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8.

FUNCIONAMENTO HIDRÁULICO DAS USINAS

a) Usinas sem regularização

H  cte Q  cte

Escolha da Turbina → máx → H


→ Q

Condutos - Q

b) Usinas com regularização

P  Q H  cte

Considerando o caso de uma instalação com conduto forçado

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Segundo semestre de 2006
Para as turbinas se dispõe da curva de rendimento do fabricante

Situação 1 NAmáx → N1

Q1 → Qmin (abertura parcial do distribuidor)

NAjus → N1"

Carga → Hmáx → H1

Situação 2 NA → N2 no limite N2

Q2 > Q1 (aberturas do distribuidor aumentam)

NAjus → N2" > N1"

Carga → H2 < H1

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Decréscimo de h, acréscimo de Q
Carga para escolha da turbina H 2 → máx

Situação 3 NA → N3 < N2

Q3 > Q2 (aberturas do distribuidor 100% abertas) no limite Q 3

Q 3 → Qmáx

NAjus → N3" → NAmáx,jus.

Carga → H3 < H2 (carga mínima)

Situação 4 N4" < N3"

Q4 < Q3 (distribuidor não pode ser manobrado)

N4" < N3

 Reduzir a demanda a medida que Q e H diminuem

Comentários gerais:

Para o dimensionamento:

Condutos - dimensionados com Qmáx, condição 3.

Turbina - escolhida para aberturas de 80 a 90%, região de máximo  para o nível de água
de maior freqüência do reservatório.

Níveis - NA1 → N máx. útil


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NA2 → N maior freqüência

NA3 → N mín. útil

Variação da carga para os tipos de turbinas:

Pelton - 5% da carga útil

Francis - 20% da carga útil

Kaplan - 40% da carga útil

Número e Capacidade das Máquinas

- Custo aumenta com o número de máquinas para a mesma capacidade.

- Custo de operação e manutenção aumenta com o número de máquinas.

Abastecimento de Energia

Usina Isolada

m = máquinas para a vazão total Q

1 = máquina de reserva

Número total n = m + 1

Número mínimo é 3 m = 2 + 1 reserva

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Sistema de Usinas

- acréscimo de capacidade para todas as máquinas


m: máquinas para vazão Q
n=m
(a potência é ~ 1,1 P)
Usinas em cascata

- o número de máquinas cresce para jusante para prevenir contra futuras ondas de
enchentes.

→ Lembrar que quanto à capacidade tem-se:


- Potência firme:

sem regularização : Pot → f(Q min )

com regularização : Pot → f(Q reg )

- Potência secundária

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→ É preferível adotar máquinas de igual capacidade.
→ A capacidade depende do fabricante e do meio de transporte

Sistema Regional de Usinas

(1) Base (usinas de potência firme)

- Hidroelétricas sem regularização


- Hidroelétricas com regularização
- Térmicas convencionais
- Nucleares

(2) Hidroelétricas

- de modulação intermediária (localizadas a jusante da mais elevada regularizam a


bacia complementar).

B → Qreg + A + Qreg., área B

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(3) Ponta

- Hidroelétricas reversíveis ou de armazenamento temporário.

Centros de Distribuição de Carga

- Programa das cargas ao longo do tempo


- Programa de geração
- Programa de colocação ou retirada do serviço
- Previsão do fluxo de água
- Reserva de energia

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9. TOMADA D'ÁGUA

A tomada d'água é uma estrutura de transição entre o escoamento livre e o escoamento


em conduto forçado.

As finalidades são:

- captar e conduzir a águas aos órgãos adutores (turbinas)


- impedir a entrada de corpos flutuantes
- impedir ou reduzir o depósito de sedimentos
- reduzir as perdas de carga na entrada da água
- permitir controlar a vazão na adução
- permitir fechar a entrada de água quando necessário.

O projeto desta estrutura é delicado, pois a profundidade, localização em planta,


relação entre os componentes, ângulo de aproximação da água, etc. dependem do local.

→ Solução com o uso dos modelos hidráulicos

Os tipos de tomadas quanto à sua posição em relação ao nível d'água são:

- em pequena profundidade
- em grande profundidade

As primeiras são mais expostas ao afluxo de corpos flutuantes. As grades devem ser
mantidas limpas constantemente.

