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Regularização

de vazão
Balanço hídrico | possibilita a obtenção das
variáveis hidrológicas, com base na equação da
continuidade do lago ou reservatório.
✓ A equação do balanço hídrico é dada por:
𝑑𝑉
=𝐼 −𝑄 −𝐸∙𝐴+𝑃∙𝐴
𝑑𝑡
V = volume;
t = tempo;
I = vazão de entrada no reservatório;
Q = vazão de saída do reservatório;
E = evaporação;
P = precipitação sobre a área do reservatório;
Recall...
A = área do reservatório;
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Balanço hídrico |
✓ O uso de uma equação de balanço hídrico para
estimar variáveis hidrológicas é teoricamente precisa,
pois está alicerçada no princípio da conservação
de massa.
✓ Na prática, as dificuldades para medir as variáveis
limitam esse procedimento.
✓ As imprecisões ficam por conta principalmente das
contribuições que aportam os reservatórios.
✓ Quando a contribuição direta não controlada é
grande, o erro na sua avaliação pode produzir erros
significativos na estimativa das variáveis hidrológicas.
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Balanço hídrico | e suas incertezas!!!
✓ Principais dificuldades estão ainda, além da já citadas, na
vazão afluente e na precipitação direta sobre o lago ou
reservatório;

✓ Dificilmente existem dados de todos os afluentes e a simples


proporção de área, pode apresentar erros devido a
variabilidade das contribuições;

✓ A distribuição espacial da precipitação é outro fator que pode


ser fonte de incerteza;

✓ Outra fonte de incerteza são as perdas para o aquífero


Para utilização da equação do balanço hídricos em lagos
e reservatórios deve ser realizada análise de cada uma
das variáveis hidrológicas para se ter ideia da magnitude
dos erros envolvidos.
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A variabilidade temporal das chuvas
resulta na variabilidade da vazão nos
rios, em consequência, surgem situações de:
✓ déficit hídrico natural, quando a
vazão do curso d’água é inferior à
necessária para o atendimento de
determinados usos;
✓ ou situações onde o excesso de vazão
produz enchentes e inundações.

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Para reduzir a variabilidade temporal da
vazão recorre-se à sua regularização por meio da
construção do reservatório de acumulação de
água.

Para compensar as deficiências hídricas


dos períodos de estiagem, o reservatório acumula
parte das águas nos períodos chuvosos exercendo,
assim, um efeito regularizador das vazões
naturais.
A técnica de regularização das vazões
naturais é, neste caso, um procedimento que
visa a melhor utilização dos recursos hídricos
superficiais. 6
Regularização das vazões | por meio da
construção da barragem e a formação do reservatório
é possível atender várias demandas/usos, como:

✓ atendimento às necessidades do abastecimento


urbano ou rural (irrigação);
✓ o aproveitamento hidroelétrico (geração de energia);
✓ a atenuação de cheias (combate às inundações);
✓ o controle de estiagens;
✓ o controle de sedimentos;
✓ a recreação; a produção de peixes; e, em certos
casos, a navegação fluvial.

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Toda vez que o aproveitamento dos recursos
hídricos prevê a retirada de uma vazão de dada
magnitude de um rio, deve-se confrontar este
valor com as vazões naturais deste curso d’água.

▪ Se as vazões naturais ≥ que a vazão


retirada/demanda → NÃO haverá a
necessidade da regularização de vazão;
Neste caso, somente se justificaria a implantação de um
reservatório de acumulação para, por exemplo, atenuar os
efeitos de enchentes a jusante (controle de vazões
máximas) e promover o controle dos níveis d’água e do
transporte de sedimentos.
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Toda vez que o aproveitamento dos recursos
hídricos prevê a retirada de uma vazão de
dada magnitude de um rio, deve-se confrontar
este valor com as vazões naturais deste curso
d’água.

▪ Se as vazões de retirada ≥ à vazão mínima


do curso d’água → haverá a necessidade de
regularização da vazão.

Nesse caso, será necessário fazer a reservação dos


excessos sobre a vazão derivada, para atender àqueles
períodos em que as vazões naturais são menores que as
retiradas.
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A operação de um reservatório de
acumulação que recebe vazões muito variáveis no
tempo, quando se deseja retirar uma vazão constante
ou não muito variável, é, de fato, um procedimento
de regularização de vazão.

Reservação para regularização de vazão em um curso d’água natural e reservação de


água para o atendimento ao consumo variável em uma rede de distribuição de sistema
urbano de abastecimento.
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Projeto e a Operação de reservatórios de
regularização de vazões
✓ 1º Caso | são conhecidas as vazões naturais do curso
d’água (vazões de entrada) e pretende calcular o volume
do reservatório capaz de atender a uma determinada lei
das vazões regularizadas (vazões de saída);

✓ 2º Caso | para um a dado o reservatório e objetiva-se


determinar a lei das vazões regularizadas que mais se
aproxima da regularização total, que corresponde à
derivação da vazão média (constante).

