NOVAS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

Viana

Luanda, Angola

Memória Descritiva

Execução

Rede de Drenagem de Águas Pluviais

Março 2024
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Execução
Expocarnes, Luanda | Angola

ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................... 3

MD 1.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................... 3
MD 1.2 LOCALIZAÇÃO.................................................................................................................................................. 3

REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................................................................................................. 4

MD 1.3 MATERIAL DA TUBAGEM ................................................................................................................................ 4

MD 1.4 ELEMENTOS DE DIMENSIONAMENTO .......................................................................................................... 4
MD 1.4.1 PRECIPITAÇÃO ...................................................................................................................................... 4
MD 1.4.2 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO ............................................................................................................. 4
MD 1.4.3 DIMENSIONAMENTO ............................................................................................................................... 5

ACESSÓRIOS .................................................................................................................................................................... 5

MD 1.5 APARA FOLHA.................................................................................................................................................. 5

ENSAIOS ............................................................................................................................................................................ 6

MD 1.6 OBRIGATORIEDADE E FINALIDADE .............................................................................................................. 6

MD 1.7 ENSAIOS DE EFICIÊNCIA ................................................................................................................................ 6

CASOS OMISSOS.............................................................................................................................................................. 7

CÁLCULOS ........................................................................................................................................................................ 7

MD 1.8 DIMENSIONAMENTO DA CALEIRA ................................................................................................................. 7

MD 1.9 DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA DAS ÁGUAS PLUVIAIS ...................................................... 7

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INTRODUÇÃO

MD 1.1 INTRODUÇÃO

A presente Memória Descritiva tem como objectivo apresentar o Projecto de Execução e desenvolvimento Edifício Novo
das instalações da Expocarnes, Vila Chinesa- Kikuxi, Província de Luanda. Esta Memória Descritiva pretende descrever
e contextualizar as intenções e propostas para a Rede de Drenagem de Águas Pluviais.

MD 1.2 LOCALIZAÇÃO

O projecto está localizado Junto do Cemitério de Viana, em Luanda. O espaço a ocupar inclui 2 blocos que será unido
ao bloco existente por um corredor de ligação com coberturas independentes, criando uma forma irregular

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Figura 1 – Planta de Localização

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REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS

A rede de drenagem de águas pluviais terá o seu início nas caleiras, que conduzem a água aos tubos de queda.

As caleiras têm por finalidade a recolha e condução de águas pluviais aos tubos de queda.

Nas caleiras, junto aos tubos de queda ou eventualmente em local mais apropriado, serão implantados orifícios de
descarga designados de gárgulas de segurança, de modo que o transbordo se efetue para o exterior da cobertura, no
caso de anomalia de funcionamento do conjunto ralo/tubo de queda.

Todas as águas pluviais recolhidas da cobertura serão conduzidas através das caleiras e encaminhadas para os tubos
de queda e por sua vez descarregadas no pavimento exterior.

MD 1.3 MATERIAL DA TUBAGEM

A rede de águas pluviais será executada com os seguintes materiais:

- PEAD – nos tubos de queda;

MD 1.4 ELEMENTOS DE DIMENSIONAMENTO

MD 1.4.1 Precipitação

Na determinação da precipitação a adotar recorreu-se às curvas IDF (intensidade/duração/frequência) que fornecem os

valores das intensidades médias máximas de precipitação para várias durações e diferentes períodos de retorno.

O período de retorno considerado no dimensionamento hidráulico da rede de drenagem pluvial foi de dez (10) anos para
uma duração de precipitação de cinco (5) minutos.

MD 1.4.2 Coeficiente de Escoamento

Considerou-se como coeficiente de escoamento dado pela razão entre a precipitação útil (aquela que dá origem a
escoamento na rede) e a precipitação efetiva (aquela que cai dentro da bacia) de valor igual à unidade.

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MD 1.4.3 Dimensionamento

Os caudais de dimensionamento foram obtidos a partir do Método Racional que relaciona o caudal escoado com a
intensidade de precipitação pela seguinte equação:

Q = C.I.A.

 Q - caudal (m3/s)

 C - coeficiente de escoamento = 1

 I - intensidade média máxima de precipitação (mm/h)

 A - área da bacia (m2)

Na verificação da rede face a regulamentação atual usaram-se os seguintes critérios:

 Taxa de ocupação dos tubos de queda: 1/7;

 Secção de escoamento nos ramais interiores: 1/2 secção;
 Altura máxima de escoamento nos coletores: 0,70 x D.

No dimensionamento da rede usaram-se os seguintes critérios:

 Secção de escoamento nos ramais de descarga: 1/2 secção;

 Altura de escoamento nos coletores: 0.75xD.

ACESSÓRIOS

MD 1.5 APARA FOLHA

Os apara folhas ou ralos de pinha servem para evitar que qualquer objecto possa bloquear uma drenagem eficiente,
garantido que a agua da chuva é escoada eficientemente.

Figura 2 – Apara folhas

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ENSAIOS

MD 1.6 OBRIGATORIEDADE E FINALIDADE

É obrigatória a realização de ensaios de estanquidade e de eficiência com a finalidade de assegurar o correto

funcionamento da rede.

Nos ensaios de estanquidade nas redes de águas residuais pluviais deve verificar-se o seguinte: os sistemas são cheios
de água pelas extremidades superiores. Obturando-se as restantes não devendo verificar-se qualquer abaixamento do
nível de água durante pelo menos 15 minutos.

Nestes ensaios pode também usar-se ar ou fumo nas condições de pressão equivalentes às da alínea anterior.

MD 1.7 ENSAIOS DE EFICIÊNCIA

Os ensaios de eficiência correspondem à observação do comportamento dos sifões quanto a fenómenos de auto-
sifonagem e sifonagem induzida esta a observar em conformidade com o indicado na legislação (Anexo XXII do Decreto
Regulamentar n.º 23/95 de 23 de Agosto).

O ensaio pode ser conduzido por troços e após a montagem de todas as canalizações e órgãos da rede. As canalizações,
juntas e acessórios devem manter-se à vista, convenientemente travados e com as extremidades obturadas e
desprovidas de dispositivos de utilização. O ensaio é conduzido da seguinte forma:

ç
Ligação da bomba de ensaio com manómetro, localizada tão próximo quanto possível do ponto de menor cota

do torço a ensaiar;

Enchimento das canalizações por intermédio da bomba, de forma a libertar todo o ar nelas contido e garantir pelo menos
uma pressão igual a uma vez e meia a pressão máxima de serviço, com o mínimo de 900 KPa;

Leitura do manómetro da bomba, que não deve acusar redução durante um período de 24h;

Quando a redução de pressão indicada no manómetro for superior ao indicado, deve detetar-se o problema associado, e
resolvê-lo. Após a resolução do problema deve ser realizado novo ensaio.

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CASOS OMISSOS

Qualquer dúvida que possa ocorrer, no âmbito do presente projeto, será esclarecida pelo técnico responsável pelo
mesmo.

Em todos os casos omissos serão respeitadas as normas técnicas em vigor nomeadamente:

 Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais.
Decreto-Regulamentar nº23/95.

CÁLCULOS

MD 1.8 DIMENSIONAMENTO DA CALEIRA

MD 1.9 DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA DAS ÁGUAS PLUVIAIS

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