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1 INTRODUÇÃO

O saneamento básico no Brasil ao longo dos anos não acompanhou o


crescimento das cidades, sendo defasado, ultrapassado e/ou mal dimensionado.
Dados da Organização Não Governamental (ONG) Trata Brasil (2016) apontam que
49,7% da população brasileira não têm acesso à coleta de esgoto, sendo que
apenas metade do esgoto coletado é devidamente tratado.
Desta forma, aos anos que seguem é necessário propor soluções a estes
locais em que se tem demanda por saneamento visando tanto a preservação do
meio ambiente que sofre com despejos e vazamentos de efluentes não tratados,
quanto a oferta de dignas condições sanitárias às populações locais, prevenindo
assim a ocorrência de doenças como diarreias, hepatite A, febres entéricas,
esquistossomose, leptospirose, teníases, helmintíases, micoses, conjuntivites e
tracoma.
A proposta apresenta o bairro de Carananduba da cidade de Belém no estado
do Pará que necessita de uma solução de esgotamento sanitário, envolvendo seu
dimensionamento, materiais e técnicas utilizadas, respeitando todas as normas
técnicas brasileiras.
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2 AVALIAÇÃO DA CIDADE DE BELÉM

2.1 Situação Econômica

De acordo com o Núcleo de Estudos em Saúde Pública(2016), a partir dos


anos 2000, a renda per capita na cidade de Belém estava entre R$ 624,00 e
R$1.157,00, sendo considerada alta, Gráfico 1.

Gráfico 1 - Renda per Capita, Belém e Pará, 1991 - 2010

Fonte: Núcleo de Estudos em Saúde Pública

O percentual de extremamente pobres no município diminuiu 5,07 entre 1991


e 2010, como pode ser visto no Gráfico 2:

Gráfico 2 - Percentual de extremamente pobres, Belém e Pará, 1991 - 2010

Fonte: Núcleo de Estudos em Saúde Pública

De acordo com Costa (2012), as principais atividades econômicas de Belém


são o turismo, comércio e prestação de serviços. Dados da Secretaria Municipal de
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Economia (Secon) evidenciam que 70% dos empregos estão relacionados a


atividades informais.

2.2 Situação Geográfica

Belém é um município brasileiro e capital do Estado do Pará, localizado na


região Norte do país, conforme Figura 1.

Figura 1 - Localização de Belém

Fonte: http://www.webbusca.com.br/pagam/belem/belem_mapas.asp

De acordo coma publicação do Sua Pesquisa.com (2004), cidade possui área


de 1.059,46 km²,altitude de 10 m, relevo plano, clima tropical, bioma Amazônia,
temperatura média de 25ºC e índice pluviométrico de 1900mm (anual).

2.3 Mananciais Disponíveis

O uso de mananciais superficiais é predominante em Belém e representa


cerca de 70% da demanda hídrica. Entretanto, há exploração de manancial
subterrâneo em todo o município (AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, 2010).
O abastecimento da região metropolitana de Belém ocorre através da
Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA), e os mananciais utilizados para
esse fim são Utinga, lago Bolonha e lago Água preta, estes são considerados os
mais importantes na região. Seus níveis de água são mantidos devido a existir uma
contribuição do rio Guamá (SODRÉ, 2007).
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2.4 Situações Históricas Relevantes

Belém era habitada por índios tupinambás, que viviam da pesca, caça e
agricultura. Em 12 de janeiro de 1616, a cidade foi fundada. Na mesma época
houveram guerras, geradas pelo processo de colonização, através da escravização
das tribos indígenas. Em 1650, foram abertas as primeiras ruas da cidade, sendo
todas paralelas ao rio. No século XVIII, a cidade começou a avançar em direção a
mata, distanciando-se assim do litoral.
A independência ocorreu em1823, porém, Portugal ainda explorava seus
recursos naturais. Em meados de 1970 ocorreu o fim a exploração por Portugal e o
iníciode uma intensa imigração na cidade. Atualmente, a diversidade cultural tornou-
se atrativo turístico (NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE PÚBLICA, 2016).

2.5 População e Projeção Populacional

A população de Belém foi estimada com dados obtidos no IBGE, conforme


Gráfico3,por alguns métodos de estimativa populacional.

Gráfico 3 - Projeção populacional da cidade de Belém

Projeção Populacional
1700000 1646454.94689383
1630293
1600000

1500000 1481026.62555124
População em milhões

1446042
1400000 1408847
1393399

1300000 1280614
1244689
1200000
1140349
1100000

1000000
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040

Anos

Projeção Aritmética Projeção Geométrica


Taxa decrescente de crescimento Linha de tendência
Linear (Linha de tendência)
Fonte: elaborado pelos autores
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3 APRESENTAÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

3.1 Situação atual

A situação atual do esgotamento sanitário em Belém é deficiente.


