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do ordenamento do território
Plano de
Actividades 2010
Lisboa
Novembro de 2009
Ministério do ambiente e
do ordenamento do território
NOTA PRÉVIA
Assim, o Plano de Actividades proposto vem dar seguimento ao estabelecido em 2009, uma
vez que este pretende implementar os objectivos estratégicos definidos para a ARH do
Tejo, I.P., cuja justificação e coerência se mantêm.
Este documento foi preparado com o intuito de ser objecto de consulta e participação por parte
de todas as entidades que utilizam, directa ou indirectamente, os recursos hídricos na área
territorial em que esta ARH tem atribuições. Esse é, indubitavelmente, um dos propósitos mais
ambiciosos da ARH do Tejo, I.P.: o de firmar um contrato de parceria com todos os
interessados na gestão da água na região hidrográfica do Tejo e das ribeiras do Oeste.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................5
2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO.............................................................8
2.1. Missão e visão...................................................................................................................8
2.2. Princípios orientadores....................................................................................................12
2.3. Objectivos estratégicos e operacionais............................................................................15
3. ACÇÕES A DESENVOLVER.........................................................................24
4. AFECTAÇÃO DE RECURSOS......................................................................25
4.1. Recursos humanos..........................................................................................................25
4.2. Recursos financeiros.......................................................................................................27
4.3. Recursos patrimoniais.....................................................................................................27
4.3.1. Instalações.................................................................................................................................27
4.4. Património imobiliário.......................................................................................................29
4.4.1. Frota Automóvel.........................................................................................................................29
4.4.2. Outros Recursos Patrimoniais e Logísticos................................................................................30
6. PARCERIAS...................................................................................................32
8. ORGANIZAÇÃO.............................................................................................38
8.1. Órgãos.............................................................................................................................38
8.2. Organização interna.........................................................................................................40
8.3. Missão das unidades orgânicas.......................................................................................42
1. INTRODUÇÃO
A Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro (Lei da Água), criou e o Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29
de Maio, implementou as Administrações das Regiões Hidrográficas, I.P. (ARH, I.P.), pessoas
colectivas de âmbito regional, com a natureza de institutos públicos periféricos integrados na
administração indirecta do Estado, dotados de autonomia administrativa e financeira e
património e órgãos próprios, sujeitas à superintendência e tutela do Ministro do Ambiente, do
Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
As áreas de jurisdição das ARH, I.P. estão definidas no artigo 9.º da Lei da Água, e no artigo
2.º do Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, e fixadas no Decreto-Lei n.º 347/2007, de 19
de Outubro, que procedeu à delimitação georeferenciada de cada uma das regiões
hidrográficas.
A Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH do Tejo, I.P.) integra, conforme
alínea e) do artigo 6.º da Lei da Água, a região hidrográfica do Tejo (RH 5). Adicionalmente, na
sequência do Despacho Conjunto n.º 4593/2009 publicado no DR n.º 26, II série, de
06/02/2009, celebrado entre a Administração da Região Hidrográfica do Centro, I.P. e a
Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P, foi-lhe atribuída também a gestão das
ribeiras do Oeste, que, segundo a Lei da Água, aparecem integradas na região hidrográfica do
Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4).
A ARH do Tejo, I.P. (Figura 1) tem uma especificidade própria, apresentando uma área total de
27 557 km2 (cerca de 39% da superfície de Portugal continental). É constituída por 107
concelhos, 67 dos quais integralmente dentro da área abrangida e, dos restantes, 22 são
partilhados com a ARH do Centro, I.P., 16 com a ARH do Alentejo, I.P. e 2 com a ARH do
Norte, I.P. e apresenta 289 km de frente marítima e 126 zonas balneares designadas (cerca de
32 % para ambos os parâmetros dos totais do continente). A população residente é de 3 809
Figura 1 – ARH do Tejo, I.P. (região hidrográfica do Tejo e bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste)
Assim, refere-se o carácter singular da presente situação, porquanto nos encontramos na fase
inicial de funcionamento da entidade, numa situação de transição da gestão dos recursos
hídricos de três CCDR e do Instituto da Água para a ARH do Tejo, I.P. e numa região vasta,
com forte ocupação e significativas necessidades de água.
O presente Plano de Actividades visa cumprir o preceito legal que consta do n.º 1 do artigo 5.º
do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho.
O artigo 8.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, diploma que estabelece o sistema
integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública, dispõe ainda que o
O presente documento é a base para o Plano de Actividades da ARH do Tejo, I.P. de 2010,
apresentando-se, assim, como o instrumento que dará cumprimento ao determinado
legalmente, assente, tal como o novo sistema o exige, numa concepção de gestão centrada em
objectivos, procurando contribuir para o desenvolvimento da cultura de avaliação,
responsabilização e prestação de contas com o envolvimento de todos os que nela trabalham.
No ponto 6 apresentam-se as parcerias estabelecidas pela ARH do Tejo, I.P. com um leque
muito variado de instituições da administração, técnicas e cientificas e organizações não
governamentais (ONG) ao nível da gestão da instituição, dos estudos e planeamento e no
domínio da gestão de recursos hídricos.
No ponto 7 apresenta-se o processo de certificação da ARH do Tejo, I.P. que visa garantir a
prestação de um serviço público de qualidade, bem como uma gestão eficiente e transparente,
orientada para os utilizadores.
2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
No contexto do presente Plano de Actividades, define-se estratégia como o planeamento de um
conceito para cumprir os objectivos propostos, pelo que importa, antes de mais, estabelecer o
conceito relativo à entidade, ou seja, a missão e a visão, os valores ou princípios orientadores a
considerar, bem como os objectivos estratégicos e operacionais.
“Artigo 3.º
Missão e atribuições
1 — As ARH, I. P., têm por missão proteger e valorizar as componentes ambientais das águas,
bem como proceder à gestão sustentável dos recursos hídricos no âmbito das respectivas
circunscrições territoriais de actuação.
