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Tema:

- Estudos Hidrológicos

BARRAGEM CASTANHÃO

PROF.: ROSIEL FERREIRA LEME


PROGRAMA DA AULA

I. Estudos hidrológicos para pequenas barragens;


II. Analise de postos pluviométricos;
III. Método do Engenheiro Aguiar;
IV. Dimensionamento do reservatório;
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:
1. Determinar o deflúvio médio anual, resultado do escoamento das bacias
hidrográficas (está diretamente associado a capacidade do
reservatório)

2. Determinar as cheias geradas pelo processo de escoamento nas bacias


de drenagem (está diretamente associado ao dimensionamento do
vertedouro)
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:

Vazão
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:

Vc = Volume de acumulação
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:

Estrutura do
vertedouro
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:
Estrutura do
vertedouro

Barragem
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:
Estrutura do
vertedouro

Barragem
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:

Estrutura do
vertedouro
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:

Cota da
soleira Estrutura do
vertedouro
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:

Vertimento

Folga
Lâmina
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
OBJETIVOS:

Vr = Volume de
regularização
Sifão
DIMENSIONAMENTO DO
RESERVATÓRIO
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
CONCEITO
O que é deflúvio?

Ação ou efeito de defluir, em que há


escoamento!
Escoamento Superficial

.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
CONCEITO
O que é deflúvio?

Ação ou efeito de defluir, em que há


escoamento!
Infiltração
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
CONCEITO
O que é deflúvio?

Ação ou efeito de defluir, em que há


escoamento!
Evaporação
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
CONCEITO
O que é deflúvio?

Ação ou efeito de defluir, em que há


escoamento!
Va

Deflúvio médio anual Va: Representa


o volume médio que anualmente
escoa para o reservatório.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
CONCEITO
Açude Lima Campos
Volume afluente anual = 40,0 hm³/ano
Capacidade = 66,4 hm³/s

Açude Lima Campos - Icó-Ce

Açude Araras
Volume afluente anual = 476,2 hm³/ano
Capacidade = 1.000,0 hm³ Açude Araras - Reriutaba-CE
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
A estimativa do deflúvio médio anual pode ser:
❑ Por postos fluviométricos
❑ Por modelos chuva-deflúvio
❑ Por métodos empíricos
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Postos fluviométricos:
Os métodos fluviométricos sempre se
referem a uma seção do rio e,
consequentemente, a uma bacia hidrográfica
de contribuição.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Postos fluviométricos:
Nos pontos a se medir a vazão, são realizados levantamentos da seção e
a instalação de réguas linimétricas.

Perfil de um riacho

Seções no rio Seções em pontes


DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Postos fluviométricos:
Para cada nível d'água, é determinado a velocidade de escoamento, e, a
partir da área molhada, estima-se a vazão.

Levantamento em um riacho Molinete


DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Modelos chuva-deflúvio
São modelos matemáticos que,
em função do balanço hídrico,
convertem a precipitação média
em vazão.

Esquema do modelo SMAP mensal


DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Modelos chuva-deflúvio
180,0
160,0
140,0
VAZÕES (M³/S)

120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0

Série calculada pelo SMAP Série de vazoes reais

Exemplo da barragem Paula Pessoa - Ce


DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Modelos chuva-deflúvio
250,0

200,0 Período de calibração

150,0

100,0

50,0

0,0

Exemplo da barragem Paula Pessoa - Ce


DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Modelos Empíricos

O que é um método empírico?

O método empírico se baseia na coleção de uma grande quantidade de


dados de um fenômeno natural e a partir da análise dos dados basear uma
teoria ou chegar a uma determinada conclusão.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
O primeiro marco da história dos métodos de dimensionamento de
açudes no Nordeste brasileiro é o trabalho do Engenheiro Francisco de
Aguiar (1934).

