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CENTRO DE TECNOLOGIA
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
Santa Maria, RS
2023
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1. Introdução
1.1. Resumo
2. Metodologia
3. Resultados
4. Referências
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Resumo
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2. METODOLOGIA
Avaliações e Medidas
De acordo com o trabalho New Zealand Wave Energy Potential: Riding de Crest
of a Wave or gone with the Wind?, de Iain Sanders, Alister Gardiner, Guy Penny, e
Richard Gorman, 2003 e com o documento de patente Usina para Geração de
Energia Elétrica pelas Ondas do Mar, publicada no No ano de 1899 na França, a
energia das ondas já era utilizada para o acionamento de bombas, serras, moinhos e
entre outros mecanismos pesados. Porém a conversão dessa energia em
eletricidade só foi possível devido a eventos recentes que motivaram a procura pelo
desenvolvimento de fontes alternativas e renováveis de energia. Um pequeno avanço
nas pesquisas, com relação a essa energia, foi obtido na década de 70 devido à crise
do petróleo, especialmente na Europa. Diversos países deste continente estão
investindo na tecnologia de geração de energia ondomotriz, como a Holanda com o
sistema AWS (Archimedes Wave Swing), com 2 MW de potência, Portugal com o
sistema OWC (Oscillating Water Column), com 400 kW de potência, o Reino Unido
com o sistema LIMPET, com 500 kW de potência e a Dinamarca com o sistema
Wave Dragon, com 4 MW de potência. Outros países do mundo que utilizam esta
tecnologia são Estados Unidos, Canadá, Austrália, Irlanda, Noruega, Nova Zelândia,
Espanha, Suécia, Grécia, Índia, China, Coréia e Japão.
O Brasil possui um vasto litoral com 8000 km de extensão e pode se
beneficiar dessa fonte de energia limpa e renovável. Apesar de não possuir valores
energéticos altos em suas ondas oceânicas, sua regularidade e pouca ocorrência de
fenômenos naturais que possam destruir os equipamentos, tornam
economicamente viáveis a possibilidade de usufruir dessa fonte de energia,
dependendo da tecnologia adotada para esse propósito (ESTEFEN, 2004).
A ação dos ventos na superfície das águas oceânicas é a fonte de energia das
ondas. Através da fricção entre o vento e a água, os ventos são capazes de transferir
uma parte de sua energia para a água, as ondas são formadas pelo deslocamento
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das camadas superficiais da água. Essa movimentação faz com que as partículas
existentes na superfície se movimentem de forma elíptica através da conjunção das
ondas longitudinais (para frente e para trás) e transversais (para cima e para baixo)
(MONTEIRO, 2009). As ondas originadas a partir dos ventos possuem uma
quantidade significativa de energia com potencial para ser convertida em
eletricidade quando utilizados conversores mecânicos instalados no mar
(MONTEIRO, 2009). No Brasil existe, dois sistemas de caracterização da agitação
das ondas: a vaga (wind sea), que é gerada pelos ventos alísios e frequente o ano
inteiro e, a ondulação (swell), que está associada a passagens de frentes frias,
resultantes da migração dos anticiclones extratropicais (TOLMASQUIM, 2016). Nas
regiões Sul e Sudeste, as ondulações são mais energéticas, associadas às frentes
frias em algumas épocas do ano. Entretanto, no litoral nordestino, o mar é
caracterizado por ondulações menores, porém constante no ano todo.
Dos impactos ambientais que podem ser gerados, os ruídos não provocaram
sons mais altos que o próprio barulho das ondas e a perturbação da vida marinha só
ocorreria durante o período de instalação do sistema (ESTEFEN, 2004)
Por se tratar de uma fonte de energia renovável, apresenta riscos mínimos para
o meio ambiente, pois é uma energia inesgotável e abundante, e a produção por
meio de energias renováveis tem uma grande importância no combate à emissão de
gases do efeito estufa, e assim, desacelerando o processo de aquecimento global.
Além disso, suas principais vantagens são: o grande aproveitamento energético e o
baixo custo para a manutenção dos geradores de energia.
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Entre as vantagens, é possível citar que se trata de um recurso renovável e
autossustentável, de fácil estimativa do potencial, abundante, nativa e de produção
pontual, livre de poluição, sua localização é flexível, não apresenta risco à vida
marinha e pode gerar independência energética do local ou região em que for
instalada, principalmente no que diz respeito aos locais remotos e isolados do litoral
(ESTEFEN, 2004).
Junto das vantagens, existem algumas exigências e atenções que podem fazer
com que essa energia não seja a melhor opção. A geração de energia requer uma
estrutura especial nas costas e ondas de grande amplitude, nem toda costa será
ideal para a implementação deste tipo de energia. Na maior parte dos casos, ela
impossibilita e dificulta a navegação e pode ter material da composição da estrutura
comprometido por conta do contato direto com a água salgada do mar e suas
instalações de potência reduzida. Além de altos custos de equipamentos para a
criação, afastamento da fauna marítima por conta do momento da instalação,
impacto negativo visual nos locais de instalação.
Dos impactos ambientais que podem ser gerados, os ruídos não provocaram
sons mais altos que o próprio barulho das ondas e a perturbação da vida marinha só
ocorreria durante o período de instalação do sistema.
3. RESULTADOS
Por meio do trabalho de pesquisa realizado, a energia das ondas tem poucos
impactos sobre o meio ambiente e é uma fonte renovável. Porém a sua utilização
requer mais análises e estudos a respeito da aplicação nas costas dos litorais. No
quesito econômico, a fonte de energia das ondas necessita de um grande
investimento inicial para a criação das estruturas nas costas e no ambiente marítimo,
além da necessidade de investigação de áreas de estabelecimento para a instalação,
porém atualmente com o surgimento e popularização dos créditos de carbono,
talvez a utilização dessa e outras energias limpa venham a ser mais viável
economicamente.
Portanto, são necessárias mais pesquisas e desenvolvimento nessa área,
tornando-a mais produtiva e/ou acessível, desse modo sendo mais vantajosa a sua
implementação no futuro.
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4. REFERÊNCIAS
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/11577/1/2015_CarlosEduardoBarrett
oDantas.pdf;
https://www.periodicos.famig.edu.br/index.php/parametrica/article/view/2
66
http://riut.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/23866/1/PG_DAELE_2019_2_17.p
df;
COPPE -UFRJ. Rio de Janeiro terá geração de energia pelas ondas do mar. 2013.
Disponível em: https://coppe.ufrj.br/pt-br/planeta-coppe-noticias/noticias/rio-de-janeiro-
tera-geracao-de-energia-pelas-ondas-do-mar. Acesso em: 25 abr. 2020;
ESTEFEN, Segen. Geração de Energia Elétrica pelas Ondas do Mar. 2006. Disponível em:
https://coppe.ufrj.br/pt-br/geracao-de-energia-eletrica-pelas-ondas-do-mar-0.;