2 — São atribuições das ARH, I. P., no âmbito das circunscrições territoriais respectivas:
b) Decidir sobre a emissão e emitir os títulos de utilização dos recursos hídricos e fiscalizar o
cumprimento da sua aplicação;
c) Realizar a análise das características da respectiva região hidrográfica e das incidências das
actividades humanas sobre o estado das águas, bem como a análise económica das
utilizações das águas, e promover a requalificação dos recursos hídricos e a sistematização
fluvial;
d) Elaborar ou colaborar na elaboração, tal como definido pela Autoridade Nacional da Água,
dos planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas, nos planos de ordenamento da
orla costeira e nos planos de ordenamento dos estuários na área da sua jurisdição;
f) Aplicar o regime económico e financeiro nas bacias hidrográficas da área de jurisdição, fixar
por estimativa o valor económico da utilização sem título, pronunciar-se sobre os montantes
dos componentes da taxa de recursos hídricos, arrecadar as taxas e aplicar a parte que lhe
cabe na gestão das águas das respectivas bacias ou regiões hidrográficas;
3 —….”
No quadro 1 apresentam-se alguns aspectos que caracterizam a ARH do Tejo, I.P. e a sua
actividade.
Planeamento/Planos
Monitorização
Análises laboratoriais
Disponibilização de informação/comunicação
Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacia
hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas
costeiras associadas e país
Principais contextos de actuação
Externo: Região hidrográfica do Tejo (Espanha) e
afirmação da região a nível comunitário e
internacional
Rigor, adequação técnica e transparência
Assim, a visão preconizada para a ARH do Tejo, I.P. considera que, para um cabal
cumprimento da sua missão, os factores de sucesso da sua actividade residem em assumir
integralmente e desde a primeira hora:
b) uma visão de longo prazo, por forma a assegurar que as decisões iniciais não
comprometem nem condicionam, antes potenciam, as acções e empreendimentos
futuros.
Associados ao primeiro factor referido (ambição) estão valores como a ética, a excelência e a
inovação.
Está ainda associada a este factor a realização da gestão dos recursos e domínio hídricos de
forma sustentável e pró-activa, baseada no conhecimento detalhado dos sistemas naturais,
com recurso à utilização permanente e continuada de redes de monitorização, algumas em
tempo real, a tecnologias de informação, designadamente, sistemas de informação e de
telemetria, e na utilização generalizada de sistemas de apoio à decisão.
Assume também relevância nesta matéria que a gestão seja apoiada pela realização de
actividades de planeamento, seja pela elaboração e implementação dos planos, seja pela
utilização instrumentos desenvolvidos no processo de planeamento, entre outros, cartografia
temática e sistemas de apoio à decisão.
Assim, desde a fase inicial do funcionamento da ARH do Tejo, I.P., devem construir-se, de
forma sólida, as bases para uma gestão sustentável e proactiva dos recursos hídricos, suprindo
as carências quase absolutas evidenciadas em algumas áreas, como é o caso do
planeamento, e melhorando algumas actividades e processos, como sejam, entre outras, o
licenciamento e a fiscalização.
A estratégia proposta está em sintonia com os objectivos gerais do Plano Nacional da Água
(Quadro 2) e deve concentrar-se no período 2009–2011, devendo ser escalonado de tal forma
que, no final deste período, os níveis de prestação dos serviços de gestão de recursos hídricos
sejam já, ou tendam para, um serviço de elevada qualidade. Durante a fase inicial deste ciclo
devem ainda ser realizadas todas as caracterizações e diagnósticos que permitam, em planos
futuros, o estabelecimento de calendários, metas e indicadores precisos e objectivos, tarefa
que hoje apresenta um elevado grau de dificuldade.
A estratégia proposta inclui ainda dois objectivos adicionais para o final do período 2009-2011
que consistem na aplicação do Sistema de Gestão da Qualidade e a certificação da ARH do
Tejo, I.P.
Refere o Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, que a actividade das ARH requer “…
firmeza e capacidade de liderança institucional focada na excelência, para a qual deve
contribuir o esforço de modernização da administração pública, patente na procura de
melhores metodologias para a organização das instituições e para a gestão dos recursos
humanos, reconhecendo-se o mérito da instituição e do indivíduo enquanto sua parte
essencial. Importa salientar, ainda, a capacidade de inovação tecnológica e a qualificação
profissional como vectores estratégicos para que o conjunto de responsabilidades das ARH, I.
P., possa ser cumprido num desígnio de criação de valor, no sentido último de, por essa via,
melhor servir os cidadãos e o País.”
(visando maximizar a utilização de um dado volume de água, restringido utilizações que não
são essenciais, de menor valor, ou menos eficientes), do utilizador–pagador (as utilizações do
recurso suportam o custo de utilização do mesmo, no qual se incluem os custos ambientais e
os custos associados à escassez do recurso) e do poluidor–pagador (os custos de
prevenção, controlo e redução da poluição do meio hídrico são imputados ao poluidor).
- Elaboração da proposta de revisão do POOC entre a - Implementar as medidas previstas nos Planos de
Foz do rio Liz e o Cabo Espichel; Ordenamento das Albufeiras de Águas Públicas.
Águas subterrâneas
Águas subterrâneas
- Construir e validar os modelos de gestão de todos os
- Implementação de projectos-piloto para águas sistemas aquíferos para apoio ao licenciamento, à
subterrâneas. avaliação do estado e para a gestão de secas.
- Número de iniciativas de informação aos cidadãos; - Optimizar o planeamento e controlo das intervenções e
- Resolução de pedidos de regularização da utilização acções de fiscalização;
dos recursos hídricos.