O Método Empírico do Eng. Aguiar foi largamente adotado nos


projetos de obras de barragens no semiárido nordestino, fruto da
experiência do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas
(DNOCS), órgão tradicional, quase secular, responsável pela maioria das
barragens construídas na região.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Aguiar atuou, principalmente, em três linhas:
1) Estimativa do volume afluente médio anual “Va” em uma dada bacia
hidrográfica;
2) Estimativa da capacidade do reservatório “Vc” e o volume
regularizado de um açude “Vr”;
3) Determinação da cheia secular “Qs” que deve ser considerada no
dimensionamento do vertedouro de um açude.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Volume afluente médio anual “Va”
A estimativa do volume afluente médio anual “Va” baseia-se no cálculo do
rendimento “R” de uma bacia hidrográfica, calculado pelas seguintes
equações:

R% = 2,853 – 11,295H + 35,191 H² - 11,874 H³


DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
Para levar em consideração a geomorfologia da bacia hidrográfica,
Aguiar introduziu um coeficiente de correção do rendimento do
escoamento superficial U.
Va = (R%/100) HUA
Onde:
Va denota o volume afluente médio anual em metros cúbicos
R% o rendimento em percentagem
H a precipitação em metro
A a área da bacia hidrográfica em metros quadrados,
U fator de correção que introduz fatores geomorfológicos da bacia.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO MÉDIO ANUAL
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Capacidade de um açude “Vc” e o Volume regularizável “Vr”
Para determinar a capacidade de um açude “Vc” e o Volume
regularizável “Vr”, Aguiar propôs a seguinte metodologia:
1. Seleciona-se uma série de precipitações anuais na bacia
hidrográfica;
2. Ordena-se em forma crescente e divide-se a série de chuvas em
duas partes: a série de máximas com média HM e a série de mínimas
com média Hm;
3. Calculam-se, as respectivas lâminas escoadas RM e Rm;
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Capacidade de um açude “Vc” e o Volume regularizável “Vr”
4. Calcula-se o volume acumulável Vc multiplicando-se a lâmina das
máximas RM pela área da bacia hidrográfica;
Vc = (RM%/100) HMUA

5. Calcula-se o volume regularizável Vr, multiplicando-se a lâmina das


mínimas, Rmm, pela área da bacia hidrográfica.
Vr = (Rm%/100) HmUA
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
EXERCÍCIO
Utilizando o método de dimensionamento do Engenheiro Aguiar estime a
capacidade de acumulação e o volume anual regularizado para o açude Piranhas
na Paraíba, considere os dados de precipitação pluvial e morfométricos
apresentados em seguida. Ano
Precipitação
Ano
Precipitação
mm mm
1913 1151,6 1923 808,0
• Área da bacia hidrográfica (S) = 1914 804,5 1924 1779,1
1915 523,3 1925 1041,2
1.120 km²; 1916 1252,3 1926 891,6
1917 1304,3 1927 760,2
• Bacia média 1918 1109,5 1928 561,2
1919 218,7 1929 1220,1
1920 861,7 1930 660,6
1921 1000,6 1931 683,0
1922 1147,3 1932 446,0
MÉDIA 911,2
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
EXERCÍCIO
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
EXERCÍCIO
Utilizando o método de dimensionamento do Engenheiro Aguiar estime a
capacidade de acumulação e o volume anual regularizado para o açude Piranhas
na Paraíba, considere os dados de precipitação pluvial e morfométricos
apresentados em seguida. Ano
Precipitação
Ano
Precipitação
mm mm
1913 1151,6 1923 808,0
• Área da bacia hidrográfica (S) = 1914 804,5 1924 1779,1
1915 523,3 1925 1041,2
1.120 km²; 1916 1252,3 1926 891,6
1917 1304,3 1927 760,2
• Bacia média 1918 1109,5 1928 561,2
1919 218,7 1929 1220,1
1920 861,7 1930 660,6
1921 1000,6 1931 683,0
1922 1147,3 1932 446,0
MÉDIA 911,2
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
EXERCÍCIO
Utilizando o método de dimensionamento do Engenheiro Aguiar estime a
capacidade de acumulação e o volume anual regularizado para o açude Piranhas
na Paraíba, considere os dados de precipitação pluvial e morfométricos
apresentados em seguida. Ano
Precipitação
Ano
Precipitação
mm mm
218,7 891,6
• Área da bacia hidrográfica (S) = 446,0 1000,6

