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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – CCET


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A Crise Hídrica Energética e a Diversificação da Matriz Elétrica Brasileira

Francisco Gabriel Santana Silva

ORIENTADOR: Giovanni Pinheiro

RESUMO

1 INTRODUÇÃO

Diante da crise hídrica energética vivida em 2021, cabe buscar explicações das dificuldades
que se teve se tem no setor elétrico e apresentar algumas medidas tomadas pelo governo
diante do cenário dos baixos níveis dos reservatórios e os efeitos causados na população
devidos o aumento da conta de energia, visto que se sucedeu a crise pandêmica do covid 19,
além de propor uma visão de como se rege a matriz elétrica Brasileira, a fim de entender o
porquê da saturação da geração hidráulica. Para entender as origens da problemática que se
passou e se passa de tempo em tempo, o presente artigo pega desde a década de 50 e de
alguns investimentos que foram feitos na matriz elétrica brasileira a partir de alguns governos
passados que se desenvolveu, ate solidificar a robustez que se tem hoje, com o chamado SIN
(sistema interligado nacional), passando pelas principais bacias que compõe a matriz elétrica,
para entender a fragilidade da geração hidráulica em áreas estratégicas e que foram afetadas
pela falta de chuva e intensas estiagens em 2021 e a importância da diversificação de fontes
alternativas geradoras de energia, que se encontra frente a um cenário desafiador de expansão
e que somam ajudando a superar as dificuldades de energia e que se têm vantagens tanto
positiva como também negativa, trazendo como objetivo geral a ideia levar o conhecimento a
população forma simples e clara do que levou a se passar por mais esse momento de impacto
que se teve bastante preocupação com riscos de possíveis apagões e racionamentos, e traz
como objetivo especifico apresentar os elementos que influenciaram a crise de 2021,
colocando resultados estipulados pelos órgãos que regem o setor elétrico nacional.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Buscando o desenvolvimento econômico, o Brasil no passado apostou em estruturar sua
matriz elétrica em cima da sua vasta riqueza hídrica, começou a investir em sua matriz
energética com o objetivo de crescimento e expansão ao longo da década de 50, onde passou
por alguns planos de desenvolvimento, como o plano salte e a comissão mista Brasil-Estados
Unidos que fracassaram por não conseguirem cumprir com o planejado, porem seu
desenvolvimento teve mais êxito através do plano de metas criado no governo Juscelino
Kubitschek, o plano de metas de JK focou principalmente em dois principais pontos, a energia
e o transporte, onde superou todos os resultados esperados dos planos anteriores. A partir dos
investimentos no setor elétrico e sua expansão, a matriz energética se solidificou robusta e
teve alguns altos e baixos ao longo da historia. Hoje a energia Brasileira se baseia no chamado
SIN (sistema interligado nacional), a criação do SIN foi consequência da resolução 351/98 da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que autorizou o Operador Nacional do Sistema
Elétrico - ONS a executar as atividades de coordenação e controle da operação de geração e
transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados em 12/11/1998. Toda a energia
gerada se junta no Sistema Interligado Nacional que, por meio da uma extensa malha de
transmissão, redistribui de maneira equilibrada para todo o país. Hoje as regiões Sul, Sudeste
e principalmente o litoral do Nordeste, são as regiões que contam com o maior consumo de
energia elétrica, sendo essas mais desenvolvidas, contendo mais indústrias e mais
urbanização. No entanto antes dos autos níveis de poluição e das drásticas mudanças
climáticas, a matriz utilizada pelo Brasil se desenhou uma matriz muito vantajosa por conta da
água que se encontra em grande quantidade, porem com muitas mudanças ao longo dos anos
o sistema elétrico brasileiro vem se desgastando e sendo sobrecarregado com o crescimento
principalmente populacional exigindo uma grande demanda de energia.

