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1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
• O método tabelado de dimensionamento da rede de SPK é aquele onde os diâmetros das
tubulações são determinados em função do número máximo de chuveiros atendidos pelas
mesmas.
• Considera-se que as perdas de carga são bastante reduzidas em função da utilização
de tubulações com diâmetros relativamente elevados para o número de chuveiros que
alimentam.
• O método tabelado tem seu uso restrito às seguintes situações:
- Sistemas novos com área inferior a 465,00 m²;
- Modificações e ampliações em sistemas existentes dimensionados por este método;
- Sistemas de estabelecimentos localizados no interior de edificações cujo sistema tenha sido
dimensionado pelo método hidraulicamente calculado (lojas de shopping e salas comerciais ).
• Todos os parâmetros de dimensionamento previstos na NBR-10897 devem ser respeitados.
Área máxima de cobertura por bico (Leve = 20,90m²/Ordinário = 12,00m²), distância
máxima entre bicos (4,60m), distância máxima bico/parede (2,30m), distância mínima
bico/parede (0,10m), distância mínima entre bicos (1,80m).
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• O uso do método tabelado é proibido nas seguintes situações:
- Sistemas com chuveiros de fator K superior a 80;
- Sistemas que utilizem tubulações em CPVC;
- Sistemas em áreas de Risco Extraordinário;
- Sistemas dilúvio.
Obs: A pressão a ser utilizada no cálculo das potências das bombas de incêndio que
pressurizarão o sistema deve considerar a pressão residual mínima somada às perdas
de carga localizada e estática nos trechos que vão do ramal que atende o chuveiro
mais desfavorável da instalação até as próprias bombas de incêndio.
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• Os diâmetros dos tubos que atendam áreas que possuam mais de 100 bicos (aço) ou 115
bicos (cobre) deverão respeitar as tabelas do Risco Ordinário.
• Quando houver chuveiros instalados acima ou abaixo de tetos ou forros, conforme as figuras
44 e 45, e caso estes chuveiros sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por
ramais independentes interligados a uma mesma tubulação sub-geral , cada ramal não deve
ter mais de oito chuveiros acima e oito chuveiros abaixo do forro, em cada lado da sub-geral.
• Nessa situação, devemos utilizar a Tabela 21 na definição dos diâmetros das tubulações.
Caso o número de chuveiros atendidos por um determinado trecho seja superior a 50 (aço) ou
65 (cobre), utilizaremos a Tabela 20.
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4 – TABELAS PARA ÁREAS DE RISCO ORDINÁRIO:
• Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros em cada lado da tubulação sub-geral.
• Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros se atendidos os mesmos
requisitos exigidos para as tubulações de áreas de risco leve.
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• Quando houver chuveiros instalados acima ou abaixo de tetos ou forros e caso estes
chuveiros sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes
interligados a uma mesma tubulação sub-geral, cada ramal não deve ter mais de oito
chuveiros acima e oito chuveiros abaixo do forro, em cada lado da sub-geral.
• Nessa situação, devemos utilizar a Tabela 24 da definição dos diâmetros das tubulações.
Caso o número de chuveiros atendidos por um determinado trecho seja superior a 60 (aço) ou
65 (cobre), utilizaremos a Tabela 22 ou a Tabela 23, conforme o caso.
1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
• O método hidraulicamente calculado de dimensionamento da rede de SPK é aquele onde
os diâmetros das tubulações são determinados em função das perdas de carga no interior
destas, não sendo obrigatório o atendimento das tabelas que constam da NBR-10897.
• O cálculo é efetuado considerando que, hipoteticamente, apenas os bicos localizados nos
trechos mais desfavoráveis da instalação, na região denominada área de operação, estão
sendo acionados.
• O método calculado não possui restrições de uso.
• Todos os parâmetros de dimensionamento previstos na NBR-10897 devem ser respeitados.
Área máxima de cobertura por bico (Leve = 20,90m²/Ordinário = 12,00m²), distância
máxima entre bicos (4,60m), distância máxima bico/parede (2,30m), distância mínima
bico/parede (0,10m), distância mínima entre bicos (1,80m).
• O número máximo de chuveiros automáticos por ramal não precisa ser respeitado (Item
9.4.1.3); no entanto, fatalmente o será devido a perda de carga localizada e velocidade
excessivas em ramais com muitos chuveiros.
• Áreas de entreforro ou outros espaços encobertos devem ser classificadas no Risco Leve
(Item 7.9.1.2). Nesses casos, a demanda de água dos chuveiros instalados nestas áreas não
precisa ser somada à demanda dos chuveiros instalados no teto (Letra “d” do Item 8.5.4).
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2 – DEFINIÇÃO DAS CLASSES DE RISCO:
• Com base no Anexo A da NBR-10897/2007, definir as classes de risco existentes na
edificação.
