass EJ. Root structure and functioning
for efficient acquisition of phosphorus: matching morphological and physiological trails. Ann
Bot-London. 2006;98:693-713.
Lawton K, Vomocil JA. The dissolutlon and migration of phosphorus from granular
superphosphate in some Michigan soils. Soil Sei Soe Am Pro. 1954;18:26-32.
Lehr JR, Brown WE, Brown EH. Chemical behavior os monocalclum phosphate monohydrate
in soils. Soil Sei Soe Am Pro. 1959;23:3-7.
Lindsay WL, Stephenson HF. Nature of lhe reaclions of monocaleium phosphate monoydrate
in soils: 1. The solution that reacts with soil. Soil Sei SoeAm Pro. 1959b;23:12-7.
Lindsay WL, Stephenson HF. Natura of lhe reactions of monocalcium phosphate monoydrale
ln soils: li. Dissolution and precipitation reactions involving iron, aluminium, manganese and
calcium. Soil Sei Soe Am Pro. 1959c;23:18-22.
Lindsay WL, Stephenson HF. Nature of lhe reaetions of monocaleium phosphale monoydrate
in soíls: IV. Repeated reaetions with metastable triple-point solution. Soil Sei Soe Aíll Pro.
1959a;23:440-5.
Lindsay WL, Vlek PLG, Chien SH. Phosphate minerais. ln: Dixon JB, Weed SB, edltors. Minerais
ln soil envlronments. 2rd. ed. Madlson: Soil Science Society of America: 1989. p. 1089-1
30·
Nunes RS. Distribuição do fósforo no solo sob dois sistemas de cultivo e diferentes mnnoJoS
da dubaçao fosfatada [dlssertaçàoJ. Brasllla, DF: Universidade ele Brasllin, 2010.
Nunes RS, Lopes AAC, Sousa DMG, Mendes IC. Sistemas de maneJ·o o os osioquos do
carbono e nitrogênio em Lalossolo do Cerrado com a sucessão sojn-milho, Rov Bms c,enc
Solo. 2011b;35:1407-19.
Nunes RS. Sousa DMG, Goedert WJ, Rein TA. Eficiência de uso do fósforo por soja e milho
em Latossolo do cerrado em função do sistema de manejo do solo e da adubação fosfatada
por um longo período. ln: Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo; 2015;
Natal. Viçosa. MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2015 [acesso 05 jan 2016].
Disponível em: http://www.cbcs2015.com.br/anais/index_int.php?id_trabalho=1133&ano=&e
v=#menuanais.
Nunes RS, Sousa DMG, Goedert WJ, Vivaldi L. Distribuição de fósforo no solo em razão do
sistema de cultivo e manejo da adubação fosfatada. Rev Sras Ciene Solo. 2011a;35:877-88.
Nye PH. The rate-limiting step in plant nutrient absorption from soil. Soil Sei. 1977;123:292-7.
Santos DBM. Distribuição do fósforo no perfil do solo sob sistema plantio direto [dissertação].
Brasília, DF: Universidade de Brasília; 2009.
Sharpley AN, Medowell RW, Kleinman PJA. Phosphorus loss from land to water: integrating
agricultural and environmental management. Plant Soil. 2001 ;237:287-307.
Silva MAA. Desenvolvimento radicular das culturas de feijão, soja e milho, sob diferentes
manejas de solo, irrigadas por pivô central [tese]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista;
2007.
Sousa DMG, Lobato E, Rein TA. Adubação com fósforo. ln: Sousa DMG, Lobato E, editores.
Cerrado: correção do solo e adubação. 2. ed. Planaltina: Embrapa Informação Tecnológica;
2004. p. 147-68.
Sousa DMG, Lobato E, Rein TA. Recomendação de adubação fosfatada com base na
capacidade tampão de fósforo para a Região do Cerrado. ln: Anais da XXVII Reunião
Brasileira de Fertilidade de Solo e Nutrição de Plantas; 2006; Bonito [CD-ROM]. Dourados:
Embrapa Agropecuária Oeste; 2006.
Sousa DMG, Martha Junior GB, Vilela L. Adubação fosfatada. ln: Martha Junior GB, Vilela
L, Sousa DMG, editores. Cerrado: uso eficiente de corretivos e íertilizantes em pastagens.
Planaltina: Embrapa Cerrados; 2007. p. 145-77.
Sousa DMG, Nunes RS, Rein TA. Santos Junior JDG. Manejo do fósforo na região do
Cerrado. ln: Flores RA. Cunha PP, editores. Práticas de manejo do solo para adequada
nutrição de plantas no Cerrado. Goiãnia: Universidade Federal de Goiás; 2016. p. 291-358.
Sousa DMG, Rein TA, Goedert WJ, Lobato E, Nunes RS. Fósforo. ln: Prochnow LI, Casarin
V, Stipp SR, editores. Boas práticas para uso eficiente de fertilizantes: nutrientes. Piracicaba:
IPNI; 2010. v. 2. p. 67-132.
Sousa DMG, Rein TA. Lobato E. Solubilidade e eficiência agronômica de fosfatos naturais
reativos avaliados com a cultura da soja em um Latossolo de Cerrado. ln: Faleiro FG, Farias
Neto AL, editores. Menções honrosas. Planaltina: Embrapa Cerrados - Brasllia, DF: Embrapa
Informação Tecnológica ; 2009. p. 232-7.
Sousa DMG, Vilela L, Rein TA, Lobato E. Eficiência da adubaçào fosfatada em dois sistemas
de cultivo em um latossolo de Cerrado. ln: Anais do XXVI Congresso Brasileiro ele Ciência
do Solo; 1997; Rio de Janeiro. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 1997.
p. 57-60.
So usn DMG, VC'll"~wolss SJ . l~eoçõo5 do suporfo sfato triplo om grênulos com solos. Rev
8 1as Clone Solo I9S7b;11 1~3- 10
W c ng Lfl, R1r:-: m3Jlji-. WI 1. vnn Hlomsl1a T. Faclors controlil19 phosphate interactlon wlth iron
oxides J [ nvuo n Ou:il 2012;'11.628-35.
Yost RS , t<arnprn!ll EJ. Lobflto E, Naderman GC. Pl1osnhorus response of com on an Oxisol
as inílue nced I.Jy rates and pl;,icomcnl. Soll Sei Soe Am .J. l 979;43:338-43.
INTRODUÇÃO
111 Uuivcr:.iiluilc b tuiluJI J'uulb tu "Júlio J c Mcs11uil11 1'1ll111" llN ESI', l'u~ulJ:i,k J~· 11.•n~,J~ i\gnin0mii:.1,,
DcpurltHucntu ,lc J'ruJu~no e 1'vlcllt11rumc11t11 Vc~ctul, llotuc.1111, SI'. l· •111,1ik i.:1111.h _,,,,1,.: 111,., 11111:~p.hr:
curlo~.l.Tll' ciu(/Í,!lllu:~p.hr ; l'Ui.:llllgrur,,1yuli11n,cu111.hr; Ju11iarin1111(11 u111a1I r11111
,:, lJill\ ~'l~iJ.itk P•,tmluul Jluulb tu ..Ji,llo ilc ~k,1111il,1 Filhu" t lNíSI'. 1uu1IJuJc Jc l '1~n, 1,C1 ,\ i.;run11n11L.1-., l'ru,!.r..1m.,
de l'(,~-r imdu 1çoo l'lll Agrun11mi11-1\11nc11lll1111, lloturn111, SI'. l.•111:111: t1H11\d11,11ll 1o1 ~111.11l L1•111
284 Ciro Antonio Rosolem et ai.
O K NO SOLO
Formas de K no solo
Q
(f)
o K exportado
9
.....
o Erosão K adicionado
N K perdido
co (fertilizantes, resíduos)
w Escorrimento K resíduo I ◄ 1 K absorvido Supeílcie do solo
w
.::.
......
N
-
o
\O
n
K solução 1,.____...( K trocável )~lK entrecamadas_; ã"
)>
::,
.~- õ
J_ ~~-
::,
õ"
! K disponível às plantas _. ~O. ::o
o
1/)
o
Minerais primários ro
(micas, feldspatos) 3
ro
C.I
K lixiviado
podendo ser considerado como reserva. Por outro lado, ambientes com
chuvas mais regulares e em maiores volumes podem promover a total
retirada do K, ocasionando ambientes sem K estrutural.
Outro fator que influencia nos teores de K estrutural é o intemperismo
bioquímico , causado pela ação das raízes, principalmente na retirada
de K das micas e/ou ilitas (a rgilominerais 2:1) (Barré et ai., 2009),
causando mudança na estrutura do mineral (Hinsinger e Jaillard, 1993;
Gommers et ai., 2005; Barré et ai 2007; Moterle et ai., 2016). Isso faz com
que o aumento na intensificação e a diversificação de cultives e plantas,
nos diferentes sistemas de produção agrícola, afetem a intensidade da
dinâmica do K no solo, permitindo aumento da eficiência de uso deste
nutriente. Tal efeito é conhecido por biodisponibilidade de K, ou seja,
o nutriente que está disponível no solo mais a porção que pode ser
disponibilizada por meio da ação de exsudados radiculares, como os
ácidos orgânicos de cadeia leve.
Plantas capazes de reciclar o K devem ser entendidas como fonte de
entrada do nutriente no sistema (Figura 2), pois estas podem fornecer mais
K do que as plantas que serão cultivadas em sucessão são capazes de
extrair (Garcia et ai., 2008).
Dessecação
de plantas
de cobertura
K de baixa
solubilidade
(K nas bordas)
por H.. (Hinsinger et ai. , 1993; Gommers et ai., 2005; Paola et ai., 2016).
Em solos altamente intemperizados , como os do Cerrado brasileiro , a
rizosfera de plantas de Uroch/oa ruziziensis promovem a liberação de K não
trocável (Garcia et ai., 2008; Volf et ai., 2018). Assim, é possível fornecer K,
via mineral primário, como a biotita (mica trioctaedral), em quantidades
suficientes para o desenvolvimento de plantas, como constatado por Mojallali
e Weed (1978) no cultivo da soja (Glycine max (L.) Merrill].
Outra ilita, como a muscovita (dioctaedral), mesmo contendo K em sua
estrutura, não é eficiente em disponibilizar o nutriente. Ao compararem duas
ilitas como fonte de K às plantas de milho (Zea mays), Berthelin e Leyval
(1982) demostraram que a biotita forneceu mais K do que a muscovita.
Isso ocorre porque micas trioctaedrais (biotita) são mais susceptíveis ao
intemperismo do que dioctaedrais (muscovita), devido à distância da ligação
entre o K e o oxigênio (O). No caso das trioctaedrais, o K está mais distante
do O, enquanto na dioctaedrais está mais próximo, dificultando a quebra
da ligação. Outro fator é a direção da força de repulsão exercida pelo H.
Nas dioctaedrais, esta está voltada para o sítio octaedral vago, enquanto
nas trioctaedrais, a força é exercida diretamente sob os cátions na posição
octaedral (Fanning e Keramidas, 1977; Curi et ai., 2005), favorecendo a
expulsão do K.
Solos sem a presença de minerais potássicos, como os cauliníticos, podem
ter uma fração suficientemente grande de K "não trocável" ou K extraído
com HNO fervente (Rosolem e Steiner, 2017), e suportar o crescimento de
3
plantas por vários anos, embora também possa ocorrer minerais micáceos
agregados à caulinita (Melo et ai., 2000). Nestes tipos de solos, a fonte de
K para as plantas ou é via fertilizante ou do K adsorvido sob maior força de
retenção (K não trocável) em sítios específicos das lâminas de argila (Figura 2).
o K pode estar tamponado por outros cátions e, assim, não ser extraído
por extratores de trocas catiônicas. Solos ácidos podem ter a ocorrência
de interestratificação de minerais 2:1 com alumínio (AI), como vermiculitas
com hidroxi-AI nas entrecamadas (VHE), passando a ser mais resistente
ao intemperismo (Azevedo e Viciai-Torrado, 2009), com decréscimo na
disponibilidade de "K não trocável" dos minerais 2: 1, dificultando a saída
do K. Assim, próximo à rizosfera, do solo com VHE, constatou-se que não
há incremento do K não trocável (Figura 3), enquanto que, no solo com
vermiculita, sem interestratificado de AI, foi observado incremento (Volf et ai.,
2018). Embora os extratores não sejam capazes de retirar o K tarnponado
pelos oxi-hidróxidos de AI, a exsudação de compostos orgânicos na rizosfera
pode gerar complexantes com alumínio e, então, liberar o K para a solução.
- - ~- Floresta
7,0 - - - - • - - - - 20 a 60 cm
7 6,5
E
"O
c,U 6,0
E
E
w
>
5,5 l
TI
g 5,0
0
,ro
~
e:
4 ,5
---- ---- •
4 ,0 +----,-----.-.------,-----,-.------,---,-,------,----,- - . - - - ,
O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Distância da rizosfera, mm
Figura 3. Potássio não trocável em solo sob ambiente de floresta e solo cultivado
(camada de 20 a 60 cm). O solo de floresta contém, na mineralogia da
argila, vermiculita com hidróxido entrecamadas (VHE), ao passo que o
solo cultivado possui vermiculita. Barras verticais representam a diferença
mínima significativa.
Fonte: adaptada de Volf et ai. (2018).
900
o 400
e
~
Q) 200
"O
'-
oQ)
f-
100
Figura 4. Teores de K não trocável e trocável em solo fertilizado com K, por três
ciclos, em pousio. Barras verticais representam o erro padrão da média.
Fonte: adaptada de Volt (2019).
Nº de Desvio
Variável Média Mínimo Máximo
casos padrão
K trocável O a 20 cm (mg kg·1 ) 91 66 9,0 319 48
K HNO~ O a 20 cm (mg kg·1) 91 95 14 ,0 723 91
K não trocáve l O a 20 cm (mg 1<9·1 ) 91 29 0,0 '1 404 52
K trocável 20 a 40 cm (mg kg·1) 91 30 5,0 192 27
K HNO 3 20 a 40 cm (mg 1<9· 1) 91 58 9 ,0 531 71
K não trocável 20 a 40 cm (mg kg·1 ) 91 28 0,8 340 53
Razão Kt/KNT O a 20 cm<1> 91 11 0.5 118 13
Razão Kt/KNT 20 a 40 cm<1> 91 5,5 0.2 86 14
Razão entre a quantidade de K não trocavel e K trocável.
111
Dinâmica do K no solo
O fato de o K ser elemento constituinte de muitos minerais faz com que
ele tenha a dinâmica de um ciclo aberto, bem como por estar na forma
iônica (K*) no solo, tendendo ao equilíbrio entre as frações. A camada de
solo (arável ou subsuperfície), bem como o sistema de cultivo utilizado, são
fatores influenciadores da dinâmica deste nutriente.
ooI
no
I
,oo t
1:>o
I
,,,o
I
100
f
1m1
I
✓.ou
I
no
I
~,10
t
~"º
1
O n 10
(OM!J)
10 n 20
§
oi
u(\) ..... .....
~e 20o '10 · ' ....
.2 \
o
.... \
n.
\
'10 A 60 · .l
• Som I<
--A-- Com I<
Figura 5. Comportamento do K nüo trocl1vol, no porru do solo, com ou som
aplicação do K, ao longo do trõs anos do cultlvos. Aron om plontlo do
soja sob sistema do sucessão sojn (vorllo) o Urochlon rnzlzlonsls no
entressafra. Amostragem roallzada om pró plantlo do soja (novombro) 4
Perdas de K do sistema
o K disponlvel está negativamente relacionado a proporçl1o do areia
grossa e positivamente relacionado às quantidades de argila e slllo (Pai el ai.,
1999). Assim, maiores perdas por lixivlaç~o de K podorn sor esperadas em
solos arenosos do que nos solos argilosos (Malavolta, '1985). A llxlvlaç~o
de K abaixo da camada arável aumenta com as trixat:1 do oplicaçb1o do K,
mas o efeito é menos perceptlvel em solo argiloso, compornllvamonto tios
de textura média (Figura 6).
A llxlviação de I< em solos arolloso~ e flrgllouronoHo~. fortlllzi1clos
regularmente e com teores altos ele I<, dopo11c.l0 mais elo~ toorcm do I< do
400
O K trocável 0
■ K não trocável
'300
200
100
o
í
"'
.e
Ol
-100
~
<"O
E -200
(1)
iii
ºiii -300
o 200
e
~
Q)
"O o
o
1..),
e
<"O -200
iõ
CD
-400
-600
-800
-1000
-1200
o 300 600 900 1200 1500 1800
Dose de K aplicada, kg ha- 1
NH4 CI Eletroultrafillração
Classe de fertilidade
Profundidade
Extrator Muito Muito
de amostragem Baixa Adequada11' Alta
baixa alta
mg kg·1
O a 10 cm Mehlich-1 0-30 31-60 61-90 91-120 >120
Mehlich-3 0-30 31-0 61-90 91 -120 >120
Resina 0-28 29-56 57-84 85-112 >112
O a 20 cm Mehlich-1 0-40 41-80 81-120 121-160 > 160
Mehlich-3 0-40 41-80 81-120 121-160 > 160
Resina 0-34 35-68 69-102 103-137 >137
111 Valor
superior da faixa correspondente ao teor crítico ajustado.
Fonte: adaptado de Schlindwein el ai. (2011 ).
O K NA PLANTA
Funções
D
(J)
o
o
-
e
1\.:)
(X)
w o
:,·
w' OI•
.:::,. Maiato '2 3
N)
o...... i
OAA
, ~
, - __ P,
@"
o.
o
'° Vacúolo
i
PEP
Amido NADPH7
~ ~
'riose-fosfato
't:I
2.
º"
V>
V>
õº
i
DHAP- Glu-1P\
::,
o
V>
;;;·
(1)
3
OI
V>
o
Mesofilo celular
o
"O
Cltosol ATP ~ ~
::,
e,
NADPH+-§
Figura 7. Representação esquemática dos possíveis mecanismos de osmorregulação envolvendo o K•. Adaptada de
Hawkesford et ai. (2012). DHAP: di-hidroxiacetona fosfato; Glu-1P: glicose 1-fosfato; OAA: ácido oxalacético; PEP:
fosfoenolpiruvato; RuBP: carboxilase ribulose 1,5-bifosfato. A abertura dos estômatos se inicia pela redução do pH do
apoplasto das células-guarda. Contra o potencial elétrico, ocorre entrada de K• nos vacúolos, contrabalanceado por
c1· ou maiato. O influxo de K• também pode ativar a PEP carboxilase e, por consequência, maiato, sendo este último
transportado ao vacúolo como acompanhante do K•. O fechamento do estômato é induzido pelo rápido efluxo de K• e v.J
íons acompanhantes para o apoplasto da célula-guarda. o
v.J
304 Ciro Antonio Rosolem el ai.
(1 )
Em que:
Qª é o fluxo de água (m3 m 2 s· 1);
[K] é a concentração média de K na solução do solo (Oliveira et ai., 201 0a).
Pan~nn~. 1959);
Cs ó ;i concentraç~o do I< na soluçf.\o do solo foro do alcance das ralzes;
Cr representa a concentraç9o de K na soluçl1o do solo na rlzosfera;
L 6 a distâ ncia entre Cs e Cr.
12
10
·~ 8
'g
6
~
r-
~·"
'}
140
◊LA
125 0 LV/\
·,
e
E
N
1
E
110 ◊
õ ◊
E
:i.
u:
<:o
o
~
o
95
80 - + - - - - . - - - - - . - - - - . . . . . - - - - ~ - - ~
1,0 1, 1 1,2 1,3 1,4 1,5
Densidade do solo, g cm- 3
percorrido pelo nutriente (Costa et ai., 2009; Silva et ai., 2018). Contudo, é
necessário pontuar que o aumento da difusão do K devido à compactação
do solo não levará necessariamente ao aumento de sua absorção pelas
raízes, pois a compactação do solo é um dos fatores que mais restringem o
crescimento radicular. Portanto, o contato entre o K e as raízes será menor
devido à redução da quantidade de raízes no solo.
A temperatura também influencia a difusão do K no solo, pois a
viscosidade da água é aumentada quando há elevação da temperatura, e
há incremento na sua fluidez através dos canais do solo, favorecendo o
movimento do K (Gonçalves et ai., 2008; Ni et ai., 2019). Ainda, a energia
cinética dos íons é proporcional à temperatura do meio. Assim, o íon K·
se difundirá mais rapidamente em ambientes mais aquecidos. Na prática,
essa interação do movimento do K e a temperatura pode ser realmente
danosa em situação em que é feita a semeadura e a adubação potássica
no sulco, e ocorrem períodos de estiagem e altas temperaturas. Nesta
situação, as plântulas podem morrer devido à elevada difusão de K para
junto das ralzes, mesmo com pouca água disponível, causando aumento da
pressão osmótica e desidratação. Essa é mais uma vantagem de sistemas
de cultivo que permitem a manutenção de palha sobre o solo, a qual age
como isolante térmico, evitando picos de temperatura {Shen et ai., 201B:
Ni et ai., 2019).
é fei~o através plasmodesmas, que são canais que ligam as células desde
a epiderme até o endoderma.
b) APOPLÁSTICA/SIMPLÁSTICA, que se dá quando o nutriente transpõe
o ELA até a estria de Caspari, sendo então absorvido pelas células e então
transferido intracelularmente até o xilema. Embora haja trabalhos antigos
demonstrando que a CTC da parede celular pode interferir na relação entre
os íons que a atravessam, tais como Ca, AI e K, este papel foi questionado há
um bom tempo por Nye e Tinl<er (1 977), que reportaram que as propriedades
da parede celular seriam irrelevantes para a absorção de íons. Deste modo,
discussões sobre a diferença entre raízes de leguminosas, como a soja, e
de cereais, como o milho, em absorver K ficam prejudicadas.
N
PM AtAKT2/3
subunidade
Canal de K (KIRC) Carga de floema
o
.....
"° PM AtSKOR Canal de K (KORC) Carga de xilema Q
....
o
PM AtGORK Canal de K•(KORC) Eíluxo de K J>
~
CI
AtCNGC18
PM AtCNGC3, AtCNGC7, AtCNGC8 Canal de cátions Absorção de cátions
PM AtCNGC5, AtCNGC20
TP AtCNGC19, AtCNGC20
NO AtCNGC6, AtCNGC9, AtCNGC13, AtCNGC14,
AtCNCG15, AtCNGC16, AtCNGC17
GLR PM AtGLR3.3, AtGLR3.4 Canal de cátions (?)
Fon\e : adaptado de Waters e\ ai. (2013) e White e Bell (2017).
~~
QL'..:é.o d-. ~
Mtt. CF ~~-=
N'J ~.klR1 i . A:GL.R32.. .~ tSLR3.7 Ca12/ ce. ,-.zrcrs !::,r ~bc§: ~ =--=
ND -~ ~ 1 ..:i Cata ce a§Uors
~
?=. Nd A..'"GLR12. ..;..'"GLR1 .3 ..t;.tGLR2..1 , A:GLR2...2...
?
~.tGLRL3. ArGLR2..4. At-GLR2..5. AtGLH2..6.
A.tGLR2.7. A~LR2-.6. AtGLR2..9. AtGLR3 .1. ~
~ ;;_~LR3.6
-= KU? ,;'-i....:!....~'KT P~.t Ati·-LL!J<5 . .A.tKU?i . A!:l'\.-'UP2. AtKUP7. AtKUP11 Simpart,: K/H lmil!Xi:! ce ,.,
[\j
NO AtCHX1, AtCHX2, AtCHX3, AtCHX4, AtCHX5,
AtCHX6A, AtCHX7, AtCHX8, AtCHX9,
o
.....
\,!)
AtCHX10, AtCHX11 , AtCHX12, AtCHX14,
()
AtCHX15, AtCHX22, AtCHX24, AtCHX25, ~
o
AtCHX26, AtCHX27, AtCHX28 )>
::::1
NO AtCCX4
NO AtCCX2
Transporte H/K Redistribuição de auxina
MFS PM AtZIFL 1.3
Transporte H/K Redistribuição de auxina
TP AtZIFL1.1
Canal de cátions Efluxo de Na
HKT PM HKT1 ;1
Dinâmica do potássio no sistema solo-planta 313
Deficiência de K
Por se tratar de um nutriente móvel na planta, normalmente a deficiência
de K é descrita na literatura por se manifestar inicialmente nas folhas mais
velhas. Entretanto, tem sido demonstrado que isso nem sempre é observado,
como na soja deficiente em K, por exemplo. Nesse vegetal, pode ocorrer
Deficiência de K
4J
.
~1
:e
- - .....__~n
~
....
-.
,,
::
...."
li
li
li
..
CBL4 :
pelas proteínas CBL 1O, AIP1, AtKC1 e SYP121 ), responsável pela absorção
de K. O complexo CBL4-CIPK6 facilita a translocação do canal AKT2 para
a membrana citoplasmática. No tonoplasto, as proteínas CBL2 ou CBL3
interagem com a CIPK9 e ativam canais ou transportadores que liberam
K• do vacúolo para o citoplasma, ao passo que o fluxo inverso é mediado
pelo canal TPK1 .
Potencial de reciclagem
Embora O K possa ser perdido por tecidos vivos por gutação, isso não
será considerado neste capítulo. A lixiviação do K da palha de plantas de
Quantidade
Nome comum Nome cientifico de reslduo(2l K acumulado
Mg ha- 1 kg M9· 1
Mucuna-preta Mucuna pruriens 1-9 17
Aveia-preta Avena strigosa 2-12 30
Calopogônio Colopogonium mucunoides 4-6 15
Crambe Crambe abyssinica 1-3 32
Ervilhaca Vicia sativa 2-5 23
Braquiária ruziziensis Uroch/oa ruziziensis 2-15 28
Milho Zea mays 6-12 18
Mucuna-anã Mucuna deeringiana 2-4 10
Pé-de-galinha Eleusine coracana 3-12 22
Sorgo forrageiro Sorghum bicolor 5-16 16
Nabo forrageiro Raphanus sativus 2-9 37
Capim Tanzânia Panicum maximum 2-18 33
Capim Áries Panicum maximum 2-20 42
Feijão-de-porco Canavalia ensiformis 3-10 14
Labe-labe Dolichos lablab 3-8 14
Tremoço-branco Lupinus a/bus 3-8 19
Braquiária brizantha Uroch/oa brizantha 3-23 27
Milheto Pennisetum glaucum 2-12 25
Amendoim Arachis hypogaea 1-4 20
Soja perene Glycine wightii 4-6 18
Feijão-guandu Cajanus cajan 2-1 2 14
Soja G/ycine max 3-4 19
Crotalária Crotalaria spectabilis 3-8 22
Girassol Helianthus annuus 7-10 15
Crotalária Crotalaria juncea 5-14 14
Cana-de-açúcar Saccharum spp. 5-13 15
Kudzu tropical Pueraria phaseoloides 4-7 16
Triticale x Triticosecale Wittmack 1-5 48
Trigo Triticum aestivum 1-5 18
Arroz Oryza saliva 6-9 24
Quadro compilado por Thiago Assis Rodrigues Nogueira (Universidade Estadual Paulista •Júlio do
111
-
Mesquita FIiho"). m Os valores podem variar conforme idade da planta, tipo de solo, fertllldado, clilllA-
estação, densidade de semeadura, etc.
160 9000
K -······ Fragmentada - - - - Inteira
Matéria seca - Fragmentada - - - Inteira í
7200 .ero
128 -
.•,
\
\
\
Ol
..:.:
', \
... \
5400 .e
ro
ro
.·.
\
í
ro
96 •, \
\ a.
.e. ro
OI
\
',\
..., 'O
.:,,: \
·....' 3600 rl
~
--.
\ \
64 ai
.·.'..' ' C/)
....
·..'......... ·ê
32 .......... ....
... 1800 ni
·IU
·-...-: ...... ~
--
··-.::.-:::::.-:.-:.:-.-:......-r.r....
o
4',._.
o 40 50 60 70 80
o 10 20 30
Dias após a dessecação
15
··•·· Feijão guandu
---
1
.!:? Milhelo
"O
1
(tJ
e.
12
........ U. brizantha
o,
X . -t.r. P maxlmum
~ 9
Q.l
"O
o
,ro
u-
...
ro
(l)
.D
(l)
"O
ro
X
~
0,8
♦ U. decumbens
í
0,6
•... Milheto
Sorgo
E
E o Crotalária
í Triticale
ro
.e
0,5 - *
Ol
.:r.
o
• Aveia preta
u 0,3
ro
·;;
:8
~
0,2
o.o
o 16 32 48 64 80
Precipitação, mm
Figura 13. Taxa de liberação de K de algumas espécies utilizadas em rotação
de culturas e como plantas de cobertura, em função da quantidade de
chuva recebida.
Fonte: adaptada de Rosofem et ai. (2003b).
O K EM RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS
dos resíduos gerados podem ser fontes importantes dos principais nutrientes
necessários para o desenvolvimento das plantas. Alguns desses resíduos
são fontes importantes de K e o fato do elemento ter como característica
não fazer parte de quaisquer constituintes celulares (Epstein e Bloom, 2004)
faz com que não haja a necessidade da decomposição do material para
disponibilizá-lo.
O processamento das culturas, como cana-de-açúcar e café (Coffea sp.),
bem como da criação de aves, bovinos e suínos, gera grandes quantidades
de resíduos potencialmente reutilizáveis na própria cadeia.
A cana-de-açúcar gera, em média, 13 L de vinhaça para cada litro de
etanol produzido, bem como 35 kg de torta de filtro para cada 1 Mg de colmos
processados (Rossetto et ai., 2018). Outro subproduto da industrialização da
cana-de-açúcar é a cinza de caldeira proveniente da queima do bagaço de
cana, material este rico em K (Rossetto e Santiago, 2007). Cerca de 1 Mg de
colmos tem capacidade de gerar 5 kg de cinza, bem como 1 Mg de bagaço
tem a capacidade de gerar 25 kg de cinza após a combustão (Leme, 2005).
Na fabricação tanto de açúcar quanto de etanol, a extração do caldo
ocorre mediante a moagem dos colmos. Na obtenção de açúcar, a filtragem
do caldo extraído nas moendas, no filtro rotativo, em que é retido material
sólido, obtém-se a torta de filtro. No passado, somente gerava-se tal resíduo
na produção do açúcar, no entanto, atualmente, as unidades alcooleiras,
com a introdução de filtro rotativo, também obtêm este subproduto. A torta
de filtro pode ser compostada e enriquecida com gesso, fósforo (P), entre
outros, e aplicada no sulco de plantio ou mesmo em superfície no canteiro
na cana soca ou ainda em área total. No processo industrial do etanol, o
mosto (caldo, melaço ou a mistura de ambos), após fermentação, passa pela
destilação e este processo gera como resíduo a vinhaça (Rosseto et ai., 2018).
A aplicação de vinhaça, no geral, é feita via fertirrigação, em aplicações na
superfície do solo.
o beneficiamento dos frutos de café gera a mesma proporção de grãos
e resíduos (Brum, 2007). Um dos processos de beneficiamento dos grãos
de café consiste na separação do grão da polpa. Isso pode ser feito via seca
(produção da casaca), que consiste na secagem do grão integral logo após
a colheita, ou via úmida (produção da polpa), separando primeiro a polpa
e casca, e, depois, se seca o grão e retira-se o pergaminho, os quais são
compostos por casca, polpa ou mucilagem, pergaminho e película prateada
(Matiello, 1991 ; Zoca, 2012).
A criação intensiva de animais, principalmente em ambientes confinados,
produz grande quantidade de resíduos por área. Neste caso, os principais
400
1==:::J K absorvido, kg ha- 1
~ Produtividade de colmos, Mg ha- 1
350
a a
300 a
75
D~
b
b
~ ~
a
íl íl
- b
ab
-
- ~
50
li
25
o .....___.........,,.,.......___.L-L~-____JL-L,..1--L------'-...L,J:........l..---
NK 25 m3 ha- 1 50 m3 ha- 1 100 m3 ha-1
Palha de café
De natureza celulósica, a casca do grão do café pode ser utilizada como
adubo orgânico em solos pobres em K e a sua liberação destes resíduos pode
3
7
E 2
"O
u
o 1
E
E
o o
~ 7
o
e
~
Q)
6
"O
....
o 5
Q)
.....
4
2
. ... ....
.
....
1
't' ,,
't'
o
o 100 200 300 400 500 600
Equivalente em ~ O aplicado, kg ha-1
D.
(fl
o
9
-
o
N Ci
00
w D
'
t.,.; 3
.:::.
Quadro 6. Produção de resíduos das culturas de arroz, café e cana-de-açúcar, e teor de K nos resíduos gerados
n·
~
N a.
-'°
o
Cultura
Produção Subproduto do Fator Rendimento anual de Efluentes
Teor de K nos resíduos
o
ü
Q.
(em mil Mg)(2 l beneficiamento residual(31 resíduos (em mil Mg) (m3)(.:1 0-
r.r,
V,
õ.
Café<21 6.538 Casca de café 50 % 3.283 - 23 9 kg•l(SJ
3
Cana-de-açúcar 615.840 Bagaço 25-30 % 153.960-184.752 - 2,2-2,5 g kg·1 (nas cinzas)l5 1 r.n
~
~
Torta de filtro 3-4 % 18.475-24.634 - 0,56 g kg·1 (70 % umidade)17> :::J
w
N
'°
330 Ciro Antonio Rosolem el ai.
Resíduos de anin1ais
200
'7
Cl
~ 150
O)
E
ã>
ze 40
o
a.
C/1
=o
~
30
Fração do K no solo
Tratamento
K na solução K trocável K não trocável
mg kg·1
Controle 20 b( 1l 69 c 649 a
N + P (NK) 22 b 76 b 657 a
Esterco de curral (ECR) 23 b 73 bc 662 a
NK + ECR 28 a 87 a 656 a
<11 Médias
com letras em comum não diferem entre si (P > 0,05).
Fonte: adaptado de Das el ai. (2018).
/\vlll, v~ .. M111111co 11, Fl1111uhodo E/\P. Cnrnr1 do nvltirlo: nu11t11111h1, ruullllLnçl\o, u~o como
11llnt1111tn II l1 11 llll1u11ll> Co11có1dln: l:rnlm1pn CNPS/\; 190~. (Clrt,1111,r 1t,c11icn, 10).
n:irhnr S/\ Soll nulrlu11I lJlonvnlloblllly: n mochonlstlc 11pproncl1 2nd ocJ. Now York: John
Wlluy, 100(,.
Bnrru P, Buroor G. VolcJo 8 How olomont trnnslocallon by rlonts mny ntablllzo llllllc clays ln
tito our lm :o oi tun1r>omto r.ollo. Gooclorrno. 2009; 151 :22-30.
131 1rr(1 P, Voldo B, Catol N, AbbmJlo L. Soll-plont polosslum transíor: lmpact or planl acllvily
on clny ,nlnuroln on i;oon írom X-ray dlffrocllon. Planl Soll. 2007;292:137-46.
Bnno:1 1, W1lllamG JR, Golsor T. Modollna soll nulriont llrnltollons to crop proclucllon ln semlarld
N E o i 13rozll wlth a modlllod EPIC vorslon 1. Chanuou ln lhe sourco coclo of lho mocJel. Ecol
Modol. 2004 , 17U·441 -56.
Bobú t=v, Rollm MM, Podrosa EM, SIiva GB, Ollvalro VS. Avallaçüo de solos sob diferentes
puriocJno do rrpllcaçno com vlnlmço. Rov Bros Eng Aur Amb. 2009;13:781-7.
Bonlpnl DS, Poorlclw NS. Nonoxchanaooblo I< reloaso anel supplylng powor or lnclo-Gangellc
olluvlul solh;. Goodormn. 2002; 108; 107-206.
Bonlloo VM, Carvulho MS, Rooonclo AV, Polldoro JC, BornarcJI ACC, Ollvelra FA. Potássio,
côlclo u 111Du116olo. ln: Prochnow LI, Cosarln V, Stlpp SR, editores. Boas práticas para uso
oflci0nlo do fortlllzuntus. Plraclcobo: IPNI; 2010. v. 2. p. 133-204.
Brllo Fl, Rolirn MM, Podroso EMR. Teorm1 do polósslo o sódio no llxlvlado e em solos após
n opllcac;Oo e.lo vinhaça. r~ov Brno Eno /\gr Anib. 2009;0:52-6.
Caloneno JC, Foloni JSS, Rosolem CA. Llxlviação de potássio da palha de plantas de
cobertura c m diferentes estádios de senescência após a dessecação química. Rev Sras
Cienc Solo 2005:29:99-108.
Calonego JC, Gil FC, Rocco VF, Santos EA. Persistência e liberação de nutrientes de palha
de milho, braquiária e labe-labe. Biosci J. 2012;28:770-81.
Calonego JC, Rosolem CA. Phosphorus and potassium balance in a corn-soybean rotation
under no-1111 élnd chiseling. Nutr Cycl Agroecosys. 2013;96:123-31 .
Carmeis Filho ACA, Crusciol CAC, Nascente AS, Mauad M. Garcia RA. lnfluence of potassium
levels on root growth and nutrient uptake of upland rice cultivars. Rev Caatinga. 2017;30:32-44.
Chaves E, Pedron FA, Melo VF, Dalmolin RSD. Reserva mineral de K por diferentes métodos
em Argissolos subtropicais. Rev Bras Cienc Solo. 2015;39:1088-99.
Ciampitti IA, Camberato JJ, Murrell ST, Vyn TJ. Maize nutrient accumulation and partitioning
in response to plant density and nitrogen rate: 1. Macronutrients. Agron J. 2013;105:783-95.
Coelho FS, Verlengia F. Fertilidade do solo. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola
Agronômico; 1988.
Companhia Nacional de Abastecimento - Conab. Acompanhamento de saíra brasileira: café.
Safra 2019, Primeiro levantamento. Brasília, DF: 2019a.
Companhia Nacional de Abastecimento - Conab. Acompanhamento de safra brasileira: café.
Safra 2018/2019, Quarto levantamento. Brasilia, DF: 2019b.
Costa CHM, Crusclol CAC, Soratto RP, Ferrari Neto J. Phytomass decompositlon and nutrients
release from pearl mlllet, gulnea grass and palisade grass. Biasei J. 2016b;32:1191-203.
Costa CHM, Crusciol CAC, Soratlo RP, Ferrari Neto J. Persistência e liberação de elementos
da fitomassa do consórcio crotalária com milheto sob fragmentação. Rev Cienc Agron.
2014;45:197-208.
Costa CHM. Crusciol CAC, Soratto RP, Ferrari Neto J. Persistência e liberação de
macronutrientes e sillcio da fitomassa de crotalária em função da fragmentação. Biasei J .
2012;28:384-94.
Costa CHM, Crusciol CAC, Soratto RP, Ferrari Neto J, Moro E. Nilrogen fertilization on
palisadegrass: phytomass decomposilion and nutrients release. Pesq Agropec Tropic.
2016a;46:159-68.
Costa JPV, Barros NF, Bastos AL, Albuquerque AW. lnfluence of water content and soil
compactlon on tlle potasslum diffusion flow lnto soil. Rev Bras Eng Agr Amb. 2009:13:56-62.
Crusclol CAC, Cotlica RL, Uma EV, Andreotti M, Moro E, Marcon E. Persistência de palhada e
liberação de nutrientes do nabo forrageiro no plantio díreto. Pesq Agropec Sras. 2005;40:161-8.
Crusclol CAC Ferrari Noto J, Soratto RP, Costa CHM Cycllng of nutrients and silicon
ln plgeonpea · and pearl millet monocultura and lntercropping. Rev Sras Cienc Solo.
2013;37:1628-40.
Crusc,ol CAC, Nascente AS, Borghi E, Soratto RP, Martins PO. lmproving soil fertility and
crop yield in a tropical region with palisadegrass cover crops Agron J. 2015;107:2271-80.
Crusciol CAC, Soratto RP, Rosolem CA. Manejo do potássio e enxofre no sistema plantio
direto. ln· Fonseca AF. Caires EF, Barth G, editores. Fertilidade do solo e nutrição de plantas
no sistema plantio direto. Ponta Grossa: Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos
Gerais; 2011 . p. 131-64.
Curl N. Kampf N, Marques JJ. Mineralogia e íormas de potássio em solos brasileiros. ln:
Yamada T, Roberts TL, editores. Potássio na agricultura brasileira. Piracicaba: Potafos; 2005.
p. 71 -91.
Dreyer 1, Gomez-Porras JLG, Riedelsberger J. The potassium battery: a mobile energy source
for transport processes in plant vascular tissues. New Phytol. 2017;216:1049-53.
Eckert DJ. Chemical attributes of soils subjected to no-till cropping with rye cover crops. Soil
Sei Soe Am J . 1991 ;55:405-9.
Eckhardt DP, Redin M , Santana NA, Conti LD, Dominguez J, Jacques RJS, Antoniolli 21.
Caltle manure bioconversion effect on lhe availability of nitrogen, phosphorus, and potassium
ln soll. Rev Sras Cienc Solo. 2018;42:e0170327.
Eichert T. Femândez V. Uptake and release of elements by leaves and other aerial parts. ln:
Marscher P, editor. Marschner's mineral nutrition of higher plants. 3rd ed. London: Academic
Press; 2012. p. 71-89.
Epslein E, Rains DW, Elzam OE. Resolution of dual mechanisms of potassium absorption
by barley rools. PNAS. 1963;49:684-92.
Ernani PR, Almeida JA, Santos FC. Potássio. ln: Novais RF, Alvarez v VH, Barros NF,
Fontes RLF, Canlarulti RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa, MG: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo; 2007. p. 551-94.
Fageria NK. The use or nutrienls ln crop plants. Boca Raton: CRC Press; 2009.
Fonnlng OS, Kernmldas VZ . Mlcas. ln: Dixon JB, Weed SB, edltors. Minerais ln 5011
c,nvironmenls. Madlson: Soil Science Society or America Journal; 1977 p. 195-252
Farmaha BS, Fernandez FG, Nafziger ED. Soybean seed composition, aboveground growth.
and nutrient accumulation with phosphorus and potassium fertilization in no-till and strip-till.
Agron J. 2012;104:1006-15.
Fernandes MS, Santos LA, Souza Regina. Absorção de nutrientes ln: Fernandes MS, Souza
SR. Sanlos LA, editores. Nutrição mineral de plantas. 2. ed. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira
de Ciência do Solo; 2018. p. 125-66.
Ferrari Neto J, Crusciol CAC, Soratto RP, Costa CHM. Consórcio de guandu-anão com milheto:
persistência e liberação de macronutrientes e silício da fitomassa. Bragantia. 2012;71 :264-72.
Foloni JSS, Rosolem CA. Potassium balance in soybean grown under no-till. ln: Proceedings
of the 4th lntemational Crop Science Congress; 2004; Brisbane. Brisbane: lnternational Crop
Science Society; 2004.
Garcia RA, Crusciol CAC, Calonego JC, Rosolem CA. Potassium cycling in a corn-brachiaria
cropping system. Eur J Agron. 2008;28:579-85.
Giacomini SJ, Aita C, Vendruscolo ERO, Cubilla M, Nicoloso RS, Fries MR. Matéria seca,
relação C/N e acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio em misturas de plantas de cobertura
de solo. Rev Sras Cienc Solo. 2003;27:325-34.
Gibrat R, Grouzis JP, Rigaud J, Grignon C. Potassium stimulation of corn root plasmalemma
ATPase: li. H-pumping in native and reconstituted vesicles with purified ATPase. Plant Physio1.
1990;93:1183-9.
Gommers A, Thiry Y, Delvaux B. Rhizospheric mobilization and plant uptake of radiocesium
from weathered soils: 1. lnfluence of potassium depletion. J Environ Qual. 2005;34:2167-73.
Gonçalves AD, Miranda JH, Rossi P, Sabadin JF, Kamogawa MY. Temperature effect in
potassium and nitrate ians ln soil transport. Eng Agric. 2008;28:438-47.
Good AG, Shrawat AK, Muench DG. Can less yield more? Is reducing nutrient input into lhe
environment compatible wilh maintaining crop produclion? Trends Piant Sei. 2004;9:597-605.
Goulding KWT, Johnston AE, Mallarino AP. What can long-terrn experiments teach us about
potassium management? ln: Proceedings for lhe Frontiers of Potassium Science Conference;
2017; Rome. Rome:lnternational Plant Nutrition l nstitute; 2017.
Goulding KWT, Loveland PJ. The classification and mapping of potassium reserves in soils
of England and Wales. Soil Sei Soe Am J. 1986; 37:555-65.
Gregory PJ, Crawford DV, Mcgowan M. Nutrient relations ar winter wheat. 1. Accumulation
and distribution of Na K, Ca, Mg, P, S and N. J Agric Sei. 1979;93:485-94.
Hanway JJ, Weber CR. Accumulation of N, P, and K by soybean (Glycine max (L.) Merrill)
plants. Agron J. 1971 ;63:406-8.
Hawkesrord M, Horst w, Kichey T. Lambers H, Schjoerring J, M0ller IS, White P. Functions
ar macronutrients. ln: Marscher P, editor. Marschner's mineral nutrilion of higher planls. 3rd
ed. London: Academic Press; 2012. p. 135-89.
Hosseinpour A. Sinegani AAS. EvaluatinÇJ garlic available polassium with chemical extractants.
Commun Soil Sei Plant Anal. 2004;35:2 147-59.
Hua119 fJM. F,•ldspars oliv1nes. pyroxenes and arnphlbolF;S. in: Dixon JB, Weed SB, editors.
Mineíals in soil environments. Madison: Soil Sei Soe; /\rn J í 977 p. 533-602.
Instituto Brasileiro \.!,; Geografia e Estatística - IBGE. Prcd 1Jt;:ào da pecuária municipal. Rio
de Janeiro· 16GE: 201 8.
Kaminski J, lv1oterle DF, Rheinheimer DOS, Gatiboni LC. Brunello G. Potassium availability
in a hapludalí soil under long term íertilization. Rev Bras Cienc Solo. 2010;34:783-91 .
Khan SA, Mulvaney RL. Ellsworth TR. The potassium paradox: lmplications for soil fertility,
crop production and human health. Renew Agr Food Syst. 2014;29:3-27.
Konzen EA. Alvarenga RC. Fertilidade de solos: adubação orgânica. Sete Lagoas: Embrapa
Milho e Sorgo; 2008.
Leme RM. Estimativa das emissões de poluentes atmosféricos e uso da água na produção
de eletricidade com biomassa de cana-de-açúcar [dissertação]. Campinas: Universidade
Estadual de Campinas; 2015.
Liu L. Bates TE. Evaluation of soll extractants for prediction of plant-avallable potassium in
Ontario soils. Can J Soil Sei. 1990;70:607-15.
Maathuis FJM. Physiological functions of mineral macronutrients. Curr Opin Plant Biai.
2009; 12:250-8.
Malavolta E. Potassium status of tropical and subtropical region soils. ln: Munson RD, editor.
Potassium in agriculture. Madison: ASA, CSSA e SSSA; 1985. p. 163-200.
Marschner P, Rengel Z. Nutrient availability in soils. ln: Marscher P, editor. Marschner's mineral
nutrilion of higher planls. 3rd ed. London: Academic Press; 2012. p. 315-30.
Me Lean EO. Watson ME. Soil measurements or plant-available potassium. ln: Munson RD,
editor. Potassium in agriculture. Madison: ASA, CSSA e SSSA; 1985. p. 277-308.
Medeiros ,IS, Oliveira FHT, Arruda JA, Vieira MS, Fontes MPF. Eficiência de extratores
de potássio disponível em solos do estado da Paraíba com graus de desenvolvimento
pedogenético diferentes. Rev Bras Cienc Solo. 2010;34:183-94.
Melo VF. Castilho RMV, Pinto LFS. Reserva mineral do solo. ln: Melo VF, Alleoni LRF, editores.
Quimica e mineralogia do solo: conceitos básicos. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo; 2009. Parte 1. p. 252-332.
Melo VF, Corrêa GF, Maschio PA, Ribeiro NA, Lima VC. Importância das espécies minerais
no potássio total da fração argila de solos do Triângulo Mineiro. Rev Sras Cienc Solo.
2003;27:807-19.
Melo VF, Novais RF, Fontes MPF, Schaeíer CEGR. Potássio e magnésio em minerais das
frações areia e sille de diferentes solos. Rev Sras Cienc Solo. 2000;24:269-84.
Meurer EJ, Tiecher T, Mattiello L. Potássio. ln: Fernandes MS, Souza SR, Santos LA, editores.
Nutrição mineral de plantas. 2. ed. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo;
2018. p. 429-64.
Michard E, Dreyer 1, Lacombe 8, Sentenac H, Thibaud JB. lnward rectification oí lhe ATK2
channel abolished by voltage-dependent phosphorylation. Plant J. 2005;44:783-97.
Mojallali H, Weed SB. Weathering or micas by mycorrhizal soybean plants. Soil Sei Soe Am
J . 1978;42:367-72.
Moran-Salazar RG, Lizarraga ALS, Campos RJ, Vazquez DG, Marmolejo ENM, Dendooven
L, Ramos SMC. Utilization ar vinasses as soil amendment: consequences and perspectives.
Springerplus. 2016;5:1-11 .
Moterle DF, Kaminski J, Rhelnheimer OS, Caner L, Bortoluzzi EC. lmpact or potassium
fertilization and potassium uptake by plants on soil clay mineral assemblage in South Brazil.
Plant Soil. 2016;406:157-72.
Nachtigall GR, van Raij B. Análise e interpretação do potássio no solo. ln: Yamada T, Roberts
TL, editores. Potássio na agricultura brasileira. Piracicaba: Potaíos; 2005. p. 93-114.
Nascimento JAM, Souto JS, Cavalcante LF, Medeiros SAS, Pereira WE. Produção de melancia
em solo adubado com esterco bovino e potássio. Rev Bras Cienc Solo. 2017;12:122-7.
Neves LS, Ernani PR, Simonete MA. Mobilidade de potássio em solos decorrente da adição
de doses de cloreto de potássio. Rev Sras Cienc Solo. 2009;33:25-32.
Nieves-Cordones M, Alemán F, Martínez V, Rublo F. K' uptake in plant roots. The systems
involved, their regulalion and parallels in other organisms. J Plant Physiol. 2014; 171 :688-95.
Nitsos RE, Evans HJ. Effects of univalent cations on the activily of particulate starch synthetase.
Plant Physiol. 1969:44:1260-6.
Novais RF, Mello JWV. Relação solo-planta. ln: Novais RF, Alvarez V VH, Barros NF, Fontes
RLF, cantarutti RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira
de Ciência do Solo; 2007. p. 133-204.
Nye PH, Tinl<er PB. Solute movement in the soil-root system. Oxford: Blacwell Scientific
Publications: 1977
Oliveira ED, Freire FJ, Oliveira RD, Freire MBGS, Simões Neto DE, Silva SD. Extração e
exportaç.ão de nutrientes por variedades de cana-de-açúcar cultívadas sob irrigação plena.
Rev Sras Cienc Solo 201 0b;34 ·1343-52.
Oliveira EMM, Ruiz HA, Alvarez V VH, Ferreira PA, Costa FO, Almeida ICC. Nutrient supply
by m2ss ílow and diffusion to maize plants in response lo soli aggregate size and water
potentia1. Rev Bras Cienc Solo 2010a;34:317-27.
Oliveira RH. Rosolem CA, Trigueiro RM. Importância do fluxo de massa e difusão no suprimento
de potássio ao algodoeiro como variável de água e potássio no solo. Rev Sras Cienc Solo.
2004 ;28:439-45.
Oltmans RR, Mallarino AP. Potassium uptake by corn and soybean, recycling to soil and
impacl on soil test potassium. Sai! Sei SocAm J. 2015;79:314-27.
Pai Y, Gilkes RJ, Wong MTF. The forms of potassium and potassium adsorption in some
virgin soils from south-westem Australia. Aust J Soil Res. 1999;37:696-710.
Paola A, Pierre B. Vincenza C, Vincenzo DM, Bruce V. Short therm clay mineral release
and re-capture of potassium in a Zea mays field experiment. Geoderma. 2016;264:54-60.
Paula MB, Holanda FSR. Mesquita HA, Carvalho VD. Uso da vinhaça no abacaxizeiro em
solo de baixo potencial de produção. Pesq Agropec Sras. 1999;7:1217-22.
van Raij B, Cantarella H, Quaggio JA, Furlani AMC. Recomendação de adubação e calagem
para o Estado de São Paulo. 2 ed. Campinas: !AC; 1996. p. 1-281
Rosolem CA, Bessa AM, Pereira HFM. Dinâmica do potássio no solo e nutrição potássica
da soja. Pesq Agropec Sras. 1993;28:1045-54.
Rosolem CA, Calonego JC. Phosphorus and potassium budget in the soil-plant system in
crop rotations under no-til!. Soil Till Res. 2013;126:127-33.
Rosolem CA, Calonego JC, Foloni JSS. Potassium leaching from millet straw as affected by
rainfall and potassium rates. Commun Soil Sei Plant Anal. 2005;36:1063-74.
Rosolem CA. Calonego JC, Foloni JSS. Lixiviação de potássio da palha de espécies de
cobertura de solo de acordo com a quantidade de chuva aplicada. Rev Sras Cienc Solo.
2003b;27:355-62.
Rosolem CA. Machado JR, Ribeiro DBO. Formas de potássio no solo e nutrição potássica
da soja. Rev Bras Cienc Solo. 1988;12:121-5.
Rosolem CA, Mateus GP, Godoy LJG. Fellran JC, Brancaliao SR. Morfologia radicular e
suprimento de potássio às raízes de milheto de acordo com a disponibilidade de água 8
potássio. Rev Bras Cienc Solo. 2003a;27:875-84.
Rosolem CA. Santos FP, Foloni JSS, Calonego JC. Potássio no solo em consequência ela
adubação sobre a palha de milheto e chuva simulada. Pesq Agropec Sras. 2006;41 : 1033·4 º·
T6pico~ Ci. Sulo, 10:283-34 J , 2019
Dinâmica do potássio no sistema solo-planta 339
Rosolem CA, Sgariboldi T, Garcia RA, Calonego JC. Potassium leaching as affected by soil
texture and residual fertilization in tropical soils. Commun Soil Sei Plant Anal. 2010;41 :1934-43.
Rosolem CA, Steiner F. Effects of soil texture and rates of K input on potassium balance in
tropical soil. Eur J Soil Sei. 2017;68:658-66.
Rossetto R, Crusciol CAC, Cantarella H, Carmo JB, Nascimento CAC. Residue uses and
environment sustainability. ln: Singh P, Tiwari AK, editors. Sustanable sugarcane production.
Oakville: Apple Academic Press; 2018. p. 161-88.