- Elaborar planos anuais de gestão de infra-estruturas;
- N.º de situações resolvidas / N.º de situações - Implementar uma matriz de critérios de selecção das
detectadas; acções de monitorização;
- N.º de títulos fiscalizados / N.º de títulos emitidos. - Agilizar e normalizar procedimentos de monitorização.
OO8 Estabelecer parcerias com outras entidades públicas e privadas para a gestão das águas
- Incremento do número de títulos emitidos face ao total - Optimizar o funcionamento dos serviços de
de 2008. licenciamento em articulação com a aplicação do regime
económico-financeiro.
- Seminários /Colóquios /Workshops técnicos - Implementar o plano estratégico de formação para 2010-
organizados (N.º de eventos) 2011.
- Horas de formação por técnico/ ano (N.º médio de
horas anual)
OO12 Promover a eficiência e simplificação organizacional e garantir o seu suporte em sistemas de informação
- Implementação e desenvolvimento dos sistemas de - Certificação de acordo com a norma ISO 14001:2004,
informação; relativa a um Sistema de Gestão Ambiental;
- Certificação de acordo com a norma ISO 9001:2008. - Certificação de Excelência na AP de acordo com a CAF -
Commom Assessement Framework.
1
Deliberação do Conselho de Ministros n.º 772/2007, de 27 de Dezembro.
n – ano de avaliação
OO15 Aplicar, nos termos da Lei, o sistema de avaliação de desempenho a 100 % dos trabalhadores do
serviço, assegurando a qualidade do processo de aplicação
Indicador: Rácios de universalidade (U) e de qualidade (Q)
de aplicação de avaliação do desempenho Evolução prevista no período 2009-2011
Universalidade (U)
U – Percentagem (A/T) de trabalhadores avaliados
Cumprimento U = 100 %
(A) sobre o total de efectivos (T) sujeitos a avaliação
risco
GICOS
hídricos
sistemas hídricos
Aumentar o nível de
Aumentar o nível de
pública e assegurar o
Reforçar a participação
protecção de pessoas e
e a informação sobre os
valorização dos recursos
Melhorar o conhecimento
protecção, recuperação e
OBJECTIVOS ESTRATÉ-
ONAIS
OBJECTIVOS OPERACI-
OO1 Implementar o processo de planeamento de recursos hídricos
Ministério do ambiente e
OO3 Implementar modelos de gestão dos sistemas de recursos hídricos
OO6 Promover a regularização das utilizações dos recursos hídricos
OO7 Optimizar o desempenho da actividade de fiscalização
OO8 Estabelecer parcerias com outras entidades públicas e privadas para a gestão das águas
OO9 Optimizar o funcionamento dos serviços de emissão de títulos
OO11 Promover a cidadania, aumentando o acesso à informação e a participação pública
22
OO12 Promover a eficiência e simplificação organizacional e garantir o seu suporte em sistemas
de informação
Ministério do ambiente e
do ordenamento do território
envolvimento das
instituições
OE5
Garantir a excelência no
desempenho das
competências atribuídas
Legenda:
Interligação FORTE entre Objectivo Operacional e Estratégico
Interligação MÉDIA entre Objectivo Operacional e Estratégico
Interligação FRACA entre Objectivo Operacional e Estratégico
3. ACÇÕES A DESENVOLVER
As CCDR, os organismos que precederam as ARH, I.P. e o INAG, I.P. têm, ao longo dos
últimos anos, vindo a desenvolver um conjunto de actividades de planeamento e gestão dos
recursos hídricos na área de jurisdição da ARH do Tejo, I.P. Essas actividades estão inscritas
nos respectivos planos de actividades e orçamentos, e os resultados alcançados em cada ano
estão reportados nos respectivos relatórios de actividades.
O resultado deste trabalho foi ponderado à luz da estratégia apresentada no capítulo anterior,
procedendo-se às correcções consideradas pertinentes e à introdução de novas actividades.
4. AFECTAÇÃO DE RECURSOS
Nessa conformidade e considerando que o mapa de pessoal da ARH do Tejo, I.P., foi
inicialmente elaborado no 2.º semestre do ano de 2008, a fim de acompanhar a proposta de
orçamento para o ano de 2009. Nesta fase quando apenas estava definida a estrutura nuclear
(departamentos) da ARH do Tejo, I.P., não tendo, sido assim, convenientemente previstos os
postos de trabalho para a respectiva estrutura flexível (divisões e gabinetes). No decurso do
ano de 2009, foi apresentada, com carácter excepcional, uma proposta de alteração do mapa
de pessoal da ARH do Tejo, a qual veio a merecer a necessária aprovação.
Assim sendo, o actual mapa de pessoal da ARH do Tejo, I.P., pese embora possa vir a ser
objecto de alterações pontuais em sede de planificação anual de actividades e recursos,
constitui já um importante documento de suporte à gestão de recursos humanos, bem como um
instrumento de gestão previsional, porquanto foi elaborado para o ciclo de gestão em curso,
reflectindo com a devida exactidão, as atribuições, competências e actividades prosseguidas
não só pelas unidades orgânicas nucleares, como também as flexíveis, nas respectivas áreas
funcionais, contemplando os postos de trabalho considerados necessários para o efeito
distribuídos por carreiras, com indicação de perfis profissionais, designadamente ao nível de
formação académica.
Por sua vez, e atendendo que a ARH do Tejo, I.P., entrou em funcionamento em 1 de Outubro
de 2008, dispondo para o efeito, apenas dos recursos humanos que se encontravam a prestar
serviço em áreas funcionais directamente ligadas ao domínio hídrico nos organismos a que
veio suceder, os quais não resultavam de todo como suficientes, têm vindo a ser desenvolvidas
as devidas diligências, no sentido de assegurar o recrutamento de novos trabalhadores com o
perfil profissional adequado aos postos de trabalho que importa prover a fim de garantir a
constituição das unidades orgânicas, por recurso à consulta de pessoal em Situação de
Mobilidade Especial (SME), mobilidade interna e ao procedimento concursal.
