Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MEMORIAL DESCRITIVO
Montes Claros
Junho de 2021
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO…………………………………………………………………... 3
2- PARÂMETROS DE PROJETO …..…………………………………………….... 3
2.1- CARACTERIZAÇÃO .……………………………………………….... 3
2.2- POPULAÇÃO ……......……………………………………………….... 4
2.3- ÍNDICE DE ATENDIMENTO ……………………………………….... 5
2.4- CONSUMO PER CAPITA …..……………………………………….... 5
2.5- COEFICIENTES ……………..……………………………………….... 5
3- VAZÕES DE PROJETO ……………..…...………………..…..........……….…... 5
3.1- DEMANDA INDUSTRIAL ………………………………………….... 6
4- RESERVATÓRIO …………………………....…………………………………... 6
5- CONCEPÇÃO …………………...……....……………………..……………....... 7
6- REDE DE DISTRIBUIÇÃO …...……………………………………………….... 8
6.1- DIMENSIONAMENTO DE REDE EM MALHA PELO MÉTODO
DE TRECHO A TRECHO ..……………………………………………….... 11
6.1.1- SIMULAÇÃO PARA HORÁRIOS DE CONSUMO
MÍNIMO DO SISTEMA ……………………………………………. 13
6.1.2- SIMULAÇÃO PARA HORÁRIOS DE CONSUMO
MÁXIMO DO SISTEMA ………………..…………………………. 14
7- ÓRGÃOS E EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOS ....…………………………….... 14
8- DETERMINAÇÕES CONSTRUTIVAS ………....…………………………….... 14
9- ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ……….......…………………………….... 15
9.1- DEMOLIÇÕES …........……………………………………………….... 15
9.2- ESCAVAÇÃO ………………..……………………………………….... 15
9.3- ESCORAMENTOS ……....…..……………………………………….... 18
9.4- ASSENTAMENTO E TUBULAÇÃO .……………………………….... 18
9.5- REATERRO DE VALAS .………………....………………………….... 18
9.6- ENCHIMENTO DE VALAS ………...……………………………….... 19
9.7- ADENSAMENTO …………………...……………………………….... 20
9.8- COMPACTAÇÃO …………………....……………………………….... 20
9.9- RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS …..………………………….... 21
9.9.1- OUTROS PAVIMENTOS ……………………………………. 22
1
9.10- TRANSPORTE DE MATERIAL …….…..………………………….... 22
9.11- ESPALHAMENTO DE SOLO E/OU ROCHA EM BOTA-FORA ...... 22
9.12- CONTROLE TECNOLÓGICO ……...…..………………………….... 23
10- COMPROMISSO DA EMPREENDEDORA COM A COPASA …………….... 23
11- REFERÊNCIAS …………………….……….......…………………………….... 24
12- ANEXO 1 - PROJETO PADRÃO COPASA - Nº 10.04.015-0 ……………….... 25
2
1- INTRODUÇÃO
2- PARÂMETROS DE PROJETOS
Os elementos e parâmetros básicos adotados para o desenvolvimento deste projeto
foram definidos a partir de:
Norma técnica da COPASA:
● Norma Técnica T.104/4 da COPASA - Projeto de Sistema de Distribuição de Água
para Loteamentos e Conjuntos Habitacionais.
Diretrizes definidas pela COPASA-MG;
Normas técnicas ABNT;
● NBR 12217 - Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento
público;
● NBR 12218 - Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público;
● NBR 5647 - Tubos para adução e distribuição de água potável.
Bibliografia de autores e instituições consagradas.
2.1- CARACTERIZAÇÃO
O loteamento proposto para o presente trabalho possui 6 quadras, que totalizam 91
lotes, com 2 ruas principais, cortadas por 6 ruas secundárias. O relevo do referido loteamento
é caracterizado por um desnível com cota máxima de 685m e cota mínima de 655m. A figura
abaixo representa o loteamento junto à sua topografia.
3
2.2- POPULAÇÃO
Foi considerada a projeção de 3,5 habitantes por residência, como a relação habitante
por unidade habitacional.
O projeto prevê o atendimento dos 90 lotes (são 91 lotes, onde um será utilizado para
a locação do reservatório), sendo assim a população futura será igual a 315 habitantes
aproximadamente. (90x3,5 = 315).