Rossetto R. Santiago AD. Adubação: resíduos alternativos. Brasília, DF: Embrapa. 2007.
Sandhu N , Raman KA, Torres RO, Audebert A, Dardou A, Kumar A, Henry A. Rice root
architectural plasticity traits and genetic regions for adaptability to variable cultivation and
stress conditions. Piant Physiol. 2016;171 :2562-76.
Santos IA, Nogueira LAH. Estudo energético do esterco bovino: seu valor de substituição e
impacto da biodigestão anaeróbia. Rev Agrogeoambiental. 2012;4:41-9.
Santos TMB, Lucas JRJ. Utilização de resíduos da avicultura de corte para a produção de
energia. ln: Zootec 2003: V Congresso Internacional de Zootecnia, XIII Congresso Nacional
de Zootecnia; 2003; Uberaba. Uberaba: 2003. p. 131-41 .
Sattelmacher B, Horst WJ, Becker HC. Factors that contribute to genetic varialion for nutrient
efficiency of crop plants. J Plant Nutr Soil Se. 1994;157:215-24.
Scherer EE, Baldissera IT, Nunes Nesi C. Propriedades químicas de um Latossolo Vermelho
sob plantio direto e adubação com esterco de suínos. Rev Bras Cienc Solo. 2007;31 :123-31.
Schneider VE, Peresin D, Trentin AC, Bortolin TA, Sambuichi RHR. Diagnóstico dos reslduos
orgânicos do setor agrossilvopastoril e agroindústrias associadas: relatório de pesquisa.
Brasília: lpea; 2012.
Schomberg HH, Steiner JL. Nutrient dynamics of crop residues decomposing on a fallow
no-till soil surface. Soil Sei Soe Am J. 1999;63:607-13.
Schroeder JI, Ward JM, Gassmann W. Perspectives on the physiology and structure of
inward reclifying K· channels in higher plants: biophysical implications for K· uptake. Annu
Rev Biophys Biornai Struct. 1994;23:441-71 .
Shen Y, Mclaughlin N, Zhang X, Xu M, Llang A . Effecl of tillage and crop rosidue on s011
temperature following planting for a Black soil ín Northeasl China Sei Rep. 2018;8·4500.
Shín R. PotassiulT' sensing, signnling, and transport: towmd lmprovecl potassium use efficiency
ln plar,ts ln· Hossain MA. l<amiy;i T. Burrill DJ, Tran LP, Fujiwnrn T, editors. Plant macronutrient
use efficlcncy London·Academic Press; 2017. p. 149-63
Shin R. Strategies for improving potassium use efílciency ln plonls Mol Cells. 2014;37:575-84.
Silva APM. Bono JA, Pereira FDA. Aplicação de vinhaça na cultura da cana-de-açúcar: Efeito
no solo e na produtividade de colmos. Rev Bras Eng Agr Amb. 2014;18:38-43.
Silva GA, Ferreira SL, Souza GR, Silva JA, Pagliuso JD. Utilizalion of a new approach for
lhe potassium concentration of sugarcane vlnasse by reverse osmosis: case study. ln! J
Environ Sei Technol. 2019;1-6.
Silva SR. Barros NF, Silva IR, Comerford NB. Diffusive fluxes or phosphorus, potassium
and rnetallic rnicroelements as aífected by soil compaction. Cornmun Soil Sei Plant Anal.
2018;49:2369-78.
Soobadar A. Kwong NKR. lmpact of hlgh rates of vinasse on some pertinent soil characteristics
and on sugarcane yield in Mauritius. J Sustain Agr. 2012;36:36-53.
Soratto RP, Crusciol CAC, Costa CHM, Ferrari Neto J, Castro GSA. Produção, decomposição e
ciclagem de nutrientes em resíduos de crotalária e milheto, cultivados solteiros e consorciados.
Pesq Agropec Sras. 2012;47:1462-70.
Soremi AO. Adetunji MT, Adejuyigbe CO, Bodunde JG, Azeez JO. lnfluence of organic
manure on phosphorus and potassium fractions ln soil planted with soybean. Aust J Crop
Sei. 2017;14:1 -11.
Sousa DMG, Lobato E. Correção do solo e adubação da cultura da soja. Planatlina: Embrapa
CPAC; 1996. (Circular técnica, 33).
Sparks DL. Potassium dynamícs ln solls. ln: Stewart BA, editor. Advances in soil sclence.
New York: Springer-Verlag; 1987. p. 1-63.
Szczerba MW. Britto DT, Kronzucker HJ. K· transport in plants: Physiology and molecular
bíology. J Piant Physiol. 2009;166:447-66.
Volf MR. Formas e disponibilidade de potássio nos solos do Vale do Araguaia [dlssertaçii 0 1
Rio Verde: Universidade de Rio Verde; 2015.
Volf MR. Benites VM, Rosolem CA, Crusciol CAC, Moraes MF, Menezes JF, Silva AC. Sill as
K sourc:e for crops in tropical soils. ln: Proceedings for the Frontiers of Potassium Science
Conference: 2017; Rome. Rome:lnternalional Plant Nutrition lnstilute; 2017.
Volf MR, Guimarães TM, Scudelelli D, Cruz IV, Rosolem CA. Potassium dynamics in ruzigrass
rhizosphere. Rev Bras Cienc Solo. 2018;42:e0170370.
Wang HY, Shen OH, Zhou JM, Wang J, Du CW, Chen XQ. Plants use altemative strategies
to utilize nonexchangeable potasslum in minerais. Plant Soll. 2011 ;343:209-20.
Wang JJ, Harrell DL, Bell PF. Potassium buífering characteristics of three soils low in
exchangeable potassium. Soil Sei Soe Am J. 2004;68:654-61 .
Wang Y, Wang Y, Li B, Xiong C, Eneji AE, Zhang M, Li F, Tian X, Li Z. The cotton high-
affinity K· transporter, GhHAK5a, is essentlal for shoot regulation of K· uptake in root under
potassium deficiency. Plant Cell Physiol. 2019;60:888-99.
Wang Y, Wu W. Potassium transport and signaling in higher plants. Annu Rev Plant Bio.
2013:64:451-76.
White PJ. lon uptake mechanisms of individual cells and roots: short-distance transport. ln:
Marscher P, editor. Marschner's mineral nutrition of higher plants. 3rd ed. London: Academic
Press; 2012. p. 7-47.
White P, Bell MJ. The genetics of potassium uptake and utilization in plants. ln: Proceedings
for the Frontiers of Potassium Science Conference; 2017; Rome. Rome:lntemational Plant
Nutrition lnstitute; 2017.
White PJ, Hammond JP, King GJ, Bowen HC, Hayden RM , Meacham MC, Spracklen WP,
Broadley MR. Genetics analysis of potassium use efficiency ln Brassica oleracea. Ann Bot.
2009;105:1199-21 o.
White PJ, Karley AJ . Potassium. ln: Hell R, Mendel R, editors. Cell biology of metais and
nutrients in plants. Dordrecht: Springer; 2009. p. 199-224.
Zeng QZ, Brown PH. Soil potasslum mobility and uptake by com under differenlial soil
moisture regimes. Plant Soil. 2000;221:121 -34.
Zhang FS, Ma J, Cao YP. Phosphorus deficiency enhances root exudation of low-molecular
weight organic acids and utilizalion of sparingly soluble inorganic phosphates by radish
(Raghanus satiuvs L.) and rape (Brassica napus L.) plants. Plant Soil, 1997;196:261-4,
Zoca SM. Avaliação da liberação de potássio por resíduos do beneficio de café [dissertação).
Botucatu: Universidade Estadual Paulista; 2012.
INTRODUÇÃO
53,074
00 70
llO 00
70
GO 1,0
50
"º30
lJ
40 10.873
30 10.042 20 U.626 4.785
20
10
o_.___~ _
'100 O
10 7._
-:,04 ,--íJ-
Q l-::;:::::..-. . . ; ; : : , - - ~ - - r1- - r - ' 1. _ J
- ~ 7
'oº'
(\]
<::,
,,v
n<::, ~<-:)
,(o<::, ,
'\<:)
-,
~<:)
Potássio, mg dm...J
(Galrão, 2004; Abreu et ai., 2007, Moraes et ai., 2016a). Assim, a adição
de insumos para o condicionamento da fertilidade eleva a disponibilidade
de nutrientes no solo, em maior ou menor grau, podendo criar estoques
suficientes para cobrir a demanda de cultivas subsequentes, dependendo
do nutriente e das caracteristicas do solo, dentre outros fatores.
O efeito residual normalmente já se expressa a partir das primeiras
aplicações de nutrientes em solos nunca cultivados e tende a se tornar
mais evidente à medida que essas práticas são repetidas numa mesma
área. Em sistemas de produção com maior investimento tecnológico e uso
mais intensivo de adubos e corretivos, geralmente verifica-se que nutrientes,
como P, Ca, Mg e Zn, apresentam tempo de residência mais prolongado e
tendem a se acumular no sistema, com nítido reflexo em elevação dos teores
disponíveis na análise de solo. Comportamento intermediário se percebe no
caso do K, S e cobre (Cu), cuja disponibilidade pode oscilar de forma um
pouco mais abrupta, a depender do balanço entre as quantidades fornecidas
e a demanda pelas culturas. Já para nitrogênio (N) e boro (B), sabe-se
que a permanência em condições de aproveitamento pelas plantas tende a
ser transiente, caracterizando baixo efeito residual, mesmo com adubações
frequentes e doses relativamente elevadas (Resende et ai., 2016a).
O nitrogênio geralmente não permanece disponível por prazo longo após o
seu fornecimento na forma de fertilizante mineral, por se tratar de um elemento
muito propenso a transformações e perdas, principalmente por lixiviação e
volatilização (Cantarella, 2007). Entretanto, os niveis e a dinâmica da MOS,
assim como a quantidade e a relação C/N dos restos culturais, são fortes
condicionantes da disponibilidade de N e sua contribuição para o balanço
desse nutriente nos sistemas de produção não pode ser ignorada. No caso
do B, a retenção na camada arável é relativamente fraca, sendo removido
por lixiviação (Rosolem e Bíscaro, 2007). Além disso, a análise de solo por
extração com água quente, método largamente utilizado em laboratórios
brasileiros, apresenta limitações (Abreu et ai., 2007) e nem sempre expressa
a real disponibilidade desse micronutriente às plantas.
Talvez o p seja o nutriente mais emblemático relacionado ao
enriquecimento cumulativo do solo pela aplicação de fertilizantes. Apesar
da marcada capacidade de adsorção de fosfatos nos solos tropicais, bem
como a prevalência de reações de conversão de formas lábeis em outras de
menor labilldade, concorrendo como um dreno das frações mais disponlveis
às plantas (Novais et ai., 2007; Roy et ai., 2017), os teores de P extraído nas
análises de fertilidade tendem a aumentar com o tempo de cultivo e adubações
periódicas (Sousa e Lobato, 2004a; Fonloura et ai., 2010; Roy et ai., 2017).
~
... .f
~
P ap! .cado V'.a .J
0
ó
;o. < << Soluhlli:z:a;ão <<< fert.:izant:s
o m.nera..s
.J
(j.
o .----,
5=
P na solução do solo P adsorvido na superficie P fortemente ligado aos p r.í~ - : (~~--:- = ~
:;: dos componentes do solo componentes do so!o ou l,Çl=~ 2-:s ~r:;,:;- =:-:·_
~
N:
ou precipitado em adsorvido íntemamente ou r..ace-:..._s ~ ~ ~
....
~ compostos solúveis na matriz desses po~y1~ - :: - ~:.r:.Z :: ~- ~
X
componentes ou GU p:-ec ; c::::f-J '= -
~
o precipitado em compostos CO7 ;f"-:;-5 ~~
+- e..
r..
Em solução
Frtodisponibilidade imediata
Acessibilidade imediata
Prontamente extraível
Prontamente fitodisponível
Acessibilidade alta
Extratabilidade baixa
Fitodisponibílidade baixa
Acessibilidade baixa
[~ {:
:::i
e':
~ ~ ~
•p disponlve1• quantificado
por extratores de rotina na
I'
análise do solo
Figura 2. Diagrama conceituai dos compartimentos, dinâmica e fitodisponibilidade do P inorgânico no solo a partir da solubilização
de fertilizantes minerais, destacando a efetiva reversibilidade dos processos de transferência do nutriente entre os três
primeiros compartimentos.
fon\e: adaptaáa de Syers e\ a i l2008).
tlu 'I''" 11 t11 1 11l1 1II, dn r1y,11 h ,,1,11 (~IIIJIIJ 11,iplll ,11 111 ,, 1111,,111 111,,1111111111d111 1 , , , ,
1, m111 11il· 1 111111 1i11ll1111111 1'1111ltll1i-11: 1111 111111 r11 ,l1Jt1,1, 11,111111,111,1, , , ,11,,~111111/11,,,,, l;f 111
(1111111 11 '') l 'rnl111111 , IJIH1hl111r11 ljllq 1,,111 11,wl11111,11t1,11 11,,,,, 1,11,, '"fi/l ftJll/fl1111 1
tllllfl 1 1' 11 d 111 1 tl,i 1,111r1dl11111r1, 1:11111 h11j1ril1III 111, lllrfll1Jj11tl,1111/11l 11 11; 1l1 1 f1111/11l11d,1
111~111 111 11111 111 1111111111111111lt1 lt1 tJ 1111ll11r1t1111lw11f,1 ,,,, llltlt1II H/1111 Vlt1ll11 ,,,,,11, i1,,,,,,1
r1 1111111 11 ·,11, ri li lfl 11p,J1111 rl/J dr111IIIHJ 110 l' 11pll1J1t1/(11111 llllll) 1111111111 11 111fl11l1111 ,l11
dn!l 11rl1 1l11 11))n~ uu1111111llhl1111lti,
m fl n p11~q111!., tttj IJI ,, 1U1 ,ri( IIJN1"Ili dw IH 1'111,,, ,, IIJ 11(11·""' tt, (Alft/111111 ,111,
1~l)I ,11ll1111,
~00·1, : ,,1,11111 nl ril., :JfJ lll) s~l/J ho11111lv,J1i11ti 11111,,,v,1lr111111,, ,,n,, t, 1,,1,111111 ,1111,
Vot d, li h,1111 , , 11111 li ,i:1,;f i!J dFJ 111111 IJ IJ li li 11yn1111 ,,J ~111ll'1v1,:1I Ili )11/ ~,11, 1 11, HI 1111111111 ,, 1lut1
ltllOtlllfl l 1;11111 tl!i IJUIIIIJIJIIFlllll1~ 11,, t:HJIIJ, jJtj!:it111111l11 ,-, ltd LJ(lltll ,111,-11,111l11t1
co11 q101-ilr HI n oXf)I tJ~flHI 111 e \/i-H HIV1.)I Irn li ll)L\I J ,1,-, ~IJlt 11 Jllld111lt·,/dlt,111111111111d,1tlr1
1)() 1111 ) lrHJIIJU tlt11!1Jl'lldu d tJ 111l11l11=11; n11, Afj 1Jl lltt:it11jllfJlll )l1111 dl Jl)ljtJ ,,,, 111,
011101 li 1111 tfJlll1J (H~Jlln 1 ~) )J/:11 oL~l11 1th 1dt1 11~1, J lt;t t1ld11 lltJ1Jldr1111n11ltj dlf1111dlll~11.1
riu 111ulu 11ut1dôr111!Jo,1Jl1J1tllll1Ju l11 t1blh-1hu, 11t-1 l111ll'1alrl11 fl,,
lr1rllll11111l11L1 1 111.,111
cu111u 1111 Íüll IIli dt1 1r1utl€111lw;íl1) 1fo 111111'111111:j 11/Jq IJI 111 /111, JI i·m 1.1 111111111 ;1Jr1, 'I' ,,., ,
0111 uuwl, lfJI, 1 11plhmdu o , , IF.J Ã/111, pwt, 11 JIJ!t, d1.1 11111111111111, ,, , 11 ,, 11 d,'"' m t, rtfltj
uu 111n11us flx1 1a, l11dt,pa11dt.111h,111r,1tltJ d"1~ 11t1u-1nl1111!1llllrlh ,111 r11Jl11 (HIJI/ ril nl,
~U1U, ~U1 1) u do UlllttJ!:i rullJlnn ljll!J luVIJ/11 ,., llltllllJf 1r111111,t1III ,, 11tllll1r11,n,,
luof11l111Ju 0111 luvu111t1(:J uw,111111lti lt11111Ju dti 1J11lllvu
Ah11J11 purulotu111 l11cmhJ11w uuliro n 11111111tllt1d,1 ,, 11 ,1111111 C:lu l1Jl11111 d i:-1
etipSJol!JrnJu do u P rotildu, ,1 11111w u11rr 11J 1111, IIJlllJ d,1IIIAI'' ,1111 illl1lndri dt1 11 t11 11
ulorlfJh11u11l1J ti Uor11tt11tl11 tl11u 011111111,0 111m euliJtj l11r1tilln111111 (\Nlll1ri1 r, 111 ril. ,
~01011), 1lou olJulrn1lu, fjflü f11Jq111,11lnH 11lhu1,;no 1) ' " " qlln t1 1i1t:"Jput1l11 r,
utlulw,;no roofuludu (, IJLJIX11 ,m 111n1m11 , ,n,~11H1li, Hr11 t11,lr m dn tHrlllldi111~,
(;u11ulruld11, t u11fm1110 ,~rn,ul11lullu r:u,, lrolJ11ll11 m ( 11111l111ld1m rn11 ,11r,11t111f,1r1
rouluuu (81.i, ~OUtl; P1111loltl, ~OIJO; lfor11111do oi 111,, ,'(JIHI; A1tl/l1lr11Hil, 'lllll / ,
:.!OOU; Fu11luu,u oi ui., ~(J'IO; 111u1,rd1J ui ui., í'O IU), 1111111111:, 1,:;tl111ld11t1 11t,t1t"Jt1
du furllll,w,tm, ono uur1nlrJ11lu11 pwu u ul,li1111,01J d111111,1h1ll11hllut,m t>t1flt;l111,',1 1t1t1,
Nut1tJU1J olrou, lf)lll1 wl1 w, u 111w1u)o 111t1I 1 1,11 ,1011111 n111li1 nd1Jl111 n ~ull1l 1t·1r,ti1J
fuof1rluúu tJu roolllull;fiu, upu,uiu 111prn1du 11u qt11J11lld1ulrni 1111 I' rJl(fJ1111t1d nti
riu d1Jeu11ur do lo111pu, nu 111tult,J do o,1111;111111 ,,, .,,11111111,1 tlr, lmtlll1"'1111a., l-1
111u11ulorwúo
,(
duo ,uiuJrVsw du oolu, un111 fJt uJ11lt1J tln IJH 11lullvltlnu11 d t1<-J 1 •llllllriti,
ul(m I tlu 11 ,Ir 1111 ,1,ur uN , 1111 :ou 111, 1IJlu1,luln Jti ,,11 1111 ilu, 111d<HJ,
l)o 111u11u lr u u11blulJll IHJ P, 11 11t111dh,ll(J dn r, 11 tllldi 1d11 , 'Jllnlr 111, Jri 1,1111tJ "t'
HJUJ1ouluu l'.J 1,plle111;0u do <111lruu 11111ur1J u 1,1IL1t111u1,11111hm q,,,., , 11Jm:i<111li11 11
11r, 1110 ruuld11ul uxpwunlvu. (J K 1, 111, 111111 dh 1(111111111 ~11 11 tfi tvuh, 1n11lr:, n rril,HJ11
puluu ,.wuu1tult1llvi1) ll1111du111111 l11111p,,1111111r111ln 1h1 111110, qUn, 1
, w.~
1 , . , ,,,, ri 1,1
IJ1J111 ro fl,,lld1 UJ "''"' IAIJJ(ll_ild111l1J d,, 11111.:n dn nr11111,,t1 ((; 1C:) 1111 lr1111 1 ,,tr111lci'1
354 Álvnro Vllelí.l de ílesendc el ai.
Solução Solução
<
Nutrientes Nutrientes
o e
âgun \ Reserva j água
Reserva
~sponlblllzação
IDENTIFICAÇÃO DO STATUS DE
FERTILIDADE CONSTRUÍDA
> 400 9
2 2
Teores de p e K determinados com o extrator Mehlich-1 . Teores de Ca • e M9 ' determinados com o extrator
KCI 1 mol L·,. Teor de s determinado por extração com Ca(H 2P0.)2 • Teor de B determinado por extração
com cloreto de bário em água quente. Teores de Cu, Mn e Zn determinados usando o extrator Mehlich-1 .
Fonte: adaptado de Pauletll e Moita (2017).
do r.islema no produto colhido (Quadro 6), o qual contém uma fração do total
ac•1mu!ado (Quadro 7). Portanto, uma adubação que vise especificamente
re3~i\uir a :..~;,portaç,ão dem:~mdará menor quantidade ele fertilizante.
f,Jo~, primei~os an0s de exploração agrícola, a nscessidade de adubação
é fortemente influenciada pelo dreno-solo , 8crescida do dreno-planta
correspondente à extração, devendo-se incluir ainda fatores de correção
Macronutrientes Micronutrientes
s B Cu Fe Mn Mo Zn
- - kg t 1 de produto colhido - - - - g t 1 de produto colhido - -
1
Soja
78,0 16,0 58,0 22, 1 10,7 4,2 82 20 375 198 7 75
Milho grão 2
28.4 6,3 18,0 5,0 3,8 2,0 18 9 220 63 0,9 45
Feijão 3
38,8 11 ,4 40,2 17,7 4,9 4.4 47 15 371 321 56
Algodão em caroço 4
70,0 17,0 58,0 22,6 13,7 5,3 120 43 630 72 1 53
5
Trigo
28,0 8,9 23,9 2,4 2,3 3,5 20 6 374 106 20
Cevada 6
do Malavolla el ai. (1997) o Roaondo oi oi. (2016c). ◄ Adaptado de Sorallo oi oi. (2103) o Fornondos ot ai.
(2013). o Adaptado do Embropa Algodilo (nao publicado), Carvalho oi oi. (2011) o Borln oi oi. (2015). o 1
Adopludo do Paulotll o Motta (2017), u Adaptado do Can\orollo oi ai. (1900) o Franco (2011 ), v Adaptado
do Franco (2011 ). w Adaptado Humphroyo (1991) o Froltos oi oi. (2003), conoldomndo onlmal:, com 500 kg
do poso vivo.
69 71 37 13 24 66 38 58 17 20 71 55
Milho grão 2
50 67 21 0,7 21 45 28 22 5 7 67 36
Feijão 3
65 80 44 13 40 48 49 44 38 36 40
4
Algodão
50 65 29 11 53 60 18 19 17 18 53
Trigo 5
71 82 18 8 35 34 15 48 4 12 75
6
Cevada
68 83 30 13 48 56 49 52 33 47 43 62
Sorgo granífero 7
54 70 28 30 52 47 35 21 2 25 29
1Embrapa Soja (não publícado). 2 Adaptado de Malavolla el ai. (1997) e Resende et ai. (2016b). 3 Adaptado
de Sorallo et ai. (2103) e Fernandes et ai. (2013). ◄ Adaplado de Embrapa Algodão (não publicado),
Carvalho et ai. (2011) e Borin et ai. (2015). ~ 0 Adaptado de Paulelli e Motta (2017). 1 Adapiado de Malavolta
(1986), Cantarella et ai. (1996) e Franco (2011).
a Justus von Liebig , que preconiza o princípio de que os solos precisam ser
fertilizados para restaurar as quantidades de nutrientes removidas pelas
culturas ou por processos de perdas, de modo que a sua fertilidade se
sustente ao longo do tempo (Alvarez Vetai., 2014; Reddy, 2016).
Assim, adubação de restituição em solos que preenchem os critérios de
fertilidade construída e perdas minimizadas se baseia na conservação do
estoque de nutrientes disponíveis no sistema, reabastecendo-o para equilibrar
o balanço de entradas via adubação ou outras formas de aporte, e as saídas
via produtos colhidos. Portanto, o dimensionamento da adubação de restituição
é definido a partir do reconhecimento dessas entradas e saídas.
Esse balanço também é referido como método requerimento-suprimento na
relação planta-solo, sendo objeto de estudos mais complexos de modelagem
e construção de programas computacionais visando ao aperfeiçoamento
dos sistemas tradicionais de tabelas de recomendação (Santos et ai. , 2002;
Cantarutti et ai., 2007; Alvarez Vetai., 2014). Embora conste em livros textos
e manuais de fertilidade do solo como uma das modalidades de adubação,
ao que tudo indica, a adubação de restituição ainda não é efetivamente
adotada no gerenciamento de lavouras pelos produtores brasileiros, por
desconhecimento, por pressão comercial ou, principalmente, por receio de
incorrer em perda de produtividade.
No caso do P, considerando o ciclo biogeoquímico global do elemento,
o pensamento de vanguarda entre os pesquisadores é que não se pode
prescindir de um manejo agronômico cada vez mais eficiente, tendo em
vista tratar-se de um recurso natural não renovável e finito, determinante do
potencial de produção agrícola e cuja acumulação descontrolada nos solos
predispõe a perdas do sistema que se tornam um fator de desequilíbrio
ambiental (Syers et ai., 2008).
Juntamente com P, o uso do N nas plantações coloca a agricultura como
atividade de forte impacto nos ciclos que governam o equilíbrio natural do
planeta. A problemática da desregulação das populações e dos ciclos naturais
envolvendo espécies de organismos aquáticos, motivada pelo carreamento
por processos erosivos de fosfatos em formas solúveis ou particuladas e pela
lixiviação de íons nitrogenados, desperta preocupações em âmbito mundial
e, provavelmente, essa questão deverá se tornar relevante também entre
os requisitos de sustentabilidade da agricultura brasileira (Riskin et ai., 2013;
Neill et ai., 2013; Riskin et ai. , 2017) diante das exigências do mercado
globalizado de commodities.
De acordo com Bouwman et ai. (2017), para além do que acontece sob o
viés agronômico no âmbito das propriedades rurais, as paisagens apresentam
evidente para outros que apresentam interação intrincada com a matriz do solo
ou que fazem parte da estrutura de compostos orgânicos. Por isso, ao lidar
com o sistema, deve-se compreender quão reativo ele se mostra frente às
adubações, isto é, qual o grau de expressão do seu tamponamento. Aqueles
solos mais argilosos. de CTC elevada e, principalmente, com maiores teores
de m atéria orgânica devem conservar fertilid ade estável por mais tempo
depois de construída (Figura 3).
Complementarmente aos dados de análises de solo, é preciso ao menos
ter uma ideia da quantidade de resíduos vegetais deixados pelas culturas
e plantas de cobertura , das concentrações dos nutrientes neles contidos,
bem como das taxas de liberação durante a decomposição desses resíduos
nas áreas de cultivo. Esses indicadores são essenciais à obtenção de
estimativas mais precisas dos créditos no sistema, para que assim possam
ser devidamente considerados num programa de adubação.
São notórias, por exemplo, as diferenças de capacidade de produção de
biomassa e de velocidade de decomposição dos restos culturais de gramíneas
e leguminosas. Num sistema de produção, é ideal que haja alternância entre
espécies desses dois grupos, visto que normalmente as primeiras aportam
maiores quantidades de resíduos de alta relação C/N , mais resistentes à
decomposição. O inverso se aplica ao segundo grupo, de modo que, nesse
rodízio, tem-se a combinação de quantidade e qualidade de substratos
orgânicos que favorecem a ciclagem de nutrientes, o incremento de C e a
formação de MOS (Yagi et ai., 2005; Siqueira Neto et ai., 2009; Aita et ai.,
2014; Urquiaga et ai. , 2014).
A contribuição de plantas de cobertura para a ciclagem e créditos de
nutrientes é amplamente variável conforme as características de cada espécie,
a região e o ambiente de cultivo, as condições de crescimento e a forma
como são manejadas (Silva et ai., 2006; Aita et ai., 2014; Amado et ai., 2014;
Silva et ai., 2014b). No quadro 8, essas variações são exemplificadas para
quatro espécies de cobertura comumente utilizadas em sistemas de produção
de grãos. Nota-se que devido à inconstância dos níveis de produção de
biomassa, da concentração e do conteúdo de nutrientes, não é possível
assumir indicadores padronizados de ciclagem para fins de ajuste das
adubações. Diante disso, avaliações para a obtenção de dados locais são
recomendáveis aos que buscam subsídios mais consistentes para "calibrar"
e tirar proveito dos créditos proporcionados pela inclusão dessas plantas no
sistema de produção.
É importante entender também que créditos oriundos da ciclagem, na
verdade, são resultado da mobilização de poo/s de nutrientes que fazem parte
Espl cIc/A110 MS N p K Ca Mg s Cu Fe Mn Zn
Acúmulo
kg ha- 1
Crotalária/200 1 9770 169,0 32,2 240,3 96,7 52,8 18,6 0,12 1,30 0,71 0,26
Crolalária/2002 8600 189,0 23,2 223,1 82,3 40,8 13.4 0,09 1.70 0,52 0,21
Milheto/2001 7730 68,5 23,6 193,8 31.7 21,4 11 ,1 0,05 4,82 0,69 0,23
Milhelo/2002 6360 64,0 14,0 170,9 24,0 18,0 5,1 0,04 2,01 0,36 0,16
Ervilhaca/1995 3270 98 15 156 34 9
Ervllhaca/1996 6490 198 24 239 59 22
Nabo forrag./1995 4650 110 27 204 85 27
Nabo forrag ./1996 7190 166 17 204 106 42
Concentração
kg 1· 1 g t'
Crotalária/2001 17,3 3,3 24,6 9,9 5,4 1,9 12 133 73 27
Crotalária/2002 22,0 2,7 25,9 9,6 4,7 1,6 10 198 60 24
Milhelo/2001 8,9 3,1 25,1 4,1 2,8 1,4 6 624 89 30
Milheto/2002 10, 1 2,2 26,9 3,8 2,8 0,8 6 316 57 25
Ervilhaca/1995 30,0 4,6 47,7 10,4 2,8
Ciclagem
n
de palhadas
V
[ Solo de fertilidade construída
0
Figura 4. Modelo conceituai para aplicação do balanço de nutrientes .~
monitoramento nutricional de sistemas de produção de cult~ras _anu~e
em solos de fertilidade construída. A partir de registros ou estimativas ço
entradas, créditos e saídas de nutrientes, é possivel calcular o balantcr
e orientar de forma dinâmica a adubação das safras, de modo a man
equilibrada a fertilidade no sistema.
Fonte: olaborada por Álvaro Roscndo.
Soja A 67 4,0
Soja B 67 4,0
Soja A 2 17 44 88
Milho A 11 2 48 36
2 17 44 88
Soja B
11 2 48 36
Milho B
Sistema
658 184 249
Balanço de nutrientes
N P20s ~o
kg ha·'
-217 -4 -38
Soja A
- 12 -8 34
MilhoA
-217 -4 -38
Soja B
-12 -8 34
Milho B
Sistema
-458· -24 -9
• Nõo considerando 0 5 crédilos da matéría orgânica para o milho. estímados om 12 kg ha' de N p.:ira cada
1 % de MOS (Fonloura e Bayer, 2008) e a contrlbulçâo da fixação biologlca de N no s010, do olé 250 kg hn-'
do N (Alves oi ai., 2003).
Exportação de nutrientes N P 20 5 ~o
kg ha·• -
Soja A
217 44 88
112 48 36
Milho A
5,8 4,6 0 ,6
Gado de corte A
217 44 88
Soja B
112 48 36
Milho B
5,8 4 ,6 0,6
Gado de corte 8
670 193 249
Sistema
Quadro 11 . Cont.
Componentes do balanço Indicadores
B alanço t!c n ui:r\e n\c::= N P20s K2O
kg ha- 1
Soja l\ -217 -4 -38
Milho/-\ -12 -8 34
Gado de ccrte A -5,8 -4,6 -0,6
Soja B -217 -4 -38
Milho B - 12 -8 34
Gado de corte B -5,8 -4,6 -0,6
Sistema -470* -33 -9
1
• Não considerando os créditos da matéria orgânica para o milho, estimados em 12 kg ha· de N para cada
1 % de MOS (Fontoura e Bayer, 2008) e a contribuição da fixação biológica de N na soja, de até 250 kg ha·1
de N (Alves el ai., 2003).
3
Textura: 250-400 g dm· argila (Pauletli e Moita, 2017) > 24 > 12 > 82
Taxas de exportação N P2Os K2 0
kg t-'
Milho (Pauletli e Moita, 2017) 14,4 7,8 6,5
Soja (Paulelti e Moita, 2017) 47,1 10,3 17,0
Trigo (Pauletti e Moita, 2017) 20,0 7,3 4 ,2
Adubação (doses totais) N P2Os K2 O
kg ha·1
Ervilhaca A - 2,0 t ha- 1 de MS o o o
Milho A - 14,5 t ha- 1 (Pauletli e Malta, 2017) 160 100 85
Trigo B - 4,0 t ha·1 (Pauletli e Malta, 2017) 105 45 35
Soja B - 4 ,5 t ha·1 (Pauletti e Motta, 2017) o 70 70
Sistema 265 215 190
1
Produtividades obtidas se ha· l ha· 1
Trigo B 67 4,0
Soja B 75 4,5
Exportação de nutrientes N P2Os K2 0
1
kg ha·
Trigo B 80 29 17
Soja B 212 46 77
Soja B -212 24 -7
Sistema -236* 27 2
• Considerando um crédito de 60 kg ha·' de N da ervilhaca como cultura antecessora, já deduzido da adubação
do milho. Não considerando os créditos da matéria orgânica para o milho, estimados em 12 kg ha·1 de N
para cada 1 % de MOS (Fontoura e Bayer. 2008) e a contribuição da fixação biológica de N na soja, de até
250 kg ha I de N (Alves el ai., 2003).
com parte expressiva dos dejetos concentrada próxima aos locais de repouso
1
CONSIDERAÇÕES FINAIS E
PERSPECTIVAS
são luxos aos quais os produtores brasileiros não podem mais se dar.
As ciêncías agrárias delinearam os meios para o condicionamento da
fertilidade do solo e foram desenvolvidas práticas agrícolas que aumentam
sobremaneira a eficiência de uso de fertilizantes em ambientes tropicais.
O próximo passo certamente envolve a aplicação do manejo integrado
de nutrientes, no caso, as adubações de restituição aferidas pelo balanço
de nutrientes em solos de fertilidade construída. Trata-se de um movimento
estratégico para aliar desempenho agronómico, uso eficiente e responsável
dos recursos naturais (solo e água) e insumos, com maior sustentabilidade
econômica e ambiental. Buscar essa meta é uma forma proativa de
cientistas, técnicos e produtores fortalecerem o País para lidar com a
insuficiência de fontes locais de nutrientes, a volatilidade de preço dos
fertilizantes, o alto custo de outros insumos, a pressão pela qualidade
ambiental e o mercado globalizado, forças que regem a viabilidade do
agronegócio.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Abreu CA, Lopes AS, Santos G. Micronutrientes. ln: Novais RF, Alvarez V VH, Barros NF,
Fontes RLF, Cantarutti RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa. MG: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo; 2007. p. 645-736.
Aita C, Giacomini SJ, Cerelta CA. Decomposição e liberação de nutrientes dos resíduos
culturais de adubos verdes. ln: Uma Filho OF, Ambrosano EJ, Rossl F, Carlos JAO, editores.
Adubação verde e plantas de cobertura no Brasil: fundamentos e prática. Brasília. DF·
Embrapa; 2014. v. 1. p. 225-64.
Alexandratos N, Bruinsma J. World agricullure towards 2030/2050: lhe 2012 revision. Rome:
Food and Agricullure Organization of lhe United Nations; 2012. (ESA Working Paper No. 12-03).
Alvarez v VH , Santos AF, Santos GLAA, Malta PM. Fertilização de plantas ornamentais
pelo método requerimento-suprimento: proposição de técnica experimental. Rev Bras Cienc
Solo. 2014;38:532-43.
Alves BJR, Boddey RM, Urquiaga S. The success of BNF ln soybean in Brazil. Plant Soil
2003;252:1-9.
Alves VB, Padilha NS, Garcia RA, Ceccon G. Milho safrinha consorciado com Urochloa
ruzizlensís e produtividade da soja em sucessão. Rev Bras Milho Sorgo. 2013; 12:280-92.
Af"'._'ado TJC, Fiorin JE, Arns U, Nicoloso RS, Ferreira AO. Adubação verde na produção d
graos e no sistema plantio direto. ln: Uma Filho OF, Ambrosano EJ, Rossi F, Carlos JADe
eai tc res i\dubação verde e plantas de cobertura no Brasil: fundamentos e prática. Brasília'
DF Embrapa, 2014. V. 2. p. 81-125. '
t>.r,d rade RS, Stone LF, Silveira PM. Plantas de cobertura e qualidade física do solo. ln-
Silveira PM Stone LF, editores. Plantas de cobertura dos solos do Cerrado. Santo Antôni~
ds Goiás: Embrapa Arroz e Feijão; 2010. p. 163-80.
Anghinoni 1. Adu bação fosfatada e potássica em plantio direto. ln: Fontoura SMV, Bayer
C , editores. Manejo e fertilidade de solos em plantio direto 2. ed. Guarapuava: Fundação
Agrária de Pesquisa Agropecuária; 2009. p. 91-109.
Anghinoni l. Fertilidade do solo e seu manejo no sistema plantio direto. ln: Novais RF, Alvarez
V VH, Barros NF, Fontes RLF, Cantarutti RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa,
MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2007. p. 873-928.
Babujia LC, Hungria M, Franchini JC, Brookes PC. Microbial biomass and activity at various
soil depths in a Brazilian oxisol after two decades of no-tillage and conventional tillage. Soil
Biai Biochem. 2010;42:2174-81.
Bender RR, Haegele JW, Ruffo ML, Below FE. Nutrient uptake, partitioning, and remobilizalion
in modem, transgenic insect-protected maize hybrids. Agron J. 2013;105:161 -70.
Borin ALDC, Carvalho MCS, Ferreira GB. Nutrição, calagem e adubação do algodoeiro. ln:
Freire EC, editor. Algodão no Cerrado do Brasil. 3. ed. Brasília, DF: Associação Brasileira
dos Produtores de Algodão; 2015. p. 485-531.
Borkert CM, Castro C, Oliveira FA, Klepker D, Oliveira Junior A. O potássio na cultura da
soja. ln: Yamada T, Roberts T, editores. Potássio na agricultura brasileira. Piracicaba: Potaros;
2005. p. 671-722.
Bouwman AF, Beusen AHW, Lassaletta L, van Apeldoorn DF, van Grinsven HJM. Zhang
nd
J, van lttersum MK. Lessons írom temporal and spatial patterns in global use or N P ª
rertilizer on cropland. Sei Rep. 2017;7:40366.
Braz AJBP, Silveira PM, Kliemann HJ, Zlmmermann FJP. Acumulação de nutrientes
3
íolllas de milheto e dos caplns braquiária e mombaça. Pesq Agropec Trop. 2004:34:B • ·
t'
T 6picos Ci. Solo, 10:342-398, 2019
Balanço de nulrienles e manejo da adubação em solos de fertilidade construída 39 1
Braz SP, Nascimento Junior D, Cantarutll RB, Regazzl AJ, Martins CE, Fonseca DM, Barbosa
RA. Aspectos quantitativos do processo de reciclagem de nutrientes pelas fezes de bovinos
sob paslejo em pastagem de Brac/Jiaria decumbens na Zona da Mala de Minas Gerais. Rev
Sras Zootecn. 2002:31 :858-65.
Caires EF, Joris HAW, Churka S. Long-term effects of lime and gypsum addilions on no-lill
corn and soybean yield and soil chemical properties ln southern Brazil. Soil Use Manage.
2011 ;27:'15-53.
Calonego JC. Borghi E, Crusciol CAC. Intervalo hldrico ótimo e compactação do solo com
cultivo consorciado de milho e braqulária. Rev Sras Cienc Solo. 2011 ;35:2183-90.
Canellas LP. Mendonça ES, Dobbss LB, Baldollo MA, Velloso ACX, Santos GA, Amaral
NMB. Reações da matéria orgânica. ln: Santos GA, Silva LS, Canellas LP, Camargo FAO,
editores. Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais e subtropicais.
2. ed. Porto Alegre: Metrópole; 2008. p. 45-63.
Cantarella H. Nitrogênio. ln: Novais RF, Alvarez V VH, Barros NF, Fontes RLF, Cantarulli
RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa, MG: Sociedade Braslleira de Ciência
do Solo; 2007. p. 375-470.
Cantarella H, van Raij B, Camargo CEO. Cereais. ln: van Raij B, Cantarella H, Quaggio
JA, Furlani AMC, editores. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São
Paulo. 2. ed. Campinas: IAC; 1996. p. 43-71. (Boletim técnico, 100).
Cantarutti RB, Barros NF, Martinez HEP, Novais RF. Avaliação da fertilidade do solo e
recomendação de fertilizantes. ln: Novais RF, Alvarez V VH, Barros NF, Fontes RLF, Canlarutti
RB , Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo; 2007. p. 769-850.
Carvalho MCS, Ferreira GB, Staut LA Nutrição, calagem e adubação do algodoeiro. ln:
Freire EC, editor. Algodão no Cerrado do Brasil. 2. ed. Brasilia, DF: Associação Brasileira
dos Produtores de Algodão; 2011 . p. 677-752.
Ceretta CA. Adubação em sistemas de culturas no plantio direto. ln: Fontoura SMV, Bayer
C, editores. Manejo e fertilidade de solos em plantio direto. 2. ed. Guarapuava: Fundação
Agrária de Pesquisa Agropecuária ; 2009. p. 111-28.
Corbeels M, Marchão RL, Neto MS, Ferreira EG, Madari BE, Scopel E, Brito OR. Evidence
of limited carbon sequestration in soils under no-tillage systems in lhe Cerrado of Brazil. Sei
Rep. 2016;6:21450.
Crusciol CAC, Nascente AS, Borghi E, Soratto RP, Martins PO. lmproving soil fertility and
crop yield in a tropical region with palisadegrass cover crops. Agron J. 2015;107:2271 -80.
Crusciol CAC, Soratto RP. Sistemas de produção e eficiência agronômica de fertillzantes. ln:
Prochnow LI, casarin v, Stipp SR, editores. Boas práticas para uso eficiente de fertilizantes:
Contexto mundial e práticas de suporte. Piracicaba: lnternational Plant Nutrilion lnstitute;
2010. V. 1. p. 229-75.
Cruz AC, Pereira FS, Figueiredo VS. Fertilizantes organominerais de reslduos do agronegócio:
avaliação do potencial econômico brasileiro. BNDES Setorial. 2017;45:137-87.
Cun~'ª. JF, Francisco EAB, Casarin V, Prochnow LI. Balanço de nutrientes na agricultura
brasileira - 2009 a 2012. Piracicaba: lnternational Plant Nutrition lnslitute; 2014. p. 1-13
(lnío rmações Agronômicas, 145).
Cunha JF, Francisco EAB, Prochnow LI. Balanço de nutrientes na agricultura brasileira no
perlodo de 201 3 a 2016. Piracicaba: lnternational Plant Nutrition lnstitute; 2018. p. 3-14.
(Informações Agronômicas, 162).
De Bona FD, Escosteguy P/N, Sousa RO, Silva LS, Gatiboni LC. Grãos. ln: Silva LS, Gatiboni
LC, Anghinoni 1, Sousa RO, editores. Manual de calagem e adubação para os Estados do
Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Ciência do
Solo/Núcleo Regional Sul; 2016. p. 101 -34.
Duarte AP, Cantarella H, l<appes C. Adubação de sistemas produtivos: milho safrinha e soja.
ln: Paes MC, editor. Construindo sistemas de produção sustentáveis e rentáveis: palestras
do XIV Seminário Nacional de Milho Safrinha. Sete Lagoas: ABMS; 2017. p. 173-95.
Fontoura SMV, Vieira RCB, Bayer C, Viero F, Anghinoni 1, Moraes RP. Fertilidade do solo e
seu manejo em plantio direto no Centro-Sul do Paraná. Guarapuava: Fundação Agrária de
Pesquisa Agropecuária; 2015.
Franco AAN. Marcha de absorção e acúmulo de nutrientes na cultura do sorgo [dissertação).
Janaúba: Universidade Estadual de Montes Claros; 2011 .
Freitas JA, Soares JE, Fontes CAA, Lana PP, Souza JC, Rodriguez LRR, Resende FO.
Composição corporal de macroelementos minerais em bovinos e bubalínos em confinamento.
Arch Vet Sei. 2003;8:99-107.
Galrão EZ. Micronutrientes. ln: Sousa DMG, Lobato E, editores. Cerrado: correção do solo
e adubação. 2. ed. Planaltina: Embrapa Cerrados; 2004. p. 185-226.
Guppy CN, Menzies NW, Moody PW, Blamey FPC. Compelitive sorption reactions between
phosphorus and organlc matter ín soil: a review. Aust J Soil Res. 2005;43:189-202.
1111111111,, l\111 11111,ho d11 Cl111111niflli ,, [11!111111111:11 ' llllll! (; tJll(j(I d11111fJ(Jf(1IJ<:t>: nt,d,,tt 1;1()111(1(.:J'I
n11111lll11, 1)1 ' lf)íil:; í!ll'll) 1111:1111110 10 llnV ~(J 1111. Dltlp1Jt1lvnl ,,rr,: l1flpri ://www.1li!j(J.(JlJV.l1r/
11:111111n11, nn 111,vr11 H11t11l/11nr:l11ln/pnp11h 11 :110/?~11~7 ·í!f 111110,í'O~fJ.,:1J11110/4.I 111 nl't l',I ,n,H)íl'l•I 1Í'll<1rlr::1n.
l<n111h11 11\I .1, Molnrl<, l)r, Hl111lr1l111lr11<11 IJü, 0 11IIIJIJIII I e, l.lr1111(1tl<l (j Pot1111nl11rn :1v:11l:1IJJllly ln
n l l11plt II lnlf 1111II 1111dnr 101111 1, 11111 fmllll111!1011 . Hnv l lmo c 1,m,; Or,I(). 20·10;~_1,1"/ftj-fl1 .
l<npp1 1t I C li 1oon,:/'11l cln n 111110 n11frl11I 111 0111 1tlt}l11111n11 rl1J prfldt 1<;/lo rifJ M11ln G m rn1n . ln· F11ndf1</1u
Mnto n 11, •1t11 1, 1Jdilor IJolr,11111 dn Pnnq11lru1 WHj/20'10. 011nln Cr111. rln Guf. ErJl1,,rri Gn1-,Jl1J;
201!i ll l ~l0-/ :l
l<11ppno C, 7.:nncnnnrn 1.. Mnnnjn <111 f1,rllll<lm.fn do 11010 ,,rn olnlmnno do prr,d11r;fl<> nn M:1tu
Gronno. ln l<111nni 1), M11nnlllll11n PC, odllor<Jfl. Eflcfô11<:111 r11w r.ndol:in produllv:w <J o
111)11111,,r.1111,11110 ololrnl Snlo L11r,onn: ABMS: 201". p, :rno.01
Lnr.nrdn JJJ, l~ouonrlo /\V, r-1,rllnl Nolo /\E , Hlr.krnnn11 C, Co11col<;!lo OP. /\duh;;içno,
prncJutlvklnclo n rontnl>lllcJnclo cio roloçlio ontm noj:i o rnllllo CJm nolo com forlllldt1do conulrufcJn.
P1)DfJ Aor opor. Ornu. 2015;50:769-70.
Lopoo AAC, Souoo DMG, Cltoor GM, Rolo Junior FB, Goúdorl WJ, Mondw IC. fnl1Jrprulallon
of rnlcrolJlol aoll lndlc11lorn or1 n funcllon of cror> ylold oncJ oraanlc carhon. Soll Sei Soe /\rn
J, 2013;77:/401 -72.
l.opou /\S, Gullhorrno LRG. A coroor porupoctlvo on uoll managornonl ln lho CorrocJo Roalon
of Brozll, /\dv Ar,ron. 2017;137:1-72.
Lopoo AS, Gullhormo LRG. Forlllldado do oolo o produllvldodo aorlcola. ln: Novais RF,
Alvoroz V VH, Bnrron NF, Fontas r~u=, Canloruttl RB, Novoo JCL, odlloroo. Forlllldado do
1wlo. Viçoso, MG: Soclododo Braollolra elo Ciôncla do Solo; 2007. p. 1-64.
Lopoo AS, Wloll101tor S, Gullhormo LRG, SIiva CA. Slotorno plantio direto: basoo para o
monojo dn lorlllldodo do solo. Soo Paulo: Assocloçoo Naclonal pom Dlíuoao do Adubos: 2004.
l.opoo MA. Eocollws ootrntóolcm1 pmo o ogronooóclo lm.1ollolro. Rov Polltlca Aorfcola.
2017;20: 151-'1 .
Molovolto E Mlcronutrlontoo nA adubaçtlo. Poullnla: Nulrlpfnnl; 1080.
Mirundu LN, Miranda JCC. Rol11 TA, Gomos /\C. UIIIILoç0o do colctirlo om plantio útroto o
co11vunclomil do uojo o mllllo 0111 LutosGolo Vormull10. Posq /\nropuc Bros. 2005;40:SG3-72.
Mo11tolro F/\. Pastooonu hr Proclmow LI, Cosnrln V, Sllpp SR odltoro~1. Boas pri\llc..1~1µ.ir.i
1mo ollclunlo do fortillzantou: cullurn~. Plroclcul.w: lntornallunol Plunl Nulrttlon ln~lltuto, 2010.
V. 3. p 231 -0!.i.
394 Álvaro Vilelél de Resende et ai.
l'v1or3~ s MF, Santos CLR , Teixeira \N V\IR, Prado MRV, Silva JG, Melo SP. Manejo de
rnicr<J1111tr:entes na região cte Cerrado. ln: Flores RA, Cunha PP, editores. Práticas de manejo do
soi0 para adequc3da nulnção de plantas no Cerrndo. Goiânia: Grflfica UFG; 2016a. p. 411-45.
Moraes M: Debiasi H, C.:irlesso R, Frr1:.r;hini JC, Silva VR, Luz FB. Soil physical quality on
@age and cropr-i ng systsms ;:ii~e, t',\ n decades in lhe sub1r0pical region of Brazil. Soil n11
Res 2016b·155:351 -G2.
Moreira JFM Costa f<AP, SF=:veriano EC, Simon GA, Cruvinel 'JVS, Bento JC. Nutrientes
em cultivares de Bracl,iaria IJozanílla e estilosantes em cultivo solteiro e consorciado. Arch
Zootec. 2013;62:51 3-23.
Neil! C, Coe MT, Riskin SH, l<rusche AV, Elsenbeer H, Macedo MN, McHorney R, Lefebvre P,
Davidson EA. Scheffier R, Figueira AMS, Perder S, Deegan LA. Watershed responses to Amazon
soya bean cropland expansion and intensification. Phil Trans R Soe B. 2013;368:20120425.
Novais RF, Smyth T J, Nunes FN. Fósforo. ln: Novais RF, Alvarez V VH, Barros NF, Fontes
RLF, Cantarutti RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira
de Ciência do Solo; 2007. p. 276-374.
Nunes RS, Sousa DMG, Goedert WJ, Vivaldi LJ. Distribuição de fósforo no solo em razão do
sistema de cultivo e manejo da adubação fosfatada. Rev Bras Cienc Solo. 2011 ;35:877-88.
Oliveira Junior A, Castro C, Klepker D, Oliveira FA. Soja. ln: Prochnow LI, Casarin V, Stipp SR,
editores. Boas práticas para uso eficiente de fertilizantes: culturas. Piracicaba: lnternational
Plant Nutrition lnstitute; 201 O. v. 3. p. 1-38.
Pauletti V. Rendimento de soja, milho e feijão com estratégias de aplicação de adubo mineral,
no sistema plantio direto [tese). Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2006.
Pauletti V, Motta ACV. Manual de adubação e calagem para o estado do Paraná. Curitiba:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo/Núcleo Estadual Paraná; 2017.
Pauletti V, Pierri L, Ranzan T, Barth G, Motta ACV. Efeitos em longo prazo da aplicação
de gesso e calcário no sistema de plantio direto. Rev Bras Cienc Solo. 2014;38:495-505.
Pereira FCBL, Mello LMM, Pariz CM, Mendonça VZ, Yano EH, Miranda EEV, Crusciol CAC.
Autumn maize intercropped with tropical forages: crop residues, nutrient cycling, subsequent
soybean and soil quality. Rev Sras Cienc Solo. 2016;40:e0150003.
Primavesi AC, Primavesi O, Corrêa LA, Silva AG, Cantarella H. Nutrientes na fitomassa de
capim-marandu em função de fontes e doses de nitrogênio. Cienc Agrotec. 2006;30:562-8.
Prochnow LI. Avaliação e manejo da acidez do solo. Piracicaba: lntemalional Plant Nutrition
lnstitute; 2014. p. 5-9. (Informações Agronômicas, 146).
Ray DK, Mueller ND, West PC, Foley JA. Yield lrends are insufficient to double global crop
production by 2050. PLoS ONE. 2013;8:e66428.
Reddy PP. Suslainable intensincation of crop produclion. Singapura: Springer Nature. 2016.
Reln TA, Sousa DMG. Adubação com enxofre. ln: Sousa DMG, Lobato E, editores. Cerrado:
correção do solo e adubação. 2. ed. Planallina: Embrapa Cerrados; 2004. p. 227-44.
Resendo /\V, Borghl E, Gontljo Neto MM, Santos FC, Caolho AM, Simflo EP Nutrlçi:lo o
edubDç:1o do cultura do milho. ln: Prado RM, Campos CNS, ecllloros. Nutrlç{lo o adubaç~o
de ornndcs culturns. Jabollcabol: FCAV; 2018. p. 253_7,1.
Reso11do f'J..V, Coelho AM . Amostragem pom n10p0ame11lo o manejo ela rerllliclade do solo
na abordílf!,Jm da ogrlculluro do preclsOo. Plmclcaba: lnlernotlonol Plant Nulrlllo n Instituto;
2017. p. 1· B. (lníonm1ções /\gronômlcos, 159).
Resende /\V, Coelho AMC, Santos FC, Lacorcla JJJ. Forllliclacle do solo o manejo da adub0çt10
NPI< parn ~1lta produtividade de milho no Brasil Central. Selo Lagoas: Embrnpa ; 20·12 .
