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Ipatinga-MG
2023
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
2. FONTE PRIMÁRIA DE ENERGIA ................................................................. 3
3. FUNCIONAMENTO ........................................................................................ 4
3.1. MODOS DE OPERAÇÃO ............................................................................ 4
3.2. FUNCIONAMENTO PROPRIAMENTE DITO............................................ 4
3.3. COMPONENTES DE UMA USINA DE REPRESA ..................................... 5
3.3.1. BARRAGENS ........................................................................................... 5
3.3.2. TURBINAS ............................................................................................... 5
3.3.3. COMPORTAS ........................................................................................... 6
3.3.4. RESERVATÓRIO ...................................................................................... 6
3.3.5. TURBOGERADOR .................................................................................. 6
3.3.6. EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS .............................................. 6
4. VANTAGENS .................................................................................................. 7
5. DESVANTAGENS ........................................................................................... 7
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 8
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO
Em um mundo que enfrenta os impactos ambientais provenientes da própria
manutenção do funcionamento da sociedade humana, as energias renováveis surgem como uma
forma de alinhar o desenvolvimento com a sustentabilidade, de modo que possam suprir o
crescimento da demanda energética mundial e substituir a atual matriz não renovável do mundo.
Dentro desse contexto, a energia maremotriz se faz uma opção bastante lógica, visto
que o mar é um recurso infinito e o fenômeno de marés bastante previsível, o que permite uma
previsão da produção energética de acurácia elevada.
https://bit.ly/41F2TcK
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Quando o Sol e a Lua estão alinhados as forças gravitacionais se somam, dando assim
origem ao fenômeno de “marés grandes”, todavia, quando o Sol e a Lua formam um ângulo
reto, a força gravitacional solar diminui a maré alta lunar, gerando assim a chamada “maré
morta”.
3. FUNCIONAMENTO
3.1.MODOS DE OPERAÇÃO
Se tratando de usinas que aproveitam a energia potencial das marés por meio de
barramentos, podemos citar de duas maneiras principais para o seu aproveitamento: geração em
maré vazante e geração em maré enchente. Assim, quando o processo de geração ocorre apenas
durante a maré vazante ou apenas na maré enchente, este recebe o nome de geração em efeito
simples; já quando ambas as formas são utilizadas, geração em efeito duplo.
Já quando estamos falando do aproveitamento das correntes de marés, estamos falando
de uma forma de geração que se assemelha em aparência à geração eólica, com a diferença de
estarem submersas e de poderem girar a uma velocidade consideravelmente menor.
Figura 2
https://bit.ly/3mO5H8E
Figura 3
http://glo.bo/3Aes5LC
3.3.1. BARRAGENS
A construção da barragem representa uns dos fatores mais relevantes em uma usina
maremotriz, principalmente por se relacionar de forma bastante significativa com os custos
totais de implantação da usina.
3.3.2. TURBINAS
As turbinas de uma usina maremotriz, assim como em uma hidrelétrica, ditam o
aproveitamento da energia potencial e cinética proveniente do movimento do corpo d’água,
portanto, existem diversos modelos de turbinas que são voltados para aplicações distintas. A
exemplo, vejamos as figuras 4 e 5 que mostram respectivamente as turbinas empregadas em La
Rance, França, e em Annapolis Royal, Canadá:
Figura 4
https://bit.ly/3mNN1pJ
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Figura 5
https://bit.ly/3mNN1pJ
3.3.3. COMPORTAS
As comportas tem como função principal controlar o nível de água do reservatório e a
frequência na qual são abertas está relacionada ao tipo de maré e ao modo de operação da usina.
3.3.4. RESERVATÓRIO
A principal função do reservatório em uma usina maremotriz é o armazenamento de
água, de modo a gerar a queda d'água necessária para geração de eletricidade através dos
turbogeradores. Estes reservatórios podem ser reentrâncias costeiras, enseadas, corpos de águas
entre ilhas e continentes, ou estuários. Uma usina maremotriz pode até ter mais de um
reservatório, mas é incomum e inviável economicamente.
3.3.5. TURBOGERADOR
O turbogerador é o responsável por transformar a energia mecânica gerada pela
movimentação das turbinas em energia elétrica.
4. VANTAGENS
• Fonte de energia limpa e renovável: ela não libera gases poluentes ou resíduos
durante a sua operação, de forma semelhante a hidrelétricas e bobinas eólicas;
• Fonte de energia constante e previsível: pelo fato de as marés serem constantes
e de se poder determinar quando irão ocorrer ela se torna uma fonte de energia muito efetiva
principalmente em comparação com a eólica e solar;
• Investimento de longo prazo: esse tipo de usina traz benefícios a longo prazo se
instalada em um bom local, já que tem um grande potencial energético;
• Grande potencial energético: devido as suas estruturas a geração de energia
maremotriz tem um potencial energético enorme já que consegue aproveitar de forma mais
eficiente a energia cinética armazenada nas marés.
5. DESVANTAGENS
• Limitações geográficas: a energia maremotriz só é viável em regiões com
grandes variações de maré e corrente, o que limita sua aplicação em algumas áreas do mundo;
• Alto custo de implantação: a construção de usinas maremotrizes requer um alto
investimento inicial, o que pode dificultar sua viabilidade financeira em alguns casos;
• Desafios técnicos: a produção de energia maremotriz pode apresentar desafios
como a corrosão de equipamentos e a dificuldade de manutenção em um ambiente marinho;
• Impactos ambientais: a construção desse tipo de usina pode afetar o ambiente
local, impactando na fauna e na flora marinhas, além de gerar ruído e interferir em rotas
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migratórias de animais. Devido a isso é importante realizar estudos de impacto ambiental antes
da construção de usinas para minimizar os danos;
• Impactos socioeconômicos: a construção de usinas maremotrizes pode afetar as
atividades econômicas locais, como a pesca e o turismo, e a relação das comunidades locais
com o mar.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, a energia maremotriz ainda tem muito para evoluir. Seu altíssimo custo de
incrementação, estudo de viabilidade com um alto nível de complexidade além dos problemas
com intemperes da água oceânica, ainda são fatores impeditivos para a consolidação do seu
potencial de implantação em âmbito mundial. A solução para esses problemas, se dá com o
desenvolvimento do mercado para atender futuras demandas, ou seja, com a ampliação da
produção dos componentes que compõem a usina, formação dos profissionais necessários para
numa alternativa renovável de produção de energia a ser implantada, se faz apenas uma questão
de tempo.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEZERRA LEITE NETO, P. et al. Exploração de energia maremotriz para geração de
eletricidade: aspectos básicos e principais tendências. Ingeniare. Revista chilena de
ingeniería, v. 19, n. 2, p. 219–232, 1 ago. 2011.
O que é energia maremotriz: como ela é gerada e onde existe no Brasil? Disponível em:
<https://blog.esferaenergia.com.br/fontes-de-energia/o-que-energia-maremotriz>.