A gestão dos recursos humanos na ARH do Tejo, I.P., encontra-se igualmente mobilizada pela
necessidade de garantir uma aposta constante na qualificação dos seus recursos humanos,
tendo em vista obter não só o desenvolvimento profissional e pessoal, como também uma
maior motivação dos seus dirigentes e trabalhadores para o exercício das actividades ou
funções que lhes estão cometidas.
Para o efeito foi efectuado o diagnóstico das necessidades de formação junto dos diversos
serviços que irá suportar o Plano Estratégico de Formação da ARH do Tejo, I.P. até 2011 e tem
vindo a ser empreendido um trabalho no sentido de, por recurso a várias entidades formadoras
externas, promover a realização das acções de formação profissional que decorram como
necessárias.
Não obstante e tendo em vista uma ajustada ou adequada execução do Plano Estratégico de
Formação, é intenção da ARH do Tejo, I.P., vir a obter a acreditação como entidade formadora,
por forma poder realizar, por recurso a meios internos, já no ano de 2010, grande parte das
acções de formação previstas para os seus dirigentes e trabalhadores.
Ou seja, conclui-se assim, que, para além dos trabalhos que constituem rotina na área dos
recursos humanos, o grande desafio que deverá reger a sua gestão no ano de 2010, será
garantir que as diversas unidades orgânicas dispõem dos recursos humanos com o perfil
profissional adequado aos postos de trabalho cujo provimento se afigura pertinente por forma a
viabilizar e potencializar o seu funcionamento. Efectivamente, tal apenas será possível,
conforme já referido, mediante o desenvolvimento das acções internas necessárias para uma
correcta afectação dos recursos humanos existentes, por recurso à selecção e recrutamento de
novos trabalhadores mediante mobilidade interna e procedimento concursal, bem como
intensificando a aposta na componente formação profissional.
Contrato de
Comissão de Contrato de Total de
Cargo/Carreira Trabalho em
Serviço Avença efectivos
Funções Públicas
Presidente 1 1
Vice-Presidente 1 1
Director de Departamento 4 4
Chefe de Divisão 10 10
Técnico Superior 49 5 54
Técnico de Informática 1 1
Vigilante da Natureza 10 10
Assistente Técnico 40 40
Assistente Operacional 12 12
Total 16 112 5 133
Com respeito a 2009 e 2010, as despesas e receitas da ARH do Tejo, I.P. são apresentados no
Anexo 3.
4.3.1. Instalações
A ARH do Tejo, I.P. tem a sua sede em Lisboa, em instalações próprias partilhadas com a
CCDR LVT, antes ocupadas exclusivamente pela CCDR e previamente pela DRAOT LVT.
A ARH do Tejo, I.P. tem ainda dois gabinetes sub-regionais e uma unidade laboratorial:
Sede (1)
Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P.
Rua Braamcamp, 7
1250-048 Lisboa
Telefone: 211 554 800 ● Fax: 211 554 809
Pólo de Abrantes
Rua D. João IV, 33, 1º
2200-397 Abrantes
Telefone: 241 100 050 ● Fax: 241 100.062
Pólo da Guarda
Gaveto das Ruas Pedro Alvares Cabral e Almirante Gago Coutinho
6300-517 Guarda
Telefone: 271 100 580 ● Fax: 271 100 585
Pólo de Portalegre
Bairro da Fontedeira, Bloco 1, Cave
7300-076 Portalegre
Telefone: 245 100 560● Fax: 245 100 561
Laboratório de Lisboa
Avenida Almirante Gago Coutinho, 30
1049-066 Lisboa
Telefone: 211 546 530● Fax: 211 546 536
(1) Instalações partilhadas com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
Na sequência da sua constituição, a ARH do Tejo, I.P. recebeu da CCDR LVT um extenso
património imobiliário que importa preservar, manter e valorizar.
Assume especial relevância, um vasto conjunto de terrenos marginais ao rio Tejo e afluentes,
alguns dos quais estão ocupados por particulares que os utilizam para fins agrícolas, piscícolas
ou outros.
Em 2010 será dada continuidade ao processo de regularização dos cerca de 400 terrenos já
inventariados, através da sua delimitação e registo. Continuará também a desenvolver-se o
processo de atribuição de licenças de ocupação dos mesmos através de hastas públicas.
Deste património fazem parte duas parcelas, que reúnem condições de excepção para
potenciar a estratégia de recuperação e divulgação dos valores ambientais associados ao rio
Tejo.
A primeira situada no concelho da Azambuja, na foz da Vala Real, com uma área de cerca de
10 hectares, é constituída pela Vala Real, pelas ruínas da sua eclusa de maré, pelas ruínas do
Palácio das Obras Novas e duas ilhas no Tejo, que lhe são adjacentes.
Devido à vasta área geográfica de actuação da ARH do Tejo, I.P., ao volume e diversidade de
tarefas cometidas aos serviços e sendo a frota automóvel da ARH do Tejo, I. P. constituída
pelas viaturas que transitaram da CCDR LVT e da CCDR Centro, viaturas essas que têm mais
de 12 anos e mais de 150 000Km, foi necessário adquirir em AOV (Aluguer Operacional de
Viatura) 3 novas viaturas para substituição de outras.
Lisboa – 5 viaturas;
Santarém – 3 viaturas;
Portalegre – 2 viaturas;
Guarda – 1 viatura.
Recursos Financeiros
Para 2010 prevê-se que, algumas condicionantes existentes em 2009, no âmbito dos recursos
financeiros, sejam ultrapassadas face à estimativa de receita que se prevê realizar e
potencialização de outras fontes de receita como sejam, por exemplo, as que são geradas
pelos processos de contra-ordenação e pela emissão de pareceres e estudos.