Resende AV, Fontoura SMV, Borghl E , Santos FC, l<appos C, Moreira SG, Oliveira Junior
A. Borln ALDC. Solos de fertilidade construida: caracterlsllcas, íuncionamenlo e manejo.
Piracicaba· lnternational Plant Nutrltlon lnslllute; 201Ga. p. 1-17. (Informações Agronômicas,
1 SG).
Resende AV, Furlini Neto AE, Alves VMC, Muniz JA, Curl N, Faquln V, Klmpara DI. Santos
JZL, Carneiro LF. Fontes e modos de élplicação de íósíoro para o milho em solo cultivado
da região do Cerrado. Rev Sras Cienc Solo. 200G;30:453-G6.
Resende AV, Gutiérrez AM , SIiva CGM, Almeida GO, Guimarães PEO, Moreira SG, Gontljo
Neto MM. Requerimentos nutricionais do milho para produção de silagem. Se te Lagoas:
Embrapa MIiho e Sorgo; 201 Gc.
Resende AV, Hurtado SMC, Vilela MF, Corazza EJ, Shiratsuchl LS. Aplicações da agricultura
de precisão em sistemas de produção de grãos no Brasil. ln: Bernardl ACC, Naime JM,
Resende AV, Bassol LH, lnamasu RY, editores. Agricultura de precisão: resultados de um
novo olhar. Brasllia, DF: Embrapa; 2014. p. 194-208.
Resende AV, Silva CGM, Gutlérrez AM , Simão EP, Guimarães LJM, Moreira SG, Borghi E.
Indicadores de demanda nutricional de macro e micronutrientes por hlbridos modernos de
milho. Sete Lagoas: Embrapa MIiho e Sorgo; 201 Gb.
Resende M, Curl N, Rezende SB, Corrêa GF. Pedologia: base para dlstlnçao de ambientes.
2. ed. Viçosa; MG: NEPUT; 1995.
Rlskln SH, Nellle, Jankowskl K, Krusche AV, McHomey R, Elsenbeer H, Macedo MN,
Nunes o, Porder s. Solute and sedlrnenl export írom Amozon fores! and soybean headwater
streams. Ecol Appl. 2017;27:193-207.
Riskln SH, Porder s, Nelll e, Figueira AMS, Tubbeslng C, Mohowald N. Tlle fole or phosphorus
íerlilizer ln Amazon soya bean fields. Phil Trans R Soe B. 2013;368:20 '120'154.
Rilchey l<D, Cerkauskas RF, Silva JE, VIieia L. Residual efíecls of polasslum and mngneslum
on soybean y!eld ando 11 dlsease lncldence ln a Cerrado Dark Red Lotosol. Pesq Agropoc
Bras. 1987;22:825-32.
Rodrlgues M, Pavlnato PS, Wllhors PJA, Teles APB, l·lerr0m WFB. Legocy phospho,us und no
l!llage agricullure ln tropical oxlsols of 1110 Brazlllan savana. Sei Total Envlmn. 20'1G;5'12: 1050-61 .
Roy ED. Richards PD, Martinelli LA, Coletta LD, Uns SEM. Vazquez FF, Willig E, Spera AS,
VanWey LK, Porder S. The phosphorus cost of agricultura! intensification in the tropics. Nat
Plants. 2016:2:2-7
Roy ED. Willig E . Richards PD, Martinelli LA. Vazquez FF. Pegorini L, Spera AS, Porder S.
Soil phosphorus sorpUon capacity after three decades of intensive fertilization in Mato Grosso,
Brazil. Agr Ecosyst Environ. 2017;249:206-14.
Sá JCM. Adubação fosfatada no sistema plantio direto. ln: Yamada T, Abdala SRS, editores.
Fósforo na agricultura brasileira. Piracicaba: Potafos; 2004. p. 201-22.
Sá JCM, Cerri CC, Lal R, Dick WA, Piccolo MC, Feigl BE. Soil organic carbon and fertility
interactions affected by a tillage chronosequence in a Brazilian Oxisol. Soil Till Res.
2009;104:56-64.
Sá JCM, Seguy L, Sá MFM, Ferreira AO, Briedis C, Santos JB, Canalli L. Gestão da matéria
orgânica e da fertilidade do solo visando sistemas sustentáveis de produção. ln: Prochnow
LI , Casarin V. Stipp SR, editores. Boas práticas para uso eficiente de fertilizantes: Contexto
mundial e práticas de suporte. Piracicaba: lnternational Plant Nutrition lnstitute; 201 O. v. 1.
p. 383-420.
Sá JCM, Séguy L, Tivet F, Lal R, Bouzinac S, Borszowskei PR, Briedis C, Santos JB, Hartman
DC, Bertoloni CG, Rosa J, Friedrich T. Carbon depletion by plowing and its restoration by
no-till cropping systems in Oxisols of subtropical and tropical agro-ecoregions in Brazil. Land
Degrad Dev. 2015;26:531-43.
Sá MFM, Santos JB, Oliveira A. Dinâmica da matéria orgânica nos Campos Gerais. ln: Santos
GA, Silva LS, Canellas LP, Camargo FAO, editores. Fundamentos da matéria orgânica do
solo: ecossistemas tropicais e subtropicais. 2. ed. Porto Alegre: Metrópole; 2008. p. 443-61.
Salton JC, Tomazi M. Sistema radicular de plantas e qualidade do solo. Dourados: Embrapa
Agropecuária Oeste; 2014. (Comunicado técnico, 198).
Santos FC, Albuquerque Filho MR, Vilela L, Ferreira GB, Carvalho MCS, Viana JHM.
Decomposição e liberação de macronutrientes da palhada de milho e braquiária, sob integração
lavoura-pecuária no Cerrado Baiano. Rev Sras Cienc Solo. 2014;38:1855-61 .
santos FC, Neves JCL, Novais RF, Alvarez V VH, Sediyama CS. Modelagem da recomendação
de corretivos e fertilizantes para a cultura da soja. Rev Bras Cienc Solo. 2008;32:1661-74 -
Sattari SZ, Bouwman AF, Giller KE, van lttersum MK. Residual soil phosphorus as the missing
piece in lhe global phosphorus crisis puzzle. PNAS. 2012;109:6348-53.
Silva AC, Freitas RS, Ferreira LR, Fontes PCR. Acúmulo de macro e micronutrientes por
soja e Bracl1iaria brizantha emergida em diferentes épocas. Planta Daninha. 2009;27:49-56•
Silva AP, Babujia LC, Franchinl JC, Rallsch R, Hungria M, Guimarães MF. Soil structure and
its innuence on microbial biomass in different soil and crop management systems. Soif Till
Res. 2014a;142:42-53.
Silva CGM, Resende AV, Gutiérrez AM, Moreira SG, Borghi E, Almeida GO. Macronutrient
uptake and export in transgenic com under two leveis of fertilization . Pesq Agropec Bras.
2018:53:1363-72.
Silva EC, Ambrosano EJ, Sciviltaro WB, Muraoka T, Buzelli S, Carvalho AM. Adubação verde
como fonte de nutrientes às culturas. ln: Uma Filho OF, Ambrosano EJ, Rossi F, Carlos JAD,
editores. Adubação verde e plantas de cobertura no Brasil: fundamentos e prática. Brasília,
DF: Embrapa : 2014b. v. 1. p. 265-305.
Silva EC. Muraoka T, Guimarães GL, Buzelli S. Acúmulo de nutrientes em plantas de cobertura
e no milho cultivado em sucessão sob diferentes doses de nitrogênio em plantio direto. Rev
Bras Milho Sorgo. 2006;5:202-17.
Silva JE, Lemainski J, Resck DVS. Perdas de matéria orgânica e suas relações com a
capacidade de troca catiõnica em solos da região de Cerrados do oeste baiano. Rev Bras
Cienc Solo. 1994;18:541-7.
Silva LS, Gatiboni LC, Anghinoni 1, Sousa RO, editores. Manual de calagem e adubação para
os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Porto Alegre: Sociedade Brasileira
de Ciência do Solo/Núcleo Regional Sul; 2016.
Siqueira Neto M, Venzke Filho SP, Piccolo MC, Cerri CEP, Cerri CC. Rotação de culturas
no sistema plantio direto em Tibagi (PR). 1- sequestro de carbono no solo. Rev Bras Cienc
Solo. 2009;33:1013-22.
Soratto RP, Fernandes AM, Santos LA, Job ALG. Nutrient extraction and exportation by
common bean cultivars under different fertilization leveis: 1 - macronutrientes. Rev Bras
Cienc Solo. 2013;37:1027-42.
Sousa DMG, Lobato E. Adubação fosfatada em solos da região do Cerrado. ln: Yamada T,
Abdala SRS, editores. Fósforo na agricultura brasileira. Piracicaba: Potafos; 2004b. p. 157-200.
Sousa DMG, Lobato E. Cerrado: correção do solo e adubação. 2. ed. Planaltina: Embrapa
Cerrados; 2004a.
Sousa DMG, Lobato E, Rein TA. Uso de gesso agrícola nos solos do Cerrado. Planaltina:
Embrapa Cerrados; 2005.
Sousa DMG, Nunes RS, Rein TA, Santos Junior JDG. Manejo do fósforo na região do Cerrado.
ln: Flores RA, Cunha PP, editores. Práticas de manejo do solo para adequada nutrição de
plantas no Cerrado. Goiânia: Gráfica UFG; 2016. p. 291-357.
Syers JK, Johnston AE, Curtin D. Efficiency of soil and fertilizer phosphorus use: reconciling
changing concepts of soil phosphorus behaviour with agronomlc information. Roma: FAO
Fertilizer and Plant Nutrition Bulletin 18; 2008 [cited 2019 Jan 15). Available from : http://
www.fao.org/3/a-a 1595e. pdf.
Teixeira VI. Ciclagem de nutrientes em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf. sob
diferentes lotações animais [tese). Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2010.
Tormena CA, Anghinonl G, Watanabe R, Ferreira CJB. Qualidade flsica do solo em sistemas
intensivos de produção agrícola. ln: Kappes C, editor. Boletim de Pesquisa 2017/2018.
Rondonópolis: Fundação Mato Grosso; 2017. p. 108-24.
Ud c r FE, Do-Cnrnpos AS, Hern:111I LC, Mélcêdo JR, Melo AS. Movimentação vertical do
fon par.,s.',I0 0 111 Nc or.solos Ou::i, lznr(:nicos sol.J cultivo com cana-de-açúcar. Pesq Agropec
8 r.1s 1-0'lli.5 1·1540-S6
Ui q111aoc1 S, ,'\ l\'•Js B.m, J~111t:1li2 CP, M8rllns MR, Boclclc y RM. Acultura do milho e seu
lmpüclo nc1 s ornissi,~s tlr.: GEE no Brasil. ln: KnréJm O. Mr1géllt1ães PC, editores. Eficiência
nas cado Ia~ proclut;vJ!> o o abí:lstecirnent(J olobiJI. SetE: l.ayoAs: ABMS; 2014. p. 61-71 .
van Rc1ij B, C;'.lnlc:,rella H, Our1oç,io JA. hrrlani AMC, editores. Recomendações de adubação
e calaoem para o Eslado de Sào Paulo. 2. ed. Campinas: IAC ; 1996. (Boletim técnico, 100).
van Ralj 8 . Gesso agrícola na rnoll,oria do ambiente radicular 110 subsolo. São Paulo: ANDA;
1988.
van Wart J, Kersebaum KC, Peng S, Milner M, Cassman KG. Estimating crop yield potential
ai regional lo national scales. Field Crop Res. 2013;143:34-43.
Vezzani FM, Mielniczuk J. Uma visão sobre qualidade do solo. Rev Sras Cisne Solo.
2009;33:743-55.
Wilda LRM. Plant sensors for nitrogen monitoring and fertilization impacts on lhe nutrient
dynamic on maize crop [tese]. Lavras: Universidade Federal de Lavras; 2018.
Withers PJA, Doody DG, Sylvester-Sradley R. Achieving suslainable phosphorus use in food
systems through circularisalion. Sustainability. 2018b;10:1804.
Willlers PJA, Rodrigues M, Soltangheisi A, Carvalho TS, Guilherme LRG, Benites VM, Gatiboni
LC, Sousa DMG, Nunes RS, Rosolem CA, Andreote FD, Oliveira Junior A, Coutinho ELM,
Pavinato PS. Transitions to sustainable management of phosphorus in Brazilian agricultura.
Sei Rep. 2018a;8:2537.
Yagl R, Ferreira ME, Cruz MCP, Barbosa JC, Araújo LAN. Soil organie matter as a íunction
oí nitrogen ferlilizallon in crop suceesslons. Sei Agrie. 2005;62:374-80.
Zancanaro L, Kappes C, Valendorff JDP, Coradini D, David MA, Ono FB, Semler TO, Vidotti
MV. Manejo do solo, adubação e nulrição na cultura da soja. ln: Kappes e, editor. Boletim
de Pesquisa 2017/2018. Rondonópolis: Fundação Mato Grosso; 2017. p. 54-79.
INTRODUÇÃO
BIOINDICADORES DE QUALIDADE DE
SOLO
Mendes et ai. , 2003; Santos et ai., 2004; Balota et ai., 2003; Lourente et ai. ,
201 O; Leite et ai. , 201 O; Frazão et ai., 201 O). Resultados semelhantes também
têm sido reportados rms Estados Unidos (Wade et ai., 2018).
Nem sempre alterações nos teores de MOS são capazes de refletir a real
dimensão das modificações que ocorrem no solo em função da adoção de
sistemas de manejas conservacionistas ou degradadores da sua qualidade.
Dessa forma, por estarem associados à parte viva e mais ativa da matéria
orgânica, a maior vantagem dos bioindicadores é que eles são mais sensíveis
que indicadores químicos e físicos, detectando com maior antecedência
alterações que ocorrem no solo, em função do seu uso e manejo (Doran, 1980;
Powlson et ai., 1987; Dick, 1994; Balota et ai. , 1998, 2013; Matsuoka et ai.
2003, Mendes et ai., 2005; Peixoto et ai. 201 O; Mendes et ai., 2015, 2017).
A sensibilidade dos bioindicadores, para avaliar os efeitos da adoção
do sistema de plantio direto (SPD), pode ser verificada no estudo realizado
em março de 2004 (Mendes et ai., 2005), em seis propriedades rurais do
município de Rio Verde (GO) (Figura 3). Os solos eram Latossolos Vermelhos
de textura franco-argilosa. Uma das fazendas era cultivada sob SPC há
18 anos, enquanto as outras 5 constituíam uma cronossequência de tempos
de adoção do SPD: um, cinco, nove, onze e treze anos (PD-1 , PD-5, PD-9,
PD-11 e PD-13, respectivamente). As propriedades rurais foram divididas
em três talhões sendo que, em cada talhão foram retiradas, com um trado
holandês, amostras compostas de solo na profundidade de O a1 O cm.
A sensibilidade dos parâmetros avaliados nesse estudo (MOS, CBM e
atividade da enzima arilsulfatase ), determinada com base no percentual de
alteração tomando-se como referência a propriedade sob SPC (=100 %), é
apresentada na figura 3.
Embora aumentos significativos tenham sido detectados nos teores de
matéria orgânica das propriedades SPD-11 e SPD-13 (há 11 e 13 anos sob
plantio direto, respectivamente), estes não ultrapassaram 25 %. Os teores de
CBM determinados nas propriedades SPD-5, SPD-9 e SPD-11 não diferiram
entre si e foram semelhantes ao da propriedade sob SPC. Por outro lado,
aumentos significativos e expressivos na atividade da enzima arilsulfatase
(ciclo do S) foram observados em todas as propriedades sob SPD, inclusive
naquela em que o SPD havia sido implantado há apenas um ano (SPD-1).
Na propriedade SPD-13, o aumento foi de 242 % em relação à propriedade
3/JO
u
o..
o
ro 250 -----
·~
o
ro
ãi
....
■ PC
■ PD-1
E 150 CJ PD-5
Q.)
o
,ro ■ PD-9
o,
ro 100
.... ■ PD-11
2 PD-13
ro
(1)
"O
'#.
o
MOS CBM Arilsulfatase
~
~
Estrutura de Célula viva
repouso
Componente
biótico
.Secreção
- ·. Célula morta
~, {vu.. ) EnzImas
.• fl
extracelulares
desintegrada
Componente
abl6ntlco
I\J e.
-
(';)
o Campo Sujo 5.0 8 .4 e 0.58 a 0.5 e 36 e 9.1 e 43 e 710 a 160 e 130 b V,
-.::: o
Cerrado Ralo 5.0 9.3 e 0.38 e 0.5 e 37 e 9.8 e 43 e 680 a 200 e 120 b ~
CJ
V,
Q
Mata de Galeria 4.7 22.2 a 0.42 bc 5.7 a 94 a 22.6 a 79 a 340 b 530 a 130 b e,.
...,-<
5 a 20 cm o
V,
til
Campo Sujo 5.3 a 7.1 b 0.25 b 0.2 e 28 b 7.3 b 32 b 710 a 150 e 140 a ü
2'
Cerrado Ralo 5.2 a 6.9 b 0.39 ab 0.3 e 27 b 7.3 b 32 b 650 b 200 e 150 a r.
o
'J'J
Cerrado SS 0
4.9 b 7.5 b 0.21 b 0.5 bc 28 b 7.7 b 33 b 720 a 150 e 130 a
Cerradão 4.9 b 10.8 b 0.40 ab 0.8 b 28 b 11.2 b 33 b 480 e 350 b 170 a
Mata de Galeria 5.0 ab 17.8 a 0.47 a 2.6 a 69 a 18.2 a 58 a 340 d 510 a 150 a
• IM<±as na mesma coluna seguidas pelas mesmas letras não foram significativas pelo Teste de Ouncan (p < 0,05). ~ Cerrado SS = Cerrado sensu stricto. AI. Ca , Mg (KCI
1 mo~'LJ; P e K (F,1ehhch• 1); MOS - matéria orgãnica do solo (Walkley e Black).
Fonte: IAs n dES et ;;f. (20 12)
~
-
v.)
4 14 lêda Carvalho Mendes e t ai.
2400
0 a 5 cm 5 a 20 cm -- Campo sujo
2000 - Cerrado ralo
_.,_ Cerrado
1600 -- Cerradão
~ 1200 -- Mata de galeria
u
800
400
o -l---'-------'----'------'-----lf---'-----'-----'------L--
O a 5cm 5 a 20 cm
m 800 \
1/)
11)
L)
o 600
l(IJ
o-
~ 400
"ã.
1/)
Q)
a:: 200
0 +---'--- --'-------'-------'--f---'----'-----'------'---
0a 5cm 5 a 20 cm
Q)
200
1/)
(IJ
"O
"in 150
8
::,
O>
100
c6.
50
o
0a5cm 5 a 20 cm
ro 3500
"O
~ 2800
Q)
~
~ 2100
ni
~ 1400 .
-
.
~ ·"'
LL
700 . .. . . . .
o
0a5 cm 5 a 20 cm
600
Q)
1/)
l'0 450
J§
:i
1/)
300
'e
<(
150
o
Ago 98 Jan 99 Ago 99 Jan 00 Ago 98 Jan 99 Ago 99 Jan OO
Época de amostragem t tase
• · 'dase
Figura 7. Carbono da biomassa (mg C kg·1) e atividade de J3-ghcos1 tosª
solo de d
ácida e arilsulfatase (µg p-nitrofenol g· solo h· ) em amostra~ :es (O a 5
1 1
Sistema de Fosfatase
MO pH-H2 0 CBMb '3-Glicosidase Arilsulfatase
cultivoª Ácida
Tratamento 4
Soja/milheto -
Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 soja/crotafária •
Soja/pousio (SPD) Soja/mllheto (SPD) Soja/braquiárfa (SPD) mllho+braquiária (SPD)
,.
Tratamento 6
Tratamento 5 Soja/crotalária -
Soja/crotalária - soja/milho+braquiária - Tratamento 7 Tratamento 8
milho+braquiária (SPD) braquiária (SPD) Soja/milho (SPD) Soja/pousio (SPC)
.,,
Figura 10. Aspecto visual do desenvolvimento da soja (cv. TMG 7262 RR) no
veranico da safra 2014/2015, após sete safras consecutivas de monocultivo
(a) e em sucessão com braquiária (b) sob SPD, em ltiquira - MT.
Fonte: fotografias da Fundação MT.
• Produtividade
• Eficiência
• Lucro
cos 0,92
Sistema de Fosfatase
í3-Glucosidase Bifentrina Permetrina
Manejo Ácida
- µg p-nitrofenol 9·1 solo h·1 - - - TD 50 (dias) - -
ILP-a* 356±4,1 1206 ± 6,8 14 9
ILP-p 282 ± 15,3 649 ± 4, 1 25 21
SPD 188 ± 2,8 612±13,6 25 22
Um dos grandes desafios que precisava ser superado para que o uso
de bioindicadores ultmpassasse os limites dos ambientes acadêmicos e dos
laboratórios de µesquisa era a dificuldade para interpretação dos valores
individuais desses parâmetros. Ou seja, ainda não haviam sido definidos
valores que pudessem separar solos com diferentes condições de qualidade
e sustentabilidade (Arshad e Martin, 2002, Tótola e Chaer, 2002).
Diferentemente do que ocorre com os indicadores químicos de fertilidade,
cujos níveis (baixo, médio, adequado e alto) já estão bem definidos para cada
elemento e tipo de solo (sempre levando em consideração características
como: textura, teor de MOS, etc.), é difícil medir e interpretar bioindicadores,
independentemente de um controle ou referencial de comparação.
Nos estudos de microbiologia, existem, tradicionalmente, dois enfoques
para o estabelecimento de áreas de referência: 1) condição de solo nativo
e 2) condições que maximizam a produção e conservam o meio ambiente
(Doran e Parkin, 1994; Gil-Sotres et ai., 2005). Pode-se ainda adotar como
referência critérios de variação temporal, quando ocorre o acompanhamento
de uma mesma área ao longo do tempo. Nesse caso, os valores determinados
para os bioindicadores podem ser monitorados para se avaliar tendências
ao longo do tempo. Na realidade, tanto as avaliações comparativas usando
as áreas de referências ("comparative assessment") como as avaliações
temporais ("dynamic assessment") são complementares, pois englobam
diferentes escalas de avaliação. Destes critérios de referência, no Brasil, o
uso de áreas nativas, com mínimos impactos antropogênicos, tem prevalecido
principalmente nos trabalhos conduzidos no biorna Cerrado.
Visando auxiliar na interpretação individual dos bioindicadores, elaboramos
em 2013 uma proposta baseada na utilização dos princípios dos ensaios de
calibração de nutrientes (Lopes et ai., 2013). Como se sabe, nos estudos
de fertilidade química do solo, os níveis de suficiência dos nutrientes são
determinados utilizando métodos de calibração, em que os teores dos
nutrientes fornecidos pelo solo ou pelos fertilizantes são relacionados com
algum indicador da planta, como a produção de grãos. A partir dessas relações,
determina-se o nível crítico (NC) para cada nutriente, que é definido como
sendo a concentração do nutriente no tecido vegetal ou no solo, acima do
qual pouco ou nenhum aumento na produção é esperado (Escano et ai.,
1981 ). Nos ensaios de calibração visando ao estabelecimento dos NCs, são
conduzidos experimentos do tipo curva de resposta em que os diferentes
• \ 1 1
Classe de interpretação
Bioindicador1
Baixo Moderado Adequado
CBM ~ 245 246-440 >440
~-Glicosidase ~ 90 91-225 >225
Sulfatase ~25 26-145 >145
Fosfatase Ácida ~ 700 701-1260 >1260
1Valores de CBM expressos em mg de Ckg·1 de solo; valores de atividade de ~-glicosidase, fosfalase ácida
e arilsulfalase expressos em µg de p-nitrofenol g·• de solo h·'.
Fonte: Lopes et ai. (2018).
Classe de interpretação
1
Bioindicador Moderado Adequado
Baixo
\ 11 \ 1 ... 1 1 l 1
11111 1, li 1111'"
11\ l
,\'
n,, "'
it 111
•
.:11 "
o • •,.,
1 1 1
,'{l
1~' 111
Ul 1:11 \1I,~ 1
l l~11tn •~ HPIH\'ílPti m\Cl o '-' t'( 1hlh11ui\h} 1u1l,Uv,, ,,o,11u11lm.tu dó grilo~ (HHA)
t~ ,\ \H)l\hHHll1 ,h, ' \H\t1111h.1 0 nu tuilo (CU~) ,,n, t\1'Uoó GOIJ pkmtlu dlruto
(n) H \.lL111vo111\hm nl (h), Ut~ puntm_ l 1,ipl'otHmt;11n ,, m udl;1 do'-' t1·.1t.rn1untos
11n~ 1\llh..u.i t1 noo1113 "º
~O't l , ~m·t ~, u ~(UI U, U 11hoB t1'ocoj~lhrn r,~pro:rnnt.1111
,,~ llmlhrn dnti ulm~noe h1h_1 qm.1tntlvn~ PtU',t ~OS: <•IO % HHA: l.rnlxo: •• 1 .i
Ull 1i , l~UI\: mudttHtdo: l! ~.. li\\ %: mloqua,to. ~ H Pnri\mutro~ do tllyms!:lOo
,~1u11llh~,,tlvm~ n p .,_o,oo 1,
1·,,11111 11111\llt "' 111. \l.>11 Ili)
{1tP1 1 lp,~11 \ 1) lri111pc11, Hu1 r~ nl\ 1llltmlo n I dllôhrll 11011lu ), íul do~c-mv,)l\1ldo u , \.ll1C..'êil\.)
d1➔ ,111111t1l1 r1 1h 1 tlulu H~l{TIJll) llHll ,1 trH lllldillk~ q11ln1luu u b lul,'1yk}u d,) ~viu)
(1 11111 r1. IM. Ln 1t1 1\dt11 :c41lu p1u pou n unlllUiWílu d:1 opo 'l\ lltl lllllü$l1..1gu111 d~
11 ,h, 1" 11 r1 n e1111\llt4l1 q 11 li nlu , ti 111lut\lhlolú111~;.1 (rn 11b,1:J 1ur1ll.~udu~ 11.1 li.:lso dê
111·n~ u11ll 1Pllr,) ,~ l1Hnhtill, dun p1\ 1Uodh 11011luo llo p,'ti.. ll", \ltll 11cml0 dn~ n11 \l>~lr,1~
{t '11111 rn 11 1n~Jt1111 d,, t1uhI nu 111' t111h'lt1 dn ltH 1ll1c1,:fül dt\t\ u11ülls :)~ di:) 1~1lJu1,.1lulio).
J\lt) 111 d 11 -i fl 1pP1. l\lt1 ,Hlrll 1lu11r1dutl ,) tll11..ll',\ dt1 , 111 tt\~Hn 1no11, \Pút-1 x,11 ,~lln dtiB
1
11111l111 ,n1 ), lln\lln 111 n11 UI d lldd dl'lvldn uul Hú ut\ e1ru fü)tl d.~tit1tnl)ti1H du ~ulu 11us
p1 11 i'\111,~ll \ltl 111h •1\11ilulúµl, :utt 1,~1 ,1 h1t111, lul h111')01lt,11h:, u r1t.1ludu do I ü pcl~ t~l ,11,
\;'U 11,)1 q1111 l\ 111 ilc1li\l1 quo , {1put1ur dou 111111,H' ( lli\l\\Ul\lü do tllllLlHlH.1~ u11\
, •, 111dl~1i'1, 1 dt-1 nulu m.111u 111 H :) nrn 1t1 lllli Ir\ lilll\\ 11,1Ju ,xtrtH 11ü) lor 1-c1du7klo1
IPt1p, 111ll 111111·111IN, r41ll ~!~\ n 1~,% ti ,~tlVlllndu Llln~ u11: h11m1 1\ ~Jfü\u:..~llk\~\ll u
rtlllt 11 111 nl, 1t111, t 1tHil1 p 1\.ll 11._4:1ou llílU h1ln 1ln tlu t\ltjlllfü,!c~IIV,JI11cll 1lo rn.) 1ctllqll\1: ,, 11011l,\
li, 1t1 11 rlln11\\11th 11 , 11 quf, 1,1d11llr1 vl,~11111: rn d 11lllli ,t,1fü, lkmnüll p,11fü 11olt\l~ e '"
1-11 11"1t11H1 d,~1ullllr-'
I\ pnd.h IIH u111 ,11111j1111lu do nvnll,\,1nrn; 1rH1ll:.mlno n111 ~~()I ~\ o , Ul 1, , 111J~
,,, p111il l11!llh ln 1h1 h1nur-1 dlll tl,'ílü Ullll e! l\\11 11 1\pl11 n,i "d t' lllll 11\.lt\l Ü\l llÍ~,1\,,
1111 l 111l11 t11 n l ~,~11 ,11hH~1 lul llrll1n 11 \llvhln ,1 lnlloln dü hlll,I" t ,~~\ l' ,:\ 11\ ,\
1,1111 ipll11 11 I{ 11 \ll) (lJ11e1dl\1 1:\). l )n 111\111111 ,111ll1 ;,H1 hll í\lll c't1lillh,l\1L1ld,n1 ,\ 11 ' 1
111 11~11 11101 1ui,l\'01Ht 111H l!hih II lll nd1)Itll\ lduln1111h\ndon 11 11,1t-1,, d\1 1
1
,L,~~ '-
,111, 111•1
\J '11111 1,11h1 1\1~1 lj l h l fll ) \'1llll li í.flll )Ulh ) , 11w'\11lu\\ d,1n,1hi {C\ )~,) 1 ~ ,1 líll 1 ,,
Bioanálise de solo: aspectos teóricos e práticos 433
0 24
Y = 0.0169x + 11.53 0 y = 0.0119x + 12.065
22 R7 = 0_55••· R2 = 0_55•••
20
18
16 ·
14 1
1
12 ~.-c....---,-...:...
T_ • _ -.--.1.__ _
O 200 400 600 O 200 400 600
24
CBM, mg e kg· 1 solo
y = 0.027x + 15.01
R2 = 0_59•••
CD y = o.0291x + 13.501
22 R2 = o.1s···
20 ...
• • •
- - - - - -\-'-·
18
16 •
14
12 •
í
OI
.X
o 100 200 300 O 100 200 300
OI Arilsulfatase, µg p-nitrofenol 9· 1 h· 1
24
@ oCI) y = 0.006x + 11.57 @ y = 0.005x + 11 .71
ü 22 R2 = 0.44.... R2 = 0.61 •••
•
20
18
••
16
14
12
o 300 600 900 1200 1500 1800 O 300 600 900 1200 1500 1800
Fostase ácida, µg p-nitroíenol 9· 1 h· 1
24 @ y = 0.022x + 12.91
y = 0.023x + 13.59
22 R2 = o.6s···
20 _ __ _ _ _
• ••
..
.& ____ _
,•
• • •
R2 = 0.64•••
18 1 •
1
16 1
1
1
14 1
12-+-- ____:_,. --- - r -'L------,-- - - ,
o 100 200 300 400 o 100 200 300 400
J.3-glicosidase, µg p-nitrofenol g-1 h· 1
Classe de interpretação
Bioindicador1
Baixo Moderado Adequado
CBM S152 153 - 324 >325
p-GI ucosidase $66 67 - 115 >116
Sulfatase S30 31 - 70 >71
Fosfatase Acida S263 264 - 494 >495
'Valores de C da biomassa microbiana expressos em mg de e kg·' de solo; valores de atividade de
p-glicosidase, fosfatase ácida e arilsulfatase expressos em µg de p-nitrofenol g·' de solo h 1•
Fonte: Mendes et ai. (2019).
/J.. estratégia proposta por Lopes et ai. (201 3) já foi utilizada para gerar
valores de referência, para as enzimas (3-glicosidase, urease e desidrogenase
em sistemas de cultivo de arroz sob diferentes ordens de solo, na Índia
(Biswas et ai. 2017), em sistemas de produção de canola no Canadá
(Lupwayi et ai., 2015) e na China (Mei et ai. , 2019).
.l:: 120
b
o
e:
..~ 80
o
-~
e:
Cl
0>
::i
40
Planaltina LEM
13-glicosidase Arilsulfatase
400
Sulfatase Pior
350
■ Melhor
300
250
200
150
100
50
O-+-----
Rio Verde Dourados Ponta Londrina Passo
Porã Fundo
1600
Fosfatase ácida ■ Pior
1400
í ■ Melhor
~ 1200
~ 1000
e
~ 800
g
·e 600
Q.
o, 400
::i
200
o
Rio Verde Dourados Ponta Londrina Passo
Porã Fundo
350
13-glicosidase
300
■ Pior
250
■ Melhor
200
150
100
50
o
Rio Verde Dourados Ponta Londrina Passo
Porã Fundo
mais difícil (Knight e Dick, 2004 ). Por esta razão, um desvio padrão pequeno
e baixas variações ao longo do tempo são alguns dos requisitos necessários
para o uso dos parâmetros microbiológicos no monitoramento da qualidade
do solo (Tscherko e Kandeler, 1997).
Conforme pode ser verificado na figura 7, flutuações sazonais intra-
anuais (por exemplo, nas estações seca e chuvosa dentro de um mesmo
ano) nos bioindicadores estão diretamente ligadas à qualidade, quantidade e
disponibilidade do substrato, nas diferentes estações do ano, e variam de acordo
com o ecossistema avaliado, os parâmetros estudados e as propriedades
do solo (Rastin et ai. , 1988; Kramer e Green, 2000; Wick et ai., 2002;
Cleveland et ai., 2004; Boerner et ai. , 2005; Bell et ai., 2008; Mendes et ai.,
2012; McDaniel et ai., 2013; Baldrian et ai., 2013; Kotroczó et ai., 2014;
Slaughter et ai., 2015; Pathan et ai., 2017). Por outro lado, variações interanuais
(em diferentes anos) na atividade biológica do solo, com o monitoramento de
atributos microbiológicos ao longo do tempo, também têm sido reportadas
na literatura (Kandeler et ai., 1999; Liu et ai., 201 O; Acosta-Martínez et ai.,
2011 ; Singh e Goshal, 201 O; Mendes et ai. , 2012; Edwards e Jefferies, 2013;
McDaniel et ai. , 2013; Kotroczó et ai., 2014). A intensificação de estudos
relacionados às mudanças climáticas globais evidenciou a importância de
conjuntos de dados robustos, com vários anos de observação, para um
melhor entendimento da sensibilidade dos bioindicadores de qualidade de
solo aos fatores bióticos e abióticos (Gutknecht et ai., 2012; Baldrian et ai.,
2013; Henry, 2013; Moyes e Bowling, 2013; Romero-Olivares et ai., 2017).
Aproveitando a oportunidade única oferecida pelos três experimentos
de campo de longa duração com fósforo, na Embrapa Cerrados, sob a
responsabilidade do Dr. Ojalma M. G. de Sousa, realizamos um estudo
(Lopes et ai., 2018) para monitorar a variação temporal do CBM, arilsulfatase,
fosfatase ácida e ~-glicosidase, por um período de 5 anos, em um conjunto de
13 tratamentos sob SPD e 8 tratamentos sob SPC. Também avaliamos
a variação temporal do COS e do P-Mehlich , dois parâmetros usados
frequentemente nas análises químicas de rotina do solo. O solo foi coletado
na profundidade de O a 1O cm na época de floração.
As amostragens de solo em 2011 , 2013 e 2015 ocorreram, respectivamente,
após 17, 19 e 21 anos, para os tratamentos do experimento 1, e após 12, 14
e 16 anos, para os tratamentos dos experimentos II e 111. A variação temporal
no período de 2011-2015, para o CBM, arilsulfatase e fosfatase ácida, sob
SPO e SPC, foi pequena e similar às variações observadas para o COS e
P-Mehlich (Figuras 18 e 19). A enzima ~-glicosidase foi o bioindicador com
maior influência do ano de amostragem, apresentando, nos tratamentos
sob SPD, um aumento significativo e consistente ao longo do tempo, muito
30 - PD • 2011
o a • 2013
.e • 2015
-~ 20 NS
.e
Q)
2 NS
ri. rn NS NS
NS NS NS NS NS NS
(/) 20 NS NS
NS
o
ü
10
o + -l-..!...- - -__!..__JJ____!_....,IL_:_..J;L_..=:_Ji!____Jia....:...;:____,;..__.,_ _'--'-_ _____ _~_ _ _
@) 600 NS NS a NS
NS NS NS
NS NS NS
~ 400
a b a
CD
b e
ü 200 e
@) NS
a>
(/)
300 NS
m
:§ 200 NS
::!
(/)
NS NS
'E 100
~
NS
NS NS NS
NS
CD Q)
(/)
400 a
~ 300
.iii
·ª9> 200
100 e
C!l.
Figura 18. P-Mehlich (mg kg·1) (a); COS carbono orgânico do solo (g·' kg·')
(b), carbono da biomassa microbiana-CBM (mg kg·1 ) (c), arilsulfatase, e
fosfatase ácida e J3-glicosidase (µg p-nitrofenol g·' solo h·1) (d, e, f) nos
13 tratamentos sob plantio direto (PD). Em cada tratamento, letras diferentes
indicam diferenças (LSD, p <0,05) nas amostragens de 2011 , 2013 e 2015·
NS = não significativo.
Fonte: Lopes ct ai. (2018)
0 30 PC •
•
2011
2013
20 2015
NS
10 NS
NS NS
C/) 20 NS NS NS
o NS NS NS
l) 10
o
600
NS NS
~ 400 NS
m NS
ü 200 NS
o
@)
NS a
NS
NS
NS NS
a
a
2 3 4 5 12 13 14
1
Tratamentos
1
Figura 19. P-Mehlich (mg kg·1) {a); COS carbono orgânico do solo (g· kg·')
{b), carbono da biomassa microbiana-CBM (mg C kg-') (c), arilsulfatase,
1
fosfatase ácida e ~-glicosídase (µg p-nitrofenol 9· solo h·') (d, e, f) nos
13 tratamentos sob plantio convencional (PC). Em cada tratamento, letras
diferentes indicam diferenças (LSD, p <0,05) nas amostragens de 2011,
2013 e 2015. NS = não significativo.
Fonte: Lopos oi ai. (2016)
11 ■ '1260 ]
> 146
> 1260
o
ro
til
R
CJ
til
✓
"ü
~
ro
!1
otil
~
O•
.....
Resultado da anállse de solo A Resultado da análise de solo B
ssssss n·
o
til
•
ro
Soja Soja ü
.....
lndlcador Pousio Indicador BraqL1lá~a · ~
n·
otil
Biomassa microbiana Biomassa microbiana
P-1Jlucosldaae (3-glucosldase
Sulfatase Solo e/ baixa atlv. biológica = Sulfatase Solo e/ alta ativ. biolõgica =
solo menos produtivo solo mais produtivo
Fosfatas• ácida Fosfatase ácida ' 1005
Figura 20. Exemplo do uso da bioanálise do solo como suporte para tomada de decisão de manejo por agricultores.
..i::..
..i::..
Vl
446 lê da Carvalh o Me ndes e l a i.
principalmente nos solos tropicais argilosos, levam mais tempo para serem
observados e, geralmente, não são muito expressivos.
O advento das primeiras tabelas de interpretação para os bioindicadores
e a possibilidade de ter alguns aspectos relacionados ao funcionamento
biológico do solo nas análises comerciais de rotina, representa um desafio
para os agrônomos e técnicos do setor rural , pois exigirá, muitas vezes,
uma reavaliação das práticas de manejo adotadas na propriedade agrícola.
Ao mesmo tempo, a BioAS poderá ser o aliado que estava faltando para
reforçar a importância da adoção de sistemas melhoradores da qualidade
de solo. Ao fornecer informações que normalmente passam despercebidas
nas análises de química de solo, a BioAS antecipa fenômenos que podem
impactar significativamente o desempenho econômico das lavouras, levando o
tomador de decisão da propriedade rural a, pelo menos, refletir sobre o assunto
(Figura 20). Da mesma forma que num exame de sangue em que, por meio
da determinação de vários parâmetros, podemos avaliar como está nosso
estado de saúde, a bioanálise do solo serve para avaliar a saúde do solo.
Seguindo a analogia com o exame de sangue (em que é possível obter-se
desde parâmetros químicos até enzimáticos), a BioAS, além de detectar
problemas aparentemente assintomáticos (ex.: taxas elevadas de colesterol,
no exame de sangue), também serve para alertar sobre a necessidade de
toda uma mudança de postura com relação ao manejo do solo (a famosa
vontade de mudar). No caso de seres humanos, essa mudança de postura
vai desde o uso de medicamentos até a implementação de um programa
de atividades físicas e de mudanças de hábitos alimentares. No caso do
solo, a adoção de sistemas de manejo e práticas agrícolas como o SPD, a
rotação de culturas, o uso de plantas de cobertura e a ILP são o caminho
natural para a obtenção de solos saudáveis, i.e., biologicamente ativos e
produtivos. Nossa expectativa é de que um bom conjunto de bioindicadores
auxiliará bastante nesse processo de mudança de postura.
total (:18 urn solo é o somatório da atividade enzimática dos organismos vivos
e das enzimas abiônticas. A presença do componente abiôntico (enzimas
adso,•vidas na fração argila e na MOS) permite acessar a "memória do solo",
conferindo às enzimas a capacidade de antecipar tendências futuras na
MOS. Além disso, por serem oriundas de microrganismos, plantas e animais
e de possuírem componentes associados a orga nismos vivos e à fração
abiôntica, as enzimas do solo possuem um caráter integrador, constituindo-se
em verdadeiras impressões digitais dos sistemas de manejo aos quais o
solo foi submetido.
Como verificado nos exemplos da figura 3, do quadro 1 e em vários
estudos conduzidos na região do Cerrado, nem sempre o CBM é capaz de
detectar diferenças entre sistemas de manejo contrastantes (Peixoto et ai.,
201 O; Silva et ai., 201 O, Mendes, 2016). Além da baixa sensibilidade, aspectos
metodológicos relacionados à determinação desse parâmetro (fumigação das
amostras com clorofórmio, necessidade de um período de pré-incubação e
procedimentos analíticos laboriosos, que, no caso do método fumígação-
extração, envolvem o uso de ácidos fosfórico e sulfúrico e dicromato de
potássio) não o tomam uma opção atrativa para adoção pelos laboratórios
comerciais. O C orgânico de amostras de solo fumígadas e não fumigadas,
utilizado nos cálculos do CBM, também pode ser analisado em equipamentos
automatizados com combustão, em fornos de alta temperatura (> 700 ºC),
e detecção por cromatografia gasosa e espectrometria de infravermelho
(Souza et ai. , 2015). Embora esses equipamentos possam ser adquiridos a
preços relativamente acessíveis, os kits analíticos, encarecem o custo final
das determinações.
Por outro lado, em termos de adoção em rotina nos laboratórios comerciais,
as determinações de atividade enzimática são altamente vantajosas, pois
baseiam-se em procedimentos analíticos simples e praticamente dispensam
investimentos na compra de novos equipamentos (requerem incubadores corn
temperatura controlada e espectrofotômetros na faixa do visível, equipamentos
comumente já encontrados nesses locais).
Considerando a elevada correlação entre vários atributos microbiológicos
(Chaer e Tótola, 2007), a seleção de um número reduzido de indicadores
robustos, capazes de expressar a qualidade biológica dos solos e cujos
procedimentos analíticos sejam economicamente viáveis, torna . ~s
determinações de arilsulfatase e J3-glicosidase pelos laboratórios comerciais
uma perspectiva atraente. O uso da BioAS (Figura 22) colocará o Bras~I na
vanguarda mundial desse assunto ao possibilitar a inclusão de métricas
para atestar que o crescimento agrícola com sustentabilidade é, de fato,
uma grande oportunidade para o nosso país.
Q pH, AI,
Ca+Mg, P,
Arilsulfatase
J3-gllcosldase
500
Ponia Porã, MS
400
300
200
100
o
PC PD ILP-1 ILP-p Pasto
500
Dourados,MS
í
.J;;
400
-b,
oe 300
-
..~
Q)
o
e1
200
Q.
:i
O)
100
o
PC PD ILP-I ILP-p Pasto Cerrado
500
Planaltina, DF
400
300
200
100
o
PD1 PD2 ILP1 ILP2 Cerrado
PERSPECTIVAS FUTURAS E
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
LITERATURA CITADA
Acosta-Martínez V, Acosta-Mercado D, Sotomayor-Ramirez D, Cruz- Rodriguez L. Microbial
1
communities and enzymatic activities under different management in semiarids solls. APP
Soll Ecol. 2008;38:249-60.
5
Acosta-Martf nez V, C~uz L, Sotomayo~-Ramlr~z D, Pérez-Alegria L .. Enzyme ac_ tivi~ie _,.:;
affected by soil properhes and land use tn a lrop1cal watersl1ed. Appl Srnl Ecol. 2007,35.35
Acosta-Martinez ~· Lascano R, c _alde~ón ~· Booker JO, Zobeck TM, _up~hurcl1 D_R. . Ory~~~d
cropping systems mnuence lhe m1crob1al btomass and enzyme activi11es 111 a sern1and Se Y
soil. Blol Fert Soils. 2011 ;47:655-67.
Alef t<, Nannipieri P. Methods in applied sol! mlcrobiology and blocl10rnlstry. London: Acadernlc
Press: 1995
Arshad MA: M::irtin S . ldentifylng criticai llmits for soll quallty indicators ln agroecosystems.
Agr Ecosyst Environ. 2002;88: 153-60.
Babujia LC, Hungria M, Franchini JC, Brookes PC. Microbial biomass and aclivíty ai varlous
soil depths in a Brazilian oxisol arter two decades of no-tillage and conventional llllage. Soll
Biol Biochem. 2010;42:2174-81.
Balota E, Nogueira MA, Mendes IC, Hungria M, Fagotli DSL, Melo GMP, Souza RC , Melo WJ.
Enzimas e seu papel na qualidade do solo. ln: Araújo AP, Alves BJR, editores. Tópicos ern
Ciência do Solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2013. v. 8. p. 189-250.
Batota EL, Colozzi A, Andrade DS, Hungria M. Biomassa microbiana e sua atividade em
solos sob diferentes sistemas de preparo e sucessão de culturas. Rev Bras Cle nc Solo.
1998;22:641-9.
Balota EL, Colozzi-Filho A , Andrade DS, Oick RP. Microbial biomass in soils under different
lillage and crop rotation syslems. Biai Feri Soils. 2003;38: 15-20.
Balota EL, Kanashiro M, Colozzi A , Andrade DS, Dick RP. Soil enzyrr,e actívitles under
long-term tillage and crop rolation systems in subtropical agro-ecosystems. Braz J Mlcroblol.
2004:35:300-96.
Bandick AK, Dick RP. Field management effecls on soll enzyme activllles. Soll Biai Biocllem.
1999;31:1471-9.
Bel! TH, Klironos JN, Henry HAL. Seasonal responses of extracellular enzyme aclivlty and
microbial biomass to warming and nllrogen additlon. Soll Sei Am J. 2008;74:820-8.
Benites VM, Caetano JO, Ferreira Filho WC, Menezes CCE, Polldoro JC, Oliveira RP, Wiendl
T. lnfluence of brachiaria ( Urochloa briza11tha) as a winter cover crop on potasslurn use
efficiency and soybean yield under no-1111 ln lhe Brazillan Cerrado. e-ifc. 20'14;39:24-35
Biswas S, Hazra GC, Purakayastha T J , Saha N, Milran T, Roy SS, Basak N, Mand..1I B.
Establishment of criticai lirnits of indlcators and indicas of soll quolity ln rlce-rice cropping
systems under different soil orders. Geoderrna. 2017;292:34-48.
Boerner REJ, Brinkman JA, Smith A . Seasonal varialions ln enzyme aclivity anel org,m lc
carbon in soil of a burned and unburned hardwoocl foresl. Soll Blol Blochorn. 2005;37:'1419-26.
Bosslo DA, Scow KM. lrnpact of carbon and floodlng on lhe metubollc divernlty oi 111lcroblnl
communities in soils. Appl Enviro n Mlcrob. 1995;61 :4043-50.
Canlarutti RB , Barros NF, M artinez HEP, Novais RF Avo lluçno du rorl(lldado do solo o
recomendaçêo de fertilizantes. ln: Novais RF, Alvarez V VH, Brn,os NF, Fontas RLF, Canlmuttl
RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do solo. Viçosa, MG: Sor.ieclmh~ Brnsllolru llo Ciúnclo
tio Solo; 2007. p, 769-850.
C;1rnulro M/\C, $ ()112:1 1::D , l'"<ol:.; EF, F'oroir.:1 HS, /\zovodo WH Pl1ysic.JI, chemlcal and biological
prnpnrl,uG ui Curr :1do Doll un<Jur dlfíorent land us0 and llll,1ue sy:;toms. Rev Bras Cienc Solo.
2008::{:3: 1'17-G7.
C:m,olro R G, Mondon LD. Lovnto PE, Carvalho AM , Vivaldi LJ. Indicadores biológicos
asnoclado:; ;:io ciclo do fósforo 0m solos de Cerrado sob plantio direto e plantio convencional.
Po:.;q AÇJr opoc Br::is 200'1 :39:661-9.
Chaor GM, Tótola MR. Impacto do manejo de reslduos orgânicos durante a reforma de plantios
do eucalipto sobro Indicadores de qualidade do solo. Rev Sras Cienc Solo. 2007;31 :1381-96.
Cloveland CC, Townsend AR. Constance BC, Ley RE, Schmidt SK. Soil microbial dynamics
in Costa Rica: seasonal and biogeocllemical constraints. Biotropica. 2004;36:184-95.
D'Andréa AF, Silva MLN, Curi N, Siqueira JO, Carneiro MAC. Atributos biológicos indicadores
da qualidade do solo em sistemas de manejo na região do Cerrado no sul do estado de
Goiás. Rev Bras Cienc Solo. 2002;26:913-23.
Debosz K, Rasmussen PH, Pedersen AR. Temporal variations in microbial biomass C and
cellulolytic enzyme activity in arable soils: effects of organic matter input. Appl Soil Ecol.
1999; 13:209-18.
Dlck RP, Rasmussen PE, Kerie EA. lnfluence of long-terrn residue rnanagement on soil
e nzyrne activities ln relation to soil chemical properties of a wheat-fallow system. Biai Fert
Soils. 1988;6: 159-64
Díck RP. Soil enzymes activities as indicators of soil quality. ln: Doran JW, Coleman DC,
Bezdicek DF, Stewart BA, editors Defining soil quality for a sustainable environment. Madison:
Soll Science Society of America; 1994. p. 107-24.
Oick RP, Burns RG. A brief history of soil enzyme research. ln: Dick RP, editor. Methods of
soil enzymology. Madlson: Soil Science Society of America: 2011 . p. 1-19.
Doran JW. Soll microbial and blochemícal changes associated with reduced tíllage. Soil Sei
Soe Am J . 1980;44 :765-7 1.
Ooran JW, Parkln TB. Definlng and assesslng soil qualily. ln: Doran JW, Coleman DC, Bezdice~
DF, Stewart BA, cditors Defining soil quality for a sustainable environment. Madison: 5011
Scionce Sod~ly of America; 1994. p. 1-21.
Edwards KA, Jelferies RL. lnter-annual and seasonal dynamics of soil microbial bíornass
éJnd nulrlents ln wet and dry low-Arcllc sedge meadows. Soil Biai Biachem. 2013;57·8 3· 9 º·
Escano CR Jonos CA, Uehara G. Nulrienl diugnosis in com yrown on hydric dystrandepts
11. Cornparlson of two systerns of tíssue diagnools. Soil Sei Soe Arn J. 1981;45:1140-4.
l31oonf,11se de snlo: üspcclos te6ricm, e pr(1ticos 457
Ferreira EPB, St1nlos HP, Costa JR, D0-Polti H, Rumjanek NG. Microbial soll qualily indicators
under dlrfc 10nl crop rotalion sancl tlllage rnanagement. Rev Clenc Agron. 2010;41 :177-83.
Franchlni .IC, Crisplno CC, Souza RA, Torres E, Hungria M. Mlcrobiologlcal parameters as
lndicators or soil qualily under various soil rnanagemenl and crop rolation syslems in southern
Brazil. Soll TIII Res. 2007;92:18-29.
Frnzào LA, Plccolo MC, Feigl BJ, Cerrl CC, Cerrl CEP. tnorganic nltrogen, microbial biomass
and microbial .:ictivlty of a sandy Brazlllan Cerrado soil under differenl land uses. Agr Ecosyst
Envlron. 2010;135:161-7.
Gianfreda L, Bollag JM. lsolated enzymes for lhe transformalion and detoxificalion of organic
pollutants. ln: Burns RG: Dick RP, editor. Enzymes in lhe environment: activity, ecology, and
appllcations. New York: Marcel Dekker; 2002. p. 495-538.
Goberna M, Sánchez J, Pascuat JA, Garcfa C. Surface and subsurface organic carbon ,
microbial biomass and aclivity in a fores! soil sequence. Soil Biai Biachem. 2006;38:2233-43.
Green VS, Sloll DE, Cruz JC, Curi N. Tillage impacls on soil biologlcal activity and aggregation
ln a Brazilian Cerrado Oxlsol. Soil Till Res. 2007;92:114-21.
Gutknechl JLM, Field CB, Balser TC. Microbial communilies and lheir responses lo simulated
global change nuctuate greally over mulliple years. Glob Change Biai. 2012;18:2256-69.
Hatfield JL, Sauer T J, Cruse RM Soil: lhe forgotten piece of lhe water, food , energy nexus.
Adv Agron. 2017;143:1-46.
Hayano K, Tubakl K. Origln and properties of P-glucosldase activity of lomato-field soil. Soil
Biai Blochem. 1985;17:553-7.
Henry HAL. Soll extracellular enzyme dynamics in a changing climale. Soil Biai Biachem.
2013;56:53-9.
Holloway JD, Stork NE. The dimensíon of biodiversity: lhe use of invertebrates as indicalors of
human impacl. ln: Hawksworth DL, editor. The biodiversity of microorganisms and lnverlebrates:
11s role in sustainable agricullure. Wallington: CAB lnternallonai; 1991. p. 37-63.
Hope CFA, Burns RG. Activily, origlns and location of cellulases ln a sllt loam soil. Biai Fert
Soils. 1987;5:164-70.
Hungria M Franchinl JC, Brandão-Junior O, Kaschuk G, Souza RA. Soil microbial activlty
and crop s~stainabilily ln a 10119-term experiment with three soll-lillage and two crop-rolalion
systerns. Appl Soll Ecol. 2009;42:288-96.
Hussain I Olson KR w ander MM, Karlen DL. Adaptalion of soil quollty indlcos ::1ncl applicalion
lo throo tillago syst~ms ln Southern Illinois. Soll TIII Res 1999,50:237-'\9.