Na falta de diversificação na geração de energia e o grande aumento da demanda, o Brasil


insiste em apostar tudo na dependência das hidrelétricas como única fonte predominante,
devido aos grandes índices de poluição e as mudanças climáticas por conta do aquecimento
global, a saturação das principais bacias reservatórias do país chega ser um dos motivos
centrais das crises energéticas por conta das fortes estiagens que sofre ao período de meses e
que leva o Brasil a interiorizar, e ocupar a região do norte do país, estrategicamente por ser
abundante em recursos hídricos a ponto de ainda se valer do mesmo recurso que se tem como
incerteza, e com a ajuda do SIN facilita que algumas regiões mais castigadas pela falta de
chuvas não entrem em apagões. E isso caracteriza alguns pensamentos das vantagens e
desvantagens do Sistema Interligado Nacional, caracterizando como desvantagem a grande
perda de energia no processo de transmissão de uma ponta a outra do país, e que por sua vez
ajuda a socorrer os grandes pulmões da geração hidrelétrica que são as bacias reservatórios
onde se tem os grandes potenciais instalados.

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A bacia do Paraná se encontra o maior potencial elétrico instalado no Brasil, não havendo
mais espaço pra geração hidrelétrica na região, é caracterizada como uma bacia de rios
planálticos que são bastante encachoeirados, facilitando a instalação de hidrelétricas e se
encontra muito próximo do mercado consumidor. O grande destaque da bacia do Paraná é a
usina de Itaipu binacional, construída em 1973 pelos militares, se encontra entre as fronteiras
do Brasil e Paraguai, metade da energia gerada fica no Brasil e ou metade pro Paraguai, e
vende pro Brasil o que não utiliza. Sendo essa o acordo entre os dois países na construção da
hidrelétrica, e esse acordo tem 50 anos de duração, chega ao fim no ano de 2023 que terá uma
nova rodada de negociações de venda de energia para o Brasil ou de venda para outro país,
não tendo mais obrigação de vender pro Brasil.

A bacia do Rio São Francisco é o segundo maior potencial instalado e que se encontra
também na mesma situação que a bacia do Paraná. O Rio São Francisco nasce em Minas
Gerais e desagua entre Sergipe e Alagoas, nasce em uma região de clima tropical bastante
chuvosa, principalmente no período de verão, tornando as comportas da barragem tanto de
Três Marias como de Sobradinho uma espécie de regulagem, elas regulam o fluxo de água a
jusante da barragem. Três Marias e Sobradinho com essa condição de reguladores podem
armazenar um pouco mais de água no período de cheia e podem liberar um pouco mais de
água no período de vazante ou período de seca. Elas têm uma importância regulatória também
no Rio São Francisco. Ao passar essas duas hidrelétricas se chegam ao sertão nordestino, área
realmente seca, semiárida que passa por dois processos perigosos até chegar à hidrelétrica de
Xingó que é próximo da jusante, e é muito utilizada para transporte, navegação e pesca na
área do Sertão. O solo é extremamente rico em mineral, existindo projetos de irrigação muito
grandes de produção frutas tropicais. Só que além da irrigação consumir bastante água, se tem
também a proposta praticamente finalizada de transposição do Rio São Francisco, desviando
parte das águas do são Francisco para abastecer o sertão nordestino, reduzindo o fluxo de
água à jusante, colocando assim a usina de Xingó em condições de comprometer a produção
de energia elétrica, com risco grande de escassez de água, podendo haver complicações de
geração de energia elétrica.

A bacia amazônica tem como planície o Rio Amazonas e seus afluentes, e se caracteriza com
rios de bastantes quedas d'água, e se torna ideal para instalação de hidrelétricas, porem, não
no rio principal, mas sim próximos dos afluentes devido os impactos ambientais do lago
artificial na instalação de uma hidrelétrica principalmente em rios de planície que vai gerar
energia, mas, no entanto os prejuízos vão ser maiores do que o benefício gerado por essa
geração de energia. Um exemplo é a usina de Balbina, construída pelo governo militar no rio
uatumã muito próximo do rio principal, por ser uma área de planície, o lago artificial ficou
muito maior que o tamanho previsto, alagou uma área gigantesca, onde se tinha vegetação, e
como consequência a vegetação putrefou, gerando eutrofização, apodrecendo a vegetação e
além de gerar pouca energia pro impacto ambiental causado, se tornou uma bacia de metano
que é liberado pra atmosfera, sendo um dos gases mais agressivo de efeito estufa, além de
que, se altera a dinâmica fluvial, prejudicando a vida dos peixes, desmata a vegetação
próxima dos rios, a mata ciliar favorece o processo de erosão e o processo de assoreamento,
alterando toda a dinâmica das populações locais e em toda a extensão rio.
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O Brasil principalmente após os anos 2000, devido à crise do apagão com falhas no sistema
de energia e a falta de agua nos reservatórios, se preocupou novamente em investir na
expansão da matriz elétrica a fim de desafogar a crise passada, o governo brasileiro daquele
momento fez uma serie de obras do PAC (programa de aceleração do crescimento) e investiu
em infraestrutura, como a própria transposição do rio São Francisco, e no setor elétrico teve as
construções de algumas hidrelétricas, sendo as principais na Amazônia, as hidrelétricas de
Jirau e de Santo Antônio, duas hidrelétricas no Rio Madeira em Rondônia, e a usina
hidrelétrica de Belo Monte localizada no rio Xingu no Pará. Sendo o ponta pé pra desenvolver
outras formas de gerações de energia, principalmente as termoelétricas, que tem a vantagem
de implantação, podendo ser implantada em qualquer lugar, e desvantagem do alto custo de
geração por depender de combustíveis fosseis, ou pelo menos de fontes que liberam bastante
poluição. Hoje as termoelétricas funcionam como uma espécie de energia reserva, com
períodos de chuva escarço, o governo brasileiro aciona as termelétricas pra ajudar a suprir a
energia que as hidrelétricas não conseguem gerar.