Quanto as segundas, como a pressão d'água é maior, as grades e comportas são mais
pesadas. Não há problema de entupimento das grades, os dispositivos de limpeza são mais
simples.

As tomadas podem estar integradas com a barragem ou na extremidade de túneis ou


canais de derivação.
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A posição da tomada d'água depende de vários fatores:

a) Túnel - a posição da tomada depende do traçado do túnel.

b) Curso d'água - localizar em local protegido. Verificar o problema de sólidos flutuantes,


como o lixo, despejos, etc. Se houver problema com transporte sólido grosseiro, como
areia, pedregulho, pedra, deverá ser identificada a trajetória dos sedimentos → local
protegido

c) Contratos separados
- para barragem e túnel
→ Tomada em nível menor que a do rio

- solução para o desvio do rio para construção


→ Ensecadeiras separadas
→ Única ensecadeira

d) organograma de projeto
- considerar o enchimento do reservatório
- o nível d'água poderá interferir com a obra de tomada
- necessidade da construção antecipada da tomada

e) - prever descarga do material sólido


- estrutura de proteção aos peixes

O nível da tomada d'água é função da variação do nível de água:

→ colocar em cota inferior ao nível d'água mínimo útil


→ o melhor é colocar o mais alto possível, para ter comportas mais leves
→ manter uma submergência adequada para evitar a formação de vórtices → estudo em
modelo

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Condições Hidráulicas Gerais

As turbinas são projetadas para operar com velocidade "relativamente uniforme". Os


fabricantes costumam especificar o perfil de velocidade para alcançar determinado
rendimento. Muito importante em aproveitamentos de baixa queda, devido à curta distância
entre tomada e turbina, não se consegue perfil uniforme da velocidade no sistema.

As recomendações gerais segundo Fisher e Frankee citados por Gulliver e Arndt


(1991) são:

- escoamento livre do problema do descolamento


- escoamento sem formação de vórtices, que produzem o arrastamento de ar e a diminuição
da vazão descarregada
- limitar em 5% o desvio entre a velocidade local e a velocidade média do escoamento

No que se refere à velocidade, deverá adotar-se uma velocidade baixa a montante da


tomada 0,8 a 1,2 m/s. Se a tomada e sobre dimensionada, a velocidade diminui podendo
acontecer o depósito de sedimentos.

Vórtices - quando aparecem provocam além do já citado, um escoamento transitório


dentro do penstock. Se este não é suficientemente comprido, a turbina trabalhará fora da

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especificação (perda de rendimento) e poderá haver cavitação. Adotar condições de
aproximação que não provoquem o vórtice e um valor grande da submergência S.

Para tomadas horizontais, adotar S/D > 0,7 e F < 0,5

Para tomadas verticais → estudo em modelo.

O fenômeno da formação de vórtices em tomadas d’água é ainda bastante estudado e


questionado devido à sua grande complexidade. Um aspecto muito importante para o
engenheiro, é a prevenção do aparecimento na fase de projeto da estrutura hidráulica.
O tipo de vórtice formado é classificado de acordo com a caracterização de
Padmanabhan e Hecker (1983). Desta forma os vórtices podem ser desde os pouco intensos
ou fracos, tipo 1, caracterizados como rotação superficial sem depressão, aos intensos, tipo
6, caracterizados pela presença de núcleo de ar completamente desenvolvido até a tomada.
Anwar (1978), estabeleceu que os parâmetros adimensionais importantes na formação de
vórtice são respectivamente: adimensional da submergência, número de Froude, número de
Reynolds, número de Weber e número de Reynolds radial, definidos respectivamente por:

S V VD DV 2 Q
, , , ,
D gD   S

sendo
S = submergência da tomada, V = velocidade de aproximação do fluido, D =
diâmetro da tomada, g aceleração da gravidade,  = viscosidade cinemática do fluido,  =
massa específica do fluido,  = tensão superficial do fluido.
De acordo com a forma de entrada de água as tomadas podem ser horizontais ou
verticais, conforme apresentado no esquema das tomadas de água.