✓ 3º Caso | para um dado reservatório e a lei de


regularização pretende-se calcular os volumes de água
existente no reservatório em função do tempo
Curva - Chave
Curvas Cota vs. Área e Cota vs. Volume

✓ Os reservatórios são formados por meio de


barramentos implantados em seções
adequadamente escolhidas nos cursos d’água
naturais.
✓ A capacidade de armazenamento do reservatório
dependerá dessa escolha e, fundamentalmente, das
características topográficas do local e da altura do
muro da barragem.

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Curva - Chave
Curvas Cota vs. Área e Cota vs. Volume

✓ Na construção do barramento numa seção do curso


d’água natural para a formação do
reservatório de acumulação, a altura do
muro é determinada a partir do pré-estabelecimento
do volume a ser armazenado, ou da cota do nível
d'água que deverá ser atingida.
✓ Nesses casos, nos estudos preliminares são
construídos gráficos de cota versus área e
cota versus volume.

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Traçado da curva Cota vs. Área
✓ requer-se o emprego de mapa topográfico em
escala adequada.
✓ para cada cota referida a uma dada curva de nível,
planimetra-se a área limitada pela curva de nível.
✓ os pares de valores de cota (em metro) e área (em
m2, km2 ou ha) são lançados em um gráfico e uma
curva suave é esboçada através dos pontos | com
as cotas nas ordenadas e as áreas nas abscissas).

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Traçado da curva Cota vs. Área

Curvas de nível na área de enchimento do reservatório e curva cota versus área do


espelho d’água para o reservatório de acumulação. 15
Traçado da curva Cota vs. Volume

✓ é o resultado da integração da curva cota versus


área do espelho d'água.
✓ esta integração é realizada numericamente,
determinando-se os volumes Vol entre duas
curvas de nível consecutivas.
✓ este volume é obtido, numa aproximação,
multiplicando a média das áreas
correspondentes às curvas de nível
consecutivas pela diferença de cota destas
curvas de nível.
✓ Como exemplo, considera-se o cálculo do volume
armazenado até a cota 910m referida na figura anterior.
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Traçado da curva Cota vs. Volume

𝑉𝑜𝑙910 = 𝑉𝑜 + ∆𝑉𝑜𝑙895−900 + ∆𝑉𝑜𝑙900 −905 + ∆𝑉𝑜𝑙905−910

Curva cota versus volume em um reservatório de acumulação d’água. 17


Zonas de armazenamento de um
reservatório – Terminologia

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Zonas de armazenamento de um
reservatório – Terminologia
1. Nível d’água máximo normal de operação (NA máx
n.o.);
2. Nível d’água mínimo normal de operação (NA mín);
3. Volume útil (Vu);
4. Volume morto (Vm);
5. Sobrearmazenamento devido à cheia de projeto do
extravasor | Corresponde ao NA máximo maximorum
(NA máx);
6. Borda livre: diferença de cotas entre o coroamento da
barragem e o NA máximo maximorum.

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Cálculo do volume do reservatório
de acumulação
✓ A regularização de vazões através de
reservatório é efetuada acumulando-se, total ou
parcialmente, os deflúvios da enchente visando
atender às demandas durante o período de
estiagem.

reservatórios de acumulação de
água ≠ dos reservatórios de
distribuição e de atenuação de
cheias.
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Cálculo do volume do reservatório
de acumulação
✓ Para se determinar o volume do armazenamento é
aplicada a equação do balanço hídrico,
considerando-se a demanda num período de
estiagem prolongada, normalmente denominado
período crítico.

𝑃 ∙ 𝐴 + 𝑄𝑖𝑛 ∙ ∆𝑡 − 𝐸 ∙ 𝐴 − ෍ 𝑄𝑑 ∙ ∆𝑡 − 𝑄𝑜𝑢𝑡 ∙ ∆𝑡 − 𝐼 ∙ 𝐴 = ∆𝑉𝑜𝑙

P = precipitação; Qin = vazões afluentes; E = perdas por evaporação;


Qd = demandas consuntivas (vazões derivadas); Qout = vazão de
restituição (vazão a jusante do barramento); I = perdas por infiltração;
Vol = volume do armazenamento; A = área do espelho d´água; t =
intervalo de tempo. 21
Lei de regularização de vazão
✓ Define-se a lei de regularização através da função
y, adimensional, dada por:
𝑄𝑟
𝑦=
𝑄ത
onde, 𝑄𝑟 é a vazão regularizada e 𝑄ത é a vazão média no
período considerado.
✓ A vazão regularizada Qr corresponderá à soma de todas as
vazões que saem do reservatório: Qr = Qout + Qd.
✓ A evaporação é calculada em função da área líquida
exposta e de dados climatológicos.
✓ As perdas por evaporação podem ser consideradas
subtraindo-se das vazões naturais os valores calculados,
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convertidos para m3/s.
Capacidade do reservatório | A capacidade
mínima do reservatório para atender a uma dada lei de
regularização (𝐶𝑟 ) é obtida pela diferença entre o volume
acumulado necessário para atender àquela lei no
período mais crítico de estiagem (𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 ) e o volume
acumulado que aflui ao reservatório no mesmo período
(𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 ).
𝐶𝑟 = 𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 − 𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓
𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜

✓ Considerados vários períodos de estiagem, o mais


crítico será aquele que resulta na maior capacidade
do reservatório.
✓ Assim, deve-se calcular a capacidade do reservatório
para vários períodos de estiagem e adotar o maior
valor encontrado. 23
Exemplo 01 | Seja, por exemplo, um ano com hidrógrafa
(vazão natural) dada conforme o gráfico. Suponha-se que se
queira atender à lei de regularização total: y = 1. Isso significa, que
se deseja obter uma vazão regularizada constante e igual à vazão
média Q .
𝐶𝑟 = 𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 − 𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜
Solução
▪ o período crítico é definido pelos meses de maio a outubro,
inclusive

▪ O volume necessário para manter a vazão 𝑄ത durante os meses


de maio a outubro (período crítico) é:
𝑜𝑢𝑡
𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 = න 𝑄𝑟 𝑑𝑡 ≅ 𝑄ത ∆𝑡𝑚𝑎𝑖 + ∆𝑡𝑗𝑢𝑛 + ∆𝑡𝑗𝑢𝑙 + ∆𝑡𝑎𝑔𝑜 + ∆𝑡𝑠𝑒𝑡 + ∆𝑡𝑜𝑢𝑡
𝑚𝑎𝑖

▪ O volume afluente acumulado isto é, o volume que chega ao


reservatório no mesmo período é:
𝑜𝑢𝑡
𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = න 𝑄 ∙ 𝑑𝑡 = 𝑄ത𝑚𝑎𝑖 ∆𝑡𝑚𝑎𝑖 + 𝑄ത𝑗𝑢𝑛 ∆𝑡𝑗𝑢𝑛 + ⋯ + 𝑄ത𝑜𝑢𝑡 ∆𝑡𝑜𝑢𝑡
𝑚𝑎𝑖
Solução
▪ o período crítico é definido pelos meses de maio a outubro,
inclusive;

▪ O volume necessário para manter a vazão 𝑄ത durante os meses


de maio a outubro (período crítico) é:
𝑜𝑢𝑡
𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 = න 𝑄𝑟 𝑑𝑡 ≅ 𝑄ത ∆𝑡𝑚𝑎𝑖 + ∆𝑡𝑗𝑢𝑛 + ∆𝑡𝑗𝑢𝑙 + ∆𝑡𝑎𝑔𝑜 + ∆𝑡𝑠𝑒𝑡 + ∆𝑡𝑜𝑢𝑡
𝑚𝑎𝑖

▪ O volume afluente acumulado isto é, o volume que chega ao


reservatório no mesmo período é:
𝑜𝑢𝑡
𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = න 𝑄 ∙ 𝑑𝑡 = 𝑄ത𝑚𝑎𝑖 ∆𝑡𝑚𝑎𝑖 + 𝑄ത𝑗𝑢𝑛 ∆𝑡𝑗𝑢𝑛 + ⋯ + 𝑄ത𝑜𝑢𝑡 ∆𝑡𝑜𝑢𝑡
𝑚𝑎𝑖
Exemplo 02 | Calcular a capacidade mínima de um
reservatório a ser construído no Rio X, pelo barramento na
Estação Y, para atender à lei de regularização y = 1 (demanda
regularizada, 𝑄𝑟 = 𝑄ത = 4,703 𝑚3 /𝑠), com base nas vazões médias
mensais para o período de dois anos, conforme a Tabela.
Solução
▪ Observa-se, na Tabela a existência de dois períodos críticos.

▪ Primeiro período crítico: abril 1966 a novembro 1966 (inclusive)

▪ Volume necessário para atender à demanda neste período


crítico:

𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 = 4,703 × 30 + 31 + 30 + 31 + 31 + 30 + 31 + 30 × 86400


𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 = 99,147 × 106 m3

▪ O volume afluente no primeiro período crítico


𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = 3,74 × 30 + 3,54 × 31 + 2,94 × 30 + 2,61 × 31 + 2,21 × 30 + 2,49 × 31 + 4,45 × 30 × 86400

𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = 68,057 × 106 𝑚3


Solução
▪ Capacidade mínima do reservatório no primeiro período crítico:
𝐶𝑟1 = 𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 − 𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = 99,147 × 106 − 68,057 × 106 = 31,09 × 106 m3