Em 2021, as reservas de água tiveram bastante destaque sobre a questão dos níveis alarmantes
dos reservatórios, em agosto do mesmo ano, uma nota técnica publicada pela ons, sendo
apresentados dois casos, caso A – considerando um cenário conservador de disponibilidade
térmica, flexibilização de condições definidas nas Resoluções ANA nº 80/2021 e nº 81/2021,
e adoção do critério N-1 para definição dos limites de transmissão de setembro a novembro; e
o caso B – considerando um cenário superior de disponibilidade térmica, sendo tal condição
suficiente para o atendimento às Resoluções ANA nº 80/2021 e nº 81/2021, sem necessidade
de flexibilização dos limites de transmissão (NT-ONS DGL 0093/2021). Segundo a nota da
ONS, os reservatórios deveriam chegar ao final do período seco com os seguintes níveis de
armazenamento em cada submercado conforme a figura 1 a seguir.
Figura 1 - niveis de armazenamento 2021

Fonte: (Amanda Azevedo, 2022, p. 4).

Os reservatórios estavam operando abaixo de 30% e em novembro de 2021 a previsão de


operação chegaria a 11,1% da capacidade segundo os dados projetados pelo caso A, visto que
nunca se operou no Brasil com reservatórios abaixo dos 15%. Na pratica vários reservatórios
espalhados pelo Brasil, principalmente em 8 grandes hidrelétricas que são responsáveis por
53% dos reservatórios do país tiveram níveis bem abaixo do limite normal. Devido às
mudanças climáticas o Brasil em 2021 apresentou o oitavo ano consecutivo de redução nos
níveis de chuvas desde a crise de 2014 da Cantareira, sendo a agua da chuva o principal fator
para a cheia dos reservatórios, para o consumo humano disponível, assim também para a
produção industrial e agricultura, e a disponibilidade estável anual da água das chuvas e
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nascentes para manter um volume mínimo de vazão nos rios e represas. O Brasil apresenta
momentos altos e baixos dos níveis de chuva, tem um clima essencialmente tropical com uma
característica muito importante, se tem um grande verão chuvoso e apresenta um período
pequeno de 3 a 4 meses de um inverso bem seco, que é chamado de período de estiagem,
sempre na época do meio do ano, os níveis dos reservatórios no Brasil tendem a diminuir, e
faz com que a produção hidrelétrica fique comprometida. Além do período de verão chuvoso
e inverno seco, existe também o fenômeno no hemisfério sul chamado oscilação decadal do
pacífico (odp), no decorrer de uma década, o oceano Pacífico passa por dois momentos, o
chamado la ninã e el nino, onde a la ninã se caracteriza pelo resfriamento e o el nino é
responsável pelo aquecimento, esses dois períodos fazem alterações bastante significantes nos
índices de chuva, e faz com que os ventos alísios entrem em território brasileiro sofrendo
alterações. No momento em que se tem a diminuição da entrada dos ventos, se acaba
percebendo um ressecamento do clima, e faz com que o índice de chuvas fique um pouco
mais baixo, e somado o período de estiagem com período de redução de chuvas, acaba se
vendo efeitos dramáticos nos reservatórios de água, além disso, se tem o crescimento do
desmatamento ajudando também na questão das chuvas, sabendo que a vegetação é um
importante agente de liberação de vapor para atmosfera, com menos vegetação se tem menos
evapotranspiração ou rios voadores, como resultado se tem menos umidade na atmosfera para
ocasionar em chuvas, e tudo isso chegam a ser mais fatores formados para que se leve os
reservatórios a níveis mais baixos e mais reduzidos.