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Tomadas de água verticais e horizontais

FERREIRA, BORIN e GENOVEZ (1998) determinaram o valor da submergência


mínima em tomadas d’água verticais ensaiadas através de modelo físico. As tomadas
ensaiadas têm aproximação simétrica, sem influência de estruturas próximas. Para não
haver formação de vórtices a relação S/D deverá ser maior que 3,0 e para não haver
vórtices com arrastamento de ar a relação deverá ser maior que 0,5. Os vórtices intensos
ocorreram quando Froude variava entre 0,5 e 2,0.
Para avaliar a freqüência dos tipos de vórtice que apareceram nas tomadas para diferentes
condições de descarga e submergência, foi feito o gráfico de freqüência.

Observa-se que no caso em estudo, o diâmetro da tomada não influencia o tipo de


vórtice formado, pois as tendências observadas nas três tomadas são semelhantes. Pôde
constatar-se que 50% do tempo apareceram vórtices do tipo 2, caracterizados como rotação
superficial com depressão.

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Gráfico do tipo de vórtice em função da freqüência para tomadas verticais

No caso de tomadas d’água de instalações hidrelétricas, a formação de vórtices com


arraste de ar provocará uma diminuição na energia produzida. Observar o gráfico que
representa uma curva de rendimento típica para turbinas Francis, em função da carga e da
vazão. FERREIRA e GENOVEZ (2001) mediram a quantidade de ar engolida no caso de
formação de vórtices intensos, chegando a encontrar valores de até 50% da vazão líquida
quando da condição de não arrasamento. De acordo com a variação da vazão líquida
engolida pelas turbinas, pode-se notar que uma redução de 50% na vazão líquida provoca
uma perda de eficiência da turbina, chegando a valores de aproximadamente 70%. A
redução da potência é de 50% na mesma situação. Deste modo, constata-se que o problema
de formação de vórtices com arraste de ar em tomadas d’água de usinas hidrelétricas é
prejudicial ao desempenho da instalação, devido à queda de rendimento das máquinas e,
além dos efeitos citados, deve-se lembrar o das vibrações nas estruturas.

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Desempenho de uma turbina tipo Francis para velocidade constante, segundo
BUREAU OF RECLAMATION (1976).

Alguns arranjos para impedir a formação de vórtices são indicados a continuação,


segundo Gulliver e Arndt (1991).

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Estruturas empregadas para impedir a formação de vórtices, segundo Gulliver e Arndt
(1991)

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Direção do escoamento: Escolha do ângulo entre o escoamento e a parede da
tomada 

O desenho está mostrando um desvio de 90, abrupto, com descolamento d'água. O valor "
" a adotar depende da parcela Qc desviada para a tomada.

Qc
= 0, 2a 0, 3 →  = 20 a 30
Q

Qc
= 1, 00 →  = 45 a 60
Q

Equipamento da Tomada

- Comportas e Stop-logs

1 - stop log ou
comporta auxiliar
2 - comporta principal

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Stop-log: para instalação da comporta principal; para revisão, reparos, pintura, etc. da
comporta principal.
Pode ser tipo placa, só para dimensões reduzidas, ou do tipo vigas independentes.

Comportas (para tomadas d'água)

- Plana, tipo vagão. Tem facilidade de manutenção e tem estanqueidade.

- Tipo segmento. Apresenta menor esforço para a manobra.

Observações: - selecionar o indicador de abertura das comportas


- escolher o tipo de acionamento - elétrico
- hidráulico

- Selecionar os suportes - cabos metálicos


- correntes
- Tipo de operação - sob comando do operador
- automática

- A instalação deve permitir a ventilação do conduto.

- Estudar a possibilidade de reduzir a seção do conduto para reduzir o tamanho da


comporta.

- Projeto estrutural depende da pressão d'água.


→NA máx. enchente a montante
→Conduto vazio a jusante
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Nota: a) segmento, b) plana “vagão”, c) e d) basculante, e) plana “Stoney”, f) segmento
invertida, g) plana “vagão”, h) segmento

Figura com Exemplos de tipos e utilização de comportas

Sedimentos, gelo e lixo nas tomadas

- Utilização de algum meio para desviar lixo, gelo, etc. para o vertedouro, e deste modo não
chegar na estrutura da tomada d'água.
Ex.: "floating booms"

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- Fazer remoção direta

- Proteção contra sedimentos: pois se o sedimento passar pode erodir o rotor (aumenta o
custo da manutenção)

Ex. de instalação: bacias de decantação

- Para sedimento no fundo de reservatório, prever o decréscimo no volume do lago, e


instalar comportas de fundo para a limpeza.

