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REDES DE AR COMPRIMIDO
A rede de distribuição do ar comprimido é composta por tubulações
que ligam o reservatório aos pontos de utilização. Para ter a eficiência
máxima na distribuição do ar comprimido é importante a definição de
um layout adequado que apresente a rede de distribuição principal, as
ramificações e os pontos de consumo. Assim, aumenta-se a
probabilidade de definir o tipo de rede de distribuição a ser implantada,
com o menor percurso e pontos de estrangulamento possíveis, a fim de
diminuir a perda de carga e os custos.
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REDES EM CIRCUITO FECHADO
A configuração de rede mais aplicada no setor industrial é o sistema de rede em
circuito fechado. Nesse sistema, a rede de distribuição ocupa toda a extensão da fábrica,
fazendo com que ocorra uma distribuição uniforme de ar comprimido em todos os
sentidos, pelo fato do ar fluir nos dois sentidos. Esse sistema tem com vantagem a
instalação de novos pontos de consumo, que não foram previstos no projeto.
Partindo da tubulação principal, são instaladas as ligações em derivação. Quando o
consumo de ar é muito grande consegue-se mediante a esse tipo de montagem, uma
alimentação uniforme. O ar flui em ambas as direções.
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REDES EM CIRCUITO FECHADO
Rede combinada
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REDES EM CIRCUITO FECHADO
Rede combinada
Mediante válvulas de fechamento, existe a possibilidade de
bloquear determinadas linhas de ar comprimido quando as
mesmas não forem usadas ou quando for necessário pô-las fora
de serviço por razões de reparação ou manutenção.
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Ao circular pela tubulação da rede o ar sofre o efeito da condensação, devido às
variações de temperatura ambiente, que ocorrem ao longo do dia. Para que a
condensação não prejudique o funcionamento dos equipamentos pneumáticos, ela é
retirada do sistema através de purgadores instalados na extremidade final das linhas
de alimentação.
A tubulação principal deve possuir uma inclinação de 0,5 a 2% do comprimento do
tubo no sentido do fluxo, para que eventuais condensações e impurezas presentes ao
longo da tubulação sejam recolhidas com maior facilidade, sendo eliminadas por
meio de drenos.
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
O diâmetro mínimo da tubulação principal de ar comprimido, pode ser obtido pela Equação
1. O diâmetro das linhas de alimentação também pode ser encontrado aplicando a mesma
equação. Mas, para isso, deve-se ajustar os valores das variáveis vazão e comprimento total.
Onde:
d = Diâmetro interno da tubulação, (mm);
Q = Volume de ar corrente: Vazão total das máquinas + Futura ampliação, (m³/h);
Lt = Comprimento total da linha: Somatório do comprimento linear da tubulação e
do comprimento equivalente originado das singularidades (tês, curvas, registros,
etc.), ( m);
P = Queda de pressão admitida: Perda de carga em função dos atritos internos da
tubulação e singularidades, (kgf/cm²);
P = Pressão de regime: Pressão do ar armazenado no reservatório, (kgf/cm²).
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REDES DE
DISTRIBUI
ÇÃO -
DIMENSI
ONAMEN
TO DAS
TUBULAÇ
ÕES
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
Determinar a linha principal (tronco) de alimentação de ar comprimido de uma fábrica que
possui os seguintes dados:
Comprimento de tubulação linear(retilíneo): 300m;
Perda de carga admitida: 0,3kgf/cm2;
Pressão de regime: 9kgf/cm2;
Volume de ar corrente – Vazão: 300 m3/h;
Aumento de capacidade da fábrica para os próximos 10 anos 60%.
Singularidades na linha:
11 tês roscados com fluxo em ramal;
01válvulas roscadas tipo gaveta;
06 curvas de raio 90;
,
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
, . .( . , ) , . , . .( ) , .
= =
, . , .
,
= =
,
7,00535573 = 70,0535mm.
Consultando a tabela A5 => diâmetro de 3”.
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
Consultando a tabela A5 => diâmetro de 3”. Sendo o valor inicial para determinação das
perdas nas singularidades, consultando as tabelas A6, temos:
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
Considerando agora a Linha secundária do projeto com as seguintes características:
Singularidades:
01 Cotovelo 90;
03 Tês roscado fluxo pelo ramal;
01 Curva longa Roscada 90;
01 Válvula tipo gaveta roscada;
11m Comprimento linear da linha secundária. 19
REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
Considerando agora a Linha secundária do projeto com as seguintes características:
11m Comprimento linear da linha secundária.
Perda de carga admitida: 0,3kgf/cm2;
Pressão de regime: 9kgf/cm2;
Volume de ar corrente total da fábrica – Vazão: 300 m3/h;
Aumento de capacidade da fábrica para os próximos 10 anos 60%.
Cálculo do volume de ar na linha secundária: Q2= Qt/10 = 480/10 = 48 m3/h.
Calculando o diâmetro da tubulação inicial:
, . . , . , . . , .
∆ .
= , .
=
,
,
= = 15,4271mm
Consultando a tabela:
ds = ½’’ = 15,8mm
Recalculando:
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
ds = ½’’ = 15,8mm
Recalculando com as singularidades:
,
= 16,7986mm, portanto o diâmetro de ½” não atende.
,
Adotando o diâmetro de ¾” ou 21,00 mm.
Verificando as singularidades para ¾”
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
Verificando as singularidades para ¾”
Recalculando com as singularidades:
,
= 17,0239, portanto o diâmetro de 3/4” atende.
,
Adotando o diâmetro de ¾” ou 21,00 mm para o ramal secundário.
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
Considerando agora a Linha de alimentação com as seguintes características:
Singularidades:
01 Tê roscado fluxo pelo ramal;
01 Curva longa Roscada 180;
01 Válvula tipo gaveta roscada;
5m Comprimento linear da linha secundária.
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
Considerando agora a Linha de alimentação com as seguintes características:
5m Comprimento linear da linha secundária.
Perda de carga admitida: 0,3kgf/cm2;
Pressão de regime: 9kgf/cm2;
Volume de ar corrente total da fábrica – Vazão: 300 m3/h;
Volume de ar corrente da linha secundária – Vazão: 48 m3/h;
Aumento de capacidade da fábrica para os próximos 10 anos 60%.
Cálculo do volume de ar na linha secundária: Q3= Q2/3 = 48/3 = 16 m3/h.
Calculando o diâmetro da tubulação inicial:
, . . , . , . . , .
= =
∆ . , .
,
= = 8,7753mm
,
Consultando a tabela:
da=1/4” = 9,2mm.
Mas como não tem singularidade
Para esta tubulação e somente com
½”, vamos adotar este valor.
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
EXEMPLO PRÁTICO:
da = ½’’ = 15,8mm
Recalculando com as singularidades:
,
= 9,5343mm, portanto o diâmetro de ½” atende.
,
Adotando o diâmetro para o ramal de alimentação de 1/2” ou 15,8 mm.
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