2.1 TERMONUCLEAR.
O Brasil possui apensas duas termonucleares, Angra 1 e Angra 2, sendo elas responsáveis por
45% de energia elétrica consumida no estado do rio de janeiro, e corresponde por
aproximadamente 2,2% da energia elétrica do brasil segundo o ultimo balanço energético da
BEN 2021, ambas possuem reatores refrigerado por agua pressurizada o mais usado no
mundo. Angra 3 teve a retomada da construção pelo congresso nacional de politica energética
(CNPE) em 2007,e está com uma estimativa de 60 a 70% das obras concluídas e a expectativa
é que angra 3 entre em funcionamento ate novembro de 2026. Porem a confiança nessa matriz
ainda é baixa em solos brasileiros, porem em termos de segurança, hoje já se tem projetos
modernos de termonucleares com medidas de proteção para atingir um risco muito baixo de
acidentes graves, esses novos projetos são precavidos ate contra atentados terroristas. A
energia termonuclear em termos econômicos é extremamente produtiva, é a que gera mais
energia por grama de combustível, porem os custos de construção de uma usina é muito
elevado. Angra 1 e Angra 2 funcionam sempre com mais de 90% da capacidade de produção
24 horas por dia, param apenas uma vez ao ano para troca de combustível e manutenção
preventiva. Quando as usinas param é necessário acionar outras fontes como as termelétricas
que são mais caras e poluentes, a energia nuclear além de mais barata não emite gases do
efeito estufa.

2.2 ENERGIA EÓLICA.

A energia eólica vem crescendo na matriz brasileira de energia elétrica, o Brasil possui
parques eólicos no sul e principalmente o nordeste que é um grande destaque com as áreas de
convergência dos ventos alísios. Para enfrentar as secas nas hidrelétricas o Brasil já conta com
a energia gerada pelos ventos. O Piauí abriga o maior parque eólico em operação na América
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do sul, no complexo existem dois parques eólicos reunidos, são 230 estruturas de torres e a
distância entre a primeira e a última torre chega a 120 km. O Brasil conta com 734 parques
eólicos em operação, Rio Grande do Norte (191), Bahia (201), Ceará (92), Piauí (81) e Rio
Grande do Sul (80). Como desvantagem da geração eólica se destacam áreas desmatadas para
a construção das estradas e parques, também os aero geradores acabam sendo rotas de aves
que se chocam com as hélices, e problemas sociais com moradores com o problema de
acessos fechados. Os parques também tem um impacto técnico e físico, ocupando
efetivamente 3% em termos de terra.

2.3 ENERGIA SOLAR.


A energia solar vem sendo a promessa produtiva de geração elétrica, transformando
diretamente a luz solar em eletricidade, a tecnologia utiliza placas solares formadas por várias
células fotovoltaicas feitas de material semicondutor, a tecnologia mais utilizada no mundo é
a de silício que representa mais de 95% de todos os sistemas fotovoltaicos operacionais no
mundo e também do Brasil, a vantagem do uso do silício, é que é o segundo elemento
químico mais abundante na crosta terrestre, ao atingir a célula fotovoltaica, os fótons (luz
solar), reagem com os átomos de silício gerando uma corrente elétrica, sendo uma energia
renovável e que ainda custa muito caro. Hoje o Brasil conta com 2,09 % da energia elétrica
advinda da produção fotovoltaica segundo dados da ANEEL 09/2021.