JfJnkini;on os, Powl$on os. The eHects of biacide troatn1011t on metabollsm ln s0II. V. A
n1üthotl for ,neasuring 60 11 hiorna!:i!.. Soll Biai Blochern. 1970:0:209-13.
l<arien DL. S.lo ll Dl:. A framework for evnlllt.\11110 plly~;lr: 11 :111<1 lll1u111llJUI lmllt!ilhll :l oi tltlil
quality ln. Ooran JW Coleman DC, Bozdicek OF, Stown1l lt/\ nrll\01::, Dofll1h111 ::1111 quollty
for a sustainable ~nvironment. Msdison: Soll Sdc11~u Sw111l} ,,1i\ 111c:Hf~u: IUO•I p li:.1-12
l<aschuk G, Alberton O, Hungri::i tvl. Tluoe decatlos oi ::1011 mi,:,,,tilul llh,11111::1:3 uh1dlut1 I11 IJ1azllln11
ecosystems: lessons leamod about soll qualfly :111d l11di,~n\l,111:i ft1r h11p1 üvl110 :11 1t,lnl11nlilllly
Soil Biol Biachem. 2009;42:1- 13.
Klose S, Moore JM, Tabatabai MA. ArylsulfolHsc m~tlvlly of lllu 111lcru1Jlul IJl0111n:w 111 uoil:.1
affected by cropping syslems. Blol Fert Solls. ·1999;28:•ll>-!3•~
l<nighl TR, Dick RP. Dirrerenliating microbial and slnblll:w cl 1-l-ohtcoskkrnl:3 m:llvlty 1ul:illvo lo
soil quality. Soil Biol Biachem. 2004;3G:2089-9G.
Kotroczó Z, Veres Z, Fekete 1, Krakompergor Z, Tótl1 JA, Lnjllw I<, Tútl1111~1·,,·,: U ~ull
enzyme activity in response to long-lerm organlc nwllor 111anlpulol1011. Sol! 8101 lJlocllem
2014;70:237-43.
Kramer S, Green DM. Acid and alkallne phosphalase dy11rn11lcs anel thulr rel:itlom;hlp lo aull
microclimate in a semiarid woodland. Soil Biai Biachem. 2000;32: 179-UU.
Leite LFC, Galvão SRS, Holanda Neto MR, Araújo FS, lwat8 BF. Atributos qullnlco:3 o ustoqllllS
de carbono em Latossolo sob plantio direto 110 Cerrado do Plaul . Hev Bras Eng 1\ gr 1\mll
2010;14:1273-80.
Lisboa 88, Vargas LK, Silveira AO, Martins AF, Selbocll PA. lndlcmloro:; 111lc1obl.1111.H• tio
qualidade do solo em diferentes manejos. Rev Bras Cl011c Solo. 20 l 2;3ü:•IG-GG.
Liu W, Xu W, Hong J, Wan S. lnlerannual varlablllty or soll microbial blo1111rns tmd 1usplrnll011
in responses to lopography, annual burnlng and N addilion 111 o semlurld lo111p,m .1to ~tuppo,
Geoderma. 2010;158:259-67.
Lopes AAC, Sousa DMG, Chaer GM, Reis Junior FB, Glledo1l WJ, Mu11d1:m IC. l11tu1prulntlut1
of microbial soll indicators as a funcllon or crop yleld ond 0111L111I~ c~ll'bo11. Soll Sul So~ ,-\111
J . 2013a;77:4G1 -72.
Lopes AAC, Sousa DMG, Reis Junior FB, Flgueiroclo CC, Muloqulm, JV, Sout n LM, Mm1dllll
IC. Temporal varialion and criticai llmlts of 111lcrobl11I lndlculors 111 O>il80ls 111 lho Gl.ll tl1J1.i.
Brazil. Geoderma Reg. 20'18;12:72-82
Lopes AAC, Sousa DMG, Reis Junior FB, Mendl:!s IC. Ah'-cltylng ,IIILI lony -tu1111 ~h.Jl'l1l)O 1Jíll.Wtt;
011 !3-glucosidase, acid phosphaluse ::md rnylsulfuluso Ht.:tlvilim; ln n tl\lpl\:tll sl1Vt1111111h l', 1~111
Appl Soll Ecol. 2015;93:68-77
Lourenle ERP, MerCc111l0 FM, Murcholli ME, Slllllü LCF, Gon~:alvu~ MC, B llvll f\,lí\lJ, '11.1llt rl
1
CMA. Crop rotallon and soll blol;ho111lcol @d 111lc:ro1Jlolo[lk:ul dirn'ltl~lllflt-llm, ~111d 1:t11 11 l11' P
yield. Sernin Cíenc Agror. ~010:3 1:829-42.
Lupwayi NZ. Harker l<N. O'Donuvun JT, lu1kl11ull.rn li,, l:llm:1-.HIHIW l{E, l lLIII l.t\l, Will,11 1111' 1' :
11
CJ, Gan Y, Lafond GP. f\fay WE, Grrnil CA, l~olt1llno soll mllll\il.11:,1 µi,1111>1-t111:\ lt 1 \ l<1ld~
no-1111 canola 011 tlle Conm.11(111 p1ahfus Eur J Au1 0 11 ~O W,t,2: 110- IH
Maia CE, Morais ERC, Oliveira M. Criticai level through lhe reduced normal dislribuition
approach: a new proposal for interpretation of foliar analysis. Rev Bras Eng Agr Amb.
2001 ;5:235-8.
Matias MC BS, Salviano AAC, Leite LFC, Araújo ASF. Biomassa microbiana e estoques de
C e N do solo em diferentes sistemas de manejo, no Cerrado do Estado do Piaul. Acta Sei
Agron. 2008;1:5 17-21.
McDaniel MD, Kaye JP, Kaye MW. lncreased temperatura and preclpilation had limited effecls
on soil extracellular enzyme aclivities in a post-harvest fores!. Soil Biol Biachem. 2013;53:90-8.
Mei N, Yang B, Tian P, Jiang Y, Sui P, Sun D, Zhang Z, Qi H. Using a modified soil qualily
index lo evaluate densely tilled soils with different yields in Northeast China. Environ Sei
Pollut R. 2019:26:13867-77.
Mendes IC, Sousa DMG, Reis Junior FB. Bioindicadores de qualidade de solo: dos laboratórios
de pesquisa para o campo. Cad Ciên Tecnol. 2015;32: 191 - 209
Mendes IC, Caetano JO, Hernani LC, Reis-Junior FB, Benites VM. Soil enzymes activities
in Cerrado's grain-crops farming systems with Brachiaria. ln: World Congress on lntegrated
Crop-Livestock-Forest Systems; 2015; Brasília, DF. Brasllia, DF: Embrapa; 2015.
Mendes IC, Fernandes MF, Chaer GM, Reis Junior FB. Biological functioning of Cerrado
soils under different vegetalion types. Plant Soll. 2012;359: 183-95.
Mendes IC, Kappes C , Ono FB, Sousa DMG, Reis-Junior FB, Lopes AAC, Semler TO,
Zancanaro L. Qualidade biológica do solo: por que e como avaliar. Rondonópolis: Boletim
de Pesquisa da Fundação MT; 2017. p. 98-105.
Mendes IC, Scopel E, Reis-Junior FB, Marchelli AD. Indicadores biológicos em solos de
propriedades rurais sob plantio direto e convencional na região de Rio Verde (GO). ln: XXX
Congresso Brasileiro de Ciência do Solo: sustentabilidade e qualidade ambiental [CD-ROM];
2005; Recife. Recife; CBCS; 2005.
Mendes IC, Sousa DMG, Reis Junior FB, Lopes AAC. Indicadores de qualidade biológica
para manejo sustentável de solos arenosos. Viçosa, MG: Boletim Informativo Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo; 2018a;44:22-27.
Mendes IC, Souza LM, sousa DMG, Lopes AAC, Reis Júnior FB, Lacerda MPC, Malaquias
JV. Criticai limits for microbial indicators in tropical Oxisols ai posl-harvest: lhe FERTBIO soil
sample concept. Appl Soil Ecol. 2019;139:85-93.
Mendes IC, Souza LV, Resck DVS, Gomes AC . Biologlcal propertles of aggregates from a
Cerrado Oxlsol under conventional and no-tlll management systems. Rev Bras Clenc Solo.
2003;27:435-43.
~endes IC, Torrnena CA, Cherubin MR, Karlen DL. Soil health assessment and maintenan
in ~enlíéll and Soulh-Cenlrnl Brazil. ln: Reicosky D, editor. Managing soil health for sustainab~
agncultu re: Mor.itoring and management. Cambridge: Burleigh Dodds Science publishin ~
20 18b. V. 2. p. 379-417. g,
Moyes AB , Bowlir,g DR. lnterannual variation in seasonal drivers of soil respiration in a semi-
arid Rocl<y Mounlain meadow Biogeochemistry. 2013;11 3:683-97.
Nannipieri P, Ceccanti 8 , Cervelli S, Sequi P. Slability and kinetic properties af humus urease
complexes. Soil Biai Biachem. 1978;10:143-8.
Nunes RS, Lopes AAC, Sousa DMG, Mendes IC. Management systems and lhe carbon
and nitrogen stocks of Cerrado Oxisol under soybean-maize succession. Rev Sras Cienc
Solo. 2011 ;35:1407-19.
Pathan SI, Zifcáková L, Ceccherini MT, Pantani OL, Vêtrovsky T, Baldrian P. Seasonal variation
and distribution of total and aclive microbialcommunity of ~-glucosidase encoding genes in
coniferous forest soil. Soil Biai Biachem. 2017;105:71-80.
Peixoto RS, Chaer GM, Franco N, Reis Jr FB, Mendes IC, Rosado AS. A decade of land use
contributes to changes in lhe chemistry, biochemistry and bacterial community structures of
soils in the Cerrado. Anton Leeuw. 2010;98:403-13.
Pereira AA, Hungria M, Franchini JC, Kaschuk G, Chueire LMO, Campo RJ, Torres E. Variações
qualitativas e quantitativas na microbiota do solo e na fixação biológica do nitrogênio sob
diferentes manejas com soja. Rev Bras Cienc Solo. 2007;31 :1397-412.
Portilho IIR, Scorza Júnior RP, Salton JC, Mendes IM, Mercante FM. Persistência de inseticidas
e parâmetros microbiológicos em solo sob sistemas de manejo. Cienc Rural. 2015;45:22-S.
Powlson DS, Brookes PC, Christensen BT. Measurement of soil microbial biomass provides
an indication of changes in total soil organic matter due to straw incorporation. Soil Biai
Biachem. 1987;19:159-64.
Romero-Olivares AL, Allison SD, Treseder KK. Soil microbes and their response to experimental
warming over lime: a meta-analysis of field studies. Soil Biai Biachem. 2017;107:32-40.
Santos VB Castilhos DO, Castilhos RMV, Pauletto EA, Gomes AS, Silva DG. Biornassta.
· ·r n es
atividade microbiana e teores de carbono e nitrogênio totais de um planossolo sob di ere
sistemas de manejo. Rev Bras Agrocienc. 2004;10:333-8.
. 1
810
Schloss PD, Handelsman J . Toward a census of bacteria in soil. PLoS Cornpul ·
2006;2:786-93.
Silva AP, Babujia LC, Franchini JC, Souza RA, Hungria M. Microbial biomass under dlfferent
soil and crop managements in short- to long-term experiments performed in Brazil. Field
Crop Res. 201 O;119:20-6.
Singh P, Goshal N. Variation in total biological productivity and soil microbial biomass in
rainfed agroecosyslems: impacl of application of herbicida and soil amendments. Agr Ecosyst
Environ. 2010;137:241-50.
Slaughter LC, Weintraub MN, McCulley RL. Seasonal effects stronger than three-year climate
manipulation on grassland soil microbial community. Soil Sei Am J. 2015;79:1352-65.
Smith JL, Paul EA. The significance of soil microbial biomass estimations. ln: Bollag J, Stotzky
DG, editor. Soil biochemistry. New York: Marcel Dekker; 1990. v. 6. p.357-96.
Souza ED, Carneiro MAC, Paulino HB, Silva CA, Buzettl S. Frações do carbono orgânico,
biomassa e atividade microbiana em um Latossolo Vermelho sob Cerrado submetido a
diferentes sistemas de manejas e usos do solo. Acta Sei Agron. 2006;28:323-9.
Souza ED, Costa SEVGA, Anghinoni l, Carneiro MAC, Martins AP, Bayer C. Soil quality
indicators in a Rhodic Paleudult under long term tillage systems. Soil Till Res. 2014;139:28-36.
Souza LM, Sousa DMG, Reis-Júnior FB, Mendes IC. Carbono da biomassa microbiana em
latossolos determinado por oxidação úmida e combustão a temperatura elevada. Pesq
Agropec Bras. 2015; 50:1061-70.
Stott DE, Andrews SS, Liebig MA, Wienhold BJ , Karlen DL. Evaluation of f3-Glucosidase
activity as a soil quality indicator for lhe soil management assessment framework. Soil Sei
Soe Am J. 2010;74:107-19.
Stursova M, Sinsabaugh RL. Stabilization of oxidative enzymes in desert soil may limit organic
matter accumulation. Soil Biai Biachem. 2008;40:550-3.
Tabatabai MA. Soil enzymes. ln: Weaver RW, Scott A, Bottomley PJ, editors. Methods of
soil analysis: microbiological and biochemical properties. Madison: Soil Sclence Society of
Amarica; 1994. P. 2. p. 778-833.
Valpassos MAR, cavalcante EGS, Cassiolato AMR, Alves MC. Effects of soil management
systems on soil microbial activity, bulk density and chemical properties. Pesq Agropec Sras.
2001 ;36: 1539-45.
Verstraete w, Voeis JP. Soil microbial and biochemical characteristics ln relation to soil
management and ferlility. Soll Biol Biocl1em. 1977;9:253-8.
Wade J, Culman, SW, Hurisso TT, Miller RO, Baker L, Hoewarth WR. Sources of variabillty that
compromise mineralizable carbon as a soil health indicator. Soil Sei Soe Am J. 2018:82:243-52.
Wallenstein MD, Burns RG. Ecology of extracellular enzyme activilies and organic matter
degradallon in soil: a complex community-driven process. ln: Dick RP, editor. Methods of soil
enz:m,ology. Madison: Soil Science Society of America; 2011 . p. 35-56.
Wallenstein MO, Weintraub MN. Emerging toais for measuring and modeling lhe in situ activity
of soil extrocellulm enzymes. So:I Biai Biachem. 2008;40:2098-106.
Wick 8, Kühne RF, Vielhaucr K, Vlel< PL. Temporal variability of selected soil microbiological
and biochemical indicaloiS under different soil quality condilions in south-western Nigeria.
Biol Fert Soils 2002;35:155-67.
Zibilske LM. Carbon mineralization. ln: Weaver RW, Scott A, Bollomley PJ, editors. Methods
of soil analysis: microbiological and biochemical properties. Madison: Soil Science Society
of Ame rica; 1994. P. 2. p. 836-64.
Zuber SM, Villamil MB. Meta-analysis approach lo assess effect of tillage on microbial biomass
and enzyme activities. Soil Biai Biachem. 2016;97:176-87.
Introdução.............................................................................................................................................. 463
Leveduras do solo ................................................................................................................................... 465
Taxonomia ........................................................................................................................................... 465
Fatores ecológicos que iníluenciam a distribuição de leveduras ........................................................ 467
Comunidades de leveduras em solos cultivados e florestais .............................................................. 475
Comunidade de leveduras em solos de ambientes extremos ............................................................. 483
Comunidade de leveduras em solos tropicais..................................................................................... 485
Métodos de caracterização da diversidade ............................................................................................. 488
Isolamento e cultivo.......................................................................................................................... . 488
Abordagens independentes de cultivo ................................................................................................ 493
Leveduras como agentes de biocontrole................................................................................................. 496
Leveduras como agentes de promoção do crescimento vegetal ............................................................ 503
Considerações finais ............................................................................................................................... 5 10
Literatura citada ....................................................................................................................................... 511
INTRODUÇÃO
111 Universidade dt· Urasilia _ UnU. lns1i1u10 Jc Cicncias Uiulógicas - IO. Urnsi l u1, DF, l'lra:,,il, E•mai l :
gamm.biu@gmail.cum
,:, UnivcrsiJudc <lc ílrnslli:i UnO, (nstitulo Jc Cién~·ios Biológicas - líl, Dcp.11 1t11nc1110 de Fi111pJh1lngi,1, 11r.L•il i.,.,
DF. Brasi l. E-mail: hdson@unb.hr
464 Gcisiannv /\ugust.i Monlcilo Moreirn & Hclson Mmio Mart ins do Vale
LEVEDURAS DO SOLO
Taxonomia
Leveduras, caracterizadas como um grupo taxonómico heterogêneo
de fungos unicelulares, possuem distribuição ublqua, mas não uniforme,
~
'
t.,, flavescens Kazachstania exígua Torutaspora globosa '<
N Torutaspora maleeae Apiotrichum toubieri >
=
t.:J
N Saitozyma podzofica e:
o Alta precipitação pluvial, Aumenta a abundância da Vishniac. 200ô. !!;.
..... Yurkov et ai., 2012a.
e;
-= conteúdo de matéria orgânica,
alta relação C:N e matéria
espécie
Mestre et ai., 2014.
3:
o
orgãnica em decomposição r:>
::;·
Cryptococcus afbidus Cryptococcus chemovii Vishniac, 2006. o
Temperatura Determina a distribuição
3:
das espécies o
...,
e;:
Bamettozyma cafifomica Bamettozyma vustinii Tipo de vegetação (pastagem Modifica a composição Yurkov et ai., 2012b. cJ
Cfavispora reshetovae Lindnera satumus ou florestal) taxonômica ~
Schwanniomyces occidentalis Bamettozyma pratensis :I
e;:
Candida kruisii Debaryomyces hansenii Kazachstania ;;;-
o
::,
piceae Undnera misumaiensis
3:
Baixa precipitação pluvial CJ
Cryptococcus phenolicus Aumenta a predominância Mestre et ai. . 2014. ....
da espécie õ"
3:
CJ
Apiotrichum porosum Baixas temperaturas, pouca Aumenta a predominância Mestre et ai., 2014. ....
disponibilidade de nutrientes e da espécie ::,
,r.
água e.
o
So/icoccozyma terricola Cystofi/obasidium capitatum Tipo de vegetação (diferentes Modifica a composição Maksimova e &=
e;:
Trichosporon pu/lu/ans Rhodotorula rubra Rhodotoruta formações florestais) taxonômica Chemov. 2004.
glutinis Kloeckera apis Debaryomyces castellii Slâviková e
Debaryomyces polymorphus Pichia americana Vadkertiovâ, 2000.
--,
o. Quadro 1. Cont. r(1)
-o e::::
n· ro
o Fator ecológico associado à a.
111 Espécies de levedura Resultados na comunidade Referência e
..,
D. distribuição de espécies CJ
"'
o.
C/'l Apiotrichum porosum Cryptococcus camescens Horizonte e tipo do solo Modifica a composição Glushakova et ai., o
o
p Dothiora cannabinae Rhodotoru/a mucilaginosa taxonómica 2017. "'
o
....o Cryptococcus magnus Cryptococcus saitoi o
li)
:::,. Hanseniaspora uvarum Pichia misumaensis C/1
C'\ e
w Saitozyma podzolica Lipomyces kononenkoae Acidez total e alto teor de Aumenta a predominância Moreira e Vale,
CJ
(/)
C..,"'1
CJ
-
N
~
N
Aureobasidium /eucospermi alumínio, potássio e matéria
orgânica
das espécies 2018. 'O
n
CJ
o..... '°º'
Candida valida Williopsis satumus Cryptococcus Cultura agronômica Modifica a composição Sláviková e li)
'° albidus Debaryomyces occidentalis taxonómica Vadkertiová, 2003.
(/)
::,
o
Rhodotorula aurantiaca Rhodotoru/a glutinis Sazonalidade Modifica a composição Sláviková e ü
õ'
Cystofilobasidium capitatum taxonómica Vadkertiová, 2000. n
o
Saitozyma podzolica Solicoccozyma fuscescens pH do solo e tipo de vegetação Modifica a composição Masínová et ai., .. :::.
..,
o
Solicoccozyma tenicola Apiotrichum porosum (espécie de árvore dominante) taxonómica 2017a. ro
(1)
Apiotrichum dulcitum Cutaneotrichosporon moniliiforme ::,
OI
Fellozyma inositophila
-o
..,
Williopsis satumus Pichia aff. Stipitis Macrofauna do solo (exemplo, Modifica a composição Yurkov et ai., 2008. o
3
minhocas) taxonómica (aumenta .,..,o
ascomicetos) CJ•
o
a.
Candida parapsilosis Cryptococcus uzbekistanensis Baixa precipitação Modifica a composição Yurkov et ai., 2016. o
Cryptococcus huempii Rhodosporidium babjevae taxonómica (aumenta o ..,
n
(1)
"o
r=;·
til
-...)
t...>
D
U)
o
-º...... C)
ro
o
A
§:
01
O\ ::::,
w Quadro 1. Cont. ::::,
&, '-C
-"'
~
Espécies de levedura Fator ecológico associado à
distribuição de espécies
Resultados na comunidade Referência
►
e:
to
e:
o
_. ~
~
'° Candida santamariae Candida oregonensis Sazonalidade Modifica a composição França et ai., 2016. s::
Schizoblastosporion skarkeyi-henricii Apiotrichum taxonômica (aumenta a o
:;
porosum Solicoccozyma terrico/a Saitozyma podzolica abundância na primavera) ro
::;·
o
Cryptococcus camescens Cryptococcus nyarrowii pH alcalino e baixos valores de Modifica a composição Connell et ai., 2008. s::
Mrakia stokesii Cryptococcus camescens condutividade elétrica taxonômica (aumenta o
til
Leucosporidium spp. Debaryomyces hansenii
Rhodotorola /aryngis Clavispora /usitaniae
diversidade de espécies) ~r
!(o
Candida marítima Ho/termanniella wattica Rhodotoru/a Fração do solo Modifica a composição Mestre et ai., 2011 a. :e
ro
iii'
f ujisanensis Lindnera rhizosphaerae Rhodotorula taxonômica (aumenta a o::::,
colostri Apiotrichum dulcitum Dothiora cannabinae proporção de leveduras
ascomicéticas na rizosfera)
s::
CJ
..,
o
s::
..,
CJ
::::,
til
e.
o
&"-
~
Lcvedurus do solo e suns ,1plicações no biocontrole e nn promoç[10 do crcsclmcm to... 4 73
it- Filoplano:
L:
+ Espécies:
Cryplococcus /aurenlii
e Rhodolorula g/ufinis
('O
'ü e Crypfococcus albidus
e • Cyslofilobasidium capita/um
,co
'O <' Melchnikowia pulcherrima
e
::J e Sporobolomyces roseus
.o a Leucosporidium scoltii
--
('O
('O
N
Q)
e Rhodotorula fujisanensis
a Aureobasidium pu/lulans
::J
CT e Rhodotorula mucilaginosa
·e Cl, Sailozyma podzolica
üu. Horizontes inferiores do solo:
e Cryptococcus terricola
:J Lipomyces spp.
a Apiolrichum porosum
e Rhodolorula minuta
.... Candfda spp.
CD Debaryomyces vanrijiae
'<:
>
e::
N
Cultivado (ameixa) 1.7 x 105 - 2.8 x 105 Rhodotorula spp. Candida spp. Tuszynski e Satora. 2003. l:J
e::
-
o
-=>
Florestal (Rússia) 10 3
- 10 5
Saitozyma podzo/ica Wickerhamomyces anomalus Rhodotoru/a Glushakova et ai., 2015.
"'
éj
3:
mucilaginosa Cryptococcus magnus Schwanniomyces castellii o
Toru/aspora delbrueckii Apíotrichum porosum Apíotrichum laibachii (e
Apiotrichum dulcitum o
Florestal (Rússia) 102 - 104 Apiotrichum porosum Cryptococcus saitoi Debaryomyces hansenii Glushakova et ai. , 2017. :?.:
o
....
Cryptococcus wieringae Cryptococcus tephrensis Rhodotorula ro
colostri Cryptococcus magnus Rhodotorula muci/aginosa e]
Cryptococcus camescens ~
:r:
e;:
Florestal 2.4 X 103 - 9.7 X 105 Kazachstania piceae Schizob/astosporion starkeyi-henricii Yurkov et ai., 2012a. .;;-
(Alemanha) Solicoccozyma terricola Rhodotoru/a colostri Apiotrichum dulcitum o
::,
Apiotrichum porosum Saitozyma podzolica 3:
~
....
Florestal (Portugal) 1.3 X 105 - 1.3 X 106 Cryptococcus terreus Rhodotorula mucilaginosa Cryptococcus Yurkov et ai. , 2016. õ.
aerius Candida quercitrusa Meyerozyma guilliermondii 3:
!::J
Aureobasidium namibiae Lachancea thermotolerans ....
::,
Florestal 1.5 X 103
- 1 .1 X 10 4
Papiliotrema /aurentii Cystofi/obasidium capitatum Leucosporidium Sláviková e Vadkertiová, "'
e.
lEslováquia) scottii Rhodotorula aurantiaca Tríchosporon cutaneum 2000. o
g;:
Florestal 3.42 X 103 - 3.75 X 103 Saitozyma podzolica Cryptococcus phenoficus Cryptococcus Mestre et ai., 2011a. ro
{A.rgen\lna) aerius Candida marítima Holtermannlel/a wattica So/icoccozyma
lerr/cola Cryptococcus terreus Apiotrichum porosum
Leveduras tio solo e suas ;:iplicações no biocontrole e na promoçõo d o crcscirn<'n lo... 4 77
<
·u 50 e.~Filobssidi;ilcs Bulle:8. hannae
e:
<(U 40 rJ Sporidiales Spand1obolus sp.
-o
e:
::,
30 • Cryptococcus magnus
20 50rd 185
.D ªna Cryptococcus /uteolus
~ 10 1 Hypocreales
o
o Pleosporales
20 dias 90 dias 20 dias
Rlzosfera Solo
(0-1 O cm, 40-50 cm, 60-70 cm e raiz), revelou alguns táxons de leveduras
generalistas, como Trichosporon, Exophiala e Candida, nos compartimentos do
solo, e os táxons Cryptococcus e Rhodotoru/a, na raiz. Entretanto, a proporção
de leveduras foi maior nos compartimentos do solo (13-69 %) do que na
raiz (4-13 %) (Moll et ai., 2016). Diferentemente, na rizosfera de plantações
de milho, as espécies Bullera unica, B. hannae, B. oryzae, Cryptococcus
magnus, Cr. /uteolus e Sporidiobolus johnsonii foram predominantes (Figura 2)
(Gomes et ai., 2003).
As diferenças encontradas estão relacionadas ao tipo de nutriente
presente em cada compartimento do solo, indicando que as comunidades
fúngicas presentes nos compartimentos superiores (0-10 cm e 40-50 cm)
relacionam-se com os resíduos de plantas e os exsudados das raízes,
enquanto as comunidades presentes no compartimento inferior (60-70 cm)
estão mais distantes desses resíduos vegetais (Moll et ai., 2016).
Algumas culturas podem influenciar a comunidade de leveduras do solo.
Em solos de vinhedo, as populações de microrganismos foram afetadas
pelas flutuações sazonais, pelo estado fenológico das videiras e pelo tipo de
manejo da terra. Porém, apenas a população de levedura foi dependente,
principalmente, do efeito sinérgico da temperatura e do estado fenológico
da videira, em que a abundância se relacionou com a disponibilidade de
açúcares fermentáveis das uvas maduras e com a atividade humana durante
a colheita (López-Pineiro et ai., 2013).
Além disso, as leveduras presentes no solo podem ser captadas
pelas raízes das videiras e transportadas para o fruto na época de pré-
colheita, contribuindo, assim, para a qualidade do fruto e dos seus produtos
C'
1
CI
CI
(Pontochlorocyclohoxano - PCCH)
CIÓ CICI
C
IO º
(Trichloro-2,5-cyclohexadieno - TCCH)
CI ~ C~
CI CI CI
Dlcloro
o (2, 5-dichlorohydroquinone. DCHQ)
~ o-----+
-
TCA
Energia + C02 + H,0
C
l( :r
ºº"'º
MA
(Maleyl acetate)
~
~o bo
HMSA
- '-,._/
--º◊º · º
(Hydroximuconicsemialdehyde)
CI
Cloro
(2-chlorohydroquinone - CHQ)
¾,_
que crescem com baixos valores de pH. Além dessas classificações, leveduras
podem ser encontradas em ambientes alcalinos, com amplas variações de
temperatura, ambientes com altas concentrações de metais e ambientes
xenobióticos (Raspar e Zupan, 2006).
Em solos localizados no Irã e caracterizados como oligotróficos e
extremamente hipersalinos, foram detectados os gêneros de basidiomicetos:
Cystobasidium, Holtermanniella, Naganishia, Rhodotorula, Saitozyma,
Solicoccozyma, Tausonia, Vanrija e Vishniacozyma . Solicoccozyma aeria
foi a espécie dominante e é tipicamente relatada em solos. A maior parte
dos isolados foi capaz de crescer em altas concentrações de NaCI,
demonstrando a sua adaptabilidade a condições osmofílicas e halofílicas
extremas (Mokhtamejad et ai., 2016). Já para ascomicetos, foram detectados
os gêneros: Meyerozyma , Metschnikowia, Oebaryomyces, Torulaspora e
Candida (Mokhtamejad et ai., 2015).
Das 21 espécies de leveduras basidiomicéticas encontradas em solos
hipersalinos, apenas quatro mostraram ampla distribuição em todos os pontos
amostrados, enquanto 15 foram encontradas exclusivamente em um ponto
específico (Mokhtarnejad et ai., 2016), confirmando que a distribuição de
leveduras em solos se dá de forma desigual, tanto para abundância quanto
para a riqueza de espécies.
Estudos utilizando a espécie Debaryomyces hansenii relatam que a
capacidade de crescer em ambientes hipersalinos se dá pela acumulação
de altas concentrações intracelulares de Na+ e K+ (González-Hemández et ai.,
2004; AJmagro et ai., 2001 ). Entretanto, outros mecanismos podem ser ativados,
dependendo da espécie, como a via de sinalização de alta osmolaridade de
glicerol, que ativa a expressão de genes resultando no acúmulo de glicerol
citosólico em Hortaea werneckii (Petrovic et ai., 2002), ou ainda a saturação
lipídica com o aumento do ácido oleico e a diminuição do ácido linoleico em
Zygosaccharomyces rouxii (Yoshikawa et ai., 1995).
Leveduras também são relatadas em solos alcalinos. Alto valor de
pH, alto grau de mineralização, flutuação de temperatura, congelamento
e descongelamento do solo durante as estações sazonais proporcionam
uma composição peculiar da microbiota do solo. Porém, a comunidade
MÉTODOS DE CARACTERIZAÇÃO DA
DIVERSIDADE
Isolamento e cultivo
('\{'\
} 1
"' ~
li
. -
f
I
! l !
1'1-1 10.;,
J0 1 11 r Inir '"'"
1111 riuh, fJl/11 flJIHrlrt•Jrtll ,
l l l l11r.11h,1r,. lrJ
-►
--'° Yeast Peptone Extrato de levedura 1 %, Candida tetrigidarum, Candida tropicalis, Candida glabatra, Florestais de Toro et ai, 2005.
º'
ro
V>
::,
Dextrose peptona 2 %, dextrose 2 % Candida neerlandica, Toru/aspora globosa, Candida clima tropical Carvalho et ai., o
catenulata, Torulaspora delbrueckii, Debaryomyces vanrijiae 2013. cr
(YPD) e ágar2 % õ"
n
Trichosporon du/citum, Solicoccozyma terricola, Florestais e Yurkov et ai., 2012a. o
Glucose Yeast Glicose 2 %, extrato de
Peptone Agar levedura 0,5 %. peptona 1 % Apiotrichum porosum, Kazachstania piceae, Candida
vartiovaarae, Schwanniomyces castellii, Cryptococcus
cultivados
de clima
Yurkov et ai., 2012b.
Glushakova et ai.,
-
::,
..,
o
ro
(GPYA) e ágar 2 % til
saitoi, Oebaryomyces hansenii, Cryptococcus wieringae, temperado 2017. ::,
Saitozyma podzolica, Solicoccozyma terricola, Rhodotorula C>
u..,
mucilaginosa, Cryptococcus aerius, Kazachstania piceae, o
S chizoblastosporion starkeyi-henricii 3
o
-"'l
Extrato de malte 0,3 %, Oebaryomyces hansenii, Candida etc/Jellsii, Rhodotorula Florestais e De Azeredo et ai, C>•
Yeast o
extrato d_e levedura 0,3 %, mucilaginosa, R. glutinis, Saitozyma podzolica, Papiliotrema cultivados de 1998. Vital et ai, o.
Extract-Mall o
faurentii, Cryptococcus afbidus, Trichosporon cutaneum, clima tropical 2002. Mendes et ai.,
Extract agar peptona 0,5 %, n
....
Saccharomyces cerevisiae, Hanseniaspora uvarum, Pichia 2017. Moreira e ~
(YM) glicose 1 % e ágar 2 % "'
kudriavzevii Vale, 2018. !:::!.
3
Florestais Mestre et ai., 2011 a. ro
Extrato de malte 0,7 %, Saitozyma podzolica, Apiotrichum porosum, Cryptococcus ::,
Mali Yeast (Patagónia Mestre et ai., 2014. 9
extrato de levedura 0,05 %, phenolicus, Candida sake, Holtermanniella wattica,
Peptone agar Argentina)
peptona 0,25 % Saccharomyces eubayanus, Cystofilobasidium capitatum,
(MYP)
e ágar 1,5 % Candida sake, Cryptococcus terreus, Candida marítima, .,J::,.
\O
Rllodotorula colostri, Candida maritima.
492 Gcisl,mny A11gusl<.l Monteiro Moreira & H clso11 Mmlo Murlins do Vale
(Barnett et ai., 2000). O gene 26S tem sido utilizado para discriminar em
níveis de gênero e espécie, enquanto a região ITS tem sido utilizada para
separar espécies próximas e/ou subespécies: por fim, a região IGS discrimina
subespécies e até estirpes quando combinada com análises utilizando enzimas
de restrição (Valente et ai., 1999).
A sequência de nucleotídeos do domínio D1/D2 do gene 26S do RNA
ribossomal (Figura 6) possui variação suficiente para identificar quase todas as
espécies conhecidas de leveduras ascomicéticas e basidiomicéticas (Kurtzman
e Robenett, 1998), embora, para algumas espécies basidiomicéticas, seja
necessário sequenciar também as regiões ITS do RNA ribossomal (Fell et ai.,
2000). Em geral, estirpes da mesma espécie apresentam no máximo três
nucleotídeos diferentes (de O a 0,05 %) nas sequências do 26S, enquanto
espécies diferentes apresentam seis ou mais substituições em bases
nucleotídicas (1 %), exceto em alguns grupos de leveduras basidiomicéticas
(Kurtzman e Fell, 2006), o que auxilia na identificação de novas espécies
em amostras ambientais.
Entretanto, os métodos dependentes de cultivo têm limitações. Muitas
espécies de leveduras possuem colônias morfologicamente indistinguíveis ou
uma mesma espécie pode exibir dois ou mais tipos morfológicos, dependendo
das condições de cultivo, o que pode levar a erros na determinação da
abundância relativa de espécies. Além disso, os meios de cultura não fornecem
as condições de crescimento ideais para todas as espécies de leveduras
presentes na amostra, e o crescimento em placa favorece as espécies que
crescem mais rapidamente. Em conjunto, essas limitações podem influenciar
a aparente diversidade da comunidade microbiana que está sendo analisada
(Boundy-Mills, 2006). Portanto, para tentar alcançar a diversidade real em
determinada amostra, faz-se necessário acoplar diferentes métodos de acesso
à diversidade.
fragmentos pela plataforma !Ilumina MiSeq. Com base nas análises dos dados
gerados pelo sequenciamento utilizando a região ITS2, Masinová et ai. (2017a)
demonstraram que as leveduras representam uma proporção substancial
da comunidade fúngica dos solos, variando de 0,4 a 14,3 % de sequ(~ncias
representativas de leveduras dentro da comunidade rúnglca. Além disso, as
leveduras basidiomícélicas dominamm sobro as ascomicélícas, o que corrobora
dados encontrados em trabalt10s que utilizaram apenas métodos de cultivo,
como o de Yurkov et ai. (201 2b). Os fatores que moldam a composiçi:ío da
comunidade de leveduras nos solos são complexos e compreendem os
efeitos das condições ambientais associados às características da vegelaçao
e dos solos.
O uso de ferramentas de NGS, associado ao isolamento de leveduras por
cultivo, pode ajudar a esclarecer como essa comunidade de microrganismos
se comporta nos solos e como os fatores ambientais influenciam a sua
distribuição. A figura 7 mostra uma proposta de fluxograma de trabalho
realizado no Laboratório de Micologia, do Departamento de Fitopatologia
da Universidade de Brasília (UnB), para uma completa caracterização
da comunidade de leveduras nos solos, unindo as duas metodologias
mencionadas.
1 Amostra de solo 1
1
Caracterização Caracterização
da diversidade
r-----__ da diversidade
por cultivo
Isolamento em
----------
Caracteriza a estrulura e a
composição das comunidades
independente de
cultivo
1
meio de cultivo
(ver Quadro 1) Extração de
DNA total
~ ~ 1
Sequenciamento
domfnio D1 D2
26S rRNA Prospecção de
atividades
Identificação de
espécies
V • Produção de fito~hormônio
,..__ • Solubilização de fosfato
• Produção de sideróforos
• Biocontrole
A rizosfera pode ser definida como a zona do solo ao redor das raízes
das plantas, em que as propriedades do solo são influenciadas pela presença
e pela atividade da raiz. Alterações nas propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo rizosférico têm influência significativa no crescimento e na
saúde das plantas. Além disso, as raízes interagem com diversas populações
-
o
\D
Solubilização de
fosfato
Candida middelhoveniana Meyerozyma guilliermondii Meyerozyma caribbica
Rhodotorula mucilaginosa Candida tropicalis Geotrichum capitatum
AI-Falih, 2005. Amprayn et ai., 2012.
Nakayan et ai., 2013. Mukherjee e Sen,
~
O)
ºro'
V>
::,
Geotrichum candidum Rhodotorula minuta Rhodotorula rubra Sporidiobolus 2014. Nutaratat et ai., 2014. Morsy, 2016. o
ruineniae Torulaspora globosa Candida railenensis Fu et ai., 2016. Sarabia et ai., 2017. ~
o
Biocontrole de Meyerozyma guilliermondii Meyerozyma caribbica Debaryomyces EI-Tarabily, 2004. Liu et ai.. 2013. n
o
:::,
patôgenos de hansenii Hanseniaspora uvarum Leucosporidium scottii Cystofilobasidium Vero et ai., 2011 . Papon et ai., 2013.
plantas infirmominiatum Torulaspora globosa Candida valida Rhodotorula glutinis Bautista-Rosales et ai., 2013. ã
m
Trichosporon asahii Bamettozyma ca/ifomica Nutaratat et ai., 2014. Fu et ai.. ro
::,
2016. Çorbaci e Uçar, 2017. CJ
Uma das principais vias utilizadas por espécies de leveduras para promover
o crescimento vegetal é por intermédio da produção de hormônios vegetais,
como auxinas, giberelinas, citocininas e etileno. Esses hormônios podem
ser sintetizados pelas plantas e também pelos microrganismos associados
a elas (Berg , 2009). As auxinas são uma classe de hormônios vegetais
conhecida por estimular respostas rápidas e a longo prazo nas plantas,
por exemplo, aumento na elongação celular, na divisão e na diferenciação
celular (Nassar et ai., 2005).
Diversos microrganismos do solo são capazes de produzir quantidades
fisiologicamente ativas de auxinas, as quais têm efeitos pronunciados sobre
o crescimento e o desenvolvimento de plantas, utilizando o aminoácido
L-triptofano (L-TRP) como precursor fisiológico da biossíntese (Nassar et ai.,
2005). A espécie Candida tropicalis HY (CtHY), isolada do solo, foi capaz de
promover o crescimento de plântulas de arroz, aumentando seu crescimento
em até 35 %, quando comparada com plântulas não inoculadas, por causa da
capacidade da levedura em produzir ácido indol acético (AIA), um hormônio
vegetal da classe das auxinas (Amprayn et ai., 2012).
Leveduras isoladas da filosfera de Drosera indica produziram AIA, em
concentrações variando de 32,6 a 147,4 µg/ml, quando cultivadas em meio
de cultura suplementado com O,1 % de L-triptofano. Algumas espécies
apresentaram uma via de produção de AIA independente de L-triptofano
como precursor, ao realizar ensaios na ausência desse aminoácido. Além
disso, estirpes de uma mesma espécie exibiram diferentes capacidades de
produção de AIA, indicando que a produção desse fito-hormônio em leveduras
é estirpe dependente (Sun et ai. , 2014).
Estirpes de Candida ma/tosa, isoladas do filoplano de várias espécies
de plantas da Tailândia, produziram altas concentrações de AIA (até
314,3 mg/I), quando cultivadas em meio de cultura suplementado com 0,1 %
de L-triptofano (Limtong e Koowadjanakul, 2012), sendo mais alto do que
o já detectado em outras espécies, como Wil/iopsis saturnus (22,5 mg/1)
(Nassar et ai., 2005). Já a inoculação de solo com as espécies Candida
valida, Rhodotoru/a glutinis e Trichosporon asahii, em combinação ou isoladas,
promoveu o crescimento de beterraba, comprovado pelo aumento da raiz
e do caule por meio da produção de AIA, giberelinas e outras substâncias
promotoras do crescimento vegetal (EI-Tarabily, 2004).
A espécie Williopsis saturnus, endofitica em raízes de milho, mostr0 u
habilidade em produzir AIA e ácido indol pirúvico (IPYA) in vitro. Sua introduç,ào
em mudas de milho aumentou significativamente o crescimento de plantas
adultas cultivadas em solos com e sem L-triptofano, evidenciado pelo aumento
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LITERATURA CITADA
AI-Falih AM. Phosphate solubilization in vitro by some soil yeasts. Qatar Univ Sei J.
2005;25: 119-25.
Almagro A, Prista C, Benito B, Loureiro-Dias MC, Ramos J. Cloning and expression of two
genes coding for sodium pumps in lhe salt-tolerant yeast debaryomyces hansenii. J Bacteriol.
2001 ;83:3251-5.
Amprayn K, Rose MT, Kecskés M, Pereg L, Nguyen HT, Kennedy IR. Plant growlh promoting
characteristics of soil yeasl (Candida tropicalis HY) and its effectiveness for promoling rice
growth. Appl Soil Ecol. 2012;61 :295-9.
Ba AS, Phillips SA, Andersen JT. Yeasts in mound soil of the red imported fire ant. Mycol
Res. 2000;104:969-73.
Barnett JA, Payne RW, Yarrow o. Yeast, characteristics and ldentification. 4th ed. Cambridge:
Cambridge University Press; 2000.
Berg G. Plant-microbe inleractions promoling plant growth and health: perspectives for controlled
use or mícroorganisms ln agriculture. Appl Microbial Blot. 2009;84:11-8.
Blackwell M. The Fungi: 1, 2, 3 ... 5.1 million species? Am J Bol. 2011 ;98:426-38.
Bokulich NA, Mills DA. lmproved seleclion oí internai transcribed spacer-speclfic primers
enables quanlltalive, ullra-high-throughput proílling or fungai communilies. Appl Environ
Microb. 2013;79:2519-26.
Bolha A. The importance and ecology of yeasts in soil. Soil Biol Biochem. 2011 ;43:1-8.
Bolha A Yeõslg in soil. ln: Rosa e, Péter G, editors. Biodlversity and ecophysiology of yeasts.
Berl1n: Springer; 2006. p . 221-40.
8oundy-Mills K. Methods for investigaling yeast biodiversity. ln: Rosa C, Péter G, editors.
81odiversity and ecophysiology of yea!'ts. Berlin: Springer; 2006. p. 67-100.
Buée AM, Reich M , Mural C, Morin E, Nilsson RH , Uroz S, Martin F. 454 pyrosequencing
analyses of forest soils reveal an unexpectedly high fungai diversily. New Phytol.
2014: 184:449-56.
Buzzini P, Lachance M-A, Yurkov A. Yeasts in natural ecosystems: ecology. New York· Springer
lntemational Pubiishing; 2017.
Cadete RM, Melo MA, Dussán KJ , Rodrigues RCLB, Silva SS, Zilli JE, Vital MJS, Gomes
FCO, Lachance M-A, Rosa CA. Diversity and physiological characterization of D-xylose-
fermenting yeasts isolated from the Brazilian Amazonian Forest. PLoS ONE. 2012;7:e43135.
Calvente V, Orellano ME, Sansone G, Benuzzi D, Sanz De Tosetti MI. Effect of nitrogen
source and pH on siderophore production by Rhodotoru/a strains and their application to
biocontrol of phytopathogenic moulds. J lnd Microbial Biot. 2001 a;26:226-9.
Calvente V, Orellano ME, Sansone G, Benuzzi D, Sanz De Tosetti MI. A simple agar plate
assay for screening siderophore producer yeasts. J Microbial Meth. 2001b;47:273-9.
Cappuccino JG, Welsh C. Microbiology: a laboratory manual. 11th ed. Londres: Pearson; 2017.
Carvalho FP, Souza AC, Magalhães-Guedes KT, Dias DR, Silva CF, Schwan RF. Yeasts
diversity in Brazilian Cerrado soils: study of lhe enzymatic activities. Afr J Microbial Res.
2013;7:4176-90.
Chen R, Wei S, Jiang Y, Wang Q, Bai F. Kazachstania taianensis sp. nov., a novel ascomycetous
yeast species from orchard soil. lnt J Syst Evol Micr. 2010;60:1473-6.
Cloete KJ, Valentine AJ, Stander MA, Blomerus LM, Bolha A. Evidence of symbiosis between
lhe soil yeast Papiliotrema Jaurentii and a sclerophyllous medicinal shrub, Agathosma betulina
(berg.) pillans. Microb Ecol. 2009;57:624-32.
Çorbaci C, Uçar FB. Production and optimizatlon of killer toxin in Debaryomyces hansenli
strains. Braz Arch Biol Techn. 2017;60:e17160339.
De Azeredo LAI, Gomes EAT, Mendonca-Hagler LC, Hagler AN. Yeast communities associaled
with sugarcane in Campos, Rio de Janeiro, Brazil. lnt Microbial. 1998;1 :205-8.
Oi Menna ME. Yeasts ln New Zealand soils. New Zeal J Bot. 1965;3: 194-203.
Oi Menna ME. The isolation of yeasts from soil. J Gen Microbial. 1957;17:678-88.
Dias DR, SchwDn RF. Isolamento e Identificação de leveduras. ln: Moreira FMS, Huising EJ,
Bignell DE, editores. Manual de biologia dos solos tropicais: amostragem e caracterização
da biodiversidade. Lavras: Editora UFLA; 2010. p. 145-8.
Dunthom M, Kauserud H, Bass D, Mayor J, Mahé F. Yeasts dominate soil fungai communities
in three lowland Neotropical rainforests. Environ Microbial Rep. 2017;9:668-75.
EI-Mehalawy AA, Hassanein NM, Khater HM, EI-Din E-ZAK, Youssef YA. lníluence of maize
root colonization by lhe rhizosphere actinomycetes and yeast fungi on plant growth and on
the biological contrai of late will disease. lnt J Agric Biol. 2004:6:599-605.
Falih AM, Wainwright M. Nitrification, S-oxidation and P-solubilization by lhe soil yeast Williopsis
califomica and by Saccharomyces cerevisiae. Mycol Res. 1995;99:200-4.
Fernández-Ullivarri M, Mendoza LM, Raya RR. Characterization of lhe killer toxin KTCf20
from Wickerhamomyces anomalus, a potential biocontrol agent against wine spoilage yeasts.
Biai Contrai. 2018;121:223-8.
Fu S-F, Sun P-F, Lu H-Y, Wei J-Y, Xiao H-S, Fang W-T, Cheng B-Y, Chou J-Y. Plant growth-
promoling traits of yeasts isolated from lhe phyllosphere and rhizosphere of Drosera. Fungai
Biol. 2016; 120:433-48.
Gasperini AM, Hashimoto EH, Coelho AR, Hirooka EY. Leveduras killer visando o biocontrole de
Fusarium verticillioides micotoxigênico para a qualidade de milho. ln: 111 Encontro Paranaense
de Engenharia de Alimentos; 2011; Guarapuava. Guarapuava: Deall/Unicentro; 201'1.
Glushakova AM, Kachalkin AV, Chernov IY. The lnOuence of Aster x salignus Willd. lnvasion
0 n lhe diverslly of soil yeasl communlties. Euraslan Soll Sei. 2016;49:792-5.
Glushakova AM, Kachalkin AV, Chernov IY. Effecl of Invasiva herb species on lho structure of
soil yeast complexas ln mixed forests exempllfied by lmpatlens parviflom DC. Mlcrobiology.
2015;84:717-21 .
Glushakova AM, Kachalkln AV, Tiunov AV, Chernov IY. Dlstribullon of yeast complexas in tho
Profiles of diíferent soll types. Euraslan Soll Sei. 2017;50:020-5.
Golubtsova YV, Glushakova AM, Chernov IY. Tl1e seasonal dynamics of yeast communilies
in lhe rhizosphere of soddy-podzolic soils. Eurasian Soil Science. 2007;40:875-9.
Gordon SA, Weber RP. Colorimetric estimation of indoleacetic acid. Planl Physiol. 1950;26:192-5.
Gross S, Kunz L, Müller DC, Kron AS, Freimoser FM. Characterization of antagonistic yeasts
for biocontrol applications on apples or in soil by quantitative analyses of synthetic yeast
communities. Yeast. 2018:559-66.
Hill GT, Mitkowski NA, Aldrich-Wolfe L, Emele LR, Jurkonie DO, Ficke A , Maldonado-Ramirez
S, Lynch ST, Nelson EB. Melhods for assessing the composilion and diversily of soil microbial
communlties. Appl Soil Ecol. 2000;15:25-36.
lgnatova LV, Brazhnikova YV, Mukasheva TD, Omirbekova AA, Berzhanova RZh, Sydykbekova
RK, Karpenyuk TA, Goncharova AV. Biodíversity of micromycetes isolated from soils of different
agricultures in kazakhstan and their plant growth promoting potential. lnt J Agric Biosyst
Eng. 2013;7:372-7.
Jaiboon K, Lertwattanasakui N, Limtong P, Llmtong S. Yeasts from peat in a tropical peat swamp
fores! in Thaiiand and their abilily to produce ethanol, indole-3-acetic acid and extracellular
enzymes. Mycol Prog. 2016;15:755-70.
Kurtzman CP, Fell JW. Yeast systemalícs and phylogeny - lmplícations of molecular ld8
nuncati0°
y
methods for sludies ln ecology. ln: Rosa CA, Péter G, edilors. Blodlversity and ecophysiol09
o f yeasts . New York: Springer; 2006 p. 11 -30.
Kurtzman CP, Feil JW. The Yeasts, a taxonomic study. 4th ed. London: Elsevior.
1998·
. Elsev1er
Kurlz man CP, Fell JW, Boekhout T. The yenst: a taxonomic study. 5th od. London
2011
Kurtzman CP, Robnett CJ. ldentification and phylogeny of ascomycetous yeasts from analysis
of nuclear large subunit (26S) ribosomal DNA partia! sequences. Anton Leeuw. 1998;73:331-71 .
Lachance M-A. Yeast biodiversily: how many and how much? ln: Rosa C, Péter G, editors.
Biodiversity and ecophysiology of yeasls. New York: Springer; 2006. p. 1-9.
Lee C, Liu Y, Young S, Chang K. Debaryomyces renaii sp. nov., an ascomycetous yeast
species isolaled from soil in Taiwan. Bot Stud. 2009;50:325-9.
Limtong S, Koowadjanakul N. Yeasts from phylloplane and their capability to produce indole-
3-acetic acid. World J Microb Biot. 2012;28:3323-35.
Lisichkina GA, Bab IP, Sorokin DY. Alkalitolerant yeasts from natural biotopes. Microbiology.
2003;72:618-20.
Liu P, Luo L, Long C-A. Characterization of competition for nulrients in the biocontrol of
Penicillium italicum by Kloeckera apicu/ata. Biol Contrai. 2013;67:157-62.
Liu XZ, Wang QM, Theelen B, Groenewald M, Sai FY, Boekhout T. Phylogeny of
tremellomycetous yeasts and related dimorphic and filamentous basidiomyceles reconslructed
from multiple gene sequence analyses. Stud Mycol. 2015;81:1-26.
Maksimova IA, Chernov IY. Community structure of yeast fungi in forest biogeocenoses.
Microbiology. 2004;73:474-81.
Martin KJ, Rygiewicz PT. Fungal-specific PCR primers developed for analysis of the ITS
region of environmental DNA extracls. BMC Microbial. 2005;5:28.
Maslnová T, Yurkov A, Baldrian P. Fores! soil yeasts: Decomposition potenllal and lhe utilization
of carbon sources. Fungai Biol. 2018;34:10-9.
Medina A, Vassilev N, Alguacil MM, Roldan A, Azcon R. lncreased plant growth, nutrient
uplake, and soil enzymatic activilies in a desertified Mediterranean soil amended with treated
residues and inoculaled with na tive mycorrhizal f ungi and a plant growth-promoting yeast.
Soil Sei 2004; 169:260-70.
Mestre MC, Fontenla S, Rosa CA. Ecology of cultivable yeasts in pristine forests in northern
Patagonia (Argentina) influenced by different environmental factors. Can J Microbial.
2014;60:371-82.
Mestre MC, Rosa CA, Fontenla SB. Lindnera rhizosphaerae sp. nov., a yeast species isolated
from rhizospheric soil. lnt J Syst Evol Micr. 2011b;61:985-8.
Mestre MC, Rosa CA, Safar SVB, Libkind D, Fontenla SB. Yeast communities associated
with lhe bulk-soil, rhizosphere and ectomycorrhizosphere of a Nothofagus pumilio forest in
northwestem Patagonia, Argentina. FEMS Microbial Eco!. 2011a;78:531-41 .
Middelhoven WJ, Scorzetti G, Fell JW. Apiotrichum porosum comb. nov., an anamorphic
basidiomycetous yeast inhabiling soil, related to lhe loubieri/laibachii group of species that
assimilate hemicelluloses and phenolic compounds. FEMS Yeast Res. 2001 ;1: 15-22.
Mok WY, Luizão RCC, Silva MSB, Teixeira MFS, Muniz EG. Ecology of pathogenic yeasts
in amazonian soil. Appl Environ Microb. 1984;47:390-4.