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- Em riscos leve e ordinário, quando a área de operação dos chuveiros for menor que
140,00m², deve ser utilizada a densidade para este valor (Letra “a” do Item 8.5.4);
- Em risco extraordinário, quando a área de operação dos chuveiros for menor que 230,00m²,
deve ser utilizada a densidade para este valor (Letra “b” do Item 8.5.4);
- Sempre que possível, a área deve ser retangular, sendo que o comprimento do maior lado
do retângulo, paralelo aos ramais, deve ser igual a 1,2 vezes a raiz quadrada da área de
operação. Podem ser incluídos chuveiros de ambos os lados da tubulação sub-geral (Item
9.4.5.2); L = 1,2 x √ AOp
- Quando a área de operação for um corredor protegido por um único ramal, deve ser
considerada uma quantidade máxima de 7 chuveiros (Item 8.5.7);
- A área de operação deve ser considerada como área de piso, ou seja, ambientes que não
são protegidos por bicos (como banheiros, elevadores, shafts,...) não devem integrá-la;
- Definir a densidade (d) em L/min – Fig 37; * 1L/min = 0,001m³/min = 0,001m/min = 1mm/min
m² m² m²
- A densidade é uma grandeza que relaciona a vazão (L/min) e a área (m²) onde estão
localizados os bicos que entrarão em funcionamento. Observe na Figura 37 que os valores
são inversamente proporcionais, ou seja, na medida em que a área de operação aumenta (e,
em consequência, o número de chuveiros em seu interior), a densidade diminui.
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5 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE COBERTURA POR CHUVEIRO AUTOMÁTICO:
Ab = S x L
Onde:
S – distância entre os bicos ao
longo dos ramais (B) ou o
dobro da distância bico parede
nesta direção (A) (maior valor).
L – distância entre os ramais
(D) ou o dobro da distância bico
parede nesta direção (C) (maior
valor).
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• Nos casos onde a distribuição dos bicos na área de operação seja irregular, aplicar:
Ab = AOp ÷ N, onde: AOp = Valor da área de operação; N = Número de bicos inseridos na AOp.
Qb = Ab x d
Qb = K √P → P = (10 Qb/K)2
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• A pressão no último bico (bico mais desfavorável da área de operação) deverá ser de, no
mínimo, 48 Kpa (Item 9.4.5.10);
• Caso a pressão calculada seja inferior a 48 Kpa, deve ser adotado esse valor como
pressão mínima e, em conseqüência, alterado o valor da vazão (vazão mínima
equivalente);
• A pressão máxima em qualquer chuveiro deve ser de 1.210,00 Kpa (Item 9.4.5.11).
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8 – IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CONSIDERADOS NO CÁLCULO:
• Numerar os bicos (números arábicos) a partir do último (chuveiro mais desfavorável) e, se
possível, numerar os ramais (números romanos);
• Atribuir letras, em ordem alfabética e a partir do trecho mais desfavorável, aos pontos de
encontro entre ramais e a sub-geral dentro da área de operação e todos os pontos onde haja
mudança de diâmetro (inclusive fora da área de operação).
Onde:
• Qm – Vazão (L/min);
• dm – Diâmetro interno da tubulação (mm);
• J – Perda de carga unitária (Kpa/m).
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10 – EXEMPLO RESOLVIDO (CONFORME PLANTA EM ANEXO):
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III – DEFINIR O TIPO DE CHUVEIRO, SEU DIÂMETRO E FATOR “K”:
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VIII – DEFINIR O MATERIAL E A CONSTANTE DE RUGOSIDADE:
AÇO - C = 120
• Não são consideradas as perdas nas conexões em que os chuveiros são diretamente
conectados;
• A perda de carga relativa a uma determinada conexão deve ser computada no trecho de
menor diâmetro;
• Não são consideradas as perdas nas conexões (tês ou cruzetas), caso não haja mudança de
direção do fluxo de água (passagem direta);
• Os comprimentos equivalentes das peças e curvas deve ser determinado de acordo com o
catálogo do fabricante do tipo de tubo a ser adotado.
