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0 - INTRODUÇÃO
A força da água em movimento é conhecida como potencial, essa água passa por tubulações da
usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre
a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das
turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela
transformação da energia mecânica em energia elétrica.
Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros consumidores,
esse fato eleva os valores do transporte de energia, que é transmitida por fios até as cidades.
A eficiência energética das hidrelétricas é muito alta, em torno de 95%. O investimento inicial e os
custos de manutenção são elevados, porém, o custo do combustível (água) é nulo.
Apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está
isenta de impactos ambientais e sociais. A inundação de áreas para construção de barragens gera
problemas de relocação das populações ribeirinhas, comunidades indígenas e pequenos agricultores.
Os principais impactos ambientais ocasionados pelo represamento da água para a formação de
imensos lagos artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas ciliares, o
desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios, prejuízos à fauna e a flora locais,
alterações no regime hidráulico dos rios, possibilidades da transmissão de doenças, como
esquistossomose e malária, extinção de algumas espécies de peixes. Abaixo a usina de Itaipú, a
maior hidrelétrica do mundo.
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2.0 – Como esta fonte de energia é encontrada no
ambiente?
O valor do potencial hidrelétrico brasileiro é composto pela soma da parcela estimada (remanescente
+ individualizada) com a inventariada.
A parcela inventariada inclui usinas em diferentes níveis de estudos - inventário, viabilidade e projeto
básico - além de aproveitamentos em construção e operação (ELETROBRÁS, 2004). O potencial
inventariado é resultante da somatória dos aproveitamentos:
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• Em construção - aproveitamento que teve suas obras iniciadas, sem nenhuma unidade geradora
em operação; e
Os aproveitamentos somente são considerados para fins estatísticos nos estágios "inventário",
"viabilidade" ou "projeto básico", se os respectivos estudos tiverem sido aprovados pelo poder
concedente.
O potencial hidrelétrico brasileiro consiste em cerca de 260 GW. Contudo apenas 68% desse
potencial foi inventariado (Tabela 4.1). Entre as bacias com maior potencial destacam-se as do Rio
Amazonas e do Rio Paraná.
Na Bacia do Amazonas, destaca-se a sub-bacia 18 (Rio Xingu), com 12,7% do potencial inventariado
no País (Tabela 4.2). Outras sub-bacias do Amazonas, cujos potenciais estimados são consideráveis,
são a do Rio Tapajós (17), a do Rio Madeira (15) e a do Rio Negro (14). Na Bacia do Tocantins,
destaca-se a sub-bacia 29 (Rio Itacaiunas e outros), com 6,1% do potencial brasileiro inventariado.
Na Bacia do São Francisco, o destaque vai para a sub-bacia 49, que representa 9,9% do potencial
inventariado. Na Bacia do Paraná, existem várias sub-bacias com grandes potenciais, entre elas a 64
(Paraná, Paranapanema e outros), com 8,1% do potencial hidrelétrico inventariado no País.
4.0 – Aplicações
Não é necessário qualquer combustível: Uma das principais vantagens das centrais hidrelétricas
é que não necessitam de nenhum combustível para produzir energia. As centrais hidrelétricas
utilizam a energia renovável de água para gerar eletricidade.
Não é criada poluição do ar: Como as centrais hidrelétricas não queimam nenhum combustível,
não criam qualquer poluição. Não emitem gases perigosos e matéria de partículas, e assim mantêm a
atmosfera circundante limpa e sã para a vida.
Vida longa: a vida das centrais hidrelétricas é mais longa do que a vida de centrais termais. Há
algumas centrais hidrelétricas que foram construídas há mais de 50-100 anos e ainda estão em
funcionamento.
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Preço da produção de eletricidade: são necessárias muito poucas pessoas para o funcionamento
de uma central hidrelétrica, visto que a maior parte das operações são automatizadas, os custos
operacionais das centrais hidrelétricas são baixos. Além disso, conforme as centrais ficam mais
velhas, o preço da eletricidade que gera fica mais barato, visto que o preço de capital inicial investido
na fábrica é recuperado durante o longo período de operações.