Morais CG, Cadete RM, Uetanabaro APT, Rosa LH, Lachance M-A, Rosa CA. D-xylose-
fermenling and xylanase-producing yeast species from rotting wood of two Atlantic.Rainfore5 I
habitats in Brazil. Fungai Genet Biol. 2013;60:19-28.
Moreira GAM, Vale HMM. Occurrence of yeast species in soils under native and modified
vegelalion in an lron mining area. Rev Sras Cisne Solo. 2018;42:e0170375.
Morsy E. Efficiency of free and encapsulated yeast strains as pgrs producers on faba bean
planls. Mlddle East J Appl Sei. 2016;5:534-42.
Motaung TE, Albertyn J, Kock JLF, Lee C-F, Suh S-O, Blackwoll M, Pohl CH. Trlcho:;pomn
vanderwaftíl sp. nov., an asexual basldiomycetous yeasl lsolaled írom soll and boelle:.;, /\nlnn
Leeuw. 2013;103:313-9.
Mukhe~ee S, Sen SK. Exploration or novel rhlzospheric yeasl lsolalo as ferlllizlng soll lnoculanl
íor improvement of maize culllvatlon. J Sei Food Agric. 2014;95:1'191-9.
Nakayan P, Hameed A, Slngh S, Young L Sen, Huno MH, Young CC. Phosphate-solublliziny
soíl yeast Meyerozyma gullliermondlf CC1 Improves malze (Zea may:; L.) producllvlty nnd
minimizes rcquislle chemical rertllizatlon. Plant Soil. 2013;373:301 - 15.
Nally MC, Pesce VM, Malurano YP, Munoz CJ, Combina M, Toro ME, Caslc llanos-Figueroa
LI, Vazquez F. Blocontrol of Bolrylis clnerea in table grapes by non-pathogenlc índlgcnous
Saccharomyces cerevlsiae yeasls isolated from vlticullural environments ln Argentina.
Postharvest Biol Tec. 2012;64:40-8.
Narsian V, Samaha AA, Palel HH. Rock phosphale dissolution by speciíic yeast. lndian J
Microbial. 2010;50:57-62.
Nouri H, Moghimi H, Vaghei MG, Nasr S. Blastobotrys perslcus sp. nov., an ascomycetous
yeast species isolaled from cave soil. Anton Leeuw. 2018;111 :517-24.
Pesce VM, Nally MC, Carrizo GP, Rajo C, Pérez BA, Toro ME, Castellanos-Figueroa LI. Vazquez
F. Antifungai activily of nalive yeasts from diíferent microenvironments agalnst Collelatrichum
g/oeosporioides on ripe olive fruits. Biai Contrai. 2018;120:43-51 .
Péter G, Takashima M, Cadez N. Yeast habitats: different but global. ln: Buzzini P, editor. Yeasls
in natural ecosystems: ecology. New York: Springer lnternalional Publist1ing; 2017. p. 39-71 .
Phafí HJ, Starmer WT. Yeasts assoclated wilh plants, lnsects and soll. ln: Rose AH, Harrison
JS, edilors. The yeasts: biology of yeasts. London: Academic; 1987.
Pimenta RS, Alves PDD, Almeida GMF, Silva JF, Morais PB, Corrêa A. Rosa CA. Yeust
communilies ln two Atlanllc raln Forest frngments in Southenst Brnzll. Brnz J M1crol.Jlol.
2009;40:90-5.
R:-n:por P, Z11pnn J. Yom ts ln r:xtnimo onvlronrnonts. ln: l<onn CA, Pótor G, odltors. Blodlvorsity
,mel ocophy~lolooy oi y, aGIG. Nuw York : Sprinoor lntornallonal Publlslling; 2006. p. 371-418.
Ribeiro JHA, Ca rvolllo PMB, Cnbrnl AS, M oemo A, Mondonço-Haoter LCS, Borbar.i RLL,
H.:ig lur AN. Cnnclldll mldclol/1vvuninn11 sp. nov., o now yucint ~podes found on lho rhlzoplane
or oro.inlci1lly cultivatc d sugarcono. /.\nton Loouw. 2011: 100:341 -7.
Ribeiro JR/\, Robert V, Hnoler AN . Ecology or soll yoasls. ln: Araújo ASF, Figueiredo MVB,
odllors. Microbiot ocolooy oi tropical soils. Nova York: Nova Sclence Pub lnc: 2010. p. 21-30.
Saiam JA, Das N. lindane degradation by Candfda VITJzN04, a newly isolated yeast strain
rrom contaminated soll: klnetic study, enzyme analysis and blodegradation pathway. World
J Microb Biol. 2014;30:1301-13.
Saiam JA, Lakshml V, Das D, Das N. Blodegradation of lindane using a novel yeast strain,
Rhodotorula sp. VITJzN03 lsolated from agrícultural soil. World J Microb Biot. 2013;29:4 75-87.
Santos AF, Junior CFFM, Melo DLFM, Junior AMB , Fernandes RPM. Effects of pt-1 and
temperatura on lhe productlon and actlvily of Schwanniomyces polymorphus extracellutar
pro te ases ln fermentation medlum. Afr J Mlcroblol Res. 2015;9: 1044-52.
Slles JA, Mmgesln R. Abundance and dlvorsity of bacterlal, archaeal, and fungAI communitles
alonu an allltudlrwl gradlent ln olplne forcst solls: what are lhe drlving raclon,? Mlcrol> Ecol
2016;72:207-20.
Sláviková E, Vadkertiová R. The diversity of yeasts in the agricultura! soil. Jf Basic Microb
2003a;43:430-6.
Sláviková E. Vadkertiová R. The occurrence of yeasls in lhe forest soils. J Basic Microb.
2000;40:207-12.
Spadaro D, Vola R, Piano S, Gullino ML. Mechanisms of action and efficacy of four isolates
of the yeast Metschnikowia pulcherrima aclive against postharvest pathogens on apples.
Postharvest Biol Tec. 2002;24:123-34.
Spencer JFT. Spencer DM. Ecology: where yeasts live? ln: Spencer JFT, Spencer DM. editors.
Yeasts ln natural and artificial habitats. New York: Springer; 1997. p. 33-58.
Sperandio EM, Vale HMM, Moreira GAM. Yeasts from native Brazilian Cerrado plants:
occurrence, dlversily and use in lhe biocontrol of citrus green mould. Fungai Biol.
2015;119:984-93.
Stanner WT, Lachance M-A. Yeast ecology. ln: Kurtzman CP, Fell JW, Boekhout T The yeast:
a taxo no mie study. 5th ed. London: Elsevier; 2011. p. 65-83.
Sun P, Fang W, Shin L-Y, Wei J, Fu S-F, Chou J. lndole-3-acetic acid-producing yeasts in
lhe phyllosphere of lhe carnivorous plant Drosera indica L. PLoS ONE. 2014;9:e114196.
Terçarioli GR. Bagagli E, Reis GM, Theodoro RC, Bosco SMG, Macoris SAG, Richini-Pereira
VB. Ecological study of Paracoccidioides brasiliensis in soil: growth ability, conidia production
and molecular detection. BMC Microbial. 2007;7:92.
Toju H, Tanabe AS, Yamamoto S, Sato H. High-coverage ITS primers for lhe DNA-based
identification of ascomycetes and basidiomycetes ln envlronmental samples. PLoS ONE.
2012;7:e40863.
Toro ME, Oro NP, Vega AD, Maturano YP, Nally MC. Diversidad de levaduras en canopias
y suelos asociados con Bulnesia reiama y Larrea divaricata. Rev Argent Microbial.
2005;37:209-13.
Urquhart EJ, Punja ZK. Hydrolytic enzymes and antifungai compounds produced by TI/letiopsis
species, phyllosphere yeasts that are antagonlsts or powdery mlldew fungi. Can J Microbial.
2002:48:219-29.
\/ 111 ,111t J P íb 1no:, ,IP, Lnow:inl O Scqu,,nclnn ;,•: :1 tnol ln yoc1:1t molecular IAxonomy. Can
.l tv1Ic:1oh1ril 1DO~I 11 !, 911 !) ~O
v;,11 i_1,__., Huljdon MG/\, n :1rdrir•II I m, V:111 Strn:11011 NM TI 10 11n::;0on majority· :;oll 1nicrobes as
tlnv1 ,r:; Cll pln11I tJ,vi ; 1:,1ly miei pmductlv1ly tn lorrustrl.1I ucn .•y!iloms. Ecol Lott. 2008.11 .296-310
Vlr.lininc HS. A multivnrinto annlysis or soll ycasl!i lsolated írom a lalitudlnal gradiont. Microb
Ecof. 2006:52:90-103.
Vroullnk J-M, Esterhuyso A, Jacobs K, Bolha A. Soil properties lhat impact yeast and
acllnomycete nurnbers in sandy low nutrlent soils. Can J Microbial. 2007;53:1369-74.
Wang X, LI G, Jiang D, Huang HC. Screenlng of plant eplphytic yeasls for bloconlrol of bacterial
frui! blotch (Acidovorox avenae subsp. ci/rul/1) ar hami melon. Biol Contrai. 2009;50:164-71.
Yarwood SA, Bottomley PJ, Myrold DO. Soll microbial communitles associated with douglas-fir
and red alder stands ai higl1- and low-productivlty forest sites ln oregon, USA. Mlcrob Ecol.
2010;60:606-17
Yoshlkawa S, Mitsul N, Chikara K-I, Hashimoto H, Shlmosaka M, Okazaki M. Effecl of salt stress
on plasma membrana permeabllity lipid saturation ln lhe salt-tolerant yeast Zygosaccharomyces
rouxll roux/1. J Ferment Bioeng. 1995;80: 131-5.
Yurkov A Yeasts ln forest soils. ln: Buzzinl P, editor. Yeasts ln natural ecosystems: diversity.
New York: Springer lnlernational Publishing; 2017. p. 87-116.
Yurkov A, Inácio J, Chernov IY, Fonseca A. Yeast biogeography and the arreeis or spec,es
recognitlon approache::;: lhe case study of wldespread basidlomycetous species frorn birch
íorests in Russia. Curr Mlcroblol. 2014;70:587-601
Yurkov /\M, Chornov IY, ·nu11ov AV. lnlluonco of L11mbricus torrostris t1orll1worms on ltlO
slrucluro or lho yom;t corn11111nlly oi íorost llttor. Mlcroblology. 200U;77·107 11
Leveduras do solo e SUils aplicilções no biocontrole e nil promoção do crescimento... 52 l
Yurkov AM, Kemler M, Begerow D. Species accumulalion curves and incidence-based species
richness estimators to appraise lhe diversily of cultivable yeasts from beech forest soils.
PloS ONE. 2011 :6:e23671.
Yurkov AM, Rohl O, Pontes A, Carvalho e, Maldonado e, Sampaio JP. Local climatic condilions
constrain soil yeast diversily patterns in mediterranean foresls, woodlands and scrub biorne.
FEMS Yeasl Res. 2015;16:1-11 .
Yurkov AM. Yeasts of lhe soil - obscure but precious. Yeast. 2018;35:369-78.
Zong Y, Liu J, Li 8 , Qin G, Tian S. Effects of yeast antagonists in combination with hot water
treatment on postharvest diseases of tomato fruit. Biol Contrai. 2010;54:316-21.
INTRODUÇÃO
,
~
oo
V>
(") Geração aumentada -t==4 ~-
~
cr, de resíduos orgânicos -::::
o r:
com o crescimento lnocut2ção e:.
_õ
populacional ~
--o microbiana r:
°'N
N)
t" visando otimizar a
compostagem
o
3
&,
-..J
Ci'
~
o
\::)
t ,.,, (':
....
o
Ç'
e,
o
<:
;;.·
e,
Compostagem como :::;
ferramenta de tratamento de o..
o
Reciclagem de resíduos orgânicos o
nutrientes e matéria 3
N
orgânica C,I
....
o
-:i
....
on
Composto ro
V>
inoculado V.
o
o..
ro
n
o
3
• Tempo de estabilização reduzido; ü
oV>
Aumento da • Teor de nutrientes aumentado; i3j
vida útil de • Redução de odores; (O
(1)
-
o
\ :)
o
e:
in'
CI
::,
e.
o
g_
§"
;;:;·
...o,
o
...o
-O
(')
(i)
V,
V,
o
e.
(i)
(')
o
3
ü
o
V,
õJ'
(O
(i)
Figura 2. Diferentes modelos de compostagem: a) leira com reviramento mecânico e detalhe de equipamento empregado
no revolvimento de leiras; b) leira com reviramento mecânico empregando carregadeira; c) leira estática com aeração Vl
N
passiva; d) leira estática com aeração forçada; e) compostagem em trincheira.
'°
530 Jader Gafüa Busato et ai.
S1st~ma de
Vantagens Limitações
compostagem
1 nnchc,rn;; M ~nor impacto visual e menor A baixa oxígen;-ição aumenta o
otraç.l10 d e v~to rc:; lc mpo neccssâ rio para maturação
dos rcslduos.
O,ficuldado de rc moçao do
comrmsto após o processo
f1n.11izado (no caso de se efetuar o
plnnI10 sobre as trincheiros. nao é
necc$sá rra a remoção).
Leiras estâllcas Rcd uç.5o d os cus:os c m função fl.la1or tempo para a degradação
com ac-raÇ-50 do n!.)o revolv,mcnlo: dc:'lido n b.aixa oxigenação.
passiva Maior aprove1tamcrnto do PossIbI1idade de llberaçjo de
espaço disponível p ara a odores desagradáveis dependendo
compostagem em deoorrênc,a do t,po c.le resíduo compostado·
do não rovolvimenlo Poss b,l!dade de temperaturas
ac.ima do ideal
Leiras estáticas Dispensa a necessidade de Custo para Instalação e operação
com aeraç.ão revolver as leiras: Rcduç.ao do do cqu•pamcntos·
forçada tempo de compostagem devido Cu~IO c nCr!J ÔIICO
à aeração.
Leiras com Redução do tempo do Nt-ccss:dac.!e do mJo de obra
revolvimento compostagem devido â ae:ra~o adici onal nos casos de reviramento
mecánico promovida pelo revolvimento m anual,
Dependendo dos equipamentos
emp regados para o revolvimento.
há necessidade de maior área para
o processo nesse sistema.
a>
o
,ro
'O g, '· ' .
ro ....
t:: e:
o Q)
-~~~~ ,......._o_t
Cl. .ê
ro
u~ O
_ c:;>
___,
- \__J Blogás
t Recirculação do lixiviado ou
produção de biogás (para queima
Dreno para coleta do lixiviado ou geração de energia elétrica)
Lixiviado coletado
Fases da compostagem
70
õ 60
-
o
m
....
::, 50
ro'-
Q)
a.
E 40
~ 9
:e
20
,,,111~111111111 1111 11111 Ili ·1111111111111 1 1 1111 15
7 Q.
Valor da
lndice de maturação do composto Referência
referência
Relação C/N < 30 Chang et ai. (2006)
< 12 Bernal et ai. (1998)
Relação CJ CAF > 1,6 Ko et ai. (2008)
Liberação de C02 < 5,0 mg C-CO/ g Goyal et ai. (2005)
lndice de germinação de sementes > 90 % Yang (2005)
> 80 % liquia e Tam (1998)
N-NH4 < 0,5 g/kg liquia e Tam (1998)
< 0,4 g/kg Bernal et ai. (1998)
Condutividade elétrica mS/cm <4 Garcia et ai. (1991)
Relação entre a C/N final e inicial 0,53-0,72 ltavaara et ai. (1997)
NH4 •/NO3 - < 0,16 Bernal et ai. (1998)
Relação entre carbono e nitrogênio 5-6 Chanyasak e Kubota
orgânicos solúveis em água (1981)
Capacidade de troca de cátions > 60 meq/1 O0g Harada e lnoko (1~
OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE
COMPOSTAGEM
ENRIQUECIMENTO MICROBIANO
VISANDO OTIMIZAR O PROCESSO DE
COMPOSTAGEM
700
1/l
o
"O 600
-~
:õ 500
::,
a.
1/l
o 400
.s::::.
ro
.e
~ 300
C1>
"O
e
C1>
200
E
,::,
z 100
o
1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020
Ano da publicação
de substâncias húmicas. ~
Azotobacter chroococcum, Aplicação de cada 108 células/g de composto Pennisetum Aumento da solubilização Kumar e Singh
Azospirillum lipoferim e microrganismo g/aucum e esterco do fósforo; (2001)
Pseudomonas striata Isoladamente . bovino (3: 1, v:v) e Sobrevivência bacteriana
aproximadamente 3 enriquecido (1 %) ao processo;
semanas após inicio da com fosfato natural Aumento no teor de
compostagem. Missoorie. N no composto.
Tnchoderma viride, Uma única aplicação 5 L de suspensão contendo: Fração orgânica Degradação acelerada Awasthi et ai.
Aspergi/Jus niger e A flavus após 3 dias do inicio da 6,8x105 esporos/ml de de reslduos da matéria orgânica ; (2014)
compostagem . T. viride e 4,5x10' esporos/ sólidos municipais Redução da C/N.
mL de A. niger e A navus
para 14 kg de composto
--; Quadro 3. Cont.
o-
ü
;:;·
o Microrganismos aplicados Forma de aplicação
Concentração de
Tipo de Composto Resultado Referência m
C/l
microrganismos aplicada ...
::,
.õ'
Q e
Phanerocl"taete Única aplicação após 1O g/kg de composto Fração orgânica Degradação acelerada \/obêrková et ai.
(/l ro
o da matéria orgãnica; (2017) n
cl"trysosporium. 37 dias do Inicio da de resíduos
-º 3'
-
o
ü,
Trametes versicolor e
Fomes fomentarius
compostagem. Aplicação
isolada de cada fungo
e um consórcio com a
sólidos municipais Aumento da atividade de
enzimas (dehidrogenase e
protease, especialmente); õ
m
::,
N)
mistura dos três Aumento do indice de 3
N)
ú, germinação e sementes. ...n
o
-..J cr
-°'
N)
Bacillus ant/"tracis, Aplicação quinzenal do 1 ml de cada cultura Reslduos de Degradação acelerada Arumugam et ai. e:;·
::,
o.... B. endophyt,cus, consórcío microbiano até bacteriana (1 O'CFU/ml) papel contendo da matéria orgânica (de (2018) o
\O B. funiculus, a décima nona semana. foram adicionados a 50 ml revestimento de 19 para 12 semanas); <
;;;·
B. thuringiensis. de meio nutritivo liquido e polietileno (5 %) + Redução da C/N. CJ
::,
B. cereus, B. toyonensis, então aplicados em 2 kg esterco de vaca o..
do substrato
o
B. Vingibacil/us c/"tiquenigi,
2.
Acinetobacter baumanni e
Lactobacillus pantl"teries
~r
;;:;·
CJ
Bacillus cereus e Uma única aplicação, Bagaço de cana- Aumento na temperatura Ribeiro et ai. ....
o
B. megaterium na segunda semana de-açúcar, capim durante a fase termofilíca; (2017) ,::,
após iniciado o processo coast-cross, farelo Aumento na degradação de ....
o
n
compostagem. de trigo, gesso e celulose e hemicelulose. m
u,
calcário (/)
o
108 CFU/g de matéria Restos de Redução no teor de Ke et ai. (201 O) e.
Thermoactinomyces ro
vulgaris seca alimentos e compostos gordurosos (91 %) n
o
serragem maior que no material (84 %): 3
lndice de maturação (evolução ü
ou,
de COi) atingido mais
~
rapidamente; l.O
ro
lndice de estabilidade 3
(germinação de sementes)
ocorreu em 45 dias com
a Inoculação, contra
53 dias do controle. V'I
~
A in comp:itl l ,ll1cJnclc 0I1lro o lnóc.;ulo o a~: proprlodad0s do s11hf1trato, a
oxi~tGnei: 1do un ,n co,111 inl<1;1du 11,Jliv.:i ;Jb11nclF1nto noo resi<.Juos r: po~slveís
concllçi,os : \111ló lln1:-i •• torn nx1Jlic:,1do, r1O rnonos om parto, a auurincia de
rc~sposlns. O tipo tio rnlcrory,:m ismo (Fan oi ai. , 2018), o momento da
aplicaç~10 (Xi el í:11., 201 5; Zhílo cl oi., 2017) e a quanlkJac.Je de micrornanlsmos
adiclonncla (Varrna cl ai., 2017) sÉlo fatores qu0 podem afetm 8 oficiência
cJa ínoculaç8o e que ainda precisam ser melhor avaliados.
Fan et ai. (20'18) demonstraram que as caracterlslicas do substrato podem
inlerfe rir na eficiência da inoculação ao relatarem que somente 38 % das
variáveis avaliadas em lelras de compostagem produzidas com resíduos
orgánicos municipais apresentaram respostas favoráveis ao enriquecimento
microbiano. J á quando o substrato foi constituído à base de materiais
lignocelulósicos, efeitos positivos decorrentes da inoculação ocorreram em
80 % das variáveis, incluindo a redução de odores liberados, do volume das
leiras e o aumento da humificação do material orgânico. Como os resíduos
orgânicos possuem uma vasta gama de biomoléculas em sua constiluíçao,
diferentes enzimas tais como celulase, protease, amilase e lipase precisam
atuar sinergisticamente para degradar o composto (Echeverria et ai., 2012).
Nesse aspecto, inóculos mistos parecem ter maior eficiência que a adição
de microrganismos isolados. Porém, ainda assim, a ausência de controle
sobre fatores ambientais, como a umidade das !eiras, poderia resultar em
ineficiência da inoculação, uma vez que os microrganismos são hábeis em
usar moléculas orgânicas dissolvidas em água. A pouca umidade pode tornar
os microrganismos dormentes, enquanto o excesso pode favorecer a perda
de nitrogênio, a carência de oxigênio e o aparecimento de odores devido ao
metabolismo anaeróbio.
Criar condições adequadas em termos de fonte de energia e nutrientes,
além de umidade, relação C/N, pH e oxigênio, é, portanto, um dos passos
inicia is quando se objetiva potencializar os possíveis efeitos positivos
decorrentes da inoculaçao microbiana de compostos (Zailani et ai., 2014).
Entretanto, como cada grupo microbiano pode apresentar demandas
diferenciadas, a seleção de microrganismos e a determinação das melhores
condições para seu emprego não parecem tarefas simples. Em conjunto,
esses fatores fazem com que cada processo seja encarado quase como
estudo de caso, urna vez que uma resposta universal parece ser difícil de ser
alcançada. Apesar disso, alguns apontamentos parecem facilitar ao rnenos
algumas tomadas de decisão. Por exemplo, XI et ai. (2012) avaliara~1.. ª
1
adição de inóculo misto que incluiu fungos e bactérias sobre a decompos1~ º
de resíduos sólidos urbanos e grama seca e observaram que a inoculaçao
microbiana deve olJedecer a seg uinte sequêncirt operacional: lnoculaç{lo
Enriquecimento microbiano visando otimizar o processo de compostagem 543
início do processo, além de um tratamento com uma aplicação nas três datas)
e observaram que a relação CAJCAF do composto não inoculado precisou
de 50 dias para alcançar o índice de maturação (relação CAiCAF > 1,6,
de acordo com Ko et ai., 2008, quadro 2). Já no composto que recebeu a
inoculação ao sexto dia, foram necessários somente 17 dias para que esse
índice fosse alcançado. Os demais tratamentos inoculados alcançaram o índice
de maturação aos 30 e 33 dias de compostagem, também demonstrando a
eficiência da inoculação para acelerar a estabilização do material.
Das et ai. (2016) verificaram que a inoculação de diferentes resíduos
orgânicos com Trichoderma viride, Bacil/us polymixa, Azotobacter chrococcum
e Bacillus firmus, isoladamente ou em consórcio, aumentou o conteúdo de
ácidos húmicos entre 18 e 64 %. Trichoderma viride ou o consórcio com
todos os microrganismos apresentaram os maiores conteúdos. Os autores
observaram que a eficiência do fungo (Trichoderma viride) na conversão de
resíduos em substâncias humificadas pode estar relacionada à sua capacidade
de produção de enzimas celulolíticas e ligninolíticas. Jurado et ai. (2014)
também observaram produção acelerada de ácidos húmicos e concomitante
redução da hemicelulose e ligninas com a inoculação de compostos com
diferentes microrganismos, incluindo bactérias dos gêneros Bacillus,
Microbacterium, Scopulariopsis, Arthrobacter, Pseudoxanthomonas, entre
outras. Esses resultados demonstram que a obtenção de substâncias húmicas
com potencial para emprego na agricultura como estimuladoras do crescimento
vegetal pode ser favorecida com a inoculação microbiana de compostos.
O tratamento do imenso volume de resíduos orgânicos a partir da inoculação
microbiana de compostos pode, portanto, ser uma ferramenta importante que
permitiria a conservação de ambientes como as turfeiras, além de acelerar
a degradação dos resíduos, aumentar a qualidade do composto produzido
e a obtenção de substâncias húmicas passíveis de uso como estimulantes
de plantas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTO
LITERATURA CITADA
Aatamila M, Verkasalo PK, Korhonen MJ, Suominen AL, Hirvonen MR, Viluksela MK, Nevalainen
A. Odour annoyance and physical symptoms among residents living near waste treatment
centres. Environ Res. 2011 ;111 :164-70.
Aguiar NO, Mediei LM, Olivares FL, Dobbss LB, Torres-Netto A, Silva SF, Novotny E~,
Canellas LP. Metabolic profile and antioxidant responses during drought stress recovery in
sugarcane treated wlth humic acids and endophytic bacteria. Ann Appl Biol. 2016; 168:203-13-
Ahmad R, Jilani G, Arshad M, Zahir AZ, Khalid A. Blo-conversion of organic wastes _ror
their recycling ln agricullure: an overvlew of perspectives and prospects. Ann Microbiol.
2007;57:471-9.
Alexander M. lntroduction of soil microbiology. New York: Jonh Wiley & Sons; 1977.
Alikhani HA, Hemati A, Rashtbari M, Tiegs SD, Etesaml H. Enriching vermicompost using
P-solubilizing and N-fixing bacteria under different temperature conditions. Commun Soil Sei
Plan. 2017:48:139-47.
Attenborough DP, Whitfield PD, Cox BO. O grande atlas do mundo vivo. lisboa: Edições
Verbo; 1989.
Awasthi MK, Pandey AK, Kan J , Bundela PS, Wong JW, Selvam A. Evaluation of thermophilic
fungai consortium for o rganic municipal solid waste composting . Bioresource Technol.
2014:168:214-21 .
Awasthi MK, Selvam A, Lai KM, Wong JWC. Criticai evaluation of post-consumption íood waste
composting employing thermophilic bacterial consortium. Bioresource Technol. 2017;245:665-72.
Awasthi MK, Wang Q, Huang H, Ren X , Lahori AH, Mahar A, Ali A, Shen F, Li R, Zhang Z.
lnnuence of zeolite and lime as additives on greenhouse gas emissions and maturity evolution
during sewage sludge composting. Bioresource Technol. 2016;216:172-81 .
Barthold J, Rumpel C, Dignac MF. Composting with additivies to improve organic amendmenls:
a review. Agron Suslain Dev. 2018;38:1-23.
Behera BC, Singdevsachan SK, Mishra RR, Dutta SK, Thatoi HN. Diversity, mechanism and
biotechnology of phosphate solubilising microorganism in mangrove - a review. Biacatai Agric
Biotechnol. 2014;3:97-110.
Beffa T, Blanc M, Lyon PF, Vogt G, Marchiani M, Fischer JL, Aragano M. lsolation of Thermus
strains from hot composts 60-80 ºC. Appl Environ Microb. 1996;62:1723-7.
Bekon. The Bekon process. Harsewinkel: GE/Bekon GmbH; 2018 [cited 2018 nov 01]. Available
from: https://www.bekon.eu/en/technology/
Bennett JW, wunch KG , Faison BD. Use of fungi in biodegradation. ln: Hursl CJ, editor.
Manual of environmental microbiology. Washington: AMS Press; 2002. p. 960-71 .
Bernal MP, Albuquerque JA, Morál R. Composting of animal manures and chemical crlleria
for compost maturily assessment: a review. Bioresource Technol. 2009;100:5444-53.
Bhatia A . Madan S , Sahoo J, Ali M, Pathania R, Kazmi AA. Diversity of bacterial isolates
during full scale Rotary d rum composling. Waste Manage. 2013;33: 1595-601 .
Billah M, Bano A. Role of plant growth promoling rhizobacteria in modulating the efficiency
of poullry liller composting with rock phosphalo and ils effect on growth and yield of wheat.
Waste Manage Res. 2015:33:63-72.
Busato JG, Lima LS, Aguiar NO, Canellas LP, Olivares FL. Changes in labile phosphorus forms
during maturation of vermicompost enriched with phosphorus-solubilizing and diazotrophic
bacteria . Bioresource Technol. 2012;110:390-5.
Busato JG, Papa G, Canellas LP, Adani F, Oliveria AL, Leao TP. Phosphatase activity and
its relationship with physical and chemical parameters during vermicomposting of filter cake
and cattle manure. J Sei Food Agr. 2016;96:1223-30.
Busato JG, Zandonadi DB, Mói AR, Sousa RS, Aguiar KP, Reis Júnior FB, Olivares FL.
Compost biofortification with diazotrophic and P-solubilizing bacteria improves maturation
process and P-availability. J Sei Food Agr. 2017;97:949-55.
Bustamante MA, Ceglie FG, Aly A, Míhreteab HT, Ciaccia C, Tittarelli F. Phosphorus availability
from rock phosphate: Combined effect of green waste composting and sulfur addition. J
Environ Manage. 2016;182:557-63.
Bustamante MA, Restrepo AP, Albuquerque JA, Pérez-Murcia MD, Paredes C, Moral R,
Bernal MP. Recycling of anaerobic digestates by composting: effect of the bulking agent
used. J Clean Prod. 2013;47:61-9.
Calderón FJ, Vigil MF, Benjamin J. Compost input effect on dryland wheat and forage yields
and soil quality. Pedosphere 2018;28:451-62.
Canellas LP, Dobbss LB, Oliveira AL, Chagas JG, Aguiar NO, Rumjanek VM. Novotny EN,
Olivares FL, Spaccini R, Piccolo A. Chemical properties of humic matter as related to induction
of plant lateral roots. Eur J Soil Sei. 2012;63:315-24.
Chagas AP. A síntese da amônia: alguns aspectos históricos. Quim Nova. 2007;30:240-7.
Chandna P, Nain L, Singh S, Kuhad RC. Assessment of bacterial diversity during composting
of agricultura! byproducts. BMC Microbial. 2013;13:99.
Chang J, Tsai JJ, Wu KH. Thermophilic composting wasle. Bioresource Technol. 2006;97:116-22.
Chanm MT, Selvam A, Wong JW. Reducing nitrogen loss and salinily during Mstruvlte" food
waste composting by zeolite amendment. Bloresource Technol. 2016;200:838-44.
Chaoui 1·11, Zlbilske LM, Ohno T Effects of earthworm casts and cornpost on soil n,icrobi~I
act1vity and plant nulrient availabllily. Soil Blol Biachem. 2003;35:295-302.
Chen C, Kuo JT, Chung, YC . Eífect or matured compost as an lnoculating agent on odour
removal and maluralion of vegetable and íruil waste composl. Envlron Technol. 2013;34:313-20.
Chen M, Graebel TE. A half-cenlury of global phosphorus now, stocks, produclion, consumpllon,
and environmontal lmpacts. Global Environ Chang. 2016;36: 139-52.
Cheung HNB, Huang GH, Yu H. Microblal-growth inhiblllon durlng compostlng of íood waste :
effects of organic acids. Bloresource Technol. 2010;101 :5925-34.
Chikae M, lkeda R, Kerman K, Morita Y. Eslimatlon of maturlly of compost from food wasles
and agro-residues by mulliple regression analysis. Bloresource Technol. 2006;97:1979-85.
Choi MH, Park YH. The in0uence of yeasl on lhermophillc composling or rood waste . Lell
Appl Microbial. 1998;26: 175-8.
Chowdhury AKMMB, Akralos CS, Vayenas DV, Pavlou S. Ollve mill waste compostlng: a
review. lnt Biodeter Biodegr. 2013;85:108-19.
Cooney DG, Emerson R. Thermophilic fungl: an account ar lheir biology, aclivities, and
classification. San Francisco: W. H. Freeman: 1964.
Cordell D, Drangert JO, White S . The slory of phosphorus: global food security and food for
thought. Global Environ Chang. 2009;19:292-305.
Coughlan MP, Mayer F. The cellulose-decomposlng bacleria and their enzyme systems. ln:
Balows A, Trüper HG, Dworkin M, Harder W, Schleifer KH, editors. The prokaryoles. 2nd ed.
New York: Springer; 1992. p. 459-516.
Cox D, Bezdicek D, Fauci M. Effects of composl, coai ash, and straw amendments on restoring
lhe qualily of eroded Palouse soil. Biai Feri Solls. 2001 ;33:365-72.
De Bertoldl MD, Valllnl GE, Pera A . The blology of compostlng : a review. Wasle M anage
Res. 1983;1:157-76.
De Gonzalo G , Colpa D1, Hablb MHM, Fraalje MW. Bacterlal enzymes ínvolvecl ln llgnin
degradation, J Blotechnol. 2016;236:110-9.
Departamento Nocional de Produção Mlnoml • DNPM. Eslatlstlcns (lntorneq. Brosllk:1. DF ·
DNPM; 2017 (EJcesso 1o ago 2O18J. Dlsponlvel em: http://\VWW.dnpm.oov.br/dnpm/pul>llcacoos/
serie-esta llsticas-e-econo mIami n eral/o u trns-p ul>Ucncoos-1/7 -2•fosfulo.
Epstein E, Taylor JM, Chaney RL. Effects of sewage sludge and sludge compost applied to
soil on some soil physical and chemical properties. J Environ Qual. 1976;5:422-6.
Ermolaev E, Jarvis A, Sundberg C, Smars S, Pell M, Jonsson H. Nitrous oxide and methane
emissions from food waste composting at different temperatures. Waste Manage. 2015:46:113-9.
Estrada-Bonilla GA, Lopes CM, Durrer A, Alves PRL, Cardoso EJBN. Effect ar phosphate
solubilizing bactéria on phosphorus dynamics and lhe bacterial community during composting
of sugar cane industry waste. SystAppl Microbial. 2017;40:308-13.
Fan YV, Klemes JJ, Lee CT, Ho CS. Efficiency of microbial inoculation for a cleaner composting
technology. Clean Technol Environ Policy. 2018;20:517-27.
Fan YV, Lee CT, Leow CW, Chua LS, Sarmidi MR. Physico-chemical and biological changes
during co-composting of model kitchen waste, rice bran and dried leaves with different microbial
inoculants. Malays J Annal Sei. 2016;20:1447-57.
Fang M, Wong JWC. Effects of lime amendment on availability of heavy metais and maturation
in sewage sludge composting. Environ Poll. 1999;106:83-9.
Faure O, Oeschamps AM. The effect of bacterial inoculation on lhe initiation of composting
of grape pulps. Bioresource Technol. 1991 ;37:235-8.
Gabhane J, William SPMP, Bidyadhar R, Bhilawe P, Anand D, Vaidya AN, Wate SR. Additives
aided composting of green waste: effects on organic matter degradation, compost maturity,
and quality of the finished compost. Bioresource Technol. 2012;114:382-8.
Gadd GM. Fungai production of citric and oxalic acid: importance in metal speciation, physiology
and biogeochemical process. Adv Microb Physiol. 1999;41 :47-92.
Gaind S, Nain L. Chemical and biological properties of wheat soil in response to paddy straw
lncorporation and its biodegradation by fungai inoculants. Biodegradation. 2007; 18:495-503.
Garcia C, Hernandez T, Costa F. Study on water extract of sewage sludge compost. Soil Sei
Planl Nutr. 1991 ;37:399-408.
Garcia C , Hernandez T, Costa F, Pascual JA. Phytotoxicity due to lhe agricultura! use of
urban wastes - Germination experiments. J Sei Food Agr. 1992;59:313-9.
Gaur AC, Pareek RP. Organic acids in soil during degradation of organic residues. New Delhi:
Proceedings of lhe lndian Nalional Science Academy; 1974. (Biologlcal Sciences, Part B).
Goyal S, Dhull SK, Kapoor KK. Chemical and biological changes during composting of diíferent
organic wastes and assessment of composting maturity. Bioresource Technol. 2005:96:1584-91 .
Goyal S, Mishra MM. The phosphalase activily and release of phosphorus during composting
wilh fungai inoculants and in lhe presence of phosphate. Agr Wastes. 1983:7:51-9.
Guidi G, Pera A, Giovannetti M, Poggio G, Bertoldi M. Variations of soil structure and microbial
population in a compost amended soil. Plant Soil. 1988;106:113-9.
Gutierrez MC, Martin MA, Serrano A, Chica AF. Monitoring of pile composting process
of OFMSW at full scale and evaluation of odour emission impact. J Environ Manage.
2015;151 :531-9.
Haddadin MS, Haddadin J, Arabiyat OI, Haltar B. Biological conversion of olive pomace into
compost by using Trichoderma harzianum and Phanerochaete chrysosporium. Bioresource
Technol. 2009;100:4773-82.
Halder AK, Mishra AK, Bhattacharyya P, Chakrabartty PR. Solubilization of rock phosphate
by Rhizobium and Bradyrhizobium. J Gen Appl Microbial. 1990;36:81-92.
Haug RT. The practical handbook of compost engineering. Florida: Lewis Publishers; 1993.
Howard A. An agricultura! testament. New York and London: Oxford University Press; 1940.
Hubbe MA, Nazhad M , Sánchez e. Composting as a way lo converl cellulosic b1omass and
organic waste inlo high-value soil amendmenls: a review. Bioresources. 2010;5:2808-54.
lnsam H, De Bertoldl M . Mlcrobiology of lhe compostlng process. ln: Diaz LF, De Bertoldi M,
Bidlíngmaler w, Golueke e, edilors. Composl sclence and lochnology. Amslordam: Elsev1er,
2007, p. 25-48
lntergovemmental Panei on Climate Change - IPCC. Climate change 2007: lhe physical science
basis. Contribulion of working group I to lhe fourth assessment report of lhe Inlergovernmental
Panei on Climate Change. Cambridge: Cambridge University Press; 2007.
lnternational Humic Substance Society - IHSS. What are humic substances? [internet].
lntemational Humic Substance Society; 2018 [acesso 1O nov 2018]. Disponível em: https://
humic-substances.org/
Jeong YK, Kim JS. A new metl1od for conservation of nitrogen in aerobic composting process.
Bioresource Technol. 2001 ;79:129-33.
Jiang J , Liu X, Huang Y, Huang H. lnoculation with nitrogen turnover bacterial agent
appropriately increasing nitrogen and promoting malurily in pig manure composling . Waste
Manage. 2015;39:78-85.
Jing Z, Chen R. Wei S, Feng Y, Zhang J, Lin X. Response and feedback of C mineralization
to P availability driven by soil microorganisms. Soil Biai Biachem. 2017;105:111-20.
Joo HS, Ndegwa PM, Shoda M, Phae CG. Bioremediation of oil-contaminated soil using
Candida catenulate and food waste. Environ Pollut. 2008;156:891-6.
Jurado MM, Suárez-Estrella F, Vargas-Garcia MC, López MJ. lncreasing native microbiola
in lignocellulosic waste composting: effects on process efficiency and final product maturity.
Process Biachem. 2014;49:1958-69.
Kato K, Miura N. Effect of matured compost as a bulking and inoculating agenl on lhe microbial
community and malurity of cattle manure compost. Bioresource Technol. 2008;99:3372-80.
Ke GR, Lai CM, Liu YY, Yang SS. lnoculation of food waste with the thermos-tolerant lipolytic
actinomycete Thermoactinomyces vulgaris A31 and matiruly evaluation of lhe compost.
Bioresource Technol. 2010;101 :7424-31.
Khasawneh FE, Doll EC. The use of phosphate rock for direcl application to soils. Adv Agron.
1979;30:159-206.
Kirk TK, Farrell RL. Enzymatic combustion: lhe microbial degradation of llgnin. Annu Rev
Microbial. 1987;41 :465-505.
Ko H, Kim K. Kim H, Kim C, Umeda M. Evaluation of maturity parameters and heavy metal
conlenls in composts made from animal rnanure. Wasle Manage. 2008:28:813-20.
Kpomblekou AK, Tabatabal MA. Effect of organic acids on release of phosphorus from phosphate
rocks . Soil Sei. 1994:158:442-53.
Kumar V, Singh t<P. Enriching vermicompost by nitrogen fixing and phospllate solubillzing
bacleria. Bioresource Technol. 2001 ;76: 173-5.
Um SL, Lee LH, Wu TY. Suslainabilily or using composting and vermicomposting technologies
for organic solid wasle biolransformallon: recenl overview, greenhouse gases emlssions and
economic analysis. J Clean Prod. 2016;1 11:262-78.
Louw HA. Webley DM. A study of soil bacteria dissolving certain mineral phosphate ferlilizers
and related compounds. J Appl Microbial. 1959;22:227-33.
Marra LM, Oliveira-Longatti SM, Soares CRFS, Lima JM, Olivares FL, Moreira FMS. lnitial
pH of medium affecls organic acids produclion but do not afíecl phosphale solubillzatlon.
Braz J Microbial. 2015;46:367-75.
Matleson TL, Sullivan DM. Stabilily evaluation of mixed íood waste composts. Compost Sei
Util. 2006;14:170-77.
Mays DA, Terman GL, Duggan JC. Municipal compost: effects on crop yields and soil properties.
J Environ Qual. 1973;2:89-92.
McKinley VL, Vestal JR. Physical and chemical correlates or microbial aclivity and biomass
in composting municipal sewage sludge. Appl Environ Mlcrob. 1985;50: 1395-403.
Mendes GO, Freitas ALM, Silva OLPR, Vassilev NB. Costa MD. Mechanisms of phosphale
solubilization by fungai isolales when exposed lo differenl P sources . Ann Microbial.
2014a;64:239-49.
Mendes GO, SIiva NMRM , Anastacio TC, Vassllev NB. Ribeiro JI, Silva IR, Costa MD
Optimizallon of Aspergillus niger rock phosphate solubllizatlon in solld-slnte rormentation nnd
use of lhe resulling producl as a p fertilizar. Microb Blotechnol. 20·1s:B:930-9.
Mendes GO, Vassilev NB, Bonduki VHA , SIiva IR, RIL>elro Junior JI, Costo MO. lnhlbltion
of Aspergillus niger phosphate solublllzation by nuorldo ruleasod from rock phosphnlo. Appl
Environ Microb. 2013;79:4806-13.
Mendes GO, zarra DL, Vassilev NB, Sllvn IR. Ribolro Júnior IJ. Costn MD. Biachar o~hances
Aspergillus niger rock phosphate solubillzatlon 1.>y lncrcas_ino orgonlc élCld protluc t1on Jlld
allevialing nuoride toxlclly. Appl Environ Microl>. 2014b;80 JOB t-5
Nakasaki K , Araya S, Mimoto H. lnoculation of Phichia kudriavzevii RB1 degrades the organic
acids present in raw compost material and accelerates composting. Bioresource Technol.
2013;144:521-8.
Odom JM, Wall JD. Photoproduction of H2 from cellulose by anaerobic bacterial co-culture.
Appl Environ Microb. 1983;45: 1300-5.
Ohio. Ohio's University ln-Vessel Composter [internet]. Athens: OH; 2018 [cited 2018 Nov
1 O]. Available from: https://www.ohio.edu/sustainability/programs/compost-facility.cfm.
Oliveira CA. Alves VMC, Marriel I E, Gomes EA, Scotti MR, Carneiro NP, Guimarães CT,
Shaffert RE, Sá NMH. Phosphate solubilizing microorganisms isolated from rhizosphere of
maize cultivated in an oxisol of the Brazilian Cerrado Biorne. Soil Biai Biachem. 2009;41 :1782-7.
Onwosi CO, lgbokwe VC, Odimba JN, Eke IE, Nwankwoala MO, lroh IN, Ezeogu Li. Composting
technology in waste stabilization: on lhe methods, challenges and future prospects. J Environ
Manage. 2017;190:140-57.
Organização das Nações Unidas - ONU. World population [internet]. New York:. Organização
das Nações Unidas; 2018 [cited 2018 Jun 10]. Available from: http://www.un.org/esa/population/
publications/sixbillion/sixbilpart 1. pdf.
Pan 1, Dam 8, Sen SK. Composting of common organic waste using microbial inoculants.
3 Biotech. 2012;2:127-34.
Pandey PK, Vaddella V, Cao W, Biswas S, Chiu C, Hunter S. ln-vessel composting system
for converting food and green wastes into pathogen free soil amendment for suitainable
agriculture. J Clean Prod. 2016;139:407-15.
Papa G, Scaglia 8, Schievano A, Adani F. Nanoscale structure of organic matter could explain
litter decomposition. Biogeochemistry. 2014;117:313-24.
Pascual JA, Garcia C, Hernandez T. Lerma S, Lynch JM. Effectiveness of municipal waste
compost and its humic fraction in suppressing Pythium ultimum. Microb Ecol. 2002;44:59-68.
Pradhan N, Sukla LB. Solubilization of lnorganlc phosphates by fungi isolated from agricultura
soil. Afr J Biotechnol. 2006;5: 10-18.
Qian X, Shen G, Wang Z, Guo C, Llu Y, Lei Z, Zhang z. Co-composting of livestock manure
wilh rice straw, characterization and estabillshment of malurity evaluation system. Wa5 le
manage. 2014;34:530-5.
Rabinovich ML, Bolobova AV, Vasll 'chenko LG. Fungai decomposition or natural arom:::itlc
structures and xenobiotics: a revlew. Appl Biocllem Microblol. 2004;40:1-17
Ribeiro NQ, Souza TP, Costa LMAS, Castro CP, Dias ES. Microbial additives in lhe composting
process Cien Agrotec. 2017;41: 159-68.
Rivera C, Chirenje T, Ma LQ, Martinez G. lnfluence of compost on soil organic matter quality
under tropical condilions. Geoderma. 2004;123:355-61 .
Rubio PJS, Godoy MS, Mónica IFD, Pettinari MJ, Godeas AM , Scervino JM. Carbon and
nitrogen sources innuence tricalcium phosphate solubilization and extracellular phosphatase
activity by Talaromyces navus. Curr Microbial. 2016;72:41-7.
Sackett WG, Patten AJ, Brown CHW. The solvent action of soil bacteria upon lhe
lnsoluble phosphates of raw bane meal and natural raw rock phosphate. Central Bacterial.
1908;20:688-703.
Said-Pullicino D, Erriquens FG, Gigliolti G. Changes in lhe chemical characteristics of water-
extractable organlc matter during composting and their influence on compost stability and
maturity. Bioresource Technol. 2007;98:1822-31 .
Sânchez OJ, Ospina DA, Montoya S . Campos! supplementation with nutrients and
microorganisms in composting process. Waste Manage. 2017;69:136-53.
Scaglia B, Erriquens FG, Gigliolti G, Taccari M, Cianl M, Genevini PL, Adani A. Preclsion
determination for the specific oxygen uptake rate (SOUR) method used for biologlcal stabllity
evaluatlon of compost and biostabilized products. Bloresource Technol. 2007;98:706-13.
Selvakumar G , Yi P, Lee s, Han SG. Short-term fertilizatlon with halry vetch, compost and
chemlcal ferlilízer affect red pepper yleld and quality and soll properties. Korean J Enviro n
Agric. 2018;37:9-14 .
Shafawati SN, Siddlquee s. Compostlng of oll p alm fíbres and Trichoderma spp. as lhe
biological contrai agent· a revlew. lnl Blodeter Biodegr. 2013:85:243-53.
Sharmn A, Shankhdar o, Shankhdl1ar se. Enhancino graln iron content ar rlce by lhe applicaUon
of plant growth promoting rlllzobacteria. Plant Soil Envlromonl. 2013;59:89-94.
Shu P, Johnson MJ. Tlle interdepenc.Jence of madlum constltuonts ln cllrlo acid production
by 1>ubmergcd fermentation. J Bactoriol. 1948:56:577-85
Siddiquee S, Shafawati SN, Naher L. Effective composting of empty fruit bunches using
polential Trichoderma strains. Biolechnol Rep. 2017:13:1-7.
Silva ML, Silva AC. Gênese de tu1íeiras e mudanças ambientais quaternárias na Serra do
Espinhaço Meridional - MG. ln: Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Solos [CD-ROM]:
28 de julho a 02 de agosto de 2013, Florianópolis. Florianópolis: Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo; 2013.
Singh J, Kalamdhad AS. Potential for composting of green phumdi biomass of Loktak Lake.
Ecol Eng. 2014;67:119-26.
Smith EA, Mayfield CI, Wong PTS. Physical and chemical characterization of selected natural
apatites in synthetic and natural aqueous solutions. Water Air Soil Pollut. 1977;8:401-15.
Strom PF. ldentification of thermophilic bacteria in solid waste composting. Appl Environ
Microb. 1985b;50:906-13.
Ten Have R, Teunissen PJM. Oxidative mechanisms involved in lignin degradation by white-rot
fungi. Chem Rev. 2001;101:3397-414.
Tiquia SM, Tam NF. Characterization and composting of poultry litter in forced-aeration piles.
Process Biachem. 2002;37:869-80.
Tiquia SM, Tam NF. Elimination of phytotoxicity during co-composting of spent pig-manure
sawdust litter and pig sludge. Bioresource Technol. 1998;65:43-9.
Usmani Z, Kumar V, Mritunjay SK. Vermicomposting of coai fly ash using epigeic and
epi-endogeic earthworm species: nutrient dynamics and metal remedialion. RSC Adv.
2017;7:4876-90.
Varma VS , Nnschune S, Sastrl CV, l<alamdl1ad AS. lnfluenco of carbide sludge on microbial
dlversily anel degradatlon or llngo-cellulose durlng ln-vessel compos1ing of agricultural wasle .
Ecol Eng. 20 '17;101 :155-61 .
Wang X, Selvam A , Chan M, Wong JWC. Nilrogen conservation and acidlty contrai during
food wastes composting through slruvile formalion. Bioresource Technol. 2013;147:17-22
Waqas M, Nizami AS, Aburiazaiza AS, Barakat MA, lsmaíl IMI, Rashid IMI. Optlmization of
food waste compost wilh lhe use of biachar. J Environ Manag. 2018a;216:70-81 .
Waqas M, Nizami AS, Aburiazaiza AS, Barakal MA, Rashid MI, ismaii IMI. Oplimizing lhe
process of food wasle composl and valorizing ils applicalions: a case study of Saudl Arabia.
J Clean Prod. 2018b; 176:426-38.
Wel H, Wang L, Hassan M, Xie B. Succession or lhe funclional microbial communilíes and lhe
melabolic functions ln maize slraw composling process. Bioresource Technol. 2018;256:333-41 .
Westerman PW, Bicudo JR. Management consideralions for organic waste use ln agriculture.
Bioresource Teclmol. 2005;96:215-21.
Wong JWC, Fang M, LI GX, Wong MH. Feaslbility of using coai ash residues as co-composting
materiais for sewage sludge. Envlron Technol. 1997;18:563-8.
Xi BD, He XS, Wei ZM, Jiang YH, LI MX, LI D, LI Y, Dang QL. Effect of inoculation methods
on lhe composting efficiency of municipal solid wastes. Chemosphere. 2012;88:744-50.
Xiao C, Fang Y, Chi R. Phosphate solubilizalion ln vitro by lsolated Aspergillus niger and
Asperglllus carbonarius. Res Chem lntermedlat. 2015:41 :2867-78.
Xiao Y, Zeng GM, Yang ZH, Shi WJ, Huang C, Fan CZ, Xu ZY. Continuous lhermophilic
composling for rapid biodegradation and rnaluralion of organlc municipal solld waste.
Biorosource Technol. 2009;100:4807-13
Yang F, Li GX, Yang QY, Luo WH . Efíecl oí bulklng agenls on maturity anel gaseous emiss1ons
cJurlng kltclien waste composting. Chemosphere. 2013;93:1393-9.
Yang ss. Managemenl of composting: ln: Chen ZS, Bojosano~Gloria C, odltors. Compost
producllon: a manual ror Asian farmers. Taipei • Food and Fert,iizer Technology Conter íor
lho Asian and Paclíic Reglon; 2005 p. 46-63.
Yi Y, Huang w, Ge Y. Exopolysacchnrlde: a novel lmportant fudor ln lhe microbial dissolulion
or trIcalclum phosphate. Wolid J Mícrob Blot. 2000:2-1:·1059-65
Yuan J , Yang Q , Zhang Z, LI G, Luo W, Zliang D. Use of additive and pretreatment to control
odors m municipal kllcl1en waste during aerobic composting. J Environ Sei. 2015;37:83-90.
Za1l;:mi SN , Ra za li F, l(lia mis AI<. Po tential o f tl1 ermophile inoculation and s ubstrate
a mendment for rapid shorten t11e maturation period on composting of bio-fertilize r. KKU Res
J . 2014;19:198-209.
Zang B , Li S . Michel FC, Li G, Zhang D, LI Y. Contrai of dlmethyl sulfide and dimethyl
disulfide odors during pig manure composting using nitrogen amendment. Bioresource Technol.
2017;224:419-27.
Zhang Y. Zhao Y, ChenY, Lu Q , Li M, Wang X, Wei Y, Xíe X , Wei Z. A regulating method for
reducing nitrogen loss based on enriched ammonia-oxidizing bacteria duríng composting.
Bíoresource Technol. 2016;221 :276-83.
Introdução................................................................................................................................................ 577
Promoção do crescimento vegetal .......................................................................................................... 580
Bactérias promotoras de crescimento vegetal e processos associados às plantas ........................... 580
Inoculantes para FBN e promoção do crescimento vegetal... ................................................................. 591
Inoculação com bactérias em leguminosas: nutrição de plantas e produtividade agrícola ................. 593
Beneficias da coinoculação de rizóbios com bactérias promotoras de crescimento vegetal
em leguminosas .................................................................................................................................. 601
Inoculação com bactérias em gramíneas: nutrição de plantas, eficiência da adubação
associada e produtividade agricola .................................................................................................... 61 O
Benefícios da coinoculação com bactérias em gramíneas ................................................................. 622
Considerações finais ............................................................................................................................... 627
Agradecimentos............ ....................................................•..................................................................... 627
Lileratura cilada ....................................................................................................................................... 628
INTRODUÇÃO
" 1 IJui,cr~1JaJc E~hulual f',uili,ia ..J111i11 J 1: ~ksquitu F1l1111- UN l·SI', FnrntJ.1J 1: JI.' Eui:;~·nh.in.i ,.k Ilha , tJho:im
11 IS, lkpJrtUt111:1th>J c Fi1t1>,,uuc..luik, Fnycnharin llur.11 c Snlo~ DEFI lt'i E-111.111: mcm 1,·l\cir.i-lilh,~,, un.: p l•r
,:, U111,•c1s1J:uk I· taJirnl l'uult~III " Julio dt! ~ks11u11a F1lhu" lJNESI'. l·u.:ulc..lJc..lc Jc L·ng..:11l1t1n.1 J ..: llh.1 ·01t..:,ra
l·l.lS l:-111,111: f, i;.1h111l11r,1 yuh110..:11111.hr
578 Marcelo Carvalho Minhoto Teixeira Filho & Fernando Shintate Galindo
p Ç;"
Milho B. subtilis estirpe BR23 Redução na incidência de doenças e aumento em 27 % Muis e Quimio (2006) e,
n
o
.ü , na produtividade de grãos éõ.
