Você está na página 1de 22

INSTALAÇÕES

HIDRAULICAS SANITÁRIAS
E DE GÁS
Prof Me Gabriela Oliveira Vicente
SUMÁRIO

3. DIMENSIONAMENTO
1. CONCEITUAÇÃO 2. SISTEMA PREDIAL DE
DAS INSTALAÇÕES DE
BÁSICA ÁGUA FRIA
ÁGUA FRIA

4. DIMENSIONAMENTO
5. SISTEMAS PREDIAIS DE
DA INSTALAÇÃO 6. SISTEMA PREDIAL DE
ESGOTO SANITÁRIO E
ELEVATÓRIA DE ÁGUA GÁS
ÁGUAS PLUVIAIS
PARA ABASTECIMENTO
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

A NBR 5626 estabelece exigências e critérios para o dimensionamento, item 5- Projeto

O dimensionamento em sala será dividido de acordo com os sistemas:

o Reservação,

o Alimentação

o Distribuição interna (coluna e água fria, ramal, sub-ramal).


3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.1. RESERVATÓRIOS

o Em reservatórios feitos in-loco é necessário além dos volumes calculados especificar também suas dimensões.
o Reservatórios industrializados adequamos as demandas;
o Capacidade de reserva (CR) deve ser maior que o consumo diário (Cd)
o O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para período de 24h (1dia) de
consumo normal da edificação, sem considerar o volume de água para combate a incêndio.
o O reservatório mínimo previsto, para residência unifamiliar é de 500l.

o A Capacidade reserva (CR) deve ser menor que o triplo do consumo diário, evitando-se o armazenamento de
grandes volumes, ou seja, Cd< CR< 3.Cd, adotando assim

CR = 2.Cd
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.1. RESERVATÓRIOS

o Havendo um só reservatório este deverá estar em nível superior e, conterá toda reserva necessária;
o Havendo reservatório inferior e superior, recomenda-se que 40% do volume total no reservatório superior e
60% no inferior.

o Deve ser previstas reservas adicionais, como a reserva (superior) para combate ao incêndio;
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.1. RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO

a) Classificação da edificação quanto a Ocupação e Uso (NT 14- Anexo A);


b) Especificar a divisão (a-1, A-1, A-3 se a ocupação for residencial);
c) Especificar a carga de incêndio Específica (Tab. 2 NT 14- Anexo A);
d) Escolher o tipo de proteção de incêndio: Mangotinho (Tipo 1) ou Hidrante (Tipo 2) - (Tab. 2 NT22);
e) Determinar o volume da reserva técnica do incêndio de acordo com os dados obtidos e área construída (Tab. 3 NT14)

Obs. Normas Técnicas dos Bombeiro (MS)


3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO

a) Classificação da edificação quanto a Ocupação e Uso (NT 14- Anexo A);


b) Especificar a divisão (a-1, A-1, A-3 se a ocupação for residencial);
c) Especificar a carga de incêndio Específica (Tab. 2 NT 14- Anexo A);
d) Escolher o tipo de proteção de incêndio: Mangotinho (Tipo 1) ou Hidrante (Tipo 2) - (Tab. 2 NT22);
e) Determinar o volume da reserva técnica do incêndio de acordo com os dados obtidos e área construída (Tab. 3 NT14)

Obs. Normas Técnicas dos Bombeiro (MS)


3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO


3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.2. ALIMENTAÇÃO
Ramal predial

Para fins de dimensionamento admite-se as seguintes premissas:

o O abastecimento seja contínuo;


o Que a vazão seja suficiente para suprir o consumo diário de 24h
o Que a velocidade varie na faixa de 0,6 m/s ≤ v ≤ 1,0 m/s (NB 92/80)

A vazão a ser considerada para o cálculo do ramal predial é obtida a partir da seguinte equação:

𝐶𝑑
𝑄𝑚 =
86400

Qm = Vazão mínima (l/s)

Cd= consumo diário (l)

86400 = quantidade de segundos em um dia (24h).


3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.2. ALIMENTAÇÃO
3.2.1. Ramal predial

Cálculo do diâmetro do ramal

4000. 𝑄𝑚𝑖𝑛
𝐷𝑚𝑖𝑛 ≥
𝜋. 𝑣

- Dmin = Diâmetro mínimo (mm);

- Qmin = Vazão mínima (L/s);

- V = velocidade (m/s)
3.2.2. Hidrômetro
• O dimensionamento é feito de acordo com o consumo da edificação e de acordo com a capacidade máxima de cada hidrômetro.

