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GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
PORTO ALEGRE
2016
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1 INTRODUÇÃO 3
2 REFERENCIAL TEÓRICO 4
3 CONCLUSÃO 8
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
São classificadas como energia renováveis as fontes que são naturalmente reabastecidas.
Portanto, as energias provindas das marés e ondas são classificadas como renováveis, uma vez
que elas são inesgotáveis. Uma das maiores vantagens dessas energias em relação a outras
renováveis é a previsibilidade da energia que o local pode gerar, pois esse é um grande
problema da maioria das energias renováveis. Mesmo que as marés e ondas sejam
intermitentes e seus ciclos complexos, são bastante estudados e conhecidos, portanto, tem
bom grau de previsibilidade.
Estima-se que energia potencial das marés em todo mundo soma um total de 500 a 1000
TWh/ano, uma quantidade relativamente grande, porém, com poucos locais do planeta onde
seja rentável explora-la, uma vez que a amplitude da maré no local deve ser considerável para
poder gerar uma quantidade de energia interessante comercialmente. Os principais fatores que
influenciam as marés são:
Fases da Lua;
Equinócios e solstícios;
Gravidade exercida pelo Sol;
Condições meteorológicas do local.
Entretanto, dentro desses fatores existe uma grande possibilidade de combinações, o que
torna muito complexo o estudo do potencial energético das marés. São poucos países que tem
as condições necessárias e viáveis para construir usinas eletromotrizes com um bom custo
benefício. Em muitos países existem opções de outros tipos de geração de energia com maior
potencial ou um custo bem menor. Isso ocorre principalmente pelo fato da energia maremotriz
ser pouco difundida e, por consequência, ser caro sua construção. Outras fontes renováveis,
como a solar e a eólica tem sido mais estudadas e tendo um investimento maior, o que tem
barateado o custo da construção de usinas delas em relação as maremotrizes.
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As usinas maremotrizes produzem energia através de turbinas que são movimentadas pelo
desnível de água entre um lado de uma barragem e o outro lado. Elas são construídas próximo
ao mar e é criado uma barragem onde a maré alta irá alcançar e encher a barragem durante
esse período chamado maré enchente. A usina pode ser construída para gerar energia em dois
ou apenas um estágio dependendo da necessidade que ela foi projetada para suprir. Ela pode
ser construída para gerar energia durante a maré vazante e/ou maré enchente. Quando a usina
gera em apenas uma das formas de operação ela é chamada de efeito simples, quando
combina as duas, efeito duplo.
barragem;
Alteração no ciclo de vida de espécies;
Desocupação de áreas residenciais entorno da margem devido a enchentes;
Extinção de espécies que vivem na margem da água.
Como qualquer usina, ela necessita de um profundo estudo dos impactos ambientais que
irão acarretar no local para que o projeto seja aprovado peoas órgãos responsáveis.
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A extração da energia proveniente dos oceanos é uma fonte de energia totalmente viável
apesar do alto custo de produção. A sua elevada disponibilidade e densidade energética tem
chamado a atenção como uma possível fonte de energia renovável dando origem a inúmeros
estudos de novos métodos de produção de energia mais limpos e eficientes. Esta fonte de
energia revela uma contribuição significativa para o setor energético, diminuindo as
necessidades de combustíveis fósseis e aumentar a gama de fontes de energia renováveis com
pouco impacto social e ambiental.
O aquecimento da atmosfera gera diferenças de pressão, dando origem ao vento, e a partir
de uma complexa interação com a superfície do mar, dá origem às ondas. A transferência de
energia do vento para a água é feita na forma de energia potencial (massa de água acima ou
abaixo do nível médio das águas do mar) e energia cinética (movimento de partículas).
A velocidade do vento dita a quantidade de energia transferida, do tempo que este sopra e
do comprimento sobre a superfície do mar.
Uma grande diversidade de sistemas de conversão da energia das ondas é originada a
partir do desafio tecnológico proposto por esta fonte de energia. A sua absorção é um
processo hidrodinâmico de grande dificuldade, onde fenômenos complexos de difração e
radiação das ondas tomam lugar, como: irregularidade da amplitude, fase e direção das ondas,
que geram dificuldades na obtenção da máxima eficiência de um dispositivo, considerando a
enorme gama de frequências de excitação (variabilidade temporal e espacial do recurso);
Elevada carga estrutural em condições climatéricas extremas; Transformação de baixas
frequências de agitação em energia eléctrica; Ambiente corrosivo e hostil do oceano; elevada
manutenção dos dispositivos.
Antes de jogar um dispositivo tecnológico nas águas, devem ser considerados fatores
sociais e ambientais, como: Aparência visual e ruído (específicas de cada dispositivo);
Redução da altura de onda pode ser uma forte consideração em alguns locais; Habitat
marinho; Resíduos tóxicos; Conflitos com outros utilizadores da zona marítima; Instalação do
equipamento no local.
A extração de energia marinha está longe de ser uma tecnologia que domina, como por
exemplo a energia eólica.
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3 CONCLUSÃO
As energias renováveis provindas do mar e das ondas são fontes boas nos quesitos de
conscientização ambiental, pois tem um impacto ambiental relativamente baixo se comparado
com a maioria das fontes de energia alternativa. Além disso, tem um bom potencial para
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suprir a energia necessária de alguns países pequenos ou suprir a energia local de algumas
regiões litorâneas. Entretanto, necessita de maior investimento para diminuir o custo da
construção de usinas. Portanto, esse método de geração de energia tem um bom potencial para
exploração no futuro, visto que as energias renováveis serão muito mais aproveitadas em
algumas décadas, pois atualmente já vemos uma grande conscientização sobre os impactos de
energia como as fósseis.
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REFERENCIAS
NETO, Pedro B.L.; SAAVEDRA, Osvaldo R.; CAMELO, Nelson J.; RIBEIRO, Luiz
A.S.; FERREIRA, Rafael M.. Exploração de energia maremotriz para geração de eletricidade:
aspectos básicos e principais tendências. Chile, Revista Ingeniare, 2011. (Artigo Igor)