4
2.3- ÍNDICE DE ATENDIMENTO
O índice de atendimento será considerado igual a 100%.
2.5- COEFICIENTES
Os valores adotados para estes coeficientes foram os definidos nas Normas Técnicas
da ABNT - NBR 12.218 (Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento
Público). Estes são valores usuais adotados em projetos de sistemas semelhantes e que
encontram suporte na bibliografia especializada.
Os coeficientes adotados são os seguintes:
● K1 = 1,2 coeficiente do dia de maior consumo;
● K2 = 1,5 coeficiente da hora de maior consumo;
3- VAZÕES DE PROJETO
As vazões de projeto foram calculadas com o auxílio da seguinte expressão:
𝑃×𝑄𝑝𝑐×𝑘1×𝑘2
𝑄𝑚𝑎𝑥𝐻 =
86.400
Onde:
QmáxH = vazão máxima horária (l/s);
𝑃 → população atendida (hab);
5
QmáxH = 0,83 l/s;
3.1- DEMANDA INDUSTRIAL
O Loteamento não prevê nenhuma atividade industrial.
4- RESERVATÓRIO
As especificações do reservatório utilizado estão descritas no “Anexo 1: PROJETO
PADRÃO – Nº 10.04.015/0”
Para escolha do reservatório, foi analisada a seguinte fórmula:
𝑃×𝑄𝑝𝑐×𝑘1 315×110×1,2
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 =
3*
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 =
3
= 10.860 litros
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 =10,86m³
Onde:
𝑃 → população atendida (hab);
6
cilíndrica, elevada, possuindo volume para armazenamento de 15 m³ de água e altura
da coluna de 10,0 m.
Fonte: Projeto Padrão COPASA nº 10.04.015/0 Reservatório Elevado Metálico (Capacidade Nominal: 15m³)
O local do reservatório foi escolhido visando selecionar um lote com cota elevada para
auxiliar na demanda mínima de pressão de 10 mca. Outro fator levado em consideração foi o
posicionamento do lote na quadra, não sendo escolhido um lote de esquina por serem
geralmente mais valorizados, evitando perda de lucros pelo empreendedor particular.
5- CONCEPÇÃO
Foi projetada uma Rede Alimentadora na qual interliga o reservatório a Rede de
Distribuição de Água. O projeto prevê o atendimento de 90 lotes, com rede de distribuição
implantada predominantemente no passeio, com índice de perdas de 15%.
7
Segue abaixo tabelas com quantitativos da Rede Alimentadora e Rede de Distribuição
de Água.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
6- REDE DE DISTRIBUIÇÃO
A rede de distribuição foi dimensionada para atender aos seguintes critérios:
● Pressão estática máxima em qualquer ponto: 50 mca;
● Pressão dinâmica mínima em qualquer ponto: 10 mca;
● Perda de carga máxima nas tubulações: 8 m/km;
● Limite máximo de vazão nas tubulações: aquelas que, em função do diâmetro e do
material do tubo, determinem a perda de carga de a 8 m/km;
● O diâmetro nominal mínimo para a rede de distribuição será DN 50
O cálculo da rede foi efetuado através de planilha de dimensionamento, adotando o
Método trecho a trecho (seccionamento fictício) como critério de dimensionamento e a
fórmula de Hazen-Williams para cálculo das perdas de carga, considerando o coeficiente de
rugosidade C=140 para todos os tubos.
Cada nó da rede representa uma área de consumo cuja vazão de ponta é determinada
proporcionalmente à soma dos semi comprimentos das canalizações incidentes em cada nó.
Foram utilizadas as seguintes equações para obtenção das demandas nodais da rede:
𝑄𝑚𝑎𝑥𝐻 0,83
𝑞= = = 0,000535 l/s.m
𝐿 1551,45
Onde:
𝑞 → vazão por metro linear de rede (l/s x m);
𝐿 → comprimento total da rede (m);
8
Cálculo da vazão de demanda em um nó:
𝑄1 = 𝑞 × ∑ 𝐿𝑗
Onde:
𝑄1 → vazão de ponta (l/s);
Foi utilizada a fórmula de Hazen-Willians, conforme equação abaixo, para calcular a perda de
carga contínua nas tubulações. Não serão consideradas as perdas localizadas no cálculo da
rede de distribuição.