Para tal, implicará que o processo de cobrança decorra sem vicissitudes que inviabilizem a
expectativa de receita que se apresenta.
Prevendo-se, para 2010, o recurso, em termos de despesa de investimento, às verbas do
Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos, importará, assim, que se proceda à
Recursos Logísticos
Durante 2009 foi realizado um esforço de investimento na organização de serviços, quer no
que respeita a equipamentos, quer relativamente a bens e serviços vários, inerentes à fase de
implementação das várias unidades orgânicas.
Importa continuar e desenvolver acções neste contexto, realçando a necessidade da ARH do
Tejo, I.P. dispor, para instalação dos seus Serviços Centrais, de um novo espaço que
corresponda às carências dos Serviços.
6. PARCERIAS
A ARH do Tejo, I.P. possui atribuições no domínio da protecção e valorização das
componentes ambientais das águas, com competências de gestão dos recursos hídricos,
incluindo o respectivo planeamento, licenciamento e fiscalização, actuando a médio prazo.
Um dos propósitos mais ambiciosos da ARH do Tejo, I.P. é firmar um contrato de parceria com
todos os interessados na gestão da água na região hidrográfica do Tejo e das ribeiras do
Oeste.
• Projecto CLIMRUN “Climate change impacts in European river basins and their
ecosystems”.
• Projecto “Impacto das alterações climáticas no estado ecológico dos cursos de água de
tipo mediterrânico: efeitos dos extremos hidrológicos na integridade da fauna piscícola”.
A ARH do Tejo, I.P. estabeleceu um protocolo com o Instituto de Meteorologia, tendo em vista
a partilha de informação meteorológica em tempo real e de registos com vista à validação de
séries.
Existe um protocolo de cooperação institucional para prestação de apoio mútuo entre a ARH do
Tejo, I.P. e a Associação dos Amigos do Tejo, grupo de cidadãos empenhados na defesa e
promoção do universo do Tejo através de acções no terreno e intervenções junto das várias
entidades públicas e privadas.
Costeiras, que se pretende que vá para além da concretização das acções previstas em POOC
e que venham a aprofundar o relacionamento institucional com as diferentes autarquias
abrangidas e que favoreçam a integração e convergência dos esforços no sentido da
valorização e requalificação do litoral.
A parceria estabelecida com a Câmara Municipal das Caldas da Rainha visa a requalificação
das Arribas da Foz do Arelho e a minimização de riscos.
Tendo em vista uma acção concertada na área costeira, salienta-se também a parceria
estabelecida com as Capitanias dos Portos com jurisdição na área abrangida por esta ARH, em
que a complementaridade de competências e a exploração de sinergias permitirão uma
optimização de meios e uma actuação mais eficaz com efeitos directos na protecção das águas
e das pessoas e bens.
O protocolo estabelecido entre a ARH do Tejo, I.P. e a Câmara Municipal de Castelo Branco
visa a cedência do espaço para a instalação do pólo de Castelo Branco desta ARH.
Assim, e pese embora tal pretensão possa resultar ambiciosa, considerando a recente entrada
em funcionamento da ARH do Tejo, I.P., entendeu-se que tal facto poderia igualmente
representar uma oportunidade, porquanto é numa fase inicial de constituição e organização de
serviços, que todos os contributos válidos e testados para a definição de processos e
procedimentos para o exercício das respectivas actividades se afiguram preciosos, havendo
uma maior receptividade para a sua aceitação.
No ano de 2009, a ARH do Tejo, I.P. iniciou, com o apoio de uma entidade externa de
consultadoria especializada em gestão integrada e tecnológica, um trabalho de análise,
concepção e desenvolvimento dos seus processos de trabalho que potencie a implementação,
a curto prazo, possivelmente no decurso do ano de 2010, de um sistema de gestão que cumpra
os requisitos da ISO 9001:2008.
Efectivamente, a ARH do Tejo considera como determinantes, para o seu desempenho global,
os princípios inerentes à referida norma, designadamente:
• A liderança;
• A melhoria contínua;
• O desempenho operacional.
De referir que nesse âmbito e para o efeito estão já a ser desenvolvidos os trabalhos de
mapeamento e documentação dos processos de gestão, operacionais, administrativos ou de
suporte.
CAF - Commom
Mapeamento SGQ e Responsabilidade Sistema de Gestão
Assessement
dos Certificação Social Ambiental
Framework
Processos ISO 9001:2008 NP 4469:2007 ISO 14001:2004
Excelência na AP
Período de
Maio a Outubro Novembro 2009 a Junho a Dezembro de Dezembro a Junho Junho a Dezembro de
2009 Junho 2010 2010 de 2011 2011
execução
8. ORGANIZAÇÃO
8.1. Órgãos
De acordo com o estipulado no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, que
aprova a constituição e a orgânica das Administrações das Regiões Hidrográficas, a estrutura
da ARH do Tejo, I.P. compreende os seguintes órgãos: o presidente, o fiscal único e o
conselho de região hidrográfica.
O Conselho de Região Hidrográfica (CRH) constitui o orgão consultivo da ARH do Tejo, I.P. no
qual estão representados os vários ministérios, organismos da Administração Pública e os
municípios directamente interessados e as entidades representativas dos principais utilizadores
relacionados com o uso consumptivo e não consumptivo dos recursos hídricos, bem como as
organizações técnicas, científicas e não governamentais representativas dos usos da água na
região hidrográfica. O CRH possui as competências que estão fixadas no artigo 12.º da Lei
n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, e, nos termos da lei, pode receber reclamações ou queixas
de pessoas singulares ou colectivas.
