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2o Ano
II Semestre
Tema: Compressores de ar
Discente:
Nelton Xadreque Nhachungue
Docente:
José Branco
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Introdução
No trabalho em causa visa se abordar acerca dos compressores de ar, conhecer seu principio
de funcionamento, sua classificação, aplicação, suas normas reguladoras, entre outos pontos.
Sobre o ponto de vista histórico diz que a pneumática é bastante antiga, somente na segunda
metade do século 19 é que o ar comprimido adquiriu importância industrial. Antes, porém, já
existiam alguns campos de aplicação e aproveitamento da pneumática, como, por exemplo, a
indústria de mineração, a construção civil e a indústria ferroviária. Hoje, o ar comprimido
tornou-se indispensável, e nos mais diferentes seguimentos industriais instalam-se
equipamentos pneumáticos.
Sobre o ponto conceitual dos compressores de ar pode se afirmar que são equipamentos usados
para comprimir o ar e dispensar o ar em altas pressões.
Objectivo Geral
Abordar sobre os compressores de ar
Objectivos Específicos
Falar da história do compressor de ar
Abordar acerca do seu conceito
Mostrar seu principio de funcionamento
Trazer o conhecimento suas aplicações
Fazer conhecer suas vantagens e desvantagens
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1. História dos compressores de ar
A necessidade de uma fonte de ar extra para determinados serviços e antiga.
Pode-se imaginar um homem das cavernas abanando a sua fogueira para mante-la acesa ou
aumentar a potência do fogo. No seculo 4.500 a.C. ja era conhecido o fole manual, utilizado na
fundicao de metais.
Por volta de 1.500 a.C. ocorreu um primeiro incremento tecnologico, por meio de introducão
do fole acionado por pedais. Posteriormente, com o desenvolvimento de tecnologia para a
usinagem mais precisa do interior de tubos em ferro fundido, para fabricação de canhões, foram
criadas as condições para o desenvolvimento de compressores com um unico pistão.
A história registra a primeira utilização de um compressor a pistão em 1776 em uma fábrica da
Inglaterra. Este compressor foi concebido para fornecer a estupenda pressão, para a época, de
1bar. As válvulas e vedações eram de madeira e couro e não permitiam pressões mais elevadas
do que esta.
Em meados de 1850 os compressores reciprócos tiveram uma grande aplicação na construção
de tuneis, apresentando entre 16 e 50rpm.
No ano de 1878 foi registrada a primeira patente para compressores por parafuso, porem não
tiveram aplicação pratica devido a dificuldade de sua produção.
Em Paris, no ano de 1888, experimentou-se uma distribuição centralizada de ar comprimido,
consistindo de 14 compressores com 1.500kW de potência total instalada. A aplicação desse ar
era diversificada, sendo utilizada até para o acionamento de elevadores. Provavelmente devido
as altas perdas energéticas e elevado custo de instalação e manutenção, o projeto não foi levado
adiante.
Após 1900, o desenvolvimento dos compressores acelerou-se, permitindo a construção de
compressores com capacidade de ate 1.500m3 de armazenamento e 350 bar de pressão.
Por volta de 1950 surgem os primeiros compressores por parafusos produzidos em escala
industrial, porém estes ainda tinham uma eficiência inferior aos compressores reciprócos, por
causa dos parafusos com perfil simétrico. Nos anos 60 surgiram os primeiros compressores a
parafuso com perfil assimétrico, apresentando eficiência similar aos compressores reciprócos.
Atualmente o ar comprimido é utilizado para diversos fins: ferramentas pneumáticas,
acionamentos, controles de equipamentos, transporte de materiais, etc.
Depois da energia elétrica, o ar comprimido e a forma de energia mais consumida na indústria
de transformação. E também a forma de energia mais onerosa e, paradoxalmente,
negligenciada, e muitas vezes é utilizado para limpeza de máquinas e limpeza de uniforme de
operários.
Somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido adquiriu importância
industrial. No entanto, sua utilização é anterior a Da Vinci, que em diversos inventos dominou
e usou o ar. (Cordeiro, 2009)
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2. Conceito
O compressor é um equipamento industrial concebido para aumentar a pressão de um fluido
em estado gasoso (ar, vapor de água, hidrogênio etc...).
Normalmente, conforme a equação de Clapeyron, a compressão de um gás também provoca o
aumento de sua temperatura.
O compressor de ar é o componente básico de qualquer sistema pneumático. O ar é comprimido
em um sistema pneumático, de forma que possa ser usado para puxar, empurrar, realizar
trabalho ou desenvolver potência. Quando o ar atmosférico entra no compressor, é comprimido
pela máquina a uma pressão maior e descarregado então em um sistema de tubos. O ar
comprimido pode ser usado para impulsionar motores a ar, martelos pneumáticos, ferramentas,
e outros dispositivos a ar.