:::!.
-..J e,
-..J B. amyloliquefaciens estirpe FZB42 Aumento na produção de metabólitos secundários e Chen et ai. (2007) V>
n
o
°'
A
00
supressão de patógenos de plantas
3
~ G. diazotrophicus estirpesPAl5, R10 e L3 Aumento da solubilização de Zn Saravanan et ai. (2007) õ'
e n
o
-..=• Morango A. brasilense estirpes REC3, RLC1, Aumento no comprimento de raiz, além de aumento na Pedraza et ai. (2009) :::,
C,
PEC5 massa seca de parte aérea e raiz ......
x·
C,
Tomate A. lipoferum estirpe AZm5 Aumento no crescimento das plãntulas e produção de Esquivei-Cote et ai. .e,
c,,
citocinina (2010) o
Ç;"
Milho A. brasilense estirpes Ab-V4, Ab-V5, Aumento em produtividade entre 24 e 30 % Hungria et ai. (2010) õ"
O•
Ab-V6 e Ab-V7 (C
ne,
Trigo A. brasilense estirpes Ab-V1, Ab-V5, Aumento em produtividade entre 15 e 18 % Hungria et ai (201 O) o..
('0
Ab-V6 e Ab-VB :::,
3
M ilho P. fluorescens e P. aeruginosa Aumento na massa seca de raízes em 59,57 e 23,40 %, Adjanohoun et ai. o
.n
e,,
respectivamente (2011)
9
Fonte: elaboração própria.
VI
00
-; Quadro 1. Cont. Vl
0,
-;:, 00
;:;· N
o Espécie vegetal Bactérias Efeito da inoculação Referência
"'
()
Trigo A. lipoferum estirpe 8 3 Aumento na fixação de N e produção de auxina, maior .ll.rLanesh et ai. (201 1)
Cfl solubilização do fosfato e aumento em produtividr1~e cm
o
p condições de seca entre 43 e 109 %, 3:
...... ..,Ili
o
ü,
- H. seropedicae estirpe SmR1 Aumento da síntese de AIA e redução dos níveis de Pedrosa et ai. (2011 ) n
~
-..J etileno nas plantas o
-..J ()
...<:
Ili
°'
,:::,.
00
N)
Trigo P. fluorescens estirpes MS-3y, Mst 8.2
and Mst 7.4
Redução de 70 % na incidência de doenças quE: afetam
o desenvolvimento do trigo
Gull e Hafeez (2012)
~
õ
-
o
\O
Arroz
Milho
B. subtilis estirpe MBI 600
H. seropedicae estirpe Z67
Aumento no perfilhamento e produtividade de grãos
Aumento na produtividade de grãos em 65 % quando
Kumar et ai (2012)
Canellas et ai. (2013)
:s::
:J
=r
o
associado às substâncias húmicas o
Arroz H. seropedicae estirpes H18, ZA15 e Aumento na produtividade entre18 e ~7 %, e aumento Estrada et ai. (2013) ~
X
B. vietaminensis estirpe AR 114 na eficiência de uso do N ro
...
Ili
Grão-de-bico P. aeruginosa estirpe OSG41 Redução do estresse causado por excesso de Cr no Oves et ai. (2013) JJ
solo e aumento no acúmulo de massa seca, formação =r
o
de nódulos, produtividade de grãos e proteina nos grãos R°
Tomate A. brasilense estirpe BNM65 Aumento no crescimento das plântulas em função da Romero et ai. (2014) ~
....
:J
redução ao estresse causado pela seca e redução na e.,
::,
incidência de doenças vasculares e..
o
(f)
Milho H. seropedicae estirpe ZAE94 Aumento na produtividade de grãos em até 34 % Alves et ai. (2015) ~
::,
Alface A. brasilense estirpe Sp245 Aumento na taxa de crescimento, teor de clorofila, Fasciglione et ai. ~
qualidade do produto final e tempo de armazenamento (2015) ro
C)
e.,
Ervilha P. fluorescens estirpes L321, L132 e S 1O Aumento na solubilização do fosfato e crescimento de Oteino et ai. (2015)
:J
plantas e..
o
Arroz A. brasilense estirpes Ab-V5 e Ab-V6 Aumento em produtividade em 19 % Garcia et ai. (2016)
- - - - - - - -
-l
O•
"o;:;· --ô
C"l
É.
"'
()
QJ
.{")
CJ •
(j')
o
o e..
ro
·º Quadro 1. Cont. cr
e,
n
õ ~
(]'1
-..J
Espécie vegetal Bactérias Efeito da inoculação Referência :::!.
e,
~ "'
C"l
°'
A
00
o
3
Urochloa spp. A. brasilense estirpes Ab-V5 e Ab-V6 Aumento na produção de massa seca quando associado Hungria et ai. (2016)
"" õ'
-
o
\O
(U. brizantha and
U. ruziziensis)
à adubação nitrogenada (40 kg ha·1 ) em 22,1 % e
aumento no aporte de C em O, 103 Mg C ha·1
C"l
o
::J
e,
.....
Arabidopsis G. diazotrophicus estirpe PAL5 Aumento no crescimento de plantas, redução na taxa de Souza et ai. (2016) X
e,
thaliana transpiração e aumento na eficiência de uso da água
'°oCJ•
Milho 8 . subtilis estirpe DSM1 0 Aumento na germinação de sementes, crescimento de Traoré et ai. (2016)
~
plantas, produtividade de grãos em 42 %, massa seca o
Q,
de parte aérea e teor de P na planta (9_
n
e,
Alface A. brasilense estirpes Ab-V5 e Ab-V6 Aumento no comprimento radicular, germinação e Florentino et ai. (2017) e.
produção de AIA ro
::J
Soja 8 . subtilis estirpe UFT-Bs10 Aumento de biomassa, nodulação e produtividade entre Braga Junior et ai. ...o
(C
8,8 e 14,9 % (2018) C't•
::J
Sorgo granifero A. brasilense estirpes Ab-V5 e Ab-V6 Aumento na produção de massa seca Nakao et ai. (2018) õ'
ro
e dupla aptidão -e
õ
3
o
.ri
C,h
9
V\
00
w
~ Ul
O, Quadro 2. Resumo de bactérias endofíticas e sua função/mecanismo na promoção do crescimento vegetal 00
~-
n
.p.
o
VI
Função/mecanismo na promoção de Referência
Q Espécie endofítica Planta hospedeira
crescimento
(J)
o Azoarcus sp. BH72 4.37 Arroz Krause et ai. (2006)
Fixação biológica de N 3::
-º.... ...OJ
n
o Klebsiella pneumoniae 342 Milho e trigo Fixação biológica de N Fouts et ai. (2008) ro
éj, õ
-...J
.
-...J Pseudomonas stuzeri A 1501 Arroz Fixação biológica de N Yan et ai. (2008) n
OJ
v'
Bertalan et ai. (2009) ~
~
ex: Gluconacetobacter Cana-de-açúcar, Fixação biológica de N, síntese de auxina ~
;;;;-
N diazotrophicus Pal5 arroz, café e chá o
o
..... 3::
\O Enterobacter sp. 638 Álamo Produção de sideróforos, síntese de AIA, Taghavi et ai. (2009)
:,--
acetoin e 2,3-butanediol, ação antifúngica o
õ
Pseudomonas putida W619 Álamo Síntese de AIA e ACC deaminase Taghavi et ai. (2009) ~
X
Serratia proteamaculans 568 Soja Síntese de AIA, ACC deaminase, acetoin e Taghavi et ai. (2009) ro
:::.·
OI
2,3-butanediol
:D
:::,
Stenotrophomonas maltophilia Álamo Síntese de AIA e ACC deaminase Taghavi et ai. (2009) o
R551-3 R"'
"T1
ro
....,
Azospirillum sp. 8510 Arroz Fixação biológica de N, secreção de fitormônios Kaneko et ai. (201 O) ::J
O)
::J
Burkholderia phytofirmans PsJN Batata, tomate, Síntese de AIA e ACC deaminase Weilharter et ai. (2011) a.
o
milho, cevada, (J)
::,-
cebola, canola e uva ::J
@'
Azospirillum lipoferum 48 Arroz, milho e trigo Fixação biológica de N, secreção de fitormônios Wisniewski-Dyé et ai. ro
C)
(2011) OI
::J
Burkholderia spp. KJ006 Arroz Síntese de ACC deaminase e ação antifúngica Kwak et ai. (2012) a.
o
Enterobacter c/oacae ENHKU01 Pimenta Desconhecido Liu et ai. (2012)
Fonte: adaptado de Sanloyo el ai. (2016).
Inoculação de bactérias com foco na fixação biológica de nilrogenio e promoção... 585
2018). Este gênero foi descrito em 1978 e, desde então, novas espécies
foram descritas e novos gêneros correlatos foram criados. Atualmente, este
gênero conta com 12 espécies (Kaneko et ai., 2010; Wisniewski-Dyé et ai.,
2011). A principal característica do gênero Azospirillum é sua capacidade de
colonizar plantas em diferentes ecossistemas, desde regiões tropicais até
locais com temperaturas abaixo de O ºC, como o ártico (Reed et ai. , 2011).
Adicionalmente, o Azospirillum é considerado uma bactéria não especifica
promotora de crescimento de plantas (Bashan et ai., 2004), o que despertou
o interesse da comunidade científica em pesquisas com diversas espécies
vegetais.
1) Bactérias de vida livre ou rizosféricas: são microrganismos que
sobrevivem ao solo e podem eventualmente colonizar os tecidos das
plantas, desde que o ambiente seja favorável (Reis et ai., 2018). Graças à
sua vantagem na captação de N, os diazotróficos de vida livre são pioneiros
na colonização de nichos pobres neste nutriente, dentro dos mais diferentes
ecossistemas (Kennedy e Tchan, 1992; Cassetari et ai., 2016). Este grupo
é representado por bactérias aeróbias, anaeróbias e facultativas, e podem
viver de maneira harmoniosa com as plantas, utilizando para sua nutrição
e sobrevivência os exsudados das raízes das plantas (Kaneko et ai., 201 O;
Wisniewski-Dyé et ai., 2011; Reis et ai., 2018). Por se tratar de microrganismos
quimiorganotróficos, conseguem utilizar compostos orgânicos como fonte
de C e energia, mantendo sua população viva. Esse grupo é representado
principalmente pelas bactérias do gênero Azospirillum, Beijerinckia, Oerxia
e Azotobacter (Reis et ai., 2018).Outras bactérias de vida livre de interesse
agrícola são as cianobactérias e Rhodospiri/1/um rubrum que, apesar de
sobreviverem em vida livre, também estabelecem associações com diversos
membros do reino vegetal e podem contribuir em grandes proporções com
o N fixado (Prasanna et ai., 2012; Cassetari et ai., 2016) e crescimento de
plantas.
2) Bactérias diazotróficas endofíticas: são microrganismos que colonizam
os tecidos internos das plantas, sem ocasionar nenhum sintoma de
patogenicidade, promovendo o crescimento da planta hospedeira (Taghavi et ai.,
2009; Kaneko et ai., 2010; Weilharter et ai., 2011; Kwak et ai., 2012) e sem
produzir estruturas externas visíveis, diferenciando-se das bactérias formadoras
de nódulos e de fungos micorrízicos (que não deixam de ser endófitos)
(Azevedo et ai., 2000; Cassetari et ai., 2016). Segundo classificação de
Baldani et ai. (1997) e Hardoim et ai. (2008), os microrganismos associativos
podem ser classificados em dois grupos: os endofíticos facultativos, que
sobrevivem tanto na rizosfera quanto no interior das raízes, e os endofíticos
obrigatórios, que sobrevivem apenas no interior das raízes. Entretanto, de
acordo com Cassetari et ai. (2016), existem várias bactérias diazotróficas que
passam algum tempo como saprófitas no solo, alternando com os períodos
de vida endofítica, como G/uconacetobacter diazotrophicus, Herbaspirillum
seropedicae, H. rubrisubalbicans e H. frisingense, bem como o gênero
Azoarcus.
Os gêneros mais comuns de bactérias endofíticas são Pseudomonas,
Bacillus, Burkholderia, Stenotrophomonas, Micrococcus, Pantoea,
Microbacterium (Hallmann et ai., 1997, Rosenblueth e Martinez-Romero,
2006, Marquez-Santacruz et ai., 201 O, Romero et ai., 2014, Shi et ai., 2014).
Todos esses gêneros descritos como bactérias endoflticas, também são
habitantes comuns da rizosfera. Portanto, tem sido sugerido que o microbioma
60.000.000 -
50.000.000 -
40.000.000 -
30.000.000
20.000.000
10.000.000
0 -1-----'-........
2011 2012 2013 2014 2015 2016
■ Total 15.962 22.201 30.334 36.838 44.431 50.844
Q
(/')
o
-.....º 3:
CJ
o ri
<.,:, ro
-....J
-....J
Quadro 3. Evolução nas vendas de doses de inoculantes no Brasil o
()
'
e- OJ
A
CX) Tipo de inoculante 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 :2
~
t\:) ;::;
o
,.... o
Número de doses
~ 3:
Soja turfoso 4.362.642 3.897.622 3.514.482 5.329.414 5·
7.796.974 8.543.436 10.1 50.91 7 11 .064.168 ...,
o
Soja líquido 15.503.246 12.076.740 12.076.740 13.845.110 19.671 .508 25.654.186 30.905.942 34.737.612 õ
~
Feijão turfoso 251.578 208.612 208.612 269.248 461 .378 314.840 311.490 260.507 Sê"
ro
Feijão líquido 5.820 12.060 12.060 1.200 16.470 24.500 92.330 117.056 ~j"
:!J
Feijão-caupi - - - 180.914 239.260 46.524 96.259 67.624 ;::;
o
Gramíneas - - - 2.537.192 2.106.116 2.229.048 2.849.780 4.532.317
R<::i
;;;,
Outros 96.824 150.582 150.582 38.035 42.672 25.938 24.839
...
::,
65.436 CJ
::,
Total 20.220.110 16.345.616 15.962.476 22.201.113 30.334.378 36.838.471 44.431.557 50.844.720 o.
o
(J)
Fonte: Anpíi (2019). ::,-
5·
s
êii"
C)
~-
::,
o.
o
lnoculélção de bactériéls com foco na fixação biológicél de nitrogênio e promoção... 595
do N absorvido nos grãos (Zotarelli et ai., 2012); desta forma, são exigidas
grandes quantidades de N para obtenção de altas produtividades de grãos
(Rodrigues et ai., 2014; Xu et ai., 2015; Moretti et ai., 2018). Estima-se que
para produzir 1.000 kg de grãos, são necessários aproximadamente 80 kg
de N (Silva et ai., 2011 ; Hungria e Mendes, 2015; Barranqueiro e Dalchiavon,
1
2017); portanto, seriam necessários em tomo de 264 kg ha- de N para produzir
3.300 kg ha-1 (média brasileira) (Anpii, 2017; Conab, 2018a), equivalente a
cerca de 590 kg ha-1 de ureia, no valor aproximado de R$ 1.060,00 para
o agricultor (lEA, 2018). Além disso, o Brasil importa cerca de 75 % do N
usado nas lavouras, o que representa mais 20 milhões de toneladas por
ano de importações com ureia, o correspondente a 666.000 viagens de
caminhão, em circulação pelas congestionadas estradas nacionais (Anpii,
2017). Com a utilização da inoculação na soja , é possível obter toda a
quantidade de N requerida, com o mesmo efeito da aplicação de 590 kg de
ureia, entretanto com custo em torno de R$ 10,00 por hectare. A economia
anual com uso do inoculante chega na casa de bilhões de dólares anuais
e isso representa muitas vezes mais o valor que se investe anualmente
em pesquisa agropecuária no Brasil (Urquiaga et ai., 2005; Anpii, 2017).
Os melhores resultados com inoculação de microrganismos em leguminosas
têm sido obtidos no Brasil, que é o segundo maior produtor mundial de soja,
com aproximadamente 32 % da produção do planeta (Embrapa, 2018b).
No ano de 2018, foram cultivados 35 milhões de hectares em quase todos os
estados brasileiros, produzindo em média 3.300 kg ha-1 de grãos, praticamente
sem aplicação de N-fertilizante (Conab, 2018a). O cultivo de soja baseado
na utilização da FBN também é realidade em diversos países da América
do Sul, como Argentina, Paraguai e Bolívia (Hungria et ai., 2006; Hungria e
Mendes, 2015). Para alcançar os níveis esperados de FBN nesse cultivo,
intensos trabalhos de pesquisa foram realizados. O maior desafio da agricultura
brasileira foi expandir o cultivo para a região do Cerrado, onde os solos
são ácidos e deficientes em nutrientes e com elevada saturação por AI
(Urquiaga et ai., 2005). Graças às pesquisas iniciadas a partir da década de
1960 com a FBN em leguminosas tropicais, em especial a cultura da soja,
aliadas ao programa brasileiro de melhoramento de soja e à obtenção de
novas estirpes de Bradyrhizobium com alta afinidade e potencial de resposta
para a cultura, a região produz atualmente cerca de 45 % dos 117 milhões
de toneladas de soja produzidas no Brasil (Conab, 2018a).
A seleção de estirpes mais específicas e eficientes para cada situação de
cultivo de soja foi fundamental para o êxito dessa técnica no Brasil (Peres e
Vidor, 1980; Peres et ai., 1993; Urquiaga et ai., 2005). Os primeiros trabalhos a
campo no Brasil, na década de 1960, indicavam que nos solos brasileiros não
havia bactérias capazes de estabelecer uma simbiose efetiva com o cultivo da
soja, porém a maioria dos solos cultivados com essa leguminosa apresentam
números elevados de bactérias Bradyrhizobium spp. (Hungria et ai., 2000;
Urquiaga et ai., 2005). Apesar disso, estudos de reinoculação e inoculação
complementar vêm indicando respostas significativas de incremento da
produtividade em até 36 e 7 %, respectivamente (Moretti et ai. , 2018). Esse
efeito positivo da reinoculação com Bradyrhizobium pode ser devido a
problemas de estresse e envelhecimento que as populações de rizóbio sofrem
no solo (van de Velde et ai., 2006), resultando em alterações fisiológicas e
genéticas nas estirpes presentes ali, diminuindo sua eficiência na FBN, além
de condições de estresse ambiental (Matamoros et ai., 1999; Puppo et ai.,
2005), principalmente em ocasião de enchimento de vagens, que é um dos
estágios de maior demanda de N pela cultura da soja (Lawn e Brun, 1974:
Bethlenfalvay e Phillips, 1977; Neves e Hungria, 1987; Barradas et ai., 1989:
Moretti et ai., 2018).
Um fator importante está relacionado à dificuldade de se introduzirem
no sistema solo-planta novas estirpes de Bradyrhizobium spp., de maior
eficiência, em virtude da grande competitividade das estirpes já estabelecidas
anteriormente, o que vem sendo um grande desafio à pesquisa científica
(Mendes et ai., 2004; Urquiaga et ai., 2005). Outro aspecto a ser considerado
está relacionado com o balanço negativo de N que essa cultura acarreta
no sistema solo-planta (Urquiaga et ai., 2005). Isso significa que o cultivo
de soja exporta mais N em seus grãos do que recebe da FBN. Baseados
nessa constatação, alguns autores vêm sugerindo a aplicação de fertilizantes
nitrogenados na soja para cobrir esse déficit (Urquiaga et ai., 2005). De acordo
com a FAO (2004 ), são aplicados em média 8 kg ha- 1 de N no cultivo da
soja, o que deve estar associado principalmente ao emprego de formulados
contendo fosfatos de amônia para suprir a demanda de P (Alves et ai.,
2016). De acordo com Alves et ai. (2016), esta aplicação de 8 kg ha- 1 de
N equivale à emissão de aproximadamente 2, 7 milhões de toneladas de
CO2 eq, praticamente um quarto do compromisso de mitigação de gases
do efeito estufa proposto por meio do NAMA FBN (Ações de Mitigação
Nacionalmente apropriadas, divulgadas na Conferência das Partes das Nações
Unidas, em Copenhague, 2009 - um dos NAMAs era de ampliar a FBN no
País para reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2020).
Diversos estudos de resposta à inoculação com Bradyrhizobium
demonstraram que esse fenômeno é mais dependente do genótipo da
planta, especialmente relacionado com os altos valores de índice de colheita
de N (exportação), superior à contribuição da FBN (Hungria et ai. , 2000;
Urquiaga et ai., 2005). Pesquisas de Hungria et ai. (1997) reportaram que
não é necessária a adubação nitrogenada nessa cultura, nem mesmo a
dose de arranque, que por vezes é utilizada pelos produtores visando ao
maior desenvolvimento inicial do sistema radicular (doses até 20 kg ha- 1
de N). Especula-se também sobre a possibilidade de a soja responder à
fertilização nitrogenada aplicada no florescimento, porém, de acordo com
Urquiaga et ai. (2005), o pico de FBN na soja se dá no período da floração;
desta forma, a fertilização com esse nutriente inibiria o processo de FBN.
De maneira semelhante, Parente et ai. (2015), estudando a aplicação de
10, 20 e 40 kg ha-1 de Nem ocasião de semeadura e no florescimento (R1),
também não verificaram benefícios no desenvolvimento e na produtividade de
grãos de soja. Braccini et ai. (2016) relataram que a adubação nitrogenada
(200 kg ha·1 de N) foi desnecessária, pois não apresentou incremento na
produtividade da soja. Isto se deve ao fato de a FBN continuar em atividade
até o enchimento dos grãos da soja e as reservas de N nas folhas, que
podem ser redistribuídas para formação de grãos (Mastrodomenico e Purcell,
2012), principalmente na forma de protelnas.
Ressalta-se que a contribuição da FBN deve ser trabalhada em conjunto
com o sistema produtivo , levando-se em consideração a quantidade de
N disponibilizado pelo solo (Urquiaga et ai. , 2005). Desta forma, práticas
flavonoides por raízes de feijão. Além disso, foi constatado um efeito positivo
geral da coinoculação de Azospirillum-Rhizobium na expressão de genes
nod por Rhizobium tropici CIAT899 e Rhizobium etli ISP42, sobre padrões
de fatores de nodulação e em exsudados radiculares. Ressalte-se também
que os efeitos negativos obtidos sob estresse salino na expressão do gene
nod e na aparência dos f2tores Nod foram aliviados em plantas coinoculadas.
Souza e Ferreira (2017) verificaram com a coinoculação de rizóbio e
Azospirillum brasilense do feijoeiro, em média de sete experimentos de campo,
aumento de cerca de 9, 25, 35 e 31 % em número de nódulos, matéria
seca de nódulos, matéria seca de raízes e matéria seca de parte aérea,
respectivamente, em comparação ao tratamento apenas com inoculação de
R. tropici. Esses aumentos em relação à nodulação e ao crescimento das
plantas resultaram em um aumento de cerca de 5 e 26 % na produtividade
de grãos, em relação aos tratamentos com adubação nitrogenada (80 kg ha·1
de N) e a inoculação de R. tropici, respectivamente. Os resultados indicaram
a viabilidade do uso de coinoculação de rizóbio e Azospiril/um brasilense
em fazendas comerciais como uma tecnologia eficiente na substituição de
fertilizantes nitrogenados, ajudando a economizar gastos e prevenir riscos
ambientais (Souza e Ferreira, 2017).
O uso combinado de Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasi/ense
tem propiciado bons resultados na nodulação, no acúmulo de N, no
crescimento e na produtividade da soja (Benintende et ai., 201 O). Hungria et ai.
(2013) concluíram que a coinoculação com Azospirillum brasilense na soja
(B. japonicum + A. brasilense) e no feijão-comum (R. tropici + A. brasilense)
aumentou a produtividade de grãos na soja em 14, 1 e 6,4 %, e no feijão, em
19,6 e 14,7 %, em relação à ausência de inoculação (controle) e a inoculação
tradicional apenas com a bactéria simbiótica, respectivamente. Galindo et ai.
(2017b) verificaram aumento no número de vagens por planta, na massa
de 100 grãos e na produtividade de grãos de soja com a coinoculação com
A. brasílense, sendo constatados incrementas na produtividade de grãos
em 11 ,2 % e de 14,4 % na lucratividade com a cultura. Em estudos com
coinoculação de 8. japonicum com A. brasilense associada à utilização de Co e
Mo nas sementes, Galindo et ai. (2018a) observaram aumento na produtividade
de grãos comparativamente à inoculação convencional (B. japonicum) em
18,1 %, com aumento em 20,4 % na lucratividade do cultivo. Souza e Ferreira
(2017) constataram aumento em 5 e 26 % na produtividade do feijão-comum
com a coinoculação com A. brasilense, comparativamente à aplicação de
fertilizantes e a inoculação convencional com R. tropici, respectivamente.
Espécie
Bactérias Efeito da coinoculação Referência
vegetal
Galega R. galegae bv. Aumento na massa seca de Egamberdieva et ai.
orienta/is orienta/is estirpe parte aérea e raiz, número de (2010)
HAMBI 540 e P. nódulos e concentração de N
trivia/is estirpe 3Re27 na planta
Feijão- R. leguminosarum Aumento na massa seca Elkoca et ai. (201 O)
comum bv. phaseoliB. subtilis de parte aérea entre 19,7 e
estirpes OSU-142, e 54,3 %, clorofila entre 34, 1
B. megaterium estirpe e 59,3 %, produtividade de
M-3 sementes entre 6,6 e 12,12 %
e aumento na absorção de
macro e micronutrientes
Tomate, M. oryzae estirpe Aumento da concentração Madhaiyan et ai.
pimenta- CBMB20 e A. de N e P na planta, atividade (2010)
vermelha e brasilense estirpe das enzimas nitrogenase,
arroz CW903 ou B. urease e íosfatase no solo, e
pyrrocinia estirpe aumento no crescimento das
CBPB-HOD plantas
Quadro 5. Cont.
Espécie Referência
Bactérias Efeito da coinoculação
vegetal
Soja B. j aponicum estirpes Aumento na nodulação e Alieno et ai. (2012)
532c e RCR 3407 biomassa das plantas
e B. subtilis estirpe
MIB600
Cevada P. nuorescens e A. Aumento na produtividade de Eftekhari et ai.
lipoferum grãos e concentrações de P (2012)
nos grãos e P total na planta
Trigo B. subtilis estirpe Aumento em 33 % na Turan et ai. (2012)
OSU-142, B. produtividade de grãos
megaterium estirpe
M3 ou A. brasílense
estirpe Sp245
Milho A. brasilense Aumento em 12 % na matéria Dartora et ai.
estirpe Ab-V5 e H. seca de parte aérea e 7 % na (2013)
seropedicae estirpe produtividade de grãos
SmR1
Feijão- R. tropici estirpe Aumento em 19,6 % na Hungria et ai.
co mum SEMIA 4080 e A. produtividade de grãos (2013)
brasilense estirpes
Ab-V5 e Ab-V6
Soja B. japonicum estirpes Aumento em 14, 1 % na Hungria et ai.
SEMIA 5079 e SEMIA produtividade de grãos (2013)
5080 e A. brasilense
estirpes Ab-V5 e
Ab-V6
Soja B. japonicum SEMIA Aumento na massa seca Chibeba et ai.
5079 SEMIA 5080 e de nódulos, precocidade da (2015)
A. brasilense estirpes nodulação e concentração de
Ab-V5 e Ab-V6 N total em parte aérea
Soja 8 . japonicum estirpes Aumento na produtividade Hungria et ai.
SEMIA 5079 SEMIA entre 7,1 e 17,1 % (2015)
5080 e A. brasilense
estirpes Ab-V5 e
Ab-V6
Quadro 5. Cont.
Espécie
Bactérias Efeito da coinoculação Referência
vegetal
Amendoim 8radyrhizobium spp. Aumento na massa seca de Vicario et ai. (2016)
estirpes 15A, PC34 e parte aérea, no número total
C145, e A. brasilense de nódulos, na massa seca
estirpe Az39 de nódulos e na massa seca
de vagens
Feijão- R. lropici estirpe CIAT Aumento na produção de Jesus et ai. (2017)
comum 899, B. diazoefficiens nódulos, na massa seca de
estirpes USDA 110 (= parte aérea e no acúmulo
TAL 102) e 8. elkanii de N
estirpe 29w
Milho A. brasilense estirpes Redução no estresse Fukami et ai.
Ab-V5 e Ab-V6 e R. oxidativo e salino (2018)
tropici estirpe CIAT
899
Soja 8 . japonicum e A. Aumento na produtividade de Marinkovié et ai.
chroococcum grãos (2018)
Soja 8. japonicum estirpes Aumento na nodulação, Silva et ai. (2019)
SEMIA 5079 e SEMIA redução do abortamento de
5080 e A. brasilense vagens e crescimento de
estirpes Ab-V5 e plantas em condições de seca
Ab-V6
Feijão- R. tropici estirpes Aumento na nodulação e na Steiner et ai. (2019)
comum SEMIA 4077, SEMIA produtividade de grãos
4080 e SEMIA
4088 eA. brasilense
estirpes Ab-VS e
Ab-V6
Inoculação
2,53
B
0,50
Cu
4,51
Fe
2,00
Mn
0, 76
Zn
~:
ci
::n
mg kg· 1 M.S. ::::r
o
Controle 41,28 b 18,00 a 231,73 a 274,20 a 33,93 a
.,,
j(O
ro
Bradyrhizobium sp. + Azospirilum brasi/ense 46, 18 ab 18,80 a 231,27 a 303,80 a 34.80 a ....
:,
OI
:,
o..
o
Coinoculação 52,58 a 18,60 a 200,07 a 304,27 a 35,67 a Cfl
::::r
D.M.S. (5 %) 8,66 5,66 33,36 45,80 3,87 :i'
õí
Médias seguidas de letras iguais, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. ro
C)
Fonte: Galindo e Teixeira Filho (s.d.). D)
5·
o.
o
o-l,
ü ::l
;:;· on
o
Ir. e
(") õT
..e-)
(f)
Quadro 7. Índice clorofila foliar (ICF), área foliar, massa seca de parte aérea, raiz e nódulos, comprimento de vagem, número Cl•
o
o de vagens por planta, grãos por vagem, grãos por planta, massa de 100 grãos, quantidade de palha da produzida, a.
(1)
-º.... concentração de N nos grãos e produtividade de grãos em função de inoculações no feijão-caupi ç;
Cl
o n
ü, ~
....i M.S. de M.S. de M.S. de Comprimento Vagens por ...
....i Inoculação ICF Área foliar ci'
IJI
parte aérea
°'
.e.
-CXI cm2 kg ha·1
raiz nódulos
g ha·1
de vagem
cm
planta n
o
3
N)
o.... on
\.:) Controle 47,99 b 89,13 b 3693 b 148,42 a 278,07 b 13, 15 a 4,34 b o
....
C,J
Bradyrhizobium sp. + A.brasifense 49,89 ab 91,93 ab 4367 ab 160,56 a 470,36 a 12,83 a 5,04 ab :,
X
C,J
Coinoculação 50,44 a 97,20 a 4896 a 157,09 a 362,47 ab 12,82 a 5,54 a ..e-)
e.,,
o
D.M.S. (5 %) 2,41 7,99 786 22,59 160,09 0,70 0,78 cr"
õ'
Grãos por Grãos por Massa de Palhada N na Produtividade Õ,
lO
N nos grãos ;:;·
vagem planta 100 grãos produzida palhada de grãos PJ
e.
g kg ha·1 g kg·, g kg-1 kg ha· 1 (1)
::l
...o
"O
O\
o
-....J
-
Quadro 8. Nódulos por planta, acúmulo de N na parte aérea no flores cimento, massa de 100 grãos, grãos por pl anta~
produtividade de grão-s de soja em funçã o da coinoculação com BPCPs e de acordo com a forma d~ coínocul.ação e
-
J
' l.,
adubação nitrogenada
_:
N ó-cu'os por Acilmu!o de r,J IAass,a de 100 Grã--:;s por ?r~~-: I ~a,-je, ~e 7
T rata;r1-::1tos ,....,; ,_,_
planta na part.s ~ rea grãvs ç.~an:a ~ CJ~
,
. ~- --" :;-
-
....;
ttg ha- g
Coínoculação via ssmsnte
~ '='
--.
~
::..
~- n ) S ce N e sem inccu:açã::> 70.40 e 141 ,24 e 16.82 a 15ô.40 a 4221 e
íGC> ~; 1: N s ssm ino::u!ação 47.€0 e 200,43 b 16,07 a 127.83 a 5.V-2 a 7
=- 147,e6 a 5.527 a
l:ica..:aÇ2:i a~nas B. j aponic.um 78.40 e 152,11c í6.00 a -'
O\
o
\O
61O Marcelo Carvalho Minhoto Teixeira Filho & Fernando Shintate Galindo
Kuan et ai. (2016) constataram que B. pumilus (estirpe S1 r1) pode fixar
biologicamente o N2 atmosférico e retardar a remobilização de N na planta de
milho. Esses pesquisadores obtiveram com esta BPCP maior produtividade de
espiga (30,9 % em relação ao controle), mesmo com redução da adubação
nitrogenada. Muitos resultados de inoculação de BPCPs com fixação de N2
semelhantes foram relatados em plantas de milho sob baixo fornecimento
de N-fertilizante (cerca 48 kg ha-1 de N), com cepas, como Bacillus spp.,
Klebsiella spp., Azospirillum spp., Azotobacter spp. e Pantoea spp. (Wu et ai.,
2005; Montaiíez et ai., 2009).
Em plantas de milho cultivadas sob estresse salino, a coinoculação com
Azospirillum brasilense (Ab-VS e Ab-V6) e Rhizobium tropicí (CIAT 899) reduziu
os teores de prolina nas folhas e raízes, e de malondialdeído (MOA) nas
folhas, indicando menor necessidade de síntese dessas moléculas marcadoras
de estresse (Fukami et ai. , 2018). Logo, esta coinoculação pode fornecer
proteção contra os efeitos negativos do estresse salino. Entretanto, foram
observadas diferenças entre as linhagens, uma vez que A brasílense Ab-VS
não apresentou tolerância ao sal, enquanto os melhores tratamentos de
inoculação para mitigar estresse salino foram com Ab-V6 e coinoculação
com Ab-V6 e CIAT 899. Portanto, a coinoculação com estas cepas pode
representar uma estratégia eficaz para mitigar o estresse salino (Fukami et ai.,
2018). Por sua vez, Ferreira et ai. (2018) relataram que a inoculação com
B. subtilis promove melhor crescimento das plantas sob salinidade e atenua
os danos bioquímicos no milho. Estes autores observaram que o teor de
clorofila decresceu e aumentaram-se o teor de prolina e o conteúdo de água
foliar em plantas submetidas aos níveis salinos e inoculadas com 8. subtílis.
Um estudo foi realizado para avaliar os efeitos de 16 BPCPs no
estabelecimento de raízes e na produção de biomassa de milho, usando três
fontes de N (cama de frango, biossólido e ureia, na dose de 135 kg ha-1 de
N) (Lin et ai., 2018). E como tem sido observado em diversas pesquisas de
campo, estes pesquisadores notaram maior efeito de BPCPs no crescimento
inicial do milho. No estágio V4, BPCP, estimularam o crescimento das raízes
e aumentou-se a biomassa da parte aérea com ureia e cama de frango. No
estádio V6, a inoculação com BPCPs aumentou a altura da planta, a área
foliar e a morfologia da raiz, independentemente da fonte de N. No entanto,
no estágio VT, a influência do PGPR no crescimento das plantas foi mínima,
também independentemente da fonte de N.
Calvo et ai. (2016) demonstraram que um inoculante contendo
quatro estirpes de Bacil/us spp. incrementou o crescimento do milho e as
concentrações de nutrientes (N , P e K). Neste caso, isto foi relacionado à
"'
n Inoculação N p K Ca Mg
cr.
e
p kg ha·1 3:
-,
o__ Palhada
:,
ri
(?
õ
2014
.
.....,
--.J 2015 2014 2015 2014 2015 2014 201 5 2014 20 15 n
:J
.::. Com 48,5 a 39,8 a 5,6 b 5,8 a 206,7 a 72,8 a 12,1 a 9,0 a 6,5 a 4,1 a <
00 ::;,
1-.:
A. brasi/ense
ê
-
o
Sem 38.2 b 34,8 a 7,0 a 6,4 a 186,9 a 71 ,2 a 11 ,6 a 11 ,6 a 5,5 b 4 ,6 a
?'
-..:;
A. brasilense --
e
D.M.S. (5 % ) 6,9 õ
4,9 1,0 1,2 29,5 9,9 1,8 1,3 0,9 0,6
~
s Cu Fe Mn Zn :,:
r:.
=.-
:.,
- - kgha· · - - g ha·· ..
2014 2015 2014 2015 2014 201 5 2014 2015 2014 2015 e
~
Com 17,3 a 5,2 a 79, 11 a 23,62 a 2473,28 1837,48 785,31 a 548,43 b 85.89 a 137,61 a
A. brasilense a a
~-
=
Sem 12,1 a 5,7 a 59,92 b 25,38 a 2021,75 1730,24 636,51 b 724,82 a 69,04 b 128,7 1 a -
: :i.
·O
A. brasilense b a ~
o.r11.s. cs %) 2,0 0 ,6 13,14 4,69 380,53 372,15 122,37 115,22 12,28 19,01 :;;;
fl .~ -2:$ ~ J ,jas &.: {€4.ras [gua;s. na coluna. nã=, diforE:m entre s1 p,::'.o teste de Tuk.ey a 5 % d'E: proba!J:':dade
?:
Fonte: Teà.=:2 Fu\0 e Ga!:r~ (s.d.).
o
e
__,
o: Quadro 9. Cont. ::,
";::J
;:;· on
o Inoculação N p K Ca Mg e
cr.
õT
n Grãos
~
Qjl
(J)
o
Q.. a.
kg ha- 1 ro
-
·º
o
L,
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
o-
a,
!l
ro,
:::!.
--..J
--..J
Com 79,4 a 79,2 a 15,6 a 15,1 a 21 ,2 a 10,0 a 1,69 a 1,23 a 4,7 a 3,9 OI
V,
A. brasilense n
°'
.;:.
.o:
N Sem 75,3 a 76,5 a 13,4 b 15, 1 a 19,2 a 8,2 a 1,20 b 1,08 a 3,6 b 3 ,7
o
3
o
o A. brasilense n
o
"° ::,
D.M.S. (5 %) 11 ,0
s
9 ,8 2 ,2
Cu
2,5 3,0
Fe
2,6 0,3
Mn
0,3 0,7
Zn
0,6
~
X--
OI
OI
e,,
o
- - kg ha·1 -- g ha·1 o-
o
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 o,
(O
;,;·
Com 7 ,6 a 5,4 a 20.48 a 96,82 a 140,04 a 107,66 a 227,02 a 21 0,19 b 130,57 a 178,79 a CI
a.
A. brasílense (i)
::,
Sem 7,5 a 5,7 a 22, 16 a 84,66 a 120,64 a 118,82a 174,05 b 257,46 a 103,75 b 178,62 a ....
o
(Q
A. brasi/ense ro,
::J
-
o,
- ..J
6 18 Marcelo Carvalho Minhoto Teixeira Filho & Fernando Shinlale Galindo
Milho Trigo
Formas de Inoculação 2015/16 2016
- - - - - - kg ha·'
Testemunha 9694 b 3371 b
Azo e 75 %N 6246 a
Azo+Bac e 75 %N 7102 a
Azo+Pseud e 75 %N 6449 a
Bac+Pseud e 75 %N 6434 a
6033 a
Azo+Bac+Pseud e 75 %N
298,43
Erro Padrão
5951
Média geral
l "•éctias seguidas d e letras igua1s, na co1una , n"ti o cJiíerern eslotlstlcarnento ontro si polo toste Scott Knott
a 5 % do probab1lldade.
Fon10: Teixeira FIiho e Gallndo (s.d.),
o....
a.. 160
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
LITERATURA CITADA
Abdallah 08, Frikha-Gargouri O, Tounsi S. Rizhospheric competence, plant growth promotion
and biocontrol emcacy of Bacillus amyloliquefaciens subsp. plantarum strain 32a. Biai Contrai.
2018;124:61-7.
Aguirre PF, Clivo CJ, Rodrigues PF, Falk DR, Adams CB , Schiafino HP. Produção de
forragem em pastos de Coastcross-1 inoculados com Azospirillum brasilense. Acta Sci-
Anim. 2018;40:e36392.
Ahmad M, Ahmad 1, Hilger TH, Nadeem SM, Akhtar MF, Jamil M, Hussain A, Zahir ZA.
Preliminary study on phosphate solubilizing Bacil/us subti/is strain Q3 and Paenibacillus
sp. strain Q6 for improving collon growth under alkaline conditions. PeerJ. 2018;6:e5122.
Ahmad M , Zahir ZA, Asghar HN , Asghar M. lnducing salt tolerance in mung bean
through coinoculation with rhizobia and plant-growth-promoting rhizobacteria containing
1-aminocyclopropane-1-carboxylate deaminase. Can J Microbial. 2011 ;57:578-89.
Alves SJR, Martins MR, Boddey RM, Jantalia CP, Urquiaga S. Importância da fixação biológica
de Nitrogênio para a sustentabilidade agrícola no Cerrado. ln: Flores RA, Cunha PP, editores.
Práticas de manejo do solo para adequada nutrição de plantas no cerrado. Goiânia: Gráfica
UFG; 2016. p. 253-90.
Alves CJ , Arf O, Ramos AF, Galindo FS, Nogueira LM, Rodrigues RAF. lrrigated wheat
subjected to inoculation with Azospiril/um brasilense and nitrogen doses as top-dressing.
Rev Sras Eng Agr Amb. 2017;21 :537-42.
Alves GC, Videira SS, Urquiaga S, Reis VM. Differential plant growth promotion and
nitrogen fixation ln two genotypes of maize by severa! Herbaspirillum inoculants. Plant Soil.
2015;387:307-21 .
Andrade AT, Condé AST, Costa RL, Pomela AWV, Soares AL, Martins F, Uma WT, Oliveira CB.
Produtividade de milho em função da redução do nitrogênio e da utilização de Azospirillum
brasllense. Rev Sras Milho Sorgo. 2016; 15:229-39.
Andrade RA, Porto MO, Cavali J, Ferreira E, Sergamin AC. Souza FR, Aguiar IS. Azospiril/um
brasilense e fosfato natural reativo no estabelecimento de forrageira tropical. Rev Cienc
Agrar. 2019;42:146-54.
Andreole FD, Gumlere T. Durrer A. Exploring interactions ar plant microbiomes. Sei Agric.
2014 ;71 :528-39.
Araújo FF Inoculação de sementes com Baclllus subtilis, fom1ulac.lo com farinha de ostras e
desenvolvimento de mllho, soja e a lgodáo. Cienc Agrotec. 2008;32:456-62
rmona FG, liritan CS, Creste JE. Fixação biológica de N2 no feijoeiro submetido a
Araújo FF, Ca_
dosagens de inoculante e tratamento químico na semente comparado à adubação nitrogenada.
Acta Sci-Agron. 2007;29:535-40.
Araujo SC. A evolução da produção de inoculantes no Brasil. Campinas: Anpii; 2019 [acesso 26 abr
2019.]. Disponivel em: http://www.anpii.org.br/a-evolucao-da-producao-de-inoculantes-no-brasil/.
Arzanesh MH, Alikhani HA, Khavazi K, Rahimian HA, Miransari M. Wheat (Triticum aestivum
L.) growth enhancement by Azospirillum sp. under drought stress. World J Microb Biot.
2011 ;27: 197-205.
Associação Nacional para Difusão de Adubos -ANDA. Estatísticas - indicadores; 2018 [acesso
30 out 2018]. Disponível em: http://www.anda.org.br/index.php?mpg=03.00.00&ver=por.
Azevedo JL, Maccheroni Junior W, Pereira JO, Araújo WL. Endophytic microorganisms: a review
on insect contrai and recent advances on tropical plants. Electron J Biotechn. 2000;3:40-65.
Barlow KM, Chrisly BP, Q'Leary GJ, Riffkin PA, Nuttal JG. Simulating lhe impact of extreme
heat and frost events on wheat crop production: a review. Field Crop Res. 2015;171:109-19.
Bashan Y, de-Bashan LE. How lhe planl growth-promoting bacterium Azospiri/lum prometes
plant growth - a criticai assessmenl. Adv Agron. 2010;108:77-136.
Bashan Y, de-Bashan LE, Prabhu SR, Hernandez JP. Advances ín plant growth-promoting
bacterial inoculant technology: formulations and practical perspectives (1998-2013). Plant
Soil. 2014:378.1-33.
Bashan Y, Holguin G. Proposal for the division of plant growlh-promotíng rhizobacteria into
two classifications: biocontrol-PGPB (plant growlh promoling bacteria) and PGPB. Soil Biol
Biachem. 1998;30: 1225-8.
Bellran-Garcia MJ, White-Junior JF, Prado FM, Prieto KR, Yamaguchi LF, Torres MS, Kato
MJ, Medeiros MHG, Di-Mascio P. Nitrogen acquisition in Agave tequilana from degradation
of endophytic bacteria. Sei Rep. 2014;4:6938.
Bernd LP, Souza TM , Oliveira MA, Ono EYS, Zucareli C, Hirooka EY. Inoculação de
Pseudomonas fluorescens e adubação NPK na composição química e contaminação fungo-
fumonisina de milho. Rev Bras Eng Agric Ambient. 2014;18:1274-80.
Bethlenfalvay GJ, Phillips DA. Ontogenetic interactions between photosynthesis and symbiotic
nitrogen fixation in legumes. Plant Physiol. 1977;60:419-21 .
Bliss FA, Pereira PAA, Araújo RS, Henson RA, Kmieecik KA, Mcferson JR, Teixeira MG,
Silva CC. Registration of five high nitrogen fixing common bean germoplasm lines. Crop
Sei. 1989;29:240-1.
Boddey LH, Boddey RM, Alves BJR, Urquiaga S. Bio-ethanol production in Brazil. ln: Pimentel
D, editor. Biofuels, solar and wind as renewable energy systems. Netherlands: Springer;
2008. p. 321-56.
Boddey LH, Hungria M. Seleção de estirpes de R/Jizobium para o feijoeiro: li. Senescéncia
tardia dos nódulos. Turrialba. 1990:40:33-9.
Boddey RM, Polidora JC, Resende AS, Alves BJR, Urqulaga S. Use of 15N natural abundance
technique for lhe quantification of lhe contrlbution of N2 fixation to sugar cana and others
grasses. Aust J Agrlc Res. 2001 ;28:889-95.
Bottomley PJ, Myrold DO. Biological N inputs. ln: Paul EA, editor. Soil microbiology, ecology
and biochemistry. 3rd ed. Oxfor: Academic Press; 2007. p. 365-88.
Braccini AL, Mariucci GEG, Suzukawa AK, Lima LHS, Piccinin GG. Co-inoculação e modos
de aplicação de Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense e adubação nitrogenada
na nodulação das plantas e rendimento da cultura da soja. Sei Agrar Parana. 2016;15:27-35.
Braga Junior GM, Chagas LFB, Amaral LRO, Miller LO, Chagas Junior AF. Efficiency of
inoculation by Bacillus subtilis on soybean biomass and productivity. Rev Sras Cienc Agr.
2018;13:e5571 .
Breda FAF, Alves GC, Reis VM. Produtividade de milho na presença de doses de N e de
inoculação de Herbaspirillum seropedicae. Pesq Agropec Bras. 2016:51:45-52.
Brito LF, Pacheco RS, Souza Filho BF, Ferreira EPB, Straliotto R, Araújo AP. Resposta do
feijoeiro comum à inoculação com rizóbio e suplementação com nitrogênio mineral em dois
biornas brasileiros. Rev Bras Cienc Solo. 2015;39:1-1 2.
Brito MMP, Muraoka T, Silva EC. Contribuição da fixação biológica de nitrogênio, fertilizante
nitrogenado e nitrogênio do solo no desenvolvimento de feijão e caupi. Bragantia.
2011 ;70:206-15.
Brito MMP, Muraoka T, Silva EC. Marcha de absorção do nitrogênio do solo, do fertilizante e
da fixação simbiótica em feijão-caupi (Vigna unguiculata (l.) Walp.) e feijão-comum (Phaseo/us
vu/garis L.) determinada com uso de 15N. Rev Sras Cienc Solo. 2009;33:895-905.
Bulegon LG, Rampim L, Klein J, Kestring D, Guimarães VF, Battistus AG, lnagaki A M.
Componentes de produção e produtividade da cultura da soja submetida à inoculação de
Bradyrhlzobium e Azospirillum. Terra Latinoam. 2016;34:169-76.
Calvo P, Watts DB, Kloepper JW, Torbert HA. Effect of microbial based inoculants on
nutrient concentrations and early root morphology of corn (Zea mays). J Plant Nutr Soil Sei.
2017;180:56-70.
Campo RJ, Araujo RS, Hungria M. Nitrogen íixation with lhe soybean crop in Brazil:
Compalibility between seed treatment with fungicides and bradyrhizobial inoculants. Symbiosis.
2009;48:154-63.
Campos DVB, Resende AS, Alves BJR, Boddey RM, Urquiaga S. Contribuição da fixação
biológica de nitrogênio para a cultura de arroz sob inundação. Agronomia. 2003;37:41-6.
Cantarella H, Montezano ZF, Joris HAW, Vitli AC , Rossetto R. Gava GJC, Dias FLF, Urquiaga
S, Reis VM. Nitrogen fertilization and inoculation of sugarcane with diazotrophic bacteria:
13-site-year of field results. ln: Proceedlngs of lhe 2nd Brnzilian BioEnergy Science and
Technology conference; 2014; Campos do Jordão. Campos do Jordão: Bbest; 2014.
Cardoso AA, Andraus MP, Borba TCO, Marlin-Didonel CCG, Ferreira EPB. Characterization of
rhlzobia isolales obtained from nodules of wild genotypes of common bean. Braz J Microbial.
2017;48:43-50.
Carvalhais LC, Dennis PG, Fan B, Fedoseyenko D, Kierul K, Becker A, von Wiren N, Boriss
R. Linking plant nutritional status to plant-microbe interactions. PloS ONE. 2013;8:1-13.
Carvalho DDC. Oliveira DF, Pasqual M, Campos VP. Rizobactérias produtoras de promotores
do crescimento de plantas. Pesq Agropec Trop. 2009;39:338-41.
Cassán B, Oiaz-Zorita M. Azospirilfum sp. in ct1rrent agriculture: from lhe laboratory to the
field. Soil Biol Biocllem. 201 6:103:11 7-30.
Cassetari AS, Gomez PM, Silva MCP. Fixação biológica de nitrogênio associativa e de vida
livre. ln: Cardoso EJN, Andreote FD, editores. Microbiologia do Solo. 2. ed. Piracicaba:
Divisão de Biblioteca - Dibd/Esalq/USP; 2016. p. 133-47.
Cllagas Junior AF, Oliveira LA, Oliveira AN. Caracterização fenotípica de rizóbio nativos
isolados de solos da Amazônia e eficiência simbiótica em feijão caupi. Acta Sci-Agron.
2010a;32: 161-9.
Chagas Junior AF, Rahmeirer W, Fidelis RR. Santos GR, Chagas LFB. Eficiência agronômica
de estirpes de rizóbio inoculadas em feijão-caupi no Cerrado, Gurupi - TO. Rev Cienc Agron.
201 0b;41 :709-14.
Chalk PM. The strategic role of 15N in quantifying lhe contribution of endophytic N2 fixation
to lhe N nutrition of non-legumes. Symbiosis. 2016;69:63-80.
Chaves DP, Zucareli C, Oliveira Junior A. Fontes de fósforo associadas à inoculação com
Pseudomonas fluorescens no desenvolvimento e produtividade do milho. Semin-Cienc Agrar.
2013;34:57-72.
Chibeba AM, Guimarães MF, Brito OR, Nogueira MA, Araujo RS, Hungria M. Co-inoculation
of soybean with Bradyrhizbium and Azospirillum prometes early nodulation. Am J Plant Sei.
2015;6:1641-9.
Coelho LF, Freitas SS, Melo AMT, Ambrosano GMB. Interação de bactérias fluorescentes
do gênero Pseudomonas e de Bacillus spp. com a rizosfera de diferentes plantas. Rev Bras
Cienc Solo. 2007;31 :1413-20.
Cohen A, Bottini R, Piccoli P. Azospirillum brasilense Sp 245 produces ABA in chemica lly-
defined culture medium and increases ABA content in Arab/dopsis plants. Plant Growth
Regul. 2008;54:97- 103.
Compant S , Duffy B, Nowak J, Clement C, Barka EA. Use of plant growth-promoting bacleria
for biocontrol of planl diseases: Principies, mechanisms of aclion, and future prospects. J
Appl Environ Microbial. 2005;71 :4951-9.
Costa EM, Nóbrega RSA, Silva AFT, Ferreira LMV, Nóbrega JCA, Moreira FMS. Resposta
de duas cultivares de feijão-caupi à inoculação com bactérias fixadoras de nitrogênio em
ambiente protegido. Rev Bras Cienc Agr. 2014;9:489-94.
Costa RRGF, Quirino GSF, Naves DCF, Santos CB, Rocha AFS. Efficiency of inoculant with
Azospiri/lum brasilense on lhe growth and yield of second-harvest maize. Pesq Agropec
Bras. 2015;45:304-11 .
Creus C, Sueldo R, Barassi C. Shoot growth and water status in Azospirillum inoculated wheat
seedlings grown under osmotic and sall stresses. Plant Physiol Biochem. 1997;35:939-44.
Dardanelli MS, Córdoba FJF, Espuny MR, Carvajal MAR, Diaz MES, Serrano AMG, Okon Y,
Megías M. Effect of Azospirillum brasilense coinoculaled with Rhizobium on Phaseolus vulgaris
flavonoids and Nod factor productíon under salt stress. Soil Biai Biachem. 2008;40:2713-21.