Enquanto utilizadores com interesses directos ou indirectos na gestão da água mas não ligados
à administração central do Estado, estão presentes no CRH os seguintes 34 elementos:
É de notar que o presidente do CRH, por sua iniciativa ou por requerimento prévio dos vogais,
pode convidar ou autorizar a participar nas reuniões deste órgão consultivo, ainda que sem
direito a voto, outros técnicos, peritos ou representantes de entidades públicas ou privadas com
interesses em áreas relacionadas com os recursos hídricos, visando a implementação de
mecanismos adicionais de participação pública e de envolvimento das partes interessadas.
Até ao momento, ainda não foram nomeados todos os conselheiros, pelo que a ARH do
Tejo, I.P. está a desenvolver os contactos para resolver esta situação.
Pelo Despacho n.º 1625/2009, de 1 de Outubro de 2008 (DR II série – n.º 9, de 14 de Janeiro
de 2009) e Despacho n.º 4220/2009, de 27 de Janeiro (DR II série – n.º 23, de 3 de Fevereiro
de 2009) foram definidas as estruturas flexíveis.
42
Ministério do ambiente e
do ordenamento do território
Esta gestão integrada impõe que os objectivos estratégicos e operacionais fixados, bem como
as actividades que no seu âmbito vierem a ser planeadas, sejam objecto de avaliação
sistemática, através de instrumentos capazes de medir a eficácia, a eficiência e a qualidade do
desempenho organizacional.
Por sua vez, encontra-se ainda definido que a gestão e avaliação do desempenho dos serviços
públicos seja efectuada através de auto-avaliação, de carácter anual e obrigatório, a constar no
relatório de actividades e a divulgar na página electrónica do serviço, conjuntamente com o
respectivo Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), conforme previsto no artigo 10.º
da Lei nº. 66-B/2007, de 28 de Dezembro.
O QUAR é um referencial sobre a razão de ser e de existência dos serviços (missão), dos seus
propósitos de acção (objectivos estratégicos), da aferição da sua concretização e da
explicitação sumária dos desvios apurados no fim do ciclo de gestão.
Nessa conformidade, a ARH do Tejo, I.P. considera a gestão integrada tal como se encontra
definida no SIADAP, pretendendo-se assim atingir:
Para o efeito e na sequência da elaboração do QUAR para o ano de 2010, a ARH do Tejo, I.P.,
irá aplicar a metodologia Balanced Scorecard (BSC) que facultará o domínio técnico da gestão
Esta metodologia irá também permitir dispor dos instrumentos capazes de dar resposta às
novas exigências legais em matéria da avaliação da gestão e do desempenho organizacional.
Nessa conformidade, o desempenho da ARH do Tejo, I.P., durante o ano de 2010, irá ser
avaliado através de um grupo de perspectivas, sugeridas numa abordagem BSC, de acordo
com o quadro que se passa a apresentar:
Objectivos
Iniciativas
Medidas
CLIENTE
Metas
Para cumprir a
nossa Missão,
como devemos
satisfazer os
nossos Clientes
ao nível dos
produtos e
serviços que
disponibilizamos?
Objectivos
Iniciativas
Objectivos
Iniciativas
Medidas
Medidas
FINANCEIRA PROCESSOS
Met as
Metas
INTERNOS
Como planear e
optimizar os Para satisfazer os
recursos Missão e Clientes como
devemos
financeiros para
desenvolver os Estratégia organizar e
processos monitorizar os
internos e nossos processos
satisfazer os e procedimentos
clientes internos
Objectivos
CRESCIMENTO E
Iniciativas
Medidas
Metas
APRENDIZAGEM
Para cumprirmos
a nossa Missão
como ganhar e
desenvolver
conhecimentos e
competênicas no
sentido da
inovação e da
melhoria contínua
Organização
Controlo Orçamental Monitorização e
Controlo da produtividades das Unidades Orgânicas desempenho
Plano de Actividades, Orçamento e Objectivos
Gestão Documental
suporte
Processos
Objectivos Estratégicos
Satisfação do cidadão
Cidadão
QUAR
SIADAP
Fonte de Actividades
verificação / Periodicidade (designação/ owner
Objectivo Indicador Tipo Meta dados Owner de análise / período)
Pelo que foi exposto, conclui-se que, este processo encontra-se directamente associado, aos
trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos no ano de 2009, no sentido de implementar um
Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a Norma ISO 9001:2008.
ANEXO 1
Missão: A Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. tem por missão proteger e valorizar as componentes ambientais das águas,
bem como proceder à gestão sustentável dos recursos hídricos no âmbito da respectiva circunscrição territorial de actuação.