- Para lixo nas grades: prever a sua limpeza. Se a limpeza é manual limitar a velocidade (<
1 m/s), se automática (1,7 m/s).
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- Para formação de gelo nas barras, tomar cuidado para o caso de fechamento da entrada.

Proteção aos Peixes

Os mecanismos de proteção podem ser agrupados assim:

- Sem proteção: O custo da instalação e operação da proteção aos peixes na tomada excede
as perdas associadas com a piscicultura. Manter peixe em tanques, etc.

- Com proteção parcial: Permite a passagem do peixe pelas turbinas, quando eles
conseguem atravessar as grades. As grades são projetadas com baixas velocidades que
permitem aos peixes sair das grades. Isto funciona nos aproveitamentos de baixa queda com
espécies de peixes não migratórios.

Sistema de funcionamento da Eclusa tipo Borland (rio Uruguai-Salto Grande)


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Elevador para peixes em UHE Jaciretá no Rio Paraná

Estudos mostram o valor a ser considerado para a velocidade antes da tomada, para
analisar o tipo de peixe e seu nível de atividade. A velocidade depende do comprimento do
peixe, temperatura da água, oxigênio dissolvido e concentração de produtos tóxicos. Com
essa velocidade se avalia o comprimento da estrutura de condução d'água.

- Eliminando a passagem pelas turbinas: Utilização de um by-pass → custo elevado. O


mais comum é o emprego do conceito de desvio, levando em conta o comportamento do
peixe frente a um objeto em escoamento. O peixe se orienta no escoamento, mesmo quando
vai para jusante, e se afasta de objetos colocados no seu caminho, como pilares, grelhas,
etc. Um dos meios empregados é a grade inclinada, levando o peixe a se afastar
lateralmente e entrar num canal lateral para retornar ao rio a jusante do aproveitamento.

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Outros mecanismos: grades com eletricidade, cortinas de ar, som, luz, jato d'água, etc.

Grade

• Condições Gerais:
- perdas de carga reduzidas
- limpeza da grade
- inalterável com o tempo

a+b
VR = V
a

• Tipos de grades

• Equipamento das grades

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- indicador da perda de carga (N.A. montante e N.A. jusante) ou (diferença de pressão que é
a perda de carga)
- equipamento de limpeza

Máquina para limpeza das grades

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Exemplos de Tomada D’Água

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Exemplos de Tomada D’Água

Perdas de Carga na Tomada

a) Perdas nas ranhuras das comportas

v2  1−  
2

hs = 1,2 (1 −  ) +   


2

2g     

,  = coeficientes que dependem da geometria

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Bh
=
Bh + 2 y*h + yB

 = 0,63 + 0,373
em que:
v = velocidade na entrada (m/s)

B = largura da seção (m)

h = altura da seção (m)

e, d = dimensão da abertura (m)

Para evitar divergência do escoamento deverá ser:

d  0,2e → y*= 0,2 e


d  0,2e → y*= d
Adotar:
Y= 0,2 e (para mecanismo suporte da comporta)

Para o caso de comportas e stop-logs, levar em conta os dois efeitos.

h s = h ©s + h"s

b) Perdas por atrito

n2 v2
h f = 1
R 4H/3

sendo:

RH = raio hidráulico (m)


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n = coeficiente de Manning

l = comprimento da entrada (m)

c) Perda na entrada

Devido à contração do escoamento no local da tomada

v2 0,05    015
h e = 
2g 0,10    0,20 com soleira

d) Perda na grade

4/3
a v2
hr =    sen  (Kirschmer)
b 2g

em que:

 = coeficiente que depende da forma da grade

 = inclinação da grade

Se o escoamento não é na direção da grade, mas com um ângulo (), fazer:

h*r = h r

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' = depende de  e a/b, obter da tabela abaixo

 = f(, a )
b

Perda nos elementos de suporte das grades

hr =  h r

a/b

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