1,85
Onde:
𝑄 → Vazão (m³/s);
9
A simulação foi realizada para duas situações de funcionamento do sistema, tendo em
vista o consumo de água no loteamento e a pressão disponível no reservatório.
Abaixo segue a planilha com o dimensionamento da rede de distribuição em malha
pelo método trecho a trecho (seccionamento fictício) para pressão no reservatório. E
posteriormente são apresentadas imagens das simulações desenvolvidas no programa
EPANET.
10
6.1 DIMENSIONAMENTO DE REDE EM MALHA PELO MÉTODO TRECHO A TRECHO
11
12
6.1.1 SIMULAÇÃO PARA HORÁRIOS DE CONSUMO MÍNIMO DO SISTEMA
13
6.1.2 SIMULAÇÃO PARA HORÁRIOS DE CONSUMO MÁXIMO DO SISTEMA
Simulação com EPANET – Esquema geral da rede, nós e trechos para pressão mínima.
8- DETERMINAÇÕES CONSTRUTIVAS
A Empresa responsável pela execução das redes de distribuição de água deverá seguir
as seguintes determinações:
A rede de distribuição, sempre que possível, será assentada sob o passeio do lado
oposto da rede coletora de esgoto.
O diâmetro mínimo para rede secundária será de DN 50 mm;
14
O recobrimento mínimo deve ser adotado conforme indicado abaixo:
● Recobrimento mínimo da rede alimentadora → 1,00 m;
● Recobrimento mínimo da rede secundária no passeio → 0,50 m;
● Recobrimento máximo admissível → 2,50 m.
9.2- ESCAVAÇÃO
As valas serão escavadas alinhadas, paralelas ao alinhamento da rua. O fundo da vala
será nivelado e acertado de modo a receber as tubulações sem esforços pontuais, ou apoios
localizados.
A largura da vala deverá ser mantida constante, em toda sua extensão, de modo a
obter-se uma superfície uniforme em projeção horizontal, e deve ser compatível com a
largura do compactador a ser utilizado.
A largura máxima da vala será conforme tabela seguinte:
15
Diâmetro(mm) Profundidade(m) Largura – L (cm)
(*) Valores divergentes da NBR 12.266 da ABNT, mas definidos pela COPASA e/ou
baseados na NBR 9061/85, da ABNT.
(**) Quando as características do terreno se apresentarem instáveis em profundidades
inferiores a 1,25 m, a critério do Engenheiro Fiscal da obra, será necessário realizar o
escoramento da vala.
Materiais oriundos das escavações das valas serão removidos nos seguintes casos:
● Quando se tratar de entulhos provenientes de vegetais e de animais;
● Quando os elementos grosseiros (minerais ou não), tenham dimensões superiores a 3
cm;
16
● Quando se tratar de solos turfosos (grande porcentagem de partículas fibrosas);
● Quando os solos forem excessivamente orgânicos;
● Quando forem argilas muito gordas (untosas ao tato);
● Quando forem siltes muito expansivos.
17
contínuo de explosivos ou outros processos especiais de desmonte. A utilização de explosivos
necessita de prévia autorização das autoridades competentes.
9.3- ESCORAMENTOS
Toda vala, cuja profundidade ultrapassar o limite de 1,25 m, deverá, obrigatoriamente,
ser escorada.
O escoramento será executado com pranchões de madeira de 4 cm por 30 cm e
estronca de diâmetro de 12 cm, no mínimo. Poderá ser contínuo, descontínuo ou
pontaleteamento e será executado conforme NBR 9061 – Segurança de escavação a céu
aberto.
18
Na execução do reaterro, será utilizado, preferencialmente, o próprio material da escavação.
Excepcionalmente, serão aceitos materiais granulares (não coesivos), a critério da COPASA
MG e após a proteção inicial da tubulação, tais como:
● Pedregulho natural arenoso;
● Areia, cascalho rolado;
● Brita de boa qualidade;
● Escórias siderúrgicas de alto forno de granulação adequada;
● Finos de minério de ferro, etc.
19
9.7- ADENSAMENTO
Permite-se o uso da água para a consolidação de reaterros somente no caso de
material granular (areia e cascalho rolado).
