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Energia das ondas no Brasil

A Energia gerada pelas ondas possui um grande potencial de exploração, há várias regiões
com aptidão para o aproveitamento da energia de ondas, e nos últimos anos essa fonte de
energia vem sendo muito estudada no Brasil nos últimos anos, na tentativa de diminuir os
custos e melhorar as tecnologias. (ENERGIA. . . , a)
A energia das ondas pode ser obtida de duas formas, em águas profundas ou em
águas rasas.
No Brasil em 2012, foi instalado um projeto piloto de energia de ondas, a Usina do
Porto do Pecém, está localizada no Ceará, o projeto que nasceu com uma parceria dos
pesquisadores da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (COPPE),
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é financiado pela Tractebel Energia,
dentro do programa de PD da Aneel, e conta com apoio do Governo do Estado do Ceará.

Figura 1 – Usina de Pecém- CE

O potencial teórico a ser gerado, é de mais ou menos 100 quilowatts (KW) para o
abastecimento de energia do principal porto cearense.
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Energia das ondas no mundo

De uma forma geral, a Europa encontra-se na liderança das tecnologias no que diz respeito
a fontes de energia renováveis. Tem-se realizado fortes avanços em termos de fabrico de
equipamentos e fornecimento de energia. Tal facto, possibilitou uma maior expansão de
pequenas e médias empresas, aumentando assim o número de postos de trabalho pois
sentiu-se uma forte necessidade de elaborar equipamento qualificado. (ENERGIA. . . , b)

2.1 Reino Unido


Foi construída uma central de coluna de água oscilante de 500 KW na ilha de Islay, e estão
em desenvolvimento sistemas em águas profundas (offshore) realizados pelas empresas
Ocean Power Delivery e Wavegen.
Os sistemas offshore estão menos dependentes das condições de costa, logo são os
mais adequados para o aproveitamento da energia das ondas em grande escala.
O governo inglês tem dado apoio financeiro aos investigadores interessados nesta
área. Um consórcio holandês (AWS) desenvolveu um sistema offshore, estando previsto
que um protótipo de 2 MW seja instalado ao largo da costa portuguesa.

2.2 Dinamarca
Está a oferecer uma tecnologia que se encontra na fase pré comercial. Esta teoria assenta
na tecnologia do “Wave Dragon”. O seu objectivo é proporcionar a construção de uma
central com 4 MW. Para isso, são necessárias ondas altas para girar as turbinas com a
mesma força da água. A desvantagem é que não pode operar no verão pois não existem
ondas suficientemente grandes.
2.3. EUA 3

2.3 EUA
Nos EUA, mais concretamente na California, Hawaii, Oregon e Massachusetts já é possível
gerar electricidade a um custo de 10 cêntimos por KW/hora. Está estimado que o potencial
total das ondas na costa americana, a uma profundidade de 60 metros, é de 2100 TW/hora
anualmente.
O maior problema é o custo pois estas instalações sao muito dispendiosas, cerca
de 4000 a 15000 por KW. É necessário uma redução muito significativa para tornar esta
tecnologia viável.
3
Energia das ondas – Impactos
positivos e negativos

3.1 Vantagens
• A constância e previsibilidade da ocorrência das marés;

• O facto de as marés serem uma fonte inesgotável de energia;

• A sua fiabilidade;

• O facto de serem uma fonte de energia não poluente.

3.2 Desvantagens
• Os custos de instalação são bastante elevados;

• Só é produzida energia enquanto existir um desnível entre os níveis de água que se


encontram nas partes superior e inferior do muro da barragem;

• Só podem ser instaladas centrais para a produção de electricidade a partir desta


energia em locais que respondam às necessidades geomorfológicas necessárias para a
mesma e que possuam um desnível entre marés bastante elevado (cerca de 5,5m);

• A sua construção pode acarretar grandes impactos ambientais devido à criação da


albufeira.
Referências

ENERGIA das ondas no Brasil. <http://www.usp.br/portalbiossistemas/?p=7953#:~:


text=Estima%2Dse%20que%20os%208,capacidade%20total%20instalada%20no%20Pa%
C3%ADs.> (Accessed on 09/28/2020).

ENERGIA das Ondas no Mundo - Energia das Ondas. <https://sites.google.com/site/


energiadasondas/energia-das-ondas-no-mundo>. (Accessed on 09/28/2020).

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