Segundo Assessoria de Comunicação Institucional da Universidade Federal
do Pará (Ascom-UFPA) 6% dos domicílios recolhem adequadamente esgoto,
deixando a cidade com um dos piores indicadores sanitários do país. A
Ascom relata ainda que as deficiências de saneamentodecorremdeste não ter
sido prioridade ao longo das últimas décadas.
Esta situação precária reflete no sistema de saúde sendo que o estado
do Pará, segundo a ONG Trata Brasil (2016), estava em 1º lugar em números
de taxa de internação e a cidade de Belém, estavaem 2º na lista de 10
municípios brasileiros com maiores taxas de internação por diarreia no ano de
2008

3.2 Projeto

O sistema de esgotamento proposto foi idealizado para o bairro


Carananduba, Figura 2, localizado a noroeste da Ilha do Mosqueiro, maior ilha
da cidade de Belém.
O projeto foi elaborado com alcance de 20 anos assim, apopulação foi
estimada, ver Tabela 1, tendo como base dados do IBGE e uma relação com
a estimativa populacional de Belémutilizando Taxa decrescente de
crescimento.
Ainda foram consideradas normas técnicas pertinentes à área de
esgotamento sanitário, tais como:
 NBR 9648/1986 - Estudo de concepção de sistemas de esgoto
sanitário
 NBR 9649/1986 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário
 NBR 12207/1992 - Projeto de interceptores de esgoto sanitário
 NBR 12209 - Projeto de estações de tratamento de esgoto
sanitário
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 Resolução CONAMA 357/2005 - Enquadramento dos corpos


d’água
Figura 2 - Bairro Carananduba, Belém

Fonte: Google Mapas

Tabela 1 - População de Carananduba


ANO 2010 (IBGE) 2017 (estimativa) 2037 (estimativa)
POPULAÇÃO (hab) 5.445 5.651 5.788
Fonte: Elaborado pelos autores

3.3 Corpo d’água receptor e suas características

O corpo d’água escolhido mediante proposta do esgotamento sanitário para


lançamento dos efluentes após tratamento é a Baía de Marajó.Esta baía margeia o
lado oeste a Ilha do Mosqueiro e consequentemente o bairro de Carananduba
conforme Figura 4.
Figura 3 - Baía de Marajó

Fonte: Google Mapas


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Conforme o site Águas Amazônicas, a Baía de Marajó possui


aproximadamente 4.500km², é rota de comércio marítimo e sua maior profundidade
atinge cerca de 30m. Por estar integrada à Bacia Amazônica recebe grande
quantidade de sedimentos tanto do Rio Amazonas quanto de pontos de erosão, o
que confere às suas águas alta turbidez.
É ainda uma área estuaria, ou seja, é um ambiente de transição entre um rio
e o mar, que sofre, portanto, efeito das marés. Entre os meses de fevereiro e abril a
baía é composta predominantemente por águas doces provenientes do rio Tocantins
e outros rios locais. Porém durante a época de águas baixas do Rio Amazonas a
baía se torna salobra cerca de 80km adentro. Esta concentração de sal ainda que
pequena, cerca de 1 ppt, facilita a floculação de sedimentos, diminuição da turbidez
e proliferação de fito plânctons, principais alimentos de peixes e camarões.
As águas da baia sofrem com o lançamento irregular de esgotos doméstico
ao longo de sua extensão, característica predominante da cidade de Belém. Há
ainda descarte de efluentes industriais não tratados em suas águas, porém a
indústria de maior expressão na região, que processa alumínio, já realiza o
tratamento adequado de seus compostos.

3.3.1 Estimativas de Vazão do corpo receptor

Para este corpo receptor não se aplica a estimativa de vazão, por se tratar de
uma área estuaria. Para áreas estuarinas, a resolução CONAMA nº 430/2011, define
no seu Capítulo 4, item III b que, a Concentração do Efluente no Corpo Receptor-
CECR, deverá ser estabelecida com base em estudo da dispersão física do efluente
no corpo hídrico receptor, sendo a CECR limitada pela zona de mistura definida pelo
órgão ambiental. O Estudo de dispersão física determina a extensão da zona de
mistura e pode ser definido através de modelagem matemática ou levantamento
com a utilização de traçadores, como luminol, por exemplo.