Funciona facilmente durante o pico de cargas diárias: a exigência diária de energia não é
constante em todas as alturas do dia. O pico máximo ocorre à noite. É muito difícil começar e parar
diariamente as centrais termais e nucleares. As centrais hidrelétricas podem ser facilmente iniciadas
e paradas sem consumir muito tempo. A água pode ser reunida na barragem em todas as alturas do
dia e isto pode ser usado para gerar eletricidade durante os períodos de pico.
Irrigação de quintas: a água das barragens também pode ser usada para a irrigação de terrenos
de quintas, produzindo assim a produtividade agrícola durante todo o ano, até em áreas onde os
aguaceiros são escassos ou nulos.
Desportos aquáticos e jardins: nas imediações das barragens, a água do reservatório pode ser
utilizada para desenvolver instalações recreativas públicas como parques de desportos aquáticos e
jardins.
Previne inundações: as barragens também ajudam a prevenir inundações nas áreas próximas dos
grandes rios.
- É uma energia totalmente limpa, não emite gases, não emite tóxico e não causa a
chuva ácida.
- É uma energia barata, os custos operacionais são muito baixos, não são constantes
melhorias tecnológicas que ajudem a explorar os recursos com mais eficiência.
Desvantagens:
Desvantagens
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- Em segundo lugar, as barragens afetam os leitos dos rios, causando erosão e afetar
o ecossistema.
- Barragens tendem a estar longe de grandes populações, então você precisa para
transportar a electricidade produzida através de redes caro.
do desafio é das próprias construtoras de usinas: demonstrar o quão sustentáveis são os projetos
que levantam enormes barragens em rios para gerar uma energia renovável tida como limpa e
quatro áreas vitais: social, econômica, ambiental e técnica. Em parceria com organizações como
Transparência Internacional, WWF, Oxfam e Nature Conservancy, a IHA espera despertar mais
engajamento no setor privado, para que ele se comprometa em projetos que tenham o menor
impacto possível.
O histórico de Belo Monte resume em si as questões que acompanham a construção de uma usina
hidrelétrica. A fonte de energia, tão importante para o abastecimento brasileiro, traz degradação
Avaliação inédita
“O protocolo é uma ferramenta que ajuda a olhar para um projeto de usina e determinar, a partir
dos 20 pontos em análise, o que está indo bem e que não está. É uma ferramenta muito importante
para o debate entre investidores, sociedade civil e empreiteiras, para que fique claras as deficiências
e qualidades dos projetos de hidrelétricas”, disse à Deustche Welle Donal O’Leary, da Transparência
Internacional.
Até o lançamento do protocolo, apenas instituições financeiras, como o Banco Mundial, exigiam que
alguns padrões fossem observados em projetos de hidrelétricas, com a mera finalidade de liberar ou
protocolo está no fato de ele passar a lupa no setor de produção de energia – e de este ter a chance
A avaliação gera uma nota que vai de 1 a 5, sendo esta a melhor pontuação. Até o momento, o
protocolo foi aplicado na hidrelétrica de Shardara, no Cazaquistão, usina com capacidade de gerar
100 MW e que tem um reservatório que cobre uma área de 900 quilômetros quadrados.
A hidrelétrica recebeu a pior nota no critério “biodiversidade e espécies invasivas”, e a máxima para
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e sedimentação”, “segurança de infraestrutura” e “gerenciamento ambiental e social”, entre os
No Brasil
Brasil. “Nós fomos visitar o projeto Santo Antônio, que a Odebrecht conduz, e vimos o que eles estão
fazendo em termos de construção, de gerenciamento ambiental. E, pelo que vimos lá, os impactos
A Odebrecht faz parte do consórcio de construção da usina hidrelétrica Santo Antônio, no rio
Madeira, em Rondônia, com capacidade de 3.150 MW. A companhia tem participação na edificação
Entre as empresas que formam o consórcio Norte Energia, responsável pela obra da usina de Belo
7.0 – CONCLUSÃO
8.0 – BIBLIOGRAFIA