Dias-Filho MB. Diagnóstico das pastagens no Brasil. Belém: Embrapa Amazônia Oriental;
2014. (Documentos, 402).
Dõbereiner J, Urquiaga S, Boddey RM. Alternatives for nitrogen nulrition of crops in tropical
agriculture. Fertr Res. 1995;42:339-46.
Duca o, Lorv J, Patten CL, Rose D, Glick BR. lndole-3-aceUc acid in plant-microbe interacLions.
Anlon Leeuw. 2014;106:85-125.
Estrada GA, Baldani VLD, Oliveira DM, Urquíaga S, Baldaní JV. Selection of phosphate-
solubilizing diazotrophíc Herbaspirillum and Burk/10/deria strains and their effect on rice crop
yield and nutrient uptake. Plant Soil. 201 3;369:115-29.
Fasciglione G, Casanovas EM, Quíllehauquy V, Yommi AK, Gofii MG, Roura SI, Barassi CA.
Azospírillum inoculation effects on growth, product quality and storage life of lettuce plants
grown under salt stress. Sei Hortic. 2015; 195: 154-62.
Fasim F, Ahmed N, Parsons R, Gadd GM. Solubilization of zinc salts by a bacterium isolated
from the air environment of a tannery. FEMS Microbial Lett. 2002;213: 1-6.
Ferreira AN , Arf O, Carvalho MAC, Araújo RS, Sá ME, Buzetti S . Estirpes de Rhízobium
tropíci na inoculação do feijoeiro. Sei Agric. 2000;57:507-12.
Ferreira LVM , Nóbrega RSA, Nóbrega JCA, Aguiar FL, Moreira FMS, Pacheco LP.Biological
nitrogen fixation in production of Vigna unguiculata (L.) Walp, family farming in Piauí, Brazil.
J Agric Sei. 2013;5:153-60.
Ferreira NC, Mazzuchelli RCL, Pacheco AC, Araujo FF, Antunes JEL, Araujo ASF. Bacil/us
subti/1s improves maize tolerance to salinity. Cienc Rural. 2018;48:e2017091 o.
Florentino LA, Silva AB, Landrag PRC, Souza FRC. Inoculação de bactérias produtoras de
ácido 3-indol acético em plantas de alface (Lactuca sativa L.). Rev Colomb Cienc Hortic.
2017;11 :89-96.
Food and Agriculture Organization of lhe United Nations - FAO. Fertilizer use by crop in
Brazil. Roma: FAO; 2004.
Fouts DE, Tyler HL, DeBoy RT, Daugherty S, Ren Q, Badger JH, Durkin AS, Huot H, Shrivastava
S, Kothari S, Dodson RJ, Mohamoud Y, Khouri H, Roesch LF, Krogfelt KA, Struve e, Triplett EW,
Methé BA. Complete genoma sequence of lhe Ni"fixing broad host range endophyte Klebsiella
pneumoniae 342 and virulence prediclions verified in mice. PLoS Gene!. 2008 ;4:e10001 41
Franco HCJ. Trivelin PCO, Faronl CE, Vittl AC, Olto R. Aproveitamento pela cana-de-açúcar
da adubação nitrogenada de plantio. Rev Sras Cienc Solo. 2008;32:2763-70.
Freire Filho FR. Feijão-caupi no Brasil: produção, melhoramento genético, avanços e desafios.
Terezina: Embrapa Meio Norte; 2011 .
Fukami J, Nogueira MA, Araujo RS, Hungria M. Accessing inoculation methods of maize and
wheat wilh Azospirillum brasilense. AMB Express. 2016;6:3-16.
Galindo FS, Teixeira Filho MCM, Buzetti S, Ludkiewicz MGZ, Rosa PAL, Tritapepe C A.
Technical and economic viability of co-inoculation with Azospirillum brasilense in soybean
cultivars in lhe Cerrado. Rev Sras Eng Agr Amb. 2018a;22:51-6.
Galindo FS, Teixeira Filho MCM, Buzetti S, Rodrigues WL, Bolela EHM , Rosa PAL,
Gasparelo RN , Siagini ALC, Saratella ES, Pereira IT. Technical and economic viability of
com with Azospirillum brasilense associated with acidity correctives and nitrogen. J Agric
Sei. 2018b;10:213-27.
Galindo FS, Teixeira Filho MCM, Suzetti S, Santini JMK, Alves CJ, Ludkiewicz MGZ. Wheat
yield in lhe Cerrado as affected by nitrogen fertilization and inoculation with Azospírillum
brasilense. Pesq Agropec Sras. 2017a;52:794-805.
Galindo FS, Teixeira Filho MCM, Buzetti S, Santini JMK, Alves CJ, Nogueira LM, Ludkiewicz
MGZ, Andreotti M, Sellotte JLM. Com yield and foliar diagnosis affected by nitrogen fertilization
and inoculation with Azospiríllum brasilense. Rev Bras Cienc Solo. 2016;40:e015036.
Galindo FS, Teixeira Filho MCM, Suzetti S, Santini JMK, Bellotte JLM, Ludkiewicz MGZ,
Andreotti M, Silva VM, Garcia CMP. Chemical soil attributes after wheat cropping under nitrogen
fertilization and inoculation with Azospirillum brasilense. Semin-Cienc Agrar. 2017d;38:659-69.
Galindo FS, Teixeira Filho MCM, Suzetti S, Santini JMK, Ludkiewicz MGZ, Saggio G. Modes
of application of cobalt, molybdenum and A zospirillum brasí/ense on soybean yield and
profitability. Rev Bras Eng Agr Amb. 2017b;21 :180-5.
Galindo FS, Teixeira Filho MCM, Tarsitano MAA, Suzetti S, Santini JMK, Ludkiewicz MGZ,
Alves CJ, Arfo. Economic analysis of maize inoculated with Azospirillum brasífense associated
With nitrogen sources and rates. Semin-Cienc Agrar. 2017c;38:1749-14.
Garcia NFS, Arf o, Portugal JR, Peres AR, Rodrigues M, Penteado MS Doses and
application methods of Azospiri/lum brasilense in irrigated upland rice. Rev Sras Eng Agr
Amb. 2016;20;990-5.
Garcia-de-Salamone IE. Microorganismos dei suelo y sustentabilidad de los agroecosistemas.
Rev Argent Microbial. 2011 ;43:1-3.
Gaspareto RN. Formas de inoculação com bactérias promotoras de crescimento na nutrição
e desempenho agronômico de milho no cerrado (dissertação). Ilha Solteira: Universidade
Estadual Paulista; 2018.
Gennida JJ, Siciliano SD, Freitas JR, Seib AM. Diversity of root-associated bacteria associated
wilh fieldgrown canola (Brassica napus L.) and wheat(Trilicum aeslivum L.). FEMS Microbial
Ecol. 1998:26:43-50.
Grange L, Hungria M. Genetic diversily of indigenous common bean (Phaseo/us vulgaris l.)
rhizobia in two Brazilian ecosystem. So1I Bíol Biachem. 2004;36:1389-98.
Guimarães SL. Baldani JI, Baldani VLD. Efeito da inoculação de bactérias diazotróficas
endofiticas em arroz de sequeiro. Agronomia. 2003;37:25-30.
Guimarães SL, Baldani JI, Baldani VLD, Jacob Neto J. Adição de molibdénio ao Inoculante
turfoso com bactérias diazotróficas usado em duas cultivares de arroz irrigado. Pesq Agropec
Sras. 2007;42:393-8.
Guimarães SL, Campos DTS, Baldani VLD, Jacob-Neto J. Bactérias diazotróficas e adubação
nitrogenada em cultivares de arroz. Rev Caatinga, 2010;23:32-9.
Guimarães SL, Santos CSA, Bonfim-Silva EM, Polizel AC, Batista ER. Nutritional characteristics
of marandu grass (Brachiaria brizantha cv. marandu) subjected to inoculation with associative
diazotrophic bacteria. Afr J Microbial Res. 2016; 10:873-82.
Hanisch AL, Balbinot Júnior AA, Vogt GA. Desempenho produtivo de Uroch/oa brizantha cv.
Marandú em função da inoculação com Azospirillum e doses de nitrogênio. Rev Agroambiente.
2017;11:200-8.
Hardoim P, Overbeek L, Van Elsas J. Properties of bacterial endophytes and their proposed
role in plant growth. Trends Microbial. 2008;16:463-71.
Hayat R, Ahmed 1, Sheirdil RA. An overview of plant growth promoting rhizobacteria (PGPR)
for sustainable agriculture. ln: Ashraf M, ôztürk M, Ahmad MSA, Aksoy A, editors. Crop
production for agricultural improvement. Dordrecht: Springer. 2012. p. 557-79.
Hayat R, Ali S, Amara U, Khalid R, Ahmed 1. Soil beneficial bacteria and their role in plant
growth promotion: a review. Ann Microbial. 2010;60:579-98.
Herridge DF, Peoples MB, Boddey RM. Global inputs of biological nitrogen fixation in agricultural
systems. Plant Soil. 2008;311 :1-18.
Hillner L. Über neue Erfahrungen und Probleme auf dem Gebiet der Bodenbakteriologie und
unter besonderer Berücksichligung der Gründüngung und Brache. Arbeiten der Deutschen
Landwirtscharts-Gesellschart. 1904;98:59-78.
Hungria M, Vargas MAT. Environmental factors affecting N fixation in grain legumes in lhe
lropics, wilh an emphasis on Brazil. Field Crops Res. 2000;65:151-64.
Hungria M, Campo RJ, Mendes IC, Graham PH. Contribution of blological nitrogen fixation lo
lhe N nulrition of grain crops in lhe tropics: lhe success of soybean (Glycine max L. Merr.) in
South America. ln: Singh RP, Shankar N, Jaiwa PK, editors, Nitrogen nutrition and sustainable
plant productivity. Houslon: Sludium Press; 2006. p. 43-93.
Hungria M, Campo RJ , Souza EM, Pedrosa FO. lnoculation with selected strains of
Azospirillum brasilense and A. lipoferum improves yields of maize and wheat in Brazil. Plant
Soil. 2010;331 :413-25.
Hungria M, Nogueira MA, Araujo RS. lnoculation of Brachiaria spp. with the plant growth-
promoting bacterium Azospirillum brasilense: An environment-friendly componenl in lhe
reclamation of degraded pastures in lhe tropics. Agr Ecosyst Environ. 2016;221: 125-31 .
Hungria M, Nogueira MA, Araujo RS. Soybean Seed Co-lnoculalion with Bradyrhizobium spp.
and Azospirillum brasilense: A New Biotechnological Toai to Improve Yield and Sustainability.
Am J Plant Sei. 2015;6:811-7.
Hungria M, Nogueira MA, Araujo RS. Co-inoculation of soybeans and common beans with
rhizobia and azospirilla: Strategies to improve sustainability. Biai Feri Soils. 2013;49:791-801 .
Hungria M, Vargas MAT, Campo RJ, Galerani PR. Adubação nitrogenada na soja? Londrina:
Embrapa-CNPSo; 1997. (Comunicado técnico, 57).
Hungria M, Mendes IC. Nitrogen fixalion with soybean: lhe perfect symbiosis? ln: de Bruijn
FJ, editor. Biological nitrogen fixalion. Hoboken: Wiley & Sons, lnc.; 2015. p. 1009-24.
Hussain MB, Zahir ZA, Asghar HN , Mubaraka R, Naveed M. Efficacy of Rhizobia for
improving photosynthesis, productivity, and mineral nutrition of maize. Clean-Soil Air Water.
2016;44:1564-71.
Instituto de Economia Agrícola - IEA. Banco de dados. São Paulo: IEA; 2018 [acesso 20 nov
2018]. Disponlvel em: http://www.iea.sp.gov.br/ouUbancodedados.html.
Kappes C, Arf O, Arf MV, Ferreira JP, Dai Bem EA, Portugal JR, Vilela RG. Inoculação de
sementes com bactéria diazotrófica e aplicação de nitrogênio em cobertura e foliar em milho.
Semin-Cienc Agrar. 2013:34:527-38.
Kennedy IR, Tchan YT. Biological nitrogen fixation in non-leguminous field crops: recent
aàvances. Plant Soil. 1992;14 1:93-118.
Khan MS, Zaidi A, Rizvi A. Sa1f S. lnoculation effecls of associative plant growth-promoting
Rhizobacteria on the pe, Forrnance of legumes. ln: Zaidi A, Khan M, Musarrat J, editors.
Microbes for Legume lmprovement. Switzerland: Springer; 2017. p. 261-76.
Kuan KB, Othman R, Abdul Rahim K, Shamsuddin ZH. Plant growth-promoting rhizobacteria
inoculation to enhance vegetative growth, nitrogen fixation and nitrogen remobilisation of
maize under greenhouse conditions. PLoS ONE. 2016;11:e0152478.
Kuhn OJ, Pascholati SF. Custo adaptativo da indução de resistência em feijoeiro mediada
pela rizobactéria Bacil/us cereus ou acibenzolar-S-metil: atividade de enzimas, sintese de
fenóis e lignina e biomassa. Summa Phytopathol. 2010;36:107-14.
Kumar KVK, Yellareddygari SK, Reddy MS, Kloepper JW, Lawrence KS, Zhou XG, Sudini
H, Groth DE, Raju SK, Miller ME. Efficacy of Bacil/us subtilis MBI 600 against sheath blight
caused by Rhizoctonia solani and on growth and yield of rice. Rice Sei. 2012;19:55-63.
Kwak MJ, Song JY, Kim SY, Jeong H, Kang SG, Kim BK, Kwon SK, Lee CH, Yu DS, Park
SH, Kim JF. Complete genome sequence of lhe endophytic bacterium Burkho/deria sp. strain
KJ006. J Bacteriol. 2012;194:4432-3.
Ladha JK, Tirol-Padre A, Reddy CK, Cassman KG, Verma S, Powlson DS, Van Kessel C,
Richter 08, Chakraborty D, Pathak H. Global nitrogen budgets in cereais: A 50-year assessment
for maize, rice, and wheat produclion systems. Sei Rep. 2016;6:19355.
Lawn RJ, Brun WA. Symbiolic nitrogen fixation in soybeans. 1. Effect of photosynthetic source-
sink manipulations. Crop Sei. 1974;14: 11-6.
Leite RC, Santos JGD, Silva EL, Alves CRCR, Hungria M, Leite RC, Santos AC. Productivity
increase, reduction of nitrogen fertiliser use and drought-stress mitigation by inoculation
of Marandu grass (Urochloa brizantha) with Azospirillum brasilense. Crop Pasture Scí.
2018;70:61-7.
Lima FF, Nunes LAPL, Figueiredo MVB, Araújo FF, Lima LM, Araújo ASF. Baci/Jus subtilis
e adubação nitrogenada na produtividade do milho. Rev Bras Cienc Agr. 2011 ;6:544-50.
Lin Y, Watts DB, Kloepper JW, Torbert HA. lnfluence of plant growlh-promoling rhizobacleria
on corn growth under differenl fertility sources. Commun Soil Sei Planl Anal. 2018;49:1239-55.
Llu WY, Chung l<M, Wong C, Jiang J, Hui RK, Leung FC. Complete genoma sequence of the
endophytic Enterobacter c/oacae subsp. cloacae slrain ENHKU01 . J Bacteriol. 2012; 194:59-65.
Longllini VZ, Souza WCR, Andreolll M , Soares NA, Costa NR. tnoculalion of diazotrophic
bacteria and nitrogen fertJlizalion in lopdressing in írrigated com. Rev caatinga. 2016;29:338-47
Madhaiyan M. Poonguzhali S, Kang BG, Lee YJ, Chung JB, Sa TM. Effect of co-inoculation
of methylotrophic Methylobacterium oryzae with Azospir/1/um brasilense and Burkholderia
pyrrocinia on lhe growth and nutrient uptake of tomato, red pepper and rice. Plant Soil.
2010;328:71 -82.
Malik D, Sindhu S. Production of índole acetic acid by Pseudomonas sp.: effect of coinoculation
with Mesorhizoblum sp. Cicer on nodulation and plant growth of chickpea (Cicer arietinum).
Physíol Mal Biai Pia. 2011 ;17:25-32.
Mariano RLR, Silveira EB, Assis SMP, Gomes AMA, Nascimento ARP, Donato VMTS.
Importância de bactérias promotoras de crescimento e de biocontrole de doenças de plantas
para uma agricultura sustentável. Anais Acad Pernamb Cienc Agron. 2004;1 :89-111 .
Marinho RCN, Ferreira LVM, Silva AF, Martins LMV, Nóbrega RSA, Fernandes-Júnior PI.
Symbiotic and agronomic efficiency of new cowpea rhizobia from Brazilian Semi-Arid. Bragantia.
2017;76:273-81.
Marinho RCN, Nóbrega RSA, Zilli JE, Xavier GR, Santos CAF, Aidar ST, Martins LM V,
Fernandes Júnior PI. Field performance of new cowpea cultivars inoculated with efficient
nitrogen-fixing rhizobial strains in the Brazilian Semiarid. Pesq Agropec Sras. 2014;49:395-402.
Marques ACR, Oliveira LB, Nicoloso FT, Jacques RJS, Giacomini SJ, Quadros FLF. Biological
nitrogen fixation in C4 grasses of different growth strategies of South America natural grasslands.
Appl Soil Ecol. 2017;113:54-62.
Marquez-Santacruz HA, Hernandez-Leon R, Orozco-Mosqueda MC, Velazquez-Sepulveda 1,
Santoyo G. Diversity of bacterial endophytes in roots of Mexican husk !ornato plants (Physalis
ixocarpa) and their detection in the rhizosphere. Genet Mal Res. 2010;9:2372-80.
Martinez-Romero E, Segovia L, Mercante FM, Franco AA, Graham P, Pardo MA. Rhizobium
tropici, a novel species nodulating Phaseolus vulgaris L. beans and Leucaena sp. trees. lnt
J Syst Bacteriol. 1991;41:417-26.
Martins RNL, Nóbrega RSA, Silva AFT, Nóbrega JCA, Amaral FHC, Costa EM, Lustosa Filho
JF, Martins LV. Nitrogênio e micronutrientes na produção de grãos de feijão-caupi inoculado.
Semin-Cienc Agrar. 2013;34:1577-86.
Mastrodomenico AT, Purcell LC. Soybean nitrogen fixallon and nitrogen remobilization during
reproductive developmenl. Crop Scí. 2012;52:1281-9.
Matamoros MA Baird LM, Escudara PR, Dalton DA, Minchin FR,lturbe-Ormaelxe 1, Rubio
MC, Moran JF,' Gordon AJ, Bacana M. Stress-induced legume. root nodule senescence.
Phys1ological, biochemical. and structural afteratlons. Plant Phys1ol. 1999;121 :97-112.
Matos GF, Zilfi JE, Araújo JLS, Parma MM, Melo IS, Radl V, Baldani JI, Rouws LFM.
Bradyrhizobium saccllari sp. nov., a legume nodulatlng bacterium isolated from sugarcane
roots . Arch Microbial. 2017; 199:1251-8.
tv:er1n21 íJ. Hungri.:i M, Barcellos FG , Bangel EV, Hess PN, Martínez-Romero E. Molecular
phylogeny based on the 16S rRNA gene of elite rhizobial strains used in brazilian commercial
inoc;.ilants . Sysl Appl Microbial. 2006;29:315-32.
Miranda CHB, Fernandes CD, Cadiscl1 G. Quantifying lhe nitrogen fixed by Stylosanthes.
Pasturas Tropicales. 1999;21 :64-9.
Montanez A, Abreu C, Gill PR, Hardarson G, Siracdi M. Biological nitrogen fixation in maize
(Zea mays L.) by 15N isotope-dilution and identification of associated culturable diazotrophs.
Biai Fertil Soils. 2009;45:253-63.
Moreira FMS, Silva K, Nóbrega RSA, Carvalho F. Diazotrophic associative bacteria: diversity,
ecology and potential applications. Communicata Scientiae, 2010;1 :74-99.
Moreira FMS, Siqueira JO. Fixação biológica de nitrogênio atmosférico. ln: Moreira FMS,
Siqueira JO, editores. Microbiologia e bioquímica do solo. Lavras: UFLA; 2006.
Moretti LG, Lazarini E, Bossolani JW, Parente TL, Caioni S , Araujo RS, Hungria M. Can
additional inoculations increase soybean nodulation and grain yield? Agron J. 2018;110:1-7.
Mostasso L, Mostasso FL, Dias BG, Vargas MAT, Hungria M. Selection of bean (Phazeolus
vulgaris L.) rhizobial strains for lhe Brazilian Cerrados. Field Crop Res. 2002;73:121-32.
Muis A, Quimio AJ. Biological contrai of banded leaf and sheath blight disease (Rhizoctonia
solani Kü/Jn) in com with formulated Bacillus subtilis BR23. lndonesian J Agric Sei. 2006;7:1-7.
Mumbach GL, Kotowski IE, Schneider FJA, Mallmann MS, Bonfada ÉB, Portela VO, Bonfada
EB, Kaiser DR.Resposta da inoculação com Azospirillum brasilense nas culturas de trigo e
de milho safrinha. Rev Scient Agraria. 2017;18: 97-103.
Mumtaz ZM, Ahmada M, JamilM, Hussain T. Zinc solubilizing Bacillus spp. potential candidates
for biofortification in maize. Microbial Res. 2017;202:51-60.
Nakao AH, Andreotti M , Soares DA, Modesto VC, Dickmann L. lntercropping Urochloa
brizantha and sorghum inoculated with Azospirillum brasilense for silage. Rev Cienc Agron.
2018;49:501 -11 .
Neves MCP, Hungria M. The physiology of nitrogen fixation in tropical grain legumes. Crit
Rev Plant Sei. 1987;6:267-321 .
Nunes PHMP, Aquino LA, Santos LPDD, Xavier FO, Dezordi LR, Assunção NS. Produtividade do
trigo irrigado submetido à aplicação de nitrogênio e à inoculação com Azospiril/um brosllense.
Rev Bras Cienc Solo. 2015;39: 174-82.
Olivares FL, James EK, Bald~ni _JI, Dõbereiner J . lnjection of mottled stripe clisease-susceptible
and resistant sugar cane vanet1es by lhe endophylic diazotroph Herbaspirillum. New Phytol.
1997;1 35:723-37.
Oliveira ALM , Canuto EL, Reis VM, Baldanl JI. Response of mlcropropagaled sugarcane
varieties lo inoculatlon with endophytlc diazotrophic bacteria. Braz J Microbial. 2003;34:59-61 .
Oliveira ALM , Canuto EDL, Urqulaga S, Reis VM, Baldanl JI. Yield of micropropagated
sugarcane varietles ln difíerent soll types following lnoculallon wilh dlazolrophic bacleria.
Plant Soil. 2006;284 :23-32.
Oliveira ALM , Urqulaga S, Dõberelner J, Baldani JI. lhe eífect ar inoculaling endophytic
N2-fixing bacleria on micropropagaled sugarcane planls. Plant Soil. 2002;242:205-15.
Oliveira APS , Sousa CM, Ferreira EPB. Performance of inoculated common bean in response
to differenl cover crops and desiccation limes. Rev Caatinga. 2017;30:642-52.
Oliveira MA, Zucareli C, Ferreira AS, Domingues AR, Spolaor LT, Neves CSVJ. Adubação
fosfatada associada à inoculação com Pseudomonas fluorescens no desempenho agronómico
do milho. Rev Cienc Agrar. 2015;38:18-25.
Oliveira MA, Zucareli C, Spolaor LT, Domingues AR, Ferreira AS. Desempenho agronômico
do milho sob adubação mineral e inoculação das sementes com rizobactérias. Rev Bras
Eng Agr Amb. 2012a;16:1040-6.
Oliveira MA, Zucareli C, Spolaor LT, Domingues AR, Ferreira AS. Composição química dos
grãos de milho em resposta à adubação mineral e inoculação com rizobaclérias. Rev Ceres.
2012b:59:709-15.
Oliver R, Silva MA. lnleraclion between diazotrophic bacteria and N-fertilizer doses on sugarcane
crop. J Plant Nutr. 2018;41 :722-36.
Oteino N, Lally RD, Kiwanuka S, Lloyd A, Ryan D, Germaine KJ, Dowling DN. Plant growth
promolion induced by phosphate solubilizing endophytíc Pseudomonas isolates. Front Microbial.
2015;6:745.
Oves M, Khan MS, Zaidi A. Chromium reducing and plant growth promoling novel strain
Pseudomonas aeruginosa OSG41 enhance chickpea growth in chromium amended soils.
Eur J Soil Biai. 2013;56:72-83.
Panklevicz VCS, Amaral FP, Santos KFDN, Agluca B, Xu Y, Schueller MJ, Arisi ACM, Steffens
MBR, Souza EM, Pedrosa FO, Stacey G, Ferrieri RA. Robust biological nilrogen fixalion in
a model grass-bacterial association. Planl J. 2015;81:907-19.
Parente TL, Lazarini E, Caioni S, Pivetta RS, Souza LGM, Bossolani JW. Adubação nitrogenada
em genótipos de soja associada à Inoculação em semeadura direta no Cerrado. Rev Sras
Cienc Agr. 2015;10:249-55.
Pavan ME, Pellinari MJ, Cairá F, Pavan EE, Cataldl AA. Bacil/us a11thracis: Una mirada
molecular a un patógeno célebre. Rev Argenl Microbial. 2011 ;43:294-31 O.
Pedraza RO, Motok J, Salazar SM, Ragout AL, Mente! MI, Tortora ML. Guerrero-Molina MF,
Wlnik BC, Dlaz-Rlcci JC. Growth-promotion of strawberry plants inoculated with Azospirillwn
hrasl/ense. World J Mlcrob Biot. 2009:26:265-72.
Pedrinho EAN, Galdlano Jr RF, Campanharo JC, Alves LMC, Lemos EGDM. ldentincaçào e
avaliação de rizobactérias Isoladas de raízes de milho. Bragantia. 20·10;69:905-11
Pedrosa FO. Monteiro RA, Wassem R, Cruz LM, Ayub RA, Colauto NB, Fernandez MA,
Fungara MH. Grisard EC, Hungria M, Madeira HM, Nodari RO, Osaku CA, Petzl-Erler ML,
Terenzi H, Vieira LG, Steffens MB, Weiss VA, Pereira LF, Almeida MI, Alves LR, Marin A,
Araujo LM, Balsanelli E, Saura VA, Chubatsu LS, FcJoro H, Favetti A. Friedermann G, Glienke
C , Karp S , Kõva-Cordeiro V, Raittz RT, Ramos HJ, Ribeiro EM, Riga LU, Rocha SN, Schwab
S, Silva AG, Souza EM, Tadra-Sfeir MZ, Torres RI\, 0abttl AN, Soares MA, Gasques LS,
Gimenes CC, Valle JS, Ciferri RR, Correa LC, Murace NK, Pamphile J A, Patussi EV, Prioli
AJ, Prioli SM. Rocha CL, Arantes OM, Furlaneto MC, Godoy LP, Oliveira CE, Satori D, Vilas-
Boas LA, Watanabe MA, Dambros BP, Guerra MP, Mathioni SM, Santos KL, Steindel M,
Vernal J, Barcellos FG, Campo RJ, Chueire LM, Nicolas fv1 F, Ferrari LP, Silva JL, Gioppo
NM, Margarido VP, Menck-Soares MA, Pinto FG, Simao R de C, Takahashi EK, Yates MG.
Genome of Herbaspirillum seropedicae strain SmR1 , a specialized diazotrophic endophyte
of tropical grasses. PloS Genet. 2011 ;7:e1002064.
Pelegrin R, Mercante FM, Otsubo IMN, Otsubo AA. Resposta da cultura do feijoeiro à adubação
nitrogenada e à inoculação com rizóbio. Rev Sras Cienc Solo 2009;33:219-26.
Pereira IT, Teixeira Filho MCM, Souza JS, Balela EHM, Gaspareto RN. Redução da adubação
nitrogenada em função de épocas de inoculação complementar com Azospirillum brasilense
na nutrição e produtividade de milho safrinha no cerrado. ln: Anais do Congresso de Iniciação
Cientifica (CIC) da UNESP; 2018; Ilha Solteira. Ilha Solteira: Unesp; 2018a.
Pereira LC, Piana SC, Braccini AL, Garcia MM, Ferri GC, Felber PH, Marteli DCV, Sianchessi
PA. Dametto 18. Rendimento do trigo {Triticum aestivum) em resposta a diferentes modos
de inoculação com Azospirillum brasilense. Rev Cienc Agrar. 2017;40:105-13.
Pereira NCM, Teixeira Filho MCM, Dupas E, Suzetti S, Galindo FS, Rodrigues WL, Rosa PAL,
Oliveira LSG, Pereira MRA. Concentration of N, P and K in com diagnostic leaf as a function
of phosphorus doses associated with inoculation with plant growth promoting bacteria. ln: Anais
do 21 World Congress of Soil Science; 2018; Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: SSCS; 2018b.
Peres JRR, Mendes IC, Suhet AR, Vargas MAT. Eficiência e competitividade de estirpes de
rizóbio para soja em solos de Cerrado. Rev Sras Cienc Solo. 1993;17:357-63.
Peres JRR, Vidor C. Seleção de estirpes de Rhizobium japonicum e competitividade por sítios
de infecção nodular em cultivares de soja (G/ycine max (L.) Merrill. Agronomia Sulriograndense.
1980;16:205-19.
Picazevicz AA, Kusdra JF, Moreno ADL. Maize growth in response to Azospirillum brasilense,
Rhizobium tropici, molybdenum and nitrogen. Rev Bras Eng Agr Amb. 2017;21 :623-7.
Puppo A , Groten K, Bastian F, Carzaniga R, Soussi M, Lucas MM, Felipe MR, Harrison J,
Vanacker H, Foyer CH. Legume nodule senescence: roles for redox and hormone signaling
in lhe orchestration of lhe natural aging process. New Phytol. 2005;165:683-701 .
Ramachandran SR, Yin C , Kud J, Tanaka K, Mahoney AK, Xiao F, Hulbert se. Effectors from
wheat rust fungi suppress multiple plant defense responses. Phytopathology. 2017;107:75-83.
Reis Junior FB, Silva LG, Reis VM, Oobereiner J. Ocorrência de bactérias diazotróficas em
diferentes genótipos de cana-de-açucar. Pesq Agropec Sras. 2000;35:985-94.
Reis VM, Jesus EC, Schwab S, Oliveira ALM, Olivares FL, Baldani VLD, Baldani JI. Fixação
biológica de nitrogênio simbiótica e associativa. ln: Fernandes MS, Souza SR, Santos LA,
editores. Nutrição mineral de plantas. 2. ed. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo; 2018. p . 280-307.
Reiss A , Jorgensen LN. Biological control of yellow rust of wheat (Puccinia striiformis) with
Serenade®ASO (Bacil/us subtilis strain QST713). Crop Prol. 2017;93:1-8.
Rodrigues AA, Forzani MV, Soares RS, Sibov ST, Vieira JDG. lsolation and selection of plant
growth-promoting bacteria associated with sugarcane. Pesq Agropec Trop. 2016;46:149-58.
Rodrigues AC, Antunes JEL, Medeiros VV, Barros BGF, Figueiredo MVB. Resposta da
co-inoculação de bactérias promotoras de crescimento em plantas e Bradyrhizobium sp.
em caupi. Biasei J. 2012;28:196-202.
Rodrigues JIS, Arruda KMA, Cruz CM, Piovesan NO, Barros EG, Moreira MA. Biometric
analysis of protein and oil contents of soybean genotypes in different environments. Pesq
Agropec Bras. 2014;49:475-82.
Rodrigues LS, Baldani VLD, Reis VM, Baldani JI. ~iversidade de bactéri~s diazotróficas
endofiticas dos gêneros Herbaspiril/um e Burkholdena na cultura do arroz inundado. Pesq
Agropec Sras. 2006;41 :275-84.
Romero FM Marina M Pieckenstain FL. The communitíes of !ornato (So/anum lycopersicum
L.) leaf end~phytic ba~teria, analyzed by 16S-ribosomal RNA gene pyrosequencíng. FEMS
Microbial Lett. 2014;351:187-94.
Rosenblueth M, Martinez-Romero E. Bacterial endophytes and their ínteractions with hosts.
Mol Plant Microbe lnteract J. 2006;19:827-37.
Sahoo RK, Ansari MW, Pradhan M. Oangar TK, Mohanly S, Tuteja N. Phenotypic and molecular
characterization of native Azospirillum slrains from rice fields to improve crop productivity.
Protoplasma. 2014;251 :943-53.
Sala VMR. Cardoso EJBN, Freitas JG. Silveira APD. Novas bactérias diazotróficas endofiticas
na cultura do trigo em interação com a adubação nitrogenada, no campo. Rev Bras Cienc
Solo. 2008;32·1099-106.
Sala VMR Freitas SS, Donzeli VP, Freitas JG, Gallo PB, Silveira APD. Ocorrência e efeito
de bactérias diazotróficas em genótipos de trigo. Rev Bras Cienc Solo. 2005:29:345-52.
Salvo LP, Ferrando L, Femandéz-Scavino A, Salamone IEG. Microorganisms reveal whal plants
do nol: wheat growth and rhizosphere microbial communilies after Azospirillum brasilense
inoculation and nitrogen fertilization under field condilions. Planl Soil. 2018;424:405-17.
Sandhya V, Ali SKZ, Grover M, Reddy G, Venkateswaralu B. Effect of plant growth promoling
Pseudomonas spp. on compatible solules antioxidant status and plant growth of maize under
drought stress. Plant Growth Regul. 2010;62:21-30.
Santos CLR. Alves GC, Macedo AVM, Giori FG, Pereira W, Urquiaga S, Reis VM. Contribution
of a mixed inoculant containing strains of Burkholderia spp. and Herbaspirillum ssp. to lhe
growth of three sorghum genotypes under increased nitrogen fertilization leveis. Appl Soil
Ecol. 2017a;113:96-106.
Santos KFDN, Moure VR, Hauer V, Santos ARS, Donatti L, Galvão CW, Pedrosa FO, Souza
EM , Wassem R, Steffens MBR. Wheat colonization by an Azospirillum brasilense ammonium-
excreting strain reveals upregulation of nitrogenase and superior plant growth promotion.
Plant Soil. 2017b;415:245-55.
Saravanan VS, Subramoniam SR, Raj SA. Assessing in vitro solubilization of different zinc
solubilizing bacterial (ZBS) strains. Braz J Microbial. 2003;34:121-5.
Saubidet MI , Falta N, Barneix AJ. The effect of inoculation with Azospirillum brasilense on
growlh and nitrogen utilizalion by wheat plants. Plant Soil. 2002;245:215-22.
Schultz N, Morais RF, Silva JA, Baptista RB, Oliveira RP, Leite JM, Pereira W, Carneiro
Junior JB, Alves BJR. Baldani JI, Boddey RM, Urquiaga S , Reis VM. Avaliação agronômica
de variedades de cana-de-açúcar inoculadas com bactérias diazotróficas e adubadas com
nitrogênio. Pesq Agropec Bras. 2012;42:261-8.
Schultz N, Silva JA, Sousa JS, Monteiro RC, Oliveira RP, Chaves VA, Pereira WS, Marinele
F, Baldanl JI, Boddey RM, Reis VM, Urquiaga S. lnoculalion of sugarcane with diazolrophic
bacteria. Rev Bras Cienc Solo. 2014;38:407-14.
Shi Y, Yang H, Zl1ang T, Sun JK. Loulllumina-based analysis of endophytic bacterial diversily
and space-tlme dynamics in sugar beet on lhe norlh slope or Tlanshan mountaln. Appl
Microbial Blolechnol. 2014;98:6375-85.
Silva AF, Carvalho MAC, Schoninger EL, Monteiro S, Caione G, Santos PA. Doses de inoculante
e nitrogênio na semeadura da soja em área de primeiro cultivo. Biosci J. 2011:27:404-12.
Silva ER, Zoz J, Oliveira CES, Zurro AM, Steiner F, Zoz T, Vendruscolo EP. Can co-inoculation
of Bradyrl!izobium and Azospiriflum allevlate adverse effects of drought stress on soybean
(Glycine max L. Merrill.)? Arch Microbial. 2019;201 :325-35.
Sipione MS, Limede AC, Oliveira CES, Zoz A, SIiva CS, Zoz T. Formas de inoculação de
Azospirillum brasilense no crescimento inicial de triticale. Rev Sei Agrar. 2017; 18:86-94.
Souza ALSR, Souza AS, Oliveira MVV, Ferraz TM, Figueiredo FAMMA, Silva ND, Rangel
PL, Panisset CRS, Olivares FL, Campostrini E, Souza Filho GA. Endophytic colonization
of Arabidopsis tha/iana by Gluconacetobacter diazotrophicus and ils effect on plant growlh
promotion, plant physiology, and activation ar plant defense. Plant Soil. 2016;399:257-70.
Souza JEB, Ferreira EPB. lmproving sustainability of common bean production systems by
co-inoculaling rhizobia and azospirilla. Agr Ecosysl Environ. 2017;237:250-7.
Steiner F, Ferreira HCP, Zuffo AM . Can co-inoculation of Rhizobium tropici and Azospirillum
brasilense increase common bean nodulation and grain yield? Semin-Cienc Agrar.
2019;40:81-98.
Strzelczyk E, Kamper M, Li C. Cytocinin-like-substances and ethylene production by Azospirillum
in media with different carbon sources. Microbial Res. 1994;149:55-60.
Suryawanshi PK, Pagar VD, Sadhu AC, Kalasare RS. Response of whoat (Triticum aestivum
L ) to inlegrated nilrogen managemenl and their residual effect on succeeding forage cowpea
(Vlgna unguicu/ata L.). lnt J For Crop lmprov. 2018:9:24-8.
Tc:r1l<Z, Ra::lziah O , Halimi MS, Khairuddin AR. Shamsuddin ZH. Assessment of plant growth-
promot,ng rhizobae,teri:J (PGPR) and rhizobia as mulli-strain biofertilizer on growth and N
2
f1xation of rice plant. Austr J Crop Scí. 2015;9:1257-64.
Turan M, Gulluce M, von Wirén N, Sahin F. Yield promotion and phosphorus solubilization
by plant growth-promoting rhizobacteria in extensive wheat production in Turkey. J Plant
Nutr Soil Sei. 2012;175:818-26.
Urquiaga S, Jantalia CP, Resende AS, Alves BJR, Boddey RM. Contribuição da fixação
biológica de nitrogênio na produtividade dos sistemas agrícolas na América Latina. ln: Aquino
AM, Assis RL, editores. Processos biológicos no sistema solo-planta: ferramentas para uma
agricultura sustentável. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica/Seropédica: Embrapa
Agrobiologia; 2005. p. 181-200.
Urquiaga S, Xavier RP, Morais RF, Batista RB, Schultz N , Leite JM, Sá JM, Barbosa KP,
Resende AS, Alves BJR, Boddey RM. Evidence from field nitrogen balance and 15N natural
abundance data for the contribution of biological N2 fixation to Brazilian sugarcane varieties.
Plant Soil. 2012;356:5-21 .
Valadão FCA, Jakelaitis A, Conus LA, Borchartt L, Oliveira AA, Valadão Junior DD. Inoculação
das sementes e adubações nitrogenada e molibdica do feijoeiro-comum, em Rolim de Moura,
RO. Acta Amazon. 2009;39:741-8.
van Loon LC, Bakker PAHM. lnduced systemic resistance as a mechanism of diseaso
suppression by rhizobacterla. ln: Slddlqui ZA, editor. PGPR: Blocontrol and biofertilizatlon.
Dordrechl : Springer; 2005. p . 39-66.
van Raij 8. Fertilidade do solo e manejo de nutrientes. Piracicaba: lntemational Plant Nutrition
lnstitute; 2011.
Vejan P, Abdullal1 R, Khadiran T, lsmail S, 8oyce AN. Role of plant growth promoting
rhizobacteria in agricultura! sustainability - a review. Molecules. 2016;21 :573-90.
Verma JP, Yadav J, Tiwari KN, Lavakush Singh V. lmpact of plant growth promoting rhizobacteria
on crop production. lnt J Agric Res. 2010;5:954-83.
Vicario JC, Primo ED, Dardanelli MS, Giordano W. Promotion of peanut growth by co-inoculation
with selected strains of Bradyrhizobium and Azospirilfum. J Plant Growth Regul. 2016;35:413-9.
Weilharter A, Mitter 8 , Shin MV, Chain PS, Nowak J, Sessitsch A. Complete genome sequence
of lhe plant growth-promoting endophyte Burkholderia phytofirmans strain PsJN. J Bacteriol.
2011 ;193:3383-4.
Welbaum G, Sturz AV, Dong Z, Nowak J. Fertilizing soil microorganisms to improve productivity
of agroecosystems. Crit Rev Plant Sei. 2004;23:175-93.
Wu se, Cao ZH, Li ZG, Cheung KC, Wong MH. Effects of biofertilizer containing N-fixer, P and
K solubilizers and AM fungi on maize growth: a greenhouse triai. Geoderma. 2005;125:155-66.
Xu G, Fan X, Miller AJ. Plant nitrogen assimilation and use efficiency. Ann Rev Plant Biai.
2012:63: 153-82.
Xu XP, Liu H, Tian L, Dong XB, Shen SH, Qu LO. lntegrated and comparative proteomics of
high-oil and high-protein soybean seeds. Food Chem. 2015;172:105-16.
Yanni YG, Dazzo FB, Squartini A, Zanardo M, Zidan MI, Elsadany AEY. Assessment of the
natural endophytic association between Rhizobium and wheat and its ability to increase wheat
production in the Nile delta. Plant Soil. 2016;407:367-83.
Ziegler MF. Inocular bactérias na cultura da cana pode ser mais eficiente que usar fertilizantes.
São Paulo: Agência Fapesp; 2017 [acesso11 abril 2017]. Disponlvel em: http://agencia.fapesp.
br/inocular-bacterias-na-cultura-da-cana-pode-ser-mais-eficiente-que-usar-fertilizantes/25085
/?fbclid=lwAR0iK_97rvSV25RydCWVOvaTAsYIPkY62uwpWCWUEiZ3xcd8vru9OzwKCoU#.
XLH8RmvnJQO.facebook.
Zilli JE, Ribeiro KG, Campo RJ, Hungria M. lnfluence of fungicide seed treatment on soybean
nodulation and grain yield. Rev Bras Cienc Solo. 2009;33:917-23.
Zotarelli L, Zatorre N, Boddey RM, Urquiaga S, Jantalia CP, Franchini JC, Alves BJR. lnfluence
of no-tillage and frequency of a green manure legume in crop rotations for balancing N outputs
and preserving soil organic C stocks. Field Crop Res. 2012;132:185-95.
INTRODUÇÃO
11 ' UnivcrsiJuJc Fc(krJI J o Esl.llh, do lliu de Ju11ciro, lns1111110 dc llioc1~n.:i11s, Di:p111101111:11111 di: Bu1ti11kJ, Ri,, ,l,·
Janeiro, RJ, llrasil.
111 Uni\ crsiduuc FcJcr.il lluml ,.lo Rio Jc Janci111, 1',',s•gn11l11aç.1,1 1· 111 Cio:nci.is A111b1..:111:1is i: Flurc:.tJi,, "t:1op.:J1..-. 1•
10, Urusil.
111 E111brap11 J\grohiolui;in, Lab11m1uno li.: Mil:urriLn~, S,•rüpi:J i.:J, RJ. llnis1I.
650 Camila Maistro Patreze et ai.
o
final do século XX e início do XXI (Figura 1). número de publicações listadas
pela base Scopus buscando com as palavras "mycorrhiz* ANO molecular"
mostra claramente o incremento do uso das ferramentas de biologia molecular
nos estudos das micorrizas, passando de uma publicação em 1987 para mais
de 200 publicações em 2014 e 2016. Paralelamente há um incremento no
número total de trabalhos de taxonomia dos fungos micorrízicos, mostrado
pela busca "mycorrhiz* ANO taxonomy", passando de duas publicações em
1989 para 47 publicações em 2012. Particularmente, a partir de 2010, o
número de publicações de taxonomia de fungos micorrízicos envolvendo as
ferramentas de biologia molecular, mostrado pela busca "Mycorrhiz* ANO
taxonomy ANO dna", passa a refletir o mesmo comportamento do número
total de trabalhos de taxonomia, mostrando que entre 40-50% das publicações
de taxonomia de fungos micorrízicos passam a utilizar as ferramentas de
biologia molecular.
A primeira proposta de filogenia dos FMAs baseada em dados moleculares
foi feita a partir do sequenciamento de ONA da região da subunidade menor
que codifica o RNA ribossomal conhecida como Sma/1 Subunit Ribosomal RNA
(SSU rRNA). Tal proposta culminou no reconhecimento deste grupo de fungos
como um filo separado de outros organismos fúngicos (Schüf1Ier et ai., 2001 ).
Nesta proposta, Glomeromycota, como nomeado tal filo, foi mais próximo
dos filos Ascomycota e Basidiomycota. O filo Glomeromycota compreende
atualmente 316 espécies descritas (Schül1Ier, 2018), das aproximadamente
100.000 espécies descritas para o reino Fungi.
21 0
- Mycorrhiz• ANO molecular
111 175
.~ - Mycorrhiz* ANO taxonomy
(.),
-~ 140
::õ - Mycorrhiz* ANO taxonomy ANO dna
:::,
e.
(1)
105
'O
~ 70
E
,:::,
Z 35
o k~~~:;::::::;:~~ R;;:::,::~~~-.-r.-r.-,r--r-..;:.,
1987 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Ano
PARTICULARIDADES NO ISOLAMENTO DE
ÁCIDOS NUCLEICOS DOS FMAS
WANDA V3 Eucariotos 5'-CAG CCG CGG TAA TTC CAG CT-3' Dumbrell et ai. (2011) 3
[lJ
AMV4.5NF V4 Glomeromycota, exceto 5'-AAG CTC GTA GTT GAA TTT CG-3' Saito et ai. (2004) 3:
[lJ
Archaeosporaceae e ;;;·
::;
Paraglomeraceae o
NSS vs Eucariotos 5'-AAC TTA AAG GAA TTG ACG GAA G-3' White et ai. (1990) ~
::;
ro
ARCH1311 V6 Archaeosporales 5'-TGC TAAATA GCC AGG CTG Y-3' Redecker (2000) N
ro
FM6 V6 Gigasporaceae 5'-ACC TGC TAAATA GTC AGG CTA-3' Souza et ai. (2004) -
ro
[ lJ
GLOM1310 V6 Glomeraceae 5'-AGC TAG GYC TAA CAT TGT TA-3' Redecker (2000)
PARA1313 V6 Paraglomus 5'-CTAAAT AGC CAG GCT GTT CTC-3' Hijri et ai. (2006)
GLOC1 355 V7 Diversisporales 5'-TCT TAG AGG GAC TAT TGG CAT TT-3' Redecker et ai. (2007)
NS7 V7 Eucariotos 5'-GAG GCAATAACA GGT CGT TGA TGC-3' White et ai. (1990)
SSUmAf V8 Glomeromycota SSUmAf1 5'-TGG GTAATC TTT TGA AAC TTY A- 3' Krüger et ai. (2009)
SSUmAf2 5'-TGG GTAATC TTR TGAAAC TTC A-3'
R eg1ao. Regiáo aproximada do inicio da replicação. Para maior precisão da região de inicio da replicação ver a figura 2 .
--, Quadro 2. Cont.
o-
"Q.
n PPrimer" Região Especificidade/grupo alvo Sequência Autores [11
o
V,
<:
Q..
n SSUmCf V8-V9 Glomeromycota SSUmCf1 5'-T CGC TCT TCA ACG AGG AAT C-3' Krüger et ai. (2009) e:
,<')
(J) SSUmCf2 5'-TAT TGT TCT TCA ACG AGG AAT C-3' OI•
o
o
p SSUmCf3 5'-TAT TGC TCT TNA ACG AGG AAT C-3' a.
o
-'
o ACAU1661 V9 Acaulosporaceae 5'-TGA GAC TCT CGG ATC GGG-3' Redecker et ai. (2003) e:
V>
O' o
A
GLOMBS1670 V9 Subgrupo de Funneliformis 5'-AGC TTT AAC CGG CAT CTG T-3' Hijri et ai. (2006) a.
-!> OI
V>
C\ mosseae ro".
\.C
n
.w LETC1670 V9 Claroideoglomeraceae 5'-GAT CGG CGA TCG GTG AGT-3' Redecker (2000) :,
N) n'
-
o
..::;; LETC1677 V9 Claroideoglomeraceae 5'-CGG TGA GTA GCAATA TTC G-3' Redecker (2006)
3
o
OI
V>
SSU-Glom1 V9 Fungos 5'-ATT ACG TCC CTG CCC TTT GTA CA-3' Renker et ai. (2003) r.i"
n
5'-TGT ATT GGATCAAAC GTC-3' Millner et ai. (2001 a) e:
GBRAS86 ITS1 Paraglomus brasilianum !Si"
@
GETU1 ITS1 Claroldeoglomus etunicatum 5'-GTA TTCAAAACC CACACT-3' Millner et ai. (2001 b) V>
:,
Millner et ai. (1998)
o
GM0S2 ITS1 Funneliformis mosseae e 5'-AAA TAT TTAAAA CCC CAC TC-3' V>
ro
Funneliformis monosporus V,
2"
e.
GOCC56 ITS1 Paraglomus occultum 5'-CAA CCC GCT CKT GTA TTT-3' Millner et ai. (2001a) o
V,
~
ITS1 ITS1 Eucariotos 5'-TCC GTA GGT GAA CCT GCG G-3' White et ai. (1990) o
to
ro
ITS1F ITS1 Fungos 5'-CTT GGT CAT TTA GAG GAA GTAA-3' Gardes e Bruns (1993) ::,
~
ITS5 ITS1 Eucariotos 5'-GGAAGT AAAAGT CGT AAC AAG G-3' White et ai. ( 1990) n·
o
V>
ITS3 5.8S Eucariotos 5'-GCA TCG ATG AAG AAC GCA GC-3' White et ai. (1990) ro
e.
OI
ITS7o 5.8S Fungos 5'-GTG AAT CAT CRAATY TTT G-3' Kohout et ai. (2014) !'1
250f 01 Eucariotos 5'-AGT TGT TTG GGA TTG CAG CT-3' Sykorová et ai. (2012)
28G1 01 Glomeromycota e outros fungos 5'-CAT GGA GGG TGA GAA TCC CG-3' Silva et ai. (2006)
O\
38.21 01 Glomus claroideum 5'-TGG GCT CGC GGC CGG TAG-3' Turnau et ai. (2001) Ui
-..1
-
e--
'-::1
Quadro 2. Cont.
J
~
- ~ Dl D:-.,-e.~ c cela~ s·- TA.\.~TC T~C CTG GTT CCC.AGG ,e-~· ~ - -E' '=
- ---
- - --- - -·~
~·
f5 01 .~ca.i.:;...~-a pa~ -.aa
---
,... ____
-
:-:--
5'-TA.\ATC TCC GAG GTT TCC TTG e ~· -..::..:. --=--=
'--=~- ---·.
- -- -=--
-
- .-.,.- - ,
~ o,
-= LRi Eucal<ltOS 5'-GCA T..\T CAA TA~ GCG GAG G...\--3" '• - t ·_ ~ :::: .. .::.... #---·-
C'
,..::
..,;:
S23 01 G.~ r us ·11:raraa-.::es 5'-GTT CGG TTG ATC AG.~ TCC GCT--3. .--- -~ =- ,:--: ~ . ;-~_
-::;:
:-=- _z:::::...:: :-: =- - ----
--=
e
H..R3 D1-D2 Glomemmymta e alguns 5'-TTG A.\A GGG A~'\ CG.~ TTG A.\G T--3' ..,:::_~::?e:.:!.,_ -:::..!
Sasiodiomycota
ALt-7)1 o~ Furme!=form:s coro.-;êtum 5'-GGAA~G ATG AAA,AGAACT TTG A~.\ ..~GA c--3· ::~-; ~2.
---- -,
G~1 0f 02 Clado de Claroideoglomus 5'-ATT G.A.A GTCAGT CGT GCT Gc- 3· ~ C~\": ê: =-. :: · ::_ ~
d aroideum ..!2J-::-S,~ .; e:~ :::-.:--;-
Gl-d 101 D2 Rhéophagus irregulan·s 5'-GAT TG.â.. AGC CAG TCG TAC CT-3' s:; ,:'~\'""3 ~~ L : : ~:
--
J.:.._-~-3·,--:\:3 =: :. \.=-= =-='
-:;
GM~Of D2 Funne!iformis mosseae 5'- TCAACC TTT TGA GCT CGG rc--3· S-:. ·, e~~~-a .~: E-' , :-.:- ~ : '
521 02 Glomus mosseae 5'-CCT TTT GAG CTC GGT CTC GTG-3. \"2:1 TL '"i~ 'l <:' ~ 2.. ~1~ )
523 D2 G/omeraceae 5'-GTA CGG TTA GTC A.:.\C ATC C--3' \'::iil Tu-:.~ . e-: 2- l. ~ ~~l
5.25 02 Glomus mosseae S'- ATC AAC CTT TTG AGC TCG-3' \'3n Tu:rte., e: a'... \ t~.3'
Trcu\c?~..:-t et à tt~s,
glo454 D2-03 Fungos 5'-TGAAAG GGAAAC GAT TGAAGT--3' Le'.,be_rg et e'.. t: u t : ,
-l Quadro 3. "Primers reverse" para iniciar a replicação de DNA ribossomal mais citados em estudos envolvendo os fungos
O·
-.:,
n· micorrizicos arbusculares (ordenados pela região e pelo nome do primer)
oVI rn
n o<
"Primer" Região Especificidade/grupo alvo Sequência Autores i:
lo()
c.r, Q,11
o VAACAU V2 Acaulosporaceae 5'-TGA TTC ACC AAT GGG AAA CCC C-3' Simon et ai. (1993) o
p o.
..... VAGIGA V2 Gigasporaceae 5'-TCA CCAAGG GAAACC CGAAGG-3' Simon et ai. (1993) o
o e:
u,
O\ VAGLO V2 Glomaceae 5'-CAA GGG AAT CGG TTG CCC GAT-3' Simon et ai. (1993) o
.t:. o.