A quantidade de água será a suficiente para preencher os vazios do solo, evitando-se
que a água em excesso venha a escorrer, a fim de impedir a alteração das condições de
suporte do solo subjacente aos tubos.
Opcionalmente, poderão ser utilizados equipamentos vibratórios, complementarmente
ao procedimento de reaterro.
9.8- COMPACTAÇÃO
A compactação do aterro pode ser feita por:
● Equipamentos manuais;
● Equipamentos mecânicos.
20
9.9- RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS
Os materiais destinados aos pavimentos deverão ser idênticos aos existentes sempre
que possível, aproveitando os materiais resultantes das demolições.
A recomposição da base será, sempre que possível, idêntica à base original.
Para se evitar o acréscimo incremental na largura das recomposições, o tráfego de
veículos não poderá ser liberado antes da execução das mesmas, a não ser que sejam
utilizadas chapas metálicas para proteção das valas.
21
● Para o caso de utilização do CBUQ, a temperatura mínima da massa será de 70°C. Se
houver queda excessiva de temperatura, durante o transporte, a massa será reaquecida,
de modo que a temperatura, de reaquecimento não ultrapasse 140°C.
● Após a aplicação, a massa receberá uma compactação inicial, por meio de placas
vibratórias ou rolos lisos.
● Para a completa cura do concreto betuminoso, a abertura da via pública ao tráfego
somente se verificará 2 (duas) horas, no mínimo, após a conclusão da compressão do
revestimento de cimento asfáltico.
22
9.12- CONTROLE TECNOLÓGICO
A recomposição das valas deverá obter índice de compactação igual ou superior a
97% do Proctor Normal, mediante o uso de equipamentos adequados para a obtenção do grau
de compactação esperado, sem causar danos à tubulação. A confirmação da obtenção do grau
de compactação especificado será feita mediante apresentação de relatório de ensaio.
Também deverão ser levadas em conta as orientações dos fabricantes dos materiais
especificados pelo projeto para as diferentes tubulações, quanto ao tipo de solo recomendado
para a camada da envoltória da mesma. Em qualquer situação, o material a ser utilizado na
recomposição das valas deverá ser sempre isento de pedras e outros materiais que possam
comprometer a obtenção do grau de compactação especificado e/ou causar danos a estrutura
da tubulação;
A recomposição do asfalto deverá ser feita em PMF, espessura 3,5 cm, exclusive base,
tão logo se conclua o reaterro das valas. A base deverá ser de bica corrida compactada, com
espessura de camada compatível com a existente no local.
23
que estiverem em áreas de terceiros. E em caso estejam em área de APA providenciar
o respectivo licenciamento ambiental (Fazer consulta a SUPRAM-NM);
11- REFERÊNCIAS
24
ANEXO 1
25
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Agosto/2010
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS
PADRÃO 10.04.015/0
V = 15 m³
CONTRATO: 4600025986
RESUMO:
EQUIPE TÉCNICA:
Engª Gizelda de Melo Machado
Engº José Alfredo Carneiro dos Santos
VOLUME:
REFERÊNCIA:
Agosto/2010
Arquivo: 10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
SUMÁRIO
Sistema Monofásico
Memorial Descritivo
Desenho 01/01 a 01/01
Memória de Cálculo
Desenhos 01/04 a 04/04
Especificações de Obra
VOLUME V – Orçamento
Orçamento de Obras
Lista de Composições
Mapa de Coleta de Preços de Insumos
Memória de Cálculo de Quantitativos
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –1–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................................... 3
2. DIRETRIZES PARA UTILIZAÇÃO DESTE PROJETO PADRÃO .................................. 4
2.1 Elementos Técnicos .........................................................................................................................4
2.2 Elementos Construtivos....................................................................................................................5
2.2.1 Considerações para Composição de Custo da Unidade ........................................................5
2.2.2 Área do Terreno.......................................................................................................................6
2.2.3 Serviços de Terraplanagem.....................................................................................................6
2.2.4 Obras de Fundação .................................................................................................................6
2.2.5 Esgotamento externo da Unidade ...........................................................................................6
3. PARÂMETROS DE PROJETO ...................................................................................... 6
3.1 Vazão de Projeto ..............................................................................................................................6
3.2 Coeficientes de Rugosidade (k) .......................................................................................................8
4. DIMENSIONAMENTO .................................................................................................... 8
4.1 Barrilete de Entrada de Água ...........................................................................................................9
4.2 Barrilete de Saída de Água ..............................................................................................................9
4.3 Extravasor ........................................................................................................................................9
4.4 Descarga ..........................................................................................................................................9
4.5 Ventilação/Suspiro..........................................................................................................................10
5. DESENHOS ................................................................................................................. 11
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –2–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
1. APRESENTAÇÃO
Todo o trabalho teve, em linhas gerais, as diretrizes preconizadas nas normas técnicas
brasileiras e nas normas da COPASA.