EFICÁCIA
Ponderação: 50%
Ano 2009
1 Realização do Plano de
75% de
Gestão da Região Hidrográfica N.A. 80% 25% 40% X -35%
realização
do Tejo
OO1 Implementar o
processo de planeamento 2 Realização do Plano de
de recursos hídricos 75% de
Gestão da Bacia Hidrográfica N.A. 80% 25% 40% X -35%
realização
das Ribeiras do Oeste
Ponderação: 30
3 Implementação do processo
45% de
de avaliação do estado das N.A. 50% 25% 30% X -15%
realização
massas de água
4 Elaboração de proposta de
60% de
adaptação dos programas de N.A. 80% 25% 100% X 0
realização
monitorização
5 Elaboração do Plano de
25% de
Ordenamento dos Estuários do N.A. 30% 50% 5% X -20%
OO2 Implementar o realização
Tejo
processo de planeamento
dos planos especiais de
ordenamento do território 6 Elaboração da proposta de
60% de
alteração do POOC Alcobaça N.A. 70% 25% 50% X -10%
realização
– Mafra
Ponderação: 20
7 Elaboração de projectos
N.A. 3 4 25% 1 X -2
relativos aos planos de praia
EFICÁCIA
Ponderação: 50%
Ano 2009
10 Número de campanhas de
caracterização biológica das N.A. 3 4 40% 2 X -1
massas de água
OO4 Promover a
11 Número de acções de
monitorização dos recursos
caracterização físico-química e
hídricos N.A. 1500 1600 30% 1021 X -479
quantitativa das massas de
Ponderação: 20
água
12 Número de acções de
controlo da qualidade das N.A. 1400 1500 30% 1700 X 0
massas de águas balneares
OO6 Promover a
regularização das utilizações 14 Número de iniciativas de
N.A. 4 5 100% 5 X 0
dos recursos hídricos informação aos cidadãos
Ponderação: 10
EFICIÊNCIA
Ponderação: 30%
Ano 2009
Indicadores Ano 2008 Classificação
Meta Superação Peso Resultado Desvios
Superou Atingiu Não atingiu
Ponderação: 40
OO9 Optimizar o
funcionamento dos serviços 18 Incremento do nº de títulos
1900 20% 25% 100% 54% X 0
de emissão de títulos emitidos face ao total de 2008
Ponderação: 30
QUALIDADE
Ponderação: 20%
Ano 2009
Indicadores Ano 2008 Classificação
Meta Superação Peso Resultado Desvios
Superou Atingiu Não atingiu
19 Seminários / Colóquios /
OO 10 Promover a formação
Workshops técnicos N.A. 2 3 50% 8 X 0
e a qualificação dos técnicos
organizados (nº de eventos)
do serviço
20 Horas de formação por
técnico/ano (nº médio de horas N.A. 10-20 25 50% 14 X 0
Ponderação: 25
anual)
21 Reuniões do Conselho de
OO 11 Promover a N.A. 2 3 50% 1 X -1
Região Hidrográfica (Nº)
cidadania, aumentando o
acesso à informação e a 22 Cumprimento das fases de
participação pública concepção, teste e
N.A. Abril Março 50% Março X 0
Ponderação: 25 funcionamento da página da
Internet
OO 12 Promover a eficiência 23 Definição, mapeamento e
70% de
e simplificação documentação de todos os N.A. 80% 50% 80% X 0
realização
organizacional através da processos inventariados
definição de processos e do
seu suporte em sistemas de 24 Implementação e
50% de
informação desenvolvimento dos sistemas N.A. 60% 50% 75% X 0
realização
de informação
Ponderação: 50
Técnico Superior 12 90
Técnico de Informática 12 2
Assistente Técnico 8 47
Assistente Operacional 5 12
Vigilante da Natureza 7 13
TOTAL 78 180
Fontes de verificação
Objectivo 1 Relatório de actividades / Balanced Scorecard Objectivo 7 Relatório de actividades / Balanced Scorecard
Objectivo 2 Relatório de actividades / Balanced Scorecard Objectivo 8 Relatório de actividades / Balanced Scorecard
Objectivo 3 Relatório de actividades / Balanced Scorecard Objectivo 9 Relatório de actividades / Balanced Scorecard
Objectivo 4 Relatório de actividades / Balanced Scorecard Objectivo 10 Relatório de actividades / Balanced Scorecard
Objectivo 5 Relatório de actividades / Balanced Scorecard Objectivo 11 Relatório de actividades / Balanced Scorecard
Objectivo 6 Relatório de actividades / Balanced Scorecard Objectivo 12 Relatório de actividades / Balanced Scorecard
ANEXO 2
PRESIDÊNCIA 1 1 4 1 1 8
DEPARTAMENTO FINANCEIRO, ADMINISTRATIVO E
JURÍDICO 1 2 4 4 1 3 15
DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO, INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO 1 1 11 4 2 19
9%
8%
37%
4%
12%
25
20
15
10
0
25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69
M u lheres Ho m en s
55
Ministério do ambiente e
do ordenamento do território
48%
M ulheres
52% Homens
60
50
40
30
20
10
0
6. º an o 8.º a n o 9 .º a n o 10. º an o 1 1. º an o 12 .º an o B ach a t. L icen c. P ós-g r ad . Mes tr ad o Dr.
ANEXO 3
2009 e 2010
DESPESA 2009
RECEITA 2009
(valores em Euros)
Juros de Coimas e Penali- Orçamento de Estudos e Pa-
TRH e Outras
Mora dades Estado receres
(valores em Euros)
DISTRIBUIÇÃO TRH 2009
Fundo Protecção de Recursos Hídricos 4 137 958,03
Receita ARH Tejo 3 310 366,42
Instituto da Água 827 591,61
TOTAL 8 275 916,06
(valores em Euros)
DISTRIBUIÇÃO FPRH Recebida
ARH Tejo 1 800 000,00
(valores em Euros)
Orçamento Execução
O plafond de PIDDAC atribuído à ARH do Tejo, I.P. em 2009 foi de 5 325 853,00 €.
Estima-se que a execução da referida dotação não ultrapasse 3 455 025,00 €.
A reduzida execução dos projectos PIDDAC fica a dever-se, em grande parte, aos prazos definidos
para a apresentação de candidaturas e atrasos nas respectivas aprovações, bem como com a necessi-
dade de reformular projectos em consonância com as respectivas candidaturas.
Refira-se a título de exemplo, os projectos relativos à elaboração do Plano de Gestão de Região Hidro-
gráficas do Tejo e do Plano da Bacias Hidrográfica das Ribeiras do Oeste, que só puderam formalmen-
te ter início no dia 30 de Julho.
Acresce a este facto os prazos inerentes ao procedimento concursal.
O plafond atribuído para a Elaboração destes Planos corresponde a, aproximadamente, 30% do plafond
que foi atribuído à ARH do Tejo, I.P.