2.4 CONTROLE DE ENERGIA BRASILEIRO.


O sistema de energia elétrica do Brasil é controlado pela Eletrobrás, uma empresa estatal que
no inicio cuidava dos três setores da energia elétrica, a geração, a transmissão e a distribuição,
ate 1990 praticamente tudo pertencia ao estado, tudo era estatal, na década de 90 o Brasil
aderiu ao chamado consenso de Washington, uma cartilha promovida pelos Estados Unidos,
FMI e Banco Mundial. O Brasil na década de 90 privatizou parte da Petrobras, privatizou a
Vale, privatizou parte da Embraer, e privatizou parte do sistema de energia elétrica também.
Na prática foi colocada em leilão os três setores da energia, geração, transmissão e
distribuição, sendo privatizada só a distribuição de energia, a parte mais lucrativa do processo,
praticamente somente esse setor que foi privatizado na década de 90. Hoje a Eletrobrás se
comporta como uma holding e tem o controle acionário de várias outras empresas sendo elas
subsidiárias. Tem-se uma discussão ah certo tempo do processo de privatização da Eletrobrás,
no entanto pra privatizar a Eletrobrás, tem que ter a autorização do congresso nacional com
513 deputados e 81 senadores. Em 2022 a Eletrobrás já conta com a aprovação legislativa pra
seguir adiante o processo de privatização, passando pela fase de apreciação pelo TCU
(tribunal de contas da união), o projeto que deve ser concluído ate maio do mesmo ano por
um prazo regulatório imposto pela SEC (Securities and Exchange Commission) por ter capital
aberto na bolsa de valores de Nova York, precisando respeitar esse prazo que conta a partir de
31 de dezembro de 2021. Sendo a essa privatização um projeto bastante relevante e mais
importante que o Brasil já teve ate hoje em termos de volume.

3 METODOLOGIA CIENTÍFICA

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O presente trabalho tem como finalidade comentar sobre a matriz energética elétrica
brasileira, a sua composição e outras formas de energia. Chegando aos anos críticos da
historia que de fato ameaçaram o setor elétrico, ate chegarmos aos acontecimentos hídricos
energéticos que ocorreram em 2021 e possíveis acontecimentos que podem vir a ocorrer em
2022 por conta da estiagem no Brasil, com tudo não tem a ambição de resolver os fatos
ocorridos intervendo na realidade. Com base em pesquisas e estudos climáticos, podemos
descrever alguns impactos e consequências desses acontecimentos, abordando principalmente
os efeitos que a energia elétrica pode trazer em cadeia para o país, verificando algumas
hipóteses a serem futuramente mais estudas e detalhadas, através de pesquisas bibliográficas e
principalmente documentos.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apesar dos investimentos dos governos passados no setor de geração elétrica ter sido
suficiente para aquele momento, os demais governos não acompanharam o ritmo de
crescimento, como desenvolvimento e investimento para que o setor elétrico crescesse junto
com o país, como agentes causadores da crise de energia elétrica no Brasil em 2021 pode se
colocar as baixas médias pluviométricas registradas principalmente na região que compõe as
principais bacias de reservatório do país, a falta de planejamento estratégico do setor elétrico e
a dependência das hidrelétricas. A pandemia da covid 19 teve também sua parcela, e teve
algumas medidas necessárias de prevenção como distanciamento social, escala de trabalho
home office, lockdown e etc, com isso o ritmo de trabalho mudou e veio mudanças na
demanda de energia, consumidores residenciais, indústrias e grandes consumidores tiveram
que ficar fechados, levando uma grande queda na demanda de energia, deixando dificuldades
financeiras para algumas concessionarias de distribuição por sobre contratos, e na volta das
atividades presenciais e da economia, o país enfrentou a maior crise hídrica da história.

A crise hídrica teve vários fatores que contribuíram para que acontecesse inclusive à questão
dos desmatamentos acelerado em larga escalo no Brasil e grandes queimadas recentes, mas
lhe dando com energia elétrica e a dependência das hidrelétricas o fator clima/tempo foi
crucial. O regime de chuvas não foi suficiente para que os reservatórios operassem com
segurança, as médias pluviométricas registradas foram abaixo dos índices históricos. O
volume útil, que compreende a quantidade de água que pode ser utilizada para produção de
eletricidade dos reservatórios que integram o subsistema das regiões Sudeste e Centro-Oeste
do país estava em apenas 18% da sua capacidade máxima( boletim ONS 18/09/2011). O
período de agosto a novembro de 2021 nos gráficos abaixo mostra bem a realidade da seca e a
falta de chuva provocada que levou os reservatórios a operarem com o nível extremamente
baixo.