3.3.2 Capacidade de autodepuração do corpo receptor

Conforme TSUTIYA (1999), há a necessidade de se realizar análises sobre


características remanescentes após o tratamento do esgoto associada à capacidade
de absorção natural dos corpos receptores (auto-depuração) e do uso atual e futuro
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destas águas à jusante deste lançamento. Porém neste projeto não será
considerado autodepuração deste corpo receptor, mesmo cientes de que se
comparado a vazão de esgoto tratado e a vazão do corpo receptor, pode se
considerar este com grande capacidade de autodepuração.

3.3.3 Enquadramento do corpo receptor de acordo com seu uso preponderante

Apesar de não encontrar um enquadramento para a baía de Marajó, nas


pesquisas realizadas, será considerado o corpo receptor de classe 2, conforme
resolução CONAMA nº357/2005, principalmente, por ser área de balneário (praias),
nos pontos próximos e à jusante do lançamento.

3.4 Rede Coletora e Interceptor

O projeto de Esgotamento Sanitário é do tipo Separador Absoluto


caracterizado pela presença de redes distintas para condução de águas pluviais e
esgoto sanitário.
Já o traçado de rede proposto é do tipo perpendicular, uma vez que o bairro
do projeto em questão é circundado por curso d’água.

3.4.1 Definição de parâmetros de cálculo

 População: taxa de decrescimento do crescimento. A taxa foi aplicada


pois, em análise da pirâmide etária populacional do estado do Pará, do IBGE,
há uma tendência de diminuição do crescimento populacional;
 Contribuição per capta atribuída foi de 150 L/hab.dia conforme Sperling
(1996) sugere para vilas com população entre 5.000 a 10.000 hab.;
 Extensão da rede: medição de vias, em coletora:15.003m, coletor
tronco: 4.125m e interceptor: 970m e não há estimativa de crescimento;
 Taxa de contribuição parasitária conservadora: 0,006 L/s.m, conforme
Netto (2017);
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 A taxa de infiltração foi estimada de forma conservadora em


0,0001L/s.m, conforme ABNT NBR 9649:1986, por se tratar de uma região
margeada por água e baixa altitude;
 Declividade do terreno: obtida através do Google Earth.

3.4.2 – Dimensionamento do coletor

Rede coletora C-x (ver anexo A) Rede coletora C-x (ver anexo A)
Dados Cálculo da rede
População inicial (hab) 5651 Vazão doméstica i de plano (L/s) 11,77
População final (hab) 5788 Taxa de contribuição i de plano
(L/s*m) 0,0008
QPC (L/hab*d) 150
Vazão doméstica f de plano (L/s) 14,47
Coeficiente de retorno 0,8
Taxa de contribuição f de plano
K1 1,2 (L/s*m) 0,0011
K2 1,5 Vazão montante trecho X i de plano
Declividade do terreno 0,008 (L/s) 0
(m/m) 9 Vazão montante trecho X f de plano
0,000 (L/s) 0
Taxa de infiltração (L/s*m) 1 Vazão no trecho X i de plano(L/s) 0,40
γ esgoto (kgf/m³) 1000 Vazão no trecho X f de plano(L/s) 0,48
Comprimento inicial (m) 15003 Vazão total início de plano (L/s) 0,40
Comprimento final (m) 15003 Vazão total final de plano (L/s) 0,48
Comprimento trecho x (m) 450 Vazão min adotada i e f de plano(L/s) 1,5
Declividade mínima (m/m) 0,0045
Declividade máxima (m/m) 3,54
Declividade adotada (m/m) 0,0089
Diâmetro nominal adotado (mm) 150
Lâmina d'água (%) 21,8
Velocidade (m/s) 0,53
Tensão trativa (Pa) 1,74
Velocidade crítica (m/s) 2,62
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3.4.3 – Dimensionamento do Interceptor

Interceptor I-x (ver anexo A)


Dados Interceptor I-x (ver anexo A)
Vazão doméstica início de plano (L/s) 11,77 Cálculo
Vazão doméstica final de plano (L/s) 14,47 Vazão inicial (L/s) 19,67
K 1,8 Vazão final (L/s) 28,06
Declividade do terreno (m/m) 0,0089 Vazão parasitária (L/s) 148,64
Taxa de contribuição parasitária (L/s*m) 0,006 Declividade mínima (m/m) 0,00222
Taxa de infiltração (L/s*m) 0,0001 Declividade máxima (m/m) 0,498
Extensão inicial (m) 20098 Declividade adotada (m/m) 0,0089
Extensão final (m) 20098 Diâmetro nominal adotado (mm) 400
γ esgoto (kgf/m³) 1000 Lâmina d'água início de plano (%) 21,3
Velocidade início de plano (m/s) 1,00
Lâmina d'água final de plano (%) 25,3
Velocidade final de plano (m/s) 1,11
Tensão trativa (Pa) 4,61
Velocidade crítica (m/s) 4,62