Série de MÁXIMAS
Série de MÍNIMAS
523,3 1041,2
1.120 km²;

precipitações

precipitações
561,2 1109,5
660,6 1147,3
• Bacia média 683,0 1151,6
760,2 1220,1
804,5 1252,3
808,0 1304,3
861,7 1779,1
MÉDIA 632,7 1189,8
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Fator de acumulação
Para a avaliação hidrológica do reservatório, calcula-se o fator de
acumulação fk pela seguinte expressão:

𝑽𝒄
𝒇𝒌 =
𝑽𝒂

Onde:
Va denota o volume afluente médio anual
Vc denota o volume de acumulação
É comum adotar no nordeste brasileiro fk = 2,0, ou seja,
o Vc = 2 x Va.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Fator de acumulação
História do 2 Va
A pratica de dimensionar os reservatórios com capacidade de acumular
duas vezes o volume afluente foi por muito tempo atribuída ao Engenheiro
Aguiar. Por vezes essa relação empírica era denominada por alguns de
fórmula de Aguiar.
𝑽𝒄 = 𝟐𝒙 𝑽𝒂

Onde:
Va denota o volume afluente médio anual
Vc denota o volume de acumulação
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Fator de acumulação
Uma possível explicação para a prática se deve a barragem Hoover, foi
construída entre os anos de 1930 e 1935, ao custo de US$ 174.000.000,00, tem
capacidade para acumular duas vezes o volume médio anual escoado pelo rio
Colorado.

De acordo com Araújo (2003) , o fator fk


assume valores muito variáveis nos
reservatórios do nordeste brasileiro,
superiores a 1,0 em diversos casos, e um valor
médio de 1,4 para o semiárido nordestino.

barragem Hoover
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Potencial Hidrológico X Potencial Topográfico
Potencial Hidrológico: corresponde ao máximo volume que a hidrologia
local permite.

Potencial Topográfico: corresponde ao máximo volume que a bacia


hidráulica permite.

Obs.: A capacidade do reservatório deverá ser o menor dos dois


potenciais.
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Potencial Hidrológico X Potencial Topográfico
Açude Jaburu I – Tianguá/CE :

O potencial hidrológico prevalece sobre o potencial


topográfico
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Potencial Hidrológico X Potencial Topográfico
Volume de acumulação=138 hm³
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Potencial Hidrológico X Potencial Topográfico
Açude Itauna – Chaval/CE:

O potencial topográfico prevalece sobre o potencial


hidrológico
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Potencial Hidrológico X Potencial Topográfico
Volume afluente anual=172 hm³
Volume de acumulação=77 hm³
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
EXERCÍCIO
Qual deverá ser a capacidade do reservatório (Vc) para o local em estudo (Cota
x Volume) nas seguintes condições:
a) Va = 30 hm3 (Admitir fk = 2,5 para a região)
b) Va = 100 hm3

d(m) Volume
Cota (m)parcial
Área(m3) Volume Acumulado
(m2) Semi-soma d(m) (m3)Volume parcial (m3) Volume Acumulado (m3)
das áreas
0 12 0 0 0 0 0 0 0
3 15 30.00020.000 10.000 30.000 3 30.000 30.000
5 20 300.000
100.000 60.000 330.000 5 300.000 330.000
5 251.750.000
600.000 2.080.0005
350.000 1.750.000 2.080.000
5 304.750.000
1.300.000 6.830.0005
950.000 4.750.000 6.830.000
5 359.250.000
2.400.000 1.850.00016.080.0005 9.250.000 16.080.000
5 4016.000.000
4.000.000 3.200.00032.080.0005 16.000.000 32.080.000
5 4547.500.000
15.000.000 9.500.00079.580.0005 47.500.000 79.580.000
5 5092.500.000 172.080.000
22.000.000 18.500.000 5 92.500.000 172.080.000
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
EXERCÍCIO
Potencial Topográfico: 172 hm3 (Cota = 50m)