A operação e a instalação dos compressores de ar e seus acessórios, bem como a seleção dos
componentes do sistema pneumático serão discutidas neste texto.
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No esquema a seguir, apresentamos modelos de compressores.
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Quando o ar no cilindro atingir uma pressão levemente maior que a pressão na linha ligada à
bomba, a válvula de retenção se abrirá e o ar será descarregado do cilindro. Quando o pistão
atingir a base do cilindro, a válvula de retenção se fechará. Quando o pistão for puxado para
cima novamente, para a parte superior do curso empurrado para baixo o copo de vedação de
couro flexível que deixará o ar atmosférico penetrar no cilindro. Quando o pistão empurrado
para baixo, o corpo de vedação atuará como uma válvula de retenção, vedando o espaço entre
o cilindro e o pistão.
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Também e possível opera-lo de outra maneira, mas nem sempre e a mais económica:
(ELETROBRÁS et al, 2009)
Ate 12 bar: um estágio
Ate 30 bar: dois estágios
Ate 220 bar: três estágios.
Capacidade de compressão
A gama de compressores alternativos tem potências entre 0,75 kW e 420 kW (1 cv a 563 cv),
produzindo pressões operacionais entre 1,5 bar e 414 bar (21 a 6004 psi). (Cordeiro, 2009)
Aplicações típicas
Compressão de gás (GNC, nitrogênio, gás Inerte, gás de aterro sanitário), alta pressão (ar de
respiração para mergulho com garrafa, cilindros SCBA, vigilância sísmica, sistema de ar de
partida de motores de navios), engarrafamento P.E.T, sistema auxiliar de controlo automático,
industrial. (Cordeiro, 2009)
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3.5. Compressor rotativo multicelular (palhetas)
Em um compartimento cilindrico, com aberturas de entrada e saida, gira um rotor alojado
excentricamente. O rotor tem nos rasgos palhetas que, em conjunto com a parede, formam
pequenos compartimentos (células). Quando em rotação, as palhetas serão, pela força
centrifuga, apertadas contra a parede. Devido a excentricidade de localizacao do rotor, há uma
diminuicão e um aumento das células.
Quando o tambor gira, as palhetas deslocam-se radialmente sob a ação da força centrífuga e se
mantêm em contato com o invólucro (carcaça). O gás penetra pela abertura de sucção (entrada)
e ocupa os espaços definidos entre as palhetas e a carcaça. Novamente observando a figura
acima, podemos notar que, devido à excentricidade do rotor e às posições das aberturas de
sucção e descarga, os espaços constituídos entre as palhetas e a carcaça vão se reduzindo de
modo a provocar a compressão progressiva do gás. A variação do volume contido entre duas
palhetas vizinhas, desde o fim da admissão até o início da descarga, define, em função da
natureza do gás e das trocas térmicas, uma relação de compressão interna fixa para a máquina.
Assim, a pressão do gás no momento em que é aberta a comunicação com a descarga poderá
ser diferente da pressão reinante nessa região. O equilíbrio é, no entanto, quase
instantaneamente atingido e o gás descarregado no sistema de distribuição.
Baseado em tecnologia tradicional comprovada, o compressor de palhetas é acionado
diretamente a uma velocidade muito baixa (1450 rpm), proporcionando uma fiabilidade sem
rival. O rotor, a única peça em movimento contínuo, possui várias ranhuras ao longo do seu
comprimento, nas quais se encaixam as palhetas que deslizam numa película de óleo.
O rotor roda dentro do estator cilíndrico. Durante a rotação, a força centrífuga prolonga as
palhetas a partir das ranhuras, formando células de compressão individuais. A rotação reduz o
volume das células, aumentando a pressão do ar.
O calor gerado pela compressão é controlado por injeção de óleo pressurizado. O ar
comprimido a alta pressão é libertado pela porta de saída, sendo os resíduos restantes de óleo
removidos pelo separador final do óleo.
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Capacidades de compressão
A gama de compressores de palhetas tem potências entre 1,1 kW e 75 kW (1,5 cv a 100 cv),
produzindo pressões operacionais entre 7 a 8 e 10 bars (101 a 145 psi).
Aplicações comuns:
Impressão, pneumática, laboratórios, odontologia, instrumentos, máquinas, ferramentas,
embalamento, robótica.