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –3–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –4–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
Tal partição do custo da unidade permitirá a utilização apenas de sua estrutura, com
adaptações do barrilete e da urbanização à situação específica da área onde o mesmo
será implantado.
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –5–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
Foi considerada uma área de assentamento da unidade com dimensões básicas de (10
x 8) m², com platô plano.
3. PARÂMETROS DE PROJETO
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –6–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
reservatório, aplicando-se o fator 1,2 ao volume calculado para garantir uma segurança
operacional.
K2 −1
C= × V × f , onde:
π
1
C= × Q × 86,4 , sendo:
3
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –7–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
4. DIMENSIONAMENTO
Para a análise das velocidades e perdas de carga nas tubulações foi utilizada a
formulação proposta por Darcy-Weisbach (fórmula universal), conforme equação
seguinte:
1 U2
J= f× × , onde:
D 2⋅ g
f Coeficiente de atrito;
D Diâmetro da tubulação (m);
U Velocidade do escoamento (m/s); e,
g Aceleração da gravidade (9,8 m/s²).
1 k 2,51
= −2 ⋅ log + , onde:
f 3,7 ⋅ D Re ⋅ f
f = Coeficiente de atrito;
k = Rugosidade do material da tubulação (m);
D = Diâmetro da tubulação (m); e,
Re = Número de Reynolds.
U ⋅D
O número de Reynolds é calculado por Re = , onde υ é a viscosidade cinemática
υ
do fluído (nesse estudo, considerou-se a água na temperatura de 20°C),
υ = 1x10-6 m²/s.
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –8–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
Perda de Carga
Diâmetro Velocidade (m/s) Material
Unitária (m/Km)
Ø1.1/2” 0,80 FG 34,28
Ø2” 0,51 FG 10,61
Ø3” 0,23 FG 1,30
DN 100 mm 0,13 FoFo 0,25
Adotou-se o Ø2” (50 mm) que conduz a uma velocidade V = 0,51 m/s.
4.3 Extravasor
Mantendo-se a consideração de que a vazão máxima de entrada no reservatório será
Q = 1,0 L/s, o diâmetro do barrilete de extravasamento deverá ser suficiente para o
esgotamento dessa vazão trabalhando como orifício.
4.4 Descarga
A tubulação de descarga do reservatório, projetada em ferro galvanizado, Ø2” (50mm),
foi dimensionada de forma que o esvaziamento completo do reservatório se desse em
aproximadamente 50 minutos.
A
Utilizando-se da fórmula1 t = 0,74 × × h , obteve-se, para A = 3,87 m2 (área do
S
espelho d’água), S = 0,00196 m2 (área do orifício) e h = 4,35 m (carga hidráulica do
1
Manual de Hidráulica do prof. José M. de Azevedo Netto
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc –9–
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
4.5 Ventilação/Suspiro
A ventilação do reservatório, que funcionará também como suspiro, consistirá de 1
dispositivo projetado especificamente para este fim, com DN 200 mm, e tela de
proteção em aço inox, malha #12 para proteção contra insetos e pequenos animais, a
ser instalado no topo da unidade.
Assim, para:
Obtém-se:
Q
An = = 0,001104 m², sendo An a área necessária para a ventilação;
V
Au = 0,03142 × 0,3 = 0,009426 m², sendo Au é a área útil do dispositivo DN 200 mm;
0,001104
N= = 0,11 - adotado 1 dispositivo.
0,009426
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc – 10 –
Reservatório Elevado Metálico – V = 15 m³
5. DESENHOS
10040150-AA-BS-REL-M0015-MD-001-0.doc – 11 –