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Figura 2 – Monitor de seca agosto/setembro 2021

Fonte: (Secas, monitordesecas.ana.gov.br, 2021, p. 1)

Figura 3 – Monitor de secas outubro/novembro 2021

Fonte: (Secas, monitordesecas.ana.gov.br/, 2021, p. 1)

Conforme as figuras 2 e 3, se ver uma grande área de seca nos períodos de agosto a
novembro, castigando principalmente a região sudeste do país, com áreas atingindo os níveis
mais altos considerados como a seca excepcional e extrema. Como um todo, a seca atingiu
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praticamente todo o país, com índice de seca fraca a seca excepcional o mais alto nível que
atingiu algumas áreas da região sudeste.

Nesse cenário de falta de chuva pra recompor os reservatórios, algumas medidas para evitar o
racionamento e apagões foram tomadas pelo governo, e fez algumas campanhas como a
conscientização da população para que houvesse uma diminuição do consumo de
energia voluntaria. Também benefícios para consumidores que conseguissem diminuir o seu
consumo doméstico, e também acionou as termelétricas para ajudar a suprir as demanda de
energia, encarecendo assim à conta de energia da população. O aumento da conta de energia
elétrica impactou diretamente no custo de vida dos brasileiros principalmente da população
mais pobre, segundo a aneel em 2021, cerca de 39,4% das famílias deixaram de pagar pelo
menos um mês das contas de luz como mostra o gráfico da figura 4.

Figura 4 – Inadimplencia Baixa Renda Residencial.

Fonte: (Fafá, 2022)

Isso mostra o quanto a energia elétrica meche economicamente com o país, desde 2015 pós-
crise da Cantareira, esse índice de inadimplência aumentou cerca de 16,41 % em 7 anos, um
salto muito grande ano a ano. O aumento da conta de energia devido a crise hídrica energética
trouxe como resultado a diminuição da atividade produtiva e industrial, a elevação dos custos
e preços com a inflação e também o desemprego, levando a população mais pobre, a perder o
poder de compra, tendo que gastar mais com as necessidades básicas como alimentação,
transporte e serviços em geral.

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Em questão de planejamento apesar do recorde de geração principalmente da fonte eólica, se


faltou e faltam mais investimentos na expansão da oferta de energia elétrica, políticas de
eficiência energética e investimento em pesquisa e desenvolvimento com velocidade
necessária no atendimento da demanda populacional. O Brasil poderia ter evitado danos
maiores visto que medidas poderiam ter sido tomadas em 2020, devido previsões do período
intenso de seca, podendo assim reduzir os impactos em 2021. Além de que desde 2020, os
elementos necessários para eclosão de uma possível crise já se encontravam reunidos.

Com risco de escassez hídrica iminente desde o começo de 2021, aos poucos teve a volta do
crescimento da demanda de energia com a retomada gradual da economia e com a chegada
das vacinas para combater a covid 19, porem o governo teve como objetivo central a
aceleração dos planos de privatização da Eletrobrás, desmotivando investimentos necessários
no setor elétrico, com isso em vez de se enfrentar o risco de colapso, se teve a chegada do
agravamento da situação precocemente. Além de não ter atuado para evitar as causas da crise,
as crises anteriores já mostraram elementos dos quais deveríamos prestar atenção para que o
transtorno não se repetisse. Com isso governo adotou como medidas e soluções equivocadas
e que agravam os seus efeitos negativos, e ainda, propôs tardiamente como já dito, programas
voluntários de redução de consumo para os setores industrial e residencial, a ser financiado
por encargo acrescido às tarifas.

Por sorte, as chuvas vieram amenizar o problema nos meses finais de 2021, porem para 2022
o cenário ainda é delicado sendo mais confortável que o previsto em agosto de 2021, porem
ainda se dependente das hidrelétricas e é importante ressaltar que previsões podem não ser
concretas. É importante que chova para o aumento dos níveis dos reservatórios ate o fim do
período chuvoso de 2022, e se fenômenos como o La Niña não apareça reduzindo assim o
volume de chuvas. Por outro lado se as temperaturas subirem muito no verão, o consumo de
energia pode aumentar, mesmo com a chegada das chuvas não será confortável desligar
termelétricas que vão continuar ligadas até no período úmido caso não chova o suficiente para
ajudar a encher os reservatórios, e caso a chuva não venha em quantidade suficiente, 2022 vai
ser tão complicado quanto 2021.