O elemento de parafuso não está equipado com nenhuma válvula e não existem forças
mecânicas que criem qualquer desequilíbrio. Pode, portanto, funcionar com uma alta
velocidade do veio e combinar uma elevada taxa de fluxos com reduzidas dimensões exteriores.
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Capacidade de compressão
A gama de parafuso rotativo normalmente tem potências entre 4 kW e 250 kW (5 cv a 535 cv),
produzindo pressões operacionais entre 5 e 13 bar (72 a 188 psi).
Aplicações típicas
Alimentos, bebidas, fabrico de cerveja, militar, aeroespacial, automóvel, industrial, eletrônica,
manufatura, petroquímica, médica, hospitalar, farmacêutica, ar instrumental
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Turbocompressores
Estes compressores trabalham segundo o principio de fluxo e são adequados para o
fornecimento de grandes vazões. Os turbocompressores são construidos em duas versões: axial
e radial. Em ambas as versões, o ar e colocado em movimento por uma ou mais turbinas, e a
energia de movimento gerada e então transformada em energia de pressão.
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4. Vantagens
O movimento é de rotação;
A velocidade de rotação é alta, o que permite acoplamento direto e dimensões
reduzidas;
A fundação/base pode ser pequena;
O rendimento volumétrico é alto e independente da relação de pressão do compressor;
A ausência de válvulas, a não ser a da retenção de carga;
O arrefecimento pode ser feito durante a compressão por meio de óleo;
O funcionamento é silencioso.
5. Desvantagens
A lubrificação tem que ser eficiente;
A contaminação do gás com óleo lubrificante, o que exige um separador de óleo na
instalação;
desgaste apreciável por atrito entre os rotores e a carcaça;
fugas internas de gás.
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6. Conclusão
Após uma profunda leitura em manuais e livros referente aos compressores pude concluir
que os compressosres de sua natureza já existiam desde os seculos anterior bem antes de Cristo
(a.c) pois registros mostram que pela necessidade de aumentar a potencia do fogo em caso nos
homens que viviam em cavernas inventou se o fole manual a base de fundição de metais.
Segundo (Cordeiro, 2009), somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido
adquiriu importância industrial. No entanto, sua utilização é anterior a Da Vinci, que em
diversos inventos dominou e usou o ar.
O compressor por definição é dado com sendo um equipamento industrial concebido para
aumentar a pressão de um fluido em estado gasoso (ar, vapor de água, hidrogênio etc...). O
compressor de ar é o componente básico de qualquer sistema pneumático. O ar é comprimido
em um sistema pneumático, de forma que possa ser usado para puxar, empurrar, realizar
trabalho ou desenvolver potência. Quando o ar atmosférico entra no compressor, é comprimido
pela máquina a uma pressão maior e descarregado então em um sistema de tubos.
Podendo aprofundar mais em conhecer os compressores de ar descobriu se que os meesmos
aprsentam certa classficação que divide se em dois principais grupos respectivamente:
compressor de embolo ou pistão e o de turbina.
Estes tipos de compressores tem suas subclassificações mas das quais se destacam mais os
compressores de embolo rotativo.
Nos compressores de embolos rotativo temos os seguintes tipos: compressores de palhetas,
compressores de parafusos e compressor root ou lóbulos.
Nos compressores de palhetas existe um compartimento cilindrico, com aberturas de entrada
e saida, gira um rotor alojado excentricamente. O rotor tem nos rasgos palhetas que, em
conjunto com a parede, formam pequenos compartimentos (células). Quando em rotação, as
palhetas serão, pela força centrifuga, apertadas contra a parede. Devido a excentricidade de
localizacao do rotor, há uma diminuicão e um aumento das células.
O compressor de parafuso é um compressor de deslocamento com pistões com a forma de
parafuso; este tipo de compressor é pouco usado em navios. As peças principais do elemento
de compressão de parafuso são os rotores macho e fêmea, que se deslocam na direção um do
outro enquanto o volume entre eles e a armação da caixa diminui.
No compressor de lóbulos, os dois lóbulos são montados em eixos paralelos, e giram em sentido
oposto. O ar é puxado para os espaços entre os lóbulos e o invólucro, e levado do orifício de
entrada para o de saída.
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7. Bibliografia
Cordeiro, A. (2009). Máquinas e Equipamentos Auxiliares. Em A. Cordeiro, Máquinas e
Equipamentos Auxiliares (pp. 1-294). Rio de Janeiro: Belém P.A.
ELETROBRÁS et al. (2009). Compressores: guia basico. Em ELETROBRÁS, PROCEL, P.
INDÚSTRIA, I. E. LODI, & CNI, Compressores: guia básico (pp. 1-141). Rio de
Janeiro: IEL/NC.
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