Potencial Hidrológico:
a) Va = 30 hm3 Vc = fk x Va = 2,5 x 30 x 109
Vc = 75 hm3 (Cota = 44,6m)
Neste caso prevalece o Potencial Hidrológico

b) Va = 100 hm³ Vc = 2,5 x 100 x x 109


Vc = 250 hm³
Neste caso prevalece o potencial topográfico
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
Obtenção de dados
Estes estudos definirão qual o índice pluviométrico
“representativo” atuante na bacia hidrográfica.
Sendo assim, se faz necessário a obtenção de registros históricos
de chuva próximos ao local em análise. (No Brasil, recorre-se aos
dados da Agência Nacional de Águas – ANA/HIDROWEB).

http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/apresentacao.jsf
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
Representatividade dos dados
A representatividade dos dados se deve:
❑ Proximidade ou grau de influência com a bacia hidrográfica
Polígono de Thiessen
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
Representatividade dos dados
A representatividade dos dados se deve:
❑ Proximidade ou grau de influência com a bacia hidrográfica
❑ Quantidade de dados disponíveis
Posto 01 Posto 02
Ano P (mm) Ano P (mm) Ano P (mm) Ano P (mm)
1962 1125,45 1982 429,05 1962 1013 1982 386.1
1963 954,71 1983 255,52 1963 859.2 1983 230
1964 675,4 1984 708,12 1964 607.9 1984 637.3 Quanto maior a
1965 811,73 1985 1464,87 1965 730.6 1985 270.1 quantidade de dados
1966 837,24 1986 952,47 1966 753.5 representativos, melhor!!!
1967 1100,31 1987 518,77 1967 630.5
1968 1049,7 1988 1043,13 1968 944.7
1969 895,27 1989 1157,65 1969 805.7
1970 485,49 1990 532,66 1970 436.9
1971 971,82 1991 649,15 1971 220.7
1972 606,23 1992 524,63 1972 545.6
1973 1270 1993 340,28 1973 1143
1974 1646,05 1994 693,65 1974 571.5
1975 1130,57 1995 833,75 1975 1018
1976 622,84 1996 705,58 1976 560.6
1977 750,32 1997 593,47 1977 675.3
1978 688,48 1998 303,62 1978 619.6
1979 615,04 1999 627,22 1979 553.5
1980 731,27 2000 782,67 1980 658.1
1981 519,84 2001 512,1 1981 467.9
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
Representatividade dos dados
A representatividade dos dados se deve:
❑ Proximidade ou grau de influência com a bacia hidrográfica
❑ Quantidade de dados disponíveis
❑ Qualidade dos registros
Ano P (mm) Ano P (mm) Ano P (mm) Ano P (mm)
1962 1125,45 1982 429,05 1962 1125,45 1982 429,05
1963 954,71 1983 255,52 1963 954,71 1983 255,52
1964 675,4 1984 708,12 1964 - 1984 -
1965 811,73 1985 1464,87 1965 811,73 1985 1464,87
Muitas falhas (interanuais e
1966 837,24 1986 952,47 1966 837,24 1986 952,47 intra-anuais) reduzem o
1967 1100,31 1987 518,77 1967 1100,31 1987 518,77 representatividade dos
1968 1049,7 1988 1043,13 1968 1049,7 1988 1043,13 dados!!!
1969 895,27 1989 1157,65 1969 895,27 1989 1157,65
1970 485,49 1990 532,66 1970 - 1990 532,66
1971 971,82 1991 649,15 1971 - 1991 649,15
1972 606,23 1992 524,63 1972 606,23 1992 524,63
1973 1270 1993 340,28 1973 - 1993 340,28
1974 1646,05 1994 693,65 1974 1646,05 1994 -
1975 1130,57 1995 833,75 1975 1130,57 1995 -
1976 622,84 1996 705,58 1976 - 1996 -
1977 750,32 1997 593,47 1977 750,32 1997 -
1978 688,48 1998 303,62 1978 - 1998 -
1979 615,04 1999 627,22 1979 615,04 1999 627,22
1980 731,27 2000 782,67 1980 731,27 2000 782,67
1981 519,84 2001 512,1 1981 519,84 2001 512,1
Ano P (mm) Ano P (mm) Ano P (mm) Ano P (mm)
1962 1125,45 1982 429,05 1962 1013 1982 386.1
1963 954,71 1983 255,52 1963 859.2 1983 230
1964 675,4 1984 708,12 1964 607.9 1984 637.3
1965 811,73 1985 1464,87 Compare os dados com
1965 730.6 1985 270.1
1966 837,24 1986 952,47 1966 753.5 1986 857.2
outros postos próximos
1967 1100,31 1987 518,77 1967 630.5 1987 466.9 da região!!!
1968 1049,7 1988 1043,13 1968 944.7 1988 938.8
1969 895,27 1989 1157,65 1969 805.7 1989 1042
1970 485,49 1990 532,66 1970 436.9 1990 479.4
1971 971,82 1991 649,15 1971 220.7 1991 584.2
Verifique do anos de
1972 606,23 1992 524,63 1972 545.6 1992 472.2 chuvas de maiores
1973 1270 1993 340,28 1973 1143 1993 306.3 índices pluviométricos!!!
1974 1646,05 1994 693,65 1974 571.5 1994 624.3
1975 1130,57 1995 833,75 1975 1018 1995 750.4
1976 622,84 1996 705,58 1976 560.6 1996 635
1977 750,32 1997 593,47 1977 675.3 1997 534.1
1978 688,48 1998 303,62 1978 619.6 1998 273.3
1979 615,04 1999 627,22 1979 553.5 1999 564.5
1980 731,27 2000 782,67 1980 658.1 2000 704.4
1981 519,84 2001 512,1 1981 467.9 2001 460.9
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
Representatividade dos dados
A representatividade dos dados se deve:
❑ Proximidade ou grau de influência com a bacia hidrográfica
❑ Quantidade dos dados
❑ Qualidade dos registros