3.5 Tratamento e destinação do Esgoto

3.5.1 Escolha do Sistema de Tratamento de esgoto

Segundo Von Sperling (2009), a definição da unidade de tratamento mais


adequada, depende critérios de projetos como: Aplicabilidade do tratamento;
Eficiência/Desempenho; Vazão; Características do Esgoto; Clima e solo do Local da
Aplicação; Subprodutos gerados; Limitações do Tratamento; Requisitos de operação
e manutenção; Confiabilidade e Disponibilidade de Área.
Avaliando todos estes critérios, e as características dos sistemas de
tratamento descritos na Tabela 2, chegou-se à conclusão que a melhor opção neste
caso será a implantação de lagoas facultativas. Os principais fatores que
contribuíram para a escolha foram: custos, facilidade de operação e manutenção,
confiabilidade; disponibilidade de área para instalação, eficiência na remoção de
DBO que atende ao padrão de lançamento da resolução CONAMA nº 430/2011, que
estabelece o máximo de 120mg/l de DBO, e pela eficiência de 60 a 99% de remoção
de coliformes, atendendo aos requisitos de balneabilidade da resolução CONAMA nº
274/ 2000.
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Tabela 2 - Principais características das unidades de tratamento de esgotos

Fonte: Adaptado de Von Sperling (2009).

Para facilitar o tratamento, evitar assoreamento das lagoas e controle


de vazão, será implantado para tratamento preliminar: grades; desarenador e
calha parshall.

3.5.2 Destinação do efluente tratado

O efluente tratado será destinado ao corpo receptor, Baia de Marajó,


por meio de um emissário de 100 metros de comprimento e diâmetro de 400
mm e será lançado em um ponto onde não há acesso de banhistas no local
da mistura.

3.6 Materiais utilizados

A rede coletora será feita de tubos cerâmicos com junta elástica, pois
para a região não se possui necessidade de tubos com alta resistência a
esforços já que o bairro é pequeno, e não possui tanta perspectiva de
crescimento.
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Os coletores troncos e os interceptores serão de PVC com junta elástica uma


vez que ficarão sob ruas com maior movimento e perto de mananciais de água, logo
isso pode dificultar uma manutenção caso haja algum imprevisto, além de diminuir o
risco de contaminação por algum vazamento.
As caixas de passagem, terminais de limpeza e poços de visita serão feitos
de alvenaria, pois é de fácil execução e baixo de custo.
Para assentamento será utilizado lastro de areia e para garantir a estabilidade
da vala será usado escoramentos de madeira.

3.7 Tempo de execução

O tempo para execução da obra de rede de esgoto com a estação de


tratamento foi feita através de um planejamento, com um cronograma de execução
das atividades. Com isso, a obra irá ter tempo de duração de 490 dias.

Figura 4 - Planejamento e cronograma da execução do sistema de


esgotamento sanitário no bairro Carananduba

Fonte: elaborado pelos autores

3.8 Custos estimados


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Os custos foram calculados utilizando planilhas de referência de preço


de insumos e serviços. Foram utilizadas as tabelas SINAPI/Caixa e a SEDOP,
e os insumos e serviços que não foram encontrados nessa tabela foram
determinados através de pesquisa em empresas e outros estudos realizados.
Com isso, o custo estimado ficou em R$ 8.553.842.66.

Tabela 3 - Planilha orçamentária de sistema de esgotamento sanitário


MATERIAL TOTAL DO
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT
Unitario SERVIÇO
1. SERVIÇOS INICIAIS

1.1 Levantamento planimétrico c/ aparelho m² 1,04 52.000,00


50.000,00
1.2 Projeto da ETE unid. 25.000,00 25.000,00
1,00
1.3 Projeto das redes coletoras e interceptores unid. 18.000,00 18.000,00
1,00
1.4 Levantamento de custos junto a Prefeitura unid. 3.000,00 3.000,00
1,00
1.5 Engenheiro para acompanhamento de obra unid. 60.000,00 60.000,00
1,00
Mobilização de pessoal para adesão de rede de
1.6 unid. 1.000,00 5.000,00
esgoto 5,00