A fonte nuclear e principalmente as fontes alternativas de energia elétrica a partida da


resolução ANEEL 482/2012, DE 17 DE ABRIL DE 2012 que diz: ‘’Art. 1º Estabelecer as
condições gerais para o acesso de micro geração e mini geração distribuídas aos sistemas de
distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica’’, tomaram aos
poucos destaques no cenário nacional, e ajudam na geração de energia do país, somando
positivamente na saturação das hidrelétricas.

O setor termonuclear em meio a crise, tem a usina de angra 1 a data de termino das suas
atividades prevista em 2024, porem desde 2019 já se tem o pedido de prolongamento de
atividade em analise para que se tenha mais 20 anos de atividade chegando ate 2044 com
projetos de segurança e modernização. Angra 2 completou vinte anos de operação em 2021 e
injeta 1350 megawatts no SIN. Angra 3 deve inaugurar em novembro de 2026 injetando 1,4
Giga watts ajudando o pais a reduzir os riscos energéticos. Devido o cenário de crise, o
ministro minas e energia declarou que o setor de geração termonuclear vai expandir ate 2050,
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‘’A energia nuclear tem um papel fundamental dentro desse processo de transição energética,
em busca de uma economia de baixo carbono. E o Brasil tem vantagens competitivas, em
relação a outros países do mundo, porque nós temos grandes reservas de urânio, mineral
fundamental para o combustível nuclear”, (Bento Albuquerque). Essa expansão vai chegar a
10 Giga watts, podendo atender 60 milhões de usuários ate 2050, aumentando em ate 5 vezes
a capacidade que se tem de geração termonuclear nacional.

Por outro lado a geração eólica com os ventos ajudaram a amenizar os impactos da crise
recente de 2021, chegando a ser a segunda principal fonte energia elétrica chegando a 13,6%
da matriz, gerando 20,5 gigas watts em 2021 e tende a expandir em 2022 para 26,4 Gigas
watts segundo a ANEEL com alguns parques eólicos que vão entrar em operação, hoje o
Brasil produz 85% dos insumos das torres eólicas, e tem investimentos cada vez maiores,
além da exportação desses insumos também. Como explicação do destaque da geração eólica
se tem a estratégia usada no aproveitamento do vento principalmente na região nordeste do
país quando se tem com o começo da safra dos ventos que vem com a chegada do inverno e
vai ate novembro, quando o tempo fica mais seco e os ventos mais fortes, e tem impacto claro
na geração de energia eólica, levando a produtividade dos geradores a chegar a 80% nesse
período, sendo a média mundial de 30%. Em 2021 a geração eólica surpreendeu chegando a
suprir o abastecimento de energia elétrica por um dia inteiro a região nordeste, como destaque
se tem o estado da Bahia que aproveitou o vento produzindo quase metade da energia do
estado vindo dos parques eólicos instalados em 20 municípios, principalmente na região do
vale do Rio São Francisco, e evitou a emissão de toneladas de CO2 na atmosfera. Em 2019 a
Bahia foi responsável por mais de 30% da energia eólica no Brasil, e tem meta de ate cinco
anos dobrar a capacidade de geração 4 para 8 Gigas watts implantando mais de 120 novos
parques eólicos.

Apesar do covid 19 e a crise no setor elétrico 2021 terem sido nocivos na economia, o Brasil
passa por um bom crescimento da energia solar fotovoltaica, o setor fotovoltaico vive um
crescimento notável desde 2020, em 2022 o país atingiu a capacidade de 14 Gigas watts, um
crescimento de 72% em relação a potencia de 2020 que era de 7,6 Gigas watts, incluindo
tanto as usinas de grande porte, quanto os sistemas de geração distribuída em telhados
fachadas e terrenos, chamada de GD, geração distribuída de energia.

A crise impulsionou o mercado da energia solar no país que não parou de crescer, só em 2021
foram mais de 400 mil novos sistemas instalados que somam na matriz elétrica e que para
muitos é a solução do aumento da conta de energia inflacionado pelos baixos índices de
chuvas devidos os baixos níveis dos reservatórios em operação em 2021 e a perspectiva na
conta de energia para 2022 Segundo a Aneel, se projeta em um aumento de 21% no preço ao
longo de 2022.

5 CONCLUSÃO

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