▪ Segundo período crítico: maio 1967 a outubro 1967 (inclusive)

▪ Volume necessário para atender à demanda no segundo


período crítico:
𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 = 4,703 × 31 + 30 + 31 + 31 + 30 + 31 × 86400
𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 = 74,766 × 106 m3

▪ O volume afluente no segundo período crítico


𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = 4,12 × 31 + 3,83 × 30 + 3,55 × 31 + 3,68 × 31 + 3,16 × 30 + 4,02 × 31 × 86400

𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = 59,285 × 106 𝑚3


Solução
▪ Capacidade mínima do reservatório no segundo período
crítico:
𝐶𝑟2 = 𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 − 𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = 15,481 × 106 m3

▪ Os cálculos indicam que o período de abril a novembro de


1966 é o mais crítico.

▪ Logo, a capacidade mínima do reservatório deverá ser de


31,09 milhões de metros cúbicos.
Diagrama de massa ou Rippl
✓ O diagrama de massa, ou diagrama de Rippl, é definido pela integral da
hidrógrafa.

✓ Isto é, corresponde a um diagrama de volumes acumulados.

✓ Uma hidrógrafa de vazões naturais, dá origem a um diagrama de massa

Hidrógrafa de entrada em um reservatório, vazão Diagrama de massa correspondente ao


de regularização e volume do reservatório. hidrograma. 31
Diagrama de massa ou Rippl
✓ Este diagrama informa que:
(i) num tempo t qualquer, a inclinação da tangente à curva dos volumes
acumulados fornece a vazão naquele tempo | Vazão instantânea;
(ii) o volume acumulado num dado intervalo de tempo é obtido pela
diferença entre as leituras das ordenadas correspondentes aos
tempos considerados.

Diagrama de massa correspondente ao


hidrograma.
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Diagrama de massa ou Rippl

▪ Dada a lei de regularização do tipo y(t) = 1, tem-se um diagrama como o


mostrado na Figura;
▪ Observa-se que a vazão média 𝑄ഥ (no caso, a vazão regularizada) é dada
pela inclinação da reta OP (a integral de um valor constante é uma linha reta,
cuja inclinação é igual à constante). 33
Diagrama de massa ou Rippl

ത o período crítico é definido pelo intervalo


▪ Para regularizar a vazão média 𝑄,
de tempo (tI, tF).
▪ Para o período crítico, a tangente à curva dos volumes afluentes
acumulados, que dá a vazão instantânea, tem inclinação sempre menor
que a do segmento de reta OP. 34
Diagrama de massa ou Rippl

ത durante o intervalo (tI, tF), necessita-se do


▪ Para manter-se vazão média 𝑄,
volume necessário (Volnec)

𝑉𝑜𝑙𝑛𝑒𝑐 = 𝑄ത × 𝑡𝐹 − 𝑡𝐼
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Diagrama de massa ou Rippl

▪ Como o diagrama da Figura é um diagrama integral, o volume Volnec fica


representado pelo segmento vertical AB = A'B' (a linha IB' é paralela a OP).
▪ O volume que aflui ao reservatório, Vaf, no período crítico, isto é, no
intervalo (tI, tF), é:
𝑡𝐹
𝑉𝑜𝑙𝑎𝑓 = න 𝑄𝑎𝑓 𝑑𝑡 36
𝑡𝐼
Diagrama de massa ou Rippl

▪ O volume Volaf é representado pelo segmento A'F ;


▪ Assim, a capacidade do reservatório, isto é, Cr = Volnec – Volaf, é representada
pela soma dos segmentos 1 e 2;
▪ Logo, Cr = 1 + 2, que, por sua vez, corresponde ao segmento FB',
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Diagrama de massa ou Rippl

IMPORTANTE LEMBRAR !!!


Se houver vários períodos críticos, a capacidade mínima do
reservatório para atender a uma dada lei de regularização será a
maior dentre as calculadas para os vários períodos.
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Exemplo 03 | Repetir o cálculo da capacidade mínima do
reservatório do Exemplo 02, utilizando a construção do Diagrama
de Rippl.
Solução
▪ Para a demanda regularizada de 4,703m3/s, os volumes
acumulados correspondentes à vazão regularizada são
representados pela linha em vermelho (linha cheia) do gráfico.
▪ No gráfico, os volumes
afluentes acumulados são
representados na forma da
linha sinuosa.

▪ A capacidade mínima do
reservatório pode ser
prontamente obtida
traçando-se, pelos pontos
que identificam o início e o
fim do período crítico, duas
tangentes à linha sinuosa,
paralelas à reta das
demandas acumuladas.

▪ A distância vertical entre


estas paralelas, que
corresponde à soma
1+2, dá a capacidade
mínima do reservatório.
Obrigada!!!
Até a próxima aula.

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