1.7 Placa da obra em chapa galvanizada da ETE m² 319,19 319,19


1,00
Total do Item 163.319,19
2. MOVIMENTO DE TERRA

2.1 Escavação manual até 1.50m de profundidade m³ 33,12 1.033.344,00


31.200,00
2.2 Reaterro para cobrimento dos tubos m³ 36,31 835.130,00
23.000,00
2.3 Transporte e bota fora de solo m³ 22,00 180.400,00
8.200,00
Total do Item 2.048.874,00
3. MOBILIZAÇÃO E CANTEIRO

3.1 Mobilização de pessoal e equipamentos unid. 50.000,00 50.000,00


1,00
3.2 Instalação de canteiro de obras unid. 9.500,00 9.500,00
1,00
3.3 Instalação de escritório de apoio unid. 2.000,00 2.000,00
1,00
Total do Item 61.500,00
4. REDE COLETORA

4.1 Escoramentos unid. 1,20 13.440,00


11.200,00
4.2 Assentamento com lastro de areia m² 21,62 259.440,00
12.000,00
Instalação de tubos cerâmicos DN 150 mm, com 15.003,0
4.4 m 52,89 793.508,67
juntas elásticas 0
4.5 Caixa de passagem em concreto unid. 230,00 16.100,00
70,00
4.6 Terminal de limpeza em alvenaria unid. 230,00 8.050,00
19

35,00
4.7 Poços de visita em alvenaria unid. 1.100,00 165.000,00
150,00
Total do Item 1.255.538,67
6. INTERCEPTOR E COLETORES TRONCO

6.1 Escoramentos unid. 1,20 4.440,00


3.700,00
6.2 Assentamento com lastro de areia m² 21,62 86.480,00
4.000,00

Instalação de tubos de CPVC, DN 250 mm, com


6.3 m 345,28 1.035.840,00
juntas elásticas para coletores troncos 3.000,00

Instalação de tubos de CPVC, DN 400 mm, com


6.4 m 453,22 906.440,00
juntas elásticas para interceptor 2.000,00

Total do Item 2.033.200,00


7. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

7.1 Terraplanagem do terreno m² 58,00 1.678.520,00


28.940,00
7.2 Locação da obra m² 6,40 185.216,00
28.940,00
7.4 Instalações elétricas unid. 5.000,00 5.000,00
1,00
7.5 Instalações hidrosanitárias unid. 5.000,00 5.000,00
1,00
7.6 Almoxarifado unid. 1.000,00 1.000,00
1,00

Obras complementares, vias de acesso,


7.7 estacionamento, obra de drenagem, instalações unid. 300.000,00 300.000,00
1,00
para acompanhamento da qualidade

7.8 Grade grossa unid. 625,00 625,00


1,00
7.9 Grade fina mecanizada unid. 8.450,00 8.450,00
1,00
7.10 Calha parshall unid. 12.715,00 12.715,00
1,00
7.11 Desarenador unid. 21.625,00
1,00 21.625,00
7.12 Lagoa facultativa unid. 700.000,00 700.000,00
1,00

7.13 Emissário, tubo de concreto , DN 400 mm m 86,12 8.612,00


100,00

Total do Item 2.926.763,00


8 LIMPEZA DA OBRA

8.1 Limpeza da obra m² 1,32 38.200,80


28.940,00
8.2 Retirada de entulho m³ 21,49 6.447,00
300,00
Total do Item 44.647,80
Total Geral 8.533.842,66
Fonte: elaborado pelos autores
20

4 REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Região Metropolitana de


Belém.2010.Disponível
em:<http://atlas.ana.gov.br/atlas/forms/analise/RegiaoMetropolitana.aspx?rme=4>.
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ÁGUAS AMAZÔNICAS. A Baía de Marajó. Disponível em: Disponível em:


<http://pt.aguasamazonicas.org/bacias/do-estuario-e-da-costa/a-baia-de-marajo/>.
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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE


FEDERAL DO PARÁ (ASCOM-UFPA) - Ilha de Mosqueiro é um dos principais
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verao>. Acesso em: 02 mai. 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9648: Estudo de


concepção de sistemas de esgoto sanitário. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9649: Projeto de redes


coletoras de esgoto sanitário. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12207: Projeto de


interceptores de esgoto sanitário. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12209: Projeto de


estações de tratamento de esgoto sanitário. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9648: Estudo de


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22

Resolução CONAMA 430 de13 de maio de 2011 ,que dispõe sobre as condições
e padrões de lançamento de efluentes, e que complementa e altera a
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