'P VALETC V2 Claroideoglomus etunicatum 5'-ATC ACC AAG GTT TAG TTG GTT GC-3' Simon et ai. (1993) Q,I
u,
°'w
\O
NS2 V3 Eucariotos 5'-GGC TGC TGG CAC CAG ACT TGC-3' White et ai. (1990) m.
n
::,
N)
AM1 V5 Fungos, mas amplia fracamente Helgason et ai. (1998) ;:;·
o 5'-GTT TCC CGT AAG GCG CCG AA-3' CJ
u,
I.O Archaeosporales e Paraglomerales
3
(Redecker et ai. (2000) o
ro
n
AM2 V5 Fungos, mas não amplia 5'-GTT TCC CGT AAG GTG CCA AA-3' Santos-González s.
Archaeosporales e Paraglomerales et ai. (2007) Q,I
@
u,
AM3 V5 Fungos, mas não amplia 5'-GTT TCC CGT AAG GTG CCG AA-3' Santos-González ::,
Archaeosporales e Paraglomerales et ai. (2007) ou,
ro
u,
AMDGR V5 Glomeromycota 5'-CCC AAC TAT CCC TAT TAA TCA T-3' Sato et ai. (2005) e:e.
AML2 VS Glomeromycota 5'-GAA CCC AAA CAC TTT GGT TTC C-3' Lee et ai (2008) ou,
AMV4 .5NR vs Glomeromycota, exceto 5'-CAC CCA TAG AAT CAA GAA AGA-3' Sai to et ai. (2004) ~
õ
Archaeosporaceae e \O
ro
::::,
Paraglomeraceae
~
;:;·
ARCH1375R V7 Archaeospora 5'-TCAAAC TTC CGTTGG CTA RTC GCR C-3' Russell et ai. (2002) ou,
GLO1375R V7 Glomus 5'-ACT TCC ATC GGT TAAACA CC-3' Russell et ai. (2002) ('i)
o.
o,
GlomerWT1 V7 Archaeosporaceae 5'-CAA ACT TCM GTT GGC TAA TCG CGC-3' Wubet et ai. (2006) u,
GlomerWT2 V7 Glomeraceae 5'-CAAACT TCC ATC GGT TAR ACA CCG-3' Wubet et ai. (2006)
Pacisporaceae
GlomerWT3 V7 Diversisporaceae 5'-CAAACT TCC ATT GRC TAA ATG CCA-3' Wubet et ai. (2006) O\
Reg1ao: Região aproximada do início da replicação. Para maior precisão da região de inicio da replicação ver a figura 2. VI
\O
--l Quadro 3. Cont.
o,
"Q.
r>
°'
°'
o
o UPrimer" Região Especificidade/grupo alvo Sequência Autores
o"' Glomer\/VT4 V7 Acaulosporaceae Glomeraceae 5'-CAAACT TCC ATB GGC TAAACG CCR-3' Wubet et ai. (2006)
cn Gigasporaceae Pacisporaceae
o
Paraglomeraceae
-º......
o Glomer1536 V8 Fungos 5'-RTT GCA ATG CTC TAT CCC CA-3' Wubet e\ ai. (2006)
°'
~
~
6'
NS8
F1Ra
V9 Eucariotos 5'-TCC GCA GGT TCA CCT ACG GA-3' White et ai. (1990)
\O
ITS1 Fungos 5'-CTT TIA CTT CCT CTA AAT GAC C-3' Souza et ai. (2004)
w
r-.:)
ITS2 ITS1 Eucariotos 5'-GCT GCG TTC TTC ATC GAT GC-3' White et ai. (1990)
o
..... GBRAS388 5.8S Paraglomus brasilianum 5'-CGC TAT TCA TTG TGC ACT-3' Millner et ai. (2001a)
-.=,
GOCC427 5.8S Paraglomus occultum 5'-CCA CAC CCA KTG CGC- 3' Millner et ai. (2001 a) oOI
GIGAS.SR 5.8S Gigasporaceae 3
5'-ACT GAC CCT CM GCA KGT G-3' Redecker (2000) ê,
GLOM5.8R 5.8S Glomeraceae 5'-TCC GTT GTT GAAAGT GAT C-3' Redecker (2000) 3::
!l)
GETU2 ITS2 Claroideog/omus etunicatum 5'-CTC ATC AAG CAA TIA CGA-3' Millner et ai. (2001 b) (/)
=r
o
GMOS1 ITS2 Funneliformis mosseae e 5'-CTG ANG ACG CCA GGT CAAAC-3' Millner et ai. (1998) v
!l)
Funneliformis monosporus ....
ro
N
GMOS5 ITS2 Funne/iformis mosseae 5'-GGC TCAATT CCG ACG CGA TCA CCC-3' Millner et ai. (1998) ro
~
ITS4 ITS2 Eucariotos 5'-TCC TCC GCT TAT TGA TAT GC-3' White et ai. ( 1990) O.J
ITS4i ITS2 Eucariotos 5'-TTG ATA TGC TIA AGT TCA GCG-3' Redecker et ai. (2003)
r1 D2-D1 Acau/ospora paulinae 5'-TCA TCT TTC CCT CAC GGT ACT TG-3' Gamper e
Leuchtmann (2007)
r2 D2-D1 Diversispora celata 5'-TGAACC CAAAAC CCACCAAAC TG-3' Gamper e
Leuchtmann (2007)
LSU-Glom1 D2 Glomeromycota e grupos basais 5'-CTT CAA TCG TTT CCC TTT CA-3' Renker et ai. (2003)
de Basidiomycota
LSU-Glom1b D2 Archaeosporales 5'-TCG TTT CCC TTT CAA CAA TTT CAC- 3' Walker et ai. (2007)
o: Quadro 3. Cont.
"O
n
o "Primer~ Região Especificidade/grupo alvo Sequência Autores [TI
<
"' Q_
("') 8.22 02 Glomus intraradices 5'-AAC TCC TCA CGC TCC ACA GA-3' van Tuinen et ai. (1998b) e:
<(°)
(f) CI•
o FLR2 03-02 Fungos 5'-GTC GTT TAAAGC CAT TAC GTC-3' Trouvelot et ai. (1999) o
9 e.
GM620r O3-D2 Funneliformis mosseae 5'-TAT CCG TTG CM TCC TCG G-3' Sykorová et ai. (2012) o
..... e::
o 4 .24 D3-D2 Scutellospora castanea 5'-TGT CCA TAA CCC AAC TTC GT-3' van Tuinen et ai. (1998b) "'o
C\
,;:,. e.
23.22 D3-D2 Gigaspora rosea 5'-GAA TCA CAG TCA GCA TGC TA-3' van Tuinen et ai. (1998b) CI
"°
C"I "'
ro.
"°
w 23.46 D3-D2 Gigaspora rosea 5'-GCT ATC CGT AAT CCAATA CTG-3' Trouvelot et ai. (1999) n
:::,
N 28G2 D3 Glomeromycota 5'-CCA TTA CGT CM CAT CCT TAA CG-3' Silva et ai. (2006) n
o..... CI
\,:) FLR4 D3 Glomeromycota 5'-TAC GTC AAC ATC CTT AAC GAA-3' Gollotte et ai. (2004) "'
3
o
GC650r D3 Clado de Claroideoglomus 5'-ACC AAA GAG AAG CCA GGT G-3' Sykorová et ai. (2012); i;i"'
n
claroideum Janousková et ai. (2009) e::
~
...,
Gl710r D3 Rhizophagus irregularis 5'-CGT TCT AAC CTA TTG ACC ATC-3' Sykorová et ai. (2012); ro
Janousková et ai. (2009) "'::i
o
LSUmAr D3 Glomeromycota LSUmAr1 5'-GC TCA CAC TCAAAT CTA TCAAA-3' Krüger et ai. (2009) "'ro
LSUmAr2 5'-GC TCT AAC TCAATT CTA TCG AT-3' "'
e
e..
LSUmAr3 5'-TGC TCTTAC TCAAAT CTA TCAAA-3' ou,
LSUmAr4 5'-GC TCT TAC TCAAAC CTA TCG A-3' ~
LSUmBr1 5'-DAA CAC TCG CAT ATA TGT TAG A-3' Krüger et ai. (2009)
o
co
LSUmBr D3 Glomeromycota ro
:::,
LSUmBr2 5'-AA CAC TCG CAC ACA TGT TAG A-3'
~
LSUmBr3 5'-AA CAC TCG CAT ACA TGT TAG A-3' n·
o
LSUmBr4 5'-AAA CAC TCG CAC ATA TGT TAG A-3' "'ro
LSUmBr5 5'-AA CAC TCG CAT ATA TGC TAG A-3' e..
e,
u,
NDL22 D3 Eucariotos 5'-TGG TCC GTG TTT CAA GAC G-3' van Tuinen et ai. (1998a)
O'I
O'I
662 Carnila Maislro Patreze el ai.
.~
ro
~
~ G.:omcr \'/TO ► ◄ C'cmor ,~o
◄ Fl.R2
º§ N51 ► NS)\ ► ◄ 1457 NM ► NS7 ►
◄ F 11la
◄ NS7
◄ rTs-11
....
1/) ITS IF►
ITS7o ►
CD ITS5► ◄ ITs-1
E ITS I ► ◄ ITS2 2801 ► glo4S4 ►
·e ITSJ ► LRI ► 250/► ◄ LSU-Glom1 ◄ N0L22
Q..
SSU (18S) l 1TS1 l:,.as11rs21 LSU (28S parcial)
◄ VMCAU SSL'mAI ► ◄GtOM OFI ◄ lSU•G'o,,, 1b ◄ lSUmAR
◄ VAGlul\
4 VAGLO SSUmCl ► Alf01 ►
◄ LSUmBR
◄ V'1.E1'C
0 1.1032> ◄ 0 1,10S 1
Alll1 ►
"'
ro:
°'
\,:)
t.,.;
spacer analysisn) a região entre as subunidades maior e menor dos genes comunidade microbiana
através do monitoramento,
microbiana, a qual explora
as proximidades dos genes
n
::,
RNAr. ;:;·
~
o O DNA que separa essas duas subunidades do gene, por exemplo, mudanças RNAr. 01
V,
~ Biblioteca de Uma vez que centenas de milhares de reações de amplificação são realizadas simultaneamente nos sequenciadores de
'P Clones vs. próxima geração, o número total de leituras excede amplamente o que é possível realizar pelo sequenciamento individual
O\
\O
w Sequenciamento da de clones obtidos na biblioteca numa base de maneira individual. O grande volume de sequências geradas pelo
~
Próxima Geração Sequenciamento de Próxima Geração permite a análise de sequências extremadamente profunda, o que significa que os
-'°
o
"Microarrays"
filotipos menores, possivelmente perdidos pelo método das bibliotecas de clones, agora podem ser revelados.
"Screening" das comunidades microbianas para grupos Análise rápida da Devem conter muitos ne,
(filochips) específicos. biodiversidade e o milhares de sondas (probes). 3
potencial natural das a fim de alcançar uma 5"
comunidades naturais. cobertura razoável da 3::
CJ
vi"
Uma vantagem diversidade natural.
importante comparada Mesmo assim, esses ã
com os métodos de "arrays" só pedem amostrar ~
sequenciamento é uma pequena fração da ~
N
ro
a reprodutibilidade, diversidade funcional natural. ro
especialmente para taxas Advertência importante na e!_
de baixa abundância. interpretação de qualquer
"microarray" de genes é
a possibilidade de uma
hibridação não específica.
Isto é, que variantes de
genes que estão altamente
relacionados nas sequências
podem não ser resolvidos
(separados) devido à
sobreposição dos padrões.
-; Quadro 4. Cont.
O,
~-n Método
o Descrição Vantagens Desvantagens e Limitações
"' ~
(") o
"Microarray" de Screening para detectar genes que codificam proteínas e
-..n
(f) genes funcionais de importantes funções biogeoquímicas, assim como 01•
o o
"protein microarray genes que codificam proteínas para funções metabólicas e..
·º or protein chip" específicas. o
o e
VI
C\
Metagenômica Inclui métodos que utilizam o sequenciamento e análises o
~ É uma abordagem mais Nem todos os genomas e.
'°
'
°'
de todos os genomas microbianos em uma amostra abrangente para o estudo podem ser "remontados" OI
VI
ambiental em particular, com o objetivo de caracterizar molecular da comunidade a partir de uma amostra ~
'°
w
o conteúdo genético inteiro desse ambiente. Detecta ambiental, devido ao fato de
n
::,
N) microbiana ambiental. ;:;·
o
..... tantos genes quanto possível que codifiquem regiões Permite avaliar a que nem todos são clonais. OI
VI
em uma dada comunidade podem ser amostrados e, se for entre espécies, ou uma V,
::::,
feito com o desenho experimental apropriado, a informação resposta comum a oV>
obtida pode apoiar/suportar com maior profundidade o uma variável ambiental ro
VI
entendimento da estrutura e função da comunidade, que específica. ê
e.
com as análises de um único gene. Permite a análise tanto o
VI
dos componentes mais ::,
abundantes quanto õ
lC
ro
dos mais raros em um ::::,
determinado habitat. ~
2·
UI
ro
e.
OI
!"
O\
O\
-..J
-,
O,
~n -
Quadro 4. Cont. °'
°'
CC
o Método Descrição Vantagens Desvantagens e Limitações
V>
o. Metatranscriptõmica Análoga à genómica, mas analisa sequências do RNA Revela quais genes da
(/") da comunidade, em vez das do DNA. O RNA isolado é comunidade estão sendo
Q_
9 convertido em DNAc por transcrição inversa antes do expressados e o nível
sequenciamento. Devido ao fato de que a expressão da relativo da expressão.
o
O' maioria dos genes é controlada ao nível de transcrição,
~
a abundância do RNAm pode ser considerada um censo
'P
C)'\
1,.:)
dos níveis de expressão de genes individuais. Assim,
w a abundância de genes transcritos determinada para
l'v
o toda uma comunidade pode ser usada para inferir o
.....
,.!)
funcionamento dos principais processos metabólicos
(")
catalisados pela comunidade no momento da amostragem. CJ
Metagenómica vs.
Metatranscríptómica
A Metagenómica descreve a capacidade funcional da comunidade (a abundância relativa de um gene especifico),
enquanto a Metatrascriptómica revela quais genes da comunidade estão sendo expressados e o nível relativo da
ª·
õj"
3:
CJ
expressão, em um tempo e lugar determinados. til
::;
É a medida da diversidade A metaproteômica até o
Metaproteómica É a medida da diversidade e abundância das diferentes -o
proteínas na comunidade. A identificação de proteínas e abundância das agora tem sido restringida à ~
requer pelo menos a separação física parcial dos peptídeos diferentes proteínas na caracterização quantitativa ~
(.)
3
o
especialista. 1-i
n
Os organismos podem e:
~
ser identificados em iil
l/'I
estádios do ciclo de vida ::,
não adequados para a o
"'
r:i
identificação morfológica. ~
e:
e.
o
.....
"'
õ
(.O
ro
::,
r:i.
;:;·
o
"'
ro
Cl..
e,
"'
O\
O\
'°
670 C;m1ilo Moislro Palreze el nl.
Length Polymorfism (Redecker et ai., 1997; Mergulhão et ai., 2008; Avio et ai.,
2009) que mostrou ter potencial para diferenciar espécies filogeneticamente
próximas (Mergulhão et ai. , 2008). Para se obter uma boa resolução com
essa técnica, é necessária a escolha prévia das enzimas de restrição, pois
o HFLP separa somente sequências que apresentem polimorfismo nos sítios
de restrição reconhecidos pela enzima de restrição utilizada. Esta técnica
revela polimorfismos que a simples amplificação às vezes não evidencia,
principalmente considerando grupos taxonômicos de base genética mais
estr eita, obtendo-se a distinção entre espécies ou entre isolados da mesma
espécie. Usando esta técnica, com "primers" ITS1 e ITS4 e seis enzimas de
restrição, Giovannetti et ai. (2003) evidenciaram a variabilidade de isolados
europeus de G. mosseae, com apenas duas destas enzimas. Redecker
et ai. (2003) sugerem a técnica do PCR-RFLP para minimizar o custo do
sequenciamento de DNA, e indicam as enzimas Mbol e Hinfl como suficientes
para distinguir muitas morfoespécies de FMAs, com exceção da família
Gigasporaceae, a partir de DNA obtido em raízes de plantas.
Outra técnica para avaliação da variabilidade genética que pode ser
destacada é a associação da PCR com eletroforese em gel com gradiente
de desnaturação (DGGE), que pode gerar perfis de rDNA específicos para
a identificação e detecção de FMA em amostras ambientais (Souza et ai.,
2004 ). Através da técnica PCR-DGGE, os fragmentos de DNA de mesmo
tamanho, mas de sequências diferentes, podem ser separados (Muyzer e
Smalla, 1998). Quando aplicada ao gene ribossomal 18S, especialmente
para discriminação do polimorfismo inter e intraespecífico da região V9 do
18S rDNA, revelou ser eficiente para discriminar espécies pertencentes ao
gênero Gigaspora (Souza et ai., 2004) e outros gêneros (Novais et ai., 2010).
Desde a década de 1990, a clonagem dos fragmentos de DNA amplificados
por PCR e seu sequenciamento pelo método de Sanger também tem sido
usado para estudar a variabilidade genética dos FMAs (Simon, 1996). No
inicio do novo século, surgiram as técnicas de pirosequenciamento, entre
outras, chamadas de técnicas de sequenciamento de nova geração, as quais
permitem ampliar muito o número de sequências analisadas, a um custo
muito menor, permitindo o evoluir dos estudos de filogenia para avaliação
das comunidades de FMAs em campo {Taylor et ai., 2016). O método Sanger
promove sequências de alta qualidade para trechos relativamente longos
(por volta de 900 pares de bases), enquanto que os sequenciamentos de
nova geração geram fragmentos menores. A complexidade da identificação
dos FMAs pelo método de Sanger determina a necessidade de seleção
criteriosa de "primers" eficientes e altamente específicos, bem como o uso
do método "nested PCR".
de próxima geração lon Torrent, que é mais barata que outros métodos de
pirosequenciamento 454 ou sequenciamento SMRT, mas sequencia apenas
fragmentos curtos com máximo de 400 pb. O pirosequenciamento 454 como
ferramenta está sendo substituído por várias plataformas de sequenciamento
de alto rendimento, incluindo !Ilumina, lon Torrent e PacBio SMRT, mas o
tamanho do fragmento continua sendo uma limitação para a identificação
dos FMAs a partir de uma única sequência gerada por um par de "primers",
visto que os comprimentos de fragmentos comumente usados para identificar
FMAs variam de 540 a 1.500 pb (Ôpik e Davison 2016).
Considerando estudos envolvendo as novas plataformas de
sequenciamento (NGS), Ôpik et ai. (2013) analisaram 25 diferentes amostras
de solos ao redor do mundo, de todos os continentes, exceto da Antártida, e
compararam com dados presentes na base de dados (MaarjAM database),
publicada pelo mesmo grupo em 201 O, dando um panorama sobre o número
de VTs ("virtual taxa") dos Glomeromycotas. Raízes de 96 plantas foram
analisadas e a região escolhida foi uma parte central da região ribossomal
SSU, amplificada pelos "primers" NS31 e AML2, que engloba um fragmento
de 560 pb, tanto pelo sequenciamento Sanger quanto pela plataforma 454,
aumentando o número de Vf de 308 a 341. Os autores mostraram diferenças
nas comunidades de FMAs entre continentes e zonas climáticas, evidenciando
que biogeografia e condições ambientais são a base das variações mundiais
dessas comunidades.
Rezáéová et ai. (2016) compararam diretamente três pares de "primers"
comumente usados para regiões do rDNA de Glomeromycota sobre o
perfil de comunidades de FMAs em raízes de quatro diferentes espécies
de planta crescendo em um mesmo campo. Os pares "primers" utilizados
foram NS31-AML2 visando um fragmento de ~550 bp na região SSU
rDNA, LR1-FLR2 visando um fragmento de 700-750 bp na região LSU e
ITS1 F-ITS4 visando um fragmento de 550-650 bp da região ITS. Os perfis
da comunidade de FMAs foram gerados por pirosequenciamento 454 de
sequências resultantes de amplificação direta por PCR com os diferentes
pares de "primers" a partir de amostras de DNA extraído das raízes da planta.
Além da estrutura das comunidades, os autores avaliaram a especificidade
dos "primers" para Glomeromycota e a sua eficiência para detectar gêneros
específicos de FMAs. Os perfis da comunidade FMAs foram mais afetados
pelos "primers'' do que pelas plantas hospedeiras. O par de "primers''
direcionado à subunidade ribossômica menor (SSU) separaram quase que
exclusivamente sequências de Glomeromycota. Os "primers" direcionados
à subunidade ribossomal maior (LSU) foram razoavelmente seletivos para
Glomeromycota, pois pertenciam a esse filo 75 % das unidades taxonômicas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LITERATURA CITADA
Antoniolll ZI, Schachtman D, Ophelkeller D, Smith SE. Variation in ribosomal internai transcribed
spacer sequences in Glomus mosseae and Gigaspora margarita spores from a permanent
pasture. Mycol Res. 2000;104:708-15.
Azevedo LCB. Comunidades de fungos micorrlzlcos arbusculares 110 solo 0 ralzes ele cnna-
de-açúcar [teseJ. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"; 2008.
Bianciott~ V, Bandi C'. Minerdi D, Sironi M, lichy HV, Bonfante P. An obligately endosymbiotic
mycorrhizal f ungus tlself harbors obligately intracellular bacteria. Appl Environ Microb.
1996;62:3005-10.
Blaszkowski J , Kovács GM, Gáspár BK, Balázs TK, Buscot F, Ryszka P. The arbuscular
mycorrh1zal Paraglomus majewskiisp. nov. represents a new, distinct basal lineage in
Paraglomeraceae {Glomeromycota). Mycologia. 2012; 104: 148-56.
Blaszkowski J, Koz/owska A, Niezgoda P, Goto BT, Dalpe Y. A new genus, Oehlia with Oehlia
diaphana comb. nov. and an emended description of Rhizoglomus vesiculiferum comb. nov.
in lhe Glomeromycotina. Nova Hedwigia. 2018a;107:501-18.
Bõrstler B, Raab PA, Thiéry O, Morton JB, Redecker D. Genetic diversity of lhe arbuscular
mycorrhizal fungus Glomus intraradices as determined by mitochondrial large subunit rRNA
gene sequences is considerably higher than previously expected. New Phytol. 2008;180:452-65.
Clapp JP, Rodriguez A , Dodd JC. Inter- and intra-isolate rRNA large subunit variation in
Glomus coronatum spores. New Phytol. 2001;149:539-54.
Cui XC, Hu JL, Wang JH, Yang JS, Lin XG. Reclamation negati_vely inn~1enees ~rbuseular
myeorrhizal fungai eommunity structure and diversíly ln eoastal saltne-alkahne land 1n Eastem
China as revealed by lllumina sequencing. Appl Soil Eeol. 2016;98;140-9.
Diédhlou AG, Borges WL, Sadio o, faria SM. Assessmenl or DNA extraction m~lh~ds f~r
detection of arbuscular mycorrtiizal fungi ln plant roots by nested PCR Aeta Sei 8101 Sei.
2014;36:433-41 .
Dumbrell AJ, Ashton PD, Aziz N, Feng G, Nelson M, Oytham C , Fitter AH, Helgason T.
Distinct seasonal assemblages of arbuscular mycorrhizal fungi revealed by massively parallel
pyrosequencing. New Phytol. 2011 ; 190:794-804.
Ferrai N, Barea JM. Azcón-Aguilar e. The plasma membrane H+-ATPase gene family in lhe
arbuscular mycorrhizal fungus Glomus mosseae. Curr Genetícs. 2000;37:112-8.
Furrazola E, Goto BT, Silva GA, Torres-Arias Y, Morais T, Lima CEP, Ferreira ACA, Maia LC,
Sieverding E , Oehl F. Acaulospora herrerae, a new pitted species in lhe Glomeromycetes
from Cuba and Brazil. Nova Hedwigia. 2013;97:401-13.
Gardes M, Bruns TO. ITS primers with enhanced speciticity for basidiomycetes - applicalion
to lhe identification of mycorrhizae and rusts. Mal Ecol. 1993;2:113-8.
Gasparotto FA, Navarrete AA, Souza FA, Tsai SM. Técnicas moleculares aplicadas ao estudo
de micorrizas. ln: Siqueira JO, Souza FA, Cardoso EJBN, Tsai SM, editores. Micorrizas: 30
anos de pesquisa no Brasil. Lavras: Editora UFLA; 2010. p. 551-81.
Goto BT, Araújo AF, Soares ACF, Ferreira ACA, Maia LC, Sousa CS, Silva GA. Septoglomus
titan, a new fungus in the Glomeraceae (Glomeromycetes) from Bahia, Brazil. Mycotaxon.
2013;124:101-9.
Goto BT, Silva GA, Assis DM, Silva DKA, Souza RG, Ferreira ACA, Jobim K, Mello CA,
Evagelista-Vieira HE, Maia LC, Oehl F. lntraornatosporaceae (Gigasporales), a new family
with two new genera and two new species. Mycotaxon. 2012;119:117-32.
Goto BT, Silva GA, Maia LC, Souza RG, Coyne O, Tchabi A, Lawouin L, Hountondji F, Oehl
F. Racocetra tropicana, a new species in lhe Glomeromycetes from tropical areas. Nova
Hedwigia. 2011 ;92:69-82.
Helgason T, Daniel! TJ, Husband R, Fitter AH, Young JPW. Ploughing up lhe wood-wide
web? Nature. 1998;394:431 .
Helgason ~· Me_rr>"."'eather JW, Denison J, Wilson P, Young JPW, Fitter AH. Selectivity and
functlonal d1vers1ty ln arbuscular mycorrhizas of co-occurring fungi and plants from a tempera te
deciduous woodland. J Ecol. 2002;90:371-84.
Helgason T, Watson IJ, Young PW. Phylogeny of the Glomerales and Diversisporales (Fungi:
Glomeromycota) from aclln and elongation factor 1-alpha sequences FEMS Microbial Lell.
2003;229:127-32. .
Husband R, Herre EA, Turner SL, Gallery R, Young JPW. Molecular diversity of arbuscular
mycorrhizal fungl and pattems of host association over time and space in a tropical fores!.
Mol Ecol. 2002; 11 :2669-78.
Johansen RB, Johnston P, Mieczkowski P, Perry GLW, Robeson MS, Burns BR, Vilgalys R.
A native and an invasive dune grass share similar, palchily dislributed, root-associated fungai
communities. Fungai Ecol. 2016;23: 141-55.
Kiriachek SG, Azevedo LCB, Peres LEP, Lambais MR. Regulation of arbuscular mycorrhizae
development. Rev Sras Cienc Solo. 2009;33:1-16.
Lee J , Lee s, Young JPW. lmproved PCR primers for the detection and identification of
arbuscular mycorrhizal fungi. FEMS Microbial Ecol. 2008:65:339-49.
Lekberg Y, Schnoor T, Kj0ller R, Gibbons SM, Hansen LH, AI-Soud WA, S0rensen SJ,
Rosendahl S. 454-sequencing reveals stochastic local reassembly and high disturbance
tolerance within arbuscular mycorrhizal fungai communities. J Ecol. 2012; 100: 151-60.
Liu M, Zheng R, Bai S, Yun Q , Yan w, Jia X. Seasonal dynamics of arbuscular mycorrhizal
fungai community in the rhizosphere of Clernatis fruticosa in lhe Daqingshan Mounlains,
inner Mongolia, lnner Mongolia. Acta Bot Bor-Occid Sin. 2016;36:1891-9.
Marinho F, Silva GA, Ferreira ACA, Veras JSN, Sousa NMF, Goto BT. Maia LC, Oehl F.
Bulbospora minima, a new genus and a new species in the Glomeromycetes from semi-arid
Northeast Brazil. Sydowia. 2014;66:313-23.
Mergulhão ACES, Silva MV, Catanho MC, Lyra P, Figueiredo MVB, Silva MLRB, Maia LC.
Caracterização morfológica e molecular de fungos micorrízicos arbusculares isolados de
áreas de mineração de gesso, Araripina, PE, Brasil. Hoehnea. 2014;41 :393-400.
Mergulhão ACES, Silva MV, Figueiredo MVB, Burity HA, Maia LC. Characterisation and
identification of arbuscular mycorrhizal fungi species by PCR/ RFLP analysis of lhe rDNA
internai transcribed spacer (ITS). Ann Microbial. 2008;58:341-4.
Millner PD, Kitt DG. The Beltsville method for soilless production of vesicular-arbuscular
mycorrhizal fungi. Mycorrhiza. 1992;2:9-15.
Millner PD, Mulbry WW, Reynolds SL, Patterson CA. A taxon-specific oligonucleotide probe
for tempera te zone soil isolates of Glomus mosseae. Mycorrhiza. 1998;8:19-27.
Millner PD, Mulbry WW, Reynolds SL. Taxon-specific oligonucleotide primers for detection
of Glomus etunicatum. Mycorrhiza. 2001b;10:259-65.
Millner PD, Reynolds SL, Mulbry WW. Taxon-specific oligonucleotide primers for detection
of two ancient endomycorrhizal fungi, Glomus occultum and Glomus brasilianum. FEMS.
Microbial Lett. 2001a;196:165-70.
Moreira M, Zucchi MI, Gomes JE, Tsai SM, Alves-Pereira A, Cardoso EJBN. Araucaria
angustifolia aboveground roots presented high arbuscular mycorrhizal fungai colonization
and diversity in the Brazilian Atlantic Forest. Pedosphere. 2016;26:561-6.
Msiska Z, Morton JB. Phylogenetic analysis of the Glomeromycota by partia! p-tubulin gene
sequences. Mycorrhiza. 2009;19:247-54.
Nov~is CB, B_or~~s WL, Je_sus EC, Saggin Júnior OJ, Siqueira JO. Inter- and intraspeciflc
funct1onal vanab1hty of tropical arbuscular mycorrhizal fungi isolates colonizing com plants.
Appl Soil Ecol. 2014 ;76:78-86.
Novais CB, Borges WL, Sbrana C, Giovannetti M, Saggin Júnior OJ, Siqueira JO. Técnicas
básicas em micorrizas arbusculares. Lavras: Editora UFLA; 2017.
Novais C_B , So~za FA, Siqueira JO. Caracterização fenotipica e molecular de esporos de
fungos m1corrlz1cos arbusculares mantidos em banco de germoplasma. Pes A Bras.
2010;45:886-96. q gropec
Oehl F, Alves A, Silva G, Goto BT, Cosia-Maia L, Sieverding E. Glomeromycota: lwo new
classes and a new arder. Mycotaxon. 2011 b; 116:365-79.
Oehl F, Silva Dl<A, Maia LC, Sousa NMF, Vieira HEE, Silva GA. Orbispora gen. nov., ancestral
in lhe Scutellosporaceae (Glomeromycetes). Mycotaxon. 2011d;116:161-9.
Oehl F, Silva GA, Goto BT, Sleverdlng E. Glomeromycola: three new genera and glomoid
species reorganized. Mycotaxon. 2011c;116:75-120.
Oehl F, Silva GA, Sánchez-Castro 1, Goto BT, Maia LC, Vieira HEE, Barea JM, Sieverdlng E,
Palenzuela J. Revision of Glomeromycetes with entrophosporoid and glomoid spore formation
with three new genera. Mycotaxon. 2011a;117:297-316.
Ohsowski BM, Zaitsoff PD, Ôplk M, Hart MM. Where lhe wild things are: looking for uncultured
Glomeromycota. New Phytol. 2014;204:171-9.
Oliveira CA, Sá NMH, Gomes EA, Marriel IE, Scotti MR, Guimarães CT, Schaffert RE. Alves
VMC. Assessment of lhe mycorrhizal community in the rhizosphere of maize (Zea mays L)
genotypes contrasting for phosphorus efficiency in lhe acid savannas of Brazil using denaturing
gradient gel electrophoresis (DGGE). App Soil Ecol. 2009;41 :249-58.
Õpik M, Zobel M, Cantero JJ, Davison J, Facelli JM, Hiiesalu 1, Jairus T, Kalwij JM, Koorem
K, Leal ME, Liira J, Metsis M, Neshataeva V, Paal J, Phosri C, Põlme S, Reler O, Saks
O, Schimann H, Thiéry O, Vasar M, Moera M. Global sampling of planl rools expands the
described molecular diversity of arbuscular mycorrhizal fungi. Mycorrhiza. 2013;23:411-30
Orchard S, Hillon S, Bending GD, Dickie IA, Standish RJ, Gleeson DB, Jeffery RP, Powell
JR. Waiker C, Bass D, Monk J, Simonin A , Ryan MH. Fine endophytes (Glomus lenue) are
related to Mucoromycotina, nol Glomeromycota. New Phylol. 2017;213:481-86.
Osmundson TW, Eyre CA, Hayden KM, Dhillon J, Garbelotto MM. Back to basics: an evaluaUon
of NaOH and alternalive rapid DNA exlraclion protocols for DNA barcoding, genotyping, and
disease diagnostics from fungai and oomycete samples. Mol Ecol Resour. 2013;13:66-74
Pagano MC, Ulida MK, Gomes EA, Marriel IE, Cabello MN, Scotti MR. Plant-type dependente
changes in arbuscular mycorrhizal communities as soil qualily indlcator in semi-arid Brazil.
Ecol lndic. 2011 ;11 :643-50.
Palenzuela J, Barea JM, Ferrol N, Oehl F. Ambispora granatensis, a new arbuscutar mycorrhizal
fungus, associated wilh Asparagus officinalis in Andalucla (Spain). Mycologia. 2011 ; 103:333-40.
Patreze e, Paulo EN, Martinelli A , Cardoso E, Tsai SM. Characterization of fung ai soil
communities by F-RISA and arbuscular mycorrhizal íungi írom Araucaria angustlíolia íorest
soils afler replanling and wildfire dísturbances. Symbiosis. 2009;48: 164-72.
Pereira CMR, Maia LC, Sáncl1ez-Caslro 1, Palenzuela J, Silva DKA, Sudová R, Sykorová z,
Rydlová J, étvrtllková M, Goto BT, Silva GA, Oehl F. Acaulospora paplllosa, él new mycorrhizal
fungus from NE Brazil, and Acaulospora rugosa Norway. Phylotaxa. 2016;260:14-24.
Reclecker D. Specific PCR primers to idenlify arbuscular mycorrhizal fungi within colonized
roots Mycorrhiza. 2000;10:73-80.
Rsdecker D, Morton JB, Bruns TO. Ancestral lineages of arbuscular mycorrhizal fungi
(Glornales). Mol Phylogenet Evol. 2000;14:276-84.
Renker C, Heinrichs J, Kaldorr M, Busco! F. Combining nested PCR and restriction digesl or
lhe internai transcribed spacer region to characterize arbuscular mycorrhizal fungi on roots
from lhe field. Mycorrhiza. 2003;13:191-8.
Russell AJ , Bidartondo MI, Butterfield BG. The root nodules of lhe Podocarpaceae harbour
arbuscular mycorrhizal fungi. New Phytol. 2002;156:283-95.
Santos-González JC, Finlay RD, Tehler A. Seasonal dynamics of arbuscular mycorrhizal fungai
communities in roots in a seminatural grassland. Appl Environ Microb. 2007;73:5613-23.
Schenck NC, Pérez Y. Manual for lhe identification of VA mycorrhizal fungi IFAS. Gainesville:
University of Florida; 1988.
Schü~ler A. Glomeromycota - version Oct 2017. ln: Roskov Y, Ower G, Orrell T, Nicolson D,
Bailly N, Kirk PM , Bourgoin T, DeWalt RE, Decock W, van Nieukerken E, Zarucchi J, Penev
L, editors. Species 2000 & ITIS Catalogue of Life, Annual Checklist. Leiden: Species 2000/
IT IS; 2018 [clled 2018 Oct 30). Available from : wwwcatalogueonifeorg/col.
Schwarzott D, SchüBler A. A simple and rellable method for SSU rRNA gene DNA extraction.
amplification, and cloning from single AM fungai spores. Mycorrhiza. 2001 :10:203-7.
Silva GA, Lumini E, Maia LC, Bonfante P, Blanciotto V. Phylogenetic analysis of Glomeromycota
by partia! LSU rDNA sequences. Mycorrhiza. 2006;16:183-9.
Simon L. Phylogeny of lhe Glomales: deciphering lhe past to understand lhe presenl. New
Phytol. 1996; 133:95-101.
Simon L, Lalonde M, Bruns TD. Specific amplification of 18S fungai ribosomal genes from
vesicular-arbuscular endomycorrhizal fungi colonizing roots. Appl Environ Microb. 1992;58:291-5.
Sokolski S, Dalpé Y, Piché Y. Phosphate transporter genes as reliable gene markers for lhe
identification and discrimination of arbuscular mycorrhizal fungi in lhe genus Glomus. Appl
Environ Microb. 2011 ;77:1888-91 .
Souza FA, Kowalchuk GA, Leeflang P, Van Veen JA, Smit E. PCR-denaturing gradient gel
electrophoresis profiling of inter- and intraspecies 18S rRNA gene sequence heterogeneity
is an accurate and sensitive method to assess species diverslty of arbuscular mycorrhizal
fungi of lhe genus Gigaspora. Appl Environ Microb. 2004;70:1413-24.
Souza FA, Silva IR, Barros-Barreto MBB, Oehl F, Goto BT, Maia LC. Racocetra crispa
(Glomeromycotina) delimited by integrative evidence based on morphology, long continuous
nuclear rDNA sequencing and phylogeny. Mycol Prog. 2018;17:999-1011.
Taylor DL, Walters WA, Lennon NJ, Bochicchio J, Krohn A, Caporaso JG, Pennanen T.
Accurate estimation of fungai diversity and abundance through improved lineage-specific
primers oplimized for illumlna amplicon sequencing. Appl Environ Microb. 2016;82:7217-26.
Thiéry o, Moora M, vasar M, Zobel M, Ôpik M. Inter- and ínlrasporal nuclear ribosomal
gene sequence variation within one isolate of arbuscular mycorrhizal fungus, Diversispora
sp. Symbiosis. 201 2;58:135-47.
Vályi K. Mardhiah U, Rillig MC, Hempel S. Community assembly and coexistence in communities
of arbuscular mycorrhizal fungi. lsme J. 2016;10:2341-51 .
Vasar M, Andreson R, Davison J, Jairus T, Moora M, Remm M, Young JPW, Zobel M, ôpik M.
lncreased sequencing depth does not increase captured diversity of arbuscular mycorrhizal
fungi. Mycorrhiza. 2017;27:761-73.
Vieira CK, Marascalchí MN, Rodrigues AV, De Armas RD, Stürmer SL. Morphological and
molecular diversity of arbuscular mycorrhizal fungi in revegetated iron-mining site has the
sarne magnitude of adjacent pristine ecosystems. J Environ Sei. 2018;67:330-43.
Wang C, White PJ, Chunjian L. Colonizalion and communily structure of arbuscular mycorrhizal
f ungi in maize roots ai diífe~ent depths in lhe soil pro file respond differenlly to phosphorus
Inputs on a long-term experimental site. Mycorrhiza. 2016;27:1-13.
Wang Y, Huang Y, Oiu O , Xin G , Yang Z, Shi S. Flooding greally affe cts the diversity
of arbu scular mycorrhizal fungl communities ln lhe roots of wetland plants. PLoS ONE
2011 ;6:e24512.
White TJ, Bruns TO, Lee SB, Taylor JW. Ampliflcation and direct sequencing of fungai ribosomal
RNA genes for phylogenetlcs . ln: lnnis MA, Gelfand OH, Snlnsky JJ, White T J, edllors. PCR
protocols: a guide to methods and applicatlons. New York: Academlc Press; 1990. p. 315-22.
Xu X, Chen C, Zhang Z, Sun Z, Chen Y, Jiang J, Shen Z. The lnnuence of environmental factors
on communities of arbuscular mycorrhlzal fungi associated wlth Chenopodium ambrosioides
revealed by MiSeq sequencing lnvestlgalion. Sei Rep. 2017;7:45134.
Young JPW. Kissing cousins: mycorrhizal fungi gel togelher. New Phytol. 2009;181 :751-3.
O BIOMA CERRADO
11, U11iw rsidaJc Fcdernl do ltiu de Junciro, lk par1u111enh1 de S11l11s. E-muils: 111g.:rvnsior~·rcir~111t ~1gnrnit..:., m:
robcr1ujrpi11hdrortDg111a1l.i.:0111: la11j,1srnml@1g111ai l.co111; kna~kr,~gnwil.rn,11
,.., J:mbrapa Solo~. E-mail: ude111ir.li1111a11a(<1cmhrJ f!u.hr
11, Uni\cr~id:iJe Fcdi:rnl 1k: Sa111a Ca1ari11a, Dcran.11111.:1110 di: Eng,•nharlll lturill E-mail. r1r..:,111gd n.1,~:...... ,, uts,· br
14 , Uni vcr..idade E~1udual Jo l11c,1111 i11s. E- 111ail: ari, u11.jp~11111111111s.br
--
Aplicações da pedologia na fertilidade do solo com ênfase em solos da região do... 69 5
rã
[
~~ <
~ ~
"i)
O 200 400 600 800 km
Clima
o clima predominante no Cerrado é o tropical sazonal, classificado
de acordo com Kõppen como Aw, com inverno seco e precipitações
pluviométricas de maior intensidade ocorrendo no verão. Seu clima é
temperado quente (Cwa) , porém restrito às regiões sul e leste de Minas
Vegetação
°'
\O
-...J
698 Mmcos Gervasio Pereira et ai.
Geologia e relevo
HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA
A camada arável
IDENTIFICANDO O AMBIENTE DE
PRODUÇÃO: MODELOS DE AGRICULTURA
Etnopedologia
Agricultura de precisão
Latossolos
A ordem dos Latossolos (Figura 3) é identificada pela presença de
horizonte diagnóstico subsuperficial B latossólico sob qualquer tipo de
horizonte A dentro de 200 cm a partir da superfície ou dentro de 300 cm,
caso o horizonte A apresente espessura maior que 150 cm (Santos et ai.,
2018 ). São solos formados a partir do processo pedogenético identificado
como ferralitização, caracterizado pela intensa remoção de sílica, lixiviação
de bases e transformações de minerais primários em secundários (Kãmpf
e Curi, 2012), sendo o resultado de um intenso processo de intemperização
do solo e/ou de seu material de origem.
No biorna cerrado, os Latossolos ocorrem predominantemente em áreas
de relevo plano nos topos das chapadas e apresentam boas condições de
drenagem, ocupando cerca de 40 % das áreas (Quadro 1). Quanto à sua
distribuição, predominam no estado de Goiás, no Triângulo Mineiro, no oeste
de Mato Grosso e nas regiões centro e sul do Mato Grosso do Sul, além de
ocorrer também em partes dos estados do Maranhão, do Piaul, do Tocantins
e da Bahia (Macedo, 1996). Nas úlllmas edições da Reunião Brasileira de
Correlação e Classificação de Solos, realizadas no estado de Roraima em
Neossolos
Argissolos
.
. ini , '1
,t
1
.,
íl
/-1
1-
Plintossolos
A ordem dos Plintossolos é caracterizada pela presença de horizonte
plíntico, litoplíntico ou concrecionário (Santos et ai., 2018). São fonnados a
partir do processo pedogenético específico de plintitização (Kampf e Curi,
2012), o qual ocorre em ambientes com restrições à drenagem que favorecem
as reações de redução e oxidação do ferro. No período de maior precipitação,
é criado um ambiente anaeróbico que é responsável pela redução do ferro
(Fe2 •); posteriormente, com a entrada de oxigênio no sistema, o Fe2-t migra
para zonas oxidadas e é oxidado (Fe3 •). Formam-se segregações de cores,
geralmente alaranjadas e avermelhadas, em um padrão de mosqueado. A
repetição desses ciclos pode levar à segregação mais forte dos compostos
de ferro, resultando na formação de um corpo que se destaca da matriz do
Cambissolos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LITERATURA CITADA
Alves AGC, Marques JGW. Etnopedologia: uma nova disciplina? ln: Vidal-Torrado P, Alleoni
LR, Cooper, M, Silva AP, Cardoso EJ. editores. Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa, MG:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2005. v. 4. p. 321-44.
Alves AGC, Marques JGW, Queiroz SB, Silva IF, Ribeiro MR. Caracterização etnopedológica
de Planossolos utilizados em cerâmica artesanal no Agreste Paraibano. Rev Brns Cienc
Solo. 2005;29:379-88.
Alvim PT, Araújo WA. EI suelo como ractor ecológico en et desarrollo de la vegelación en el
centro-oeste dei Brasil. Turrialba. 1952;2: 153-60.
Aquino FG, Aguiar LMS, Camargo AJA, Duboc E, Oliveira-Filho EC. Parron LM. Ocupaçé1o
humana e preservação do ambiente: um paradoxo para o desenvolvimento sustentàvel. ln:
Parra LM, Aguiar LMS, Duboc EC, Oliveira-Filho AJA, ~amargo F?A, editores. Cerrado:
desafios 0 oportunidades para o desenvolvimento sustentavel. Planallma: Embrapa Cerrados;
2008. p. 23-31 .
Ara újo AL, Alves AGC, Romero RE, Ferelra TO. Etnopedologia: uma abordagem das
etnociéncias sobre as relações entre as sociedades e os solos. Cienc Rural. 2013;43:854-60.
Araújo ,JL, Anjos LHC, Pereira MG. Atributos do solo e distinção de pedoambientes para a
agricultura na terra indigena Mbya em Ubaluba (SP). Rev Bras Cienc Solo. 2009;33:1765-76.
Avellélr G, S1lvQ Ar-. Novas trilhas do sertão: a história da pesquisa agropecuária em Sete
Lagoas: das oriaens à E:nbrapa. Sete Lngoas: Embrapa Milho e Sorgo; 2000.
Balb;no LC, Co1d~íro L'\M, Oliveira P, l<luthcousl<i J, Oliveira P, Galerani PR, Vilela L. Agricultura
sustentável por meio da inte9raç~o I8voura-pecuária-íloresla (ILPF). Piracicaba: IPNI; 2012.
(Informações Agronômicas, 138).
Balbino LC, Cordeiro LAM, Porfirio-da-Silva V, Moíéles A, Martínez GB, Alvarenga RC, Kichel
AN, Fontaneli RS, Santos HP, Franchini JC, Galerani PR. Evolução tecnológica e arranjos
produtivos de sistemas de Integração lavoura pecuária floresta no Brasil. Pesq Agropec
Sras. 2011 ;46:i-xii.
Barrera-Bassols N, Zinck JA, Van Rast E. Local soil classificalion and comparison of indigenous
and technical soil maps in a Mesoamerican community using spatial analysis. Geoderma.
2006; 135: 140-62.
Braun OPG. Contribuição à geomorfologia do Brasil Central. Rev Sras Geog. 1970;32:3-39.
Correia JR, Anjos LHC, Lima ACS, Neves DP, Toledo LO, Calderano Filho B, Shinzato E.
Relações entre o conhecimento de agricultores e de pedólogos sobre solos: estudo de caso
em Rio Pardo de Minas, MG. Rev Sras Cienc Solo. 2007;31 :1045-57.
Coutinho LM. Biornas brasileiros. São Paulo: Oficina dos Textos; 2016.
Fernandes LA, Lopes PSN , D'angelo S, Dayrell CA, Sampaio RA. Relação entre o
conhecimento local, atributos químicos e físicos do solo e uso das terras. Rev sras Cienc
Solo. 2008;32:1355-65.
Fe~eira GA, Oliv~ir~ PSR.' ~lve~ ~J, Co~ta ACT. Soybean productivity under dífferent grazing
he19hts of Brach1ana ruz1z1ens1s m an mtegrated crop-lívestock system. Rev Cienc Agron.
2015;46:755-63.
Finato T, Nascimento PC, Beck FL, T~mquíst CG, Caetano LAM, Fedrizzi TZ. Percepções locais
sobre os solos e seu uso no munlcip10 de Gravatai, RS. Rev Bras Cienc Solo. 2015;39:915-23.
Hengl T, Heuve!ink G, Rossiter DG. About regression-kriging: from 8 uations to case studies.
Comput GeoscI-UK. 2007;33: 1301-15. q
Hurtado SMC, Resende AV, Silva CA, Corazza EJ, Shiratsuchi LS. Agricultura de precisão:
possibilidades de manejo da adubação nitrogenada para o milho no Cerrado. Planallina:
Embrapa Cerrados; 2008. (Documentos 214).
lbaiiez JJ, Zinck JA, Jiménez-Ballesta R. Soil science survey: old and new challenges. ln:
Zinck JA, editor. Soil survey: perspectives and strategies for 21 si century. The Netherland:
ITC Publication; 1993. p. 7-14.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Portal de Mapas IBGE; 2019 [acesso
10 jan 2019]. Dispon(vel em: https://portaldemapas.ibge.gov.br/portal.php#homepage.
Kampf N, Curi, N. Formação e evolução do solo (Pedogênese). ln: Ker JC, Schaefer CEGR,
Vidal-Torrado P, editores. Pedologia: fundamentos. Viçosa-MG: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo; 2012. p. 207-302.
Klingebiel AA, Montgomery PH. Land capability ctassification. Washington: USDA Soil
Conservation Service; 1961.
Leal JR, Velloso ACX. Adsorção de fosfato em Latossolos sob vegetação de cerrado. Pesq
Agropec Bras. 1973;8:89-92.
Lepsch IF, Espindola CR, Vischi Filho OJ, Hemani LC, Siqueria DS. Manual para levantamento
utilitário e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. Viçosa, MG: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo; 2015.
Lopes AS. A survey of lhe fertility status of soils under "cerrado"vegetation in Brazil.
[dissertation]. Raleigh: North Carolina State University; 1975.
Lopes AS , Guilherme LRG. Fertilidade do solo e produtividade agricola. ln: Novais RF,
Alvares V VH, Barros NF, Fontes RLF, Cantarulti RB, Neves JCL, editores. Fertilidade do
solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2007.
Loss A, Pereira MG, Torres JLR. Carbono orgânico no solo sob sistemas conservacionistas
no Cerrado. ln: Amaral Sobrinho NMB, Chagas CI, Zonta E, editores. Impactos ambientais
provenientes da produção agrícola: experiências argentinas e brasileiras. São Paulo: Rio
de Janeiro: Livre Expressão; 2016. v. 1. p. 259-82.
Macedo J. Os solos da região dos Cerrados. ln: Alvares V VH, Fontes LEF, Fontes MPF.
O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado.
Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 1996. p. 135-55.
Marchão RL, Becquer T, Brunet D, Balbino LC, Vilela L, Brossard M. Carbon and nitrogen
stocks ln a Brazilian clayey Oxisol: 13-year effecls of integrated crop livestock rnanagement
systems. Soil Till Res. 2009;103:442-50.
Matos LV, Ker JC, Cardoso IM, Lanl JL, Schaefer CEGR. O conhecimento local e a
etnopedologia no estudo dos agroecossistemas da Comunidade Quilombola de Brejo dos
Crioulos. Soe Nat. 2014;26:497-501 .
Melo VF, Francelina MR, Uchôa SCP, Salamene S, Santos CSV. Solos da área indígena
Yanomami no médio Rio Catrimani, Roraima. Rev Sras Cienc Solo. 2010;34:487-96.
Menezes MD, Silva SHG, Owens PR, Curi N. Digital soil mapping approach based on fuzzy
logic and field expert knowledge. Cienc Agrotec. 2013;37:287-98.
Mizusaki AM, Roisenberg A, Rubert RR. Formação Serra Geral (Cretáceo da Bacia do
Paraná): um análogo para os reservatórios ígneo-básicos da margem continental brasileira.
Pesq Geocienc. 2014:41 :155-68.
Oliveira VA, Jacomine PKT, Couto EG. Solos do Biorna Cerrado. ln: Curi N, Ker JC, Novais
RF, Vidal-Torrado P, Schaefer CEGR. Pedologia: solos dos biornas brasileiro. Viçosa-MG:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; 2017. p. 177-226.
Polidora JC, Mendonça-Santos ML, Lumbreras JF, Coelho MR, Carvalho Filho A, Motta PEF,
Carvalho Junior W, Araujo Filho JC, Curcio GR, Correia JR, Martins ES, Spera ST, Oliveira
SRM, Bolfe EL, Manzatto CV, Tosto SG, Venturieri A, Sá 18, Oliveira VA, Shinzato E, Anjos
LHC, Valladares GS, Ribeiro JL, Medeiros PSC, Moreira FMS, Silva LSL, Sequinatto L,
Aglio MLD, Dart RO. Programa nacional de solos do Brasil (PronaSolos). Rio de Janeiro:
Embrapa Solos; 2016.
Ponto Biologia. Cerrado: conheça o biorna da biodiversidade; 2019 [acesso 1O jan 2019].
Disponível em: https://pontobiologia.com.br/cerrado-bioma-biodiversidade/.
Ramalho Filho A, Beek KJ. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3. ed. Rio
de Janeiro: Embrapa/CNPS; 1995.
Ramalho Filho A, Pereira EG, Beek KJ. Sistema de avaliação da aptidão agrícola da terra.
Brasília, DF: Embrapa/SNLCS; 1978.
Santos RV, Alvarenga CJS, Dardenne MA, Sial AN, Ferreira VP. Carbon and oxygen isotope
profiles across Meso-Neoproterozoic limestones from central Brazil: Bambuí and Paranoá
Groups. Precambrian Res. 2000; 104: 107-22.
Santos HG, Carvalho Júnior W, Dart RO, Aglio MLD, Sousa JS, Pares JG, Fontana A, Martins
ALS, Oliveira AP. O novo mapa de solos do Brasil: legenda atualizada. Rio de Janeiro:
Embrapa Solos; 2011.
Santos HG, Hochmuller DP, Cavalcanti AC, Rêgo RS, Ker JC, Panoso LA, Amaral JAM.
Procedimentos normativos de levantamentos pedológicos. Brasília, DF: Embrapa/SPI - Rio
de Janeiro: Embrapa/CNPS; 1995.
Santos HG, Jacomine PKT, Anjos LHC, Oliveira VA, Lumbreras JF, Coelho MR, Almeida
JA, Cunha TJF, Oliveira JB. Sistema brasileiro de classificação de solos. 5. ed. rev. ampl.
Brasília, DF: Embrapa; 2018.
Silva FD, Assad ED, Steinke ET, Muller AG. Clima do biorna cerrado. ln: Albuquerque ACS,
Silva AG, editores. Agricultura tropical: quatro décadas de inovações tecnológicas, institucionais
e políticas. Brasllia, DF: Embrapa Informação Tecnológica: 2008. p. 93-148.
Torres JLR, Assis RL, Loss A. Evolução entre os sistemas de produção agropecuária no
Cerrado: convencional, Barreirão, Santa Fé e integração lavoura-pecuária. lnf Agropec.
2018;39:7-17.