(valores em Euros)
(valores em Euros)
Outros 50 000,00
(valores em Euros)
Despesas de Funcionamen- Aquisições de Bens de
Despesa com Pessoal to Capital Total
(valores em Euros)
Remunerações Certas e Permanen- Abonos Variáveis e Eventu-
tes ais Segurança Social Total
PIDDAC 2010
(valores em Euros)
Orçamento PIDDAC - Proposta - Valores Cap. 50º
A proposta apresentada pela ARH do Tejo, I.P. para o PIDDAC 2010 inclui uma dotação de componente nacional de
8 361 804,00 €, e de componente comunitária de 8 217 237,00 €.
Esta componente nacional será obtida através de dotação do Orçamento de Estado e também pelo Fundo de Pro-
tecção do Recursos Hídricos.
ANEXO 4
Composição
Em conformidade com a Portaria n.º 394/2008, de 5 de Junho
Representante
Entidade representante
Nome Empresa/Entidade
CCDR Centro
Autoridade Florestal Nacional E: Eng.ª Gisela Simões Direcção Regional Florestal - DRF LVT
DG das Actividades Económicas E: Dr.ª Elisabete Santos Velez Direcção Regional de Economia - DRE LVT
DG de Saúde E: Eng.º António Oliveira Matos Administração Regional de Saúde - ARS LVT, I.P.
Representante
Entidade representante
Nome Empresa/Entidade
Assoc. agricultores - CAP E: Eng.º João Monteiro Coimbra AGROMAIS - Entreposto Comercial Agrícola CRL
Representante
Entidade representante
Nome Empresa/Entidade
Assoc. regantes E: Eng.º José Núncio Assoc. Reg. e Benef. Vale do Sorraia
Assoc. pesca e aquicultura E: Dr. Pedro Sarmento-Coelho AQUA.PT - Associação de Aquaculturas de Portugal
Assoc. recreio náutico E: Eng.º Marius Amadis Araújo França Pereira Associação Nacional de Cruzeiros - ANC
Assoc. actividades turisticas E: Dr. Sérgio Palma Brito Confederação do Turismo Português - CTP
E:
Conselho Nacional de Ordens Profisiionais - Colégio
Ordens Prof. Ambiente e RH E: Eng.ª Leonor Amaral de Ambiente da Ordem dos Engenheiros - Fac.
Ciências e Tecnologia / UNL
E:
Assoc. Cientif. Ambiente e RH E: Eng.ª Eduarda Beja Neves Associação Portuguesa de Recursos Hídricos - APRH
ONG E: Dr.ª Maria João Correia Liga para a Protecção da Natureza - LPN
ANEXO 5
Interno:
Principais contextos de actuação
Externo:
Competências /
Gerir e valorizar os activos, assegurando o cumprimento das
Responsabilidades
responsabilidades e compromissos financeiros da ARH do
Tejo, I. P.
Assegurar a boa execução dos procedimentos associados à
geração de receitas e aplicação do regime económico-
financeiro, incluindo a cobrança da taxa de recursos hídricos,
a emissão de pareceres sobre o seu montante, a fixação por
estimativa do valor económico da utilização sem título, a
cobrança de coimas e a gestão de outros proveitos
financeiros.
Coordenar a elaboração dos planos anuais e plurianuais de
actividades e a preparação dos respectivos relatórios de
execução material e financeira, incluindo os relatórios de
sustentabilidade.
Controlar a execução orçamental do plano de actividades e
manter um permanente acompanhamento e avaliação dos
respectivos programas e projectos, assegurando o
desenvolvimento e aplicação do respectivo sistema de
indicadores de gestão.
Assegurar o movimento e operações de tesouraria, incluindo
os necessários procedimentos técnico-administrativos,
financeiros e legais.
Executar as tarefas inerentes à recepção, encaminhamento,
classificação e arquivo do expediente, promovendo a
racionalização dos procedimentos administrativos
Sistemas/Programas de monitorização
Produção e disponibilização de informação
Produtos ou serviços
Planos
Estudos/Diagnósticos/Pareceres Técnicos
Implementação de planos
Elaboração de estudos
Elaboração de normas e guias
Produtos ou serviços Emissão de títulos
Emissão de pareceres
Programas de monitorização
Acções de fiscalização
O Gabinete do Médio e Alto Tejo (GMAT) coordena os Pólos de Abrantes, Portalegre, Castelo
Branco e Guarda. Tem como funções o atendimento dos utilizadores dos serviços prestados
pela ARH do Tejo, I.P. e público em geral na área de competências da ARH do Tejo, I.P. e
apoiar os Departamentos Centrais, designadamente nas áreas da emissão de títulos,
monitorização, fiscalização e acompanhamento de PMOT.
Implementação de planos
Emissão de títulos
Acções de acompanhamento de cheias e acidentes de
poluição
Produtos ou serviços
Acções de fiscalização
Recolha de dados e amostra para os programas de
monitorização
Apoio geral aos departamentos centrais.
O Gabinete Sub-Regional do Oeste (GOE) tem como funções o atendimento dos utilizadores
dos serviços prestados pela ARH do Tejo, I.P. e público em geral na área de competências da
ARH do Tejo, I.P. e apoiar os Departamentos Centrais, designadamente nas áreas da
emissão de títulos, monitorização, fiscalização e acompanhamento de PMOT.
Implementação de planos
Emissão de títulos
Acções de acompanhamento de acidentes de poluição
Produtos ou serviços
Acções de fiscalização
Recolha de dados e amostra para os programas de
monitorização
Apoio geral aos departamentos centrais.
O Gabinete do Estado das Águas é responsável pela análise do estado das massas de água,
pelo estabelecimento das respectivas redes de monitorização, assim como o estabelecimento
de medidas, em particular ao nível da protecção e valorização dos recursos hídricos,
conservação da rede hidrográfica e das zonas ribeirinhas, bem como da zona costeira e
estuários, no sentido destas atingirem o bom estado. É, também, responsável por assegurar a
participação da ARH Tejo, I.P. nos Processos de Avaliação de Impacte Ambiental.
águas.
ANEXO 6