A – TRECHO 1-2:
PINICIAL = 147,62 Kpa / QBICO 1 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √147,62) ÷ 10 = 97,20 L/min
QANTERIOR = 00,00 L/min / QACUM. = QBICO 1 + QANTERIOR → QACUM. = 97,20 L/min
DTRECHO = 25mm / CTRECHO = 4,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 4,00m
J1-2 = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 97,201,85 x 105 = 6,375 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 254,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J1-2 = 4,00 x 6,375 = 25,50 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 25,50 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 147,62 + 25,50 → PFINAL = 173,12 Kpa
B – TRECHO 2-3:
PINICIAL = 173,12 Kpa / QBICO 2 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √173,12) ÷ 10 = 105,26 L/min
QANTERIOR = 97,20 L/min / QACUM. = QBICO 2 + QANTERIOR = 202,46 L/min
DTRECHO = 25mm / CTRECHO = 4,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 4,00m
J2-3 = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 202,461,85 x 105 = 24,776 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 254,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J2-3 = 4,00 x 24,776 = 99,10 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 99,10 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 173,12 + 99,10 → PFINAL = 272,22 Kpa
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C – TRECHO 3-4:
PINICIAL = 272,22 Kpa / QBICO 3 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √272,22) ÷ 10 = 131,99 L/min
QANTERIOR = 202,46 L/min / QACUM. = QBICO 3 + QANTERIOR → QACUM. = 334,45 L/min
DTRECHO = 32mm / CTRECHO = 4,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 4,00m
J3-4 = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 334,451,85 x 105 = 18,845 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 324,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J3-4 = 4,00 x 18,845 = 75,38 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 75,38 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 272,22 + 75,38 → PFINAL = 347,60 Kpa
D – TRECHO 4-A:
PINICIAL = 347,60 Kpa / QBICO 4 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √347,60) ÷ 10 = 149,15 L/min
QANTERIOR = 334,45 L/min / QACUM. = QBICO 2 + QANTERIOR = 483,60 L/min
DTRECHO = 40mm / CTRECHO = 2,00m / CPEÇAS = 2,06m (TSL- 40mm - Tab. Tupy) / CTOTAL = 4,06m
J4-A = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 483,601,85 x 105 = 12,576 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 404,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J4-A = 4,06 x 12,576 = 51,06 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 51,06 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 347,60 + 51,06 → PFINAL = 398,66 Kpa
E – TRECHO A-B:
PINICIAL = 398,66 Kpa / QBICO = 0,00 (NÃO HÁ BICO EM OPERAÇÃO NO PONTO A)
QANTERIOR = 483,60 L/min / QACUM. = QBICO + QANTERIOR → QACUM. = 483,60 L/min
DTRECHO = 50mm / CTRECHO = 3,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 3,00m
JA-B = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 483,601,85 x 105 = 4,242 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 504,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x JA-B = 3,00 x 4,242 = 12,73 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 12,73 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 398,66 + 12,73 → PFINAL = 411,39 Kpa
• Na sequência do cálculo, quando nos deparamos com um ponto que representa o encontro
de ramais que contenham bicos no interior da área de operação (Ponto B), só avançaremos
para o ponto seguinte (Ponto C), quando todos estes ramais forem calculados.
• Ciente disso, calcularemos o Ramal II. Observem que o Ramal II é idêntico ao Ramal I, pois o
número de chuveiros, os diâmetros das tubulações e os comprimentos dos tubos em
cada trecho são iguais. Nesse caso, denominamos esses ramais idênticos como
equivalentes.
• Considerando que o ponto inicial do Ramal II (Ponto 5) será submetido a mesma pressão que
o ponto inicial do Ramal I (Ponto 1), é possível concluir que a pressão e a vazão nos pontos
finais de ambos os ramais (Pontos A e B) serão iguais.
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• Logo, faremos o seguinte:
Qb = K √P → QR = K’ √PR → K’ = 10 QR
10 10 √PR
(PARA O BICO) (PARA O RAMAL)
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• Para definição do K’, segundo a fórmula anterior,
consideramos os valores iniciais de pressão e vazão
(P2 e Q2) calculados para o Ramal II:
K’ = 10 Q2 = 10 x 483,60 = 242,21
√P2 √398,66
G – TRECHO B-C:
PINICIAL = 411,39 Kpa / QBICO = 0,00 (NÃO HÁ BICO EM OPERAÇÃO NO PONTO B)
QANTERIOR = 974,87 L/min / QACUM. = QBICO + QANTERIOR → QACUM. = 977,87 L/min
DTRECHO = 65mm / CTRECHO = 3,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 3,00m
JB-C = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 974,871,85 x 105 = 4,324 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 654,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x JB-C = 3,00 x 4,324 = 12,97 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 12,97 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 411,39 + 12,97 → PFINAL = 424,36Kpa
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• Calcularemos o K’, considerando os valores iniciais
de pressão e vazão (P2 e Q2) calculados para o
Ramal III:
K’ = 10 Q2 = 10 x 483,60 = 242,21
√P2 √398,66
J – TRECHO D-Bomba:
PINICIAL = 475,05 Kpa / QBICO = 0,00 (NÃO HÁ BICO EM OPERAÇÃO NO PONTO D)
QANTERIOR = 1.473,82 L/min / QACUM. = QBICO + QANTERIOR → QACUM. = 1.473,82 L/min
DTRECHO = 100mm / CTRECHO = 32,90m / CPEÇAS = 28,60m / CTOTAL = 61,50m
JD-Bb = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 1.473,821,85 x 105 = 1,140 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 1004,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x JD-Bb = 61,50 x 1,140 = 70,11 Kpa / PERDAESTÁTICA = 48,00 Kpa
(valor equivalente a altura da instalação = 4,80 m)
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 118,11 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 475,05 + 118,11 → PFINAL = 593,16 Kpa
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X – CÁLCULO DA POTÊNCIA DAS BOMBAS DE INCÊNDIO E RTI:
• Cálculo da RTI
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