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Nájiri Santana
Rebeca Lorena
Stephanie Regina
2020
Larissa Nataly
Nájiri Santana
Rebeca Lorena
Stephanie Regina
O princípio básico é usar a força de uma queda d’água para gerar energia elétrica
através de mecanismos especiais.
1. Reservatório:
A princípio é um lago artificial formado a partir da construção das barragens da
usina.
- Pontos que são levados em consideração para escolha do local mais adequado:
1. Maior desnível para a queda d’água;
2. Os menores comprimentos de barramento;
3. O mínimo de áreas alagadas para que o retorno do investimento seja maximizado
e os impactos ambientais minimizados.
4. Vertedouro:
Estrutura utilizada para controlar a vazão de água do reservatório que não será
utilizada pela casa de força e derramar o volume das cheias que possam exceder a
capacidade total do reservatório. Sua estrutura é formada por: canal de entrada,
estrutura de controle, calha de descarga, dissipador de energia e canal de
restituição do escoamento. Ressaltando que eles são incorporados a barragem ou
as ombreiras laterais.
6. Casa de força:
Local onde estão instaladas as turbinas e os geradores que produzem eletricidade.
A turbina é formada por uma série de pás ligadas a um eixo, que é ligado ao
gerador.
A pressão da água produz um movimento giratório no eixo da turbina, que produz
um campo eletromagnético dentro do gerador, produzindo a eletricidade. Ou seja, a
potência hidráulica se transforma em potência mecânica quando a água passa pela
turbina, fazendo com esta se mexa. O gerador, que está acoplado mecanicamente
na turbina, também gira e transforma a potência mecânica em potência elétrica.
Existem vários tipos de turbina, sendo pelton, kaplan, francis e bulbo os principais. A
turbina mais apropriada para cada usina hidrelétrica depende da altura de queda e
vazão. Um exemplo: a bulbo é usada em usinas a fio d’água por não exigir a
existência de reservatórios e ser indicada para baixas quedas e altas vazões. A
energia sai da usina direto para uma subestação de transmissão, onde ela passa
por um transformador que tem a finalidade de mudar (ou transformar) a tensão
elétrica para mais ou para menos.
7. Canal de fuga:
São dutos de saída da água que retoma ao rio após passar pela casa de força. Eles
encontram-se abaixo das turbinas.
(Representado na imagem acima)
Outra questão a ser levantada é que existe uma diferença entre a capacidade
nominal instalada e a quantidade real de energia elétrica produzida pela usina. A
quantidade de energia produzida depende da vazão do rio, dessa forma, de nada
adianta instalar um sistema com potencial de produzir mais energia do que a vazão
do rio pode proporcionar, como ocorreu no caso da hidrelétrica de Balbina, instalada
no rio Uatumã.
A potência firme da usina é a máxima produção contínua de energia que poderia ser
obtida, ao considerar como base a sequência mais seca registrada no histórico de
vazões do rio no qual está instalada. Essa questão tende a se tornar cada vez mais
central frente aos períodos de estiagem cada vez mais frequentes e severos.
O Brasil é o país que detém o maior potencial hidrelétrico do mundo, sendo que
70% dele está concentrado nas bacias do Amazonas e do Tocantins/Araguaia. A
primeira hidrelétrica brasileira de grande porte a ser construída foi a Paulo Afonso I,
em 1949, na Bahia, com potência equivalente a 180 MW. Atualmente, a Paulo
Afonso I compõe o complexo hidrelétrico Paulo Afonso, composto pelo total de
quatro usinas.
*Exemplos:
- Balbina:
- Itaipu:
A usina hidrelétrica de Itaipu é considerada a segunda maior usina do mundo, com
14 mil MW de potência instalada, perdendo apenas para Três Gargantas, na China
com 18,2 mil MW. Construída no rio Paraná e localizada na divisa entre Brasil e
Paraguai, é uma usina binacional, pois pertence aos dois países. A energia gerada
por Itaipu que abastece o Brasil corresponde a metade de sua potência total (7 mil
MW) o que equivale a 16,8% da energia consumida no Brasil, e a outra metade da
potência é usada pelo Paraguai e corresponde a 75% do consumo de energia
paraguaio.
- Tucuruí:
- Belo Monte:
7. Aplicabilidade:
Apesar dos impactos socioambientais negativos apontados, a energia hidrelétrica
possui vantagens em comparação com fontes de energia não renováveis, como os
combustíveis fósseis. Apesar de contribuir para a emissão de metano e dióxido de
enxofre, as hidrelétricas não emitem ou liberam outros tipos de gases tóxicos, como
os que são exalados por termelétricas que são extremamente nocivos ao ambiente
e saúde humana. Outra vantagem são as barragens, que têm uma vida útil em torno
de 30 anos, o que coloca em questão sua viabilidade à longo prazo. No entanto, as
desvantagens das hidrelétricas em comparação a outras fontes de energia
renovável como a solar e a eólica, que apresentam impactos ambientais reduzidos,
comparados aos impactos causados pelas hidrelétricas, ficam mais evidentes. O
estudo "Energia hidrelétrica sustentável no século 21", realizado pela Universidade
Estadual de Michigan, chama atenção para o fato de que as grandes represas
hidrelétricas poderão se tornar uma fonte de energia ainda menos sustentável
diante das mudanças climáticas.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_hidrel%C3%A9trica#Impactos
https://www.ecycle.com.br/2906-energia-hidreletrica
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap3.pdf