Se possível, avalie a representatividade por outras bases de


dados!!!
Método das Isoietas
Método das Isoietas Precipitação (mm)
Precipitação
Área (km²)
Precipitação x
Média (mm) Área (mm x km²)
700-800 750 14,1 10.554
800-900 850 26,0 22.060
900-1000 950 19,9 18.890
1000-1100 1050 19,1 20.023
1100-1200 1150 18,1 20.853
1200-1300 1250 21,0 26.260
1300-1400 1350 27,3 36.890
1400-1500 1450 35,7 51.716
1500-1600 1550 17,4 26.945

TOTAL 198,6 234.192


PRECIPITAÇÃO MÉDIA (mm/ano) 1.180

Polígono de Thiessen ÁREA INFLUEN


POSTO (km²) CIA (%) TOTAL

MUCAMBO 84,2 42,4% 1026,0


IBIAPINA 47,1 23,7% 1616,1
UBAJARA 10,2 5,1% 1460,5
FRECHEIRINHA 40,4 20,3% 1011,7
UBAUNA 3,5 1,8% 680,6
RAFAEL ARRUDA 13,2 6,6% 578,6
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
(mm/ano)
1.150
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
Representatividade dos dados

100m
Exemplo do comprimento
virtual de um vertedouro
labirinto

Vertedouro Labirinto
ESTUDO PLUVIOMÉTRICO
Representatividade dos dados

530m
Exemplo do comprimento
virtual de um vertedouro
labirinto

Vertedouro Labirinto

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