Padrão A – Pequeno porte

Padrão B – 1” para hidrômetro de 7,0m³/h e 10m³/h

Padrão C – 1.1/2” para hidrômetro de 20m³/h

Padrão D – 2” para hidrômetro de 30m³h

Padrão E – 2” para hidrômetro de 50mm tipo Woltmann

Padrão F – 3” para hidrômetro de 80mm tipo Woltmann

Padrão G – 4” para hidrômetro de 100mm tipo Woltmann

3.2.3. Alimentador predial: o diâmetro segue o diâmetro do ramal predial


3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA

3.3.1. Sub-ramal:

Cada peça ou aparelho de utilização tem


o seu sub-ramal com diâmetro mínimo
predeterminado em ensaios laboratoriais.
Os diâmetros dos sub-ramais são obtidos
diretamente na tabela
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA

3.3.2. Ramais:

Para dimensionar os ramais, utilizamos o método soma dos pesos preconizado pela NBR 5626/1998. Este método é
baseado na probabilidade de uso simultâneo de aparelhos e peças.

o Consumo máximo provável: pouco provável o uso simultâneo dos aparelhos no mesmo
ramal.
- Diâmetros menores (não aconselhável para alojamentos, escolas etc.)

o Ramais

o Consumo máximo possível: aparelhos no mesmo ramal são utilizados simultaneamente.


- Diâmetros maiores (aconselhável para alojamentos, escolas etc.)
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA


ROTEIRO

a) Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário conforme tabela (tabela 1 NBR)
b) Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação
c) Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação

𝑄 = 0,3√Σ𝑃

Q= vazão em l/s

ΣP = Somatório dos pesos

d) Determinar o diâmetro de cada trecho da tubulação através do ábaco.

Obs. O peso é em função apenas da demanda / sempre é feito pelo somatório dos pesos e nunca se faz somatório das
vazões.
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES
DE ÁGUA FRIA
3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO INTERNA
Exemplo
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA

3.3.3. Colunas

De modo geral, desenha-se esquematicamente a coluna, colocando-se as cotas e os ramais que derivam dela, efetua-se
a sequência de cálculo dos pesos vazões e determina-se os diâmetros.

a) Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário conforme indicado na tabela;


b) Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação;
c) Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação;

𝑄 = 0,3√Σ𝑃

d) Determinar o diâmetro de cada trecho da tubulação através do ábaco;


e) Verificar se a velocidade atende o limite estabelecido por norma (NBR 5326/1998)
𝑣 ≤ 3,0 𝑚/𝑠

4000. 𝑄
𝑣=
𝜋. 𝐷²
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA

3.3.3. Colunas

f) Verificar a perda de carga nas tubulações e nas conexões


o Nos tubos: para a perda de carga nos tubos a NBR 5626/98 estabelece que podem ser utilizadas as expressões FAR-
WHIPPLE-HSIAO.

𝑗 = 20,2𝑥106 𝑥𝑄1,88 𝑥 𝑑 −4,88 (tubos rugosos, aço carbono)

𝑗 = 8,69𝑥106 𝑥𝑄1,75 𝑥 𝑑 −4,75 (tubos lisos, plástico e cobre)

J= perda de carga unitária (m.c.a/m)

D= diâmetro (mm)

Q= vazão (l/s)
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA

3.3.3. Colunas

o Nas conexões: devem ser expressas em termos do comprimento equivalente desses tubos, de acordo com a tabela.

𝐽 = 𝐿𝑟 + 𝐿𝑒𝑞 . 𝑗

J= perda de carga total

Lr = comprimento do trecho (m) – somando as distancias do trajeto da tubulação;

Leq = comprimento equivalente – perda nas conexões.

j – perda de carga unitária


Perda de carga localizada- tubulação de PVC ou cobre
3- DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

3.3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA

3.3.3. Colunas

g) Verificar se a pressão se situa dentro dos limites estabelecidos por norma


o Para pressão estática em qualquer ponto de utilização da rede de distribuição seja inferior a 400 KPa (40 m.c.a.)
o Para pressão dinâmica deve ser superior a 5KPa (0,5 m.c.a.)

𝑃𝑟 = 𝑃𝐷 − 𝐽

Pr= pressão residual (m.c.a) – Jusante (final)


Pd= pressão disponível
J= perda de carga TOTAL

Você também pode gostar