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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE (UNI-BH)

INSTITUTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA

FILIPE CORDEIRO
FILIPE FERNANDES
GUSTAVO MORAIS
HIPOLITA MORAES
IZABELLA PERDIGÃO
LUCAS RAFAEL
OTÁVIO IGNÁCIO
VICTOR FERREIRA

GERAÇÃO DE ENERGIA
Belo Horizonte, 27 de junho de 2018.

1. Regularização de Vazões: Capacidade de um Reservatório


2. Determinação da Capacidade de Reservatórios Pluviais
As usinas hidrelétricas funcionam através do movimento da água que passa por
tubulações, fazendo com que a força necessária para girar a turbina realiza trabalho,
também determinado como a conversão de energia mecânica em energia elétrica.
Com isso, as usinas hidrelétricas são montadas próximas aos locais que possuem
rios, pois o desnível da água do rio contribui para o processo de geração de energia.
Dentro disso, os reservatórios pluviais possuem algumas características físicas que
são consideradas ao realizar o cálculo para a capacidade de armazenamento do
reservatório. São essas:
● Nível d'água mínimo
O nível de d'água mínimo operacional representa a quantidade mínima para a
operação adequada do reservatório. Esse volume mínimo fica acima do limite superior
da tomada de água do reservatório, para a evitar a formação de vórtices na entrada da
tomada d'água.
● Volume Morto
O volume morto corresponde a parcela do reservatório que é indisponível para
captação de água. É o volume compreendido abaixo do mínimo operacional.
● Nível d'água máximo operacional
Corresponde a quantidade máxima para a operação de um reservatório, esse nível,
normalmente, coincide com a borda superior das comportas.
● Volume útil
O volume útil de um reservatório corresponde ao volume compreendido entre os níveis
d'água mínimo e máximo operacional. Esse volume é destinado às demandas do
reservatório.

Para determinar a capacidade de reservatórios existem dois tipos de métodos


● Métodos estocásticos: São métodos probabilísticos, permitem o calculo de
probabilidade de falhas

3. Vazão regularizada
A variação do tempo das vazões fluviais produz excessos hídricos em períodos
chuvosos e estiagem nos períodos de seca. Com isso faz-se necessário a formação
de reservas durante o período úmido para serem usufruídas na complementação das
demandas na estação seca, exercendo um efeito regularizador das vazões naturais.
A vazão regularizada é um processo que tem como objetivo tirar o melhor proveito dos
recursos hídricos. Para que isso aconteça, é preciso fazer represamento das águas,
construindo barragens em seções determinadas dos cursos d’água naturais.
Em geral, os reservatórios são formados por barragens implantadas nestes cursos.
Suas características físicas, em especial a capacidade de armazenamento, dependem
das características topográficas do vale no qual estará situado.
Regularizando as vazões a partir da formação deste reservatório, além de possibilitar
um controle ao atendimento às necessidades do abastecimento urbano ou rural,
também é possível obter um melhor aproveitamento hidroelétrico, controle de
estiagens, mitigação de inundações e controle de sedimentos.
Quando o aproveitamento dos recursos hídricos prevê a retirada de uma vazão de
uma dada magnitude de um rio, é importante comparar este valor com as vazões
naturais do curso d’água. Não precisará haver uma regularização de vazão quando as
vazões naturais forem significativamente maiores que a retirada, mesmo durante os
períodos de estiagem (vazões naturais mínimas). Assim, somente seria necessário a
implantação de um reservatório de acumulação com o objetivo de atenuar os efeitos
de enchentes a jusante (controle de vazões máximas), e controlar os níveis d’água e
de transporte de sedimentos. Entretanto, se a vazão a ser retirada é superior à mínima
do curso d’água, será preciso reservar os excessos sobre a vazão derivada para
atendimento aos períodos que as vazões naturais são menores que aquelas
derivadas.
O volume útil de um reservatório tem, portanto, o objetivo de regularizar a vazão em
uma determinada seção de um rio. Para um reservatório de uma usina hidrelétrica, o
seu volume útil funciona como uma caixa d’água, onde se tem uma entrada de água
variável (vazão do rio) e uma saída de água quase constante (vazão turbinada) que
depende da energia elétrica que está sendo gerada em cada momento.

Desta forma, a vazão d’água disponível para geração de energia em uma usina
hidrelétrica depende muito de seu volume útil (tamanho da caixa d’água) e da vazão
afluente ao reservatório (vazão do rio). Quanto maior a vazão disponível (vazão
regularizada) maior será a energia elétrica que poderá ser produzida em uma usina
hidrelétrica, limitada apenas pela potência instalada na mesma.

Quando se tem mais de um reservatório hidrelétrico em um mesmo rio, ou ainda em


uma mesma bacia hidrográfica, o efeito da regularização da vazão é acumulativo e a
última usina da cascata será beneficiada pela vazão regularizada em cada um dos
outros reservatórios, ou seja, um percentual da sua energia gerada deve-se a vazão
que foi regularizada em cada um dos outros reservatórios.

Desta forma, nas usinas hidrelétricas beneficiadas por reservatórios de regularização


de montante, o ganho de energia proporcionado por tais reservatórios estará
associado a sua geração total. Conseqüentemente, parte dos recursos arrecadados
com a Compensação Financeira por essas usinas deverá ser repassada aos Estados
e Municípios atingidos por aqueles reservatórios na proporção dos respectivos
volumes úteis de armazenamento.
4. Produção de Energia: Esquema e Principais tipos de Configurações

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